A Secretaria de Saúde de Ipiaú informa que hoje, 08 de novembro, tivemosTrês (03) novos casos de covid19


A Secretaria de Saúde de Ipiaú informa que hoje, 08 de novembro, tivemos 7.318 casos registrados como suspeitos, sendo 2050 casos confirmados, dentre estes, são 1.997 pessoas RECUPERADAS, 18 estão em isolamento social, 03 estão internadas e 35 foram a óbito. 5.247 casos foram descartados e 19 pessoas aguardam resultado de exame. Nesse momento, temos 21 casos ativos. 

Obs: Dados da testagem dos profissionais e alunos das Escolas Estaduais foram contabilizados neste boletim em 03/07.

Use máscara, evite aglomeração e higienize as mãos com água e sabão sempre que puder . 

Prefeitura de Ipiaú

Brasil tem média móvel diária de 341 mortes por covid-19

© Tiago Queiroz/Estadão Cemitério da Vila Formosa, em São Paulo. O Estado é o mais atingido pela pandemia do novo coronavírus no País. 

SÃO PAULO - A média móvel de mortes por covid-19 no Brasil ficou em 341 neste sábado, 7, de acordo com dados coletados junto às Secretarias Estaduais da Saúde pelo consórcio de veículos de imprensa, formado por Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL. O número considera a média diária de mortes da última semana para eliminar distorções geralmente observadas nos dados dos fins de semana.

Nas últimas 24 horas, foram contabilizados mais 20.352 casos e 251 mortes, o que leva o País a um acumulado de 5.652.857 casos confirmados e 162.286 mortes desde o início da pandemia.

Os estados do Amapá, São Paulo e Roraima não enviaram novas atualizações dos dados neste sábado. No caso do Amapá, o abastecimento de informações tem sido afetado pelo blecaute que atinge o Estado há três dias.

Em número de contaminados, o Brasil é o terceiro país mais afetado pela pandemia, conforme contagem da Universidade Johns Hopkins. Está atrás de Estados Unidos e Índia, que ocupam a primeira e segunda posição, respectivamente. No entanto, em relação ao total de óbitos, o País está em segundo lugar com mais mortos.
Parceria

O balanço de óbitos e casos é resultado da parceria entre os seis meios de comunicação que passaram a trabalhar, desde o dia 8 de junho, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 estados e no Distrito Federal. De forma inédita, a iniciativa foi uma resposta à decisão do governo Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia e se manteve mesmo após a manutenção dos registros governamentais.

Segundo o Ministério da Saúde, 22.380 novos casos de covid-19 e 254 óbitos foram registrados nas últimas 24 horas, o que eleva o total para 5.653.561 pessoas infectadas e 162.269 que perderam a vida por conta da doença no País. Devido a problemas técnicos, dados dos estados Amapá e São Paulo não tiveram atualização desde o dia 4 e o dia 5 de novembro, respectivamente. Os números diferem dos compilados pelo consórcio de veículos de imprensa principalmente por causa do horário de coleta dos dados.

A pasta ainda informou que os números de recuperados, casos em acompanhamento e em investigação não foram atualizados desde quinta-feira, 5, por conta dos problemas enfrentados com os sistemas do Ministério.
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Piloto Matheus Barbosa morre após grave acidente de moto em Interlagos

@Repprodução/Instagram/Super BikeBrasil

Domingo de luto no motociclismo nacional. Morreu neste domingo (8) o piloto Matheus Barbosa, de 23 anos, natural de Anápolis (GO), após grave acidente no Autódromo de Interlagos (São Paulo), durante a quinta etapa do SuperBike Brasil, a principal categoria de motovelocidade do país. Matheus perdeu o controle da moto na curva da Junção e bateu direto no muro a toda a velocidade. Ele chegou a ser atendido pela equipe médica na pista, mas não resistiu.

Após o acidente, a bandeira vermelha foi acionada. Os organizadores encerraram a corrida e cancelaram as demais provas programadas para hoje (8) em Interlagos. Em comunicado no site oficial do SuperBike Brasil, a organização do evento se refere ao piloto da seguinte forma: “Matheus era um piloto altamente experiente e com títulos em sua carreira, entre eles de Campeão Brasileiro da SuperSport. Possuía todas as credenciais necessárias como piloto e atendia todos os rígidos protocolos de segurança em vigor. Dentre os mais de 350 pilotos do Campeonato Matheus contava, entre outras características psicológicas, com o mais rápido índice de resposta e reflexo atestado pelos exames psicotécnicos anuais, semelhantes aos realizados na aviação comercial civil”.

A morte do piloto goianiense deve reacender as críticas quanto à segurança de Interlagos para a realização de provas de motovelocidade. Há pouco mais de um ano, outros dois acidentes vitimaram os pilotos Maurício “Linguiça” Padulete e Danilo Berto, o primeiro em abril e o outro em maio de 2019. O campeonato chegou a ser suspenso, mas foi retomado em agosto, após adoção de procedimentos mais rígidos de segurança.

Edição: Cláudia Soares Rodrigues
Por Agência Brasil - Rio de Janeiro

Caixa de R$ 19,2 bi na pandemia gera embate eleitoral

De acordo com a Secretaria Municipal da Fazenda, R$ 11,2 bilhões são hoje classificados como recursos livres

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O valor depositado no caixa da Prefeitura de São Paulo nesta reta final da campanha virou alvo de críticas por parte dos concorrentes do prefeito Bruno Covas (PSDB), que falam em usar os recursos para custear suas promessas. Há R$ 19,2 bilhões de saldo, o suficiente, segundo candidatos, para viabilizar, por exemplo, programas de renda mínima e testagem em massa para o novo coronavírus. Ao final do mandato, porém, o valor deve cair para R$ 6,2 bilhões, ainda considerado alto, mas próximo aos R$ 5,5 bilhões deixados por Fernando Haddad (PT) em 2016.

De acordo com a Secretaria Municipal da Fazenda, R$ 11,2 bilhões são hoje classificados como recursos livres. O restante é verba carimbada, ou seja, deve ser empregada em áreas determinadas por lei. Por causa da pandemia, no entanto, e com a aprovação da Câmara Municipal, Covas publicou um decreto que desvinculou recursos carimbados de 11 diferentes fundos municipais, ampliando a possibilidade de utilizá-los para ações emergenciais.

A economista Mariana Almeida, superintendente da Fundação Tide Setubal e professora do Insper, afirma que, diferentemente do cidadão comum, que poupa dinheiro, o poder público não deve economizar.

"Pelo contrário, deve devolver o que foi tirado por meio de impostos do cidadão em serviços públicos. O gasto deve ser feito com equilíbrio, obviamente, mas executar o orçamento é importante. O alto volume de recursos na conta da Prefeitura, especialmente os vinculados, chamam a atenção. É um cenário, no mínimo, atípico", diz.

Guilherme Boulos (PSOL) considera a situação absurda. "Só com esses recursos seria possível custear cinco anos do Renda Solidária (programa proposto pelo candidato), que prevê benefícios de R$ 200 a R$ 400 para 1 milhão de famílias em situação de vulnerabilidade - e que será fundamental para retomar a atividade econômica."

Para Jilmar Tatto (PT), o extrato da conta municipal comprova que recursos existem, o que falta é vontade política para aplicá-los nas demandas prioritárias. "A posição do prefeito é omissa. Está provado que Covas poderia ter feito muito mais nesta pandemia. Por que não fazer testagem em massa da população para acelerar a volta às aulas, por exemplo?", questionou Tatto. O petista ainda critica a retomada tardia de algumas obras, como a das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), paralisadas até maio.

Márcio França (PSB) também considera alto o caixa atual, ainda mais em ano de pandemia. "Pra mim, isso revela despreparo na execução do orçamento da cidade. As contas públicas devem prezar pelo equilíbrio, nem mais nem menos", disse o candidato do PSB.

Levantamento feito pelo Estadão mostra que os investimentos municipais em obras e melhorias diversas caíram quase pela metade na gestão atual (contando o período administrado por João Doria, que ficou na Prefeitura de 2017 a 2018, quando foi eleito governador), em relação ao governo Haddad.

Sobra

Segundo o secretário municipal da Fazenda, Philippe Duchateau, o caixa é o extrato do momento. "Ele é sazonal. Não significa que esses R$ 19,2 bilhões estão sobrando. Em dezembro, por exemplo, vamos ter de pagar R$ 900 milhões de precatórios, suspensos por cinco meses naquele pacote de ajuda a Estados e municípios aprovados pelo Congresso", disse.

A secretaria estima que, ao final do ano, a disponibilidade de caixa líquido fique em R$ 6,2 bilhões - R$ 2,5 bilhões menor do que o valor de 2019 em função do déficit previsto para 2020. O valor, porém, pode variar a depender do comportamento das receitas do último bimestre.

Duchateau ressalta que é dessa mesma conta que sairão os pagamentos, tanto de salários de servidores, como de contratos de curto prazo. "Não pretendemos deixar gordura, só o necessário para os restos a pagar." A campanha de Covas não quis comentar os dados.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Trump não se conforma com derrota e volta a atacar Biden: ‘Eleição roubada’

Foto: Tia Dufour/Fotos Públicas
O presidente dos Estados Unidos (EUA) Donald Trump, um dia após ser derrotado enquanto tentava reeleição, deu mais um sinal de que não aceitará facilmente a vitória do democrata Joe Biden.

Em publicação no Twitter, o republicano compartilhou frases atribuídas a seu colega de partido Newt Gingrich, ex-presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, acusando que a eleição foi “roubada”. “Eles roubaram tudo o que tinham para roubar”, escreveu Trump, indicando que a fala era de Gingrich.

O presidente derrotado também compartilhou trechos de uma análise feita pelo jurista e professor da Universidade George Washington, Jonathan Turley, segundo o qual os EUA tem “uma história de problemas eleitorais”.

“Quando você fala de problemas sistêmicos, é sobre como essas cédulas foram autenticadas, porque se houver um problema no sistema de autenticação, isso afetaria seriamente toda a eleição”, diz Turley em um dos trechos compartilhados por Trump.

Em outras publicações que não foram compartilhadas pelo republicano, Turley diz, em seu perfil pessoal, que é a favor de uma revisão nos votos, mas que “não há atualmente nenhuma evidência de fraude sistêmica” na eleição. Com informações da Folha de S.Paulo.

Cantora Vanusa morre aos 73 anos

Foto: Reprodução/Funart/Direitos Reservados

A cantora Vanusa faleceu na madrugada deste domingo (8), na casa de repouso em Santos (SP), onde estava morando há mais de 2 anos.

Por meio de nota, a assessoria de imprensa da artista disse que um enfermeiro percebeu que Vanusa estava sem batimentos cardíacos por volta das 5h30 da manhã. Imediatamente chamaram uma unidade móvel de pronto atendimento (UPA) que constatou insuficiência respiratória como a causa da morte.

Segundo a assessoria, Vanusa "ontem teve um dia muito feliz com a visita da Amanda, a filha mais velha. Cantou, brincou, riu, se alimentou bem".

Nos últimos anos, a cantora teve depressão e ficou muito debilitada devido a problemas gerados pelo uso de medicamentos tarja preta em excesso. De agosto a setembro deste ano, esteve internada no Complexo Hospitalar dos Estivadores.

O filho caçula Rafael Vannucci está viajando para São Paulo para tratar dos trâmites do enterro e mais informações serão repassadas no final do dia. 

Carreira da cantora

Vanusa Santos Flores nasceu em 22 de agosto de 1947, na cidade de Cruzeiro, estado de São Paulo, sendo criada nas cidades mineiras de Uberaba e Frutal. Aos 16 anos, tornou-se vocalista do conjunto Golden Lions. Em uma das apresentações foi ouvida por Sidney Carvalho, da agência de propaganda Prosperi, Magaldi & Maia, que a convidou para ir a São Paulo. 

Em 1966, durante os últimos anos do movimento cultural Jovem Guarda, apresentou-se no programa O Bom, de Eduardo Araújo, na extinta TV Excelsior de São Paulo. Logo, foi contratada pela RCA Victor e ganhou êxito com a canção Pra Nunca Mais Chorar (Eduardo Araújo e Carlos Imperial). O sucesso a fez participar do programa Jovem Guarda, da TV Record, em suas duas últimas edições. 

Em 1968, gravou seu primeiro álbum, estreando ainda como compositora em três canções, uma delas em parceria com David Miranda. Cinco anos depois, em seu quarto LP, já como contratada da gravadora Continental, lançou seu maior sucesso: Manhãs de Setembro, composta em parceria com Mário Campanha. Em 1975, lançou outro hit: Paralelas, uma composição de Belchior. Em 1977, protagonizou ao lado de Ronnie Von a telenovela Cinderela 77, da Rede Tupi. 


"Eu quero sair
Eu quero falar
Eu quero ensinar o vizinho a cantar
Nas manhãs de setembro"
(Trecho da música Manhãs de Setembro)

Ao longo de sua carreira, gravou 23 discos e vendeu mais de três milhões de cópias. Representou o país em vários festivais internacionais e recebeu cerca de 200 prêmios. Por dois anos seguidos foi eleita a Rainha da Televisão. 

"Na verdade o que eu quero é impossível
O que eu quero é perfeito demais
Não existe um amor tão sublime
Por entre os mortais"
(Trecho da música Paralelas)

Em 1997, publicou sua autobiografia: Vanusa - A Vida Não Pode Ser Só Isso!, pela editora Saraiva. Em 2005, participou de vários concertos comemorativos aos 40 anos da Jovem Guarda. 

Em 1999, depois de cinco anos sem gravar e apresentando-se apenas eventualmente, Vanusa estreou no Teatro Santa Catarina (São Paulo,SP), o musical Ninguém é Loira por Acaso, escrito e produzido pela jornalista Léa Penteado de quem é amiga desde os anos 70. No musical autobiográfico, além dos seus sucessos, ela estimula as mulheres a não abdicar dos seus sonhos. "Eu mesma estou realizando um, que é o de ser atriz", comenta Vanusa que atuou em Hair, em 1973, quando ouviu do diretor, Altair Lima, que nunca mais deveria deixar o teatro.

Em 2015, lançou seu primeiro álbum de canções inéditas em 20 anos: Vanusa Santos Flores, produzido por Zeca Baleiro. A cantora foi casada duas vezes: com o músico Antônio Marcos com quem teve as filhas Amanda e Aretha, e com o ator e diretor de televisão Augusto César Vannucci, pai do seu filho Rafael Vannucci.

Ouça na Radio MEC

Ouça Vanusa cantando no programa Arte Clube, episódio Lado A Lado B destaca o lado roqueiro de Vanusa. O que teriam em comum a banda de heavy metal Black Sabath e a cantora Vanusa? É o que você vai descobrir na coluna Lado A/Lado B, escrita pelo jornalista, doutor em literatura e colecionador de discos de vinil, Odirlei Costa. Ouça sucessos de uma das mais populares cantoras do país e conheça essa polêmica com a banda de rock!

Edição: Liliane Farias
Por Da Agência Brasil - Brasília

Carreata mostra a força de Maria a repercute no município


Impactante. É a palavra apropriada para definir a mega carreata realizada, na noite desse sábado, 7, pela Coligação JUNTOS PARA IPIAÚ CONTINUAR A CRESCER, em apoio as candidaturas de Maria (prefeita) e Cezário Costa (vice). Jingles, roupas e bandeiras cor de rosa, gente bonita em espontâneas coreografias, caracterizaram o clima de festa que tomou conta da cidade, mostrando a força da candidata que avança em busca da reeleição.

Em carro aberto Maria, acenava para a população que lhe aplaudia ao longo do cortejo da caravana. Maria se disse honrada em receber o carinhoso apoio da família piauiense e acrescentou que isso reforça o seu compromisso de trabalhar ainda mais pelo engrandecimento do município. “Agradeço ao povo de Ipiaú pela grandiosa recepção e asseguro que essa linda manifestação nos trouxe a certeza da vitória”.

Com mais de 600 veículos, a carreata de Maria que também contou com a presença do deputado Eduardo Sales-PP-, dentre outras lideranças políticas, saiu do Bairro Nossa Senhora Aparecida, passou pela Avenida Lauro de Freitas, ruas Alfredo Brito, Floriano Peixoto, Dois de Julho, Avenida São Salvador, contornou pelas ruas Manoel Mendes Andrade e São Roque e começa a se dispersar na Praça Salvador da Matta. A magnitude do evento passou a ser o tema principal das conversas dos apoiadores de Maria que assim ganharam mais ânimo para as atividades da reta final da campanha.


Brasileirão: Atlético-MG e Flamengo duelam em busca de reabilitação

@Bruno Cantini/Agência Galo-MG

Quarto colocado na série A do Campeonato Brasileiro, o Atlético Mineiro recebe o vice-líder Flamengo neste domingo (8), no Estádio do Mineirão, em Belo Horizonte. A partida, válida pela 20ª rodada, começa às 18h15 (horário de Brasília) e será transmitida ao vivo pela Rádio Nacional, com narração de André Luiz Mendes, comentários de Waldir Luiz, reportagem de Maurício Costa e plantão de Bruno Mendes.

Caso o líder Internacional tropece diante do Coritiba (18º colocado) jogando em Porto Alegre, o duelo entre mineiros e cariocas pode virar um confronto de seis pontos, definindo o novo líder do Brasileirão. Se o Colorado perder e o Flamengo empatar hoje (8), o time carioca assume a ponta da tabela. Mas, se o Inter empatar com o Coxa, o Rubro-Negro terá de derrotar o Galo se quiser liderar o G4.

O Atlético Mineiro também tem chance de chegar ao topo do G4 hoje (8): precisa vencer em casa e torcer pela derrota dos gaúchos no Beira-Rio. 

Porém, os últimos resultados do Galo não são animadores. O time mineiro não vence há quatro jogos: foram dois empates e duas derrotas. Na rodada passada do Braileirão, o revés foi o mais elástico. a equipe, comandada pelo técnico argentino Jorge Sampaoli, perdeu para o Palmeiras fora de casa por 3 a 0.

O Rubro-Negro também não foi bem na última rodada da série A: amargou derrota por 4 a 1 para o São Paulo, no Maracanã. Contudo, na última quarta (4) os rubro-negros venceram em casa por 3 a 2 o Athletico-PR e avançaram às quartas de final da Copa do Brasil.

Os dois times já estiveram frente a frente no primeiro turno da competição, e o Galo levou a melhor: vitória por 1 a 0, no Maracanã, com gol contra do lateral-esquerdo Filipe Luís.

Enquanto o Galo busca reencontrar o caminho da vitória, os cariocas tentam equilibrar defesa e ataque. Na frente, o clube da Gávea vem mostrando poder de fogo. Com 33 gols, foi o que mais balançou a rede dos adversários. Por outro lado, o sistema defensivo tem deixado a desejar. Entre os seis primeiros colocados foi o que mais sofreu gols: 25 no total. 

Confira aqui a tabela de classificação da Série A do Campeonato Brasileiro.

Edição: Cláudia Soares Rodrigues

Por Rafael Monteiro - Repórter da Rádio Nacional - Rio de Janeiro

Kamala Harris faz 1º discurso como vice-presidente eleita dos Estados Unidos: 'Vocês escolheram esperança, decência, ciência'

Kamala Harris fez neste sábado (7) seu 1º discurso como vice-presidente eleita — Foto: Andrew Harnik/Pool/AP Photo

'Embora seja a 1ª mulher neste posto, não serei a última', afirmou Harris, primeira mulher a se tornar vice-presidente eleita no país. Festa da vitória acontece em estacionamento de Wilmington, no estado de Delaware.

Kamala Harris
fez o primeiro discurso como vice-presidente eleita dos Estados Unidos na noite deste sábado (7), em Wilmington, no estado de Delaware.

Assista discurso NA ÍNTEGRA acima

Como primeira mulher, negra e filha de imigrantes a ser eleita para o cargo na história do país, Harris dedicou parte de seu discurso para falar sobre as conquistas das mulheres e a importância de servir de exemplo ao assumir o posto no Executivo americano.

Harris começou o discurso citando uma frase do congressista John Lewis, pioneiro do combate ao racismo que morreu em julho: "A democracia não é um estado, é um ato".

"O que ele quis dizer com isso é que a democracia americana não está garantida. A democracia é forte o suficiente quanto a nossa vontade de lutar por ela, guardá-la e nunca achar que ela vem de graça. Proteger a nossa democracia requer luta, sacrifício, mas há alegria e progresso nisso, porque nós, o povo, temos o poder para construir um mundo melhor", afirmou a vice-presidente eleita.

"Vocês asseguraram um novo dia para a América", disse.

Apoiadores de Joe Biden e Harris estavam dentro de carros em um estacionamento de Wilmington. Muitos adultos e crianças ouviram o discurso com bandeiras dos Estados Unidos e faixas.


Kamala agradeceu a equipe que trabalhou em sua campanha com Biden e os voluntários que trabalharam nos colégios eleitorais pelo país. Depois, ela se direcionou aos eleitores de maneira geral:

"Essa época tem sido desafiadora, principalmente nos últimos meses, a tristeza, a dor, as lutas. Mas também testemunhamos sua coragem, sua resiliência e a generosidade do seu espírito. Por quatro anos, vocês marcharam, se organizaram por igualdade, justiça, pelas nossas vidas, pelo nosso planeta".

"Depois, vocês votaram e enviaram uma mensagem clara. Vocês escolheram esperança, decência, ciência e, sim, verdade", afirmou.

Kamala descreveu Joe Biden como "uma pessoa que cura, que une, uma mão firme, um homem com coração grande, que ama com desvelo". Ela ainda afirmou que Jill Biden será uma "ótima primeira-dama".

Pandemia, recuperação da economia e Suprema Corte conservadora: veja os desafios de Biden nos próximos 4 anos

Democrata venceu Donald Trump no disputado pleito de 2020, segundo projeção da agência de notícias Associated Press (AP).

Joe Biden discursa como presidente eleito dos Estados Unidos neste sábado (7), em Wilmington, no estado de Delaware — Foto: AP Photo/Andrew Harnik, Pool

Eleito presidente dos Estados Unidos pelos próximos quatro anos, Joe Biden terá uma série de desafios para lidar. O democrata venceu Donald Trump no disputado pleito de 2020, segundo projeção inicial da agência de notícias Associated Press. O republicano é o primeiro presidente americano a não conseguir se reeleger desde 1992.O maior desafio será a pandemia do novo coronavírus, que voltou a ganhar força nas últimas semanas. Os EUA são o país com mais mortes e casos de Covid, concentram cerca de 20% de todos os óbitos e infectados do mundo. E registrou mais de 100 mil casos em 24 horas na quarta-feira (4).

Mas Biden terá desafios também na economia, na política externa e, provavelmente, na Suprema Corte (veja mais abaixo).

MAPA DA APURAÇÃO: Veja os votos em cada estado
Entenda como as projeções são geradas

Combate à pandemia

Biden promete uma estratégia completamente diferente da adotada por Trump no combate à pandemia, a começar garantir que as decisões de saúde pública sejam amparadas na ciência e informadas por profissionais da área.

Ao contrário do governo republicano, que falou que os EUA não iam controlar a pandemia, mas sim aprender a conviver com a Covid, assim como ocorre com a gripe, o democrata promete controlá-la.

Para isso, pretende fornecer testes regulares, confiáveis e gratuitos para todos os americanos, obrigar o uso da máscara em todo o país e proteger os mais velhos e as pessoas do grupo risco.

Biden também diz que vai retomar o relacionamento com a OMS (Organização Mundial da Saúde). Em julho deste ano, Trump anunciou ao Congresso e às Nações Unidas que iniciou o processo para retirar formalmente o país da OMS. No comunicado à época, a saída teria efeito a partir de 6 de julho de 2021.

Recuperação econômica

Na economia, para enfrentar os impactos da pandemia, o democrata promete um pacote fiscal de mais US$ 3 trilhões e acelerar um plano de investimentos em infraestrutura previstos para os próximos 10 anos.

Mas terá de lidar com o país registrando centenas de milhares de pedidos de seguro-desemprego por semana e uma taxa de desemprego que ainda é mais que o dobro da registrada antes da proliferação do coronavírus.

Biden também promete reverter alguns dos cortes de impostos para empresas feitos por Trump e fazer uma reforma fiscal para que os mais ricos paguem mais tributos.

Política externa e guerra comercial

O presidente eleito também terá que lidar com a guerra comercial que seu antecessor iniciou contra a China.

O democrata deve manter o confronto contra o gigante asiático, mas dentro de instituições como a OMC (Organização Mundial do Comércio), marcando uma importante diferença para a postura de Trump.

Apesar disso, Biden deve manter a tentativa dos EUA de impedir que a Huawei implemente a tecnologia 5G em diversos países do mundo.

Reino Unido, Japão e Austrália já excluíram a empresa chinesa da disputa, e o próximo grande campo de batalha entre EUA e China será o Brasil.

O Brasil, que deve fazer em 2021 um dos maiores leilões do mundo sobre a tecnologia 5G, tem a China e os EUA como seus dois maiores parceiros comerciais.

Sob Trump, os EUA prometeram US$ 1 bilhão em crédito para financiar projetos no Brasil, incluindo o 5G, mas uma decisão contra a China pode trazer prejuízos ao país.

A postura de Bolsonaro, que era um grande aliado de Trump, pode mudar junto com a alternância de poder. O presidente brasileiro já disse que será ele quem vai decidir sobre a questão da Huawei.

Agenda ambiental

O Brasil também pode sofrer pressão dos EUA por causa das queimadas e desmatamentos na Amazônia. Biden citou a derrubada da floresta tropical no debate presidencial contra Trump e foi prontamente rebatido pelo presidente brasileiro.

Ao contrário de Trump, Biden tem uma clara agenda ambiental, deve recolocar os EUA no Acordo de Paris e adotar medidas contra o aquecimento global.

Conflitos raciais

No cenário doméstico, o democrata terá de lidar com os conflitos raciais e protestos que voltaram a eclodir nos EUA desde o assassinato de George Floyd. Negro, ele foi assassinado por um policial branco após ser imobilizado e ter o pescoço pressionado pelo joelho do agente durante nove minutos.

A resposta de Trump à volta do movimento Black Lives Matter foi criticar e criminalizar as manifestações e defender o discurso da lei e da ordem.

Biden escolheu a senadora negra Kamala Harris para ser sua vice de chapa e deve adotar uma postura completamente oposta à do atual presidente.

Com isso, deve ter como desafio os movimentos supremacistas brancos. Durante a gestão de Trump, o republicano lidou com os grupos de maneira dúbia e evitou condená-los por mais de uma vez.

Suprema Corte conservadora

Para cumprir grande parte das suas promessas, Biden deve contar com um grande aliado: um Congresso de maioria democrata. A superioridade deve fazer com que ele consiga aprovar suas propostas logo no início do mandato.

Biden, entretanto, deve ter dificuldade com outro poder: o Judiciário.

Trump conseguiu fazer três nomeações de juízes para a Suprema Corte (Neil Gorsuch, Brett Kavanaugh e Amy Coney Barrett) e construiu uma sólida maioria conservadora no tribunal.

Com 6 juízes conservadores e apenas 3 progressistas, a Corte pode decidir em breve temas como o futuro do Obamacare, políticas de imigração do governo Trump, a proibição da discriminação de casais do mesmo sexo e até aborto.


Veja vídeos das eleições nos EUA

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