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Após seis dias de combate na Chapada Diamantina, Corpo de Bombeiros sinaliza controle dos incêndios na região

Fotos: Paula Fróes/GOVBA
A atuação dos bombeiros militares no combate aos incêndios na região da Chapada Diamantina chegou ao sexto dia consecutivo neste domingo (11). O Corpo de Bombeiros da Bahia tem 37 profissionais trabalhando para conter o avanço das chamas. O trabalho tem alcançado resultados positivos e, neste domingo, o incêndio está controlado, apenas com pequenos focos.

O Governo do Estado viabilizou o envio de seis aviões air tractor, por meio do programa Bahia Sem Fogo, para que fossem utilizados no combate aos incêndios. Cada aeronave tem capacidade para transportar até dois mil litros de água que são despejados, em apenas dois segundos, nas áreas que foram previamente identificadas e monitoradas pelos bombeiros, brigadistas e órgãos ambientais.
A base do Corpo de Bombeiros e demais órgãos envolvidos está instalada na cidade de Mucugê. As atividades têm o comando do capitão do Corpo de Bombeiros, Murilo Rocha. “Hoje a situação está muito mais tranquila. Temos atuado de forma integrada com brigadistas voluntários e outros contratados pelo ICMBio e do PrevFogo. Ontem conseguimos atuar fortemente nos pontos que estabelecemos como prioridade. Hoje, como prevenção e continuidade dos trabalhos, lançamos bombeiros militares na Cachoeira dos Cristais, na Cachoeira das Três Barras, além de brigadistas em pontos específicos onde detectamos ser possível uma reignição do fogo”, explicou.
Um helicóptero do Grupamento Aéreo da Polícia Militar da Bahia dá apoio às operações. A aeronave é utilizada para monitoramento da área queimada, bem como para o transporte de bombeiros e brigadistas que precisam combater o fogo em áreas de difícil acesso. Neste domingo, as atividades de combate ao fogo se concentraram entre os municípios de Mucugê e Andaraí. Além disso, a gestão estadual, por meio da Superintendência de Defesa Civil do Estado, realizou a entrega de equipamentos de proteção individual e algumas ferramentas que auxiliam no trabalho realizado pelos brigadistas.

O superintendente da Defesa Civil do Estado, Paulo Sérgio, destacou que, desde o último sábado (10) , o Governo do Estado decretou situação de emergência em 73 municípios por conta dos incêndios florestais. “Aqui na Chapada, a atuação da Defesa Civil tem sido de articulação com os demais órgãos e a sociedade civil organizada. Já trouxemos equipamentos de proteção individual, ferramenta de combate e estamos realizando um levantamento para identificar qual a demanda por mais equipamentos e consegui fazer uma nova entrega”.
Secom - Secretaria de Comunicação Social - Governo da Bahia

Boletim Covid/ 11 de Outubro confirma 01 novo caso de coronavirus em Ipiaú


A Secretaria de Saúde de Ipiaú informa que hoje, 11 de outubro, temos 7040 casos registrados como suspeitos, sendo 1.959 casos confirmados, dentre estes, são 1.911 pessoas RECUPERADAS, 12 estão em isolamento social, 04 estão internadas e 32 foram a óbito. 5.047 casos foram descartados e 34 pessoas aguardam resultado de exame. Nesse momento, temos 16 casos ativos. 

Obs: Dados da testagem dos profissionais e alunos das Escolas Estaduais foram contabilizados neste boletim em 03/07.

Use máscara, evite aglomeração e higienize as mãos com água e sabão sempre que puder . 

Prefeitura de Ipiaú

Ipiaú: Maria e Cezário fizeram caminhada no ACM e centro da cidade

Fotos: José Américo Castro).

Candidata à reeleição, a prefeita Maria das Graças, junto com Cezário Costa, seu vice, e demais candidatos da coligação “Juntos Para Ipiaú Continuar a Crescer”, fizeram caminhada na manhã desse domingo, 11, no Bairro ACM. Eles andaram, das 8 às 12 horas, por diversos caminhos, dialogando com a população e mantendo as recomendações das autoridade sanitárias quanto a prevenção à disseminação do novo corona vírus . 
Fotos: José Américo Castro).
Na manhã do último sábado, 10, Maria esteve percorrendo as ruas do centro comercial de Ipiaú e nesta segunda-feira, 12, Dia da Criança, retornará ao Bairro Santa Rita para dar continuidade aos contatos com os moradores dessa extensa área da cidade. Por onde passa a candidata do Partido Progressista( 11) é bem recebida pelo povo.

“Em cada visita ouvimos as pessoas, com muita atenção, procurando conhecer as suas necessidades, para que possamos dar continuidade ao trabalho e construir dias melhores para Ipiaú. Dessa maneira conduziremos nossa campanha até o dia da reeleição”, explicou a candidata. ( texto-José Américo Castro).

Hamilton vence 91ª corrida e alcança recorde de Michael Schumacher na Fórmula 1

 Piloto britânico recebeu de Mick Schumacher, filho do heptacampeão, um capacete vermelho com referência ao piloto alemão

Foto: Twiter/Lewis Hamilton

O piloto britânico Lewis Hamilton alcançou neste domingo (11) o recorde de títulos de Michael Schumacher ao vencer o GP de Eifel, em Nurburgring, na Alemanha. Depois de uma início difícil, largando atrás do colega de Mercedes, Valtteri Bottas, Hamilton chegou à sua 91ª vitória na Fórmula 1.

Em homenagem à conquista, o filho de Schumacher, Mick, presentou o hexacampeão com um capacete vermelho com detalhes que fazem referência ao piloto alemão. A vitória também aproxima Hamilton do recorde de títulos de Schumacher, que ganhou sete campeonatos.

Hamilton está próximo de atingir o objetivo, com seus 70 pontos de vantagem para Bottas, segundo colocado no ranking de classificação. Até o final da temporada, mais seis corridas estão previstas para este ano. A próxima será o GP de Portugal, no dia 25.

Leão diz que o melhor para Ipiaú é reeleger Maria


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Em encontro com a candidata Maria (PP) e o vice Cezário, em Ipiaú, na noite deste sábado (10), o vice-governadoJoão Leão, presidente do Partido Progressista, reforçou a importância de reelegê-la para que o município continue seguindo em frente. "O povo de Ipiaú tem um diamante, uma pedra preciosa, Maria está na política pela satisfação de ajudar o povo, sobretudo para olhar por aqueles que mais precisam", disse.
Foto: Divulgação

"Vocês tenham certeza que farei de tudo para ajudá-la a fazer uma gestão ainda mais primorosa. Pois só a política, a boa política, é capaz de resolver todos os problemas. Vou lutar para trazer novos investimentos, criando um forte e produtivo distrito industrial e gerando emprego para o povo de Ipiaú", reforçou Leão.

Lideranças políticas locais, candidatos a vereadores e o deputado estadual Eduardo Salles (PP) também participaram do ato político.

Texto: Ascom João Leão

Poder empresarial se retrai após proibição de doação, mas mantém influência nas eleições

                                                    Foto: José Cruz/Agência Brasi

A proibição de que empresas financiem as campanhas eleitorais, decisão que acaba de completar cinco anos, não eliminou a influência do poder econômico nas disputas, embora tenha restringido o seu alcance.

Deixaram a arena eleitoral grandes bancos, empreiteiras e outras gigantes nacionais, mas fundadores e dirigentes de empresas de grande e médio porte continuam na lista dos principais responsáveis por direcionar dinheiro a candidatos.

Levantamento da Folha nas prestações de contas tornadas públicas até a última sexta-feira (9), ou seja, relativas ainda à reta inicial da campanha, mostra que candidatos a prefeito e vereador no país já receberam R$ 60 milhões de doações de pessoas físicas, em especial, empresários.

Candidatos com grande patrimônio, a quase totalidade empresários, também retiraram do próprio bolso e aplicaram nas campanhas outros R$ 71 milhões, totalizando em R$ 131 milhões o dinheiro privado declarado até agora pelas campanhas.

No topo do ranking das doações, com R$ 1,050 milhão, está Eugenio Pacelli Mattar, diretor-presidente da Localiza. Ele é irmão de José Salim Mattar Jr. —fundador da empresa e secretário de Desestatização do governo Jair Bolsonaro até agosto—, que também já fez doações de R$ 300 mil, figurando na décima posição entre os maiores financiadores privados da campanha.

O destinatário de quase todo o valor da doação de Eugênio (R$ 1 milhão) é Rodrigo Paiva (Novo), candidato a prefeito de Belo Horizonte.

Apoiado pelo governador Romeu Zema (Novo), Paiva obteve apenas 2% das intenções de voto na pesquisa do Datafolha divulgada na quinta-feira (8). O líder é o prefeito Alexandre Kalil (PSD), com 56% das intenções de voto.

“Considero que o apoio individual a partidos políticos é uma forma de participação legítima no desenvolvimento de uma sociedade democrática e plural. Representa o apoio cidadão a causas consideradas relevantes e que devem ser debatidas pela sociedade”, afirmou Eugênio, dizendo ainda que a doação foi uma iniciativa própria, sem vínculo com o negócio que ele comanda e de acordo com a lei.

A maior doação de Salim Mattar até agora (R$ 200 mil) é para o ex-ministro da Educação Mendonça Filho (DEM), candidato à Prefeitura do Recife.

Há quatro anos, Salim Mattar fez doações no total de R$ 370 mil. Em 2018, ano de eleições gerais, saltou para R$ 2,9 milhões, com destaque para Zema, que recebeu R$ 700 mil. Maior empresa de locação de veículos do país, a Localiza é sediada em Belo Horizonte.

As demais colocações no topo do ranking de doadores também são ocupadas, até agora, por empresários.

Com repasses acima de R$ 500 mil estão, entre outros, o senador e empresário Eduardo Girão (Podemos-CE), que injetou recursos na campanha de Capitão Wagner (PROS) a prefeito de Fortaleza, e Rafael Nazareth Menin Teixeira de Souza, que doou até agora R$ 500 mil a João Vítor Xavier (Cidadania), candidato a prefeito de Belo Horizonte (6% das intenções de voto, pelo Datafolha).

Rafael é diretor-presidente da construtora MRV e filho do empresário Rubens Menin, fundador e presidente do conselho de administração da empresa e principal sócio da CNN Brasil.

Rubens Menin foi o terceiro maior doador em 2016 (para vários candidatos, em especial o MDB nacional) e o 6º em 2018 (em especial para o DEM do Rio de Janeiro).

Girão afirmou que acredita na política como o caminho para a transformação social e que se sente na obrigação de incentivar candidatos que considera terem as qualidades necessárias.

“A legislação permite que uma pessoa fisica doe até 10% da renda bruta anual declarada à Receita Federal. Portanto, acredito ser positivo o novo processo, pois une limitação financeira e transparência, já que o nome do doador é declarado publicamente na prestação de contas do candidato.”

Rafael Menin não se manifestou.

Até as eleições de 2014, bancos, empreiteiras e outros pesos-pesados do PIB nacional respondiam pela maior parte do financiamento empresarial. Naquela eleição, o gasto declarado pelos candidatos ficou em torno de R$ 5 bilhões (valor da época), com cerca de 60% saídos dos cofres de empresas como JBS, Odebrecht e Bradesco.

As duas primeiras se tornaram pivôs dos principais escândalos de corrupção no Brasil, nos últimos anos, sob suspeita de repassar propina a políticos em troca de benesses na máquina pública.

Em 2015, o STF (Supremo Tribunal Federal) proibiu o financiamento empresarial das campanhas sob o argumento de que a prática desequilibrava a disputa e representava a captura da política pelo poderio econômico.

“A influência do poder econômico culmina em transformar o processo eleitoral em jogo político de cartas marcadas e o processo eleitoral em odiosa pantomima, que faz do eleitor um fantoche”, afirmou a ministra Rosa Weber, durante o julgamento.

Um exemplo desse possível desequilíbrio de armas pode ser observado na campanha à prefeitora de Casa Nova, cidade do interior da Bahia com pouco mais de 50 mil eleitores.

O empresário do ramo de supermercados José Humberto Souza repassou R$ 200 mil à candidatura do tucano Anísio Viana, 96% do que ele arrecadou até agora. Dos seus quatro concorrentes, três não declararam nenhuma movimentação financeira até agora e o quarto, Wilker do Posto (PSB), afirma ter recebido R$ 40 mil do fundo partidário. A Folha não conseguiu falar com José Humberto.

Apesar da decisão de 2015 do STF, há brechas que possibilitam a participação legal de empresas nas campanhas.

Primeiro, o limite de doação de pessoas físicas atrelado aos rendimentos do doador (10%), o que permite cidadãos com altos rendimentos direcionarem volumes consideráveis para as campanhas.

Além disso, a ausência de qualquer impedimento para executivos de uma mesma empresa fazerem doações em conjunto, prática verificada em 2016 e 2018, e a ausência até este ano de um limite específico para o autofinanciamento, o que beneficia candidatos mais ricos, em geral, empresários.

Há ainda o financiamento ilegal, o chamado caixa dois, que é a injeção de dinheiro na campanha sem conhecimento da Justiça Eleitoral.

Após a proibição do STF, em 2016 os gastos eleitorais no país ainda foram predominantemente privados, mas em menor volume —R$ 1,13 bilhão de autofinanciamento e R$ 1,35 bilhão de doações de pessoas físicas, em especial empresários.

Naquela disputa municipal, os doadores campeões foram os irmãos Alexandre e Pedro Grendene, com R$ 6,6 milhões, em valores da época, para vários partidos e candidatos.

Eles também fizeram expresssivas doações em 2018 (R$ 2,1 milhões) e, na atual disputa municipal, direcionaram até agora R$ 50 mil (R$ 25 mil cada um) ao PP de Farroupilha, no Rio Grande do Sul, onde a empresa foi fundada. O candidato do partido a prefeito da cidade é Fabiano Feltrin.

Em 2018, nas eleições para presidente, congressistas, governadores e deputados estaduais, o dinheiro privado deixou, pela primeira vez, de ser a principal fonte dos candidatos, já que o Congresso criou o fundo eleitoral, que, ao lado do fundo partidário, se tornou a principal fonte de receita.

Naquela eleição, dos R$ 5,9 bilhões gastos pelas campanhas, R$ 1,15 bilhão foi dinheiro privado. O campeão de doações foi o empresário Rubens Ometto Silveira Mello, da gigante do setor de energia e combustível Cosan, com R$ 7,5 milhões. Não há doações do empresário registradas até agora na disputa de 2020.

Em São Paulo, dos 14 candidatos, 7 já declararam algum tipo de movimentação financeira. Cinco disseram ter recebido recursos públicos dos fundos Eleitoral e Partidário —Jilmar Tatto (PT), R$ 2,14 mihões, Guilherme Boulos (PSOL), R$ 1,16 milhão, Joice Hasselmann (PSL), R$ 1 milhão, Marina Helou (Rede), R$ 320 mil, Orlando Silva (PC do B), R$ 281 mil e Vera (PSTU), R$ 51 mil.

Dois declararam receita privada: Arthur do Val (Patriota), com R$ 163 mil, mais da metade vindo de vaquinha virtual, e o prefeito Bruno Covas (PSDB), com R$ 212 mil, a quase totalidade (R$ 200 mil) vinda de uma doação de José Roberto Lamacchia. Ao lado da mulher, Leila Pereira, Lamacchia detêm uma das maiores fortunas do país —o casal é controlador da Crefisa, que patrocina o Palmeiras, e de várias outras empresas.

Em 2016 o limite do autofinanciamento era o mesmo do limite do cargo disputado. Em 2020 passou a valer a regra que limita o dinheiro próprio a 10% do teto do cargo disputado, que varia de acordo com o tamanho da cidade.

O campeão no autofinanciamento até agora é o prefeito de Betim (MG), Vittorio Medioli (PSD), cuja fortuna declarada é de R$ 352 milhões. Dono de empresas de transporte, veículos e comunicações (entre elas a que edita o jornal mineiro O Tempo), Medioli financiou sua campanha à reeleição com R$ 500 mil, quase o novo teto permitido.

Por meio de sua assessoria, o prefeito disse que “a campanha segue estritamente o que é permitido por lei”.​

Folha de S.Paulo

Bolsonaro migra para o centro e ocupa espaço de Doria, Huck e Moro, avaliam aliados

Foto: Marcos Corrêa/PR

Os movimentos recentes de Jair Bolsonaro renderam uma nova tese entre seus auxiliares e integrantes do centrão. Eles avaliam que o presidente largou o campo da direita radical e ocupou o espaço que diversos políticos vinham tentando preencher desde o início de 2018, do centro. Se assim ele permanecer nos próximos meses, ainda de acordo com essas pessoas, João Doria (PSDB-SP), Luciano Huck e Sergio Moro teriam muita dificuldade para chegar com força em 2022.

Com esse pensamento, aliados já começam a falar em Bolsonaro em 2023 com naturalidade. A tese tem sido bastante discutida no Palácio do Planalto com o objetivo de continuar incentivando os movimentos do presidente.

Do lado da oposição, a desconfiança em relação a um Bolsonaro mais moderado ainda permanece. “Basta ouvir os palavrões e destemperos de Bolsonaro para entender que, por baixo da moderação, está o verdadeiro Bolsonaro, extremista e agressivo”, afirmou o governador Flávio Dino (PC do B-MA).

Painel/Folha de S.Paulo

Cruzeiro vence Minas Brasília e segue vivo no Brasileiro Feminino

@Agência i7/Divulgação/Direitos Reservados


O Cruzeiro ainda tem chances de classificação à próxima fase da Série A1 (primeira divisão) do Campeonato Brasileiro de Futebol Feminino. A vitória por 2 a 0 sobre o Minas Brasília, neste sábado (10) à noite, levou a Raposa aos 20 pontos, a três do Grêmio, último time no G-8. As Cabulosas se beneficiaram do empate das tricolores com o São José por 1 a 1.

A Raposa recebeu as brasilienses no Sesc Alterosas, em Belo Horizonte, pela 14ª rodada da competição. Aos 18 minutos da etapa final, após boa jogada individual da atacante Micaelly, a bola sobrou para a meia Duda bater da entrada da área, no canto de Thalya. Já nos acréscimos, a atacante Mariana Santos foi lançada, com liberdade, escapou da goleira e definiu a vitória celeste.

Em 10º, as cruzeirenses torcem, agora, por um tropeço do Flamengo neste domingo (11). O Rubro-Negro enfrenta o Palmeiras em Itu (SP) e, se vencer, vai a 24 pontos - o que acabaria com as chances de classificação das mineiras, que podem ir, no máximo, a 23 pontos nesta primeira fase.

A derrota impediu que o Minas assegurasse, com uma rodada de antecipação, a permanência na elite. A equipe tem quatro pontos de vantagem para o Iranduba, que joga no domingo, em Caçador (SC), contra o Avaí/Kindermann. O time de Brasília torce por uma derrota das amazonenses para entrar na última rodada, na quarta-feira (14), livre do rebaixamento.

Ruim para os dois

Em Gravataí (RS), a atacante Fernanda Tipa, de pênalti, colocou o São José à frente do Grêmio, no início do primeiro tempo. Na etapa final, a meia Jane Tavares aproveitou a sobra de uma bola rebatida pela zaga e bateu com categoria, de fora da área, deixando tudo igual. As gremistas estiveram mais perto da virada que as paulistas do segundo gol, mas a igualdade prevaleceu no estádio Vieirão.

O resultado não foi bom para ninguém. O São José foi a 17 pontos, estacionando na 11ª posição. As joseenses podem atingir, no máximo, 20 pontos - o que é insuficiente para disputar a última vaga no G-8. Já o Grêmio corre risco de perder o lugar na zona de classificação se o Flamengo vencer o Palmeiras. As tricolores estão em oitavo, com 23 pontos, com dois pontos (e um jogo) a mais que as rubro-negras.

Mata-mata em vista

O empate em Gravataí foi comemorado pelo Internacional, que, antes mesmo de ir à campo pela 14ª rodada (também neste domingo, contra o já rebaixado Audax, em Porto Alegre), garantiu-se no mata-mata. Com 27 pontos, as Coloradas não podem mais ser ultrapassadas pelas gremistas. Ferroviária e São Paulo, ambos com 26 pontos, podem seguir o mesmo caminho se empatarem no duelo entre si, em Araraquara (SP). Avaí/Kindermann e Palmeiras, com 24 pontos, asseguram vaga se vencerem, respectivamente, Iranduba e Flamengo.

Confira a classificação da Série A1 do Brasileiro Feminino.
Por Lincoln Chaves - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional - São Paulo

Governo quer reconhecimento facial em todos aeroportos do país

@Reuters/Amanda Perobellii

O Ministério da Infraestrutura quer implantar nos aeroportos do país uma nova tecnologia para o processo de embarque. O projeto, batizado de Embarque Seguro, permite o uso da tecnologia de reconhecimento facial para a realização do procedimento. Segundo a pasta, a iniciativa vai tornar mais eficiente o processo de embarque nos aeroportos e também dar mais segurança nas viagens aéreas.

O uso do reconhecimento facial para o procedimento de embarque começou a ser testado na última quinta-feira (8) no Aeroporto Internacional de Florianópolis (SC). Por enquanto, apenas voluntários vão testar a nova tecnologia. A intenção do governo federal é implantar o projeto paulatinamente nos principais aeroportos, quando a solução estiver aprovada.
Sistema nacional unificado

De acordo com a assessoria do ministério, apesar de a tecnologia de reconhecimento facial para a identificação do passageiro e embarque automático nos portões eletrônicos (e-gates) já estar disponível no mercado, ainda não existia um sistema nacional unificado que possibilitasse checar e validar, com rapidez e segurança, a identidade do passageiro a partir do cruzamento com diferentes bases de dados governamentais.

“Com o desenvolvimento da solução conduzida pela Secretaria Nacional de Aviação Civil (SAC) do Ministério da Infraestrutura, as autoridades de segurança poderão utilizar inteligência na avaliação de risco antecipada dos viajantes por meio do Sistema Brasileiro de Informações de Passageiros (Sisbraip)”, informou a pasta.

Os testes do projeto-piloto do Embarque Seguro em Florianópolis serão realizados com passageiros voluntários da companhia aérea Latam. A conferência da identidade do viajante ocorrerá no momento do check-in eletrônico com a vinculação de uma foto ao bilhete aéreo, que permitirá o acesso facilitado do passageiro à sala de embarque. O embarque na aeronave ocorrerá por meio da biometria do viajante, sem a necessidade da apresentação de qualquer documento.

A tecnologia foi desenvolvida em parceria com o Serpro, empresa de tecnologia da informação do governo federal, que desenvolveu um aplicativo que permite o cadastramento da foto do passageiro, ficando vinculada ao seu CPF.

A verificação da identificação biométrica é feita por checagem junto ao banco de dados da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), no Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), que possui cerca de 56 milhões de registros ativos. A intenção é que, posteriormente, outros bancos governamentais sejam utilizados para ampliar o universo de dados que podem ser validados.
Por Luciano Nascimento - Repórter da Agência Brasi - Brasília

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