Youtuber negro é algemado por policiais enquanto gravava para sua rede social, em Goiás

Foto: Reprodução/Facebook

“Olá, rapaziada! Começando mais um vídeo aqui no canal.” É desta forma que Filipe Ferreira inicia a maioria de seus vídeos em seu canal no Youtube, onde publica seus treinos e manobras na bicicleta, que vão desde movimentos perfeitos a grandes tombos nas rampas.

São 70 vídeos que se misturam entre street bike e peças para bicicletas, mas não se limitam a isso: são também sobre jogos online, sua rotina e viagens com a família.

Na última sexta-feira (28), enquanto gravava um dos seus vídeos para o Youtube, foi abordado pela Polícia Militar de Goiás. Em sua bicicleta azul, o jovem negro foi pego de surpresa. Dois policiais militares saíram da viatura e, com a arma em punho, um deles disse: “Desce da bike aí”.

Questionando o motivo da abordagem, visto que estava apenas treinando, o policial respondeu que era porque estava mandando. “Oxe, não é assim não”, disse Filipe, enquanto descia da bicicleta. Foi o suficiente para que o agente lhe apontasse a arma e começasse a gritar, mandando ele colocar a mão na cabeça.

O youtuber pegou seu celular, mas o aparelho continuou gravando a cena. Enquanto se aproximava, o policial subia o tom de voz, ao mesmo tempo que afirmava que aquela era uma ordem legal. Insistia para que ele colocasse a mão na cabeça e que aquele era o procedimento. Filipe pedia insistentemente para que o agente abaixasse a arma.

Ele, então, tirou a camisa para mostrar que não estava armado, enquanto o youtuber era algemado. “Resiste aí para você ver o que vai acontecer contigo”, com arma em punho, respondeu o policial ao Filipe, quando ele perguntou a razão de ser algemado.

“Eu sou trabalhador, filho. Por que você faz isso comigo? Como se fosse um vagabundo? Eu não sou vagabundo não. Olha como você tá apontando para mim”, disse o youtuber. “Esse é o meu procedimento!”, respondeu o policial, gritando. O vídeo termina após o agente pegar o celular de Filipe.

A abordagem ocorreu na orla do Lago Jacob, na Cidade Ocidental, um município de Goiás, a cerca de 50 km de Brasília. O vídeo foi divulgado por Filipe em seu perfil no Facebook, mas ganhou maior dimensão quando compartilhado pelo secretário da Juventude do PT (Partido dos Trabalhadores) de Goiás, Gabriel Eduardo.

Em menos de 48 horas, a publicação do secretário viralizou na rede social e chegou a mais de 5,6 milhões de visualizações, além de aproximadamente 61 mil compartilhamentos.

Em sua postagem, o youtuber questionou se foi abordado porque é negro ou se tinha feito algo que justificasse a ação dos policiais. “Não entendi o porquê [o policial] apontava a arma pra mim como se fosse disparar a qualquer momento, realmente não entendi nada. Fiquei me perguntando se eles me abordaram por conta da minha pele ou se realmente tinha feito algo”, escreveu.

No Twitter, a forma como foi realizada abordagem e a postura do PM foram criticados. A situação vivida por Filipe foi apontada como um caso de racismo e violência policial. A indignação se somou a uma onda de preocupação, e muitos usuários foram até os perfis de Filipe nas redes sociais para prestar solidariedade.

Após a divulgação do vídeo, seu canal saltou para mais de 36 mil inscritos. O vídeo com maior número de acessos tem cerca de 49 mil visualizações. Seu perfil no Instagram também cresce a cada dia. Na manhã deste domingo (30), mais de 51 mil pessoas o seguiam. A receita é a mesma do YouTube: manobras, vida pessoal e artigos para bicicletas.

A Secretaria de Segurança Pública e o Ministério Público de Goiás foram contatados, mas não responderam às solicitações até a publicação desta reportagem.

À TV Globo, o youtuber disse por telefone que não viu motivo para a abordagem, que está com medo de sair de casa e que não sabe se tomará alguma medida judicial. A Folha entrou em contato com Filipe, mas também não teve retorno.

Victoria Damasceno / Folha de São Paulo

China conclui envio de nave de abastecimento para estação espacial

Foto: China Daily/Reuters
A China concluiu hoje (30) com sucesso o envio da nave de abastecimento Tianzhou-2, transportando provisões e combustível, para a estação espacial chinesa, informou a Agência Espacial de Missões Tripuladas (AEMT) do país asiático.

A Tianzhou-2 deveria ter decolado em 20 de maio, mas Pequim adiou o lançamento, por razões técnicas.

O acoplamento com o principal módulo da estação espacial chinesa, lançado em 29 de abril, deu-se às 05:01, hora local.

A missão durou cerca de oito horas, após o lançamento do Centro Espacial de Wenchang, na ilha de Hainan, no sul da China.

A bordo, a nave não tripulada levava provisões e equipamento para os astronautas, além de combustível.

Cerca de dez lançamentos estão planejados até o fim do próximo ano para transportar mais dois módulos da estação espacial, vários componentes e uma equipe de três pessoas.

O lançamento do módulo central Tianhe, da estação espacial chinesa, foi considerado um sucesso, mas a China foi amplamente criticada por permitir a reentrada descontrolada das porções do foguetão que o transportou até à órbita terrestre.

O representante da Nasa, a agência espacial norte-americana, Bill Nelson, considerou, na ocasião da reentrada do foguete, que Pequim tinha falhado tinha ao não corresponder aos padrões necessários em relação ao tratamento dos destroços espaciais.

O programa espacial chinês enfrentou alguns problemas desde que colocou um astronauta em órbita, em 2003. O lançamento da estação espacial, por exemplo, foi adiado por causa de uma falha na primeira versão do gigantesco foguetão Long March 5B.

No início do mês, a China conseguiu, no entanto, aterrissar a sonda Tianwen-1, assim como o `rover` Zhurong, no solo de Marte, tornando-se o terceiro país a conseguir esse feito, depois dos Estados Unidos e da antiga União Soviética.
Agência Brasil

PREFEITURA DE IPIAÚ ABRE VACINAÇÃO CONTRA COVID PARA PESSOAS COM 58 E 59 ANOS

Foto: divulgação,Prefeitura de Ipiaú-Dircom
A Prefeitura de Ipiaú abre nesta segunda-feira (31), a vacinação para pessoas com 58 e 59 anos. Paralelamente segue a vacinação da população com idade superior, e para pessoas partir de 18 anos com comorbidades.

O Ministério da Saúde anunciou na última sexta-feira (28), a decisão de ampliar a vacinação, onde os brasileiros serão convocados por ordem decrescente de faixa etária.

A vacinação na zona rural segue uma programação especial, liderada pelas agentes comunitárias de saúde, acontece em sua maioria em domicílio, sendo que em alguns dias são reservados para vacinação nas Unidades Básicas de Saúde dos distritos.

Para se vacinar deve ser apresentado os seguintes documentos: cartão do SUS, CPF, cartão de vacinação, comprovante de residência ou cartão família. Para quem tem comorbidades é necessário também o relatório médico. Pessoas acamadas ou com mobilidade reduzida recebem a vacina em casa. A solicitação deve ser realizada por um responsável, na Unidade Básica mais próxima do seu domicílio.

O último vacinômetro divulgado na sexta-feira (28), pela Secretaria Municipal de Saúde, aponta que 13.939 mil doses foram aplicadas em Ipiaú, sendo 9.360 mil referentes a primeira dose e 4.579 mil pessoas estão imunizadas. No total a cidade recebeu 16.197 mil doses da vacina.

Prefeitura de Ipiaú/Dircom

União Europeia convida Brasil a elaborar proposta alternativa à quebra de patentes de vacinas

Foto: Reprodução/Folha de São Paulo

Diante do impasse sobre as patentes de vacinas contra a Covid, a União Europeia sondou informalmente o governo brasileiro para constituir um grupo na OMC (Organização Mundial do Comércio) para debater o tema.

O objetivo é apresentar uma proposta alternativa à suspensão dos direitos de propriedade intelectual dos imunizantes, iniciativa capitaneada por África do Sul e Índia.

Interlocutores relataram à Folha que os europeus querem elaborar um texto que seja levado à OMC e consiga vencer o bloqueio no debate sobre as patentes de vacinas e outros insumos usados no combate ao vírus.

De um lado, África do Sul e Índia defendem um projeto considerado radical, que prevê ampla moratória nas licenças de ao menos três anos. Enquanto isso, países fabricantes de vacinas, como a Alemanha, resistem.

Os Estados Unidos, por sua vez, defenderam publicamente a suspensão temporária de patentes, mas têm sido cobrados a apresentar mais detalhes sobre os termos da proposta.

De acordo com pessoas que acompanham o tema, a União Europeia convidou o Brasil para compor um grupo que também deve incluir Chile, Singapura, Reino Unido e Canadá.

O país ainda não respondeu a consulta dos europeus, mas considera o movimento promissor para a construção de um consenso na entidade.

A ideia é usar como base da proposição a chamada terceira via liderada pela diretora-geral da OMC, Ngozi Okonjo-Iweala.

Trata-se de um conjunto de medidas já apoiadas pelo Brasil que incluem a adoção de políticas que facilitem o aumento da capacidade de produção de vacinas no mundo e a transferência voluntária de tecnologia. Mas o texto que os europeus querem capitanear deve ir além e tratar, em termos menos radicais, sobre direitos de propriedade intelectual.

A avaliação é que somente abordando o tema das patentes será possível convencer as dezenas de países que hoje endossam o projeto de Índia e África do Sul a embarcar em uma redação alternativa, o que abriria caminho para a superação do impasse da OMC.

Nas palavras de um interlocutor que acompanha o assunto, os europeus sinalizaram que desejam explorar flexibilidades que já existem no acordo Trips —da sigla em inglês para Acordo sobre Aspectos dos Direitos de Propriedade Intelectual Relacionados ao Comércio—, inclusive o licenciamento compulsório.

Nesse sentido, uma das opções em debate é a atualização de compromissos como a declaração de Doha de 2001 sobre o acordo Trips.

A declaração de Doha cita especificamente as dificuldades que, naquele período, países em desenvolvimento estavam enfrentando com doenças como Aids, tuberculose e malária.

Em seguida, ela afirma que o acordo Trips reconhece que os países “têm o direito de realizar licenciamento compulsório e a liberdade para determinar os termos em que esse licenciamento é feito”.

Uma das possibilidades em estudo é turbinar a declaração de Doha e deixar claro que esse tipo de flexibilização pode ser feito durante pandemias e momentos de emergência sanitária internacional.

Interlocutores também disseram acreditar que há margem para detalhar mais o texto de 2001 e indicar em que condições licenças poderiam ser suspensas.

O governo Jair Bolsonaro tem recebido críticas por não ter endossado a linha de Índia e África do Sul, mas argumenta que uma ampla quebra de patentes não representará, no curto prazo, maior acesso a vacinas.

Em 28 de abril, o chanceler Carlos França ressaltou, em audiência na Câmara dos Deputados, o argumento de que vacinas contra a Covid são “virtualmente impossíveis de serem copiadas” sem o apoio dos laboratórios.

“O grande gargalo hoje, para o acesso a vacinas, são os limites materiais da capacidade de produção e questões ligadas à complexidade das cadeias de abastecimento”, afirmou.

“Os especialistas afirmam que vacinas são virtualmente impossíveis de serem copiadas, a curto ou médio prazo, sem o apoio dos laboratórios que as desenvolveram, mesmo com o auxílio da patente”, disse França.

No dia 29 de abril, o Senado aprovou um projeto de lei que permite a quebra de patente de vacinas contra a Covid-19, de medicamentos e também de testes de diagnóstico.

Após muitas discussões e polêmicas, a proposta foi aprovada por 55 votos a favor e 19 contrários. O projeto agora aguarda votação na Câmara dos Deputados.

O texto inicial, de autoria do senador Paulo Paim (PT-RS), previa a suspensão por parte do Brasil de cumprir obrigações assumidas no acordo Trips para combater a pandemia do novo coronavírus.

O relator do texto, senador Nelsinho Trad (PSD-MS), no entanto, argumentou que seria inviável para o país deixar de cumprir acordos internacionais apenas por meio de uma lei ordinária. Por isso apresentou um projeto substitutivo, no qual afirma respeitar o Trips, mas abre a possibilidade para análise caso a caso.

Ricardo Della Coletta / Folha de São Paulo

Camilo Cola, ex-deputado federal e fundador da Itapemirim, morre aos 97 anos

Foto: Divulgação/Ministério da Infraestrutura
O empresário e ex-deputado federal Camilo Cola morreu na noite deste sábado, 29, aos 97 anos, de causas naturais em Cachoeiro do Itapemirim (ES). O sepultamento será neste domingo em Venda Nova do Imigrante (ES). Cola foi deputado federal pelo Espírito Santo por dois mandatos, entre 2007 e 2015, como filiado ao PMDB (atual MDB).

Foi fundador da Viação Itapemirim, empresa controlada por sua família até 2017, e de várias outras companhias nos segmentos de transportes, turismo, construção civil, seguro, imobiliário e agropecuário.

A diretoria do grupo Itapemirim lamentou a morte do empresário por meio de nota. “Capixaba, visionário e empreendedor, o Sr. Camilo Cola foi fundador da Viação Itapemirim (1953) e de inúmeras iniciativas empresariais, que deixaram um legado de desenvolvimento ao Brasil, a ser lembrado e honrado por gerações”, diz o texto.

Em novembro de 2020, Cola recebeu a Medalha de Mérito Mauá do ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, como homenagem à sua contribuição ao desenvolvimento e progresso do setor de infraestrutura e do País. Freitas destacou o evento em publicação feita na manhã deste domingo.

Cola também foi ex-combatente da Força Expedicionária Brasileira (FEB), tendo lutado na Segunda Guerra Mundial. A sua participação no confronto, em especial a batalha de Monte Castello, no norte da Itália, em 1945, foi lembrada pelo presidente Jair Bolsonaro, que prestou suas condolências à família de Cola por meio de redes sociais. “Obrigado por garantir nossa liberdade na luta contra o nazismo e fascismo”, diz a postagem do presidente.

O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), também se manifestou por rede social, destacando a aptidão política e empreendedora de Cola. Em homenagem, decretou três dias de luto oficial no Estado.
Estadão

PM-BA lamenta morte de capitão, vítima da Covid-19

Foto: Manu Dias/GOVBA
Em nota divulgada à imprensa neste domingo (30), a Polícia Militar da Bahia (PM-BA) lamentou a morte do capitão Vagner Souza Matos, vítima da Covid-19.

“É com imenso pesar que a Polícia Militar informa o falecimento do capitão PM Vagner Souza Matos, 41 anos, decorrente de complicações causadas pela Covid-19, na manhã deste domingo (30), em Salvador”, diz o comunicado.

“O capitão Vagner prestou excelente serviço nos seus 21 anos dedicados à Corporação. É oficial da turma de 2002 e era lotado no Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praça (CFAP)”.

Vagner deixa esposa e um filho. Conforme o comunicado, as informações sobre data e horário do sepultamento estão sendo definidos pela família do oficial.

Venda de vermífugo sem eficácia contra Covid tem faturamento bilionário

Foto: Miguel Noronha/Futura Press/Folhapress

Em um ano, a ivermectina, vermífugo também usado em tratamento de sarna e piolho, registrou aumento expressivo de unidades vendidas no país, segundo a Iqvia, instituto especializado em dados do varejo farmacêutico. Mas o que chama a atenção é o faturamento bilionário.

As vendas do remédio, que os defensores do chamado tratamento precoce incentivam, mas não tem eficácia comprovada contra a Covid-19, subiram 750% em abril de 2021 ante o mesmo mês do ano passado, para 84 milhões de unidades.

O salto no valor alcançado pelo varejo com as vendas foi maior, de 1.272%, na mesma base de comparação. O ganho subiu de R$ 116,3 milhões para R$ 1,6 bilhão.

As informações são da coluna Painel, do jornal Folha de São Paulo.

Aliado-chave abandona Netanyahu e abre caminho para oposição formar governo em Israel

Foto: Walterson Rosa/Folhapress

O líder do partido israelense Yamina, Naftali Bennett, aceitou uma proposta para fazer parte da coalizão negociada pelo líder da oposição Yair Lapid. Caso não haja reviravolta nas próximas horas, a decisão de Bennett deve pôr fim a 12 anos de governo do premiê Binyamin Netanyahu em Israel.

Lapid e Bennet concordaram em um acordo de divisão de poder nos próximos quatro anos no qual haverá um revezamento no papel de primeiro-ministro. O partido apoiou o acordo fechado por seu líder.

Se concretizado, o acordo colocará fim à sequência de eleições em Israel – foram quatro nos últimos dois anos. Fora do governo e sem imunidade judicial, Netanyahu terá de responder a acusações de corrupção na Justiça.

Conhecido como “O Mágico”, em virtude de sua habilidade de costurar acordos políticos e sobreviver no cargo mesmo diante dos cenários mais improváveis, Netanyahu ainda tenta uma última cartada: dividir o cargo de premiê com Bennet.

“Um governo de direita ainda é possível”, disse Netanyahu após o anúncio da oposição. Analistas, no entanto, creem que a possibilidade disso ocorrer é pequena.
Estadão

Ministério da Saúde enviará aparelhos de oxigênio para Norte-Nordeste

Foto: Ministério da Saúde
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, informou que enviará 5,1 mil concentradores de oxigênio para auxiliar as unidades de saúde com pacientes internados com covid-19 no Norte e Nordeste do país. Queiroga encontra-se em Pernambuco, estado que, segundo ele, receberá 148 aparelhos até o dia 10 de junho.

“Estamos visitando a região, pois sabemos que há ameaça de colapso no sistema de saúde, sobretudo em função do insumo oxigênio. O ministério já providenciou para essas regiões 5.100 concentradores de oxigênio. Para Pernambuco, serão 148 concentradores”, disse o ministro.
Falta de oxigênio

Perguntado sobre se há risco de colapso por falta de oxigênio, mesmo após o envio desses concentradores, Queiroga disse que o governo trabalha para que isso não aconteça. “Só que lidamos com a imprevisibilidade biológica porque esse vírus sofre mutação e pode ter variantes que podem ter comportamento biológico diferente, o que leva pressão maior para o sistema de saúde. Mas as autoridades sanitárias estão empenhadas para que não haja falta de oxigênio”, acrescentou.

Queiroga, no entanto, ressaltou que distribuição e logística de oxigênio “é questão complexa”, uma vez que o gás é distribuído não apenas na forma líquida, mas também em cilindros, forma mais comumente adotada nos municípios de menor porte. “Há carência de cilindros [em municípios], mas estamos apoiando as secretarias municipais de saúde para que não haja falta de cilindros”, disse Queiroga ao destacar ser preciso aprimorar a logística, para esse tipo de transporte. .
Compra de vacinas

Sobre as ações do governo visando à compra de vacinas, Queiroga disse que a carência de vacina é mundial. “Mas no mês de junho teremos garantidos mais de 40 milhões [de doses de vacinas] a serem distribuídas. Em junho teremos uma marca importante, que é de [atingir um total de] 100 milhões [de doses] distribuídas para o país inteiro”, acrescentou.

“Só com a Pfizer, temos um contrato de 200 milhões de doses de vacinas. Agora, em 1º junho, assinaremos acordo de transferência de tecnologia entre a indústria Astrazênica e a Fiocruz, colocando o Brasil na vanguarda de países que tem capacidade com autonomia de produzir vacinas. Há também negociações com outras farmacêuticas para buscarmos antecipar doses. Agora, é um contexto que não é simples porque é uma emergência em saúde pública internacional”, completou.

Edição: Nélio de Andrade
Por Pedro Peduzzi – Repórter da Agência Brasil - Brasília

Bolsonaro pede a Exército que não puna Pazuello e amplia a crise

Foto: Reprodução

Jair Bolsonaro disse ao comandante do Exército, general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, que não quer ver o ex-ministro Eduardo Pazuello (Saúde) punido por participar de um ato em favor do presidente no Rio de Janeiro domingo passado (23).

A sinalização foi dada ao comandante durante a viagem de ambos a São Gabriel da Cachoeira (AM), onde Bolsonaro foi inaugurar uma ponte de menos de 20 metros e fazer uma visita de dois dias a partir de quinta (27).

Pazuello é um general da ativa, no topo da carreira de intendente (responsável pela logística militar) com três estrelas. Paulo Sérgio é seu superior, e o pedido de Bolsonaro acirra a já grave crise entre o Planalto e a Força da qual o presidente saiu praticamente expulso como capitão em 1988.

Na viagem ao Amazonas estavam presentes o ministro da Defesa, Walter Braga Netto, e o chefe da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos. Ambos são generais de quatro estrelas, cume da hierarquia, da reserva do Exército.

No domingo passado, Pazuello participou de um evento de motociclistas com Bolsonaro e subiu ao palanque para dar apoio ao presidente. Demitido em março por sua gestão considerada desastrosa à frente da Saúde, o general foi incorporado a um cargo burocrático na Secretaria-Geral do Exército.

A proteção sugerida por Bolsonaro a Pazuello amplia muito a crise entre a Presidência e o Planalto. O ato de Pazuello gerou irritação no Alto-Comando do Exército, colegiado de 15 generais de quatro estrelas encabeçado por Paulo Sérgio.

O grupo defendeu a punição a Pazuello. Pelo regimento militar, que veta manifestações políticas de quem está fardado, é inegociável a situação: ele pode ser advertido verbalmente, receber uma repreensão por escrito ou pegar 30 dias de cadeia em um quartel.

No Alto-Comando, a repreensão, vista como desonrosa, parecia de bom tamanho. Menos que isso é contratar, nas palavras de um de seus generais, a anarquia —em especial na eleição polarizada de 2022 à frente.

A ideia de Pazuello ir à reserva para atenuar a crise, por sua vez, já é vista como insuficiente entre os fardados.

O ex-ministro deixou vazar sua linha de defesa, entregue na sexta (28) ao Exército. Ela foi considerada, segundo a Folha ouviu de generais, como “uma desfaçatez”. Basicamente, ele diz que não pode ser punido porque apoiava o cidadão Bolsonaro, não o presidente em um ato político.

Chegou a alegar que o fato de o presidente não ser filiado a um partido despolitizaria todo o evento. O conceito foi dado pelo próprio Bolsonaro em uma live na quinta (26).

Por absurda, a argumentação reforçou a crítica inclusive à hipótese de Pazuello ir à reserva para proteger a instituição. Para militares ouvidos, mesmo que o ex-ministro fizesse o gesto, a linha já foi cruzada e a punição se faz imperiosa.

O que traz de volta o impasse. Paulo Sérgio não é um favorito de Bolsonaro. Ao contrário, dias antes de o presidente intervir no Ministério da Defesa e levar à demissão coletiva dos três comandantes de Força, ele havia concedido entrevista que irritou o Planalto ao defender medidas contra a Covid-19.

Como se sabe, Bolsonaro reza pela cartilha do negacionismo na pandemia. Mas ao ver os comandantes de saída, o presidente resolveu os demitir, na maior crise militar desde 1977.

Para acalmar os ânimos, encaminhou substituições que respeitaram critérios de antiguidade, o que ungiu Paulo Sérgio no comando.

Segundo um interlocutor do comandante do Exército, ele se vê num beco sem saída.

Se acatar o desejo do chefe e poupar Pazuello, abrirá a porta da politização das Forças Armadas de forma inequívoca e ainda perderá a autoridade ante seus pares que são contrários a isso.

A questão é uma fantasma que acompanha os militares desde que, de forma geral, adotaram Bolsonaro como um candidato capaz de dar vazão a seus sentimentos antipetistas e anticorrupção na esteira da Operação Lava Jato, em 2018.

Uma vez eleito, muitos aceitaram integrar o governo, inclusive oficiais da ativa, emprestando seu prestígio. Tal movimento hoje é ressentido por oficiais-generais que apoiaram a ideia, apesar das benesses obtidas, como um plano de carreira e Previdência generoso sob Bolsonaro.

Por outro lado, se punir Pazuello, Paulo Sérgio poderá se ver numa situação em que a permanência no cargo será insustentável, levando à segunda crise militar em dois meses.

Alguns observadores fardados, notadamente fora do Exército, acreditam que é exatamente isso o que Bolsonaro quer, visando gerar um ambiente de instabilidade para que possa sacar sua usual carta de “vou chamar meu Exército” para resolver a crise.

Nenhum ator sério acredita nisso, mas a confusão pode contaminar estratos inferiores do estamento militar se o exemplo da punição não for dado, argumentam esses militares preocupados.

Paulo Sérgio tem uma semana para decidir o que fazer com o ex-ministro da Saúde.

A tendência por uma punição intermediária parece ter sido rejeitada por Bolsonaro, e há a especulação acerca da hipótese de o general a manter e esperar a reação do Palácio do Planalto.

Se isso ocorrer, a piora da crise também estará dada: uma desautorização de Paulo Sérgio por parte de Bolsonaro será recebida, dizem aliados do comandante, com uma renúncia.

Os militares de cúpula mais otimistas ainda acreditam em uma saída na qual Bolsonaro irá recuar ante uma punição mais branda de Pazuello.

Seja como for, o esgarçamento proposto pelo presidente da tessitura institucional militar tem tido péssimas repercussões. As declarações do seu vice, o general da reserva Hamilton Mourão, são vistas como um sinal disso.

Praticamente rompido com Bolsonaro, Mourão passou a semana dizendo que Pazuello era culpado e que tinha de ser punido pela indisciplina.

Mesmo não sendo uma unanimidade no Exército, o general falava ali pela corporação —com a autoridade extra conferida pelos votos que recebeu na chapa com o chefe.

Não parece haver um final feliz possível para o impasse.

Igor Gielow / Folha de São Paulo

Origem do coronavírus em laboratório não pode ser descartada, mas fonte natural é mais provável

Foto: Lucas Landau/Reuters
Ao longo das últimas semanas, o debate sobre a origem do Sars-CoV-2, vírus causador da Covid-19, adquiriu uma urgência que não era vista desde o início da presente pandemia. Uma carta publicada por pesquisadores no prestigioso periódico especializado Science, bem como investigações sob os auspícios do governo americano, colocam em questão a possibilidade de que o vírus poderia ter vindo de um laboratório de Wuhan, na China, e não diretamente de um hospedeiro animal na natureza.

É óbvio que esse tipo de debate é um prato cheio para a desinformação. Escrevi esta coluna, portanto, como um pequeno guia para os perplexos, ponto a ponto. Vamos a eles.

1) Ainda não há evidências diretas de vazamento laboratorial, nem propriamente dados novos. Esse me parece um elemento muito importante e pouco mencionado. A discussão sobre o tema não se reacendeu por causa de evidências “positivas” —ou seja, dados diretos indicando o vazamento do Sars-CoV-2 do laboratório chinês. Tais dados, por ora, não existem.

As evidências são, na verdade, “negativas”. Isso significa que ainda não foi encontrado um vírus idêntico ao que afeta humanos em hospedeiros animais (selvagens ou domésticos), o que impede a reconstrução completa da trajetória evolutiva do Sars-CoV-2, ou o momento e local aproximados em que ele teria feito o salto de bichos para humanos. É esse ponto que mantém aberta a possibilidade do espalhamento em laboratório.

2) Vazar de um laboratório não é a mesma coisa que ser arma biológica criada propositalmente. A “hipótese laboratorial” na verdade é uma família de hipóteses. O vírus, por exemplo, pode ter sido coletado por pesquisadores em animais, sendo estudado por eles, até que vazou acidentalmente e desencadeou a pandemia.

Também pode ser que um vírus de origem natural tenha sido modificado em experimentos cujo objetivo era entender como esses patógenos adquirem propriedades perigosas para seres humanos. Depois, essa forma alterada teria escapado por acidente.

Por fim, haveria a modificação deliberada para uso como arma biológica. É quase impossível achar um cientista sério que ache que a terceira possibilidade deste item 2 seja mais provável que a primeira e a segunda.

3) É preciso cuidado antes de achar que o Sars-CoV-2 é “engenheirado”. Este ponto é um pouco mais complexo de explicar. Alguns defensores da hipótese laboratorial têm dado muito destaque ao fato de que a combinação exata de estruturas moleculares que permitem que o vírus se acople com eficiência às células humanas, por não ter sido identificada ainda em parentes dele na natureza, seria tão incomum que só poderia ter surgido a partir de manipulação genética. Também chamam atenção para o fato de que o coronavírus de morcegos que é o parente mais próximo do Sars-CoV-2 foi identificado muito longe de Wuhan (e, claro, não contém a combinação de moléculas “pronta para atacar humanos”).

Por enquanto, parece mais seguro afirmar que essas ideias são, no máximo, meias-verdades. O motivo é simples: só conhecemos a pontinha do iceberg da diversidade viral carregada por animais selvagens, e o esforço de pesquisa de alguns meses depois da pandemia, por mais que tenha examinado dezenas de milhares de bichos e pessoas, está muito longe de esgotar os potenciais reservatórios de vírus.

De mais a mais, não custa ressaltar que nenhum patógeno emergente até hoje veio originalmente de um laboratório ““e a grande maioria surgiu na fauna selvagem. Sempre pode haver uma primeira vez, é claro, mas precisamos de evidências muito sólidas para apostar em hipóteses extraordinárias.
Reinaldo José Lopes / Folha de S. Paulo

Testado em 2002, voto impresso causou confusão e tornou urna eletrônica vulnerável a fraude

Foto: Bruno Stuckert/Folhapress
Bandeira do presidente Jair Bolsonaro e de aliados, o voto impresso foi testado em 2002 e, em vez do aumento da segurança, transparência e confiabilidade, o diagnóstico foi em sentido oposto: as eleições nessas localidades se tornaram mais inseguras, confusas e passíveis de fraude.

Ao todo, a Justiça Eleitoral acoplou naquele ano 23 mil impressoras às urnas eletrônicas de Sergipe, do Distrito Federal e de cidades próximas às capitais, em um total de 150 municípios.

Seis por cento dos eleitores brasileiros passaram, na ocasião, pela experiência de escolher seus candidatos na urna eletrônica, tendo ao lado um mecanismo em que podiam conferir visualmente a impressão do voto para, após isso e sem contato manual, o papel ser automaticamente depositado em um local lacrado.

O teste foi feito devido a uma lei aprovada pelo Congresso instituindo a impressão do voto eletrônico (não confundir com as cédulas de papel usadas em todo o país até o início dos anos 1990) a partir do pleito de 2004.

A análise do relatório divulgado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), das duas ações de inconstitucionalidade analisadas pelo STF (Supremo Tribunal Federal) e dos documentos anexados ao projeto de lei do Congresso que revogou a medida em 2003 mostra uma lista de episódios e indicadores que contraindicam fortemente a adoção novamente do modelo em 2022.

O relatório do TSE resume os problemas encontrados: “A experiência demonstrou vários inconvenientes na utilização do denominado módulo impressor externo. Sua introdução no processo de votação nada agregou em termos de segurança ou transparência. Por outro lado, criou problemas. Nas seções eleitorais com voto impresso foi: a) maior o tamanho das filas; b) maior o número de votos nulos e brancos; c) maior o percentual de urnas com votação por cédula, com todo o risco decorrente desse procedimento; e d) maior o percentual de urnas que apresentaram defeito, além das falhas verificadas apenas no módulo impressor”.

De acordo com o documento, no Rio de Janeiro cerca de 60% dos eleitores não conferiram a impressão. Na Bahia, eleitores não conseguiram finalizar a votação. No Distrito Federal, que teve 100% das urnas com impressora de voto, o índice de quebra foi de 5,3%, contra 1,4% do restante do país.

“Outro dado que impressiona, e muito preocupa, é o fato de nas seções com voto impresso, 30,2% delas terem utilizado o sistema de voto cantado, enquanto nas seções que utilizaram urna eletrônica, sem voto impresso, o percentual foi de apenas 0,68%”, diz o relatório.

A referência é ao modelo em que há utilização de cédulas devido a problema na urna. Depois, esses votos são “cantados” para registro em um programa da urna eletrônica.

“O voto cantado fragiliza o processo de votação e apuração, na medida em que possibilita a interferência da ação humana, com todas as suas consequências.”

Material produzido pela Secretaria de Tecnologia da Informação do TSE e reproduzido no voto da ministra do Supremo Tribunal Federal Cármen Lúcia —que considerou inconstitucional lei do voto impresso de 2009— aprofunda o relato da experiência e das possíveis consequências da generalização da medida.

“No caso de uma recontagem, a simples perda de um pedaço de papel poderá causar inconsistências, podendo gerar impugnação da seção eleitoral, criando um novo tipo de vulnerabilidade no sistema. Esta vulnerabilidade pode ser explorada no reduto eleitoral do candidato opositor provocando a anulação das urnas. Da mesma forma, votos impressos podem ser inseridos, provocando a mesma impugnação”, escrevem os técnicos.

“Mesmo sendo automática, existe a dependência da intervenção manual no processo de organização dos votos e, consequentemente, traz de volta a possibilidade de fraudes”, prossegue o texto reproduzido por Cármen Lúcia.

O documento ressalta ainda que o eleitor não tem como saber se o voto que ele viu sendo impresso na seção eleitoral é o mesmo que está sendo recontado em caso de auditoria, assim como a possibilidade de todo o candidato derrotado poder alegar que a eleição foi fraudada, sem provas, e pedir recontagem.

“Assim, a recontagem dos votos impressos tornar-se-á o método padrão de contagem de votos, o que significa um retrocesso, pois o antigo processo de votação manual é suscetível a fraudes e por isso foi abandonado no Brasil.”

O voto em cédula no Brasil, com apurações lentas e conturbadas, que podiam durar dias, vigorou até 1994. Na eleição municipal de 1996, a urna eletrônica começou a ser implantada nas maiores cidades do país.

Em 2000, o novo sistema estava operando em todo o território nacional, o que levou as cédulas a serem reservadas apenas para localidades em que o aparelho apresentasse defeito.

Desde então, apesar de não haver nenhum indicativo ou suspeita concreta de fraude na votação eletrônica, o Congresso Nacional já aprovou em três ocasiões leis tentando implantar não a volta das cédulas, mas a impressão do voto dado na urna eletrônica —leis 10.408/2002, 12.034/2009 e 13.165/2015.

A primeira foi revogada pelo próprio Congresso em 2003 após o fiasco do ano anterior.

A segunda foi declarada inconstitucional pelo STF sob os argumentos de risco à garantia constitucional do sigilo do voto e violação aos princípios de economia e eficiência na gestão do dinheiro público.

Segundo estimativas, o custo para implantar o voto impresso em todo o país deve superar a casa dos R$ 2 bilhões.

A terceira lei também foi barrada pelo Supremo, sob o mesmo argumento: inconstitucionalidade.

Desde que assumiu a presidência, Bolsonaro levanta suspeitas baseadas em falsas premissas contra a votação em urnas eletrônicas. Aliados seus no Congresso querem aprovar uma proposta de emenda à Constituição estabelecendo o voto impresso a partir do pleito de 2022.

O TSE já indicou que, mesmo que o Congresso aprove a medida, não terá condições orçamentárias e de logística para cumprir a medida.
Ranier Bragon / Folha de São Paulo

Bahia passeia na estreia do Brasileiro, que já tem 1º técnico demitido

Foto: Felipe Oliveira
A edição 2021 da Série A do Campeonato Brasileiro teve início neste sábado (29). O primeiro time a vencer na competição foi o Bahia, que derrotou o Santos por 3 a 0 no estádio de Pituaçu, em Salvador. Nos outros dois encontros da noite, somente empates. No Morumbi, na capital paulista, São Paulo e Fluminense não saíram do zero em partida transmitida ao vivo pela Rádio Nacional. Na Arena Pantanal, Cuiabá e Juventude ficaram no 2 a 2, no jogo que abriu a competição. A igualdade custou o emprego do técnico Alberto Valentim, do Dourado.
Foto: Felipe Oliveira
O triunfo baiano no Pituaçu foi decidido nos primeiros sete minutos do segundo tempo, depois de uma etapa inicial em que o Esquadrão de Aço já havia sido superior ao Peixe. Antes mesmo do ponteiro do cronômetro completar a primeira volta, o lateral Pará bobeou e Rossi aproveitou. O atacante cruzou pela direita e o meia Thaciano apareceu na área para concluir.

Aos quatro, Rossi novamente escapou pela direita e deu assistência para Thaciano finalizar e ampliar. Três minutos depois, o meia Daniel cruzou pela esquerda o zagueiro Juninho, livre, cabeceou para marcar o terceiro do Tricolor. Desnorteado com os gols em sequência e mesmo com a posse de bola na casa dos 60%, o Santos foi incapaz de criar perigo.

Os dois times têm compromissos pela terceira fase da Copa do Brasil antes da próxima rodada da Série A. Na terça-feira (2), o Bahia enfrenta o Vila Nova no estádio Onésio Brasileiro Alvarenga, em Goiânia, às 16h30 (horário de Brasília). No mesmo dia, às 19h, o Santos visita o Cianorte-PR no estádio Albino Turbay, em Cianorte (PR).

Pelo Brasileirão, as equipes voltam a campo no próximo sábado (5). O Peixe encara o Ceará às 19h (horário de Brasília), na Vila Belmiro, em Santos (SP). Mais tarde, às 21h, o Esquadrão mede forças com o Red Bull Bragantino no estádio Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista (SP), às 21h.
Empate no Morumbi
Foto: Felipe Oliveira
Na capital paulista, o Fluminense foi superior ao São Paulo no primeiro tempo e só não saiu na frente porque o goleiro Tiago Volpi defendeu um pênalti batido pelo meia Nenê aos 28 minutos. Na etapa final, o Tricolor carioca quase abriu o placar no minuto inicial, com Gabriel Teixeira. O atacante recebeu cruzamento pela direita do lateral Martinelli e chutou na saída de Volpi. A bola desviou no goleiro e tocou na trave.

Os anfitriões só conseguiram assustar na reta final da partida, com Joao Rojas. Aos 40 minutos, o atacante finalizou de surpresa, com o joelho, após cruzamento do lateral Reinaldo pela esquerda, mandando à direita, rente ao gol de Marcos Felipe. Nos acréscimos, o equatoriano teve nova oportunidade, mas o lance foi todo anulado por impedimento do atacante Éder na origem da jogada.

Aguardando a definição dos adversários nas oitavas de final da Libertadores, que sairá na terça, São Paulo e Fluminense terão a semana cheia para treinar. O Tricolor paulista só volta a campo no sábado que vem, às 19h, no estádio Antônio Accioly, em Goiânia, contra o Atlético-GO. O Tricolor carioca joga no próximo domingo (6), às 11h, diante do Cuiabá, no Maracanã.
Igualdade e demissão
Foto: Felipe Oliveira
Os mato-grossenses, aliás, saíram na frente do Juventude aos 28 minutos da primeira etapa, com o atacante Jonathan Cafu. Foi o primeiro gol da competição e o primeiro da história do Cuiabá na elite nacional. Antes do intervalo, os gaúchos conseguiram a virada, com gols do volante Wescley, aos 42, e do atacante Matheus Peixoto, aos 45 minutos. No segundo tempo, após muito pressionar, o Dourado igualou aos 41 minutos, com Élton aproveitou cruzamento do também atacante Guilherme Pato.

Após a partida, o Cuiabá anunciou a demissão de Alberto Valentim. O técnico durou apenas dez jogos no comando da equipe, com sete vitórias e três empates. Apesar do título estadual invicto conquistado no último domingo (23), o Dourado foi eliminado de forma precoce da Copa do Brasil, caindo para o 4 de Julho-PI nos pênaltis, na segunda fase. O time será dirigido pelo auxiliar Luiz Fernando Iubel, de forma interina, até a contratação do novo treinador.

O Juventude, de volta à primeira divisão após 14 anos, volta a campo no outro domingo, pela segunda rodada do Brasileirão, para enfrentar o Athletico-PR no estádio Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul (RS), às 18h15.

Edição: Cláudia Soares Rodrigues
Por Lincoln Chaves - Repórter da TV Brasil e Rádio Nacional - São Paulo

Secretaria de Saúde de Ipiaú informa que hoje, 29 de maio, tivemos 04 nove casos de coronavirus

A Secretaria de Saúde de Ipiaú informa que hoje, 29 de maio, tivemos 9646 casos registrados como suspeitos, sendo 2.817 casos confirmados, dentre estes, são 2.743 pessoas RECUPERADAS, 04 estão em isolamento social, 04 estão internadas e 66 foram a óbito. 6792 casos foram descartados e 37 pessoas aguardam resultado de exame. Nesse momento, temos 08 casos ativos.

O uso da máscara é indispensável, evite aglomerações, use álcool 70% e lave as mãos com água e sabão sempre que puder .

Prefeitura de Ipiaú/Dircom

Destaques