Wassef diz que políticos mandaram matar miliciano na Bahia: ‘Vou explodir todo mundo’

Foto: Reprodução/CNN Brasil
Longe dos holofotes desde a repercussão da prisão de Fabrício Queiroz no sítio de sua propriedade em Atibaia, no interior de São Paulo, o advogado Frederick Wassef, estaria ameaçando divulgar informações de sua relação com o presidente Jair Bolsonaro e o clã presidencial.
De acordo com o colunista Lauro Jardim, colunista do jornal O Globo, ele pretende conceder uma entrevista à TV para falar sobre a morte do miliciano Adriano da Nóbrega, que teria sido executado a mando de políticos poderosos do Rio.
“Vou explodir todo mundo em rede nacional ao vivo. Poderosos políticos do Rio mandaram assassinar o Adriano. Tenho provas. Os mesmos caras que executaram o Adriano iriam executar o Fabrício Queiroz”.

Wassef garante ter provas concretas de suas histórias e diz ter tudo guardado a sete chaves, sendo impossível de terceiros encontrarem essas informações.
“Não dá pra negar uma história que está registrada com tantas fotos e filmes. Fora aqueles que eu tenho comigo e que ninguém nem sonha e nem imagina. Está tudo guardado a sete chaves e mesmo se a bandidagem do Rio quiser fazer busca e apreensão não vai encontrar nada”, teria dito Wassef.

O ex-defensor de Flávio Bolsonaro, afirma ainda ser representante de Jair Bolsonaro. “Tenho seis procurações assinadas, tudo o que fiz foi autorizado por ele. Sou advogado do presidente, sim”.

Morre baiana Martha Rocha, primeira Miss Brasil

Foto: Reprodução/Youtube
Morreu no sábado (4), na cidade de Niterói, no Rio de Janeiro, aos 83 anos, a primeira Miss Brasil, a baiana Martha Rocha. O corpo da baiana nascida em Salvador foi enterrado neste domingo (5), no Cemitério no Santíssimo Sacramento, segundo confirmou ao portal G1 um dos três filhos, Álvaro Piano.

A causa da morte, segundo o filho, foi insuficiência respiratória seguida de infarto.

Maria Martha Hacker Rocha foi eleita a primeira Miss Brasil em junho de 1954, aos 18 anos, em um concurso no Hotel Quitandinha, em Petrópolis, Região Serrana do Rio de Janeiro.

No concurso de Miss Universo, no mesmo ano, ficou em segundo lugar, atrás da norte-americana Miriam Stevenson. Uma lenta dizia que ela só perdeu o título por “duas polegadas” do quadril, fato que ela mesmo desmentiu.

Martha Rocha teve dois filhos com o banqueiro português Álvaro Piano, que morreu em um desastre de avião. Aos 23 anos, de volta ao Brasil, se casou com Ronaldo Xavier de Lima e teve outra filha, a artista plástica Claudia Xavier de Lima.
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Boletim Covid 04 de Julho; Secretaria de Saúde confirma 03 novos neste domigo 05..

A Secretaria de Saúde de Ipiaú informa que hoje, 04 de julho, temos 3.483 casos registrados como suspeitos, sendo 796 casos confirmados, dentre estes, são 614 pessoas RECUPERADAS, 169 estão em isolamento social, 05 estão internadas e 08 foram a óbito. 2.627 casos foram descartados e 60 pessoas aguardam resultado de exame. Nesse momento, temos 174 casos ativos.

Está sendo difícil mas só vai passar com a sua colaboração. Cada um precisa fazer a sua parte: sair de casa só quando for necessário, cumprir o distanciamento social, use máscara, lave as mãos sempre que puder, não leve as mãos aos olhos e a boca antes de higienizar, lembre de cuidar das roupas, deixar os calçados na entrada da casa e limpe as compras.
Prefeitura de Ipiaú/Dircom

COVID-19 Publicado em 05/07/2020 às 07h00. Brasil ultrapassa 64 mil mortes por coronavírus e registra mais de 1,57 milhão de casos

Foto: Altemar Alcantara/Fotos Públicas
O boletim divulgado pelo Ministério da Saúde no último sábado, registrou até o momento 1.577.004 casos de Covid-19 no Brasil, com a marca de 64.265 mortes causadas pela doença.

Apenas nas últimas 24 horas, o país registrou 1.091 novos óbitos, segundo os dados atualizados.

São Paulo continua com o maior número de casos registrados no país até agora, com 312.530, seguido pelo Ceará (120.952) e Rio de Janeiro (120.440), que decretou a reabertura de bares na última semana.

O estado carioca ultrapassa o Ceará, que teve 6.411 óbitos até o momento, registrando 10.624. São Paulo, no entanto, continua com um maior número, 15.996 mortes.

Na Bahia, 85.485 casos foram confirmados desde o início da pandemia, em março. Desse número, 57.160 já são considerados curados pela Secretaria de Saúde, 26.275 encontram-se ativos e 2.050 tiveram óbito confirmado.

O número de pessoas recuperadas no Brasil é de 876.359.

Anvisa autoriza testes para outra vacina contra coronavírus

Foto: Imagens Públicas
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou a empresa chinesa Sinovac Biotech a realizar testes para uma nova vacina contra o novo coronavírus. O teste da vacina deve ser feito em 9 mil pessoas, nos estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Paraná, além do Distrito Federal.

O estudo aprovado pela Anvisa se refere a um ensaio clínico fase III duplo-cego, controlado com placebo. Antes de dar a autorização, a agência analisou as fases anteriores de teste da vacina. Foram realizados estudos não-clínicos em animais, cujos resultados demonstraram que a vacina apresenta segurança aceitável. A vacina é feita a partir de cepas inativadas do novo coronavírus.

O termo “ensaio clínico” se refere aos estudos de um novo medicamento realizados em seres humanos. A fase clínica serve para validar a relação de eficácia e segurança do medicamento e também para validar novas indicações terapêuticas.

Este é o segundo teste de vacina contra covid-19 realizado no Brasil. O primeiro, desenvolvido pela universidade de Oxford, no Reino Unido, tem sido realizado em parceria com a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), com participação do grupo farmacêutico Astrazeneca. Essa vacina já se encontra em estágio mais avançado de testes e há possibilidade de ser distribuída à população ainda este ano.

Por Marcelo Brandão – Repórter da Agência Brasil – Brasília

Comunicado da Presidência do TSE informa que prazos eleitorais de julho estão adiados em 42 dias

Foto::Diulgação/ TSE
Um comunicado do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, publicado nesttoa sexta-feira (3), informa que, em razão da emenda constitucional que adiou as Eleições Municipais 2020, todos os prazos eleitorais previstos para o mês de julho serão prorrogados em 42 dias – proporcionalmente ao adiamento da votação.

“Considerando, porém, que a Emenda Constitucional nº 107/2020 alterou alguns prazos previstos já para o mês de julho, desde logo, comunica-se a todos os interessados que, nos termos do art. 1º, §2º da Emenda Constitucional nº 107, os eventos do Calendário Eleitoral originariamente previstos para o mês de julho de 2020 ficam prorrogados por quarenta e dois dias”, diz o ministro.

O adiamento, aprovado pelo Congresso, foi defendido pelo TSE para atender às recomendações médicas e sanitárias segundo as quais postergar o pleito por algumas semanas seria mais seguro para eleitores e mesários. Conforme a emenda constitucional, o primeiro turno será no dia 15 de novembro, e o segundo turno no dia 29 de novembro.

O comunicado destaca que o Congresso alterou de forma expressa algumas datas importantes e indicou que as demais datas seriam prorrogadas de forma proporcional. No entanto, será necessário aprovar um novo calendário eleitoral para efetivar os ajustes, o que deve ocorrer em agosto, após o recesso.

“Decorre dessa previsão a necessidade de republicação do calendário eleitoral, por meio de alteração da Resolução TSE nº 23.606/2019, para que sejam efetivados os ajustes necessários. Isso porque todos os prazos ainda por vencer precisam ser projetados no tempo proporcionalmente à nova data da votação. Será também preciso avaliar ajustes pontuais em outras resoluções, como as que tratam de registro de candidatura, atos gerais do processo eleitoral e propaganda eleitoral.”

“A Presidência do Tribunal Superior Eleitoral informa que realizará, durante o mês de julho, os trabalhos destinados a viabilizar a aprovação de resoluções alteradoras no início de agosto, quando retornam as sessões plenárias”, completa o ministro.

O calendário eleitoral prevê 297 eventos durante o ano, dos quais 36 têm marco temporal em julho. Entre eles estão: vedação a contratação e movimentação de servidores; vedação à transferência voluntária de recursos aos municípios; vedação à participação de candidatos em inaugurações de obras; desincompatibilização dos servidores públicos; realização da propaganda intrapartidária; limite para a realização de audiência pública de apresentação do modelo de segurança da divulgação de resultados; convocação de mesários e escrutinadores; realização das convenções partidárias e prazo para apresentação da ata respectiva; priorização das atividades eleitorais no trabalho do Ministério Público e das polícias judiciárias; garantia de direito de resposta; publicação, pela Justiça Eleitoral, do limite de gastos para cada cargo em disputa; e agregação de seções eleitorais.

Leia a íntegra do comunicado da Presidência.


Gestor responsável: Assessoria de Comunicação

Fiz o UFC parar com o mito da lutadora bonita, afirma Amanda Nunes

Foto: Divulgação
Invicta no octógono desde 2014, a baiana Amanda Nunes, 32, é a única lutadora da história do UFC (Ultimate Fighting Championship) a ter defendido dois cinturões no evento de forma simultânea.

A campeã dos pesos galo (até 61 kg) e pena (até 66 kg) já nocauteou expoentes do MMA, como a americana Ronda Rousey, a compatriota Cris Cyborg e a primeira campeã do peso pena, a holandesa Germaine De Randamie.

O currículo faz com que Amanda Nunes se considere a maior lutadora da história do evento e também a grande responsável por mudar a forma como a categoria feminina é tratada dentro dele.

"O UFC promoveu a Ronda Rousey da forma como queria, promoveu tanto que dificultou para chegar uma outra menina. Então, se o UFC quiser mudar isso agora, precisa acabar com essa história de 'pô, essa menina é bonita e é essa que queremos que apareça no MMA'", afirma a brasileira à reportagem.

"Desde quando me tornei campeã, as pessoas estão abrindo a mente. O UFC hoje não tem esse poder de promover a atleta se ela não fizer por merecer na luta. Eu consegui fazer com que parassem com esse tipo de mito", completa.

Após derrotar a canadense Felicia Spencer no início de junho, a baiana, apelidada de "Leoa", não tem data para voltar a lutar. Deve demorar, e ela não descarta uma aposentadoria.

Por enquanto, o que a atleta sabe é que aproveitará a família na Flórida, onde vive, e principalmente o nascimento de sua filha, previsto para setembro. Ela é casada com a lutadora americana Nina Ansaroff.

Apontada como a primeira campeã do UFC abertamente homossexual, a baiana que cresceu em Pojuca (cidade na região metropolitana de Salvador com cerca de 40 mil habitantes) diz que nunca se abateu com o preconceito e está pronta para educar a filha, Raegan, com a mesma liberdade que recebeu da sua mãe, Ivete.

PERGUNTA - Onde você sente ser mais reconhecida pelo seu trabalho, nos Estados Unidos ou no Brasil?

AMANDA NUNES - Saí do Brasil muito nova [aos 21 anos]. Já era um fenômeno, mas [as lutas] não eram televisionadas nem faladas. Nos EUA tudo foi mudando, as pessoas começaram a olhar para mim. Tenho legiões de fãs nos EUA, às vezes não consigo atender a todos. Faço muitas aparições para empresas em restaurantes, bares, festas e sou remunerada, me sinto bem valorizada aqui. Acredito que, quanto à valorização dos atletas, os EUA estão à frente do Brasil.

P - Existe a impressão de que o UFC contava com uma cobertura mais expressiva da mídia brasileira quando o atleta mais vitorioso do país era um homem. Você sente isso também?

AN - Está mudando muito, o Brasil evoluiu bastante nessa parte. Há um tempo, a gente não tinha visibilidade nenhuma na televisão. Na minha última luta teve aparições nos jornais, se não me engano no Jornal Nacional. Tem muito por melhorar ainda, mas as mulheres cada vez mais estão conquistando espaço. Sou a melhor lutadora do UFC entre homens e mulheres e fiz por merecer, trabalhei para isso. A primeira atleta que defendeu dois cinturões, permanecendo com os dois, e nenhum homem fez isso.

P - O Dana White [presidente do UFC] disse que algumas pessoas subestimam seu papel na história do evento pelo fato de ser uma mulher. Acredita nisso?

AN - No início de tudo, o UFC promoveu a Ronda Rousey da forma como queria, promoveu tanto que dificultou para chegar uma outra menina. A Ronda é a cara do UFC que eles queriam. Demorou um pouco para as pessoas engolirem essa história de Amanda Nunes ser campeã por conta dessa promoção em cima da Ronda. Teve todo um jogo de marketing.

Então, se o UFC quiser mudar isso agora, precisa acabar com essa história de "pô, essa menina é bonita e é essa que queremos que apareça no MMA". Desde quando me tornei campeã, as pessoas estão abrindo a mente. O UFC hoje não tem esse poder de promover a atleta se ela não fizer por merecer na luta. Eu consegui fazer com que parasse com esse tipo de mito. A tendência é que daqui para frente mude, as meninas vão mostrar serviço e os fãs estão ali para isso. Eles [UFC] têm que me pagar o que realmente mereço, façam o marketing que quiserem. Sou a melhor de todos os tempos agora e serei por muito tempo até me aposentar. Tem que valorizar o meu cachê.

P - Alguns lutadores criticaram o valor que você recebeu na última luta, US$ 450 mil. Até sua rival Cyborg disse que você deveria receber mais. Concorda com isso?

AN - Já mudou muito, viu, hoje ganho mais do que muitos homens. Nem tudo o que está na internet é verdade. Acredito que a Cyborg teve uma experiência muito ruim no UFC, até agradeço por ter se preocupado comigo, mas há muitas coisas que ela não sabe. Situações que dizem respeito a mim e ao UFC.

A minha amizade com o Dana White é muito boa, de um ligar para o outro, e falo o que sinto como profissional. Não vou na internet meter o pau no meu patrão sendo que é quem bota comida na minha mesa. Se tiver que falar as merdas, falo para ele. Como já aconteceu uma vez em que tive que sair de uma luta. Claro que ele ficou chateado, mas eu não tinha condições de lutar porque estava realmente me sentindo mal. Ele foi na internet e disse umas coisas, aí falei para ele: "pô, não gostei, velho, disso e daquilo", e resolvemos. Hoje, a gente tem uma relação maravilhosa. Quando me aposentar, não quero fazer com raiva do UFC, quero permanecer viva no mundo da luta e o UFC vai me proporcionar isso.

P - Você disse após o UFC 250 que pode encerrar a carreira por ter conquistado tudo no esporte. Tem planos para a aposentadoria?

AN - O que eu fiz no MMA nunca foi alcançado por ninguém, não tenho nenhuma lesão grave e posso continuar, como também parar. Minha filha está nascendo, meu foco é todo para ela agora. A partir daí vou tomar a decisão. Estou descansando, aproveitando esse momento maravilhoso.

P - Acredita que exista diferença de tratamento para uma atleta homossexual nos Estados Unidos e no Brasil?

AN - Nunca me atrapalhou ser gay no esporte, nunca, porque eu sempre fui natural com a minha sexualidade. Não sou de chegar e levantar bandeira que sou gay. Prefiro viver a minha vida respeitando as pessoas. Sou casada com uma mulher e é natural para mim. Não foi o MMA que me forçou, o UFC que escancarou, eu já era.

Não sentia a necessidade de falar, quero que me reconheçam pelo meu trabalho. Se tiver que falar com alguém ou dar palestra, vou, mas não é uma coisa que me preocupo de sair falando, de colocar isso toda hora na minha rede social e entrar em briga. Mas recebo várias mensagens de mães, sobre a filha que está se descobrindo. Já dividi minha experiência de vida com muitas mães. Paro e converso, porque quando cresci não toquei no assunto com minha mãe, ela automaticamente foi pegando as coisas.

É uma coisa que vem de você, jamais uma mãe ou pai vai dizer que você vai namorar com homem ou mulher. A criança precisa crescer, brincar como quiser. A minha filha vai ter a vontade dela de brincar com carrinho ou boneca e quando crescer vai ter essa consciência de escolher. Claro que vou estar do lado. Nunca tive problema na escola, sempre me vestia "Tomboy" e não lembro de nenhum momento de desconforto na escola. Andava na rua, brincava de bolinha de gude, andava a cavalo, sempre fui apaixonada por roça, fazenda.

Muita gente já me pergunta "como você vai explicar para sua filha?". Digo: "velho, não vou chegar e explicar, é ela quem vai descobrir naturalmente". Ela vai me ver em casa, na televisão, nas fotos, vai ser natural. Quero que minha filha faça uma pesquisa sobre mim, vá ao Google, que ela saiba sozinha quem eu sou. Vão ser legais esses momentos, sinto que estou preparada psicologicamente para ser mãe, para educar. Eu e a Nina, por tudo o que vivemos juntas.

P - Do que mais sente falta do Brasil?

AN - Eu sinto muita saudade do Brasil, da minha família, dos meus animais, da minha fazenda, as galinhas e as cabras. Do acarajé da Bahia, da comida da minha mãe. O conjunto da Bahia é de dar muita saudade.

Amanda Nunes, 32

Nasceu no dia 30 de maio de 1988, em Pojuca (BA), e atualmente mora na Flórida (EUA). Estreou no UFC em 2013 e, três anos depois, conquistou o seu primeiro título (peso galo). Ainda em 2016, defendeu o cinturão diante de Ronda Rousey e precisou apenas de 48 segundos para nocautear a americana. Em 2018, conquistou outro cinturão, do peso pena, ao nocautear a compatriota Cris Cyborg com 51 segundos. Desde então, já defendeu o peso-galo duas vezes e o peso-pena uma, em sua luta mais recente, no UFC 250, dia 6 de junho, contra Felicia Spencer.

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