Bahia registra 4.461 novos casos de Covid-19; total de mortes é de 20.363
Foto: Ilustração |
Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registrados 4.461 casos de Covid-19 (taxa de crescimento de +0,5%) e 4.266 recuperados (+0,5%). O boletim epidemiológico deste sábado (22) também registra 83 óbitos. Apesar de as mortes terem ocorrido em diversas datas, a confirmação e registro foram realizados hoje. De acordo com a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), dos 980.712 casos confirmados desde o início da pandemia, 941.121 são considerados recuperados, 19.228 encontram-se ativos e 20.363 tiveram óbito confirmado.
O boletim epidemiológico da Sesab contabiliza ainda 1.256.337 casos descartados e 219.237 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde, até as 17 horas deste sábado. Na Bahia, 48.678 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.
Situação da regulação de Covid-19
Ainda segundo a Sesab, às 12h deste sábado, 113 solicitações de internação em UTI Adulto Covid-19 constavam no sistema da Central Estadual de Regulação. Outros 120 pedidos para internação em leitos clínicos adultos Covid-19 estavam no sistema. Este número é dinâmico, uma vez que transferências e novas solicitações são feitas ao longo do dia.
Vacinação
Com 3.134.035 vacinados contra o coronavírus, dos quais 1.443.292 receberam também a segunda dose, até as 16 horas deste sábado, a Bahia é um dos estados com o maior número de imunizados.
Brasil registra 1.764 mortes por Covid neste sábado e chega a 448 mil óbitos
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Brasil registrou 1.764 mortes pela Covid-19 e 70.345 novos casos da doença neste sábado (22). Com isso, o país chega a 448.291 óbitos e a 16.046.501 pessoas infectadas pelo Sars-CoV-2 desde o início da pandemia, no ano passado.
A média móvel de mortes ficou em 1.920 óbitos por dia, abaixo de 2.000 pelo 12º dia consecutivo. A média está há 120 dias acima de 1.000 óbitos diários.
A média é um instrumento estatístico que busca amenizar variações nos dados, como os que costumam acontecer aos finais de semana e feriados. O dado é calculado pela soma das mortes dos últimos sete dias e pela divisão do resultado por sete.
Também foram atualizadas as informações sobre a vacinação contra a Covid-19 por 21 estados e o Distrito Federal.
Neste sábado (21), foram registradas 387.650 doses aplicadas da vacina contra a Covid, 251.742 primeiras doses e 135.908 segundas.
De acordo com as informações disponibilizadas pelas secretarias de Saúde, 62.403.179 pessoas receberam pelo menos uma dose da vacina contra a Covid no país, o que corresponde a 19,7% da população. Ao menos 20.572.545 delas já receberam a segunda dose do imunizante (9,7% da população) e cerca de um mês após a injeção podem ser consideradas totalmente imunizadas.
Especialistas alertam que cuidados básicos como uso de máscara, distanciamento social e higiene das mãos devem ser mantidos mesmo após a aplicação das duas doses do imunizante, uma vez que nenhuma vacina garante 100% de proteção contra a doença.
Uma retomada mais segura da vida normal deve ser feita apenas quando pelo menos 70% de toda a população estiver imunizada, o que deve proporcionar grande queda na circulação do Sars-CoV-2.
Os dados do país, coletados até as 20h, são fruto de colaboração entre Folha, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas diariamente com as secretarias de Saúde estaduais.
A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorreu em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes.
Folhapress
Boletim Covid/ de 22 de maio confirma 02 novos casos e 09 casos ativos em Ipiaú
A Secretaria de Saúde de Ipiaú informa que hoje, 22 de maio, tivemos 9488 casos registrados como suspeitos, sendo 2.782 casos confirmados, dentre estes, são 2.714 pessoas RECUPERADAS, 05 estão em isolamento social, 04 estão internadas e 64 foram a óbito. 6636 casos foram descartados e 20 pessoas aguardam resultado de exame. Nesse momento, temos 09 casos ativos. O uso da máscara é indispensável, evite aglomerações, use álcool 70% e lave as mãos com água e sabão sempre que puder.
Prefeitura de Ipiaú/Dircom
Maconha e ecstasy encontrados em Conquista e Barra do Choça
Foto: Divulgação SSP Guarnições da 77ª CIPM e da Rondesp Sudoeste realizaram os flagrantes na sexta-feira (21). |
Foto: Divulgação SSP Guarnições da 77ª CIPM e da Rondesp Sudoeste realizaram os flagrantes na sexta-feira (21). |
Na cidade de Barra do Choça, equipes da Rondesp Sudoeste localizaram uma dupla criminosa com dois quilos e meio de maconha, embalagens para acondicionar a droga e um celular. O flagrante ocorreu no Centro, após intensificação de rondas.
“Recebemos a denúncia do comércio de entorpecentes naquela região e quando chegamos dois homens jogaram os materiais no chão. Um deles correu, mas foi alcançado”, informou o capitão Ricardo Moreira da Rondesp Sudoeste. Os materiais e os criminosos foram também apresentados no Disep de Conquista.
Fonte: Ascom / Poliana Lima
Passeio de moto de Bolsonaro pelo Rio no domingo preocupa o GSI
Foto: Agência Brasil/Presidente Jair Bolsonaro |
De acordo com o colunista Lauro Jardim, de O Globo, além do presidente, a manifestação contará com alguns ministros, como o chefe da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos.
No GSI, responsável pela segurança de Bolsonaro, há preocupação com o roteiro escolhido. Teme-se que possa haver manifestações contrárias ao presidente, o que não ocorreu em Brasília, acrescenta o colunista.
Organizado por Waldir Ferraz, ex-assessor e fiel escudeiro de Bolsonaro no Rio, o passeio se estenderá por 60 quilômetros: começará de manhã no Parque Olímpico, na Barra da Tijuca, e terminará no Monumento aos Pracinhas, no Aterro do Flamengo.
Governo recebe alertas de nova onda da pandemia, e área técnica da Saúde teme piora
Foto: Fábio Rodrigues/Agência Brasil |
O governo federal vem recebendo alertas sobre a chegada de uma nova onda da pandemia de Covid-19 de secretários de estados e municípios.
Segundo gestores do SUS (Sistema Único de Saúde) que participam das discussões, o ministro Marcelo Queiroga (Saúde) afirma ter preocupação sobre o cenário da crise sanitária, mas publicamente minimiza o risco de alta no curto prazo.
Em documentos internos, a Saúde reconhece que é incerta a evolução da doença.
“Não estamos vislumbrando isso nesse momento. A maneira adequada de se evitar terceira onda é avançar na campanha de vacinação”, disse o ministro nesta sexta-feira (21).
Ele afirmou que alguns estados e municípios já notaram “pressão sobre o sistema de saúde”. “Isso se reflete pela abertura que foi concedida nesses estados”.
Presidente do Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) e secretário no Maranhão, Carlos Lula afirma que alertou Queiroga, nesta semana, sobre possível alta da doença.
Para Lula, o recrudescimento da pandemia pode ser superior aos anteriores. “A gente já parte de um patamar muito alto”, disse o secretário.
Segundo ele, o SUS não tem estoque suficiente de insumos essenciais, como kits de intubação, e está perto do limite da expansão de leitos.
Nesta sexta, o Brasil registrou 2.136 mortes pela doença e 77.598 novos casos, totalizando 446.527 óbitos e 15.976.156 pessoas infectadas durante a crise sanitária.
A média móvel de mortes ficou em 1.963 óbitos por dia nesta sexta, abaixo de 2.000 pelo 11º dia consecutivo. Há 120 dias a média está acima de mil óbitos diários.
A área técnica da pasta afirmou ao Ministério da Economia, no dia 13 de maio, que o “cenário da pandemia no Brasil é caracterizado pelo recrudescimento da doença”, ao defender que fossem mantidas as reduções de custos para importação de insumos e medicamentos para evitar desabastecimento.
Em abril, a Saúde disse à equipe do ministro Paulo Guedes (Economia) que a crise era grave e havia incertezas sobre a demanda futura por leitos e medicamentos.
O governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), esteve com Queiroga, no fim de abril, para tratar de uma possível nova onda no estado, tido como bússola da evolução da doença no resto do país.
No dia seguinte, porém, ambos acompanharam o presidente Jair Bolsonaro em aglomeração em Manaus.
Em depoimento à CPI da Covid, em 6 de maio, Queiroga disse que o exemplo do Amazonas deve servir de alerta para evitar uma nova onda, “que pode ser muito perigosa para a nossa população”.
“Além de mostrar preocupação, é preciso tentar demonstrar proatividade para comprar mais vacinas. Solucionar a falta de kit intubação e evitar terceira onda no país”, disse Lula sobre a postura do ministério.
Para ele, a pasta perdeu o foco e está com as atenções voltadas à CPI.
Gestores do SUS temem, além da falta de insumos, que a rede de atendimento pública não dê conta da nova alta da pandemia.
Para o presidente do Conass, é pequena a margem para ampliar o número de leitos e já faltam profissionais de saúde disponíveis para o trabalho.
A reportagem apurou que municípios seguem pedindo ao ministério o envio de medicamentos, como do kit intubação, apesar de compras recentes do governo federal.
Em nota, a Saúde disse que se prepara para eventual nova onda. “A pasta atua em uma forte campanha de imunização e faz o acompanhamento de consumo e estoque de insumos utilizados no enfrentamento à pandemia”, disse o ministério.
Os alertas sobre nova onda da doença não alteraram a postura de Bolsonaro, que tem promovido aglomerações. “Tem alguns idiotas que até hoje ficam em casa”, disse o presidente a apoiadores no dia 17 de maio.
Nesta sexta, o presidente voltou a se aglomerar com apoiadores durante entrega de títulos de propriedade no interior do Maranhão.
Edição desta sexta do Boletim InfoGripe da Fiocruz afirmou que 17 das 27 unidades da Federação apresentam tendência de crescimento da crise sanitária no longo ou curto prazo.
“Do ponto de vista epidemiológico, flexibilização das medidas de distanciamento social facilitam a disseminação de vírus respiratórios e, portanto, podem levar a uma retomada do crescimento no número de novos casos”, afirmou o boletim.
O nível de isolamento da população no país é o mais baixo desde o começo da pandemia, mostrou pesquisa Datafolha divulgada no dia 17.
O governo federal já havia minimizado o risco de recrudescimento da doença no fim do ano passado.
Especialistas apontavam que celebrações de Natal e Ano-Novo teriam impacto na curva da pandemia, mas Bolsonaro e seus aliados manifestaram surpresa com a explosão de casos semanas mais tarde, e atribuíram a piora às variações do vírus.
Segundo gestores do SUS, técnicos do ministério temem avanço da doença e avaliam abrir novas compras de respiradores, medicamentos de UTI e outros produtos.
Além disso, há preocupação sobre a falta de insumos como seringas para as campanhas de imunização contra a Covid-19 e gripe.
Para Lula, a maior dúvida é quando a nova onda virá. Segundo ele, algumas regiões já sentem o recrudescimento da doença e pede maior discussão sobre o financiamento de leitos de UTI.
Uma das promessas do governo federal de nova arma contra a pandemia é a recém-lançada política de testagem com o uso do exame de antígeno, um modelo que entrega resultado em poucos minutos.
Queiroga promete testar mais de 25 milhões por mês, mas a Saúde só garantiu 3 milhões desses exames.
A pasta irá atrás, no curto prazo, de outros 14 milhões, que não têm data para serem distribuídos.
Segundo técnicos da Saúde, o ministério tem limitações orçamentárias para enfrentar a pandemia. A equipe de Queiroga precisa pedir recursos adicionais à Economia a cada nova grande iniciativa, compra de vacinas, custeio de leitos ou medicamentos de UTI.
Em abril, a Saúde pediu mais verba para formar um estoque de medicamentos usados na intubação de pacientes para 180 dias, mas a Economia questionou se a pandemia não iria arrefecer e entregou metade do valor.
A promessa da equipe econômica é liberar de forma célere os novos pedidos da Saúde, mas gestores do SUS apontam que o repasse a conta-gotas dificulta um planejamento mais duradouro.
Em resposta oficial, a Saúde disse em abril que conseguiu recursos para o “pior cenário” da pandemia nos três meses seguintes.
Mateus Vargas/Folhapress
FENAJ lança abaixo-assinado digital pela vacinação de jornalistas contra a Covid-19
Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil |
Em busca de ampliar o movimento pela vacinação de jornalistas contra a Covid-19, a Federação Nacional dos Jornalistas – FENAJ lançou na sexta-feira, 21, abaixo-assinado digital pela imunização da categoria.
Estudo da FENAJ mostra que o Brasil é o país com maior número de mortes de jornalistas em decorrência da Covid-19. Até março deste ano, foram 86 vítimas, percentual 8,6% maior que no total de 2020.
Conforme orientação da FENAJ, os sindicatos dos jornalistas já notificaram as secretarias de Saúde em defesa da inserção da categoria na campanha de vacinação. Na Bahia, jornalistas conseguiram a prioridade na campanha de imunização.
Ainda na sexta, sindicatos organizaram tuitaço com a hashtag #vacinaimprensa e dia de luta pela vacinação, com o apoio da FENAJ.
A FENAJ também atua em outras frentes, junto ao Congresso Nacional para que os jornalistas sejam inseridos entre os grupos prioritários do PNI via projeto de lei, organizando a mobilização e pressão pela vacinação, e também aderiu às campanhas Vacinação Já e pela transparência dos dados sobre a vacinação.
O abaixo-assinado amplia esse movimento e envolver as/os jornalistas nesta articulação para inclusão entre os grupos prioritários do PNI e será encaminhado ao Ministério da Saúde, Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde (Conass) e Conselho Nacional das Secretarias Municipais de Saúde (Conasems).
Veja o texto do manifesto:
Pela inclusão de jornalistas nos grupos prioritários do Plano Nacional de Imunização (PNI) para COVID-19
As jornalistas e os jornalistas, ao longo desta pandemia da Covid-19, têm realizado um importante trabalho na cobertura relacionada à doença e, no processo da vacinação, levando à população informação e orientação qualificadas. A atividade figura como serviço essencial no Decreto Federal 10.288 desde 22 de março de 2020.
Ocorre que os jornalistas também são vítimas desta pandemia, justamente no exercício de seu trabalho. Levantamento da Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) mostra que o Brasil é o país com maior número de mortes de jornalistas em decorrência da Covid-19. Entre abril/20 e março/21, 169 jornalistas morreram pelo coronavírus. Nos três primeiros meses de 2021, o número de mortes supera todo o ano de 2020, quando foram registradas 78 mortes de abril a dezembro. Este ano, são 86 vítimas, percentual 8,6% maior que no total de 2020.
Conforme estudo do Dieese, os trabalhadores em comunicação e informação, incluindo jornalistas, foram o terceiro setor com maior número de desligamento do emprego (124%) por causa de morte em 2021 em comparação com 2020, abaixo apenas de médicos (204%) e trabalhadores no setor de eletricidade e gás (142%).
Como também são profissionais de linha de frente do combate ao coronavírus, os jornalistas também estão expostos à contaminação. E mesmo com as estatísticas colocando o jornalismo profissional como trabalho de risco para contaminação por Covid-19, a categoria não está inserida no Plano Nacional de Imunização (PNI) entre os grupos prioritários para receber a vacina.
Preocupado com essa situação na categoria, que vem se agravando a cada dia, a Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), os sindicatos filiados e as/os jornalistas solicitam ao Ministério da Saúde, ao Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde (Conass) e ao Conselho Nacional das Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) a inclusão da categoria dos jornalistas no grupo prioritário do PNI.
Mulher é presa pela Polícia Militar em Ipiaú por cometer furto em uma residência.
Foto: Divulgação/PM |
Segundo a solicitante, proprietária do imóvel, sua funcionária havia furtado alguns pertences em sua residência, tendo a autora confessado o crime.
Diante dos fatos foram conduzidas a vítima e autora a Delegacia de Ipiaú, para a adoção dos procedimentos cabíveis.
Autora: *E. N.S., Nasc. 16/03/94
Material recuperado: água sanitária zab, 01 kg de feijão, 01 short de malha,01 blusa de malha
Fonte: Ascom/55ª CIPM/PMBA, uma Força a serviço do cidadão!
Homem é preso pela Polícia Militar por conduzir veículo embriagado no Centro de Ipiaú (Crime de Trânsito)
Foto: Divulgação/PM |
A guarnição procedeu em diligência até encontrar o veículo, sendo que o condutor estava em visível estado de embriaguez alcoólica.
Sendo assim, o veículo foi conduzido para o pátio e o condutor apresentado na delegacia de Ipiaú. Em seguida, conduzido ao HGI, onde foi expedido declaração de comportamento de embriaguez pelo médico plantonista.
AUTOR: J. Dos S. S.
Fonte: Ascom/55ª CIPM/PMBA, uma Força a serviço do cidadão!
Suspeito é conduzido com droga em Vitória da Conquista
Foto: Divulgação/SSP |
Uma denúncia anônima levou os policiais até um imóvel, usado como ponto de tráfico de drogas. O forte cheiro de maconha chamou a atenção dos PMs, que fizeram uma revista e encontraram o material ilicíto. “Verificamos que um criminoso estava tentando fugir com o entorpecente e com um caderno de anotações”, declarou o tenente Ernani Régis Schettini, lotado na 77ª CIPM.
Foram encontrados três tabletes de maconha, 142 porções da erva prontas para o comércio, uma balança, embalagens para armazenar drogas, um celular e R$ 177.
Segundo o PM, o suspeito já tinha passagens por tráfico e por roubo. Ele e todo o material foram encaminhados ao Distrito Integrado de Segurança Pública (Disep) de Vitória da Conquista.
Fonte: Ascom/ Jeferson Silva
Reunião define estratégias contra ataques a bancos
Foto: Divulgação/SSP |
As atribuições de cada instituição e das forças de segurança, além de estratégias para o combate aos ataques às agências bancárias, ocorridos no estado, foram discutidas entre os representantes das instituições financeiras presencialmente e virtualmente.
O superintendente de inteligência da SSP, Ivo Tourinho, delegada-geral Heloísa Campos de Brito, os diretores dos Departamentos de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco), de Inteligência Policial (DIP), de Polícia do Interior (DIP), os comandantes de Operações Policiais da Polícia Militar (COPPM), e do Comando de Inteligência da Polícia Militar (COint) participaram da reunião.
"Na última semana tivemos ações exitosas que resultaram na localização de sete criminosos envolvidos em ataques a banco, armas e dinheiro apreendidos, mas o trabalho continua e o alinhamento para os próximos passos já está desenhado", destacou o superintendente de Inteligência da SSP, Ivo Tourinho.
Fonte: Ascom / PC
Criminoso é alcançado após roubo de 44 relógios na RMS
Foto: Divulgação SSP Equipes da 36ªCIPM/Dias D’ávila encontraram o acusado após rondas, no Centro da cidade. |
As guarnições iniciaram as buscas pelas proximidades da loja, depois de serem acionadas pelo Centro Integrado de Comunicação (CICOM). O criminoso flagrado com 44 relógios e uma faca pelos militares, em seguida levado até a 25ª Delegacia Territorial (DT) da cidade.
O delegado plantonista da 25ª DT/Dias Dávila, Samuel Levi da Silva Freire, informou que o homem é natural da cidade de Candeias e foi autuado por roubo, porte de arma branca e segue custodiamo na unidade, à disposição da Justiça. “Ele disse que já vinha planejado este roubo há algum tempo. Ele possui diversas passagens pela mesma prática criminosa”, concluiu.
Fonte: Ascom / Poliana Lima
Dezoito quilos de maconha são apreendidos em Feira de Santana
Foto: Divulgação/SSP |
A ação foi realizada por equipes da Delegacia de Repressão Furtos e Roubos (DRFR), do Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco) e da 1ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin) de Feira de Santana.
O carro, um Ford Ranger de cor cinza, ostentava a placa falsa QTV1B50 e foi apreendido numa casa, no povoado de Mantiba. Duas punções usadas para adulteração de veículos e etiquetas de identificação automotiva também foram encontradas no local.
O resultado da apreensão vai passar por perícia, no Departamento de Polícia Técnica (DPT). Um inquérito foi instaurado na DRFR/Feira para identificar o proprietário do imóvel e os responsáveis pelo material.
Fonte: Ascom PC
Senadores aliados de Bolsonaro pedem ajuda da PF em CPI da Covid
Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado/CPI da Covid |
Seis senadores da base do governo que integram a CPI da Covid protocolaram um requerimento em que solicitam um delegado da PF para auxiliá-los nas apurações. A justificativa para a necessidade de um policial, segundo os parlamentares, são as “inúmeras solicitações de documentos e informações para análise”.
De acordo com o pedido, o delegado a ser designado somente auxiliaria os seis parlamentares da base.
Como mostrou a coluna Painel, do jornal Folha de S.Paulo, a cúpula da CPI chegou a anunciar a solicitação de um delegado no início dos trabalhos da comissão, mas depois não tocou mais no tema.
Camila Mattoso/Folhapress
Efetividade da Coronavac cai em idosos e varia de 61,8% a 28%, mostra estudo
Foto: Eduardo Anizelli/Folhapress |
Um estudo preliminar divulgado nesta sexta-feira, 21, indica que a efetividade da Coronavac cai conforme a idade e varia de 61,8% a 28% a partir dos 70 anos. A pesquisa foi publicada na plataforma MedRxiv e ainda está na fase pré-print, ou seja, não foi revisado por outros cientistas. O trabalho mostra ainda que o imunizante não confere nenhuma proteção com apenas uma dose.
A pesquisa foi realizada pelo grupo Vebra Covid-19, que reúne pesquisadores brasileiros e estrangeiros de instituições como Fiocruz e Instituto Global de Saúde de Barcelona para avaliar a efetividade das vacinas em uso no Brasil. O projeto tem apoio financeiro da Organização Panamericana da Saúde (Opas).
Os testes de efetividade são considerados os “estudos de vida real”, ou seja, medem a taxa de proteção da vacina quando ela é aplicada em massa na população e fora do ambiente controlado de uma pesquisa clínica.
A pesquisa avaliou o desempenho da vacina em idosos de 70 anos ou mais vacinados no Estado de São Paulo entre janeiro e o final de abril, período em que a variante P.1 já era predominante.
Os cientistas analisaram dados de 15.900 pessoas com suspeita de covid (tanto testes negativos quanto positivos) para calcular a taxa de proteção, chegando à conclusão de que há redução da efetividade conforme aumenta a idade, o que, segundo os cientistas, ocorre também com o imunizante contra a gripe “e é esperado que ocorra em outras vacinas”.
De acordo com o artigo, a efetividade encontrada foi de 61,8% na faixa etária dos 70 aos 74 anos; 48,9% nas pessoas de 75 a 79 anos e de 28% acima dos 80 anos. A média de efetividade em todo o grupo foi de 42%.
Em comunicado à imprensa, o grupo Vebra esclareceu que os dados de efetividade da Coronavac contra casos graves e mortes em idosos a partir de 70 anos ainda estão em análise.
Estudo do tipo feito no Chile e divulgado no mês passado apontou 80% de proteção contra mortes e 85% contra hospitalizações, considerando o período de 14 dias após a segunda dose. Os dados do estudo chileno, porém, não tinham informações detalhadas por faixa etária.
O estudo sobre o cenário brasileiro traz ainda a informação que a Coronavac não conferiu nenhuma proteção com apenas uma dose, dado especialmente preocupante diante do imenso número de brasileiros que ainda não completaram o esquema vacinal. Ao todo, 4,5 milhões de brasileiros estão com a segunda aplicação da Coronavac atrasada.
As taxas de eficácia medidas pelo grupo e citadas no estudo referem-se ao período de 14 dias depois da aplicação da segunda dose. Entre o 1º e o 13º dia após a dose de reforço, a proteção ficou em 18%.
Questionado sobre eventuais mudanças no uso da Coronavac entre públicos prioritários e a eventual necessidade de aplicação de dose de reforço em idosos, o Ministério da Saúde informou que monitora os estudos de vacinas e que segue o que está na bula dos imunizantes. Como a Coronavac está indicada para idosos, a pasta afirma que manterá a estratégia de vacinação até surgirem novas evidências.
Também procurado, o Instituto Butantan afirmou que a Coronavac “se mostrou segura e eficaz, com indicação de uso para toda a população adulta, incluindo os idosos”. Disse ainda que a vacina “não é barreira para a infecção pelo vírus Sars-Cov-2, mas reduz expressivamente o risco de uma pessoa ter a doença causada pelo vírus, evitando, sobretudo, quadros graves, hospitalizações e mortes”.
Destacou ainda que, nos testes clínicos realizados pelo Butantan no Brasil, a resposta imunológica e a segurança da vacina entre idosos foram semelhantes às verificadas no grupo menor de 60 anos. Vale lembrar, porém, que a resposta imune é a medição de anticorpos nos vacinados e nem sempre é integralmente confirmada na análise de eficácia da vacina. Os dados de eficácia dos estudos brasileiros da Coronavac não foram divulgados por faixa etária.
Por fim, o Butantan ressaltou que os idosos correm maior risco de agravamento pela infecção e, por isso, devem se vacinar. “É importante que as pessoas sigam tomando a vacina, conforme os esquemas adotados pelos gestores de saúde, de modo a se prevenirem contra as complicações do novo coronavírus”, destacou o instituto.
Estadão Conteúdo
América Latina supera um milhão de mortes por Covid; maior parte no Brasil
Foto: Yan Boechat/Folhapress |
A América Latina e o Caribe superaram, na sexta-feira, 21, a marca de um milhão de mortes por Covid-19, no momento em que a maioria dos países da região luta para obter vacinas suficientes para frear a pandemia.
No total, foram registrados 1.001.404 óbitos na região, dentre 31.586.075 casos detectados, segundo contagem da agência de notícias AFP. A quantidade representa quase 30% dos 3,44 milhões de mortes pela doença em todo o mundo. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), porém, o número real de vítimas fatais da pandemia pode ser duas ou três vezes maior do que sugerem as estatísticas oficiais.
Quase 90% das mortes por Covid na América Latina estão distribuídas entre cinco países que, juntos, representam 70% da população do continente: Brasil (446.309), México (221.080), Colômbia (83.233), Argentina (73.391) e Peru (67.253).
O Brasil registra a maior mortalidade diária do continente, com média de quase 2 mil óbitos por dia na última semana. O País ultrapassou os 446 mil óbitos pela doença ao passo que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) é investigado pelo Congresso, na CPI da Covid, pela maneira como lida com a crise sanitária.
A região como um todo, que inclui 33 países e territórios, registrou uma média de quase 3.900 mortes por dia nos últimos sete dias, o que representa um aumento de 1% em relação à semana anterior. As infecções, por sua vez, cresceram para uma média de 142 mil por dia, o que implica um aumento de 10% em uma semana.
Até o momento, apenas 3% da população da América Latina e Caribe está vacinada, como lamentou a diretora da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), Carissa Etienne, na sexta-feira. “Esta pandemia está longe de terminar e está atingindo fortemente a América Latina, afetando nossa saúde, economias e sociedades inteiras”, disse.
“A região é um epicentro de sofrimento com a Covid-19, e deve ser também um epicentro para a vacinação”, completou.
As farmacêuticas Pfizer/BioNTech, Moderna e Johnson & Johnson se comprometeram, durante uma cúpula do G20 na sexta-feira, em Roma, a doar 3,5 bilhões de doses para os países mais desfavorecidos entre 2021 e 2022. Conforme explicaram, serão fornecidas cerca de 1,3 bilhões este ano e o restante em 2022. A Pfizer fornecerá 2 bilhões de doses, a Moderna, até 995 milhões, e a Johnson & Johnson, até 500 milhões.
Os laboratórios especificaram que países de baixa renda poderão comprar os imunizantes a preço de custo, e países de renda média, a preço reduzido.
Disparidade no acesso à vacina
Com o objetivo de vacinar pelo menos 60% da população mundial até o fim do ano e caminhar para o fim da pandemia, o Fundo Monetário Internacional (FMI) propôs um plano com financiamento estimado em 50 bilhões de dólares. “Nossa proposta estabelece objetivos, avalia as necessidades de financiamento e define ações pragmáticas”, disse Kristalina Georgieva, diretora-gerente do Fundo, na Cúpula Mundial da Saúde realizada em Roma, no âmbito do G20.
Enquanto isso, na África, menos de 2% da população havia sido imunizada até fim de abril, enquanto mais de 40% da população nos Estados Unidos e mais de 20% da Europa receberam pelo menos uma dose da vacina contra covid-19 no mesmo período, de acordo com o FMI.
Na África, um estudo publicado pela revista médica The Lancet revelou — apesar da dificuldade de coletar dados abrangentes — que pacientes graves com covid-19 morrem mais naquele continente do que em qualquer outro, provavelmente devido à falta de instalações de saúde.
Para cumprir as metas de vacinação da população mundial, o FMI insiste na necessidade de conceder subsídios adicionais à iniciativa Covax, da OMS, por meio da doação de doses excedentes e da garantia do livre fluxo transfronteiriço de matérias-primas e vacinas.
Estadão Conteúdo
Brasil chega a 41,6 milhões de vacinados contra Covid, equivalente a 19,64% da população
Foto: Bruno Concha/Secom PMS |
O número de pessoas vacinadas com ao menos uma dose contra a Covid-19 no Brasil chegou nesta sexta-feira, 21, a 41.578.892, o equivalente a 19,64% da população total. Nas últimas 24 horas, 480.964 pessoas receberam a vacina, de acordo com dados reunidos pelo consórcio de veículos de imprensa junto a secretarias de 26 Estados e Distrito Federal.
Entre os mais de 41 milhões de vacinados, 20.436.637 receberam a segunda dose, o que representa 9,65% da população com a vacinação completa contra o novo coronavírus. Nas últimas 24 horas, 227.662 pessoas receberam essa dose de reforço. Somando as vacinas de primeira e segunda dose aplicadas, o Brasil aplicou 708.626 imunizantes nesta sexta-feira.
Em termos proporcionais, o Mato Grosso do Sul é o Estado que mais vacinou sua população até aqui: 25,18% dos habitantes receberam ao menos a primeira dose. A porcentagem mais baixa é encontrada em Rondônia, onde 12,22% receberam a vacina. Em números absolutos, o maior número de vacinados com a primeira dose está em São Paulo (10,36 milhões), seguido por Minas Gerais (4,45 milhões) e Bahia (3,12 milhões).
Estadão Conteúdo
Covid-19: mais da metade dos internados em UTI tem menos de 60 anos
Foto: Erasmo Salomão/MS |
Conforme o boletim, outro dado preocupante é que, pela primeira vez no Brasil, a mediana da idade de internações em unidades de terapia intensiva (UTIs) de todo o país ficou abaixo de 60 anos.
O ano de 2021 vem, a cada semana, apresentando rejuvenescimento da pandemia, alertam os pesquisadores. “Diferentemente das últimas semanas, mais da metade dos casos de internação hospitalar e internação em UTI ocorreram entre pessoas não idosas. Em relação aos óbitos, embora a mediana ainda seja superior a 60 anos, ao longo deste ano, houve queda num patamar de 10 anos. Os valores de mediana de idade dos óbitos foram, respectivamente, 73 e 63 anos”, diz o boletim.
A análise comparou a Semana Epidemiológica 1 (3 a 9 de janeiro) e a 18 (2 a 8 de maio) de 2021 e verificou que a mediana da idade das internações hospitalares (idade que delimita a concentração de 50% dos casos) foi de 66 anos na SE 1 para 55 anos na SE 18. Já a mediana de idade de internações em UTI foi de 68 anos na SE 1 para 58 anos na SE 18.
Casos de SRAG aumentam
Os estados da Região Sul, que tiveram redução da doença nas semanas anteriores, apresentaram tendência de reversão, ou mesmo um aumento no número de casos de SRAG na Semana Epidemiológica 18.
.De acordo com os pesquisadores, mesmo nos estados que mostram redução ou estabilidade, o número de casos ainda permanecia muito alto, demonstrando a forte pressão sobre o sistema de saúde. “É fundamental que haja redução sustentada de número de casos para a recomposição do sistema de saúde, inclusive [para] reduzir [a] taxa de ocupação de leitos”, avaliaram.
A comparação da incidência das semanas epidemiológicas 8 e 9 e 18 e 19 mostra que poucos estados estão em patamar significativamente menor, como: Mato Grosso, Goiás, Distrito Federal, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima e Amapá, sendo que Mato Grosso, Paraná e as capitais dos estados da região Sul apresentam sinais de aumento.
Segundo os pesquisadores da Fiocruz, os demais estados estão em níveis próximos ao observado em meados de março, ou mesmo acima, como é o caso de Mato Grosso do Sul, Maranhão, Pernambuco, do Rio de Janeiro e Espírito Santo. “O aumento ou estabilidade em níveis muito altos e com taxas altas de ocupação são cenários altamente indesejados”, destacaram.
Leitos de UTI
De acordo com os pesquisadores do Observatório Covid-19, as taxas de ocupação de leitos de UTI Covid-19 para adultos no Sistema Único de Saúde (SUS) no dia 17 de maio de 2021 sinalizaram quebra na expectativa que vinha sendo desenhada de melhoria do indicador no país nas últimas semanas.
A análise reforça que é preciso ficar atento a este momento da pandemia. “Caso não seja mantida uma queda sustentável, a pandemia poderá retomar a sua expansão”.
As taxas de ocupação de leitos de UTI Covid-19 para adultos no SUS, que vinham mantendo tendência de queda lenta, mas relativamente consistente em grande parte do país, apresentaram entre os dias 10 e 17 de maio pequenas elevações em muitos estados e capitais, interrompendo a impressão de melhoria do quadro geral.
Redução da mortalidade
Durante as duas últimas semanas epidemiológicas, houve uma ligeira redução das taxas de mortalidade no Brasil. No entanto, as taxas de incidência, que refletem os casos novos de covid-19, permanecem em um platô alto.
Segundo o estudo, esse novo padrão epidemiológico pode ser resultado de uma conjunção de fatores como a vacinação de populações de maior risco, uma pequena redução da ocupação de leitos hospitalares, bem como do processo de rejuvenescimento da pandemia.
Os pesquisadores analisaram que “combinados, estes novos fatores podem estar contribuindo para a diminuição da letalidade da doença, sem, no entanto, reduzir a transmissão da doença, que permanece intensa, como demonstrado pela alta taxa de positividade dos testes de diagnóstico realizados nas últimas semanas”.
Novas variantes
Para os pesquisadores, um dado considerado preocupante nesse novo cenário epidemiológico, quando considerado o ritmo ainda lento de vacinação no país, é a possibilidade de introdução de novas variantes do vírus Sars-CoV-2 no Brasil.
Além disso, enfatizam os pesquisadores do Boletim Covid-19, “a flexibilização precoce de medidas de isolamento pode causar uma retomada na transmissão, com a geração de casos graves e óbitos nas próximas semanas, pressionando os serviços de saúde ainda sobrecarregados e com limitações para reposição de estoques de medicamentos e insumos".
Por Douglas Corrêa - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro
Covid-19: vírus primitivo pode aumentar mortes em UTIs, diz Fiocruz
Foto: Erasmo Salomão/MS |
A pesquisa indica que a presença do retrovírus endógeno humano da família K (HERV-K) está associada não só ao agravamento da doença como também à mortalidade precoce. De março a dezembro de 2020, o estudo “Ativação do Retrovírus Endógeno Humano K no Trato Respiratório Inferior de Pacientes com Covid-19 Grave Associada à Mortalidade Precoce” acompanhou 25 pessoas em estado crítico que necessitaram de ventilação mecânica. Com idade média de 57 anos, elas estavam internadas no Instituto D’Or e no Instituto Estadual do Cérebro Paulo Niemeyer.
“A progressão de casos brandos para graves vinha sendo associada à hipoxia, inflamação descontrolada e coagulopatia. No entanto, os mecanismos envolvidos com a mortalidade em casos muito graves ainda não são bem conhecidos. Para isso, o estudo buscou compreender o viroma do aspirado traqueal de indivíduos em ventilação mecânica — isto é, os vírus presentes na amostra. Os testes mostraram níveis altos de HERV-K, em comparação com exames de pacientes com casos brandos e de não infectados”, explicou a Fiocruz.
O coordenador do estudo foi Thiago Moreno, do Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde (CDTS/Fiocruz). “Verificamos o viroma de uma população com uma altíssima gravidade, em que a taxa de mortalidade chega a 80% para ver se algum outro vírus estava coinfectando esse paciente que está debilitado, imunossuprimido. A nossa surpresa foi encontrar esses altos níveis de retrovírus endógeno K. É o tipo de pesquisa que parte de uma abordagem completa não enviesada. Isso dá muita força, muita credibilidade ao achado”, explicou o cientista.
Ancestral
Segundo o estudo, o HERV-K é um retrovírus endógeno, um vírus ancestral que infectou o genoma humano quando humanos e chimpanzés estavam se dissociando na escala evolutiva. Alguns desses elementos genéticos estão presentes nos nossos cromossomos. Muitos ficam silenciosos durante a maior parte da vida, mas parece que, de alguma forma, o Sars-CoV-2 pode ter reativado esse retrovírus ancestral. O índice de morte em pacientes graves de covid-19 chega a 50% entre os que apresentam altos níveis de HERV-K.
O estudo estabeleceu ainda uma ligação direta: ao infectar em laboratório uma célula de uma pessoa saudável com o Sars-CoV-2, houve um aumento nos níveis do HERV-K. “A gente estabeleceu, de fato, que o Sars-CoV-2 é o gatilho para o aumento desses retrovírus endógenos, para despertar os genes silenciosos”, disse Moreno.
Junto com o aumento dos níveis do HERV-K nos pacientes, os pesquisadores perceberam que fatores de coagulação foram mais consumidos, que ocorreram mais processos inflamatórios e que diminuíram os números de fatores necessários para a sobrevivência de células do sistema imune. Conforme os níveis de HERV-K aumentaram, os números de monócitos inflamados ativados também cresceram. “Esses níveis de HERV-K se correlacionaram com o que se chamou de mortalidade precoce, como menos de 28 dias de internação”, conta Thiago.
Genes silenciosos
A pesquisa é ainda a primeira evidência da presença desse retrovírus no trato respiratório e no plasma de pacientes graves de covid-19. A presença do HERV-K, que ocorre também em outras doenças, como câncer e esclerose múltipla, pode ser usada como um biomarcador associado à gravidade em casos de covid-19. Sua detecção precoce poderia reforçar o uso de determinadas estratégias, como o uso de anticoagulantes e anti-inflamatórios.
Mas ainda é difícil saber por que isso ocorre em algumas pessoas e não em outras. “Esse despertar de genes silenciosos é o que pode fazer a diferença das evoluções. Talvez o sinal para o silenciamento de determinados retrovírus endógenos seja mais forte em algumas pessoas do que em outras. Parece estar associada à gravidade essa capacidade do novo coronavírus de mudar o perfil epigenético da célula do hospedeiro, ativando inclusive vírus ancestrais, alguns deles que deveriam estar adormecidos no nosso genoma”, comentou o coordenador do estudo.
Além da Fiocruz, fazem parte da pesquisa cientistas da Universidade Federal de Juiz de Fora, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, do Instituto Estadual do Cérebro Paulo Niemeyer e da empresa MGI Tech.
Com informações da Agência Fiocruz de Notícias
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