COMANDO DA 55ª CIPM REALIZA HOMENAGEM AOS POLICIAIS MILITARES RECÉM PROMOVIDOS


Na última quinta-feira (18/03/21) o Comando da 55ª CIPM recepcionou os policiais militares da Unidade que recentemente alcançaram promoção na carreira dentro da PMBA.

Foram promovidos ao Posto de 1º Tenente PM: os Aspirantes a Oficial PM Pedreira, Falcão e Julival; e à graduação de Cabo PM, foi promovido o Sd 1ª Cl PM Mendes.

O Comando da 55ª CIPM parabeniza os referidos policiais militares por galgarem mais um importante degrau mas suas carreiras, evidenciando anos de trajetória dentro da Polícia Militar da Bahia, sempre desempenhando com excelência a atividade policial militar.

PMBA, uma Força a serviço do cidadão!

O Boletim Epidemiológico desta segunda-feira, 22 da Secretaria de Saúde de Ipiaú, confirma quatro novos casos de coronavirus

A Secretaria de Saúde de Ipiaú informa que hoje, 22 de março, tivemos 9013 casos registrados como suspeitos, sendo 2.645 casos confirmados, dentre estes, são 2.574 pessoas RECUPERADAS, 16 estão em isolamento social, 08 estão internadas e 53 foram a óbito. 6249 casos foram descartados e 27 pessoas aguardam resultado de exame. Nesse momento, temos 24 casos ativos.

Vacinômetro: Doses recebidas: 4010; Doses aplicadas: 3974; Sendo que 1002 profissionais de saúde receberam a primeira dose e 391 a segunda dose.
No grupo de idosos asilados e idosos acima de 70 anos foram 2206 aplicações referente a primeira dose e 375 referente a segunda dose.

O uso da máscara é indispensável, evite aglomerações, use álcool 70% e lave as mãos com água e sabão sempre que puder .


Prefeitura de Ipiaú/Dircom

Novas declarações de Bolsonaro sobre as Forças Armadas incomodam militares

Foto: Divulgação/Folhapress

A nova tentativa do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de envolver as Forças Armadas na defesa de suas bandeiras está incomodando os altos escalões militares.

Oficiais-generais influentes da ativa e da reserva passaram o domingo (21) e a segunda (22) conversando entre si após Bolsonaro ter sugerido o uso do Exército contra governadores de estado que aplicam medidas para reduzir a circulação de pessoas para tentar coibir a transmissão do novo coronavírus.

“Alguns tiranetes ou tiranos tolhem a liberdade de muitos de vocês. Pode ter certeza, o nosso Exército é o verde oliva e é vocês também. Contem com as Forças Armadas pela democracia e pela liberdade”, disse o presidente a uma multidão aglomerada na frente do Palácio da Alvorada no domingo.

“Estão esticando a corda, faço qualquer coisa pelo meu povo. Esse qualquer coisa é o que está na nossa Constituição, nossa democracia e nosso direito de ir e vir”, afirmou Bolsonaro, que celebrava seus 66 anos.

É um filme conhecido. Sempre que Bolsonaro se vê pressionado politicamente, ele “grita lobo”, nas palavras de um oficial da Marinha. No caso, o “lobo” da fábula é algum tipo de intervenção militar.

No ensaio de crise constitucional do primeiro semestre do ano passado, quando o presidente estimulou atos golpistas que pediam o fechamento do Congresso e do Supremo Tribunal Federal, Bolsonaro arrastou consigo a cúpula militar.

O presidente levou o ministro da Defesa, Fernando Azevedo, para sobrevoar de helicóptero um desses atos. Ao mesmo tempo, as cúpulas das Forças tiveram de emitir duas notas para negar que houvesse tentações golpistas e reafirmando o compromisso com a Constituição.

Por outro lado, o mesmo Azevedo apoiou seu colega Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), que “gritou lobo” ao divulgar nota na qual alertava para “consequências imprevisíveis” devido à tramitação de um pedido para apreensão do celular de Bolsonaro, na apuração sobre interferência do presidente na Polícia Federal.

Essa posição ambígua acabou contribuindo para a desconfiança em diversos meios políticos. Com o desanuviamento da crise, a partir da melhora da popularidade de Bolsonaro durante os meses em que concedeu auxílio emergencial na pandemia e a associação com o centrão, os militares saíram do holofote.

A criticada gestão do general Eduardo Pazuello como ministro da Saúde os trouxe negativamente para a ribalta de novo, e agora Bolsonaro volta a insinuar que os militares estariam prontos para agir.

O presidente trocou sua ofensiva para barrar vacinas, em especial a Coronavac promovida pelo rival João Doria (PSDB-SP), por críticas ao isolamento social.

Com o colapso nacional do sistema de saúde neste momento agudo da pandemia, governadores estão endurecendo cada vez mais medidas. Pequenas manifestações contra os chefes estaduais e pedindo “intervenção militar com Bolsonaro no poder” reapareceram em diversos pontos do país.

Não por acaso, o presidente está em momento de grande fragilidade. Está em processo de troca de Pazuello pelo médico Marcelo Queiroga, uma transição atabalhoada que só lhe rendeu críticas.

Sua rejeição voltou ao pior patamar desde que assumiu, conforme mostrou pesquisa do Datafolha na semana passada, com especial repúdio à sua condução da crise sanitária. Mas ele mantém uma aprovação alta, de 30%.

Como a Folha ouviu de um dirigente do centrão nesta segunda, ninguém acredita que a inciativa de Bolsonaro de criar um comitê para lidar com a pandemia, passado um ano do seu início, irá dar algum resultado concreto.

Ele vê os esperneios do presidente junto à sua base mais radicalizada como um caminho natural, e brinca que se houvesse “dez pessoas na rua contra o Bolsonaro”, o clima para um processo de impeachment no Congresso estaria dado, tal o azedume entre as forças que apoiam o governo e seu hospedeiro.

Nesse ambiente, os militares surgem como referência, e não exatamente positiva. Dois ministros do Supremo conversaram com um importante general da reserva sobre as inclinações das Forças e ouviram que não haveria risco de apoio a qualquer iniciativa autoritária ou inconstitucional.

Segundo ele, o nó para os militares se chama hierarquia, que impossibilita críticas públicas ao governo, não menos pela simbiose que há entre Forças Armadas e a gestão Bolsonaro, por mais que a cúpula da ativa tente evitar.

O maior temor entre esses oficiais céticos em relação ao governo tomou forma na sexta-feira (19), quando Bolsonaro afirmou que poderia tomar “medidas duras” na pandemia, uma semana depois de insistir que tinha apoio do “meu Exército”, Força da qual é capitão reformado.

No mundo político, correu a versão segundo a qual Planalto estudava adotar estado de sítio, situação na qual as Forças Armadas têm papel central e na qual alguns direitos constitucionais são suspensos. O rumor foi tão forte que o presidente do Supremo, Luiz Fux, ligou para Bolsonaro para ouvi-lo negar a hipótese.

O mal-estar perpassou o fim de semana, com políticos consultando militares sobre o burburinho. A fala presidencial no domingo só acirrou mais os ânimos, e aos poucos a sensação de sobressalto que marcou 2020 vai ganhando corpo entre esses atores.

Igor Gielow/Folhapress

Toque de recolher às 18h começa a valer a partir desta segunda-feira

Foto: Elói Corrêa/GOVBA

A antecipação do horário do toque de recolher na Bahia, das 20h para as 18h, começa a valer nesta segunda-feira (22), até o dia 1º de abril. Durante esse período, está proibida venda de produtos não essenciais, como eletrodomésticos e vestuário, em hipermercados e atacadistas. Só será permitida a venda de itens de alimentação e limpeza. Dessa forma, assim como as bebidas alcoólicas no fim de semana, a seção deverá ter o acesso fechado ao público.

A retomada escalonada das atividades econômicas fica condicionada à manutenção, por cinco dias consecutivos, da taxa de ocupação dos leitos de UTI em percentual igual ou abaixo de 80%.

Apenas Itaparica, Vera Cruz, Madre de Deus, Pojuca e Mata de São João, na região metropolitana, não vão aderir à prorrogação do decreto, e os serviços não essenciais poderão funcionar até as 17h durante a semana. Entre esta segunda e sexta (26), após as 17h, será permitido somente o funcionamento dos serviços essenciais nesses municípios.

Em Salvador, o funcionamento dos serviços considerados não essenciais continua suspenso até as 5h do dia 29. Podem funcionar locais que comercializam gêneros alimentícios, remédios, serviços de saúde e de utilidade pública indispensáveis, o que inclui supermercados, delicatessens, açougues, farmácias, drograrias, agências bancárias, lotéricas, oficinas mecânicas, lojas de material de construção e serviços públicos considerados essenciais.

Com a prorrogação das medidas restritivas em Salvador e a antecipação do toque de recolher para as 18h, o transporte coletivo terá horário especial de funcionamento a partir desta segunda até as 5h do dia 29. Uma operação foi montada pela Secretaria Municipal de Mobilidade (Semob) para garantir o atendimento aos passageiros. Os primeiros ônibus começarão a circular a partir das 4h até as 19h30, nos principais corredores. Já nas estações, a operação será encerrada às 20h30. As estações de metrô vão funcionar das 5h às 19h30, segundo a CCR Metrô Bahia.

Ônibus da frota reguladora serão disponibilizados para prestar apoio às linhas de maior demanda. Agentes da Semob vão manter a fiscalização nos principais pontos para realizar os ajustes necessários, a fim de evitar aglomerações dentro dos coletivos. Até agora, mais de 40 linhas já foram reforçadas em toda cidade nos horários de pico.

Não haverá restrições para veículos particulares, como táxis, mototáxis e por aplicativos, que poderão circular normalmente.

Confira as regras:

Circulação restrita: com exceção de deslocamento por motivos de saúde ou em situações em que fique comprovada a urgência, segue proibida a circulação de pessoas entre 18h e 5h, até o dia 1º de abril, em todos os municípios baianos

Venda: supermercados, hipermercados e atacadões poderão comercializar apenas gêneros alimentícios e produtos de limpeza e higiene. A medida vale até as 5h do dia 29 para as cidades de Salvador, Candeias, Camaçari, Dias D’Ávila, Lauro de Freitas, São Francisco do Conde, São Sebastião do Passé, Simões Filho, Itaparica, Vera Cruz, Madre de Deus, Pojuca e Mata de São João.

Bebidas: a restrição da venda de bebidas alcoólicas seguirá valendo, em todo o estado, a partir das 18h de 26 de março às 5h do dia 29.

Delivery: os estabelecimentos comerciais que funcionam como bares e restaurantes poderão operar apenas de portas fechadas, com entrega em domicílio, até as 24h.

Ferry boat e lanchinhas: serviços suspensos das 20h30 às 5h desta segunda a 29 de março, ficando vedado o funcionamento nos dias 27 e 28.
As informações são do jornal Correio*.

Com falta de insumos, presidente da AHSEB diz que valor dos produtos chegou a subir 500%

Foto: Reprodução/CNN Brasil

O aumento do preço dos insumos vinculados ao combate da pandemia do novo coronavírus subiram 500%. De acordo com Mauro Adan, presidente da Associação de Hospitais e Serviços de Saúde do Estado da Bahia (AHSEB), os insumos que tiveram aumento e podem faltar nos hospitais são o "kit intubação", anestésicos e bloqueadores para manter o paciente sedado.

"Os preços continuam elevados, continuam lá em cima. A gente sente muito, dá um desequilíbrio financeiro. A gente não consegue explicação técnica para aumento de preços. O problema da medicação é o alto consumo e a incapacidade da indústria de conseguir repor os estoques na capacidade que estamos tendo agora. Isso faz com que os estoques estejam mais baixos. Estamos em tratativas com o Ministério da Saúde, que está em trâmite para facilitar a importação dos insumos e facilitar o diálogo e reposição dos estoques com os fabricantes", comentou ao Bahia Notícias.

Adan revelou que os hospitais ainda têm insumos, porém não se pode afirmar por quanto tempo, pois cada hospital faz sua compra. "Estamos muito preocupados e envidando esforços juntos aos fabricantes para conseguir repor os estoques. As requisições administrativas nos preocupam. Na hora de se fazer, a gente também precisa pensar que o setor privado tem que participar desses itens que são requisitados administrativamente para que a gente possa fazer um atendimento de saúde suplementar", disse.

Apesar da dificuldade, o presidente sinalizou que na Bahia, neste momento, nenhuma requisição administrativa foi feita. "A gente está preocupado para que não chegue nesse quadro [de desabastecimento]. O estoque menor está no Brasil inteiro. Aqui também. Mas hoje temos estoque e estamos atendendo regularmente. Aumentou a demanda e a indústria não consegue fornecer para manter o estoque", explicou.

Mauro disse que realizou um pedido de dez itens, que poderiam dar um maior "conforto" para o estoque, porém, os fornecedores entregam apenas "o que você consumir no menor espaço de tempo”. “Se essa dinâmica de entrega for regular, não tem problema. Eles estão fazendo a entrega parcial. É aí que mora o perigo e o risco, você tem estoque para um tempo médio menor. Seria ideal que a gente conseguisse comprar para ter estoque por dois, três meses. Eles dizem que conseguem entregar uma quantidade menor e de maneira regular", disse.

Para Adan, entre as medidas para lidar com a escassez estaria a busca por produtos substitutos, com toda garantia técnica. "Mais do que nunca, o uso racional da medicação
movimento com a indústria farmacêutica para fazer aquisição desses itens. Mantemos comunicação com os hospitais, dia a dia, para saber a situação e trocar informações", finalizou.

Governo federal lança o Programa Águas Brasileiras

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasi

O governo federal lançou hoje (22) o Programa Águas Brasileiras, voltado para a revitalização de bacias hidrográficas. Foram selecionados 26 projetos de revitalização de bacias hidrográficas, que contemplam mais de 250 municípios de dez estados. Entre as ações, está o plantio de 100 milhões de mudas ao longo das bacias dos rios São Francisco, Parnaíba, Tocantins e Taquari. As ações são coordenadas pelo Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR).

Durante a cerimônia de lançamento, o presidente Jair Bolsonaro realizou, ao lado do ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, o plantio simbólico de sementes de ipê roxo nas bacias hidrográficas. A cerimônia marcou o Dia Mundial da Água, comemorado em 22 de março.

“[Esta é] mais uma feliz iniciativa. Estamos dando certo, apesar de um problema gravíssimo que enfrentamos desde o ano passado, mas o Brasil vem dando exemplo, somos um dos poucos países que está na vanguarda em busca de soluções”, disse Bolsonaro.

Na cerimônia, também foi entregue o selo “Aliança pelas águas brasileiras”, voltado para empresas que atuam em defesa e preservação das águas. Entre as empresas agraciadas estão Caixa Econômica Federal, Ambev, MRV, JBS, Bradesco, Rumo e Vale, entre outras.

Além do plantio de árvores, também estão previstas ações de ministérios, como o do Meio Ambiente; da Ciência, Tecnologia e Inovações e da Agricultura, Pecuária e Pesca.

Durante o lançamento, o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, anunciou que a pasta abriu uma linha de crédito, por meio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).

A Finep é uma empresa pública de fomento à ciência, tecnologia e inovação que financia projetos em empresas, universidades, institutos tecnológicos e outras instituições públicas ou privadas.

“Abrimos uma linha de crédito, através da Finep, com condições especiais para o desenvolvimento de tecnologias que tratem de temas como poluição, tratamento de resíduos sólidos, salvar a água, para ações como reduzir o consumo de águas em empreendimentos, reaproveitamento e distribuição de água sem perdas”, disse.

A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, anunciou que vai lançar em abril um programa, batizado de Águas do Agro, com foco em microbacias hidrográficas e no fortalecimento de tecnologias sustentáveis do uso da água e do solo.

“O objetivo do ministério é acelerar o crescimento das áreas de agricultura irrigada, com o uso racional e sustentável da agua”, disse.
Agência Brasil

Vilas-Boas deve ir à posse de novo ministro da Saúde; Léo Prates não pretende

Foto: Mateus Pereira/GOVBA

O secretário de Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas, deve marcar presença na posse do novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. A posse começa a ser organizada para esta quinta-feira (25), no Palácio do Planalto

Quem não deve comparecer ao evento é o secretário de Saúde de Salvador, Leo Prates. Fontes próximas ao político informaram que Prates tem evitado viajar, por motivos óbvios, além de dedicar atenção à cidade.

Queiroga será o terceiro ministro da Saúde. A nomeação para o posto sofreu atrasos por conta de impedimentos legais, já que o médico é sócio de empresas — fato que impede a oficialização no posto.
Alexandre Galvão

Sem citar Bolsonaro, Pacheco ataca ‘minoria desordeira’ e diz que negacionismo é brincadeira macabra

Foto: Raul Spinassé/Folhapress
Sem citar nominalmente o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), criticou duramente nesta segunda-feira (22) quem adota uma postura negacionista frente à pandemia do novo coronavírus, argumentando que o negacionismo se tornou uma “brincadeira de mau gosto, macabra e medieval”.

O presidente do Senado também abordou a reunião que será realizada na quarta-feira (24), como uma tentativa de criar um pacto nacional contra a Covid-19. Pacheco disse que os líderes estão diante de duas alternativas: a “união nacional” ou o “caos nacional”.

O presidente do Senado participou na manhã desta segunda-feira da posse da nova diretoria da Associação Comercial de São Paulo.

Pacheco ressaltou o comportamento do povo brasileiro durante a pandemia, que tem se mantido pacífico, ordeiro e disse que a maior parte da população é obediente às recomendações sanitárias de isolamento, de higienização, de uso de máscara.

“E não será uma minoria desordeira e negacionista que fará pautar o povo brasileiro e o Brasil neste momento em que precisamos de união”, afirmou o presidente do Senado.

“Se o negacionismo era uma tese no início da pandemia, que se desconhecia os efeitos dela e a gravidade dela, o negacionismo passou a ser uma brincadeira de mau gosto, macabra e medieval que não podemos aceitar no Brasil”, completou.

O presidente do Senado também acrescentou que que tomar precauções para evitar se contaminar e transmitir os vírus. E também disse que a classe dirigente tem que dar o exemplo para a população.

A fala acontece um dia após o presidente Jair Bolsonaro participar de evento com centenas de apoiadores aglomerados, para comemorar seu aniversário de 66 anos. O evento foi planejada, com a Presidência da República reservando uma área específica em frente ao Palácio do Alvorada para os militantes, que trouxeram bolo, em um clima de grande festividade.

Grande parte dos apoiadores estava sem máscara. O próprio presidente retirou o item de proteção para discursar, quando afirmou que a população pode contar com as Forças Armadas e que estão “esticando a corda”. E que, enquanto ele for presidente, só Deus o tira do cargo.

Na quarta-feira, o presidente vai liderar uma reunião com outros entes federados, cujo objetivo inicial era evoluir para um grande pacto nacional. A ideia partiu de Pacheco, mas que deixou a coordenação para Bolsonaro. Parlamentares consideram a reunião a “última chance” do presidente, prometendo represálias caso a iniciativa fracasse, como pressionar ainda mais por uma CPI no Senado.

Um dia após convidar os comandantes do Congresso e o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Luiz Fux, para a reunião, Bolsonaro ingressou com ação no Supremo contra governadores que promovem lockdown para evitar a propagação do vírus, um sinal de que pode resistir ao diálogo com alguns atores.

“Que possamos sentar à mesa e entendermos que a situação é gravíssima. E que precisamos encontrar os pontos de convergência. As divergências sempre existirão, mas que sejam dirimidas da melhor forma possível, dentro do que a lei determina, do que a Constituição determina”, afirmou Pacheco nesta segunda-feira.

“Cada qual tem seu ponto de vista, mas não façamos prevalecer o ponto de vista individual sobre o senso comum de urgência e necessidade de solução desses problemas nacionais que atingem muito severamente a vida de brasileiros e a economia do Brasil”, completou.

“Há dois caminhos que podemos seguir na pandemia: é o caminho da união nacional ou do caos nacional. Cabe a nós responsavelmente, com amor ao Brasil, escolhermos o melhor caminho”, completou.

Após o presidente falar em a população poder contar com as Forças Armadas, Pacheco disse que não risco para a democracia do Brasil, apesar dos “devaneios” de quem quer atentar contra ela.

“Não há algum risco para a democracia no Brasil porque as instituições democráticas estão sólidas e consolidadas. As instituições funcionam no Brasil, apesar de todo o devaneio daqueles que querem atentar contra a democracia e invocar momentos que o Brasil não quer voltar. A democracia está afirmada e está reafirmada”, afirmou.

O presidente do Senado também foi questionado sobre os recentes fatos de prisões e ações por críticas contra o governo, baseadas na Lei de Segurança Nacional. Pacheco evitou comentar os episódios e preferiu uma abordagem técnica. Lembrou que partidos ingressaram no Supremo contra a ação e que o Senado foi instado a se manifestar.

“Nós iremos fazer essa resposta após um longo estudo da advocacia do Senado, ouvindo os demais segmentos da Casa, para entendermos sobre a constitucionalidade ou inconstitucionalidade. Fato é que essa questão deve ser decidida à luz de critérios muito técnicos, a adequação de todos os dispositivos ou parte dos dispositivos à Constituição de 1988 para se entender se a Constituição recepcionou integralmente ou parcialmente a Lei de Segurança Nacional”, afirmou.

“Mas é bom termos equilíbrio nisso para identificarmos se ela pode ser aproveitada sob o ponto de vista constitucional ou não, para além de uma conveniência ou percepção individual de cada um, precisamos adequar tecnicamente ao que determina a constituição federal”, completou.



Renato Machado, Folhapress

Prefeito de Criciúma decreta lockdown voluntário e sem salário para servidores

        

Foto: Guilherme Hahn/iShoot/Folhapress

Os funcionários públicos de Criciúma que quiserem se afastar das atividades no período de pandemia poderão fazê-lo, desde que renunciem ao salário. O anúncio foi feito nas redes sociais pelo prefeito da cidade do sul de Santa Catarina, Clésio Salvaro (PSDB), na quarta-feira (17). Ele se diz contrário ao lockdown para conter o avanço da Covid-19 no município.

“Não quer vir trabalhar? Não tem problema. Quer se cuidar? Ótimo, vai ficar em casa, mas não vai receber salário. É assim mesmo, porque é muito fácil pedir lockdown quando a geladeira está cheia e o salário garantido, então estou decretando lockdown na prefeitura, só que é voluntário, facultativo. Quer lockdown? Vai ter, só não vai ter salário”, afirmou o prefeito.

O decreto, publicado no mesmo dia, reconhece o “interesse público” na concessão de licença a pedido do servidor durante o período de calamidade pública no estado, mas desde que ele abra mão da remuneração. O afastamento deve ser analisado pelo secretário da pasta respectiva, que pode solicitar uma contratação temporária para suprir a falta do funcionário.

No vídeo, o prefeito afirmou também que todas as atividades produtivas são essenciais e que não é necessário parar a economia, desde que sejam seguidos os protocolos sanitários pelos trabalhadores e clientes. “Nós precisamos é continuar a trabalhar”, completou.

Em outra postagem nas redes sociais, no sábado (20), Salvaro aparece fiscalizando uma obra na cidade. “Aqui não tem moleza, é assim mesmo que as coisas funcionam”, disse.

O prefeito tem defendido que o horário de funcionamento das atividades seja estendido para evitar aglomerações. Em reunião com o governador Carlos Moisés (PSL), no último dia 10, ele pediu que o estado reconsidere os decretos restritivos sobre comércio e serviços.

“Parar não dá. Não está trazendo o efeito que nós esperamos, e nós não estamos sentados, os prefeitos, nem eu nem ninguém, contando os mortos. Nós estamos agindo contra isso, mas a paralisação não funciona”, afirmou.

Ele solicitou ainda que os bancos estendam o horário de atendimento e que as igrejas permaneçam funcionando.

“Pedir, inclusive, que as igrejas, tanto a católica quanto evangélica, de qualquer denominação, fiquem abertas. Ali é uma palavra que o padre, o pastor, leva para seus fiéis. Ali é local seguro. As lojas, o local de trabalho, é local seguro, para quem trabalha e para o cliente também.”

No dia 3 de março, Criciúma chegou a suspender os jogos de futebol e restringir o horário de funcionamento de parques entre 5h e 20h, mas o decreto foi revogado no último dia 11.

Nesta segunda-feira (22), o painel de monitoramento de leitos do governo catarinense apontava que Criciúma tinha 4 UTIs disponíveis entre as 46 ativas para pacientes com a Covid-19, com taxa de ocupação de 91%. Já o site da prefeitura do município indica que não há vagas. Há 242 pessoas internadas –35 em UTIs e 207 em enfermaria.

A cidade de 217.311 habitantes tem atualmente 1.301 pessoas infectadas com o novo coronavírus. No total, são 23.252 casos confirmados e 285 mortes.

Todas as regiões de Santa Catarina estão em risco gravíssimo em relação à pandemia, mas apenas o extremo sul, onde fica Criciúma, tem nota máxima em todos os quesitos analisados. O estado tem 397 pessoas aguardando por vagas em UTIs nesta segunda-feira.

O cenário fez o governo estadual endurecer as medidas de combate à pandemia a partir de sábado até o dia 5 de abril. Algumas atividades, como shows, casas noturnas e eventos, inclusive esportivos e na modalidade drive-in, continuam suspensas. O comércio e outros serviços não essenciais funcionam com escalonamento de horários e limite de 25% de público.

Praças e praias continuam abertas para prática de exercícios físicos, mas é proibida a permanência de pessoas nesses locais. Também está vetado o consumo de bebidas alcoólicas nos estabelecimentos entre 18h e 6h. Os ônibus devem circular com até 50% da capacidade.

A multa é de R$ 500 para quem descumprir as regras e de R$ 1.000 em caso de reincidência.
Katna Baran, Folhapress

Novo ministro precisa trabalhar com estados e municípios, diz OMS

Foto: Pedro Paulo Gonçalves/Fioc

A situação da pandemia continua “muito, muito preocupante” no Brasil e exige que o governo federal trabalhe em coordenação com estados e municípios, afirmou nesta segunda-feira (22) a OMS (Organização Mundial da Saúde).

A diretora do órgão regulador da OMS, Mariângela Simão, afirmou que “será preciso muita competência e firmeza na condução do enorme desafio” que a pandemia representa para o Brasil. A declaração foi uma resposta a pergunta sobre que mensagem a entidade mandaria a Marcelo Queiroga, futuro ministro da Saúde brasileiro —ele deve se tornar o quarto ocupante da pasta no governo de Jair Bolsonaro (sem partido).

“Adotar políticas de saúde baseadas em ciência nas três esferas federativas é extremamente importante num momento em que há disseminação do coronavírus em todas as regiões do país. Mais que nunca é necessário alinhamento”, afirmou Simão.

Nos últimos dois dias, governadores têm declarado que há um vácuo de poder no Ministério da Saúde, já que a escolha de Queiroga foi anunciada, mas ele não foi nomeado de fato. Ao “Painel”, secretários afirmaram que não há lá “absolutamente ninguém” para estabelecer diálogo ou tomar decisões.

Nesta segunda, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), criticou a demora na transição no ministério, que classificou como ‘lenta e dolorida’.

Segundo o diretor-executivo da OMS, Michael Ryan, não cabe à entidade determinar o que ministros devem fazer, mas é fundamental trabalhar com as cidades e os estados, que têm experiência na ponta do sistema de saúde: “O Brasil tem sido há décadas um líder global em saúde pública”.

O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou que as pessoas também precisam agir seriamente para reverter a aceleração rápida no número de mortes. “Em apenas um mês, a média semanal de óbitos mais que dobrou, de 7.000 para 15 mil. Governo e população precisam levar a pandemia a sério se quiserem mudar esse quadro.”

Ana Estela de Sousa Pinto, Folhapress

Polícia Militar prende homem em Distrito de Coaraci, Municipio de Dário Meira por direção perigosae dirigir embriagado

Foto: Divulgação/PM
Por volta das 11h50min, desse domingo (21/03/21), quando em ronda pelas imediações do mercado municipal, mais precisamente na rua Zenóbio de Freitas, Centro de Dário Meira, a guarnição da 55ª CIPM/Dário Meira se deparou com um veículo tipo Golf, marca Volkswagen, cor branca, se deslocando em alta velocidade.

A guarnição passou a acompanhar o veículo, com dispositivos luminoso e sonoro ligados tentando fazer com que parasse, no entanto, o condutor aumentou a velocidade e adentrou a avenida Paulo Sergio que dá acesso a saída da cidade, momento em que provocou um abalroamento lateral em outro veículo que vinha descendo a avenida e continuou promovendo fuga até sair da cidade pegando a BR 030 e posteriormente a BA130 sentido a cidade de Itagibá.

Os policiais militares continuaram o acompanhamento no encalço, sinalizando para que o mesmo parasse o veículo e mantendo uma distância de segurança, porém, o veículo continuou fugindo em direção a Itagiba. A 5 KM da entrada do distrito de Acarací o veículo colidiu com o guard rail, provocando sérias avarias na parte frontal do veículo.

A fuga continuou até o distrito de Acaraci, quando quase atropela duas meninas que estavam na rua, parando na praça central do distrito.

O condutor foi abordado e estava visivelmente embriagado, sendo conduzido ao Plantão Central em Ipiaú.

Conduzido: Dievisson Behrman Souza, DN: 27/05/1991

Veículo removido: Veículo VW/Golf 1.6 Sportline de cor branca, Placa: OUU 8725; Município: Jequié/

BA(Informações: Ascom/55ª CIPM) PMBA, uma Força a serviço do cidadão!

Carabina e drogas são localizadas em Castelo Branco

Foto: SSP
Uma carabina calibre 38 e drogas foram localizadas com um traficante, no sábado (21), por guarnições da 47ª Companhia Independente da Polícia Militar (Pau da Lima), no bairro de Castelo Branco, em Salvador.
As equipes chegaram até a localidade conhecida como Antártica, após denúncia enviada ao Centro Integrado de Comunicações (Cicom). No local, os policiais encontraram um grupo de homens armados que atiraram nas viaturas. Houve revide, um deles acabou atingido, socorrido para o Hospital Eládio Lassere, mas não resisiu.
Com ele foram encontrados, além da carabina, 1,5 kg de maconha, 14 trouxas da mesma erva, 17 pinos de cocaína, 11 pedras de crack e uma balaclava.
Fonte: Ascom/ Silvânia Nascimento

Evangélicos têm menos medo de morrer e creem menos em vacinas, aponta Datafolha

Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

Em 2020, um popular aplicativo para ler a Bíblia online, o YouVersion Bible, registrou quase 600 milhões de buscas em todo o mundo, 80% a mais em relação ao ano anterior. Um dos termos mais pesquisados, “medo”, levava a um famoso versículo do livro de Isaías: “Nada temas, porque Eu sou contigo”.

Nada ou pouco temem serem infectados pela Covid-19 quase metade (46%) dos evangélicos no Brasil de 2021. Entre os católicos, o mesmo índice é de 32%. Em geral, evangélicos formam uma parcela religiosa da população mais descrente nas vacinas e nas medidas de isolamento do que os cristãos fiéis ao Vaticano.

Os dados vêm da mais recente pesquisa Datafolha, realizada por telefone nos dias 15 e 16 de março de 2021, com 2.023 pessoas em todo o país. A margem de erro é de dois pontos percentuais para baixo ou para cima.

Consideraremos aqui apenas esses dois nichos de fé por representarem 8 em cada 10 brasileiros –54% dos entrevistados se declararam católicos, e 24%, evangélicos. As margens de erro de cada grupo são de três e cinco pontos para baixo ou para cima, respectivamente. Para fins estatísticos, as amostras de outras religiões são pequenas e, se vistas isoladamente, têm margens de erro muito altas.

O Brasil vinha numa escalada de mortes quando a pesquisa foi feita, com 2.841 vítimas de Covid-19 no segundo dia da coleta de dados. O Datafolha perguntou sobre a aderência dos brasileiros ao protocolo sanitário recomendado para controlar a doença, e nesse quesito cristãos dos dois lados não divergem muito.

Só 5% dos evangélicos e 3% dos católicos responderam estar vivendo normalmente, sem alterar a rotina. A taxa dos que dizem usar máscara sempre, em ambos os segmentos, é de 9 em cada 10 entrevistados. A média de quem já foi contaminado está dentro da margem de erro: 8% dos quem segue o Vaticano e 6% da outra porção cristã.

Os números se espaçam quando o assunto é vacinação, quarentena e quais serviços devem ser fechados.

A ampla maioria das duas fatias religiosas quer ser imunizada. Entre os que se negam, enquanto só 6% dos católicos ainda não vacinados dizem que não pretendem sê-lo, mais do que o dobro (14%) dos evangélicos rejeitam a dose.

Os pesquisadores quiseram saber o que é mais importante neste momento, ficar em casa ou acabar com o isolamento para estimular a atividade econômica. Entre católicos, 63% preferem deixar as pessoas quarentenadas ainda que isso possa prejudicar a economia e causar desemprego. Concordam com a ideia 51% dos evangélicos.

O que deve fechar na pandemia? A interdição da praia é um empate, com 8 em cada 10 entrevistados nos dois grupos apoiando a medida. Os jogos de futebol, quase: preferem que parem 78% dos católicos e 71% dos evangélicos.

O maior impasse é sobre as igrejas: 65% contra 39%, nessa ordem. Vale lembrar que muitos dos que se declaram católicos no Brasil não são praticantes, ao contrário dos evangélicos, que costumam viver intensamente a vida religiosa. Logo, faz sentido que tenham mais apreço por templos abertos.Que

governante deveria ser o principal responsável pelo combate à pandemia, presidente, governadores ou prefeitos? Jair Bolsonaro é o mais citado em todos os nichos, mas em menor grau para evangélicos: 35% acham isso, contra 44% dos seus pares cristãos.

A condução do presidente na maior crise de saúde do Brasil em um século é pouco otimista para a maioria dos entrevistados. Evangélicos, contudo, aqui novamente lhe dão mais moral: 27% aprovam a performance, versus 20% dos católicos.

O culto à fé explica em partes as eventuais cisões no universo cristão, diz o diretor de Pesquisas do Datafolha, Alessandro Janoni. “Algumas correntes religiosas sobrepõem-se à ciência e ao medo, e a classificação polêmica de templos como serviços essenciais é um exemplo dos reflexos desse fator sobre a segurança sanitária.”

Há, contudo, uma variável mais concreta nesta equação: o apoio maciço dos evangélicos garante a Bolsonaro capilaridade em segmentos estratégicos, como mulheres (que são 60% dos evangélicos) e os de menor renda (62% deles têm renda até dois salários), Praticamente metade dessa parcela religiosa recebeu o auxílio emergencial em 2020 e voltará a pedi-lo neste ano.

“Com esse canal aberto, fica fácil a aderência do discurso conservador e negacionista do presidente à matriz de valores da igreja”, afirma Janoni.

Para Pedro Luis Barreto Litwinczuk, o Pedrão, teólogo e pastor batista, há de se considerar que na teologia há palavras-chave: meritocracia e graça. A Igreja Católica se inclina à primeira. Crê que é por meio dos nossos feitos que alcançaremos a salvação. “Preciso confessar meus pecados e pagar penitências por eles para que tudo vá bem, e isso gera insegurança quanto à salvação.”

Já o povo evangélico aprende que não há nada que ele possa fazer para conquistar a salvação —ela nos é dada de forma graciosa por Jesus. “A partir do momento em que creio, reconheço meus pecados, me arrependo e, mesmo sendo uma pessoa falha, escolho não largar a mão de Jesus. Isso dá uma certeza da salvação que ninguém consegue tirar do coração de um verdadeiro evangélico”, diz Pedrão.

Mas o fiel deve estar ciente de que “a graça não nos remete ao descaso”, afirma o pastor. “Deus não fará por você aquilo que você pode fazer… Higiene, máscara, álcool em gel, distanciamento social.”

O comportamento do pastorado também vira referência. Tomemos de exemplo Edir Macedo, bispo-fundador da Igreja Universal do Reino de Deus.

Em março de 2020, ele apareceu num vídeo em que pedia para a doença não ser superestimada. “Satanás trabalha com o medo, o pavor. Trabalha com a dúvida. E, quando as pessoas ficam apavoradas, com medo, em dúvida, as pessoas ficam fracas, débeis e suscetíveis. Qualquer ventinho que tiver é uma pneumonia para elas”, disse três meses antes de ser internado com Covid-19.

Na quinta (18), Macedo, 76, compartilhou em suas redes sociais imagens dele e da esposa sendo vacinados em Miami. Um seguidor comentou: “Amém, bispo! Muito bom ver o sr. e a dona Ester sendo exemplo para os demais”.

Anna Virginia Balloussier/Folhapress

Mesa Diretora propõe criação de comissão especial na Câmara de Ipiaú

Claudio Nascimento será o presidente da Comissão especial
O Projeto de Resolução 002/2021 que constitui a Comissão Especial para fins de elaboração de minutas e projetos de lei de restauração do Plano de Cargos e Salários dos servidores efetivos da Câmara Municipal de Ipiaú, e a criação da estrutura organizacional e administrativa a ser aplicada no Poder Legislativo, Municipal, foi lido na sessão ordinária da última quinta-feira, 18, e encaminhado para a análise das comissões permanentes.

Recebendo parecer favorável, a proposta estará apta a ir à votação do plenário na próxima sessão ordinária. A Comissão Especial será constituída pelos vereadores Claudio Nascimento (Presidente), Orlando Santos (Relator), Naciel Ramos e Beto Costa. O prazo para a conclusão dos trabalhos será de até 90 dias, constados a partir da data da publicação da referida resolução.

A participação dos membros e colaboradores no desempenho dos trabalhos, atividades, incumbências e atribuições junto a essa Comissão Especial não será remunerada, a nenhum título, constituindo serviço público relevante prestado à Câmara Municipal de Ipiaú. O Projeto de Resolução 002/2021é de autoria da Mesa Diretora da Câmara (José Américo Castro).

Internado com coronavírus, Agnaldo Timóteo volta para UTI em estado grave

Foto: Divulgação
O cantor Agnaldo Timóteo, de 84 anos, que está internado com coronavírus no Hospital Casa São Bernardo, no Rio de Janeiro, desde quarta-feira (17), voltou para a UTI (Unidade de Terapia Intensiva), no sábado (20), após ter uma piora em seu estado de saúde.

“Ele vem respondendo positivamente ao tratamento, porém, seu quadro clínico é considerado regular”, disse Timotinho, sobrinho e assessor de imprensa do artista.

Na última sexta-feira (19) Timotinho informou da melhora no quadro clínico do tio: “Ele está bem, tomou café da manhã e almoçou há pouco. Ele esta melhorando, claro que tem algumas complicações po causa da idade, mais o AVC que ele teve um tempo atrás. Mas está tudo sob controle, não está entubado e nem em estado grave”.

Vale lembrar que Agnaldo chegou a tomar a primeira dose da vacina contra a doença, mas não deu tempo de fazer efeito em seu organismo, com isso, ele foi contaminado.

Polícia Militar prende jovem e apreende motocicleta em Ipiaú por direção perigosa e desobediência.

Foto: Divulgação/PM
Por volta das 11h, desse domingo (21/03/21), quando em rondas pelo bairro Conceição, a guarnição da 55ª CIPM/ROTAM avistou um rapaz, conduzindo uma motocicleta Honda/pop 110, fazendo manobra perigosa (empinando) na rua A, local onde tinha movimentação de várias crianças.

Foi dada a voz de parada, porém o condutor desobedeceu, sendo acompanhado pelos policiais militares pelas ruas do bairro, sendo alcançado em seguida.

O condutor, um jovem de 18 anos, foi conduzido e apresentado na delegacia de Ipiaú, juntamente com a motocicleta.
Conduzido: E. S. da S. C., Nasc: 10/03/2003; Veículo apreendido: Motocicleta Honda/pop110i , placa RCO-2I05, cor branca.

(Fonte: Ascom/55ª CIPMP) PMBA, uma Força a serviço do cidadão!

Datafolha: Maioria vê Lula culpado e acha que Fachin agiu mal ao anular condenações

Foto: Marlene Bergamo/Folhapress

A condenação de Luiz Inácio Lula da Silva no caso do tríplex foi justa, e o ministro Edson Fachin (Supremo Tribunal Federal) agiu mal ao anular esta e outras sentenças contra o petista, tornando o ex-presidente elegível por ora.

Esta é a opinião da maioria dos brasileiros ouvidos pelo Datafolha nos dias 15 e 16 de março. Foram entrevistadas 2.023 pessoas, e a margem de erro é de dois pontos para mais ou menos.

Para 57%, a condenação dada pelo então juiz Sergio Moro a Lula, na Operação Lava Jato, foi justa. Moro o sentenciou a 9 anos e 6 meses de cadeia, pena revisada na segunda instância para 12 anos e 1 mês, e reduzida a 8 anos e 10 meses ao ser confirmada pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça).

O petista ficou 580 dias preso, sendo solto no fim de 2019 quando o Supremo mudou o entendimento sobre execução de penas a partir da condenação em segunda instância.

Acham que a decisão foi injusta 38%, e 5% não souberam opinar. Em abril de 2018, o Datafolha havia feito a mesma questão, com resultados semelhantes: 54% viram justiça, 40%, injustiça, e 6% disseram não saber.

No dia 9 de março, Fachin lançou uma bomba no cenário político brasileiro ao mudar seu entendimento acerca da competência da Vara do hoje ex-juiz e ex-ministro Moro em Curitiba. As decisões da Lava Jato sobre Lula foram anuladas e os processos, transferidos para outros foros.

Isso ainda será apreciado pelo plenário do STF, mas na prática Lula recuperou seus direitos políticos, podendo ser candidato a presidente em 2022.

Além do caso do tríplex, foi anulada a sentença que o condenou a 12 anos e 11 meses no processo sobre o sítio de Atibaia em Curitiba —pena que subira a 17 anos e 1 mês na revisão da segunda instância, no TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região), em Porto Alegre.

Também foram transferidos dois processos referentes a doações de empreiteiras ao Instituto Lula, que não haviam sido julgados.

Fachin agiu mal para 51% dos ouvidos pelo Datafolha, enquanto 42% acreditam que fez o certo. Não souberam responder 6%.

Em relação ao efeito principal da decisão do ministro, a eligibilidade neste momento de Lula, há divisão entre os brasileiros, dentro do limite da margem de erro da pesquisas. Não querem que ele concorra 51%, enquanto 47% querem.

O caso é de amplo conhecimento público: 87% dos ouvidos disseram saber sobre ele. Desses, 37% dizem estar bem informados e 44%, mais ou menos. Não tomaram conhecimento 13%. Entre pessoas mais ricas a proporção de quem diz conhecer o caso vai a 99%.

Ao analisar os estratos do questionário sobre Lula, antigas divisões socioeconômicas e regionais acerca da imagem do ex-presidente vêm à tona com clareza.

Defendem mais que o ex-presidente dispute o pleito de 2022 nordestinos (63%), os mais pobres (quem ganha até 2 salários mínimos, 57%) e menos instruídos (com até o fundamental, 60%).

Também são mais incisivos ao dizer que Fachin agiu bem os mais pobres (50%), com menos instrução (52%), desempregados (54%) e nordestinos (60%).

Já a questão da culpa de Lula no caso do tríplex, paradoxalmente, não motiva tanto esses grupos usualmente associados ao petista. Apenas quem é menos instruído destoa da avaliação de que a sentença foi justa: 47% dos integrantes desse grupo, ante 38% no geral.

No caminho contrário, são reforçados alguns estereótipos de grupos antipetistas. Acham mais que Fachin errou ao anular as condenações quem tem curso superior e é mais rico (58%) e empresários (70%). Regionalmente, o mais bolsonarista Sul lidera a avaliação com 61%, não muito distante do mais populoso Sudeste (57%).

Já os grupos de quem ganha mais de 10 salários mínimos e o de quem tem diploma universitário empatam em 62% contra a ideia de Lula concorrer. Moradores do Sul (60%) e empresários (72%) completam a lista de destaques contrários à candidatura do petista.

De forma previsível, a aprovação do governo Bolsonaro matiza as opiniões sobre Lula —a tal polarização que a esquerda diz não existir para não equivaler os dois personagens, mas que na prática eleitoral está dada.

Entre quem acha que o governo Bolsonaro é bom ou ótimo, 79% acham que a sentença de Lula foi justa, 78% que Fachin agiu mal e 77%, que o petista não deve concorrer em 2022.

Já 58% dos que reprovam o presidente acham que a condenação do tríplex foi injusta, enquanto 62% creem que o ministro do Supremo acertou. E 65% querem ver Lula na urna em 2022.

Igor Gielow/Folhapress

Empresários articulam proposta para programa de renda básica no País

Foto: Marcelo Casal Jr/Agência Brasil
A retomada do auxílio emergencial e a discussão sobre como reforçar as políticas sociais no segundo semestre do ano levaram um grupo de executivos a lançar uma nova ofensiva junto a parlamentares e integrantes do governo para tentar destravar reformas e, ao mesmo tempo, tornar viável um programa de renda básica. A proposta é direcionar às famílias uma parte dos recursos obtidos com as privatizações e com a reforma administrativa, que tende a reduzir os gastos com o RH do Estado.

Lançado no ano passado, o Movimento Convergência Brasil retomou as articulações após a definição para o comando do Congresso Nacional ter desanuviado o ambiente para o andamento das reformas. Com a aprovação da PEC emergencial, que recriou o auxílio a vulneráveis e instituiu mecanismos constitucionais de contenção de despesas, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), colocou a reforma administrativa como uma das prioridades e designou o relator do texto na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) – onde ocorre o primeiro estágio da tramitação.

O grupo é liderado por Elvaristo do Amaral e tem como apoiadores Luiza Helena Trajano, presidente do conselho de administração do Magazine Luiza, Jorge Gerdau Johannpeter, presidente do conselho de administração do Grupo Gerdau, Hélio Magalhães, ex-presidente do Citi e presidente do conselho de administração do Banco do Brasil, Helena Nader, vice-presidente da Academia Brasileira de Ciências, Paulo Hartung, ex-governador do Espírito Santo, e Fabio Barbosa, membro do Conselho das Nações Unidas, entre outros empresários e personalidades.

“Precisamos criar um programa complementar de renda de longo prazo aos mais necessitados”, afirma Amaral. “Não se está fazendo favor, simplesmente. Não está se dando esmola para ninguém. Estamos fazendo um programa social de resgate do cidadão que hoje está no desespero.”

Representantes do grupo conversaram recentemente com o vice-presidente da Câmara, Marcelo Ramos (PL-AM), sobre a proposta. Eles elaboraram uma emenda a ser apresentada à comissão que discutirá o conteúdo da reforma administrativa. O objetivo é vincular 30% da economia obtida com a proposta a um programa de transferência de renda a vulneráveis.

Estimativas. Cálculos do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgados em setembro apontam que iniciativas para reduzir a reposição de servidores daqui para frente, cortar salários iniciais para novos entrantes e alongar os degraus das carreiras podem resultar em impactos de R$ 202,5 bilhões a R$ 318,5 bilhões em dez anos, a depender do alcance das medidas. O valor considera a economia obtida por União, Estados e municípios.

Amaral chega a citar números mais generosos, perto de R$ 800 bilhões, pois é defensor da inclusão dos atuais servidores e dos membros dos demais Poderes, como juízes, procuradores, desembargadores e parlamentares. Todos esses grupos ficaram de fora do texto encaminhado pelo governo Bolsonaro no ano passado. Para o coordenador do grupo, é preciso acabar com “penduricalhos” em salários do serviço público, sobretudo num momento em que a administração tem poucos recursos e há famílias que precisam do apoio estatal.

A mesma vinculação seria feita com recursos a serem obtidos com as privatizações. Na avaliação de Amaral, o governo deveria colocar à venda todas as suas empresas – inclusive Petrobrás e Banco do Brasil, cuja privatização já foi descartada por Bolsonaro. Como potencial de arrecadação, ele cita valores de R$ 500 bilhões até o R$ 1 trilhão já pregado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes. Nessa proposta, 30% das receitas obtidas seriam colocadas em um fundo financeiro administrado pelo BNDES. A cada ano, 5% ou 10% seriam sacados para bancar o programa de renda básica. O porcentual seria calculado de forma a garantir longa duração à política.

“O esforço do Convergência é atrair as forças políticas divergentes para convergir para uma proposta concreta. Colocamos de um lado da equação a reforma administrativa e as privatizações, que teoricamente seriam um problema meramente econômico, e seria uma posição de pessoas de centro ou de direita. Do outro lado, se coloca o atendimento de uma demanda social imediata e urgente da sociedade brasileira que precisa ser atendida, é inescapável, e que, em teoria, deveria atrair pessoas de centro-esquerda”, afirma Amaral.

O coordenador do movimento reconhece que alguns detalhes operacionais ainda precisam ser discutidos, como a harmonização da proposta com o mecanismo do teto de gastos, que limita o avanço das despesas à inflação, sobretudo no caso do uso das receitas obtidas com privatizações para elevar o gasto social. Mas ele diz acreditar que, com um sinal de compromisso do Congresso com as reformas, seria plausível encontrar um desenho que torne o programa viável. “Não é possível que não se encontre uma saída que não seja danosa às políticas fiscal e monetária”, afirma.

Amaral reconhece que, além de um fator social, os empresários também se beneficiarão de uma política de renda básica mais robusta. “A criação de uma renda básica para os mais vulneráveis será altamente benéfica para toda a sociedade, inclusive para os empresários. Uma renda complementar de caráter permanente gradualmente vai sendo incorporada ao mercado consumidor, e os empresários muito corretamente estão dispostos a produzir. Isso gera mais crescimento, mais emprego”, afirma.
Estadão Conteúdo

Secretários dizem que não há ‘absolutamente ninguém’ na Saúde enquanto Queiroga não assume e Pazuello não cai.

Foto: Geraldo Magela/Agência Senado
O anúncio da escolha de Marcelo Queiroga para ministro sem nomeá-lo de fato e sem que Eduardo Pazuello deixe o cargo levou a pasta da Saúde a ficar sem comando, dizem os secretários de Saúde.

A expressão usada é a de que não há lá “absolutamente ninguém” para estabelecer diálogo ou tomar decisões.

Não bastasse a acefalia, há cerca de seis meses os técnicos da pasta foram impedidos de pactuar contratos, o que era rotineiro, rompendo assim mais uma ponte entre estados, empresas e o governo federal.

Recorrendo a uma analogia de guerra, ao gosto dos militares da Saúde, um dos secretários diz que cada um deles está em sua trincheira, isolado, pressionado pelas tropas inimigas, sem ajuda.

Painel/Folhapress

Nascidos em maio podem atualizar dados no Caixa Tem

Foto: Marcelo Casal Jr/Agência Brasil

Às vésperas de retomar o pagamento do auxílio emergencial, a Caixa Econômica Federal convida os usuários do aplicativo Caixa Tem a atualizar os dados cadastrais no aplicativo. Clientes nascidos em maio podem fazer o procedimento a partir de hoje (22). A atualização é feita inteiramente pelo celular, bastando o usuário seguir as instruções do aplicativo, usado para movimentar as contas poupança digitais. Segundo a Caixa, o procedimento pretende trazer mais segurança para o recebimento de benefícios e prevenir fraudes.

Ao entrar no aplicativo, o usuário deve acessar a conversa “Atualize seu cadastro”. Em seguida, é necessário enviar uma foto (selfie) e os documentos pessoais (identidade, CPF e comprovante de endereço). O calendário de atualização seguirá um cronograma escalonado, conforme o mês de nascimento dos clientes. O cronograma começou no último dia 14 para os nascidos em janeiro e encerrará em 31 de março, para os nascidos em dezembro.

Confira o cronograma completo abaixo:

Mês de nascimento

Data de atualização

Janeiro

14/3 (domingo)

Fevereiro

16/3 (terça)

Março

18/3 (quinta)

Abril

20/3 (sábado)

Maio

22/3 (segunda)

Junho

23/3 (terça)

Julho

24/3 (quarta)

Agosto

25/3 (quinta)

Setembro

26/3 (sexta)

Outubro

29/3 (segunda)

Novembro

30/3 (terça)

Dezembro

31/3 (quarta)

No ano passado, a Caixa abriu mais de 105 milhões de contas poupança digitais, das quais 35 milhões para brasileiros que nunca tiveram contas em banco. Além do auxílio emergencial, o Caixa Tem foi usado para o pagamento do saque emergencial do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e do Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda (BEm).

Uma lei sancionada no fim de outubro autorizou a ampliação do uso das contas poupança digitais para o pagamento de outros benefícios sociais e previdenciários. Desde dezembro, os beneficiários do Bolsa Família e do abono salarial passaram a receber por essa modalidade.

Edição: Graça 
Por Wellton Máximo - Repórter da Agência Brasil - Brasília


Destaques