Eleição de 2022 deve opor centrão e bolsonarismo raiz nos estados

Foto: José Cruz/Agência Brasil

A ampliação da base aliada do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) pode criar um cenário de palanques duplos e até triplos em seu apoio nos estados na eleição do próximo ano.

De um lado, o chamado bolsonarismo raiz –aquele que ascendeu junto com ele em 2018– briga para manter o seu protagonismo junto ao presidente e busca voos mais altos em 2022. De outro, novos aliados de Bolsonaro, sobretudo do centrão, também miram governos estaduais.

O cenário de múltiplos palanques deve se consolidar em estados das regiões Norte e Sul do país, onde o presidente tem um eleitorado mais fiel, consolidando uma disputa fratricida dentro da base aliada.

Santa Catarina é um dos estados onde esta divisão aparece com maior clareza. A base bolsonarista rachou após o afastamento temporário do governador Carlos Moisés (PSL), eleito junto com Bolsonaro na onda conservadora de 2018, mas que respondeu a dois processos de impeachment —se livrou de ambos.

A vice-governadora Daniela Reinehr (sem partido) assumiu o governo provisório, rompeu com o governador e se aproximou de líderes do centrão como o senador Jorginho Mello (PL).

Pré-candidato ao Governo de Santa Catarina, Mello juntou-se à base aliada de Bolsonaro após a sua posse e ganhou os holofotes como um dos principais defensores do presidente na CPI da Covid.

Em alta no Planalto, o senador trouxe para perto de si um dos auxiliares mais próximos de Bolsonaro. O secretário nacional da Pesca, Jorge Seif, apelidado de 06 pela proximidade com o presidente, filou-se ao PL com planos de concorrer ao Senado.

Aliados de Carlos Moisés, que retornou ao cargo nesta sexta-feira (7) após ser absolvido no processo de impeachment, dizem que ele se fortaleceu para disputa da reeleição. E dizem que o presidente deve apoiar a empreitada.

“É muito fácil a pessoa ir para o lado de um candidato que já é o presidente, como Bolsonaro é agora. Difícil é fazer o que a gente fez lá atrás. Apoiamos o presidente quando ninguém acreditava nele”, afirma Lucas Esmeraldino, secretário estadual de Articulação Nacional do governo Carlos Moisés.

Ele dispara contra Jorginho Mello, potencial adversário do governador, a quem classifica de fisiológico. “Ele apoiou Lula, Dilma e agora está com Bolsonaro. Ele está com que estiver no poder”. Procurado, Mello não atendeu ao pedido de entrevista da Folha.

O cenário é parecido no Amazonas, outro estado onde o governador esteve nas cordas enfrentando um processo de impeachment. Wilson Lima (PSC) deve buscar a reeleição em 2022 ancorado no presidente.

Lima chegou a ter embates com Bolsonaro no início da pandemia. Meses depois voltou a se alinhar com o presidente após enfrentar um pedido de impeachment, que foi arquivado.

O governador não é o preferido da ala raiz do bolsonarismo, que impulsiona o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello (sem partido) como possível candidato a governador.

Principal nome ligado ao presidente no Amazonas, Coronel Menezes (sem partido) afirma que vai concorrer ao Senado. Ele não é aliado de Lima, mas não fecha as portas para o governador.

“Os dois primeiros anos do governador foram de aprendizado. Mas me parece que ele agora assumiu as rédeas do governo e está sinalizando uma aproximação com o presidente”, diz Menezes.

Dentre os partidos do centrão, o deputado federal Marcelo Ramos (PL) se movimenta para disputar o governo do Amazonas. Ele reuniu-se com o ex-presidente Lula (PT) em Brasília nesta quarta-feira (5).

No Pará, dois nomes se articulam para concorrer na base bolsonarista contra o governador Helder Barbalho (MDB): o senador Zequinha Marinho (PSC) e o delegado da Polícia Federal Everaldo Eguchi (PSL).

Derrotado na disputa pela Prefeitura de Belém no ano passado, Eguchi chegou ao segundo turno superando o candidato do governador, o deputado federal José Priante (MDB). De olho na eleição do próximo ano, trocou o Patriota pelo PSL para entrar na disputa com uma estrutura mais robusta.

Eguchi afirma que a ideia é tentar evitar a fragmentação da base do presidente no estado: “Espero que toda oposição ao Barbalho esteja junta, se possível em uma grande coalização”, diz.

Em Rondônia, pode haver palanque triplo ou até quadruplo para o presidente. O governador Coronel Marcos Rocha (sem partido) disputa a reeleição amparado pelo bolsonarismo que o elegeu há três anos.

Rocha tem sido criticado por setores mais radicais do bolsonarismo por decretar medidas de restrição para conter a pandemia, mas tem recebido sinalizações positivas do presidente.

Há cerca de um mês, foi recebido por Bolsonaro no Palácio do Planalto. Nesta sexta-feira, o presidente retribuiu a visita, indo ao estado inaugurar uma ponte entre os estados de Rondônia e Acre.

O governador aproveitou a visita do presidente para afagá-lo: “Sou fiel ao senhor como poucos”, disse Marcos Rocha em discurso, tendo na plateia um de seus potenciais adversários no próximo ano, o senador Marcos Rogério (DEM).

Membro da CPI da Covid, Rogério tem sido um dos anteparos do presidente na investigação conduzida pelo Senado e tenta se capitalizar junto a grupos bolsonaristas como candidato ao governo.

Além do governador e senador, o empresário e pecuarista Jaime Bagattoli (PSL) também se movimenta para disputar o governo, assim como o ex-governador Ivo Cassol (PP). Este último, contudo, enfrenta pendências judiciais: foi condenado em 2018 por fraude em licitações e está inelegível.

Dentre os estados do Nordeste, Maranhão e Paraíba podem ter palanque duplo para Bolsonaro. No primeiro, o deputado federal Josimar de Maranhãozinho (PL) se aproximou do presidente e diz ser pré-candidato ao governo.

Na ala raiz, contudo, o prefeito de São Pedro dos Crentes, Lahesio Bonfim (PSL), e a prefeita de Lago da Pedra, Maura Jorge (PSDB) também podem disputar o cargo como representantes do bolsonarismo.

Na Paraíba, o ex-prefeito de Campina Grande Romero Rodrigues (PSD) desponta como pré-candidato aliado do presidente, mas pode ter pela frente uma coalizão bolsonarista que sairá da união entre o delegado Wallber Virgolino (Patriota) e o radialista Nilvan Ferreira (MDB).

O cientista político Cláudio Couto, professor da FGV Eaesp (Fundação Getulio Vargas), afirma que os palanques estaduais de Bolsonaro devem ser marcados pela fragmentação, repetindo o cenário da eleição municipal de 2020.

Sem um partido com estrutura sólida, diz Couto, o presidente terá dificuldade em construir uma coordenação nacional, impor alianças regionais e unir candidatos em um único palanque nos estados.

“Em 2020 foi um barata-voa. E acredito que isso deve se repetir no próximo ano. Em um partido pequeno e com filiação em cima da hora, o presidente terá menor capacidade de liderar uma frente nacional com ramificações locais”, avalia.

As disputas entre bolsonaristas e centrão podem gerar faíscas em alguns estados, com partidos como PP e PL migrando para uma terceira via ou até mesmo para o campo lulista. “O centrão não tem muita lealdade, ele que amarra o barco naquele porto que for o mais seguro”.
João Pedro Pitombo/Folhapress

Brasil chega a 15,19 milhões de casos e 422,3 mil mortes por covid-19

Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
O Brasil registra, até o momento, 422.340 mortes por covid-19. Em 24 horas, foram confirmados 1.024 óbitos e 38.911 novos casos. No total, 15.184.790 casos foram diagnosticados no país.

O número de pessoas recuperadas totalizou 13.714.135 – 90,3% do total de infectados pelo novo coronavírus. Existem 3.722 mortes em investigação por equipes de saúde, dados relativos a ontem, porque há casos em que o diagnóstico sobre a causa só sai após o óbito do paciente.

Os dados estão no balanço diário do Ministério da Saúde, divulgado no fim da tarde de hoje (9). O balanço é elaborado a partir dos dados sobre casos e mortes levantados pelas autoridades locais de saúde.
Agência Brasil

 

Ipiaú: Vacinação contra a covid-19 segunda-feira, 10 de maio para profissionais da Educação.

Profissionais da Educação de 45 a 49 anos - redes municipal, estadual e privada das 08h às 12h, no Estádio Pedro Caetano. Os profissionais devem ser encaminhados pelas instituições de ensino.

Documentos necessários: Cartão do SUS, CPF, Cartão de Vacinação, Comprovante de Residência ou Cartão Família, contracheque ou contrato de trabalho Vacina sim, desinformação não!

Prefeitura de Ipiaú/DIRCOM

Boletim Covid-da Secretaria de Saúde de Ipiaú de, 09 de maio confirma um novo caso de coronavirus, e seis casos ativos

A Secretaria de Saúde de Ipiaú informa que hoje, 09 de maio, tivemos 9.397 casos registrados como suspeitos, sendo 2.752 casos confirmados, dentre estes, são 2.686 pessoas RECUPERADAS, 03 estão em isolamento social, 03 estão internadas e 64 foram a óbito. 6.535 casos foram descartados e 17 pessoas aguardam resultado de exame. Nesse momento, temos 06 casos ativos.

O uso da máscara é indispensável, evite aglomerações, use álcool 70% e lave as mãos com água e sabão sempre que puder.

Prefeitura de Ipiaú/Dircom

Saúde distribui 1,12 milhão de vacinas da Pfizer a partir de amanhã

Foto: Camila Sousa/GOVBA

O Ministério da Saúde começa a distribuir a partir de amanhã (10) mais um lote com 1,12 milhão de doses da vacina contra a covid-19 da Pfizer/BioNTech. As doses são destinadas para a primeira aplicação em pessoas com comorbidades, gestantes e puérperas e pessoas com deficiência permanente.
Segundo a pasta todos os estados e Distrito Federal receberão o imunizante de forma proporcional e igualitária.

Na semana passada, o governo distribuiu o primeiro lote de vacinas da Pfizer com 1 milhão de doses.

De acordo com a pasta, a logística de distribuição das vacinas da Pfizer foi montada levando em conta as condições de armazenamento do imunizante. No Centro de Distribuição do ministério, em Guarulhos, as doses ficam armazenadas a uma temperatura de -90°C a -60°C.

Ao serem enviadas aos estados, as vacinas estarão expostas a temperatura de -20°C. Nas salas de vacinação, onde a refrigeração é de +2 a +8°C, as doses precisam ser aplicadas em até cinco dias.

“Em função disso, o Ministério da Saúde orienta que, neste momento, a vacinação com o imunizante da Pfizer seja realizada apenas em unidades de saúde das 27 capitais brasileiras, de forma a evitar prejuízos na vacinação e garantir a aplicação da primeira e segunda doses com intervalo de 12 semanas entre uma e outra”, informou o ministério.

A vacinação contra a covid-19 começou no país no dia 18 de janeiro. Até o momento, contando com esse novo lote, foram destinadas a todas as unidades da Federação aproximadamente 75,4 milhões de doses de imunizantes. Até este domingo (9), mais de 46,8 milhões de doses já foram aplicadas.



Agência Brasil

 

Bahia registra 2.156 novos casos de Covid-19 e mais 74 óbitos pela doença

Foto: Josué Danasceno/Fiocruz

Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registrados 2.156 casos de Covid-19 (taxa de crescimento de +0,2%) e 2.539 recuperados (+0,3%). O boletim epidemiológico deste domingo (9) também registra 74 óbitos. Apesar de as mortes terem ocorrido em diversas datas, a confirmação e registro foram realizados hoje. Dos 930.593 casos confirmados desde o início da pandemia, 895.260 já são considerados recuperados, 16.094 encontram-se ativos e 19.239 tiveram óbito confirmado.

O boletim epidemiológico contabiliza ainda 1.221.937 casos descartados e 202.308 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17 horas deste domingo (9). Na Bahia, 47.833 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19. Para acessar o boletim completo, clique aqui ou acesse o Business Intelligence.

O número total de óbitos por Covid-19 na Bahia desde o início da pandemia é de 19.239, representando uma letalidade de 2,07%. Dentre os óbitos, 55,63% ocorreram no sexo masculino e 44,37% no sexo feminino. Em relação ao quesito raça e cor, 54,74% corresponderam a parda, seguidos por branca com 22,02%, preta com 15,33%, amarela com 0,44%, indígena com 0,12% e não há informação em 7,34% dos óbitos. O percentual de casos com comorbidade foi de 63,92%, com maior percentual de doenças cardíacas e crônicas (73,49%).

A existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se a sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da Covid-19. Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada pelo coronavírus.

Situação da regulação de Covid-19
Às 12h deste domingo, 63 solicitações de internação em UTI Adulto Covid-19 constavam no sistema da Central Estadual de Regulação. Outros 28 pedidos para internação em leitos clínicos adultos Covid-19 estavam no sistema. Este número é dinâmico, uma vez que transferências e novas solicitações são feitas ao longo do dia.

Vacinação
Com 2.706.140 vacinados contra o coronavírus (Covid-19), dos quais 1.254.237 receberam também a segunda dose, até as 15 horas deste domingo, a Bahia é um dos estados do País com o maior número de imunizados. A Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) realiza o contato diário com as equipes de cada município a fim de aferir o quantitativo de doses aplicadas e disponibiliza as informações detalhadas no painel https://bi.saude.ba.gov.br/vacinacao/.

Polícia Civil corrige número de mortos no Jacarezinho

Foto: Divulgação/Polícia Civil corrige número de mortos no Jacarezinho
A Polícia Civil corrigiu a lista com o número de mortos na operação realizada na Favela do Jacarezinho, na quinta-feira (6). A informação que havia sido passada neste sábado (8), de 29 pessoas mortas, incluindo o policial civil André Leonardo Frias, posteriormente foi corrigida para 28 óbitos, em nota divulgada na noite de ontem.

“A Polícia Civil informa que 27 criminosos e o inspetor de polícia André Leonardo de Mello Frias morreram na operação. O equívoco aconteceu por conta de dois corpos que não estavam identificados no hospital, mas que já tinham sido identificados pela Delegacia de Homicídios; o que causou a contagem dupla.”

A Polícia Civil e o governo do Rio negaram ter havido execuções durante a operação e sustentaram que os mortos eram ligados ao tráfico de drogas, embora a ação seja questionada por organizações de direitos humanos e por moradores da comunidade.
Agência Brasil

Eduardo Cunha volta a usar redes sociais após ter prisões derrubadas pela Justiça

Foto: Gustavo Lima/Câmara dos Deputado

O ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (MDB-RJ), anunciou neste domingo, 9, que voltou a usar as redes sociais. O retorno de Cunha às plataformas acontece após a revogação das prisões preventivas que vigoravam contra o ex-deputado federal. Ele vinha cumprindo pena em regime domiciliar desde o ano passado por causa da pandemia da covid-19.

“Estou retornando a usar as mídias sociais e quero agradecer todas as manifestações de carinho recebidas dos muitos amigos e daqueles que torcem por mim”, escreveu Cunha em sua conta oficial no Twitter. Em três postagens separadas, ele desejou bom dia aos seguidores, anunciou o retorno às redes e escreveu uma mensagem de Dia das Mães.

A conta de Cunha na rede vinha sendo mantida pela filha do político, Danielle Cunha, desde sua prisão, em outubro de 2016. Alvo de processos em investigações anticorrupção, Cunha estava preso graças a pedidos de prisão preventiva em diferentes investigações.

O primeiro pedido, que era referente a investigações da Operação Lava Jato, foi derrubado em 28 de abril pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4). O TRF julgou um recurso da defesa do deputado cassado, mais de três anos depois de ter referendado sua condenação em primeira instância, proferida pelo então juiz Sérgio Moro na Justiça Federal de Curitiba.

O segundo pedido de prisão, referente à Operação Sepsis e que havia sido decretado em 2017, foi derrubado na quinta-feira, 6, pelo desembargador Ney Bello, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região. Bello sustentou que, após um ano da prisão domiciliar de Cunha, não viu necessidade de manter a prisão preventiva, que era a última barreira para que o político se visse livre.

No primeiro caso, Cunha foi condenado a 15 anos e 4 meses de prisão por corrupção, lavagem de dinheiro e evasão fraudulenta de divisas envolvendo a compra de um campo de petróleo na África pela Petrobras – a pena havia sido reduzida a 14 anos e 6 meses de prisão na segunda instância. No segundo, ele foi alvo da Sepsis, desdobramento da Lava Jato que investigou desvios do Fundo de Investimentos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FI-FGTS), gerido pela Caixa Econômica Federal.

Apesar de as prisões terem sido revogadas, foram mantidas as restrições a viagens internacionais. Cunha responde aos processos em liberdade.
Matheus Piovesana/Estadão

Após portaria que mira governadores, senador pedirá reconvocação de Queiroga à CPI

Foto: Reprodução/TV Senado
O senador Humberto Costa (PT-PE) vai apresentar à CPI da Covid requerimento para reconvocação de Marcelo Queiroga (Saúde), segundo a coluna Painel, do jornal Folha de São Paulo.

De acordo com a publicação, o senador diz que a portaria assinada pelo ministro foi uma clara tentativa de endossar a narrativa do governo Bolsonaro, de que os governadores são os culpados pela pandemia.

Como mostrou o Painel, a portaria trata de fiscalização e cobrança de valores transferidos pela pasta a estados e municípios.

Secretários de Saúde dizem que a portaria pode ter uso político para encurralar governos estaduais e para fortalecer a defesa do governo na CPI. Por: Bahia.ba

DEM não cogita apoiar Lula nem Bolsonaro em 2022, diz ACM Neto

Foto: Max Haack
O ex-prefeito de Salvador e presidente do DEM, ACM Neto, afirmou que o partido não cogita apoiar nem ex-presidente Lula (PT) nem o atual chefe do Executivo, Jair Bolsonaro (sem partido), na disputa pelo Planalto em 2022.

“Se existem partidos no Brasil que podem apoiar qualquer um, nesse rol não nos incluímos. Não vou apontar o dedo nem julgo ninguém, mas se algum partido cogita apoiar de Lula a Bolsonaro, algum problema esse partido tem”, afirma ACM em entrevista à coluna Painel, do jornal Folha de S. Paulo.

“Se eu admitisse apoiar qualquer candidato de Lula a Bolsonaro, seria a expressão clara de um partido sem qualquer identidade. Que não é o caso do DEM”, disse ACM Neto, que afirma não estar se comparando a ninguém nem julgando as posturas de outros partidos.

“Seria o partido do oportunismo do Brasil se admitíssemos apoiar de Lula a Bolsonaro. Não é o caso do DEM, que tem bandeiras claras. Não foi à toa que ficamos na oposição durante todo o período que o PT esteve no poder, mantendo coerência, princípios e bandeiras. Óbvio que não vou cogitar apoiar de um extremo a outro”, completa.

À publicação, ACM afirmou que o partido é alvo de um ataque especulativo de políticos que estão antecipando —inadequadamente, em sua opinião, dado o cenário pandêmico— os debates eleitorais de 2022.

“Agora não é hora de ficar falando de mudança de partido, de pré-candidatura, em disputa de 2022. O momento é de superação da pandemia, de salvar vidas e recuperar a economia”, afirma.

O político baiano diz que a posição relevante da legenda na política nacional “desperta inveja e interesse de diversos setores de gerar desgaste no partido”. Para ele, “só quem é grande e forte incomoda. E está muito claro que o DEM está incomodando.”

“Não é o primeiro ataque especulativo que sofremos. No passado, sobrevivemos a uma certeza. Quero lembrar: o PT disse que iria acabar com o DEM. Não acabou. Passamos por tudo isso porque temos coerência, princípios, bandeiras claras e quadros.”

Ele lembra que o DEM foi o partido que mais cresceu, em números absolutos, na comparação entre as eleições de 2020 e 2016. No ano passado, elegeu 464 prefeitos, contra 268 no pleito anterior. Além disso, aumentou em 49% o número de vereadores eleitos.

Parlamentares do DEM afirmam que têm buscado partidos em que o cenário para 2022 esteja mais aberto, com possibilidade de articulação tanto para Lula (PT) como para Bolsonaro, ao passo que ACM já teria vetado ambos sem ainda apresentar uma alternativa clara.

Bahia.ba

Ala do MDB reage a ofensiva de Lula por 2022

Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula

As articulações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para atrair o apoio do MDB na disputa presidencial de 2022 causaram reação de uma ala do partido, que já prepara uma contraofensiva. Desde que teve suas condenações na Lava Jato anuladas e retomou seus direitos políticos, Lula tem mantido diálogo com caciques emedebistas na tentativa de restabelecer a aliança da época em que o PT foi governo.

Ex-líder da bancada ruralista na Câmara e próximo ao presidente Jair Bolsonaro, o deputado Alceu Moreira (RS), presidente da Fundação Ulysses Guimarães, lidera o grupo anti-Lula do MDB. O parlamentar gaúcho vai iniciar a partir do dia 15 um ciclo de debates e consultas aos filiados para posicionar institucionalmente a legenda no chamado “centro democrático”.

Organizados pela Fundação Ulysses Guimarães, os eventos serão virtuais e vão reunir quadros como o ex-presidente Michel Temer, que foi vice nos dois mandatos de Dilma Rousseff e assumiu o cargo após o impeachment da petista, em 2016. “Não passa de um devaneio o MDB apoiar Lula. O centro é ser radical contra o radicalismo. Se há um partido que é de centro é o MDB”, disse Moreira.

O movimento para barrar o avanço de Lula no partido conta com o apoio de Temer e dirigentes emedebistas do Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, Estados que historicamente se alinham contra o PT em eleições presidenciais.

Derrotado na eleição para presidência da Câmara por uma frente que contou com o apoio do Palácio do Planalto, o presidente nacional do partido, deputado Baleia Rossi (SP), mantém um discurso neutro e evita se alinhar a alguma das correntes internas, mas prega que o MDB se afaste dos extremos.

Para o dirigente, o partido deve reabrir o debate com outras forças políticas interessadas em quebrar a polarização entre Lula e Bolsonaro em 2022.

“Sabemos das diferenças regionais do MDB, por isso o melhor caminho para o partido é construir um candidato de centro. Vamos discutir todas essas questões com a executiva nacional do partido nos próximos meses”, disse Rossi ao Estadão.

A senadora Simone Tebet (MDB-MS) vai na mesma linha. “Basta ver a história do partido: um guarda chuva para todas as tendências ideológicas e políticas que é capaz de unir os diferentes contra os extremos, a favor de uma alternativa democrática, seja com candidatura própria ou como aglutinador de uma terceira via”, disse Tebet.

Um dos nomes colocados como alternativa de centro, o governador de São Paulo, João Doria, também está empenhado em obter apoio do MDB para sua candidatura à Presidência, em 2022. Embora a cúpula do MDB fale sobre o lançamento de um candidato próprio ao Planalto, este cenário é visto como menos provável. A ideia é apoiar um candidato e, no máximo, ser vice de alguma chapa. Não há, porém, um consenso sobre quem apoiar.

Em São Paulo, Baleia tem um acordo com Doria. A tendência é que o MDB apoie a candidatura do vice-governador Rodrigo Garcia para a disputa ao Palácio dos Bandeirantes. Garcia hoje está no DEM, mas deve migrar para o PSDB.

Lula, por sua vez, passou a semana em Brasília em busca de apoio à sua pretensão eleitoral. Ele almoçou na sexta-feira, 7, com o também ex-presidente José Sarney (MDB-MA). Um dos temas da conversa, na casa do emedebista, foi a montagem de palanques estaduais em 2022.

Como revelou a Coluna do Estadão, Lula telefonou para caciques emedebistas do Norte e do Nordeste e disse que representa o “centro” no tabuleiro eleitoral. Ainda que não tenha o compromisso do apoio do MDB para o seu projeto presidencial, o petista quer amarrar alianças regionais fortes que possam garantir a ele apoio nos Estados. Exemplos disso são Alagoas, onde o grupo de Renan Filho (MDB) busca permanecer no comando, e Pará, governado por Helder Barbalho (MDB), pré-candidato à reeleição. Lula é próximo dos pais dos dois governadores.

Para o ex-presidente, o apoio do MDB garantiria uma estrutura partidária forte no Norte e Nordeste, além de mais tempo de TV no horário eleitoral gratuito e a narrativa de que está construindo um projeto que vai além do campo da esquerda tradicional.

Pedro Venceslau/Estadão Conteúdo

Petistas acham que Elmar pode virar novo João Roma e diminuir força de ACM Neto

Foto: Divulgação/Arquivo
Em, segundo se comenta, avançadas tratativas para assumir o PSL na Bahia, o deputado federal Elmar Nascimento (DEM) ganhou vários fãs do outro lado do balcão.

O senador Jaques Wagner (PT), com quem se diz que ele passou a conversar com alguma regularidade já há algum tempo, é um dos que têm feito elogios ao parlamentar por onde passa.

Há uma razão para tanta e repentina admiração: os petistas acham que, ganhando o controle do PSL na Bahia, Elmar vai se tornar uma espécie de novo João Roma, ministro da Cidadania, no Estado.

Em outras palavras, alguém que vai diminuir a concentração das forças de oposição em torno da figura do ex-prefeito ACM Neto, como Wagner, pré-candidato ao governo da Bahia em 2022, embora, segundo as pesquisas, hoje na condição de favorito.
Política Livre

Bolsonaro faz passeio de moto em homenagem ao Dia das Mães

Foto: Reuters/Ueslei: Marcelino
O presidente Jair Bolsonaro realizou um passeio de moto de aproximadamente 1 hora em homenagem ao Dia das Mães na manhã deste domingo (9) passando pelas ruas de Brasília.

Ele foi acompanhado por centenas de motociclistas, inclusive o deputado Hélio Lopes (PSL-RJ), que postou em suas redes sociais o trajeto percorrido pelo presidente e pelos demais motociclistas.

O passeio foi anunciado por Bolsonato durante sua live de quinta-feira (6). Na ocasião, o presidente falou que esperava cerca que 1 mil motociclistas o acompanhassem no passeio em homenagem ao Dia das Mães.
Neste domingo, o presidente postou sobre o passeio em suas contas no Facebook e no Twitter:
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Destroços do foguete chinês caem no Oceano Índico

Foto: Reuters/China Daily/D.R
Uma parte dos destroços do foguete chinês Longa Marcha CZ-5B caiu hoje (9) no Oceano Índico, a oeste das Ilhas Maldivas. As informações são da agência argentina Telam. A queda da peça, de 30 metros de altura e 20 toneladas, foi confirmada pela Agência Espacial chinesa.

"De acordo com monitoramento e análise, às 10h24 (0224 GMT) de 9 de maio de 2021, o primeiro estágio do foguete 5B Longa Marcha voltou à atmosfera", disse a agência espacial em comunicado.

De acordo com a agência, a maior parte do segmento se desintegrou ao entrar na atmosfera. Havia a expectativa de que o segmento do foguete pudesse cair em alguma parte habitada, causando prejuízos. As autoridades chinesas haviam afirmado que a queda do segmento do foguete representava pouco perigo.

A queda também foi confirmada pelo Comando Espacial dos Estados Unidos, que disse que o segmento entrou na atmosfera pela Península Arábica aproximadamente às 22h15.

"#USSPACECOM confirma que o chinês #LongMarch5B reentrou na Península Arábica aproximadamente às 10:15 pm EDT em 8 de maio. Não se sabe se os destroços impactaram a terra ou a água”, disse o perfil do comando no Twitte.

O foguete Longa Marcha CZ-5B tem, no total, 57 metros. Ele foi lançado em 29 de abril, com a missão de levar ao espaço o primeiro módulo da nova estação espacial da China. O seu compartimento de carga, na “ponta” do foguete, tem bem menos, cerca de 27 metros e 25 toneladas. O restante do foguete, se desprende do compartimento de carga assim que sua função no lançamento é cumprida. Após o desacoplamento, esses estágios podem voltar à órbita da Terra.
Por Luciano Nascimento - Repórter da Agência Brasil * - Brasília

Delegados de polícia prestam 'pleno e irrestrito apoio' à operação que matou 28

Foto: Estadão Conteúdo

 Se, de um lado, a operação Polícia Civil que deixou ao menos 28 mortos na favela do Jacarezinho, na zona norte do Rio, vem sendo criticada pela violência policial e pelo saldo de vidas, de outro, recebeu guarida da classe. A Associação dos Delegados de Polícia do Brasil (Adepol) divulgou uma nota prestando ‘pleno e irrestrito apoio’ à incursão.

"Informamos que a Adepol do Brasil não aceitará qualquer pré condenação à legítima e necessária ação empreendida pela gloriosa Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro, sendo repugnante presenciar alarmas descontextualizados e pré-julgamentos com viés estigmatizante diante do resultado da operação policial em comento", diz um trecho da nota.

No texto, a associação afirma que eventuais excessos no uso da força letal policial devem ser apurados "sem vieses ideológicos ou sensacionalistas". Nas redes sociais, moradores relataram abusos dos agentes.

"O uso progressivo da força se coaduna totalmente com o emprego de força letal nos casos de atentados à vida de Policiais e de cidadãos, notadamente quando há utilização desenfreada de equipamentos de guerra por narcoterroristas que adotam táticas de guerra irregular", afirma o texto.

A entidade ainda lamentou a morte do inspetor de Polícia Civil André Frias e prestou solidariedade aos familiares do agente.

Investigação

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), pediu ao procurador-geral da República, Augusto Aras, uma investigação sobre o caso. Fachin viu indícios de ‘execução arbitrária’ no episódio. O chefe do Ministério Público Federal solicitou esclarecimentos ao governador do Rio, Claudio Castro (PSC), ao procurador-geral de Justiça do Estado, Luciano Mattos, e às polícias Civil e Militar fluminenses.

Em agosto do ano passado, o STF referendou uma liminar e restringiu operações policiais em comunidades do Rio de Janeiro até o fim da pandemia do coronavírus. A decisão estabelece que as ações nas favelas só podem ocorrer em hipóteses ‘absolutamente excepcionais’, desde que sejam justificadas por escrito pela autoridade competente e comunicadas ao Ministério Público do Estado.

Em entrevista à imprensa após a operação no Jacarezinho, o delegado Rodrigo Oliveira disse que todos os protocolos estabelecidos pelo Supremo Tribunal Federal foram seguidos na ação, mas que a situação era ‘mais do que uma excepcionalidade’. A ação minha como objetivo prender 21 acusados de aliciar crianças e adolescentes para o tráfico de drogas na comunidade.

"Por força de algumas decisões e de um ativismo judicial que se vê hoje muito latente na discussão social, a gente foi de alguma forma impedido ou minimamente dificultada a atuação da polícia em algumas localidades. O resultado disso nada mais é do que o fortalecimento do tráfico", disse Oliveira.

O delegado também criticou o que chamou de ‘ativismo judicial’. "Parte deste ativismo que de alguma forma orienta a sociedade em uma determinada direção, ele definitivamente não está do lado da Polícia Civil e definitivamente não está do lado da sociedade de bem. O interesses são diversos. Eu queria deixar muito claro que o sangue do policial que faleceu hoje em prol da sociedade, de alguma forma está nas mãos dessas pessoas, ou dessas entidades, ou de quem quer que seja", concluiu.

Violações

As denúncias de violações pelas tropas chegam com frequência à Defensoria do Estado, que chegou a instituir uma força-tarefa para rodar as comunidades orientando moradores sobre seus direitos e colhendo relatos de violência policial. No caso do Jacarezinho, que sofreu a operação policial mais letal da história da cidade do Rio, a defensora pública Maria Júlia Miranda, do Núcleo de Direitos Humanos, afirmou que se deparou com becos e casas repletos de sangue e muros cravejados de balas Um homem teria sido executado no quarto de uma menina de 8 anos, que assistiu a cena.

Leia a íntegra da nota da Adepol:

A ADEPOL DO BRASIL manifesta perante toda opinião pública nacional e internacional , bem como a todo país pleno e irrestrito apoio à operação desencadeada na data de ontem pela Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro na comunidade do Jacarezinho, a qual culminou com a morte de 25 criminosos ligados ao Comando Vermelho e apreensão de dezenas de armas de fogo de uso restrito que eram manejadas ilicitamente por tais delinquentes.

Com enorme tristeza, manifestamos nosso pesar pela covarde morte do Inspetor de Polícia Civil André Frias em sobredita operação, bem como solidariedade total a seus familiares e entes queridos

Informamos que a ADEPOL DO BRASIL não aceitará qualquer pré condenação à legítima e necessária ação empreendida pela gloriosa Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro , sendo repugnante presenciar alarmas descontextualizados e pré-julgamentos com viés estigmatizante diante do resultado da operação policial em comento.

Quaisquer excessos no uso da força letal policial devem ser apurados no âmbito da legalidade escrita , sem vieses ideológicos ou sensacionalistas, além de principalmente se considerar as circunstâncias que permeiam as confrontações armadas das forças policiais no Rio de Janeiro, infelizmente alvejadas constantemente por facções criminosas dotadas de armamento de infantaria de guerra e até antitanque, exatamente como pode-se atestar empiricamente ao longo de tantas apreensões de armas e munições usadas por organizações criminosas vinculadas ao narcotráfico.

O uso progressivo da força se coaduna totalmente com o emprego de força letal nos casos de atentados à vida de Policiais e de cidadãos, notadamente quando há utilização desenfreada de equipamentos de guerra por narcoterroristas que adotam táticas de guerra irregular , com consequências nefastas à sociedade carioca.

Portanto, ressaltamos que estaremos acompanhando os desdobramentos de tal cenário com atenção e em defesa primacial à dignidade dos milhares de integrantes heroicos da Polícia Civil do Rio de Janeiro.
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Polícia Militar Rodoviária apreende mais de 200 quilos de maconha na MS-156

Divulgação, Polícia Militar

A Polícia Militar Rodoviária apreende mais de 200 quilos de maconha na MS-156 em Amambai. De acordo com a polícia, a apreensão ocorreu nesta manhã, quando a equipe da Polícia Militar Rodoviária de Amambai efetuava fiscalização de rotina em frente à Base Operacional de Amambai.

Os policiais militares deram ordem de parada a um veículo VW Gol com placas de Cuiabá (MT), porém o condutor não obedeceu aos agentes, empreendendo fuga pela Rodovia MS 156, sentido a Tacuru. A equipe fez o acompanhamento tático do veículo, sendo que o autor parou o carro a esquerda da via e tentou fugir a pé, porém foi alcançado e detido pelos policiais, momento em que confessou que estava transportando drogas no porta-malas do carro.

A droga (maconha) pesou 222 quilos, o autor relatou ser morador na cidade de Cuiabá - MT e que lá foi contratado por um homem desconhecido, indicado por um amigo, o qual lhe entregou a quantia de R$ 2.500 para vir até a cidade de Ponta Porã - MS, fins carregar a droga e levar até a cidade de Guaíra - PR e que na entrega receberia a quantia no total de 20 mil. O autor relata ainda que locou o veículo na cidade de Cuiabá (MT), com a finalidade de cometer o delito.

*O condutor recebeu voz de prisão, sendo encaminhados juntamente com o veículo e as drogas para a Delegacia de Polícia Civil de Amambai, para as providências necessárias.
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