Enteado de traficante instalava explosivos em agências da Caixa
Foto: Alberto Maraux Criminoso de 22 anos e com três passagens pela polícia foi preso na sexta-feira (1), na cidade de Lauro de Freitas. |
O enteado do traficante Diego Ferreira Figueredo, o "Açúcar", morto em confronto com a polícia, no ano de 2017, na entrada do Aeroporto Internacional de Salvador, foi o principal alvo preso na operação da Secretaria da Segurança Pública com a Polícia Federal. O criminoso e mais três comparsas foram localizados em uma casa, no bairro de Vilas do Atlântico, município de Lauro de Freitas.
Com 22 anos e três passagens pela polícia, uma delas em 2020, o assaltante de banco era responsável pela colocação de explosivos nos caixas eletrônicos de agências bancárias da Caixa Econômica Federal. Os ataques ocorreram nos meses de outubro e dezembro de 2020, na capital baiana.
O criminoso, que possui o rosto do padrasto tatuado no braço direito, também atua com a venda de entorpecentes e homicídios na região do bairro de Pirajá, em Salvador.
Na sede do Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco), além do enteado de Açúcar, outros três criminosos prestaram depoimentos e estão à disposição da Justiça.
Fonte: Ascom/Alberto Maraux
Evangélicos têm força crescente de submeter políticos a seus interesses, diz professor referência no tema
Foto: Reprodução/Folha de São Paulo |
Evangélicos não vivem em bolhas religiosas, então não há por que insistir na associação imediata entre “rebanho e curral eleitoral”, diz Ricardo Mariano, professor de sociologia da USP.
Fiéis não seguem a orientação pastoral de olhos fechados na hora de votar, mas a identidade religiosa pode falar alto num contexto de lutas identitárias.
“Evangélicos têm força crescente de pressionar, constranger e submeter políticos a seus interesses”, afirma o autor de “Neopentecostais: Sociologia do Novo Pentecostalismo no Brasil”.
Para Mariano, a eleição municipal de 2020 mostrou que parte da esquerda, se preciso for, “se dispõe a emular estratégia da direita cristã, ao instrumentalizar a religião como arma eleitoral” —vide a campanha “cristão de verdade” que ajudou a desidratar Marília Arraes (PT) na disputa contra o primo João Campos (PSB), eleito prefeito do Recife.
Folha de S. Paulo
A Secretaria de Saúde de Ipiaú confirmou neste sábado, 02 de janeiro dois casos de coronavirus
A Secretaria de Saúde de Ipiaú informa que hoje, 02 de janeiro, tivemos 7.888 casos registrados como suspeitos, sendo 2.237 casos confirmados, dentre estes, são 2.179 pessoas RECUPERADAS, 18 estão em isolamento social, 03 estão internadas e 39 foram a óbito. 5.636 casos foram descartados e 36 pessoas aguardam resultado de exame. Nesse momento, temos 21 casos ativos.
Obs: Dados da testagem dos profissionais e alunos das Escolas Estaduais foram contabilizados neste boletim em 03/07.
*Nesse período de celebração não se esqueça: o uso da máscara é indispensável, evite aglomerações, deixe disponível no local álcool 70% e higienize as mãos com água e sabão sempre que puder .
Prefeitura de Ipiaú/Dircom
Seis gargalos da vacinação da Europa e por que o Brasil deve se preocupar com eles
Foto: Adriana Toffetti/A7 Press/Folhapress |
A União Europeia lançou seu “Dia V” no último domingo (27) à espera de que o V de vacina fosse também V de vitória contra as muitas mortes desnecessárias e a recessão duradoura provocadas pela Covid-19.
Mas bastaram poucos dias para que o esforço enfrentasse gargalos, frustrasse expectativas, levantasse críticas e levasse cientistas e políticos a estudar mudanças.
O que acontece na Europa interessa a outros países do mundo ocidental porque o continente é uma espécie de janela para o futuro da pandemia.
Foi em solo europeu que o Sars-Cov-2 se alastrou primeiro, antes de chegar às Américas. Foi lá também que medidas de prevenção rápidas contiveram o caos nos hospitais, e que o descuido com cuidados básicos —como evitar aglomerações e usar máscaras— detonou a segunda onda.
Na origem da precoce crise na vacinação da UE estão fatores que também podem dificultar a campanha de imunização brasileira. Veja alguns deles.
1. Demora na aprovação das vacinas
Na União Europeia – Foi em 22 de dezembro que a agência regulatória da União Europeia (EMA) deu sua primeira licença para o uso de um imunizante contra a Covid-19, o desenvolvido pela Pfizer/BioNTech. A decisão ocorreu depois de grandes concorrentes pela compra das ampolas, como os Estados Unidos, o Canadá e o Reino Unido, o primeiro a lançar sua campanha de vacinação no Ocidente
Agências regulatórias desses países também já permitiram o uso de outras vacinas, como as desenvolvidas pela Moderna e pela Universidade de Oxford e pela AstraZeneca. No caso da UE, a previsão é que a EMA aprove a opção da Moderna na próxima quarta (6), e ainda não há prazo para uma decisão sobre a Oxford-AstraZeneca.
No Brasil – Nenhum imunizante foi aprovado até agora pela Anvisa, a agência regulatória brasileira. De acordo com tabela atualizada na virada do ano, nenhum dos fabricantes pediu até agora autorização, seja para uso emergencial seja para registro.
A Fiocruz, que vai fabricar no Brasil a vacina da Oxford, afirmou que entrará com processo para uso emergencial neste mês. A Pfizer afirmou que só vai solicitar o uso emergencial da vacina no Brasil quando fechar o contrato com o governo.
2. Atraso nas encomendas
Na União Europeia – O bloco europeu encomendou 300 milhões de doses à Pfizer/BioNTech apenas em novembro, afirmou à imprensa alemã o dono da BioNTech, Ugur Sahin. Segundo ele, os EUA já haviam negociado 600 milhões de doses em julho. Ainda que os fabricantes se preparem para atender à demanda, a certeza sobre o tamanho das encomendas é fundamental para dimensionar investimentos necessários na produção.
Um artigo publicado em dezembro na revista científica BMJ por pesquisadores da Universidade Johns Hopkins (Estados Unidos) mostrou que os países mais ricos já garantiram 51% das doses de vacinas disponíveis para compra.
No Brasil – O governo federal ainda não detalhou seu plano de vacinação nacional —que tem sido classificado por especialistas como lento e insuficiente para cobrir toda a população.
Até o momento, foram encomendados 100,4 milhões de doses do imunizante da AstraZeneca (o Ministério da Saúde afirmou que haverá 300 milhões de doses —100 milhões de doses prontas, 160 milhões de doses produzidas pela Fiocruz e mais 40 milhões do consórcio internacional Covax Facility).
A politização em torno da vacina Coronavac, desenvolvida pela China, fabricada pelo Butantan e central no projeto de vacinação do govenador João Dória (SP), atrasou decisões sobre a encomenda desse imunizante pelo governo federal (o governo paulista já comprou 46 milhões).
A gestão federal também negocia 8 milhões de doses da Pfizer, mas o contrato ainda não foi fechado.
3. Falta de capacidade de produção
Na União Europeia – como a vacina da Pfizer/BioNTech é a única aprovada até agora e as encomendas europeias foram feitas depois de outros países, os fabricantes enfrentaram gargalos para entregá-la.
Há escassez de vacinas até mesmo na Alemanha, onde fica a BioNTech. Ozlem Tureci, co-fundadora e diretora médica empresa, disse que estão sendo feito acordos com cinco fabricantes europeus para aumentar a produção, e negocia com outros.
A BioNTech tenta acelerar a inauguração de uma nova fábrica na Alemanha, para produzir 250 milhões de doses ainda no primeiro semestre de 2021, mas afirma que só no final deste mês poderá estimar com mais precisão sua capacidade de entrega de imunizantes.
O governo húngaro, que planejava usar também a vacina russa Sputnik V, afirmou que o programa terá que ser redimensionado, porque a Rússia nã tem capacidade de produção para entregar as doses necessárias.
No Reino Unido, a AstraZeneca já planeja aumentar a velocidade de produção da sua vacina, de 1 milhão de doses para 2 milhões de doses por semana, até o final de janeiro. O governo britânico, que aprovou seu uso no último dia 30, fez uma encomenda inicial de 100 milhões de doses.
Mas as autoridades de saúde do Reino Unido já afirmaram que a capacidade de fornecimento dos fabricantes é um fator limitante para o programa de vacinação em geral, e a escassez de vacinas contra a Covid-19 continuará a ser um problema por vários meses.
No Brasil – O país tem tradição na fabricação de imunizantes, nos institutos Butantan e no laboratório BioManguinhos, da Fiocruz, que vão produzir as vacinas Coronavac e Oxford, respectivamente.
Mas o programa de vacinação do governo federal prevê também importação de milhões de doses, de fabricantes que já enfrentam dificuldades para fornecê-las à Europa.
A aprovação pela OMS do uso emergencial da vacina da Pfizer deve também elevar a demanda por esse produto, o que pode dificultar sua remessa ao Brasil se ele for realmente comprado pelo governo federal.
4. Dificuldades logísticas
Na União Europeia – Mais complexa, a estrutura necessária para armazenar e transportar a vacina da Pfizer já provocou falhas no bloco europeu. Por causa da tecnologia empregada, chamada mRNA, esses imunizantes precisam ser conservados em cerca de menos 70 graus Celsius, o que exige equipamento especial. Depois de descongelados, suportam no máximo cinco dias em geladeiras comuns.
Nos primeiros dias de vacinação, países como Espanha e Alemanha relataram problemas nessa logística, que provocaram atrasos na imunização.
No Brasil – O imunizante Oxford/AstraZeneca, base do programa do governo federal até o momento, pode ser armazenado em refrigeradores normais, entre 2 e 8 graus Celsius. Isso permite que ele seja facilmente usado na estrutura já construída para o Programa Nacional de Imunização brasileiro.
O país, porém, pode ter dificuldades com as doses cuja compra negocia com a Pfizer, por falta de estrutura adequada de ultracongelamento em boa parte do país.
5. Número de doses aplicadas
Na União Europeia – Os ensaios clínicos com as vacinas contra a Covid-19 usaram duas doses da vacina num intervalo de algumas semanas, mas a perspectiva de uma imunização muito mais lenta que a prevista (ou desejada) já leva cientistas e políticos a discutir outra estratégia: adiar a segunda dose para vacinar, com ao menos uma, a maior parte possível da população.
Na UE, a ideia foi defendida pelo epidemiologista e membro da força-tarefa de vacinação belga Pierre Van Damme. Em entrevista a uma emissora de TV, ele sugeriu que, em vez de aplicar a segunda dose depois de três semanas, como previsto, isso seja feito apenas depois de três meses.
O objetivo é atingir o mais rapidamente possível os 70% da população imunizada, a chamada imunidade de rebanho, que controlaria a transmissão do coronavírus.
No Reino Unido, autoridades de saúde já mudaram sua estratégia e priorizaram dar a primeira injeção ao dobro do número de pessoas. A segunda dose, antes prevista para 28 dias depois da primeira, agora deverá ser dada quatro meses depois.
Eles se baseiam em dados recém-publicados pelo Comitê Conjunto de Vacinação e Imunização do Reino Unido, que afirma que a primeira dose garante “proteção substancial, em particular para Covid-19 grave, dentro de 2 a 3 semanas de vacinação”.
De acordo com os responsáveis pelo programa britânico de imunização, a segunda dose é mais importante para a duração da proteção que para sua eficácia, e garante um aumento apenas marginal das defesas.
A mudança de estratégia também foi defendida pelo ex-premiê Tony Blair em artigo no jornal “Independent”. “Estamos numa corrida contra o tempo”, escreveu.
No Brasil – ainda não há discussão sobre isso
6. Recusa em se vacinar
Na União Europeia – O continente tem uma alta taxa de pessoas que desconfiam da vacina, e pesquisas mostraram que ela cresceu recentemente. Dados recentes do Fórum Econômico Mundial-Ipsos mostraram por exemplo, uma queda de oito pontos na confiança em relação aos imunizantes na Espanha: eram 72% os que diziam que se imunizariam quando a vacina estivesse disponível; passaram a 64%.
A taxa é semelhante na Alemanha e, em ambos os casos, fica abaixo dos 70% estimados como necessários para proteger toda a população. Na França, ele é ainda mais baixo: só 54% dizem que pretendem se vacinar.
Governos têm investido em campanhas para esclarecer dúvidas e reduzir a desconfiança. Na Espanha, o governo anunciou que vai cadastrar os que se recusarem a tomar a injeção e compartilhar os dados com seus vizinhos. O governo português, que neste semestre está na Presidência rotativa da União Europeia, anunciou como prioridade a campanha de vacinação contra a Covid-19.
No Brasil – A recusa à vacina é mais baixa no Brasil, mas também é crescente. Em pesquisa nacional do Datafolha divulgada em dezembro, cerca de 22% dos entrevistados afirmaram que não pretendem se vacinar, mais que o dobro dos 9% que deram esta resposta em agosto.
Segundo cientistas e médicos, além da disseminação de informações falsas, a atitude do presidente Jair Bolsonaro desencoraja vacinação e dificulta o combate à pandemia.
O presidente já declarou publicamente que não pretende se imunizar.
Folha de S. Paulo
Herzem Gusmão segue internado com Covid-19 e vice toma posse da prefeitura de Vitória da Conquista
Sheila Lemos (DEM) e 21 vereadores da cidade tomaram posse nesta sexta-feira (1º). Vice atua como prefeita por 10 dias, até recuperação de Herzem Gusmão; período pode ser prorrogado.Vice-prefeita de Vitória da Conquista, Sheila Lemos (DEM), tomou posse nesta sexta-feira (1º) — Foto: Reprodução
A vice-prefeita de Vitória da Conquista, Sheila Lemos (DEM), tomou posse nesta sexta-feira (1º) como prefeita da cidade do sudoeste baiano. A ocupação do cargo é temporária e ocorre devido à internação do prefeito reeleito, Herzem Gusmão (MDB), que foi infectado pela Covid-19 e está internado no hospital Sírio Libanês, em São Paulo.
Além de Sheila Lemos, 21 vereadores tomaram posse do seus cargos nesta sexta-feira, entre eles a vereadora mais votada, Lúcia Rocha (MDB).
"Para melhorar, nós temos muito que investir na saúde e na educação", disse a vereadora.
A vice-prefeita deve atuar no cargo de prefeita por 10 dias, mas o período pode ser prorrogado. Apesar de continuar internado, Herzem tem estado de saúde estável.
"Desafio é grande, mas temos esperança que o prefeito logo retorne e juntos, a gente possa enfrentar os desafios da pandemia", disse Sheila.Eleições
Herzem Gusmão foi reeleito em segundo turno, no dia 29 de novembro, com 54,71% dos votos. Foram 97.364 votos no total. O candidato derrotou Zé Raimundo, que ficou em segundo lugar com 46% (82.942 votos).
Herzem Gusmão tem 72 anos, é casado, tem superior completo e declara ao TSE a ocupação de prefeito. Ele tem um patrimônio declarado de R$ 153.661,10.
A vice é Sheila Lemos, tem 48 anos. Os dois fazem parte da coligação "O trabalho tem que continuar", formada pelos partidos Republicanos, PTB, MDB, Podemos, PMB, PSDB e DEM.
Veja mais notícias do estado no G1 Bahia.
Bolsonaro sanciona LDO e barra ampliação do BPC outra vez
Foto: Marcos Corrêa/PR |
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sancionou nesta quinta-feira (31) o projeto da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) de 2021. A lei prevê um rombo de até R$ 247,1 bilhões nas contas públicas do ano que vem.
Além disso, Bolsonaro editou medida provisória que mantém para o próximo ano os critérios usados atualmente para o recebimento do BPC (Benefício de Prestação Continuada). A MP estabelece como beneficiárias famílias cuja renda mensal per capita seja inferior a um quarto do salário mínimo, hoje em R$ 1.100.
Em abril, o Congresso aprovou mudanças nos critérios de exigibilidade do BPC e ampliou a renda familiar per capita máxima de quem tem direito ao benefício para meio salário mínimo.
A lei, no entanto, foi vetada por Bolsonaro, sob o argumento de que “criava despesas obrigatórias sem a indicação da respectiva fonte de custeio, além de não possuir o estudo de impacto orçamentário e financeiro da medida”, o que, segundo a Secretaria-Geral da Presidência, violaria a Lei de Responsabilidade Fiscal.
Uma lei de 1993 estabeleceu que o benefício seria concedido às famílias cuja renda mensal per capita seja inferior a um quarto do salário mínimo.
O veto foi derrubado pelo Congresso, mas, em seguida, foi mantido pelo Supremo. Uma nova lei, então, foi editada no Congresso, para restabelecer um quarto do salário mínimo como critério, mas com vigência até quinta.
O Ministério da Economia projetou que a mudança custaria cerca de R$ 20 bilhões aos cofres públicos. Estimativa da IFI (Instituição Fiscal Independente, ligada ao Senado), no entanto, apontou que o impacto seria de R$ 26,5 bilhões e poderia ampliar o universo de beneficiários em até 2,8 milhões de pessoas (550 mil, aproximadamente, com mais de 65 anos e 2,3 milhões com deficiência).
O cálculo da entidade foi feito com base em dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e não leva em conta as exceções. Alguns beneficiários que ganham acima de um quarto do salário mínimo recebem a ajuda do governo por se enquadrarem em ações civis públicas, documentos que garantem o pagamento a pessoas que atendem a critérios específicos.
“Muitas pessoas que ganham acima de um quarto do salário mínimo recebem o benefício e continuarão recebendo”, disse o presidente do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), Leonardo Rolim.
Não há uma estimativa oficial de quantas pessoas poderiam ser incluídas no BPC com a ampliação da renda familiar para meio salário mínimo.
Em nota, o Ministério da Cidadania afirmou que, por configurar situação de incerteza e de insegurança jurídica, foi editada a medida provisória para “restabelecer o critério objetivo para acesso ao BPC, a partir de 2021, suprimindo o limitador temporal existente”.
Aprovado há duas semanas pelo Congresso, a LDO definiu diretrizes para o Orçamento deste ano e as normas para sua execução. A nova lei entrou em vigor nesta sexta-feira (1º).
Embora o Orçamento de 2021 não tenha sido ainda votado por deputados e senadores, a assinatura da LDO autoriza o governo a dar continuidade à realização das despesas emergenciais, com base no que foi definido no projeto sancionado pelo presidente.
A lei estima um crescimento real de 3,2% para o PIB (Produto Interno Bruto) deste ano, IPCA em 3,2%, juros básicos (taxa Selic) em 2,1% e o dólar, na média, cotado a R$ 5,30.
De acordo com o comunicado do Ministério da Economia, a previsão inicial era um déficit primário nas contas públicas da ordem de R$ 149,6 bilhões.
Essa previsão, afirmou a pasta, teve que ser revista após os desdobramentos negativos na economia do país com a Covid-19. A LDO agora sancionada prevê uma meta de déficit primário máximo de R$ 247,12 bilhões para 2021.
A LDO estabeleceu projetos prioritários, livres de sofrerem contingenciamento no ano que vem. A lista inclui ações de Segurança Pública, Ciência e Tecnologia, o Fundeb (fundo de manutenção e desenvolvimento da educação básica), a alimentação escolar, o piso de atenção básica em saúde e os procedimentos de atenção à saúde de média e alta complexidade.
Fazem também parte da lista a aquisição dos novos caças pela Aeronáutica (projeto FX-2), o projeto de desenvolvimentos de submarinos pela Marinha e o sistema integrado de monitoramento de fronteiras brasileiras.
Folha de S. Paulo
Com 465 novos óbitos, Brasil passa dos 195 mil mortos pela Covid-19
Foto: Amanda Perobelli/Reuters |
O Brasil registrou 465 óbitos pelo novo coronavírus e 23.081 casos da doença nas últimas 24 horas. O país, assim, chega a 195.441 óbitos e a 7.698.862 de pessoas infectadas pelo novo coronavírus.
Os dados do país são fruto de colaboração inédita entre Folha, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas diretamente com as Secretarias de Saúde estaduais.
Além dos dados diários, a Folha também mostra a chamada média móvel. O recurso estatístico busca dar uma visão melhor da evolução da doença, pois atenua números isolados que fujam do padrão. A média móvel é calculada somando o resultado dos últimos sete dias, dividindo por sete.
De acordo com os dados coletados até as 20h desta sexta-feira (1º), a média de mortes nos últimos sete dias é de 704. O estado atual da doença no país é acelerado, depois de um breve intervalo de estabilidade, com alta de mortes desde o final de novembro.
A contagem desta sexta não inclui os números de Rondônia, que não divulgou atualização até a publicação deste texto.
O aumento no número de casos e óbitos nos últimos dias vem em um momento em que parte da população afrouxou a adoção às medidas sanitárias, como distanciamento social e uso de máscaras.
Especialistas afirmam que as aglomerações registradas no Natal e no Ano Novo devem fazer agravar a situação da pandemia no país.
A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorre em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.
Balanço divulgado pelo Ministério da Saúde nesta sexta-feira (1º) aponta 24.605 novos casos de Covid-19 confirmados nas últimas 24h, com 462 novas mortes.
Desde o início da epidemia no país, são 7.700.578 casos e 195.411 mortes pela doença, de acordo com os dados da pasta federal.
Folha de S. Paulo
Anvisa orienta laboratórios para detecção de nova variante de covid-19
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil |
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou hoje (1º) nota técnica com informações sobre o impacto da variante do novo coronavírus identificada no Reino Unido.
A nota recomenda que os laboratórios fiquem atentos às informações das instruções de uso de produtos existentes para a detecção de covid-19 e adotem medidas que favoreçam o diagnóstico, como a utilização de produtos voltados a diferentes alvos virais.
Ainda de acordo com o documento, a maioria dos ensaios moleculares do tipo PCR (reação de cadeia de polimerase) regularizados no Brasil utilizam mais de um alvo, o que reduziria o impacto ao diagnóstico.
A nota pode ser lida na íntegra no site da agência.
Consulta
A agência informou ainda que disponibiliza, desde abril de 2020, um painel para consulta da fila de produtos para diagnóstico in vitro para detecção da covid-19.
Nessa ferramenta, é possível encontrar informações sobre a quantidade de pedidos deferidos, indeferidos, em análise, aguardando o certificado de boas práticas de fabricação (CBPF), como informações específicas sobre os produtos.
A consulta aos alvos dos produtos regularizados nesta Anvisa também está disponível no portal da agência.
Edição: Pedro Ivo de Oliveira
Ipiaú: Hmem é preso pela Polícia Militar por agredir e ameaçar sua companheira (Lei Maria da Penha)
Foto; Diulgação/PM |
Por volta das 11h40min desta sexta-feira (01/12/2021) a guarnição da 55ª CIPM/Ronda Maria da Penha, em rondas na rua Senhor do Bonfim, Centro, foi solicitada por uma senhora , que pediu apoio para retirar seu companheiro da sua residência, pois segundo ela, ele a ameaçou de morte, quebrou objetos da casa , ameaçou colocar fogo na casa e estava alcoolizado. A vítima relatou ainda que vem sofrendo violência psicológica há muito tempo, e que o seu companheiro apresenta frequentemente esse comportamento agressivo e que ele a agrediu fisicamente quando ela estava no pós-parto da sua filha.
Chegando na residência, foi verificada a presença de uma criança (filho do agressor), o agressor estava visivelmente alcoolizado. Este negou as acusações feitas por sua companheira.
O agressor, E.S.S. foi apresentado na Central de Flagrantes na cidade de Jequié.
“55ª CIPM, braço forte da lei e da ordem no Médio Rio das Contas”
Informações: Ascom/55ª CIPM
Ipiaú: A Secretaria de Saúde registrou nesta sexta-feira, 01de janeiro, dois novos casos de covid/19
A Secretaria de Saúde de Ipiaú informa que hoje, 01 de janeiro, tivemos 7.880 casos registrados como suspeitos, sendo 2.235 casos confirmados, dentre estes, são 2.176 pessoas RECUPERADAS, 17 estão em isolamento social, 02 estão internadas e 39 foram a óbito. 5.629 casos foram descartados e 37 pessoas aguardam resultado de exame. Nesse momento, temos 19 casos ativos.
Obs: Dados da testagem dos profissionais e alunos das Escolas Estaduais foram contabilizados neste boletim em 03/07.
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