Oito estados mostram aumento de casos de covid-19, diz Fiocruz

Foto: Roque de Sá/Agência Senado

Muitos estados, que tiveram redução do número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) nas semanas anteriores, apresentam tendência de reversão ou aumento. O alerta é dado pelo novo Boletim InfoGripe, divulgado hoje (21) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Os dados se referem à Semana Epidemiológica (SE) 19, que compreende o período de 9 a 15 de maio.

De acordo com o boletim, a incidência de doenças respiratórias, que demandam hospitalização ou até mesmo resultam em óbitos, nos casos de maior gravidade, se deve em grande parte, atualmente, a infecções por Sars-CoV-2, o novo coronavírus, que causa a covid-19. Todas as regiões do país encontram-se na zona de risco, com ocorrência de casos muito alta.

A análise mostra que oito das 27 unidades da Federação apresentam sinal de crescimento. É o caso do Amazonas, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Paraná, Tocantins, Distrito Federal e Rio de Janeiro. Entre os demais, há indícios de interrupção da tendência de queda na Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe e São Paulo. Foi verificada também tendência de estabilização em Minas Gerais e Piauí, embora os indícios não sejam muito claros nos dois estados.

No Ceará e Pará, foi detectada probabilidade de queda dos casos de 95% no longo prazo, que envolve em torno de seis semanas; já no Amapá, Acre, Roraima e Rondônia, a possibilidade de redução de casos no longo prazo é de 75%. No curto prazo, estimado em três semanas, a tendência se mantém no mesmo percentual para Acre, Rondônia e Roraima, enquanto no Pará e no Ceará, o percentual de possível queda do número de casos passa também para 75%. Nesse cenário de curto prazo, a tendência no Amapá é de estabilidade no número de casos.

Pressão

O pesquisador Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe, advertiu que boletins anteriores já sinalizavam que, apesar de redução ou estabilidade, os números de casos ainda permaneciam muito elevados em alguns estados, o que demonstrava pressão sobre o sistema de saúde. Ponderou que é importante “ter redução sustentada de número de casos para uma recomposição do sistema de saúde, inclusive com vistas a reduzir a taxa de ocupação de leitos”.

Marcelo Gomes destacou que desde a atualização da semana 14, alguns estados mantêm valores similares ou até mesmo superiores aos picos observados ao longo de 2020. “Tais estimativas reforçam a importância da cautela em relação a medidas de flexibilização das recomendações de distanciamento para redução da transmissão de covid-19, enquanto a tendência de queda não tiver sido mantida por tempo suficiente para que o número de novos casos atinja valores significativamente baixos”.

Em função da elevação dos casos, os pesquisadores da Fiocruz alertam que a retomada das atividades de maneira precoce pode levar a um quadro de interrupção da queda ainda em valores muito distantes de um cenário de segurança. “Tal situação, caso ocorra, não apenas manterá o número de hospitalizações e óbitos em patamares altos, como também manterá a taxa de ocupação hospitalar em níveis preocupantes, impactando todos os atendimentos, não apenas aqueles relacionados a síndromes respiratórias e covid-19”, afirmou Gomes.

Na semana epidemiológica 9, que vai de 28 de fevereiro a 6 de março deste ano, quando o cenário epidemiológico se desenhava à beira do caos, com quase todos os estados em níveis críticos de ocupação de leitos, a incidência média de SRAG era de 15,5 casos por 100 mil habitantes. Esse indicador passou, no momento, para 11,4 casos por 100 mil habitantes, considerado um valor extremamente elevado. Isso abre a possibilidade de ocorrência de novos aumentos de casos em um cenário de flexibilização das políticas de contenção ou bloqueio da transmissão e da vigilância epidemiológica, “que poderiam reverter ao quadro crítico observado”, disse o pesquisador.

Capitais e interior

A análise relativa apenas a residentes das capitais aponta que seis delas já mostram sinal de crescimento na tendência de longo prazo: Cuiabá, Curitiba, Florianópolis, Manaus, Palmas e Porto Alegre. Dentre as demais capitais, 12 apresentam sinal de queda na tendência de longo prazo e as demais indicam sinal de interrupção da queda ou estabilização.

Por outro lado, os dados agregados por macrorregiões de saúde mostram que 17 das 27 unidades da Federação têm ao menos uma macrorregião de saúde com sinal de crescimento, na tendência de longo prazo ou curto prazo. São elas Amazonas e Tocantins, no Norte; Bahia, Maranhão, Paraíba, Pernambuco e Piauí no Nordeste; Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo no Sudeste; Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul no Centro-Oeste; e Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, no Sul.

O Boletim revela que no Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo, mais da metade das macrorregiões de saúde apresenta tendência de crescimento. No Amazonas, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins, mais da metade das macrorregiões está em situação de crescimento ou interrupção de queda.

Óbitos

Os óbitos por SRAG, independentemente de presença de febre, encontram-se na zona de risco, com ocorrências de casos muito altas. Desde 2020 até a semana analisada, foram registrados 306.079 óbitos. Desses, 126.874 se referem a casos do ano epidemiológico 2021, sendo 109.091 (86%) com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 7.981 (6,3%) negativos e cerca de 3.115 (2,5%) aguardando resultado laboratorial. Entre os positivos, 0% influenza A, 0% influenza B, 0,1% vírus sincicial respiratório (VSR) e 99,0% Sars-CoV-2 (covid-19). Levando em conta a oportunidade de digitação, estima-se que já ocorreram 315.654 casos de SRAG desde 2020, podendo variar entre 312.654 e 319.326 até o término da semana 19 de 2021, segundo mostra o Boletim InfoGripe da Fiocruz.

Agência Brasil

Bahia registra 4.801 novos casos de Covid-19 e mais 75 óbitos pela doença

Foto: Divulgação

Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registrados 4.801 casos de Covid-19 (taxa de crescimento de +0,5%) e 4.168 recuperados (+0,4%). O boletim epidemiológico desta sexta-feira (21) também registra 75 óbitos. Apesar de as mortes terem ocorrido em diversas datas, a confirmação e registro foram realizados hoje. De acordo com a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), dos 976.251 casos confirmados desde o início da pandemia, 936.855 são considerados recuperados, 19.116 encontram-se ativos e 20.280 tiveram óbito confirmado.

O boletim epidemiológico da Sesab contabiliza ainda 1.253.810 casos descartados e 217.614 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde, até as 17 horas desta sexta-feira. Na Bahia, 48.603 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.

Situação da regulação de Covid-19

Ainda segundo a Sesab, às 12h desta sexta-feira, 88 solicitações de internação em UTI Adulto Covid-19 constavam no sistema da Central Estadual de Regulação. Outros 106 pedidos para internação em leitos clínicos adultos Covid-19 estavam no sistema. Este número é dinâmico, uma vez que transferências e novas solicitações são feitas ao longo do dia.

Vacinação

Com 3.120.336 vacinados contra o coronavírus, dos quais 1.438.059 receberam também a segunda dose, até as 16 horas desta sexta-feira, a Bahia é um dos estados com o maior número de imunizados.

Foto de Lula com FHC causa incômodo no PSDB, anima PT e irrita entusiastas da 3ª via

Foto: Joelmir Tavares
A publicação da foto dos ex-presidentes Lula (PT) e Fernando Henrique Cardoso (PSDB), após dias de afagos mútuos, causou diferentes reações nos partidos de ambos ao longo desta sexta-feira (21) e aborreceu entusiastas de uma terceira via para a eleição presidencial de 2022.

Os diretórios nacional e paulista do PSDB emitiram notas em tom de desconforto com o encontro entre os outrora rivais políticos. Embora FHC não tenha declarado apoio a Lula no primeiro turno, ele tem dito em entrevistas que votará no petista, se for preciso, para derrotar Jair Bolsonaro (sem partido).

“Esse encontro ajuda a derrotar Bolsonaro, mas não faz bem a um potencial candidato do PSDB”, disse o presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo. Hoje o partido tem entre seus pré-candidatos os governadores de São Paulo, João Doria, e do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, e o senador Tasso Jereissati (CE).

“Nossa característica é saber dialogar, inclusive com adversários políticos”, continuou Araújo. “De toda forma, precisamos evitar sinais trocados a nossos eleitores. O partido segue firme na construção de uma candidatura distante dos extremos que se estabeleceram na democracia brasileira.”

A seção paulista do PSDB, presidida pelo secretário Marco Vinholi, aliado de Doria, afirmou em nota que “o encontro de FHC com Lula tem caráter dentro da democracia, onde adversários políticos dialogam”.

Ressaltou, no entanto, que “o PSDB trabalha uma alternativa para o Brasil capaz de liderar a retomada tão importante no país, frontalmente contrária aos retrocessos de Lula e Bolsonaro”.

Na mesma linha, o deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG), que disputou a Presidência em 2014 e é crítico histórico do PT, manifestou-se pelo direito de FHC “de almoçar, jantar e tomar seu vinhozinho com quem ele escolher”, mas frisou que os planos dos tucanos passam longe de aliança com Lula.

“Quanto à questão política, o PSDB deve continuar a busca de uma candidatura ao centro, e há sinais claros de que, além dos nomes colocados até aqui, o senador Tasso começa a considerar realmente uma candidatura. Lula nunca foi, e não acredito que será, uma opção para o PSDB”, declarou Aécio.

O almoço dos ex-presidentes, que ocorreu no dia 12 de maio no apartamento do ex-ministro do STF e ex-ministro da Justiça e da Defesa Nelson Jobim, foi revelado por Lula na manhã desta sexta em uma publicação em suas redes sociais.

Os perfis do petista informaram que os dois “se reuniram para um almoço com muita democracia no cardápio” e “tiveram uma longa conversa sobre o Brasil, sobre nossa democracia, e o descaso do governo Bolsonaro no enfrentamento da pandemia”.

Além de líderes do PSDB, outros políticos que trabalham pela fabricação de uma alternativa viável entre Lula e Bolsonaro revelaram, nos bastidores ou em público, descontentamento com a divulgação da foto pelo petista, acompanhada de um discurso que soa positivo para os interesses do PT.

Desde que recobrou o direito de se candidatar, em março, Lula iniciou uma abordagem a partidos e políticos de centro-direita, refez pontes com setores da esquerda e intensificou o contato com o mercado financeiro e as igrejas evangélicas, em esforço para se posicionar como moderado.

O presidente nacional do Cidadania, Roberto Freire, que sonha em filiar o apresentador Luciano Huck e transformá-lo nessa opção distante dos dois pólos, tratou o episódio como “grave equívoco” em meio às costuras para levantar um nome competitivo do autoproclamado centro.

“Gesto de civilidade e educação o de FHC, que há 20 anos é tratado por Lula/PT como um estorvo nacional. Mas, politicamente, não me parece ajudar em nada a construção de uma alternativa democrática para os que rejeitam a opção entre Lula e o fascista Bolsonaro. Grave equívoco”, afirmou.

O ex-governador do Espírito Santo Paulo Hartung (ex-MDB, PSB e PSDB, hoje sem partido), que é próximo a Huck e incentivador de uma opção de centro em 2022, preferiu adotar tom mais otimista.

“Dois ex-presidentes estarem conversando em defesa da democracia, em meio à maior crise já vivida pelas nossas gerações, é positivo. Negativo seria não conversar”, afirmou.

FHC é uma peça com influência sobre os críticos da polarização, que hoje orbitam em torno de nomes como Doria, Leite, Tasso, Huck, o ex-juiz Sergio Moro (sem partido), o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta (DEM), o empresário João Amoêdo (Novo) e o ex-ministro Ciro Gomes (PDT).

Em declarações nos últimos dias, o ex-presidente da República repetiu defender a articulação de uma candidatura alternativo às de Bolsonaro e Lula, mas afirmou que, diferentemente do que fez em 2018, não anulará seu voto e escolherá o petista se ele for ao segundo turno contra o atual mandatário.

Segundo pesquisa Datafolha divulgada na semana passada, Lula lidera a corrida eleitoral de 2022, com 41% das intenções de voto no primeiro turno, contra 23% de Bolsonaro. Em um eventual segundo turno, o petista levaria ampla vantagem, com uma margem de 55% a 32%.
Joelmir Tavares, Folhapress

Rui conversa com imprensa do oeste e faz alerta: “O sistema de saúde entrará em colapso sem o apoio da população”

Fotos: Mateus Pereira/GOVBA
Durante conversa com profissionais da imprensa da região oeste da Bahia, nesta sexta-feira (21), em transmissão pelas redes sociais, o governador Rui Costa fez um alerta à população em decorrência das altas taxas de internação pelo coronavírus. “Nos últimos dias, registrarmos um crescimento acelerado no número de casos e, nessa situação terrível, temos assistidos com perplexidade a festas clandestinas que fazem a contaminação crescer. Estamos trabalhando muito, montamos uma estrutura grande e hoje temos cerca de 1,6 mil leitos de UTI abertos exclusivos para covid-19 em toda a Bahia. Temos medidas restritivas em vigor, mas a única forma de conter o vírus, além da vacinação, é evitando aglomerações, usando máscara e álcool em gel. É necessário que as pessoas se conscientizem disso. Sem o apoio de todos, não vamos vencer a guerra contra o vírus", afirmou.
Fotos: Mateus Pereira/GOVBA
O governador também explicou os limitadores para a criação de novos leitos de UTI no Estado. “Para criarmos unidades de atendimento, não basta termos o espaço físico, onde construir e adaptar, precisamos de insumos, como oxigênio que, nesse momento, as empresas não têm para fornecer ou, quando têm, não possuem os tanques. Além disso, temos um grande empecilho, que é o maior de todos: a montagem das equipes médicas. Também está faltando no Brasil o chamado kit intubação, fundamental no tratamento de covid-19. Não temos mais como criar leitos. Por isso, é tão importante que cada um faça a sua parte para evitar o crescimento do vírus”.
Fotos: Mateus Pereira/GOVBA
Rui ainda fez um apelo aos comerciantes da região oeste. “Sem consumidor, não vai ter comércio funcionando. Sem saúde pública e sem vida humana, não há atividade econômica. Então, é preciso compatibilizar as duas coisas. Vamos respeitar as indicações de segurança e evitar aglomerações, não realizar eventos que colocam muitas pessoas juntas nos estabelecimentos. Se as medidas restritivas forem respeitadas, mais rapidamente poderemos sair desse momento e reabrir os estabelecimentos”.

Vacina

Durante a transmissão, o governador acrescentou que a Bahia vai continuar insistindo pela liberação de importação e uso da vacina russa Sputnik V junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), produzindo material técnico e persistindo na ação judicial junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) para liberação da vacina.

“Fizemos um ofício anexando todas as respostas às perguntas que a agência tinha feito sobre a vacina e anexamos a esse documento o relatório do comitê científico que apoia as ações dos governadores do Nordeste, dando subsídio para análise, e esperamos a aprovação da Sputnik V. É uma luta que não vamos abrir mão porque, quanto mais rápido a gente vacinar a nossa população, mais rápido vamos reduzir o número de mortes e de pessoas internados, e mais rápido voltaremos à normalidade social e econômica", disse.

Decreto

Na última sexta-feira (14), o Governo da Bahia anunciou o funcionamento apenas de serviços essenciais em 36 cidades da região oeste e a restrição de locomoção noturna das 20h às 5h. As medidas valem até o dia 25 de maio nos municípios de Angical, Baianópolis, Barra, Barreiras, Bom Jesus da Lapa, Brejolândia, Brotas de Macaúbas, Buritirama, Canápolis, Catolândia, Cocos, Coribe, Correntina, Cotegipe, Cristópolis, Formosa do Rio Preto, Ibotirama, Ipupiara, Jaborandi, Luís Eduardo Magalhães, Mansidão, Morpará, Muquém do São Francisco, Oliveira dos Brejinhos, Paratinga, Riachão das Neves, Santa Maria da Vitória, Santa Rita de Cássia, Santana, São Desidério, São Félix do Coribe, Serra do Ramalho, Serra Dourada, Sítio do Mato, Tabocas do Brejo Velho e Wanderley.

Nesses 36 municípios, está proibida a venda de bebida alcoólica em quaisquer estabelecimentos, inclusive por sistema de entrega em domicílio (delivery) ou em depósitos e distribuidoras, até as 5h de 25 de maio. Restaurantes, bares e congêneres podem operar somente de portas fechadas, na modalidade de entrega em domicílio (delivery), até as 24h. O decreto suspende também a chegada de qualquer transporte coletivo intermunicipal, público e privado, rodoviário e hidroviário, nas modalidades regular, fretamento, complementar, alternativo e de vans.

A Secretaria da Segurança Pública (SSP), por meio da Polícia Militar e da Polícia Civil, está apoiando as medidas necessárias adotadas nos Municípios, em conjunto com guardas municipais. Os infratores podem ser autuados nos artigos 268 e 330 do Código Penal.

Fotos: Mateus Pereira/GOVBA



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Secom  - Secretaria de Comunicação Social - Governo da Bahia

Com vacinação suspensa, jornalista de Juazeiro morre, vítima da Covid-19

Foto: Divulgação/
No Brasil, um jornalista morre por dia vítima da pandemia

Enquanto os jornalistas e radialistas da Bahia aguardam o início da vacinação dos profissionais que informam a população em meio à maior crise sanitária da História, um colega morre por dia no Brasil. Hoje foi a vez de nos despedirmos de Jean Rego, 47 anos, que estava internado lutando contra a Covid-19, e não resistiu. Ele deixa mulher e filho, além de muitos amigos que admiravam sua competência e criatividade na Rádio Juazeiro, seu segundo lar.

Ele ficou uma semana internado, foi transferido para a UTI e intubado num hospital da região. A morte de Jean, radialista e jornalista, poderia ter sido evitada. Durante a pandemia ele manteve a programação diária, na missão de manter as pessoas bem informadas – o que é essencial para combater um inimigo desconhecido, como esse vírus.

Ontem (20), a Comissão Intergestores Bipartite (CIB) publicou no Diário Oficial da Bahia a decisão tomada na reunião de terça-feira (18) que inclui jornalistas de redação e assessorias, radialistas, fotojornalistas, cinegrafistas, radialistas e profissionais de blogs e portais informativos entre os grupos prioritários para a imunização.

Na quarta (18), os Ministérios Públicos Estadual e Federal oficiaram a CIB, recomendando que não aprovasse e as secretarias de saúde não executassem vacinação de grupos não previstos no PNO, alegando uma possível violação ao princípio de equidade. Isso gerou insegurança jurídica entre os gestores municipais, atrasando o início da imunização da categoria, considerada essencial na pandemia pelo decreto 10.288/2020, publicado em março do ano passado.

Um levantamento da Federação Nacional dos Jornalistas, revelou que a Covid-19 mata um jornalista por dia no Brasil. Esse número assustador de vidas perdidas de quem está na linha de frente levando informação de qualidade para a população na maior crise sanitária da História embasa o pedido, acatado esta semana pelas autoridades sanitárias da Bahia, de priorizar a vacinação de quem trabalha na imprensa.

Outro estudo publicado este mês pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), “Boletim Emprego em Pauta”, também reforça o risco que jornalistas têm vivido para informar a população. Baseada nos dados do Caged (Cadastro Geral de Emprego e Desemprego), houve um crescimento de 124,5% nos desligamentos por morte entre profissionais no setor de Informação e Comunicação: foram 194 desligamentos no primeiro trimestre de 2020, número que saltou para 435 no mesmo período deste ano. A proporção só fica atrás da área médica e de eletricidade e gás. Os dados coincidem com o arrefecimento da pandemia, quando muitos jornalistas foram chamados a voltar ao presencial

10ª CIPM e Conseg arrecadam mais de uma tonelada de alimentos

Foto: Divulgação/SSP
Mais de uma tonelada de alimentos foi arrecadada pelo Drive Thru solidário promovido pela 10ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM) e o Conselho de Segurança (Conseg) do município de Candeias. O Drive ocorreu no sábado (15), onde 1.800 quilos de donativos foram recolhidos.

Entre a quarta-feira e esta quinta-feira (20) cerca de 190 cestas básicas foram doadas para famílias e instituições da cidade. Dentre os beneficiados estão a Igreja Santuário de Candeias, Igreja São Francisco de Assis, além de moradores do distrito de Passé e Mangabeira.

"Nessa sexta-feira faremos entregas de mais cestas para finalizarmos a ação. Quando chegamos nos locais para realizar as doações, a receptividade das pessoas é a melhor possível", contou o comandante da 10ª CIPM, major Márcio Souza de Albuquerque.

Fonte: Ascom/ Silvânia Nascimento

Criança recebe visita de policiais em aniversário

Policiais foram convidados pela mãe do pequeno João Lucas, durante patrulhamento de rotina.
Uma equipe da 8ª Companhia Independente da Polícia Militar (Itapetinga) realizava rondas, no município de Itambé, quando recebeu uma ligação inusitada. A mãe de João Lucas informou que o aniversário de quatro anos do garoto estava acontecendo na noite de quarta-feira (19) e se eles poderiam participar.
Policiais foram convidados pela mãe do pequeno João Lucas, durante patrulhamento de rotina.
Os dois militares que estavam na viatura se deslocaram e marcaram presença na festa que tinha o tema da Polícia Militar. O evento contou com poucos familiares da criança, todos utilizando máscaras e mantendo o distanciamento social.

“É sempre muito gratificante saber que somos heróis das crianças e da sociedade em geral. Ficamos muito felizes com esse tratamento porque ajuda a reforçar a ideia que a Polícia Militar está sempre presente", disse o tenente Uanderson Dias Cardoso, integrante da 8ª CIPM.

Fonte: Ascom/ Jeferson Silva

Explosivos, armas e drogas são localizados em Belmonte

Foto: Divulgação SSP
Explosivos, armas, drogas e acessórios usados no comércio ilegal foram localizados, na manhã desta quinta-feira (20), em 22 imóveis dos bairros de Visgueira, São Benedito e Biela, no município de Belmonte. Dois suspeitos de tráfico de entorpecentes foram achados pelas equipes das polícias Civil e Militar.
Foto: Divulgação SSP
Vinte e dois imóveis acabaram vistoriados pelos policiais da 23ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/Porto Seguro), do 8º Batalhão de Polícia Militar (BPM/Porto Seguro), da Companhia Independente de Policiamento Especializado (Cipe) Mata Atlântica e da Rondesp Sul, que cumpriram mandados de busca e apreensão.

Foram apreendidos uma pistola calibre 9mm, um revólver calibre 32, munições, duas granadas artesanais, 13 celulares, diversos cadernos com o controle do comércio ilícito, 87 porções de maconha, 37 porções de cocaína, um coquetel molotov, R$ 572, um pen drive e uma balaclava.
Segundo o titular da Delegacia Territorial de Belmonte, delegado Jansen Junio Nascimento Baeta, a operação buscou materialidade para investigações de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLIs) relacionados a disputa pela venda de drogas na cidade. “Percebemos que os crimes estavam diretamente ligados ao comércio ilegal", explicou.

Ao perceber a presença policial, um homem atirou contra as equipes, foi ferido e não resistiu. O criminoso já tinha passagens por tráfico de entorpecentes e roubo a mão armada. Um homem foi encontrado com porções de drogas e acabou capturado em flagrante.
Fonte: Marcia Santana

Metralhadora e R$ 50 mil em maconha de alta qualidade apreendidos

Foto: Divulgação/SSP
Equipes do Núcleo de Operações (NO) do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e da Rondesp BTS apreenderam uma submetralhadora e 50 mil reais em maconha de alta qualidade. O flagrante ocorreu, no bairro de Massaranduba, em Salvador, no início da tarde desta quinta-feira (20).
Os policiais receberam uma denúncia anônima de homens armados e foram até o bairro. Após cerco, um criminoso foi capturado com drogas, em uma sacola. Ele informou que guardava arma e mais entorpecentes, em um imóvel, no mesmo bairro.

No local, as equipes encontraram uma submetralhadora calibre 9mm, carregador, munições, tabletes de maconha, 258 porções da mesma erva, pinos com cocaína e alguns vazios, além de balanças e celulares.

Maconha de alta qualidade
Foto: Divulgação/SSP
Em uma embalagem diferenciada de acrílico, o traficante de 21 anos, que possuía passagem pelo comércio ilegal de entorpecentes, contou que comercializava cada porção a 20 reais.

Na sede do DHPP, ele relatou ainda ter usado a submetralhadora em confrontos com traficantes rivais.

Após exames e conclusão do depoimento, o criminoso ficará à disposição da Justica, que marcará a sua audiência de custódia.
Fonte: Ascom | Alberto Maraux

Rachada sobre atos na pandemia, esquerda decide convocar ida às ruas por impeachment de Bolsonaro

Foto: Bruno Santos/Folhapres

Sob a justificativa de que não dá mais para esperar, organizações e partidos de esquerda encararam o dilema de convocar atos de rua contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) durante a pandemia da Covid-19 e decidiram marcar uma manifestação nacional pelo impeachment para 29 de maio.

O risco de promover aglomerações provocou um racha na oposição ao governo, com parte dos líderes defendendo a realização de protestos desde que sejam tomadas precauções sanitárias e outra parcela se opondo, sob o temor de críticas à contradição entre discurso e prática.

Embora divergências persistam, detratores do governo discutiram a proposta nos últimos dias, em reuniões virtuais que chegaram a reunir mais de 200 pessoas, e concordaram, por maioria, com o agendamento de manifestações para o último sábado deste mês em capitais e grandes cidades.

Além da bandeira de “fora, Bolsonaro”, manifestantes querem declarar apoio à CPI da Covid e pedir rapidez na vacinação e retorno do auxílio emergencial de R$ 600. Também serão abraçadas pautas como a luta antirracista, o fim da violência policial, o ataque às privatizações e a defesa da educação pública.

As frentes Povo sem Medo e Brasil Popular (coalizões que congregam dezenas de entidades), a UNE (União Nacional dos Estudantes), a CUT (Central Única dos Trabalhadores) e o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) têm representantes envolvidos nas conversas.

A promessa é de obediência aos protocolos científicos, com obrigatoriedade do uso de máscaras (que também serão distribuídas), oferta de álcool em gel e distanciamento entre as pessoas. O receio de ataques, no entanto, resultou em diferenças no nível de envolvimento e no tom da convocação.

Entidades contrárias a atos de rua durante a crise de saúde, a CUT preferiu manter distância regulamentar para não aparecer como indutora das marchas e o MST está apoiando a iniciativa com ressalvas.

No caso da CUT, há pressão interna de sindicatos que encampam a bandeira do isolamento social. Trabalhadores como os da educação pressionam governos e empresários para que o retorno de atividades presenciais se dê apenas com vacinação e condições seguras.

Chamar para aglomerações vai na direção oposta, o que abre margem para críticas tanto das bases quanto de apoiadores de Bolsonaro. A CUT preferiu concentrar esforços em uma mobilização na quarta-feira (26) que terá Brasília como foco, com atos simbólicos, sem tantas pessoas.

A ideia é ir ao Congresso Nacional para falar com os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e com parlamentares para pedir o aumento do auxílio para R$ 600 e a responsabilização de Bolsonaro pela ineficiência no combate ao vírus.

Já o MST prega a estratégia de descentralização das manifestações do dia 29. Para o dirigente João Paulo Rodrigues, “não é hora de luta só de varanda, mas também não é o momento de luta de avenida Paulista lotada” —a via é o local para onde foi marcada a concentração em São Paulo, às 16h.

“A grande contradição para a esquerda é como fazer atos de impacto e ao mesmo tempo manter o isolamento social. Não é um tema simples. Temos que ter muita cautela”, diz o membro da coordenação nacional dos sem-terra.

“Tem uma militância querendo ir para a rua, muita gente indignada. É difícil falar para ir ou não. Daí a nossa ideia de que os atos sejam espalhados. E não significa que quem for é negacionista e quem não for é pelego. Temos que buscar um meio-termo”, prossegue.

Organizadores também dizem que vão orientar pessoas que são dos grupos de risco da doença ou que estiverem com sintomas a evitarem se somar às multidões.

Uma das preocupações é diferenciar os atos da esquerda daqueles promovidos por apoiadores de Bolsonaro, que muitas vezes atraem pessoas sem a devida proteção para evitar o contágio, como ocorreu em Brasília no sábado passado (15).

Na ocasião, o próprio Bolsonaro, sem máscara e montado a cavalo, se juntou aos simpatizantes. Bolsonaristas mantiveram atos de apoio a ele durante a pandemia. Em São Paulo, as manifestações incorporaram críticas ao governador João Doria (PSDB), adversário político do titular do Planalto.

Na frente que prega a saída do presidente, os protestos nos últimos tempos ficaram restritos aos panelaços, que tiveram força no início da pandemia e depois arrefeceram, e às carreatas, que tiveram adesão em um primeiro momento, mas esfriaram diante da piora nos números da Covid.

Torcidas organizadas de clubes de futebol e grupos da causa antirracista também realizaram protestos, mas sem a adesão de movimentos e partidos mais expressivos. Por isso, o 29 de maio tem sido visto como a primeira vez que a esquerda estará unida nas ruas desde a eclosão da pandemia.

Atos do movimento negro e de uniões estudantis nas últimas semanas empolgaram alas da oposição, que dizem sentir um clima crescente de indignação com Bolsonaro e os problemas do país.

“Minha avaliação é que não é 8 nem 80”, diz Raimundo Bonfim, coordenador nacional da CMP (Central de Movimentos Populares) e um dos organizadores da manifestação.

“Não está na hora de chamar mobilizações de forma indiscriminada, para reunir milhares de pessoas como se nada estivesse acontecendo, mas também não dá para continuarmos em casa com o desemprego em alta e a pandemia descontrolada. Isso é tudo o que o governo Bolsonaro quer.”

A postura vacilante se repete nos partidos. Enquanto siglas como PSOL e PCO já disparam abertamente convites para os atos, o PT adotou até agora o discurso de que a convocação é de responsabilidade dos movimentos e entidades, mas que o partido apoia a pauta.

Pré-candidato ao Planalto em 2022, o ex-presidente Lula (PT) tem buscado se contrapor às narrativas e gestos de Bolsonaro e seus simpatizantes, defendendo as máscaras e o isolamento.

Aliado do petista e pré-candidato a governador de São Paulo, Guilherme Boulos (PSOL) divulgou vídeo nesta quinta-feira (20) estimulando seguidores a “tomar as ruas no país inteiro”. Boulos é da direção da frente Povo sem Medo e do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto).

“A gente sabe que é difícil convocar mobilizações de rua num contexto de pandemia, mas hoje nós não temos alternativa. O governo mata mais do que o vírus”, disse.

Segundo Josué Rocha, membro da coordenação do MTST, “a pressão nas ruas é fundamental para avançar em direção ao impeachment”, mas o processo exige responsabilidade. “Não somos bolsonaristas negacionistas. Os atos são necessários porque a gente não vê outra saída”, diz.

Rocha minimiza as fraturas no campo da esquerda sobre as mobilizações, afirmando que “não há uma divergência em relação à proposta do ato, mas em relação aos métodos, já que cada organização tem uma composição diferente”.

Para Douglas Belchior, do coletivo de defesa da justiça racial Uneafro, “a conjuntura política, social e econômica se deteriorou muito no período de um ano, obrigando a uma revisão da diretriz de ficar em casa e imaginar ações políticas que não fossem na rua”.

“A população pobre não teve a opção do isolamento. Teve que deixar sua moradia para trabalhar ou para buscar emprego, superlotando o transporte público. Ora, se o nosso povo é obrigado a sair para ganhar o pão de cada dia, então faz sentido ocupar as ruas em protesto”, diz.

“Não é contradição, é luta pela vida”, completa Belchior. “Há organizações que interpretam que este é o momento de retomada das ruas, mas respeitamos grupos que tenham entendimento diferente.”

A opinião é reforçada pela secretária nacional de movimentos sociais do PSOL, Paula Coradi. “A gente não acha que as questões relevantes vão acontecer somente no Parlamento, nas redes sociais ou com panelaços. Sem a rua, é difícil avançar.”

Na visão da psolista, o conhecimento que se tem hoje sobre a disseminação do vírus permite a organização de manifestações com risco reduzido de transmissão, em locais abertos, com uso de máscara e distanciamento. “Não dá mais para ficar parado diante de tantos absurdos”, diz.

Joelmir Tavares / Folha de São Paulo

PF usou emails, agendas, anotações e decisões como indícios contra Toffoli; veja depoimento de Cabral

Foto: Pedro Ladeira/Folhapress

A Polícia Federal elencou uma série de documentos no pedido de abertura de inquérito contra o ministro Dias Toffoli (STF) como elementos de corroboração ao depoimento de Sérgio Cabral sobre a suposta venda de decisões.

Emails, agendas com encontros entre os envolvidos na suposta negociação, mensagens por aplicativos e anotações do ex-governador do Rio foram anexados ao material encaminhado ao Supremo Tribunal Federal, que começa a julgar nesta sexta-feira (21), no plenário virtual da corte, o recurso da PGR (Procuradoria-Geral da República) contra a validade da delação de Cabral com a PF.

Toffoli tem dito desconhecer os fatos mencionados e que jamais recebeu qualquer valor ilegal. Na sexta (14), Edson Fachin, relator do caso, indeferiu os pedidos de investigação após a Procuradoria-Geral da República se manifestar contra a apuração.

Como mostrou o Painel, da Folha, boa parte dos dados que a PF juntou faz parte das operações Calicute e Boca de Lobo, cujos conteúdos foram compartilhados de um caso para outro com autorização de Fachin.

Os documentos mostram, na opinião da polícia, indícios da relação de Cabral e seu grupo com José Luiz Solheiro, que seria o intermediário de Toffoli e de sua mulher, a advogada Roberta Rangel.

Ex-policial militar, segundo Cabral, Solheiro integrou a sua equipe de segurança e a do ex-governador Luiz Fernando Pezão. A PF fez uma apuração preliminar sobre o ex-PM e encontrou empresas sediadas em Jundiaí (SP) registradas em seu nome e no de um sócio.

De acordo com os investigadores, “causa estranheza o fato de essas empresas terem capital social de alto valor”, elas estarem sediadas em um mesmo endereço e serem dos mesmos donos.

“Considerando o modo como estão dispostas, há indícios de que possam ser empresas de fachada (algumas) e/ou utilizadas para confundir e dificultar a fiscalização”, diz a PF em relatório.

Segundo Cabral, Solheiro era conhecido por ter boas relações com empresários paulistas e com integrantes do Judiciário.

No início de 2013, diz o ex-governador, Solheiro teria dito que Dias Toffoli queria estreitar as relações com Cabral e sugeriu um encontro com Roberta Rangel, mulher do ministro.

“Durante o encontro, a dra. Roberta ligou para o ministro Dias Toffoli. Ele registrou a alegria, a satisfação de eu receber sua esposa e agradeceu pela colaboração e gentil recepção”, disse Cabral.

Fabio Serapião e Camila Mattoso / Folha de São Paulo

Diante do aumento de casos da Covid-19, Rui alerta: ‘Não há mais condições técnicas para abrir mais leitos’

Foto: Divulgação
Diante do aumento de casos da Covid-19 em todo o estado, o governador Rui Costa (PT) utilizou as redes sociais nesta quinta-feira (20) para alertar que o momento é de “muita atenção”.

“No primeiro pico da pandemia, em 2020, havia 800 leitos de UTI na Bahia e conseguimos aumentar para 1.500, mas nos últimos dias estamos vendo a curva de casos crescer muito rapidamente”, escreveu.

Segundo o petista, “não há mais condições técnicas, nem pessoal humano para abrir mais leitos de UTI Covid”. “Portanto, eu faço um apelo: precisamos contar com cada um de vocês no combate ao coronavírus”.

“As medidas de prevenção são as mesmas: uso de máscaras e distanciamento social. A única solução para acabar com esta crise é a vacina, que, infelizmente, tem chegado a conta-gotas”, lembrou.

Caixa paga hoje auxílio emergencial a nascidos em maio

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Trabalhadores informais nascidos em maio recebem hoje (21) a segunda parcela da nova rodada do auxílio emergencial. O benefício terá parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo da família.

O pagamento também será feito a inscritos no Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos no mesmo mês. O dinheiro será depositado nas contas poupança digitais e poderá ser movimentado pelo aplicativo Caixa Tem. Somente de duas a três semanas após o depósito, o dinheiro poderá ser sacado em espécie ou transferido para uma conta-corrente.

Também hoje, beneficiários do Bolsa Família com o Número de Inscrição Social (NIS) de dígito final 4 poderão sacar o benefício.

Na última quinta-feira (13), a Caixa anunciou a antecipação do pagamento da segunda parcela. O calendário de depósitos, que começou no último domingo (16) e terminaria em 16 de junho, teve o fim antecipado para 30 de maio.

Ao todo, 45,6 milhões de brasileiros serão beneficiados pela nova rodada do auxílio emergencial. O auxílio será pago apenas a quem recebia o benefício em dezembro de 2020. Também é necessário cumprir outros requisitos para ter direito à nova rodada (veja guia de perguntas e respostas no último parágrafo).
Divulgação Governo Federal
Para os beneficiários do Bolsa Família, o pagamento ocorre de forma distinta. Os inscritos podem sacar diretamente o dinheiro nos dez últimos dias úteis de cada mês, com base no dígito final do NIS.

O pagamento da segunda parcela aos inscritos no Bolsa Família começou na terça-feira (18) e segue até o dia 31. O auxílio emergencial somente será depositado quando o valor for superior ao benefício do programa social.
 Arte/Agência Brasil
Em todos os casos, o auxílio será pago apenas a quem recebia o benefício em dezembro de 2020. Também é necessário cumprir outros requisitos para ter direito à nova rodada (veja guia de perguntas e respostas).

A Agência Brasil elaborou um guia de perguntas e respostas sobre o auxílio emergencial. Entre as dúvidas que o beneficiário pode tirar estão os critérios para receber o benefício, a regularização do CPF e os critérios de desempate dentro da mesma família para ter acesso ao auxílio.

Edição: Graça
Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil - Brasília

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