Secretaria de Educação realiza Consulta Pública de (re) Elaboração Curricular
Sede da Prefeitura de Ipiaú |
Nesta quarta-feira, 21, a Prefeitura de Ipiaú através da sua Secretaria de Educação realizará a Consulta Pública do Documento Curricular Referencial de Ipiaú - DCRI, às 9h30, no Colégio Celestina Bittencourt.
A Consulta será transmitida online pelo site Giro Ipiaú e pela plataforma Zoom que pode ser acessada através do link https://bit.ly/3dKiaBi . O evento presencial terá limite de pessoas presentes no auditório, além de adotar todas as medidas sanitárias para evitar o contágio pela covid-19, como a obrigatoriedade do uso de máscara e álcool 70% disponível no local para higienizar as mãos.
O Documento Curricular Referencial de Ipiaú – DCRI está sendo reelaborado desde o início de maio e tem como referência a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e o Documento Curricular Referencial da Bahia (DCRB), contemplando adaptações, contextualizações locais e territoriais, para a posterior análise e aprovação do Conselho Municipal para assim, haver a homologação do documento. O documento está sendo construído junto a 90 participantes entre técnicos pedagógicos, gestores, coordenadores pedagógicos, professores e conselheiros municipais de Educação.
A Comissão Municipal de Governança para o processo de (Re) elaboração curricular é composta pelo dirigente municipal de educação, Alan Marcio Vitorino, por representantes da equipe técnica pedagógica, do Conselho Municipal de Educação, das Redes estadual e particular, do Fórum Municipal de Educação, das Universidades e da APLB-Sindicato.
A Reelaboração do Referencial Curricular do Município de Ipiaú é uma ação do Programa de Reelaboração dos Referenciais Curriculares nos Municípios Baianos, que conta com as parcerias da UNDIME (União dos Dirigentes Municipais de Educação), UNCME (União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação), UFBA (Universidade Federal da Bahia) e Fundação Itaú Social.
De acordo com a secretaria, nunca houve um processo de elaboração curricular tão democrática com a participação de diversos atores da rede municipal desde a discussão até a escrita do documento.
Geddel precisa pagar multa milionária para entrar no regime semiaberto, decide STF
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil |
A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que, para progredir ao regime semiaberto, o ex-ministro Geddel Vieira Lima precisa comprovar o pagamento da multa à qual foi condenado a desembolsar no caso do bunker de R$ 51 milhões.
Os ministros da Corte concluíram nesta segunda-feira (19) o julgamento do recurso da defesa de Geddel para que saia da prisão domiciliar e passe para o semiaberto. Na sessão virtual, a ministra Cármen Lúcia e o agora ex-ministro Celso de Mello acompanharam o relator do recurso, Edson Fachin, que, em seu voto, entendeu que a mudança de regime é condicionada à quitação da multa judicial de R$ 1,6 milhão. Ao final, o placar ficou em 4 a 1 contra o ex-ministro - Gilmar Mendes já havia seguido o voto de Fachin com ressalvas, e Lewandowski divergiu do colega.
VOTO DE FACHIN
O magistrado refutou tese da defesa de Geddel, para quem o ex-ministro pode deixar a domiciliar mesmo sem pagar multa de R$ 1,6 milhão - valor determinado pelo STF na sentença que o condenou a 14 anos de prisão pelo caso do bunker de R$ 51 milhões. Para Fachin, a quitação do débito é obrigatória na obtenção do benefício.
“O deferimento da pretensão não prescinde do atendimento a todos os requisitos exigíveis para a obtenção do benefício, dentre os quais, como visto, se inclui o recolhimento do valor correspondente à sanção pecuniária imposta no acórdão condenatório, salvo inequívoca comprovação da impossibilidade de fazê-lo, ainda que de forma parcelada”, sustentou Fachin no seu voto.
“No caso, regularmente intimado, o ora agravante permaneceu inerte, não providenciando o recolhimento da quantia atualizada, tampouco apresentou justificativas acerca de eventual impossibilidade de fazê-lo, o que impõe o indeferimento da pretensão”, apontou também o ministro.
DIVERGÊNCIA
Em seu voto, Lewandowski defendeu o pagamento de multa só deveria ser obrigatório em caso de trânsito em julgado da condenação, situação contrária à de Geddel. Para ele, o ex-ministro baiano deveria ir para o semiaberto, mesmo sem o pagamento da multa.
“O art. 112 da LEP [Lei de Execuções Penais] – que disciplina as condições para a progressão do regime prisional -, na redação anterior as modificações trazidas à lume pela Lei 13.964/2019, não estabeleceu o pagamento da multa como pressuposto à progressão do regime prisional, de modo que a interpretação extensiva dominante – mormente em relação ao art. 118, § 1 °, da Lei de Execução Penal, que prescreve a regressão de regime para o sentenciado que deixar de pagar a pena de multa -, para além de lesionar os princípios constitucionais apontados acima, constitui violação ao postulado fundamental da legalidade estrita”, sustentou.
Vale lembrar que o ministro Edson Fachin deu 5 dias para Geddel comprovar que não tem condições de quitar a multa integralmente (veja aqui). A ordem foi dada em recurso feito pela defesa do ex-ministro, que pediu o parcelamento do valor em 20 vezes. Por: Bahia noticias
Detentos mandantes de homicídios são transferidos
Foto: Alberto Maraux |
Uma ação conjunta das Secretarias da Segurança Pública (SSP) e de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap) transferiu, na noite de segunda-feira (19), quatro detentos que ordenavam homicídios em Salvador e nas cidades de Irecê e Morro do Chapéu. Celulares, carregadores, dinheiro e cadernos com anotações do tráfico de drogas foram apreendidos, no Complexo Penitenciário de Mata Escura.
Foto: Alberto Maraux |
As equipes do Batalhão de Guardas (BG) da Polícia Militar e do Grupo de Segurança Institucional (GSI) da Seap, que coordenou a Operação Dança das Cadeias, vasculharam duas celas, nos módulos II e V da Penitenciária Lemos Brito. Os quatro detentos, segundo apurações iniciais, continuavam determinando a venda de drogas e mortes, através de smartphones.
Nas celas foram encontrados celulares, carregadores, dinheiro, uma faca e cadernos com anotações do tráfico. O quarteto foi colocado em uma unidade prisional com segurança e bloqueadores de sinal para telefones móveis reforçados.
Fonte: Ascom | Alberto Maraux
Rondesp RMS encontra espingarda turca enterrada
Foto: Divulgação SSP Escondido em um saco plástico, o armamento foi localizado, na tarde desta segunda-feira (19), no município de Simões Filho. |
Uma espingarda semiautomática, calibre 12, fabricada na Turquia, foi retirada de circulação por equipes das Rondas Especiais (Rondesp) Região Metropolitana de Salvador (RMS), na tarde desta segunda-feira (19), no município de Simões Filho. As equipes localizaram o armamento, após denúncia anônima recebida através do Whatsapp.
Segundo contou o comandante da unidade, major Fabrício de Oliveira Silva, as informações indicaram uma área no bairro Góes Calmon, onde a arma estava escondida. “Estamos agindo em cima de traficantes de drogas da região e, com o apoio do whatsapp denúncia (71 9 9942-8386), conseguimos encontrar a arma de fogo enrolada em um saco, num terreno próximo a uma residência utilizada por criminosos”, contou.
O oficial ainda informou que o patrulhamento ostensivo na área tem sido reforçado para desarticular uma quadrilha responsável por Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLIs) e roubo de veículos. “Além de encaminhar as informações para a nossa ferramenta, contamos com o apoio da população, enviando as denúncias ao Disque Denúncia da SSP (71 3235-0000) ou através do 190”, concluiu.
O armamento apreendido foi encaminhado para o Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco) da Polícia Civil.
Fonte: Ascom / Rafael Rodrigues
Eduardo Salles defende melhorias para trabalhadores do sisal, mas afirma que fechar campos causa desemprego em massa na região
Foto:ASCOM – Deputado Estadual Eduardo Salles |
Em visita nesta segunda-feira (19) a Várzea Nova e Morro do Chapéu, municípios tradicionais na produção de sisal, o deputado estadual Eduardo Salles conversou com trabalhadores e produtores da cadeia produtiva sisaleira e ouviu que as ações do MPT (Ministério Público do Trabalho) para coibir possíveis abusos cometidos contra os contratados têm causado desemprego na região, paralisando a economia local.
Eduardo Salles defende que a Assembleia Legislativa da Bahia participe em conjunto com o MPT, sindicatos dos trabalhadores rurais e dos produtores e outras entidades ligadas à cadeia produtiva para realizar uma audiência pública e se pactue estratégias e medidas que consigam resolver o problema.
“Não compactuo, de forma alguma, com qualquer abuso ou desrespeito às leis trabalhistas que ocorrem em algumas propriedades. Isso precisa ser resolvido, sem dúvida. Mas não podemos acreditar que iremos acabar da noite para o dia com um problema social histórico causando outro dano grave, que é a paralisação da economia de diversos municípios com desemprego”, explica Eduardo Salles, ex-secretário estadual de Agricultura por seis anos.
A Bahia é responsável por 96% da produção nacional de sisal, que chega a 80 toneladas por ano. O Estado tem 65 municípios produtores e emprega cerca de 300 mil pessoas nesta cadeia produtiva.
O parlamentar afirmou que vai entrar em contato com o procurador-chefe do MPT, Luís Carlos Gomes Carneiro Filho, para tentar a suspensão da operação e promover um diálogo entre as partes, evitando a perda de milhares de empregos nos municípios produtores.
“Tenho experiência em trabalhar na intermediação deste tipo de problema. Como presidente da Comissão de Agricultura da Assembleia Legislativa da Bahia e agora membro ajudamos na intermediação de um problema semelhante a esse nas culturas do cacau e café, quando achamos soluções conjuntas que, a médio prazo, deram excelentes resultados. Acredito que podemos contribuir bastante a melhorar as condições dos trabalhadores sem causar danos à economia de dezenas de municípios baianos e desemprego em massa. Radicalismo nunca foi um bom remédio para resolução de nada”, finalizou Eduardo Salles.
ASCOM – Deputado Estadual Eduardo Salles
Luis Arce assume vitória na Bolívia: ‘País voltou à democracia’
FOTO: RONALDO SCHEMIDT / AFP |
O candidato do Movimento para o Socialismo (MAS), Luis Arce, disse hoje 19 que a Bolívia “voltou à democracia”, depois de uma pesquisa de boca de urna indicar sua vitória nas eleições para a Presidência da República em primeiro turno turno.
A Bolívia “voltou à democracia. Vamos trabalhar por todos os bolivianos, vamos constituir um governo de unidade nacional”, declarou Arce, sucessor do ex-líder socialista Evo Morales, em entrevista coletiva.
O candidato falou dos seus planos para liderar o país, enquanto a contagem de votos mal ultrapassava os 5% e manifestou a vontade de responder às expectativas dos eleitores.
De Buenos Aires, o ex-presidente Evo Morales garantiu que o seu partido, o MAS, ganhou as eleições e que Luis Arce será o novo presidente.
“Assinalam-me que houve uma vitória do Movimento Ao Socialismo, do irmão Lucho [Luis Arce] presidente e o irmão David [David Choquehuanca] vice-presidente. Além disso, o MAS terá maioria nas duas câmaras da Assembleia Legislativa. Irmãos da Bolívia e do mundo, Lucho será o nosso presidente”, assegurou Morales.
Apesar da falta de dados oficiais suficientes, Evo Morales deu os “parabéns” aos vencedores e garantiu que foi um “dia histórico”, no qual “a democracia foi recuperada”.
“Hoje recuperamos a democracia. Recuperamos a pátria. Recuperaremos a estabilidade e o progresso. Recuperaremos a paz. Devolveremos a liberdade e a dignidade ao povo boliviano”, afirmou.
O ex-chefe de Estado também apelou aos diversos líderes a envolverem-se num grande acordo nacional para tirar o país da crise.
“Devemos deixar de lado as diferenças, os interesses setoriais e regionais para conseguirmos um grande acordo nacional com partidos políticos, empresários, trabalhadores e o Estado. Juntos construiremos um país sem rancores e que nunca recorra à vingança”, disse Morales.
A presidente em exercício da Bolívia, Jeanine Áñez, afirmou no Twitter que ainda não existe um resultado oficial, mas que, com base nos dados disponíveis, Arce e Choquehuanca venceram as eleições.
“Parabenizo os vencedores e peço-lhes que governem tendo a Bolívia e a democracia em mente”, escreveu Jeanine.
Pesquisa
A empresa de pesquisas Ciesmori, que fez uma projeção para as redes de televisão Unitel e Bolivision, dá 52,4% dos votos ao candidato presidencial do MAS. Em segundo lugar aparece Carlos Mesa, da Comunidade Cidadã, com 31,5%.
Os resultados dessa pesquisa diferem daquelas feitas antes de domingo, que apontavam segundo turno entre Arce e Mesa.
O tribunal eleitoral, o governo interino da Bolívia e as missões internacionais de observadores pediram calma enquanto se aguarda o resultado oficial, que pode levar vários dias.
A Bolívia realizou eleições nesse domingo para eleger presidente, vice, deputados e senadores para os próximos cinco anos.
Pela primeira vez desde 1989, Morales não participou do processo eleitoral na Bolívia. O ex-presidente vive na Argentina desde que renunciou à Presidência em novembro de 2019, depois de denunciar a existência de um golpe de Estado.
(Com informações da RTP)
Bahia vira para cima do Atlético-MG e ajuda Inter e Flamengo
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BELO HORIZONTE, MG (UOL/FOLHAPRESS) - O Atlético-MG até saiu na frente, após primeiro tempo de total domínio alvinegro, mas acabou levando a virada do Bahia na segunda etapa, e com isso perdeu a oportunidade de recuperar a liderança do Campeonato Brasileiro. Na noite desta segunda-feira (19), o clube mineiro caiu diante da equipe tricolor e perdeu por 3 a 1, no estádio Pituaçu, em Salvador, em jogo da 17ª rodada.
O resultado favorável ao Atlético até os 23 minutos do segundo tempo derrubava Internacional e Flamengo na tabela, mas a virada baiana foi completamente favorável a gaúchos e cariocas, que se mantêm na primeira e segunda colocação, respectivamente. O Atlético-MG é o terceiro.
A equipe e Jorge Sampaoli ainda tem um jogo a menos, pois não atuou na sexta rodada, contra o Athletico-PR, por causa dos jogos finais do Campeonato Mineiro.
Até o momento em que a defesa do Atlético-MG passava ilesa no jogo, o zagueiro Réver tinha presença constante na área do Bahia. Muito participativo, o capitão alvinegro foi o responsável pela assistência ao atacante Savarino, autor do primeiro gol. Pelos lados do ataque, o venezuelano deu muito trabalho para a defensiva soteropolitana. Mas isso só no primeiro tempo. Na segunda etapa foi tudo diferente.
O zagueiro seria um nome bem destacado, mas acabou sendo substituído no intervalo após reclamar de "pequeno incômodo muscular". Essa mudança foi crucial para o Bahia. Aí que entra a história de Daniel e Gilberto, pelo time mandante.
Pelo lado do Bahia o meia Daniel teve atuação destacada, principalmente pelo gol marcado. Polivalente, Daniel estava dentro da área para pegar o rebote na cobrança de falta do atacante Gilberto. E o próprio avante do clube tricolor merece destaque pelo gol da virada, após aproveitar bobeada gigantesca do lateral-direito Guga.
Depois de um primeiro tempo avassalador o Atlético-MG, surpreendentemente, caiu de produção no segundo tempo. E foi uma queda brusca, que atingiu em cheio o desempenho de Júnior Alonso e Guga.
O zagueiro paraguaio cometeu uma falta na entrada da área que proporcionou o primeiro gol baiano. Já o lateral Guga errou feio e proporcionou a chance de Gilberto virar. E o atacante ainda teve tempo de marcar o segundo dele na noite, o terceiro do Bahia.
Estádio: Pituaçu, em Salvador (BA)
Juiz: Anderson Daronco (RS)
Gols: Savarino, aos 20min do 1º tempo (AMG); Daniel, aos 23, e Gilberto, aos 34 e 43min do 2º tempo (BAH)
Cartão amarelo: Edson, Gilberto, Elias, Alesson (BAH) Junior Alonso (AMG)
BAHIA
Douglas; Ernando (Nino Paraíba), Lucas Fonseca, Juninho e Juninho Capixaba; Gregore, Elias, Edson (Gilberto) e Ramon (Daniel); Clayson (Marco Antônio) e Fessin (Alesson). T.: Cláudio Prates (interino).
ATLÉTICO-MG
Everson; Guga, Réver (Igor Rabello), Junior Alonso e Guilherme Arana; Jair, Alan Franco e Nathan (Sávio); Savarino, Keno e Eduardo Sasha (Marrony). T.: Jorge Sampaoli
Governo Bolsonaro quer acabar com aumento real de piso salarial de professor
© Getty Images |
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O governo Jair Bolsonaro quer vincular o reajuste do piso salarial dos professores da educação básica à inflação, o que elimina o ganho real garantido pela lei atual. A proposta do governo é alterar a Lei do Piso na regulamentação do Fundeb.
A lei, de 2008, vincula reajuste anual à variação do valor por aluno do Fundeb, o que reflete em aumentos acima da inflação, mas pressiona as contas de estados e municípios. O governo quer que a atualização seja só pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor).
Caso a regra já valesse, o reajuste em 2019 seria de 4,6%. O último aumento pela Lei foi de 12,84%, quando o piso chegou a R$ 2.886,24.
No Dia do Professor (15), o governo fez propaganda nas redes sociais com este índice como se fosse realização da gestão, apesar de ser lei. "Maior reajuste salarial para professores da educação básica desde 2012", diz mensagem da Secretaria de Comunicação.
A proposta de Bolsonaro consta em posicionamento do governo, obtido pela reportagem, sobre o projeto de regulamentação do Fundeb da Câmara. O fundo direciona à educação básica recursos de uma cesta de impostos acrescidos de complementação da União.
O governo quer que o Congresso vote a regulamentação do Fundeb neste mês para ter tempo de operacionalizar as novas regras. O executivo, entretanto, já trabalha em uma MP (medida provisória) caso o tema não avance até novembro, o que pode corroborar seus entendimentos.
"É uma preocupação do FNDE [Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação]/MEC de forma a viabilizar a operacionalização da distribuição dos recursos do Fundeb", diz o Ministério da Economia.
Principal mecanismo de financiamento da educação básica, o Fundeb foi ampliado neste ano pelo Congresso. A complementação da União vai saltar dos atuais 10% para 23% até 2026, de modo escalonado - em 2021, passa a 12,5%.
O governo sugere a inclusão de artigo no projeto de regulamentação. "Maior complementação da União e a nova distribuição de recursos elevarão significativamente o valor anual por aluno mínimo recebido, o que impactará o piso em cerca de 15,4% ao ano nos próximos seis anos", diz justificativa.
O mesmo documento prevê que escolas privadas sem fins lucrativos recebam verbas do Fundeb em toda educação básica (hoje isso é limitado onde há falta de vagas, como na educação infantil e no campo). O governo propõe limite de 15% das matrículas para "vencer a resistência".
"Como se tratam de etapas com demanda praticamente 100% atendida, e visando vencer a resistência a essa ampliação da destinação para a rede privada, sugere-se restringir a autorização a margens, o que evitaria uma migração das vagas da rede pública para a privada", diz a justificativa do governo.
A proposta vai ao encontro da pressão de entidades religiosas e filantrópicas e conta com apoio de Bolsonaro e do ministro da Educação, Milton Ribeiro. Também tem forte aderência entre parlamentares.
Questionado, os ministérios da Educação e da Casa Civil não responderam.
A pasta da Economia afirmou, em nota, que o governo "considerou prudente" a proposta em razão da sustentabilidade fiscal e, diz, recebe constantes pedidos de alterações na Lei do Piso. Segundo o ministério, haverá impacto para todas as redes, "quer elas recebam ou não recursos novos", já em 2022.
A atualização na lei era prevista por parlamentares já na tramitação do Fundeb. Mas há discussões para se chegar a formato que mantenha ganhos reais.
"É um tema importante para definição do financiamento, tratar isso em um projeto de lei tão complexo como esse não seria o ideal", diz a deputada Professora Dorinha (DEM-TO), uma das autoras do projeto na Câmara que regula o Fundeb.
Para Heleno Araújo, da CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação), qualquer reformulação deve observar o Plano Nacional de Educação. Meta prevê equiparação salarial dos professores à média de profissionais com a mesma titulação.
"Tem que ter ganho real, se não nunca chegaremos à equiparação", diz. "Estamos dispostos a discutir, não adianta pra nós ter lei sem aplicação". Em abril de 2019, oito estados não cumpriam o piso, segundo a CNTE.
Na média, docentes da educação básica ganhava, em 2012, o equivalente a 65% da média dos demais profissionais com nível superior. Chegou a 78% em 2019, mas o próprio MEC, que fez o cálculo, diz que a alta se explica, em grande parte, pelo decréscimo de 13% do rendimento dos demais profissionais.
"Precisamos de um formato que assegure a continuidade da valorização dos professores de forma sustentável", diz Lucas Hoogerbrugge, do Todos Pela Educação.
A lei do piso foi sancionada pelo governo Lula (PT) em 2008.
A própria gestão petista encaminhou, no mesmo ano, projeto que previa exatamente o que defende Bolsonaro, com atualização pelo INPC. Um recurso trava o trâmite desde 2011.
A Confederação Nacional dos Municípios é contra por conta do impacto nos cofres. A entidade calculou custo de R$ 8,7 bilhões com o último reajuste.
"O piso nacional deve ser reajustado pela inflação e o ganho real, absolutamente necessário, tem de ser negociado com prefeitos e governadores, que pagam o salários", diz a consultora Mariza Abreu, que colabora com a CNM.
A professora da UnB Catarina de Almeida Santos, da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, diz que baixos salários causam prejuízos na oferta educacional.
"Os estudos, em todo mundo, mostram a importância do professor na garantia do ensino e aprendizagem. O professor precisa ter remuneração condizente para se dedicar à carreira, não precisar correr para outra escola, ter tempo para formação continuada".
O Ministério da Economia diz que o número de municípios com gastos de pessoal acima do permitido pela Lei de Responsabilidade Fiscal pode dobrar se mantidas as regras, chegando a 1.528 municípios em 2021.
"Os profissionais do magistério precisam ser valorizados e, além do piso, deve-se promover outros mecanismos para tanto, como a capacitação desses profissionais, a vinculação de eventuais reajustes a esta qualificação, a reestruturação de carreiras".
O pesquisador da FGV João Marcelo Borges diz que a situação é arriscada, com o Congresso paralisado por causa das eleições, uma nova configuração de forças do governo sobre o parlamento e o calendário apertado.
"O mais provável é que o novo Fundeb seja apenas parcialmente regulamentado, por iniciativa legislativa ou MP, o que é frustrante", diz. "Mas há um cenário pior: a regulamentação atrasar e não ser possível operacionalizar as mudanças em janeiro de 2021, gerando uma crise de financiamento."
Paciente internado com covid pode ter sintomas por meses, diz estudo
@Reuters/Direitos Reservados |
Mais da metade dos pacientes internados com covid-19 que receberam alta hospitalar ainda tiveram sintomas como falta de ar, fadiga, ansiedade e depressão por três meses após a infecção inicial. As conclusões são de um estudo feito no Reino Unido.
A pesquisa, liderada por cientistas na Universidade de Oxford, analisou o impacto de longo prazo da covid-19 em 58 pacientes internados por causa da doença.
O estudo mostrou que alguns pacientes tiveram anormalidades em múltiplos órgãos, depois de serem infectados pelo novo coronavírus e que a inflamação persistente causou problemas para alguns por meses.
O estudo não foi revisado por outros cientistas, mas foi publicado antes dessa revisão no site MedRxiv.
"Essas descobertas enfatizam a necessidade de se explorar mais os processos fisiológicos associados à covid-19 e desenvolver um modelo holístico, integrado, de atendimento clínico para nossos pacientes depois que eles têm alta do hospital", disse Betty Raman, médica do Departamento Radcliffe de Medicina, de Oxford, que coliderou o estudo.
Um relatório inicial do Instituto Nacional de Pesquisa em Saúde britânico, publicado na semana passada, mostrou que doenças remanescentes após a infecção pela covid-19, algumas vezes chamada de "covid longa", pode envolver ampla gama de sintomas que afetam todas as partes da mente e do corpo.
Os resultados do estudo de Oxford mostraram que dois a três meses após o início da covid-19, 64% dos pacientes sofreram com falta de ar persistente e 55% relataram fadiga significativa.
Exames mostraram ainda anomalias nos pulmões de 60% dos pacientes, nos rins de 29%, no coração de 26% e no fígado de 10%.
Por Kate Kelland* - Repórter da Reuters - Londres
Eleições 2020: saiba a diferença e os efeitos de votos brancos e nulos
@Agência Brasil |
No Brasil, apesar do comparecimento ao local de votação nas eleições ser obrigatório, a menos que seja justificado, o eleitor é livre para escolher ou não um candidato, já que pode votar nulo ou branco. Mas qual é a diferença entre essas opções?
De acordo com o Glossário Eleitoral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o voto em branco é aquele em que o eleitor não manifesta preferência por nenhum dos candidatos. Para votar em branco é necessário que o eleitor pressione a tecla “branco” na urna e, em seguida, a tecla “confirma”. Já o nulo é aquele em que o eleitor manifesta sua vontade de anular o voto. Para isso, precisa digitar um número de candidato inexistente, como por exemplo, “00”, e depois a tecla “confirma”.
Antigamente como o voto branco era considerado válido, ele era contabilizado para o candidato vencedor. Na prática, era tido como voto de conformismo, como se o eleitor se mostrasse satisfeito com o candidato que vencesse as eleições, enquanto o nulo - considerado inválido pela Justiça Eleitoral - era tido como um voto de protesto contra os candidatos ou políticos em geral.
Votos válidos
Atualmente, conforme a Constituição Federal e a Lei das Eleições, vale o princípio da maioria absoluta de votos válidos, que são os dados a candidatos ou a legendas. Votos em branco e nulos são desconsiderados e acabam sendo apenas um direito de manifestação de descontentamento do eleitor, que não interfere no pleito eleitoral. Por isso, mesmo quando mais da metade dos votos forem nulos, não é possível cancelar uma eleição.
Por Karine Melo - Repórter da Agência Brasil - Brasília
Boletim Covid/ desta segunda-feira,19 de outubro, confirma 04 novos e 20 casos ativos em Ipiaú.
A Secretaria de Saúde de Ipiaú informa que hoje, 19 de outubro, temos 7.123 casos registrados como suspeitos, sendo 1.982 casos confirmados, dentre estes, são 1.928 pessoas RECUPERADAS, 17 estão em isolamento social, 03 estão internadas e 34 foram a óbito. 5.114 casos foram descartados e 27 pessoas aguardam resultado de exame. Nesse momento, temos 20 casos ativos.
Obs: Dados da testagem dos profissionais e alunos das Escolas Estaduais foram contabilizados neste boletim em 03/07.
Use máscara, evite aglomeração e higienize as mãos com água e sabão sempre que puder .
Prefeitura de Ipiaú
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