Bahia registra 3.315 casos de Covid-19 e 123 óbitos

Foto: Divulgção
A Bahia registra 3.315 casos confirmados de Covid-19, o que representa 20,39% do total de casos notificados no estado. Considerando o número de 727 pacientes recuperados e 123 óbitos, 2.465 pessoas permanecem monitoradas pela vigilância epidemiológica e com sintomas da Covid-19, o que são chamados de casos ativos.​
Os casos confirmados ocorreram em 145 municípios do estado, com maior proporção em Salvador (63,35%). Os municípios com os maiores coeficientes de incidência por 1.000.000 habitantes são: Ilhéus (1.367,61) Uruçuca (1.218,38), Itabuna (994,26), Coaraci (765,02) e Salvador (731,11).​
O boletim epidemiológico registra 7.930 casos descartados e 14.917 notificações em toda a Bahia. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da Bahia (Cievs-BA), em conjunto com os Cievs municipais. ​
Taxa de ocupação​
Na Bahia, dos 838 leitos disponíveis do Sistema único de Saúde (SUS) exclusivos para Covid-19, 367 possuem pacientes internados, o que representa uma taxa de ocupação de 44%. No que se refere aos leitos de UTI adulto e pediátrico, dos 318 leitos exclusivos para o coronavírus, 169 possuem pacientes internados, compreendendo uma taxa de ocupação de 53%. Cabe ressaltar que novos leitos serão abertos progressivamente mediante o aumento da demanda.​
Exames​
O Laboratório Central de Saúde Pública da Bahia (Lacen-BA) realizou 19.628 exames do tipo RT-PCR, que é o padrão ouro para identificar o genoma viral do coronavírus, no período de 1° de março a 2 de maio de 2020. Atualmente 2.378 amostras estão em análise laboratorial e os exames são liberados em até 48 horas.​

Suspensão de nomeação de Ramagem por Moraes gerou desconforto no STF

Ministro Alexandre de Moraes, do STF
A liminar do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), impedindo Jair Bolsonaro de indicar Alexandre Ramagem para a direção-geral da Polícia Federal gerou desconforto em alguns ministros. Os ataques do presidente a ele, no entanto, teve o condão de unir a corte.

Folha

Fórmula de Bolsonaro para ministérios amplia fratura entre alas do governo

Foto: Pedro Ladeira/Folhapres
Há pouco mais de um mês, Jair Bolsonaro se queixou do tratamento que recebe quando algum ministro é elogiado. O presidente comparou o governo a um time de futebol e disse merecer crédito pela escolha dos jogadores. “Se o time está ganhando, vamos fazer justiça, vamos elogiar o seu técnico. E o seu técnico se chama Jair Bolsonaro”, afirmou.

Embora o presidente goste de fazer propaganda da escalação de sua equipe, o primeiro escalão do governo foi marcado até aqui por uma série de choques internos —tanto entre os grupos aninhados no poder quanto entre os ministros e o próprio chefe.

Nos 16 meses de mandato de Bolsonaro, a fratura da equipe entre diferentes alas se aprofundou, o presidente entrou em embate público com diversos subordinados e 7 dos 21 ministros que tomaram posse em janeiro de 2019 deixaram seus cargos.

O comportamento de Bolsonaro faz com que o jogo de forças dentro do governo se torne uma batalha diária por influência. Sem direcionamento claro do presidente sobre as ações da máquina estatal, os ministérios passaram a atuar em caminhos divergentes. Quando o chefe é chamado para arbitrar, o confronto já está instalado.

O lançamento do programa de investimentos públicos para reativar a economia após a crise do coronavírus é um dos símbolos dessa desarrumação.

O plano Pró-Brasil foi gestado pelos ministérios da Infraestrutura e do Desenvolvimento Regional. Recebeu o patrocínio da chamada ala militar do governo ao ser abraçado pelo chefe da Casa Civil, o general Walter Braga Netto.

O pacote de obras foi anunciado numa entrevista coletiva transmitida ao vivo pela TV oficial do governo no dia 22, sem a participação do ministro Paulo Guedes. O chefe da equipe econômica era contra o plano, que amplia as despesas do governo, e precisou bombardeá-lo por quase uma semana até que Bolsonaro ordenasse o congelamento do programa.

O tumulto observado nesse episódio tornou pública a oposição entre Guedes e o grupo fardado.

Braga Netto, que ganhou assento no Palácio do Planalto para resolver a falta de coordenação das ações do governo, reproduz uma visão enraizada na doutrina militar que enxerga o Estado como indutor de atividades estratégicas da economia. Guedes, um ultraliberal convicto, demonstrou que despreza movimentos dessa natureza mesmo em tempos de crise.

Bolsonaro chegou atrasado ao embate, quando investidores e empresários enxergavam um enfraquecimento tão grande de Guedes que já apostavam em sua substituição. O presidente precisou sair do Palácio da Alvorada ao lado do ministro da Economia na segunda-feira (27) para reafirmar seu apoio ao subordinado.

Guedes balança porque o próprio chefe está mais próximo do receituário militar do que da agenda liberal. Quando Bolsonaro vetou a ideia do ministro de recriar a CPMF ou quando procurou diretamente o presidente da Petrobras para cobrar a redução do preço da gasolina, o comandante da equipe econômica precisou baixar a cabeça.

A fórmula adotada por Bolsonaro para montar sua equipe estimula essa formação de núcleos desordenados. O presidente deu poder a grupos com pensamentos opostos, que passaram lançar ataques contra os integrantes da própria Esplanada dos Ministérios.

A tensão permanente entre os militares e a chamada ala ideológica do Planalto é uma das principais marcas dessa discórdia. Os dois lados disputam influência sobre as decisões de Bolsonaro desde os primeiros meses de governo e chegaram a protagonizar confrontos ferozes.

Sob a bênção dos filhos do presidente e do escritor Olavo de Carvalho, ideólogo do bolsonarismo, o segundo grupo defende uma pauta ultraconservadora e a exploração de recursos públicos e da máquina estatal numa guerra contra seus adversários políticos. Parte dos militares atua para conter os danos dessa agenda.

Os generais precisaram entrar em campo, por exemplo, para adiar a tentativa de Bolsonaro de transferir a embaixada do Brasil em Israel de Tel Aviv para Jerusalém.

Defendida pela ala ideológica, a medida seria um aceno a grupos evangélicos, que se tornaram uma peça relevante da base política de Bolsonaro desde a eleição. Os militares, porém, apontaram que a mudança provocaria uma retaliação comercial dos países árabes. O presidente topou esperar.

Vendo-se cercados, os olavistas fazem uma campanha intermitente contra os generais. O vice-presidente, o general Hamilton Mourão, costuma ser apontado como um conspirador que trama a derrubada de Bolsonaro.

Ainda no primeiro ano de mandato, a ala ideológica comandou um ataque ao general Santos Cruz, então ministro da Secretaria de Governo. O grupo queria expandir sua influência sobre a política de comunicação do Planalto e conseguiu forçar a demissão do militar.

Bolsonaro nunca deixou claro qual é o peso exato de cada um desses grupos. O presidente ampliou o espaço dos generais no centro do poder, incluindo a militarização da Casa Civil, mas também costuma exaltar publicamente integrantes do núcleo ideológico.

A intenção é fazer acenos constantes a sua base de apoio fiel, principalmente em momentos de crise.

No pronunciamento de sexta-feira (24) da semana passada, em que Bolsonaro respondeu às declarações feitas por Sergio Moro ao sair do Ministério da Justiça, um dos poucos ministros citados nominalmente foi Abraham Weintraub (Educação).

O presidente defendeu o auxiliar de críticas e disse que ele “luta contra uma doutrinação de décadas”.

Já o pedido de demissão de Moro, além de fazer explodir a acusação de que o presidente tenta blindar filhos e aliados, revela outro sinal de exaustão do método adotado por Bolsonaro para formar sua equipe.

Quando convidou o juiz-símbolo da Lava Jato para o Ministério da Justiça, o então presidente eleito ofereceu mais do que estava disposto a entregar. Prometeu carta branca ao novo auxiliar, mas passou a drenar o poder do subordinado a ponto de anunciar a secretários estaduais, no início deste ano, que estudava retirar do ministro as ações do governo federal na área da segurança pública.

Bolsonaro só prometeu autonomia a Moro porque estava ansioso para tomar emprestado o lustro do ex-juiz, mas não demorou a deixar claro que seus contratos trazem letras miúdas e submetem os auxiliares a seus interesses individuais e vontades políticas.

Folha

Bolsonaro ameaça demitir ministro que não aceitar ceder cargos a partidos do centrão

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) enquadrou nos últimos dias ministros que resistiam em ceder cargos de suas pastas a partidos do centrão, deixando claro que quem se opuser pode ser demitido do governo. A informação é de reportagem da Folha de S. Paulo.

Segundo relatos de líderes de partidos do bloco, a atitude de Bolsonaro se deu em dois atos: primeiro, forçou a demissão de Sergio Moro (Justiça), que no começo da gestão chegou a ser considerado “indemissível”, justamente em um contexto de que tem a palavra final sobre cargos-chave. Antes da exoneração, ele havia deixado claro em reunião com todos os ministros que a prerrogativa de fazer nomeações no governo era dele.

Depois, reafirmou a quem ficou, em encontros coletivos e a sós, que ele irá distribuir postos de segundo e terceiro escalão ao centrão e que não aceitará recusas. A conduta do presidente foi confirmada por integrantes do governo à Folha.

Demonizado na campanha por Bolsonaro como sendo exemplo do que chama de velha política, formada por parlamentares adeptos ao “toma lá, dá cá”, o centrão reúne cerca de 200 dos 513 deputados e virou a esperança do presidente de, pela primeira vez, ter base de sustentação no Congresso.

De acordo com a publicação, ao mesmo tempo em que promoveu uma ruptura pública com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), Bolsonaro passou a procurar um a um líderes e presidentes de partidos do grupo, formado principalmente por PP, PL, Republicanos, PTB e PSD —esse último nega fazer parte, mas integra oficialmente o bloco do centrão na Câmara, liderado pelo deputado Arthur Lira (PP-AL).

O repasse de cargos ao centrão perpassa secretarias estratégicas em ministérios e vai do Porto de Santos à Funasa (Fundação Nacional de Saúde).

O grupo aceitou de pronto as ofertas —ainda não entregues, devido à burocracia federal para as trocas e o prosseguimento de acertos específicos— e saiu em defesa do presidente no Congresso, rechaçando a possibilidade de abertura de processo de impeachment contra ele, situação que passou a ser aventada com mais força após a participação de Bolsonaro em atos de rua favoráveis ao fechamento do Congresso e do Supremo Tribunal Federal.

Para evitar esse risco, Bolsonaro precisa ter ao seu lado pelo menos 171 dos 513 deputados federais.

Em outra frente, o centrão também apoiou a queda de Moro, mas aí a rixa do grupo com o ex-xerife da Lava Jato é antiga. A operação baseada em Curitiba levou ao banco dos réus vários dos líderes do grupo, sob acusação de desvio de recursos da Petrobras.
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Polícia Militar prende suspeitos de tentativa de homicídio em Dário Meira

Foto: Divulgação/55ª CIPM
Por volta das 16h30min dessa quinta-feira (30/04/2020), o Comando da 55ª CIPM desencadeou uma operação no município de Dário Meira, designando as guarnições do PETO, o Setor de Inteligência e a guarnição de Dario Meira.

As guarnições buscaram localizar os criminosos envolvidos na tentativa de homicídio , contra a pessoa de prenome Igor, ocorrido dia 29/04/2020, e os autores do roubo a Van. Na rua Lídio Monteiro, Dário Meira, foi mantido contato com Balbino, vulgo Bob, que confessou ter recebido uma mensagem por meio do Facebook com um pedido de João Victor, vulgo João Galinha, para que um adolescente, vulgo Bessola pegasse duas armas tipo revólver na casa de Thaina e levasse até uma cancela após o posto de saúde.

Os policiais militares deslocaram até o imóvel do adolescente, que confessou que recebeu a quantia de R$ 50,00(cinquenta reais) para levar as armas até a cancela a pedido de João Galinha. 

No local citado João aguardava a arma na companhia de Neguinho para utilização contra a vida de Igor conforme áudio apresentado por Balbino. 

Os suspeitos foram apresentados na Delegacia de Dário Meira, com os aparelhos celulares apreendidos, aonde contavam todas as conversas e acordos para o cometimento dos crimes.

Conduzidos: D. S. B.; Nasc: 20/05/2005; Balbino Pereira dos Santos Nasc: 12/01/1995
Material apreendido: 01 Celular marca Samsung; 01 Celular marca Motorola 

Fonte:”55ª CIPM, braço forte da lei e da ordem no Médio Rio das Contas.”
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Caixa abre agências neste sábado para saques de auxílio em espécie

@Marcelo Camargo/Agência Brasil
As agências da Caixa Econômica Federal ficarão abertas neste sábado (2), das 8h às 12h, exclusivamente para tirar dúvidas de beneficiários do auxílio emergencial nascidos de janeiro a outubro e fazer o pagamento dos que, nesse grupo, desejam receber o crédito em dinheiro. Pelo calendário inicial informado pelo banco, nascidos em setembro e outubro receberiam o benefício a partir de segunda-feira (4), mas com a abertura das agências esse pagamento será antecipado. No dia 5 de maio será a vez de pessoas que querem receber a ajuda em espécie e fazem aniversário em novembro e dezembro.
Aglomerações

Em todo o país, 902 agências estarão abertas para realizar o atendimento. Para evitar aglomerações, a Caixa orienta que a população só se dirija a esses locais em último caso. A prioridade do banco é manter o atendimento digital, por meio do cadastramento por app, site e a movimentação do benefício pelo Caixa Tem, que dá acesso à poupança social digital.

“Dessa forma, o banco reforça o pedido para que a população só se dirija às agências em último caso. Aqueles que receberam o crédito por meio da Poupança Digital Caixa podem pagar boletos e contas de água, luz, telefone, entre outras, bem como fazer transferências para outros bancos por meio do aplicativo”, diz a Caixa em nota.
Bolsa Família

A Caixa lembra ainda que beneficiários do Bolsa Família recebem o crédito no mesmo calendário e na mesma forma do benefício regular, por meio do cartão Bolsa Família nos canais de autoatendimento, lotéricas e correspondentes Caixa Aqui; ou por crédito na conta Caixa Fácil.
Por Karine Melo - Repórter da Agência Brasil - Brasília

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