Suspeito de pedofilia na internet é preso no interior

Foto: Haeckel Dias
Homem gerenciava mais de 80 perfis falsos em redes sociais. Ele tinha um mandado de prisão em aberto, expedido pela Justiça do estado de Tocantins.
Um homem, de 20 anos, investigado por gerenciar cerca de 80 perfis falsos nas redes sociais, para cometer crimes cibernéticos sexuais contra crianças e adolescentes, foi preso na manhã desta segunda-feira (5), na cidade de Ibipitanga, por policiais da 24ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin), sediada em Bom Jesus da Lapa.

O suspeito tinha um mandado em aberto, expedido pela Justiça do estado de Tocantins. O delegado Marcelo Costa Amado, da 24ª Coorpin/Bom Jesus da Lapa, explica que ele iniciava conversas com as vítimas pela internet, para conseguir fotos e vídeos íntimos. “As investigações apontaram que ele fez vítimas nos estados do Tocantins, Bahia, Minas Gerais, Ceará, dentre outros”, acrescentou.

Na ação, as equipes apreenderam um aparelho celular com imagens das crianças e adolescentes. “Esse material deve passar por perícia”, informou o delegado. O homem foi encaminhado para o município de Macaúbas, onde aguarda ser recambiado para o Tocantins.
Fonte: Ascom / Polícia Civil

Brasil chega a 13 milhões de casos de Covid e 333 mil mortos pela doença

Foto: Divulgação

O Brasil registrou 1.623 mortes por Covid e 39.629 casos da doença, nesta segunda-feira (5). O número baixo (em relação aos altíssimos dados anteriores) não significa, porém, que a situação brasileira tenha melhorado. Os dados costumam ser menores nos feriados (como a Páscoa), domingos e segundas.

Com os números desta segunda, o país chegou a 13.023.189 pessoas infectadas e a 333.153 óbitos por Covid desde o início da pandemia.

Os dados do país, coletados até as 20h, são fruto de colaboração entre Folha de S.Paulo, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas diariamente com as secretarias de Saúde estaduais.

A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorreu em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.
Folhapress

Secretaria de saúde de Ipiaú, Vacinômetro 05 de abril


Doses aplicadas: 7104; Sendo que 1101 profissionais de saúde receberam a primeira dose e 454 a segunda dose. 4998 idosos asilados e idosos acima de 60 anos receberam a primeira dose e 522 a segunda dose. Além disso, 5 policiais militares acima de 50 e 24 pacientes renais crônicos também tomaram a primeira dose do imunizante. Vacina Salva Vidas. Desinformação Não .

                           

Vacina Salva Vidas. Desinformação Não .Prefeitura de Ipiaú/Dircom

A Secretaria de Saúde de Ipiaú confirma dois (02) novos casos e mais um óbito de Coronavirus nesta segunda-feira, 05 de abril

A Secretaria de Saúde de Ipiaú informa que hoje, 05 de abril, tivemos 9142 casos registrados como suspeitos, sendo 2.681 casos confirmados, dentre estes, são 2.620 pessoas RECUPERADAS, 12 estão em isolamento social, 04 estão internadas e 55 foram a óbito. 6331 casos foram descartados e 30 pessoas aguardam resultado de exame. Nesse momento, temos 16 casos ativos.

Hoje mais uma vida foi perdida em decorrência da Covid-19. A paciente do sexo feminino tinha menos de 60 anos, estava internada e era portadora de comorbidades.

O uso da máscara é indispensável, evite aglomerações, use álcool 70% e lave as mãos com água e sabão sempre que puder.

Prefeitura de Ipiaú/Dircom

Leilão de trecho 1 da Fiol vai garantir R$ 3,3 bilhões em investimentos

Foto: Diulgação

A Infra Week, que começou com a concessão de 22 aeroportos nesta quarta-feira (7), também será marcada pelo leilão do primeiro trecho da Ferrovia de Integração Oeste Leste, a Fiol 1, nesta quinta-feira (8). O Ministério da Infraestrutura, por meio da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), vai conceder o trecho de 537 quilômetros de extensão entre as cidades de Ilhéus e Caetité, na Bahia. A concessão vai destravar o projeto que será fundamental para transformar a logística no Estado e contribuirá com a meta do Ministério da Infraestrutura de ampliar a participação ferroviária na matriz de transportes do Brasil.

O vencedor do certame ficará responsável pela finalização do empreendimento e operação do trecho, em uma concessão que vai durar por 35 anos, totalizando R$ 3,3 bilhões de investimentos. Desse total, R$ 1,6 bilhão será utilizado para a conclusão das obras, que estão com 80% de execução. Além disso, a concessão da Fiol vai permitir a criação de 55 mil empregos diretos, indiretos e efeito-renda ao longo da concessão.

“Nós estamos destravando o projeto de infraestrutura mais importante para o estado da Bahia. Temos uma revolução ferroviária em curso”, afirma o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas. “O governo tem investido para melhorar a infraestrutura logística ao agronegócio e vivenciaremos um “boom” ferroviário no país, que vai ajudar a agilizar e baratear o escoamento da produção das diversas cadeias do setor”, avalia Freitas.

O governo federal também trabalha nos projetos para concessão dos outros dois trechos: a Fiol 2, entre Caetité (BA) e Barreiras (BA), com obras em andamento, e a Fiol 3, de Barreiras (BA) a Figueirópolis (TO), que aguarda licença de instalação por parte do Ibama. Um corredor de escoamento que terá um total de 1.527 quilômetros de trilhos, ligando o porto de Ilhéus, no litoral baiano, ao município de Figueirópolis (TO), ponto em que a Fiol se conectará com a Ferrovia Norte-Sul e o restante do país.

OPERAÇÃO

A expectativa é a de que o trecho 1 (Ilhéus-Caetité) comece a operar em 2025, já transportando, segundo estudos, mais de 18 milhões de toneladas de carga, entre grãos e, principalmente, o minério de ferro produzido na região de Caetité. Volume que vai mais que dobrar em dez anos, superando 50 milhões de toneladas, em 2035 – sendo a maior parte, o minério de ferro. Entre as cargas também estão alimentos processados, cimento, combustíveis, soja em grão, farelo de soja, manufaturados, petroquímicos e outros minerais.

A operação inicial já deve contar com pelo menos 16 locomotivas e mais de 1.400 vagões – pelo menos, 1.100 destinados apenas para o escoamento de minério de ferro. Montante que terá um incremento diante do aumento da demanda, chegando a 34 locomotivas e 2.600 vagões, dentro de dez anos. Além de Ilhéus e Caetité, um terceiro pátio será instalado no município de Brumado. O traçado da Fiol 1 atravessará as seguintes cidades baianas: Ilhéus, Uruçuca, Aureliano Leal, Ubaitaba, Gongogi, Itagibá, Itagi, Jequié, Manoel Vitorino, Mirante, Tanhaçu, Aracatu, Brumado, Livramento de Nossa Senhora, Lagoa Real, Rio do Antônio, Ibiassucê e Caetité.

Bahia registra 2.073 novos casos de Covid-19 e mais 86 óbitos pela doença

Foto: Divulgação
/Boletim epidemiológico da Sesab contabiliza ainda 1.135.118 casos descartados e 182.179 em investigação

Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registrados 2.073 casos de Covid-19 (taxa de crescimento de +0,3%) e 2.068 recuperados (+0,3%). O boletim epidemiológico desta segunda-feira (5) também registra 86 mortes. Apesar de terem ocorrido em diversas datas, a confirmação e registro das mortes foram realizadas hoje. De acordo com a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), dos 817.722 casos confirmados desde o início da pandemia, 787.720 já são considerados recuperados, 14.206 encontram-se ativos e 15.796 tiveram óbito confirmado.

O boletim epidemiológico da Sesab contabiliza ainda 1.135.118 casos descartados e 182.179 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17 horas desta segunda-feira. Na Bahia, 45.770 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.

Situação da regulação de Covid-19

Às 15h desta segunda-feira, 114 solicitações de internação em UTI Adulto Covid-19 constavam no sistema da Central Estadual de Regulação. Outros 33 pedidos para internação em leitos clínicos adultos Covid-19 estavam no sistema. Este número é dinâmico, uma vez que transferências e novas solicitações são feitas ao longo do dia.

Vacinação

Com 1.735.679 vacinados contra o coronavírus (Covid-19), dos quais 336.924 receberam também a segunda dose, até as 15 horas desta segunda-feira, a Bahia é um dos estados do País com o maior número de imunizados. A Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) realiza o contato diário com as equipes de cada município a fim de aferir o quantitativo de doses aplicadas e disponibiliza as informações detalhadas no painel https://bi.saude.ba.gov.br/vacinacao/.

Otto avisa a correligionários de que não abre mão de disputar Senado de novo e crise com PP na chapa de Wagner se instala

Foto: Divulgação/Arquivo/Senador Otto Alencar quer ir para a reeleição ao Senado na chapa do PT em 2022

O senador Otto Alencar (PSD) já avisou a correligionários que não há quem o faça abrir mão de concorrer de novo ao Senado na chapa com que o colega Jaques Wagner (PT) pretende disputar o governo baiano, em 2022.

A postura de Otto exclui de pronto a participação de João Leão (PP) da chapa porque, como ele já se reelegeu vice-governador, pela lei não pode pleitear de novo a vaga nem indicar seu filho, Cacá Leão (PP), para ela na disputa.

A única forma, portanto, de Leão poder participar da chapa de Wagner é se Otto abrir uma concessão para ele e aceitar concorrer à vice-governadoria, o que não há sinais, do lado do PSD, de que possa ocorrer.

Política Livre

Ipiaú: Prefeitura sanciona Lei que permite desconto de até 100% para contrinbuinte em atrazo

Através da Lei nº 2.249, sancionada pela Prefeita Maria das Graças, o município de Ipiaú lançou o Programa de Recuperação Fiscal (REFIS), que propõe facilitar a regularização de tributos em atraso de pessoas jurídicas ou físicas. O desconto pode chegar até 100% (cem por cento) sobre multas e juros, para pagamento em três parcelas, até 30 de abril de 2021. O programa traz ainda a possibilidade de parcelamento do débito em até 9 (nove) vezes.

Pela primeira vez, o parcelamento poderá ser feito pelo aplicativo Whatsapp, com uma simples mensagem ao número (73) 3531-4185. Para tanto, basta informar os dados do titular do débito.

Quando o contribuinte optar em fazer o pagamento entre quatro e seis parcelas, o desconto será de 80% (oitenta por cento). Já aqueles que optarem entre sete e nove parcelas, terão 60% (sessenta por cento) de desconto. Nos parcelamentos em prazo superior a quatro meses, haverá incidência de juros de financiamento sobre o valor de cada parcela, calculados à razão de 1%¨ (um por cento) ao mês.

VALORES

O valor mínimo de cada parcela não pode ser inferior a: R$ 50,00 (cinquenta reais) para pessoa física; R$ 70,00 (setenta reais) para microempresário individual, microempresa e empresa de pequeno porte, conforme definido na lei Complementar nº123/2006; R$100,00 (cem reais) para empresas de médio porte; R$ 1.000,00 (mil reais) para empresas de grande porte). O devedor que atrasar, por três meses, qualquer das parcelas pactuadas terá seu processo cancelado, restabelecendo-se os valores e as condições anteriores do crédito, considerando-se os pagamentos efetuados até a data do cancelamento.

DÍVIDA ATIVA

O parcelamento, uma vez cancelado, ensejará a inscrição do saldo remanescente em Dívida Ativa, se o crédito não estiver lá inscrito, a sua execução, caso já esteja inscrito ou o prosseguimento da execução, na hipótese de se encontrar ajuizado.

ISENTOS

Fica isento do Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU), o contribuinte que proprietário ou possuidor de um único imóvel residencial com padrão de construção classificado como popular, conforme planta genérica de valores e que comprove, mediante laudo médico, ser portador de: neoplasia maligna, doença de Parkinson e esclerose múltipla.

Prefeitura de Ipiaú/Dircom

Petrobras anuncia aumento de 39% no gás natural para distribuidoras

Foto: André Motta de Souza/Agência Petrobras/Reajuste passa a valer em 1° de maio

A partir do dia 1º de maio, os preços de venda de gás natural para as distribuidoras estarão 39% mais caros em reais por metros cúbicos (R$/m³), na comparação com o último trimestre. Medido em dólar por milhão de BTU, unidade de energia usada nos Estados Unidos e no Reino Unido, (US$/MMBtu), o reajuste será de 32%.

De acordo com o anúncio da Petrobras, a variação é resultado “da aplicação das fórmulas dos contratos de fornecimento, que vinculam o preço à cotação do petróleo e à taxa de câmbio”. Conforme a companhia, as atualizações dos preços dos contratos são trimestrais e com relação aos meses de maio, junho e julho, a referência adotada são os preços dos meses de janeiro, fevereiro e março.

“Durante esse período, o petróleo teve alta de 38%, seguindo a tendência de alta das commodities globais. Além disso, os preços domésticos das commodities tiveram alta devido à desvalorização do real”, informou a petroleira em nota.

O repasse dos custos incorridos pela companhia para o transporte do produto até o ponto de entrega às distribuidoras também influencia os preços do gás natural da Petrobras. Esses custos são definidos por tarifas reguladas pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). “Esta parcela do preço é atualizada anualmente no mês de maio pelo IGP-M, que, para o período de aferição (março de 2020 a março de 2021), registrou alta de 31%”.

Por causa do efeito da queda dos preços do petróleo no início do ano, durante 2020, os preços do gás natural às distribuidoras alcançaram redução acumulada de até 35% em reais e de 48% em dólares.

A Petrobras informou ainda que o preço final do gás natural ao consumidor não é determinado apenas pelo preço de venda da companhia, mas também pelas margens das distribuidoras e, no caso do GNV, dos postos de revenda, e pelos tributos federais e estaduais.

“Além disso, o processo de aprovação das tarifas é realizado pelas agências reguladoras estaduais, conforme legislação e regulação específicas. Os contratos de venda para as distribuidoras são públicos e estão disponíveis para consulta no site da ANP”, concluiu a empresa.

Agência Brasil

EUA e China se provocam e enviam porta-aviões para áreas disputadas

Foto: Pedro Ladeira/Folhapress/Joe Biden, presidente dos EUA

Em meio ao acirramento da disputa geopolítica entre Estados Unidos e China, ambos os países enviaram porta-aviões para fazer exercícios militares em regiões consideradas chinesas por Pequim.

A provocação mútua é uma intensificação da rivalidade a partir da confirmação de que Joe Biden, o novo presidente americano, vai seguir o caminho de confronto aberto por seu antecessor, Donald Trump.

​A Guerra Fria 2.0 do republicano, iniciada em 2017, abarcou quase todos os campos de competição possível, da autonomia de Hong Kong às redes de tecnologia móvel 5G, e obviamente tem um componente militar central.

A ideia dos EUA é evidenciar a principal fragilidade estratégica chinesa, que é sua dependência de rotas marítimas para manter sua indústria viva, tanto exportando (20% do PIB chinês vem daí) quanto recebendo commodities e insumos (80% do petróleo vem pelo Índico).

Para tanto, Washington reviveu o Quad, um grupo de aliados seus no Indo-Pacífico formado por Japão, Austrália e Índia, focado em exercícios militares conjuntos para demonstrar capacidade de estrangulamento e cerco aos chineses.

Sob Biden, o clube fez sua primeira reunião de líderes e buscou enfatizar ainda aspectos políticos, como facilitar acesso a vacinas contra Covid-19 no Sudeste Asiático, para contrabalançar a diplomacia sanitária de Pequim.

O americano também armou uma arapuca diplomática ao aceitar um encontro de cúpula de chanceleres no Alasca, mas promovendo sanções renovadas a chinesas devido à repressão em Hong Kong na véspera da reunião.

No encontro, a abertura americana foi recheada de críticas aos chineses, que responderam dobrando o tom. O clima até amainou e a abertura foi feita, mas o gosto permanece azedo.

Ao longo da semana passada, as Filipinas se queixaram da presença de uma milícia chinesa no disputado recife de Whitsun, no mar do Sul da China. A ditadura comunista considera 85% daquelas águas territoriais suas, e militarizar pequenas ilhotas e atóis é parte dessa estratégia de ocupação desde 2014.

Pequim afirma que os barcos que tem por lá são só pesqueiros. Coincidência ou não, o porta-aviões nuclear USS Theodore Roosevelt, um dos 11 dos EUA, entrou no domingo (4) na região, atravessando o estratégico estreito de Malaca —por onde passa o grosso do comércio marítimo chinês.

Poucas horas antes, ainda no sábado (3), 1 dos 2 porta-aviões da China, o Liaoning, fez uma travessia no estreito de Miyako, onde ficam as disputadas ilhas Senkaku —que são desabitadas mas têm potenciais reservas de petróleo, e por ora são controladas pelo Japão.

O Ministério da Defesa do Japão criticou o movimento, chamando-o de provocativos, e aproveitou para se queixar da nova lei regendo a Guarda Costeira chinesa, que permite ataque a qualquer navio estrangeiro em águas que Pequim considere suas.

Segundo o centro Iniciativa de Investigação de Situação Estratégica do Mar do Sul da China, da Universidade de Pequim, um destróier americano, o USS Mustin, também se deslocou pela região das Senkaku, no mar do Leste da China, no fim de semana.

As Senkaku são conhecidas como Diaoyu pelos chineses e também são reclamadas com menos ênfase pelos taiwaneses, que as chamam de Tiaoyutai.

Taiwan, ilha que Pequim considera sua, também registrou um pico de tensão nesta segunda (5). Pelo menos dez caças chineses entraram em sua Zona de Identificação de Defesa Aérea, área em que os países se dão ao direito de exigir que qualquer aeronave se reporte, sob pena extrema de abate.

Os chineses têm feito isso com frequência, embora obviamente não tenha havido nenhum conflito. A ideia é testar a rapidez e eficácia com que Taipé envia caças para afastar os aviões invasores.

Analistas têm notado uma alteração na tática chinesa também. Ao longo da semana passada, caças foram vistos circundado Taiwan, e não apenas testando suas defesas viradas para o estreito que leva o nome da ilha e a separa do continente.

No fim de semana, o mesmo ocorreu com um avião de patrulha marítima Y-8, o que leva a crer que a China está ampliando seu conhecimento sobre as táticas taiwanesas.

Poucos fora da ilha esperam uma invasão no médio prazo, contudo, dado o risco de fracasso e de trazer os EUA, aliados de Taiwan, para uma guerra que hoje não interessa a ninguém.
Igor Gielow, Folhapress

Fome atinge 19 milhões de brasileiros durante a pandemia em 2020

Foto: Arquivo/Agência Brasil/
Fome atinge 19 milhões de brasileiros durante a pandemia em 2020

A fome atingiu 19 milhões de brasileiros na pandemia em 2020. Eles estão entre as 116,8 milhões de pessoas que conviveram com algum grau de insegurança alimentar no Brasil nos últimos meses do ano, o que corresponde a 55,2% dos domicílios.

É o que mostram os dados do Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil, conduzido pela Rede Penssan (Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional).

A pesquisa foi feita durante os dias 5 e 24 de dezembro em 2.180 domicílios nas cinco regiões do Brasil, questionando os moradores sobre os três meses anteriores ao momento coleta.

A pesquisa foi realizada no momento em que o auxílio emergencial foi diminuído de R$ 600 para R$ 300 e de R$ 1.200 para R$ 600 —quando a pessoa de referência era uma mãe solo—, afetando a renda de milhões de beneficiários.

Simone Aparecida da Silva, 35, participou das rodadas de R$ 1.200 e R$ 600. Moradora de Heliópolis, em São Paulo, ela é mãe de oito filhos e está grávida do nono. Três deles, porém, vivem em um abrigo. O valor que recebeu do governo permitiu que saísse da casa da mãe e comesse com mais qualidade. Quando ganhou a quantia menor, conseguiu pagar o aluguel, mas dependeu de doações para se alimentar. Sem auxílio, em poucos meses, teve que voltar.

As contas da casa se resumem ao aluguel de R$ 600. A renda vem dos bicos da mãe, que somam R$ 400, e de seu Bolsa Família e da irmã, que são de R$ 342 e R$ 259, respectivamente.

A principal medida do governo para diminuir o impacto da pandemia não foi suficiente. Entre os domicílios que receberam o auxílio emergencial, 28% viveram insegurança alimentar grave —ou seja, passaram fome— ou moderada e 37,6% viveram de forma leve. Já entre os que não receberam, 10,2% passaram por insegurança grave ou moderada, e a maior parte deles, 60,3% viveram em segurança alimentar.

Uma nova rodada do auxílio emergencial foi aprovada e começa a ser paga nesta semana. Os valores variam entre R$ 150 e R$ 375. Simone deve receber o maior benefício. Com a alta do preço dos alimentos e os gastos para manter uma residência, não há outra alternativa a não ser buscar ajuda.

Ser mãe solo diminui o nível de segurança alimentar no Brasil. Há ainda outro fator de agravamento: a raça. Simone é negra.

A fome atingiu 11,1% das casas chefiadas por mulheres. Quando o domicílio em que a pessoa de referência é um homem, esse número cai para 7,7%. A diferença na segurança alimentar entre os gêneros é consideravelmente maior: quando se trata de uma mãe solo, 35,9% das famílias têm a alimentação garantida, já no caso dos homens são mais que a metade, 52,5%.

Quando a pessoa de referência é negra, a fome está presente em 10,7% das casas, enquanto se ela é branca, 7,5%.

As condições de raça e cor, segundo Ana Segall, médica epidemiologista e pesquisadora da Rede Pensann, estão associadas à insegurança alimentar, sendo por si só determinantes do padrão alimentar das famílias.

“Essas condições, principalmente a questão de raça e cor, estão associadas à insegurança alimentar independentemente da renda, mas tendem a ocorrer nas camadas mais pobres da população”, diz.

Assim como a raça, as desigualdades regionais também impactam a segurança alimentar. O Norte e o Nordeste concentram menos domicílios com acesso pleno a alimentos.

No Norte, 18,1% das famílias passavam fome, enquanto 13,8% no Nordeste. Em comparação com a macrorregião Sul e Sudeste, agrupadas na pesquisa, a fome atingiu 6%. No Centro-Oeste, foram 6,9%. .

Débora Aguiar, 27, vive essa realidade. Moradora do Ibura, na periferia de Recife, em Pernambuco, ela vive a insegurança alimentar desde o início da pandemia. Mãe de duas meninas, é casada com Renato Isaías, 24, com quem divide as contas.

Ambos sem emprego, não sabem como pagar o aluguel, de R$ 400. A única certeza que tiveram foi quando receberam o auxílio emergencial. Para comer, contam com a rede de apoio que construíram na própria favela. “O que tem dado sustento para as famílias, são as outras famílias da favela. É uma que divide o feijão, outra que divide o charque”, conta Débora.

Sem a possibilidade de comprar, também começou a plantar. Mas as refeições se baseiam no que há de mais barato. “A gente tem vivido um processo de substituição. A mortadela e a linguiça viraram a carne”, afirma.

A pesquisadora Ana Segall conta que a estratégia das famílias para lidar com a falta de políticas públicas nem sempre coloca a alimentação em primeiro lugar. Ela resgata outro estudo que mostra que a ordem de prioridade incluía o pagamento do aluguel, o transporte para o trabalho, as contas e, só então, a comida. “Para lidar com isso, surgem estratégias socialmente não aceitáveis, como pegar alimento no lixo, ou aceitáveis, como fazer dívidas”, conta.

A prioridade para Maria de Lourdes Laurindo, 54, agricultora assentada pela reforma agrária no assentamento 25 de julho, em Casserengue, na Paraíba, é o alimento.

Mas a pandemia tirou a possibilidade dos agricultores locais venderem seu plantio na Feira da Agroecologia, sua única fonte de renda. Por plantar, ter galinheiro e uma cabra leiteira, Lourdes e seu marido vivem uma insegurança alimentar leve.

A fome alcançou 12% dos domicílios rurais, contra 8,5% na área urbana. Lourdes vive em uma região semi-árida e com pouca disponibilidade de água, dependendo de cisternas. No campo, os domicílios atingidos pela fome dobram de 21,1% para 44,2% quando não há disponibilidade adequada de água para a produção de alimentos.

A pesquisa mostra o aumento da fome no Brasil aos níveis observados em 2004, na Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), quando a insegurança alimentar moderada estava em 12% e a grave em 9,5%. Na pesquisa atual, os dados mostram o primeiro quesito em 11,5%, e o segundo em 9%.

É o pior índice desde então. Em 2004, o país tinha 64,8% da população em segurança alimentar, hoje tem 44,8%. Até 2013, pesquisas mostravam regressão da fome no país. A Pesquisa de Orçamentos Familiares 2017-2018 do IBGE, no entanto, evidenciou o aumento da insegurança alimentar. Hoje, é ainda maior.
Victoria Damasceno/Folhapress

Covid-19 e gripe: 6 respostas sobre a vacinação simultânea prestes a começar no Brasil

Com chegada do outono, Brasil tem desafio de vacinar população contra coronavírus e gripe ao mesmo tempo: Qual deve ser priorizada? Brasil tem doses suficientes? Tire suas dúvidas.

Gestantes estão no grupo prioritário da vacinação contra a gripe — Foto: Getty Images via BBC

O Brasil viverá uma situação ainda mais desafiadora do ponto de vista da saúde pública a partir das próximas semanas: o país vai realizar duas campanhas em massa de vacinação de forma simultânea.

De acordo com o Ministério da Saúde, começa em 12 de abril a imunização contra a gripe, que acontece todos os anos a partir do início do outono, quando a temperatura começa a cair e a circulação de vírus que afetam o sistema respiratório (como é o caso do influenza, o causador da doença) aumentam consideravelmente.

As campanhas contra a gripe e a Covid-19 acontecerão em paralelo e já levantam dúvidas sobre quem deve tomar as doses, qual o tempo de espera entre uma vacina e outra e como será a organização para evitar aglomerações nos postos de saúde.

A BBC News Brasil consultou especialistas para tirar as principais dúvidas e entender a importância de se proteger contra essas duas doenças.

Quem pode tomar as vacinas contra a Covid-19 e a gripe?

É preciso prestar muita atenção, pois os grupos prioritários e a ordem em que eles serão atendidos muda um pouco de acordo com cada campanha.

Por enquanto, os municípios brasileiros estão vacinando contra a Covid-19 os profissionais de saúde e pessoas com mais de 60 anos em diversas faixas etárias. Muitos locais começaram convocando indivíduos acima de 90 anos e foram diminuindo a idade aos poucos.


A expectativa é que trabalhadores da educação e das forças de segurança e salvamento comecem a tomar suas doses contra o coronavírus nas próximas semanas, de acordo com o cronograma de cada prefeitura.

Já no caso da vacinação contra a gripe, os primeiros contemplados serão:

A partir de 12/04: crianças, gestantes, puérperas (mulheres que tiveram filho há pouco tempo), indígenas e trabalhadores de saúde;
A partir de 11/05: pessoas com mais de 60 anos e professores;
Entre 9/06 e 9/07: indivíduos com comorbidades ou deficiências permanentes, caminhoneiros, trabalhadores do sistema rodoviário e portuário, forças de segurança e das Forças Armadas, funcionários do sistema prisional, população privada de liberdade e jovens de 12 a 21 anos que estão sob medidas socioeducativas.

Geralmente, as campanhas contra a gripe se iniciam com os idosos. Mas, em 2021, eles foram transferidos para uma segunda etapa para não haver confusão e conflito com o calendário estabelecido contra a Covid-19.

A expectativa é que, a partir de maio, a maioria dos indivíduos com mais de 60 anos esteja devidamente protegida contra o coronavírus e fique liberada para também se resguardar contra o influenza.

"Para evitar riscos, os gestores precisarão fazer uma ótima organização com filas, horários e espaços diferentes, de modo que não ocorra aglomeração de pessoas nas unidades de saúde", sugere o epidemiologista Jose Cassio de Moraes, professor titular da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.

Qual das vacinas deve ser priorizada?

Os dois imunizantes são essenciais e ajudam a evitar complicações respiratórias que exigem internação e podem até levar à morte.

Se você fizer parte do público-alvo das duas campanhas em algum momento nos próximos meses, a prioridade deve ser dada à vacina contra a Covid-19.

"Essa é a recomendação do Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde e tem a ver com o fato de estarmos no meio de uma pandemia", esclarece a médica Maria de Lourdes de Sousa Maia, coordenadora da Assessoria Clínica de Bio-Manguinhos, da Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz).

Mas a prioridade não deve ser confundida com exclusividade: é importante se vacinar contra a gripe na sequência, respeitando o prazo orientado pelos especialistas, como você verá a seguir.

Posso tomar as vacinas contra a Covid-19 e a gripe juntas, no mesmo dia?

Não. É preciso esperar 15 dias entre uma vacina e outra, segundo as orientações das autoridades em saúde pública.

Mas qual a razão desse intervalo de duas semanas?
O imunizante AZD1222, de AstraZeneca e Universidade de Oxford, é envasado e distribuído no Brasil pela Fundação Oswaldo Cruz — Foto: Getty Images via BBC
"Nós ainda não temos os estudos de co-administração, que permitiriam saber a resposta do sistema imunológico à aplicação conjunta dos dois imunizantes, contra a gripe e contra a Covid-19", explica a médica Patricia Mouta, profissional da farmacovigilância de Bio-Manguinhos/FioCruz.

Como as pesquisas a respeito do tema ainda não foram feitas, o Ministério da Saúde optou pela prudência, para evitar qualquer efeito colateral inesperado ou uma diminuição na efetividade dos imunizantes.

Vamos a exemplos de como esse esquema vai funcionar na prática: você pode tomar a primeira dose da Coronavac e aguardar de 14 a 28 dias para receber a segunda dose desta mesma vacina.

Daí é necessário esperar mais duas semanas para ser vacinado contra a gripe (que exige apenas uma dose para conferir proteção).

Já no caso do imunizante AZD1222, de AstraZeneca e Universidade de Oxford, a ordem de vacinação muda, pois o prazo entre a primeira e a segunda dose é de três meses.

Você então pode tomar a primeira dose da AZD1222 e aguardar duas semanas para receber a vacina contra a gripe.

Na sequência, basta esperar os dois meses e meio restantes para completar a proteção contra a covid-19 com a segunda dose da AZD1222.

Qual a importância de se vacinar contra essas duas doenças?

Tanto gripe quanto Covid-19 são enfermidades que afetam o sistema respiratório, podem trazer complicações ou sequelas e até matar.

Do ponto de vista individual, portanto, a vacinação diminui os riscos à saúde.

Já na perspectiva coletiva, imunizar-se é uma atitude que protege toda a comunidade, pois quebra as cadeias de transmissão viral e impede a lotação de hospitais e unidades de terapia intensiva.

Em outras palavras, ao tomar as suas doses, você não protege só a si, mas também a sua família, amigos, vizinhos e todos ao redor — até aqueles que, por um motivo ou outro, não podem tomar a vacina.

O Brasil tem doses garantidas para proteger a população contra a Covid-19 e a gripe?

A situação varia bastante. No caso das vacinas contra a gripe, a preocupação com uma eventual escassez é menor, quase inexistente.

Isso porque o Brasil é autossuficiente nesse quesito: a fabricação fica a cargo do Instituto Butantan, que nem depende mais da importação do insumo farmacêutico ativo (IFA) para entregar, todos os anos, 80 milhões de doses ao Ministério da Saúde.

O Butantan possui a maior fábrica de imunizantes contra o influenza de todo o Hemisfério Sul.

Já quando o assunto é Covid-19, o assunto complica um pouco.

Nosso país depende das remessas de IFA que vêm de China e Índia para finalizar o envase das doses da Coronavac, no Instituto Butantan, e da AZD-1222, na FioCruz

Em razão da demanda mundial pelo produto, desde janeiro de 2021 as entregas têm sofrido atrasos e imprevistos, que chegaram até a paralisar as campanhas de vacinação contra o coronavírus em algumas cidades.

"Para acelerar a imunização das pessoas, precisamos ter mais doses de vacinas disponíveis", aponta a epidemiologista Carla Domingues, que foi coordenadora do PNI entre 2011 e 2019.

Nos últimos dias, tanto Butantan quanto FioCruz têm conseguido ampliar a entrega de novos lotes de vacinas contra a Covid-19, o que promete dar mais previsibilidade aos governos estaduais e municipais.

Além disso, a partir dos próximos meses devem chegar outras vacinas que já tem acordo de compra com o Ministério da Saúde, como aquelas produzidas por Pfizer e Johnson & Johnson.

O cálculo provisório do ministério é que o Brasil já teria mais de 500 milhões de doses garantidas para 2021.

Quais são os desafios de realizar duas campanhas simultâneas?

Além das questões de organização e logística, os especialistas ouvidos pela BBC News Brasil chamam a atenção para o desafio de fazer uma boa comunicação às pessoas sobre as campanhas simultâneas.

E, na avaliação deles, o Brasil vai mal neste quesito.

"Eu não posso dizer que a comunicação está péssima porque isso significaria que existe algo sendo feito. A comunicação é ausente. Não há nenhum tipo de anúncio ou campanha oficial", critica Moraes.

Por ora, o Governo Federal veiculou poucas propagandas ou outros conteúdos nos meios físicos e digitais para falar sobre os públicos-alvo, quando as pessoas devem se vacinar ou quais documentos são necessários.

"O que temos visto apenas são anúncios sobre compras de vacinas. É preciso explicar para a população sobre a necessidade de tomar as duas doses, respeitar os intervalos, entre outras coisas. Essa comunicação não está sendo feita", observa Domingues.

A BBC News Brasil entrou em contato com a assessoria de imprensa do Ministério da Saúde para ouvir a versão deles sobre esse ponto, mas até a publicação desta reportagem não obteve resposta.

Maia, que foi coordenadora do PNI entre 1995 e 2005, destaca que, por mais experiência que o Brasil tenha em imunizações, é preciso se adaptar à nova realidade.

"Fazer campanhas de vacinação é se reinventar a todo o momento. Ficar no mesmismo é a receita para o fracasso", pensa a médica.

"É preciso entender o momento que vivemos e estimar o impacto que as notícias falsas e as correntes de WhatsApp podem ter na aceitação das vacinas. Vamos ter que lidar e superar isso", completa.
Fonte: G1

Pandemia: projeto prevê exigência de comprovante de vacinação para acesso a serviços

O senador Jader Barbalho (MDB-PA) apresentou um projeto de lei, o PL 883/2021, que prevê a exigência de comprovante de vacinação para que se possa ingressar em local que "presta atendimento ao público e [que seja] passível de aglomeração de pessoas dentro de seu recinto" ou para ter acesso a "serviço que necessita de atendimento presencial para a sua concessão". A apresentação do comprovante seria exigida "das pessoas das faixas etárias cuja vacinação contra a covid-19 já tenha sido completada, de acordo com a programação estabelecida pelo plano nacional de vacinação do Ministério da Saúde". No entanto, a proposta pode gerar controvérsias. Ainda não há data prevista para apreciação desse projeto. Veja o vídeo para mais informações.

Fonte: Agência Senado

Conheça a composição do TSE, definida pela Constituição Federal


Assim como as demais instâncias máximas da Justiça brasileira, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tem suas competências, atribuições e composição definidas na Constituição Federal de 1988. Em seu artigo 119, a Carta Magna estabelece que o TSE é composto, no mínimo, de sete ministros titulares. Desse total, três são provenientes do Supremo Tribunal Federal (STF), dois vêm do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e dois são juristas advindos da advocacia.

O STF e o STJ escolhem, entre os seus membros, mediante eleição por voto secreto, os que vão compor a Corte Eleitoral. Já os dois juízes oriundos da classe dos juristas são nomeados pelo presidente da República a partir de duas listas tríplices elaboradas pelo Plenário do Supremo, contendo os nomes de seis advogados de notável saber jurídico e com idoneidade moral.

Pelo parágrafo único do artigo 119 da Constituição, o Plenário do TSE elege seu presidente e vice entre os ministros do STF indicados, bem como escolhe o corregedor-geral da Justiça Eleitoral entre os magistrados do STJ.

Além dos integrantes efetivos, também são designados para compor a Corte Eleitoral igual número de ministros substitutos nas respectivas categorias (STF, STJ e classe dos juristas). Tais ministros são escolhidos do mesmo modo que os titulares dos cargos, devendo substituí-los no caso de impedimento ou ausência temporária.

Tempo de atuação

Os membros titulares do TSE provenientes do Supremo e da classe dos juristas cumprem um biênio de mandato na Corte, podendo ser reconduzidos apenas para mais um biênio no cargo. Essa regra vale também para os respectivos ministros substitutos. No caso de recondução para o segundo biênio, as mesmas formalidades indispensáveis à primeira investidura devem ser observadas.

Já os ministros oriundos do STJ, por tradição, ficam apenas um biênio no TSE como titulares. O objetivo é promover uma rotatividade mais rápida na representação do STJ na Corte Eleitoral, devido ao número maior de ministros existentes naquele Tribunal, que são 33.

Os ministros efetivos tomam posse perante o Plenário da Corte, e os substitutos, perante o presidente do Tribunal, obrigando-se uns e outros, por compromisso formal, a bem cumprir os deveres do cargo, em conformidade com a Constituição Federal e as leis da República.

De acordo com o artigo 16 do Código Eleitoral (Lei nº 4.737/1965), não podem integrar o TSE cidadãos que tenham entre si parentesco, ainda que por afinidade, até o quarto grau, seja o vínculo legítimo ou ilegítimo, excluindo-se, nesse caso, o que tiver sido escolhido por último.


Composição dos TREs

A atuação e composição dos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) são asseguradas segundo o artigo 120 da Constituição Federal. A lei fixa que deve haver um TRE na capital de cada estado e no Distrito Federal. Pelo dispositivo, cada Corte Regional é composta de sete juízes. Quatro deles são escolhidos mediante eleição por voto secreto, quais sejam: dois entre os desembargadores do Tribunal de Justiça (TJ) do estado e mais dois juízes de Direito (juízes estaduais) também escolhidos pelo TJ.

Integra ainda o colegiado de cada TRE um juiz federal do Tribunal Regional Federal (TRF) com sede na capital do estado ou no DF. Também compõem o Tribunal Eleitoral de cada estado dois juízes nomeados pelo presidente da República, escolhidos entre seis advogados de notável saber jurídico e com idoneidade moral, indicados em listas tríplices pelo Tribunal de Justiça estadual. Essas listas devem ser encaminhadas pelo respectivo Tribunal Regional ao TSE, que as examina em julgamento durante sessão administrativa. Já o presidente e o vice são eleitos a cargo de cada Corte Regional, devendo ser escolhidos entre os desembargadores que compõem o Colegiado.
Gestor responsável: Assessoria de Comunicação

Saiba como funciona a nova rodada do auxílio emergencial

Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

Com quatro parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo da família, o auxílio emergencial começará a ser pago nesta terça-feira (6) a quem recebia o benefício em dezembro de 2020. Também é necessário cumprir outros requisitos para ter direito à nova rodada.

Como no ano passado, o benefício será depositado nas contas poupança digitais dos trabalhadores informais e inscritos no Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), onde poderá ser movimentado pelo aplicativo Caixa Tem. Somente de duas a quatro semanas após o depósito, o dinheiro poderá ser sacado em espécie ou transferido para uma conta corrente.

Para os beneficiários do Bolsa Família, o pagamento ocorre de forma distinta. Os inscritos no programa social podem sacar diretamente o dinheiro nos dez últimos dias úteis de cada mês. O auxílio emergencial somente será pago quando o valor for superior ao benefício do Bolsa Família.

Cerca de R$ 44 bilhões foram destinados ao auxílio emergencial por meio da promulgação da Emenda Constitucional 109/2021, a chamada PEC Emergencial.

A emenda constitucional abriu caminho para que o governo federal ultrapasse o limite do teto de gastos, sem comprometer a meta de resultado fiscal primário e sem afetar a chamada regra de ouro (espécie de teto de endividamento público para financiar gastos correntes).

Segundo o Ministério da Cidadania, do valor total estabelecido pelo Congresso Nacional, R$ 23,4 bilhões serão destinados ao público já inscrito em plataformas digitais da Caixa Econômica Federal, R$ 6,5 bilhões para integrantes do Cadastro Único do Governo Federal e R$ 12,7 bilhões para atendidos pelo Bolsa Família.

Confira as principais dúvidas sobre a nova rodada do auxílio emergencial

1) Qual o valor do auxílio emergencial 2021?

• Pessoa que mora sozinha: R$ 150
• Mãe solteira que sustenta a família: R$ 375
• Demais famílias: R$ 250

2) Qual o número de parcelas?

Quatro parcelas mensais de abril a julho

3) Quem tem direito a receber o auxílio emergencial em 2021?

Todos os trabalhadores informais, inscritos no CadÚnico e beneficiários do Bolsa Família que já recebiam o auxílio emergencial de R$ 600 ou a extensão do auxílio emergencial de R$ 300 em dezembro de 2020.

O beneficiário também deve cumprir as seguintes regras:

• ter mais de 18 anos (exceto no caso de mães adolescentes de 12 a 17 anos com pelo menos um filho);
• não ter carteira assinada (vínculo formal ativo);
• não receber benefício previdenciário, assistencial, trabalhista ou programa de transferência de renda federal, com exceção do Bolsa Família e do abono salarial do PIS/Pasep;
• não ter renda familiar mensal per capita (renda total dividida pelo número de membros de uma família) acima de meio salário mínimo;
• não ser membro de família com renda mensal total acima de três salários mínimos;
• não morar no exterior;
• não ter recebido, em 2019, rendimentos tributáveis (como salário e aposentadoria) acima de R$ 28.559,70;
• não possuir patrimônio superior a R$ 300 mil em 31 de dezembro de 2019;
• não ter recebido rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, acima de R$ 40 mil em 2019;
• não estar preso em regime fechado nem receber auxílio-reclusão;
• não ter sido incluído, em 2019, como dependente na declaração do Imposto de Renda na condição de cônjuge, filho ou enteado de até 21 anos (caso geral) ou até 24 anos (matriculado em instituição de ensino superior ou de ensino técnico médio, ou companheiro com o qual o contribuinte tenha filho ou com o qual conviva há mais de cinco anos;
• não ter indicativo de óbito no Sistema Nacional de Informações de Registro Civil (SIRC) ou no Sistema de Controle de Óbitos (Sisobi);
• não ter CPF vinculado, como instituidor, à concessão de pensão por morte de qualquer natureza;
• não estar com o auxílio emergencial ou a extensão do auxílio cancelado no momento da avaliação de elegibilidade da nova rodada de 2021;
• não ter movimentado os valores do auxílio emergencial depositados na conta poupança digital ou na conta de depósito do Bolsa Família ao longo de 2020;
• não ser estagiário, residente médico, residente multiprofissional ou beneficiário de bolsas de estudo concedidas em nível municipal, estadual ou federal.

4) Quais os beneficiários do Bolsa Família que receberão o auxílio?

Os atuais beneficiários do programa social têm direito ao auxílio emergencial, desde que o valor do benefício do Bolsa Família seja menor que a parcela do auxílio.

5) Quais são as datas de pagamento?

Como em 2020, a nova rodada do auxílio emergencial será paga com dois calendários distintos: um para o público geral, que segue o mês de nascimento do beneficiário, e outro para o Bolsa Família.

6) É possível pedir o auxílio emergencial?

Trabalhadores informais e inscritos no CadÚnico que não receberam auxílio emergencial em 2020 não podem pedir o benefício em 2021. Será usado o cadastro encerrado em 3 de julho de 2020. O benefício será pago automaticamente a quem estava recebendo o auxílio de R$ 600 ou a extensão de R$ 300 em dezembro do ano passado e que cumpra as regras atuais.

7) Como posso saber se vou ser considerado apto a receber o auxílio?

Os trabalhadores podem verificar, desde 2 de abril, se receberão a nova rodada do auxílio emergencial. A consulta pode ser feita no site da Dataprev , estatal responsável por processar o cadastro do benefício, bastando informar nome completo, data de nascimento, CPF e nome da mãe. A verificação também pode ser feita no site auxilio.caixa.gov.br e no telefone 111, da Caixa Econômica Federal.

8) Quantas pessoas da mesma família podem receber o auxílio emergencial?

O benefício só será pago a um membro de cada família na nova rodada, contra até duas pessoas da mesma família na rodada anterior. Os critérios de prioridade para decidir quem receberá seguirão a seguinte ordem.

• mulher provedora de família monoparental (mãe solteira arrimo de família);
• data de nascimento mais antiga;
• do sexo feminino, caso haja empate;
• ordem alfabética do primeiro nome, se necessário, em caso de empate.

9) Quem recebe seguro-desemprego, auxílio-doença ou Benefício de Prestação Continuada (BPC) tem direito ao auxílio-emergencial?

Não. O benefício não será pago a quem receba outros benefícios sociais, previdenciários, trabalhista ou transferência de renda, à exceção do Bolsa Família e do abono salarial do PIS/Pasep.

10) Quem tem membro da família que receba o BPC pode receber o auxílio emergencial 2021?

O pagamento do auxílio emergencial, nesse caso, dependerá da renda per capita da família. Caso alguém da família receba o BPC, a renda entrará no cálculo. Se o resultado for inferior a meio salário mínimo por pessoa da família e o usuário cumprir os demais critérios, poderá receber o auxílio emergencial.

11) Quem teve o auxílio emergencial de R$ 600 ou a extensão de R$ 300 canceladas poderá receber o benefício em 2021?

Não. A legislação veda o acesso ao auxílio emergencial a quem teve o benefício cancelado.

12) O CPF precisa estar regularizado?

Sim. O contribuinte precisa estar com o Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) em dia para ter direito à nova rodada do auxílio emergencial. A situação também deverá estar regularizada com a Receita Federal.

A consulta ao CPF pode ser feita no site da Receita Federal . Caso esteja irregular, o contribuinte deve procurar a Receita Federal, entrando no site, no Centro de Atendimento Virtual da Receita (e-CAC), ou ligando no número 146.

13) Beneficiários do Bolsa Família precisam regularizar o CPF?

Não. Os inscritos no Bolsa Família não precisam comprovar a regularidade fiscal, pois usam o Número de Inscrição Social (NIS) para sacar o benefício.

14) É preciso atualizar o aplicativo Caixa Tem para receber o benefício?

Desde 14 de março, a Caixa Econômica Federal abriu o aplicativo Caixa Tem para que os beneficiários atualizem os dados cadastrais. O procedimento, no entanto, não é obrigatório. Nenhum beneficiário deixará de receber o auxílio emergencial porque não atualizou as informações.

15) O auxílio poderá ser cancelado após o início do pagamento?

Sim. O governo fará um pente-fino permanente nos cadastros para verificar se o beneficiário cumpre os critérios para receber o auxílio. Em caso de irregularidade ou inconsistências nos dados, o auxílio emergencial será cancelado.

Agência Brasil

Novo chanceler chamou de ‘plano para o planeta’ a Agenda 2030 da ONU, atacada por Bolsonaro

Foto: Marcos Correia/PR/Jair Bolsonaro

Durante participação em seminário sobre diplomacia e inovação científica em 2017, Carlos Franco França, atual chanceler, disse que a Agenda 2030, da ONU, que lista 17 objetivos a serem alcançados por todos os países do mundo até o fim da década, era um “marco no regime internacional de meio ambiente” e em termos de diplomacia científica e tecnológica.

“Um plano de ação para as pessoas, para o planeta, para a prosperidade”, disse. À época, França era diretor interino do Departamento de Temas Científicos e Tecnológicos do Ministério das Relações Exteriores.

Em 2019, Jair Bolsonaro disse que a Agenda 2030 contém “nefasta ideologia de gênero e o aborto”. Na ocasião, ele vetou artigo que incluía a realização das metas de desenvolvimento sustentável da ONU do Plano Plurianual 2020-2023.

Ele se referia, provavelmente, ao objetivo de número 5 da agenda, que versa sobre “alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas”.

No Congresso e no Itamaraty acredita-se que França será um chanceler mais profissional e menos ideológico e bélico que o antecessor, Ernesto Araújo.

Painel/Folhapress

A Secretaria de Saúde de Ipiaú confirma um (01) caso de coronavirus domingo, 04 de abril,

A Secretaria de Saúde de Ipiaú informa que hoje, 04 de abril, tivemos 9135 casos registrados como suspeitos, sendo 2.679 casos confirmados, dentre estes, são 2.618 pessoas RECUPERADAS, 11 estão em isolamento social, 05 estão internadas e 54 foram a óbito. 6325 casos foram descartados e 25 pessoas aguardam resultado de exame. Nesse momento, temos 16 casos ativos.

Vacinômetro: Doses aplicadas: 6515; Sendo que 1098 profissionais de saúde receberam a primeira dose e 448 a segunda dose. 4419 idosos asilados e idosos acima de 61 anos receberam a primeira dose e 522 a segunda dose. Além disso, 4 policiais militares acima de 50 e 24 pacientes renais crônicos também tomaram a primeira dose do imunizante.

O uso da máscara é indispensável, evite aglomerações, use álcool 70% e lave as mãos com água e sabão sempre que puder .

Prefeitura de Ipiaú/Dircom

PIAÚ PRÓXIMA DE FINALIZAR A SEGUNDA FASE DO PLANO DE VACINAÇÃO AINDA NESTA SEGUNDA-FEIRA VACINAÇÃO DAS PESSOAS A PARTIR DE 60 ANOS SERÁ AMANHÃ

Foto: Divilgação/Prefeitura de Ipiaú/Dircom
Nesta segunda-feira (26), a Secretaria de Saúde de Ipiaú inicia a vacinação de idosos com idade igual ou superior a 60 anos de idade. Isso significa que o município pode encerrar a segunda fase do Plano de Vacinação ainda amanhã, ou no máximo nos próximos dias dessa semana. 60 anos é a última faixa etária dessa fase do Plano do Governo da Bahia, seguido pelos municípios baianos

A aplicação da primeira dose do imunizante está sendo realizada no Estádio Pedro Caetano, também em sistema drive thru, das 08h às 12h, de segunda-feira a sexta-feira. O Colégio Professora Celestina Bittencourt é ponto de vacinação destinado para quem já pode tomar a segunda dose da vacina. Para se vacinar a pessoa deve apresentar os seguintes documentos: cartão do SUS, CPF, cartão de vacinação, comprovante de residência ou cartão família. Os idosos acamados ou com alguma dificuldade de locomoção recebem a vacina em casa. A solicitação deve ser realizada por um responsável, no Posto de Saúde mais próximo do seu domicílio.

A vacinação segue uma programação especial na zona rural, que acontece em sua maioria em domicílio, sendo que alguns dias são reservados a vacinação nas Unidades Básicas de Saúde dos distritos.

Até sábado (03), dia de vacinação para as pessoas com idade igual ou superior a 61 anos, a Secretaria de Saúde informou o total 6115 doses aplicadas. São 24 pacientes renais crônicos que fazem hemodiálise, 4 policiais militares e 4419 idosos entre asilados e acima de 61 anos que receberam a primeira dose, assim como 1098 profissionais de saúde. Dentre estes 448 profissionais de saúde e 522 do grupo de idosos já tomaram a segunda dose.

Prefeitura de Ipiaú/Dircom

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