Governo prorroga toque de recolher e proíbe venda de bebida alcoólica no fim de semana
Foto: Paula Fróes/GOVBA |
Os estabelecimentos comerciais que funcionem como restaurantes, bares e congêneres, localizados nessas seis regiões, deverão encerrar o atendimento presencial às 19h, permitidos os serviços de entrega em domicílio (delivery) de alimentação até as 24h.
Nos municípios integrantes das regiões de saúde em que a taxa de ocupação de leitos de UTI vier a se manter igual ou inferior a 75%, por cinco dias consecutivos, a restrição na locomoção noturna será válida das 22h às 5h.
Fica vedada, em todo o território baiano, a venda de bebida alcoólica em quaisquer estabelecimentos, inclusive por sistema de entrega em domicílio (delivery), no período das 18h de 4 de junho até as 5h de 7 de junho.
A comercialização de bebida alcoólica no fim de semana será liberada somente em municípios integrantes de regiões de saúde em que a taxa de ocupação de leitos de UTI vier a se manter igual ou inferior a 75%, por cinco dias consecutivos.
Região Metropolitana de Salvador
Em Camaçari, Candeias, Dias D’Ávila, Itaparica, Lauro de Freitas, Madre de Deus, Mata de São João, Pojuca, Salvador, São Francisco do Conde, São Sebastião do Passé, Simões Filho e Vera Cruz, a restrição de locomoção noturna ocorrerá das 20h às 5h, entre os dias 3 e 7 de junho. No dias 1º e 2, o toque de recolher será das 22h às 5h.
Ainda nesses municípios da Região Metropolitana de Salvador (RMS), a venda de bebida alcoólica fica proibida em quaisquer estabelecimentos, inclusive por delivery, das 20h de 4 de junho até as 5h de 7 de junho.
A circulação dos ferry boats será suspensa das 22h30 às 5h, no período de 1º de junho a 8 de junho, ficando vedado o funcionamento nos dias 5 e 6 de junho. As lanchinhas não devem circular das 22h30 às 5h, até 8 de junho, limitada a ocupação ao máximo de 50% da capacidade da embarcação nos dias 5 e 6 de junho.
De 4 de junho a 6 de junho, a circulação dos meios de transporte metropolitanos será suspensa das 20h30 às 5h. Também de 4 de junho a 6 de junho, os ferry boats e as lanchinhas não devem circular das 20h30 às 5h.
Aulas
As unidades de ensino públicas e particulares podem manter as atividades de forma semipresencial. Para que isso ocorra, é necessário que a taxa de ocupação de leitos de UTI Covid esteja abaixo de 75%, por cinco dias consecutivos, nas regiões de saúde.
Além disso, as atividades letivas devem ficar condicionadas à ocupação máxima de 50% da capacidade de cada sala de aula e ao atendimento dos protocolos sanitários estabelecidos.
Eventos e shows
Os eventos e atividades que envolvam aglomeração de pessoas continuam proibidos até 8 de junho, em todo o território baiano, independentemente do número de participantes, ainda que previamente autorizados. Segue suspensa ainda, até 8 de junho, a realização de shows, festas, públicas ou privadas, e afins, independentemente do número de participantes, além de atividades esportivas amadoras em todos os municípios baianos.
Os eventos exclusivamente científicos e profissionais podem ocorrer com público limitado a 50 pessoas. Já os atos religiosos litúrgicos ficam permitidos mediante a ocupação máxima de 25% da capacidade do local. O funcionamento das academias também permanece autorizado mediante a ocupação máxima de 50%.
Secom - Secretaria de Comunicação Social - Governo da Bahia
Boletim Covid/ 31 de maio, confirma 05 novos casos de coronavirus em Ipiaú.
A Secretaria de Saúde de Ipiaú informa que hoje, 31 de maio, tivemos 9683 casos registrados como suspeitos, sendo 2.824 casos confirmados, dentre estes, são 2.750 pessoas RECUPERADAS, 04 estão em isolamento social, 04 estão internadas e 66 foram a óbito. 6829 casos foram descartados e 30 pessoas aguardam resultado de exame. Nesse momento, temos 08 casos ativos.
O uso da máscara é indispensável, evite aglomerações, use álcool 70% e lave as mãos com água e sabão sempre que puder.
Prefeitura de Ipiaú/Dircom
“Time” de Roma faz protesto e obriga Rui a entrar pelos fundos em inauguração de hospital
Foto: Divulgação/Arquivo |
Petistas ficaram impressionados com a reação organizada de gente ligada ao ministro João Roma (Cidadania) à inauguração da maternidade Marcia Conceição de Jesus, pela manhã, em Coutos, pelo governador Rui Costa (PT).
O governo do Estado da Bahia investiu R$ 41 milhões para a reforma e readequação do espaço onde antes funcionou o Hospital João Batista Caribé.
Mas manifestantes marcaram presença no ato para protestar contra a suspensão das atividades dos trens do Subúrbio antes da implantação do VLT, a mudança no nome da unidade de saúde e defender o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
Conseguiram criar tanta confusão a ponto de o governador ter sido obrigado a entrar pelas portas do fundo do hospital, além de seus convidados.
A “inteligência” petista não demorou a identificar a origem da manifestação contra o governador. O líder dos protestos é Lazinho, que aparece em foto no WhatsApp ao lado do ministro da Cidadania.
A conclusão é a de que Roma teria tomado o lugar de ACM Neto no enfrentamento às forças governistas na Bahia.
Bahia registra mais de 15 mil casos ativos de Covid-19
Foto: Divulgação |
Com 1.012.200 casos confirmados desde o início da pandemia, 975.260 são considerados recuperados, 15.699 encontram-se ativos e 21.241 tiveram óbito confirmado. Destes, 81 foram registrados nas últimas 24 horas. De acordo com a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), apesar de as mortes terem ocorrido em diversas datas, a confirmação e registro foram realizados nesta segunda-feira (31).
Por conta de uma falha pontual no sistema de leitura e processamento das bases de dados da Covid-19, dos governos federal, estadual e municipais, identificada pela Companhia de Processamento de Dados do Estado da Bahia (Prodeb), neste domingo (30), não foi possível consolidar os dados das últimas 24 horas e, consequentemente, ter as informações comparativas com as 24 horas anteriores. Nesta terça-feira (1º), todos os dados voltarão a ser divulgados.
O boletim epidemiológico da Sesab contabiliza ainda 1.278.526 casos descartados e 226.743 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17 horas desta segunda-feira. Na Bahia, 49.146 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.
Situação da regulação de Covid-19
Ainda segundo a secretaria, às 12h desta segunda-feira, 183 solicitações de internação em UTI Adulto Covid-19 constavam no sistema da Central Estadual de Regulação. Outros 103 pedidos para internação em leitos clínicos adultos Covid-19 estavam no sistema. Este número é dinâmico, uma vez que transferências e novas solicitações são feitas ao longo do dia.
Vacinação
Com 3.387.794 vacinados contra o coronavírus, dos quais 1.528.556 receberam também a segunda dose, até as 16 horas desta segunda-feira, a Bahia é um dos estados com o maior número de imunizados.
Em Audiência com o DNIT prefeita solicita melhorias nas vias federais que cortam Ipiaú
Foto: Divulgação/Prefeitura de Ipiaú-Dircom |
Foto: Divulgação/Prefeitura de Ipiaú-Dircom |
Na oportunidade, acompanhada do diretor do Departamento de Trânsito de Ipiaú, Antônio Carlos dos Santos e de Flávia Mendonça, a prefeita reiterou os seus pedidos já solicitados em ofício no que tange a oferecer um trânsito mais seguro nas rodovias federais que cortam a cidade.
A prefeita solicitou redutores de velocidade entre outras melhorias necessárias para esses locais e, em urgência, providências para a Rua Rio Branco - BR 330, onde ocorreu os dois últimos acidentes em Ipiaú que resultaram em morte.
A Prefeitura de Ipiaú não pode realizar nenhum serviço na Rua Rio Branco sem autorização do DNIT, por ser uma rodovia federal, por isso, pediu autonomia e autorização para realizar a construção do redutor de velocidade.
O diretor do Departamento Municipal de Trânsito apresentou os ofícios, e explicou as necessidades de cada um dos locais de competência do DNIT. As outras vias federais são Rua Tomé de Souza, Avenida Getúlio Vargas, Avenida Lauro de Freitas e Avenida Presidente Tancredo Neves.
Prefeitura Ipiaú/Dircom
Pfizer pede à Anvisa para ampliar indicação de vacina contra Covid a adolescentes a partir de 12 anos
Foto: Divulgação |
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) recebeu um pedido da Pfizer para ampliar a faixa etária de indicação da vacina contra Covid-19 desenvolvida pela empresa com a BioNTech para adolescentes com 12 anos ou mais.
Atualmente, o imunizante está autorizado para uso em adolescentes a partir de 16 anos. O pedido da empresa seria para alterar a bula da vacina.
Em nota, a Anvisa diz que o pedido da Pfizer foi protocolado em 13 de maio. O prazo para avaliação é de até 30 dias.
Em geral, para que haja uma nova inclusão de faixa etária nas indicações em bula, o laboratório que desenvolveu o produto deve fazer um pedido à agência e apresentar estudos que demonstram a relação de segurança e eficácia para este grupo, informa a Anvisa.
Na sexta (28), a agência regulatória europeia de medicamentos (EMA) aprovou o uso da vacina da Pfizer na faixa etária de 12 a 15 anos. Aprovação semelhante havia sido dada nos Estados Unidos, no começo deste mês. O imunizante também já era autorizado nesses locais para adolescentes a partir dos 16 anos.
Uma eventual aprovação pela Anvisa da mudança, porém, não indica que o imunizante já passaria a ser oferecido a esse grupo, uma vez que a organização da campanha de vacinação cabe ao PNI (Programa Nacional de Imunizações), do Ministério da Saúde.
Na sexta (28), o programa anunciou que estados e municípios que já tiverem concluído a vacinação contra Covid de professores e outros grupos prioritários anteriores podem ampliar a oferta de doses para a população em geral, por meio de divisão por faixa etária do maior ao menor.
Documento da pasta, porém, indica a oferta dentro da faixa de 18 a 59 anos, começando em ordem decrescente (ou seja, a partir dos 59 anos, devido ao maior risco de agravamento e mortes por Covid nas faixas etárias etárias mais altas).
A medida ocorreria ao mesmo tempo em que a vacinação dos últimos grupos prioritários é concluída.
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, também tem dito que a meta atual é vacinar toda a população adulta até o fim deste ano, sem mencionar adolescentes. Isso ocorre pela baixa oferta de imunizantes aprovados a esse grupo.
Na última semana, a Folha mostrou que há casos de famílias que têm acionado a Defensoria Pública e Ministério Público de diversos estados para garantir o direito à imunização de jovens de 16 anos a 18 anos que apresentam fatores de risco, como doenças preexistentes. O argumento considera que a vacina da Pfizer, que tem contratos com o Ministério da Saúde, permitiria essa indicação.
Natália Cancian, Folhapress
Detran-BA notifica 16 mil condutores em processos de suspensão direta do direito de dirigir
Foto: Itailuan dos Anjos/Os condutores têm 30 dias para apresentar a defesa |
O Departamento Estadual de Trânsito da Bahia ( Detran-BA) iniciou, nesta segunda-feira (31), o envio pelos Correios das notificações para 16 mil condutores que cometeram infrações que levaram ao processo de suspensão direta do direito de dirigir, ocorridas em 2016 e 2017.
Pilotar moto sem usar capacete, dirigir sob efeito de álcool ou se recusar a fazer o teste do bafômetro e realizar manobras perigosas estão entre as principais infrações que provocaram a punição direta, com penas que variam de três a doze meses de suspensão da carteira de habilitação ( CNH). Os condutores têm 30 dias para apresentar a defesa.
Quem tem a CNH suspensa deve entregar o documento no Detran-BA, cumprir o tempo da pena e fazer o curso de reciclagem oferecido em autoescolas, para retirar a carteira e voltar a dirigir. O curso tem 30 horas de aulas teóricas sobre atualização em legislação de trânsito, direção defensiva, noções de primeiros socorros e relação interpessoal.
Parlamentares do PSOL pedem que PGR investigue Bolsonaro por homofobia em live semanal
Foto: Beto Barata/Agência Senado/ senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) |
Segundo os parlamentares do PSOL, Bolsonaro comete crime de discriminação e deve ser investigado sob suspeita de homofobia e transfobia.
Randolfe, que é vice-presidente da CPI da Covid, apresentou um requerimento para convocar Bolsonaro na comissão. “Agora, tem uma saltitante na comissão que queria me convocar. É brincadeira, né? Ô, saltitante, está de brincadeira. Não tem o que fazer não, saltitante?”, disse o presidente na live.
”O uso de palavras no feminino e termos pejorativamente associados a pessoas homossexuais evidenciam a tentativa de menosprezo em relação ao responsável pela convocação, associando-o a condições que, no entendimento do presidente e parte de seu eleitorado, são dignas de demérito e zombaria”, diz a peça enviada à PGR.
Fábio Serapião e Guilherme Seto, Folhapress
Bahia lidera ranking de mortes violentas com mais de 50% de casos do segundo colocado; oposição critica governo
Foto: Divulgação |
A Bahia manteve a liderança do ranking de mortes violentas com mais de 50% de casos em relação ao segundo colocado no primeiro trimestre deste ano, de acordo com o Monitor da Violência, do site G1, divulgado nesta segunda-feira (31). O Estado registrou 1.449 ocorrências, entre homicídios, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte, enquanto o segundo colocado, Rio de Janeiro, aparece com 964 casos.
Para o deputado estadual Sandro Régis (Democratas), líder da oposição na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), a situação é reflexo do abandono da área da segurança pública pelos governos do PT na Bahia ao longo dos últimos 14 anos. Como exemplo, Régis cita a redução de 7,6% no orçamento da segurança pública em 2021 em comparação a 2020 – o valor saiu de R$ 5,2 bilhões para R$ 4,8 bilhões.
“Ano após ano nós estamos vendo números alarmantes de baianos assassinados sem que o governo adote políticas efetivas para reverter esse quadro. Já são anos de liderança do nosso estado no ranking de homicídios. Pais, mães, filhos, irmãos, primos, sobrinhos, todos vítimas de uma realidade imposta por um governo que não tem demonstrado preocupação e cuidado com a vida das pessoas”, lamentou Régis.
Em comparação com o país, a Bahia representa 13,5% das mortes violentas registradas no Brasil de janeiro a março deste ano – foram 10.663 registros. Régis acrescenta que a falta de prioridade na segurança fica evidente com a redução de orçamento da área, além do abandono da educação e da falta de políticas efetivas para a área social.
“Sempre gosto de ressaltar que segurança pública envolve também educação e social. O fato de a Bahia liderar o ranking de homicídios está relacionado aos péssimos números da educação no estado, que tem o terceiro pior ensino médio do país e a maior taxa de analfabetismo. Além disso, somos o estado com maior número de pessoas extremamente pobres, segundo o IBGE”, afirmou.
“Infelizmente, esse governo diz que cuida de gente, mas, na prática, abandonou as pessoas. É o governo que não investe nas polícias e se mostrou incompetente em, por um lado, oferecer dignidade e oportunidades às pessoas e, por outro, em combater o crime organizado no nosso estado. As pessoas estão aterrorizadas e o governo não consegue resolver. Precisamos, sem dúvidas, de um novo projeto para a Bahia”, salientou.
Mais de 8 Kg de drogas são apreendidos em Feira de Santana
Foto: Divulgação SSP |
A droga foi localizada após levantamento realizado pelas equipes da especializada, com o objetivo de coibir a ação de traficantes no bairro Asa Branca. As equipes flagraram um suspeito no momento em que ele negociava a compra dos entorpecentes. A quantia de R$ 3 mil, em espécie, também foi apreendida durante as diligências.
O material estava armazenado em duas casas, que pertenciam ao suspeito. Outro homem, que vendia os entorpecentes na porta de um dos imóveis, também foi preso em flagrante. A dupla foi autuada por tráfico de drogas e encaminhada ao sistema prisional.
O resultado da apreensão seguiu para o Departamento de Polícia Técnica (DPT) para ser submetido à perícia.
Fonte: Ascom PC
Prefeito de Cristópolis é investigado por compra de votos e pode ocorrer nova eleição no município
Foto: Fábio Rodrigues/Agência Brasil |
O prefeito de Cristópolis, Gilson da Farmácia (PSD), está sendo investigado em uma ação de investigação eleitoral de compra de votos, segundo informou o site Oeste News. Diante disso, há a possibilidade de nova eleição direta no município.
Conforme a publicação, Volmir Vanderlei Valéri (PP), popularmente conhecido como Volmir da AGP, tende a se tornar o novo prefeito já que, em 2020, ele ficou em segundo lugar, com 44,21%, o equivalente a 4.417 votos. Gilson teve 55,29%, 5.523 votos no total.
Mesmo com medida protetiva, mulher tem casa invadida e incendiada por ex-marido
(Henrique Arakaki, Midiamax) |
Mesmo com medidas protetivas contra o ex-marido de 31 anos, uma mulher de 31 anos teve a casa invadida durante a madrugada desta segunda-feira (31), no bairro Vila Nasser em Campo Grande.
Ela contou na Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) que estava voltando para casa por volta da 1 hora da madrugada desta segunda (31), quando percebeu que estava sendo seguida. Com medo, a mulher não entrou em casa e continuou o caminho até encontrar uma viatura da polícia militar.
Ela, então, pediu para que os militares a acompanhasse e quando entrou na casa percebeu que o quarto estava em chamas. Os policiais ajudaram a apagar o fogo. O Corpo de Bombeiros foi acionado para conter as chamas. Um colchão e o botijão de gás foram retirados da casa.
Os militares fizeram rondas na tentativa de encontrar o autor, que foi localizado nas proximidades e preso. Ela nega que tenha invadido a casa da ex-mulher de quem está separado desde outubro de 2020. Durante a sua prisão, ele ainda fez ameças de morte a mulher na frente dos militares.
Informações: midiamax
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Delação na Faroeste abre flancos sobre venda de decisões contra Petrobras e até de uma barraca de praia
Foto: Divulgação/Arquivo |
A delação de um advogado especialista em venda de decisões judiciais expande para julgamentos de diversas outras causas as investigações relacionadas à Operação Faroeste, que apura suspeitas relacionadas a disputas de terras na divisa da Bahia com Tocantins e Piauí.
Entre elas, tentativas de interferência em concorrências públicas de prefeitura e secretaria estadual, pagamentos de indenização e até desapropriação de uma barraca de praia. O delator é Júlio César Cavalcanti Ferreira, 34, que foi assessor do Tribunal de Justiça da Bahia e depois passou a atuar com prospecção de possíveis casos que pudessem render dinheiro na compra de decisões. Os documentos da colaboração foram obtidos pela Folha.
O acordo foi firmado junto à Procuradoria-Geral da República e homologado pelo ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça) Og Fernandes no fim de março do ano passado. Em troca, além das informações e de provas, Cavalcanti se comprometeu a entregar R$ 2,2 milhões e seus veículos.
Desde a autorização do STJ, a delação de Cavalcanti tem sido usada como subsídio para as ações da Polícia Federal e do Ministério Público Federal na Faroeste. Em seus depoimentos, o advogado afirma que chegava a colocar decisões que ele próprio elaborava, a pedido dos seus clientes, no sistema do Tribunal de Justiça da Bahia. A interlocutores de magistrados ele repassava o dinheiro que recebia dos clientes, como propina.
A magistrada de quem ele era mais próximo é a desembargadora afastada Sandra Inês Rusciolelli. Segundo seus relatos, os subornos a ela, em geral, eram repassados para o seu filho, o advogado Vasco Rusciolelli, que atuava como intermediador da mãe.
Em uma ação controlada e monitorada pela Polícia Federal, Júlio entregou R$ 250 mil a Vasco e complicou a situação jurídica de mãe e filho. Tanto Sandra Inês como Vasco foram presos e propuseram delação ao Ministério Público Federal, que aguarda homologação do ministro Og Fernandes para ter validade. Hoje estão em prisão domiciliar. Há outras delações que também esperam essa decisão do STJ.
Na colaboração de Júlio Cavalcanti constam episódios considerados conexos ao esquema que envolvia supostas vendas de decisões no oeste da Bahia, que deu origem à Operação Faroeste, mas também a outros processos. Em parte deles foi determinado o envio à Bahia para investigação e em outra parte o sorteio entre outros ministros do STJ.
Nem em todos os relatos dele, porém, as decisões que foram compradas chegam a ser publicadas -muitas vezes o relato é de que houve motivos externos, como determinações de outros magistrados, ou porque a transição não foi concluída devido à deflagração da Faroeste.
Um interlocutor constante de Cavalcanti em seus relatos era o advogado Rui Barata, filho da desembargadora Ligia Cunha, hoje presa. Em um dos anexos considerados não conexos na delação, Cavalcanti disse ter intercedido em favor de um posto que enfrentava um recurso da Petrobras e do estado da Bahia.
Em primeira instância um juiz havia decidido que ambos deviam pagar R$ 5,7 milhões de indenização aos proprietários do posto por uma desapropriação, valor que era contestado. Segundo seu relato, recebeu em mãos de Rui Barata, que representava os interesses do posto, a minuta da decisão pronta em um envelope com um pen drive. A promessa é que lhe seriam repassados R$ 150 mil e uma parte desse dinheiro seria dividido com Vasco, filho de Sandra Inês, relatora do processo.
O voto foi colocado no sistema do TJ-BA e lido na sessão, segundo o delator. “Não acompanhei do desfecho desse processo, porque foi depois da operação da Polícia Federal”, disse Cavalcanti em depoimento à PGR. Em dois casos ele aponta decisões referentes a licitações. Uma delas era um processo que envolvia a Prefeitura de Camaçari e havia sido questionada em primeira instância. Ele deveria se manifestar contra essa contestação, porque beneficiaria uma empresa que participou da licitação, mas não constava no processo.
Para isso, foram negociados, disse o delator, pagamento de R$ 60 mil, dos quais R$ 20 mil ficaram com ele e outros R$ 40 mil para Ivanilton Jr., filho do desembargador Ivanilton Silva. O advogado de Ivanilton Silva, João Daniel Jacobina, afirma que “o delator não relata qualquer participação do desembargador Ivanilton, muito menos apresenta qualquer prova nesse sentido”. “Afirma que o des. Ivanilton jamais recebeu dele qualquer valor. Mais uma ficção criada por um criminoso confesso a fim de melhorar sua situação”, diz Jacobina.
Já o de Ivanilton Jr., Gabriel Andrade, diz que a delação é inverídica e “é tão contraditória, a ponto de apresentar minuta da decisão que alega ter sido negociada, quando, na realidade, consta nos autos do processo a publicação de outra decisão em sentido diametralmente oposto”. O segundo caso que envolve licitação, segundo o colaborador, tem relação com uma decisão contra a Secretaria de Saúde da Bahia. Foi negociada uma quantia que ele diz ser de R$ 120 mil a R$ 150 mil com Rui Barata, para intervir junto à sua mãe, desembargadora Ligia Cunha, em favor de um instituto que disputava concorrência pública.
O defensor de Rui e Ligia, Marcelo Leal, afirma que a denúncia é inepta e que investigadores não conseguiram nem sequer encontrar transferências bancárias ou depósitos dos valores alegados pelo delator. Houve ainda o caso da desapropriação de uma barraca de praia da cidade de Porto Seguro, no sul da Bahia. O delator afirma ter negociado R$ 40 mil para redigir um voto que seria dado pela desembargadora Sandra Inês, mas houve um pedido de vista (análise por mais tempo) por outra magistrada antes. O valor acabou não sendo pago.
Ele também atuou em um caso de redigir o voto em uma ação de anulação de débito fiscal em Salvador. Foram negociados R$ 250 mil e pagos, efetivamente, R$ 212 mil. Esse dinheiro foi dividido com o filho de Sandra Inês, Vasco. Na delação ainda são descritas questões ligadas à Faroeste, a exemplo de ações a respeito de matrículas de propriedades. Nesses casos, há tratativas de valores mais altos, que chegam a R$ 1 milhão.
Procurado, o advogado de Sandra Inês e Vasco Rusciolelli, Pedro Henrique Duarte, afirma que “defende ambos em um processo sigiloso” e não teve acesso formal à colaboração de julho, que tramita em sigilo. “Portanto, não há o que se manifestar em relação aos três processos”, diz.
O ponto de partida para a Faroeste foram suspeitas de grilagem em uma área de 366 mil hectares no extremo oeste da Bahia, próximo à divisa com o Piauí -por isso o nome da operação. O terreno tem cinco vezes o tamanho de Salvador. Depois, descobriu-se que a área objeto de decisões supostamente compradas era próxima de 800 mil hectares.
A apuração da Faroeste se expandiu com a ajuda de delações premiadas já validadas pelo STJ, como a de Júlio. Além de magistrados, a operação tem investido sobre advogados que atuavam intermediando a venda de despachos, além de outras figuras do poder público suspeitas de participar de irregularidades. Três desembargadoras estão presas preventivamente, além de Sandra Inês, que está em regime domiciliar.
OUTRAS OPERAÇÕES E ESCÂNDALOS QUE ENVOLVERAM O JUDICIÁRIO
Operação Naufrágio
Em 2008, prendeu três desembargadores, após suspeitas de venda de sentenças. Foram denunciadas 26 pessoas.
Operação Expresso 150
Investigação apurava suspeita de vendas de sentença por desembargador do Ceará. Segundo denúncia, um grupo negociava pelo WhatsApp decisões favoráveis a presos durante o plantão judiciário, nos fins de semana em que o magistrado estava escalado para atuar.
Operação Cosme
Em novembro, a Polícia Federal e o Ministério Público Federal cumpriram busca e apreensão ligados a desembargadores do Tribunal de Justiça de Minas, em apuração sobre suposto recebimento de propina para influenciar na solução e no andamento de processos judiciais.
Operação Plantão
Operação sobre suspeita de venda de liminares levou ao afastamento de um desembargador do Rio de Janeiro. Ordem foi dada pelo ministro do STJ Luiz Felipe Salomão, egresso do Tribunal de Justiça do Rio.
Operação Appius
Fase da Lava Jato de São Paulo, a Appius cumpriu em 2019 busca e apreensão em endereços ligados ao ex-presidente do STJ Cesar Asfor Rocha, aposentado em 2012. A intenção era investigar suspeita de pagamentos de propina com o objetivo de suspender a Operação Castelo de Areia, considerada uma prévia da Lava Jato, que acabou anulada. A investigação foi enviada a Brasília e está suspensa. O ex-presidente do STJ nega ter cometido irregularidades.
Caso Lalau
Protagonista de um dos maiores escândalos do Judiciário brasileiro, o ex-presidente do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo Nicolau dos Santos Neto, que ficou conhecido como Lalau, foi condenado em 2006 com o ex-senador Luiz Estevão pelo desvio de quase R$ 170 milhões do Fórum Trabalhista de São Paulo. Ele morreu em 2020, aos 91 anos.
Folhapress
Saiba o que são commodities
Foto: Paulo Whitaker/Reuters |
As commodities movimentam o comércio e o mercado financeiro em países agrícolas e minerais. Nas últimas semanas, o Brasil tem surfado na mais nova onda delas e registrado queda do dólar, alta na bolsa e superávits recordes na balança comercial. Produtos importantes na pauta de exportação, elas estão presentes de forma significativa no dia a dia do brasileiro.
O conceito de commodity mudou ao longo do tempo, ganhando elementos. No sentido original, a palavra tem a raiz common (comum em português), que designa produtos com características semelhantes em qualquer lugar do planeta. Essa acepção engloba produtos agropecuários e minerais.
Com a evolução do comércio internacional e do mercado financeiro, a definição ganhou sentidos adicionais. Além de padrões mundiais similares, as commodities precisam ter produção em larga escala, capacidade de estocagem, baixa industrialização e alto nível de comercialização.
Essas características diferenciam, por exemplo, alimentos perecíveis, que não podem ser estocados, de safras de grãos que podem ser embarcadas para outro lado do planeta. As exportações precisam atingir um volume considerável para que o produto seja comercializado em larga escala. Dessa forma, as commodities podem ser definidas como bens primários com cotação internacional, como petróleo, soja, minério de ferro e café.
Os preços internacionais são definidos nas bolsas de mercadorias e futuros. A maior bolsa do planeta desse tipo fica em Chicago, nos Estados Unidos, onde são definidas as cotações dos contratos futuros e de opções da maioria das commodities. No Brasil, a antiga Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F) se fundiu com a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) em 2008. Em 2017, a BM&FBovespa mudou de nome e passou a chamar-se B3.
Nos contratos futuros, produtores buscam se proteger de variações bruscas de preços, e especuladores querem comprar barato para vender caro. No mercado de opções, os contratos perdem a validade (“viram pó”, no jargão financeiro) em algumas situações.
Agência Brasil
Mortes por covid caem 95% em cidade paulista após vacinação em massa com Coronavac
Foto: Léo Souza/Estadão |
A oferta de Coronavac para toda a população de Serrana, no interior de São Paulo, diminuiu em 95% o número de óbitos por covid-19 na cidade do interior paulista, mostram resultados preliminares de estudo feito pelo Instituto Butantan e divulgados pelo Fantástico, da TV Globo, na noite deste domingo, 30. As informações foram confirmadas pelo Estadão.
De acordo com a reportagem, o número de casos sintomáticos caiu 80% e as internações foram reduzidas em cerca de 86% enquanto 15 cidades vizinhas registravam alta no número de infectados.
Os dados que embasam esses porcentuais não foram apresentados e deverão ser detalhados em coletiva de imprensa no Butantan nesta segunda-feira, 31. Uma análise preliminar mostra que o número de novos casos de covid caiu de 699 em março para 251 em abril. Já o de mortes passou de 20 para 6 no mesmo período.
Segundo a pesquisa, o controle da transmissão no município se deu quando 75% da população elegível estava vacinada, o que indica que esse é o porcentual de imunizados que precisaríamos ter no País para atingir a imunidade de rebanho pela vacina e frear o vírus.
No momento, com a campanha nacional de imunização em ritmo lento, o Brasil tem 21% de vacinados com a primeira dose, dos quais apenas 10% receberam também a segunda aplicação.
A cidade de Serrana, que fica a 315 quilômetros da capital paulista, foi escolhida pelo Instituto Butantan, governo do Estado e Universidade de São Paulo, para um estudo sobre os efeitos da vacinação em massa na população adulta. Ao todo, 27.160 mil habitantes acima de 18 anos receberam as duas doses da Coronavac em uma campanha finalizada em meados de abril.
Estadão
Pandemia de Covid-19 agravou casos de anorexia, bulimia e outros transtornos
Foto: Paula Fróes/GOVBA |
Instabilidade emocional, falta de controle, solidão, convivência extrema com si própria e o espelho, tempo demais nas redes sociais.
Esse cenário descreve bem a vida de muitos brasileiros há mais de um ano, mas para as pessoas que enfrentam transtornos alimentares essa é também a descrição de tudo aquilo que tira seu sono e pode disparar a doença_e torná-las ainda mais vulneráveis ao coronavírus.
A estudante baiana Maria Eduarda Rocha, Mia, 21, sentiu no corpo isso tudo: desde o começo da pandemia, passou de 70 kg para 41 kg, distribuídos em 1,64 m de altura.
O quadro de anorexia, que estava sob controle havia anos, voltou com tudo com o início da pandemia. E quando contraiu a Covid-19, a situação piorou. “Cheguei ao ponto de emagrecer religiosamente cerca de 2 kg por dia”, conta.
Enfraquecida, ela teve dificuldade para se recuperar da doença. Mesmo em repouso e tomando os remédios recomendados por cerca de 15 dias, sempre que parecia melhorar, os sintomas voltavam. Não conseguia ficar de pé, mas relata que “estava feliz internamente”, pois o corpo estava magro.
Mia é uma entre muitas. Um estudo da Clínica Schoen Roseneck, na Alemanha, com pacientes com transtornos alimentares que tiveram alta em 2019, mostrou que 41,5% tiveram piora nos sintomas. Já na Austrália, um estudo revelou um surto de anorexia nervosa entre crianças no início da pandemia.
No Brasil, não há estudos recentes sobre o tema, mas relatos como o de Mia mostram que o problema ocorre por aqui também. Outro indício é o aumento de outros transtornos mentais. Eles chegaram mais que dobrar com a crise de saúde, segundo pesquisa da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj).
Nesse cenário, as mulheres estão sendo as mais afetadas: 40,5% das mulheres ouvidas pelo Instituto de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da USP relataram sintomas de depressão, 34,9% de ansiedade e 37,3% de estresse.
E quando o assunto são transtornos alimentares, mulheres também são as mais afetadas. São nove mulheres para cada homem com anorexia. Os motivos ainda estão sendo investigados pela ciência, mas a pressão dos padrões estéticos ligados a gênero está entre eles.
“A cultura do corpo perfeito pertence a uma representatividade de sucesso e competência. Tudo isso estimula a adoção de comportamentos alimentares inadequados, que podem contribuir para a instalação do quadro clínico dessas doenças”, explica a psicóloga Mireille Almeida, membro da Associação Brasileira de Transtornos Alimentares (Astral).
Apesar das distorções de imagem, os distúrbios alimentares não estão associados somente a questões estéticas, mas a uma série de fatores psicológicos e biológicos, segundo especialistas.
As pessoas com transtornos alimentares sentem a necessidade de controlar algo quando tudo em volta está instável, o que torna o alimento a sua única forma de domínio sobre a realidade. Imagine como isso não fica na pandemia.
“Durante o isolamento foi muito complicado, só intensificou, principalmente, por não ter tantas atividades; minha cabeça se voltou para controlar e pensar 24 horas na comida”, relata a paulistana Marcella Brincaccio, 20, que havia acabado de passar na Unicamp e de terminar um relacionamento abusivo.
“Imagina a frustração de quem fez cursinho, passou e não pôde aproveitar a faculdade. Isso me fez perceber que não tinha controle de nada, exceto da minha alimentação e do corpo”.
A solidão e a falta de apoio aparecem também entre os motivos citados pelas entrevistadas para a volta dos transtornos. “Acho que conviver demais comigo mesma me fez voltar a ver o que eu via em mim antes. Muito tempo sozinha, mais tempo com o espelho, saí da terapia e essas coisas. Eu só voltei a comer depois que peguei Covid”, conta Mia.
O agravamento dos casos de saúde mental durante o isolamento também está relacionado com os transtornos alimentares, explica Cristiane Seixas, psicóloga e professora da Uerj. “Todo transtorno alimentar vem acompanhado de uma dificuldade para lidar com as emoções, as relações familiares e sociais que vêm tanto de antes dele quanto em sua decorrência.”
Ela também relata como consequência do problema um “empobrecimento maior da vida”, pois os pensamentos giram em torno da comida e do peso. “Imagine estar trancado em casa apenas com ideias como ‘o que vou comer?’ e ‘como evitar de engoli-lo?’, e com todas as mudanças que estavam ocorrendo ao redor dessas pessoas.”
Tratar um distúrbio alimentar no Brasil não é fácil. Caso a pessoa procure por internação, o Ambulim, no Hospital das Clínicas em São Paulo, programa especializado em transtornos alimentares e que oferece tratamento gratuito, enfrentará fila de espera.
“Por falta de opção, geralmente as pessoas se internam em clínicas gerais, que podem não ter profissionais especializados no tema”, conta a psicóloga Mireille Almeida.
Existem 20 lugares públicos e 27 privados para tratamento, segundo dados atualizados em setembro de 2020 pela Astral. São apenas 551 profissionais especializados no tema em todo o país, lembrando que o tratamento é multidisciplinar, envolvendo nutricionistas, psicólogos, psiquiatras e outros.
“O tratamento pelo serviço privado é muito caro, porque precisa ter três profissionais (nutricionista, psicólogo e psiquiatra), e, como são quadros muitas vezes graves, os atendimentos precisam ser frequentes e muitas vezes não é possível fazer um atendimento por mês, por exemplo”, diz nutricionista e doutoranda da Uerj Carolina Coutinho.
Sem pesquisas de base populacional que mostrem a quantidade de pessoas afetadas por esse problema no país, não há políticas públicas para suprir demandas para tratamento, segundo Coutinho.
Com risco de contágio e isolamento social, a principal alternativa de tratamento tem sido o atendimento online. Apesar de morar hoje nos Estados Unidos, G.S., 20, estudante brasileira de psicologia na Universidade Comunitária de Triton College, optou por tratamento por videoconferência com um médico brasileiro.
Ela tem anorexia e bulimia desde os 12 anos, mas os distúrbios estavam sob controle até o início da pandemia. Com 70 kg em março de 2020, ela chegou em janeiro deste ano com 59 kg. A rápida perda de peso ocorreu pelo uso de um medicamento psiquiátrico.
No começo, experimentou o remédio das crianças em seu emprego de babá, o que acabou se tornando um vício. Além dele, passou também a fumar tabaco e maconha e a ingerir bebida alcoólica em um quadro de dependência química.
Com o tratamento, as coisas melhoraram. Ela conta que está há mais de seis meses sem se pesar e comendo de maneira mais saudável. “O triste é saber que isso não tem cura, sabe? Sempre terei que estar tomando cuidado com os possíveis gatilhos.”
Carina Gonçalves / Folha de São Paulo
Tensão com Bolsonaro leva STF a fazer acenos e buscar apoio do Congresso
Foto: Gervásio Baptista/STF |
O STF (Supremo Tribunal Federal) tem dado sinalizações em direção ao Congresso Nacional e à classe política em busca de respaldo à sua atuação diante de brigas recorrentes com o presidente Jair Bolsonaro.
A avaliação de ministros da corte é que este não é o momento de entrar em disputas com o Legislativo e que é importante manter uma boa relação com o Congresso, que pode ser o fiel da balança caso a tensão entre Executivo e Judiciário aumente.
Alguns gestos foram feitos nos últimos dias nesse sentido. Em 10 de maio, o Supremo ampliou o foro especial de senadores e deputados nos chamados mandatos cruzados.
O tribunal definiu que, nos casos em que senadores e deputados trocam de uma Casa Legislativa para outra, não há mais perda do benefício.
Entendimento oposto a esse já havia sido adotado diversas vezes, como no envio de uma investigação contra o deputado Aécio Neves (PSDB-MG) à primeira instância porque o caso se referia a condutas dele quando era senador.
Se a situação do congressista chegasse hoje à corte, a jurisprudência determinaria a manutenção do caso no Supremo.
Em outro movimento para prestigiar o Congresso, o STF esfriou a discussão interna sobre a Lei de Segurança Nacional e tem preferido evitar o julgamento do assunto para dar protagonismo ao Congresso nesse debate.
Na corte, há consenso sobre a inconstitucionalidade de alguns trechos da legislação de 1983, época em que ainda vigorava a ditadura militar. No entanto, como o tema voltou ao foco do Legislativo, a ideia no Supremo é aguardar os debates no Parlamento.
Os arquivamentos de inquéritos e as decisões contrárias à Lava Jato também têm agradado a classe política.
Em março, a Segunda Turma do STF arquivou o inquérito do “Quadrilhão do PP”, que apurava esquemas de desvios de recursos da Petrobras.
Com isso, integrantes da cúpula do centrão, grupo que dita o ritmo do Congresso, deixaram de ser investigados.
Foram beneficiados da decisão o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), os deputados Eduardo da Fonte (PP-PE) e Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) e o senador Ciro Nogueira (PP-PI).
Em outro movimento para agradar a cúpula do Legislativo, o ministro Dias Toffoli tem evitado a abertura de uma ação penal contra Lira por causa de um pedido de vista feito em um julgamento em novembro de 2020.
Quando o ministro interrompeu a análise do caso, a Primeira Turma já tinha maioria para aceitar uma denúncia contra o deputado sob acusação de corrupção passiva em um processo que investiga se ele recebeu R$ 106 mil em propina.
Mais de seis meses depois, Toffoli ainda não liberou o inquérito para conclusão do julgamento, o que tem postergado a abertura da ação penal.
Até a decisão do STF que obrigou o Senado a instalar a CPI da Covid, que inicialmente foi vista por uma parcela do Legislativo como uma intromissão do Supremo, hoje é interpretada de forma diversa.
Na visão da maioria do Congresso, o Supremo fortaleceu o Legislativo na relação com o Palácio do Planalto, que, diante do desgaste gerado pela comissão, tem se visto obrigado a intensificar as negociações com o Senado.
Na visão de congressistas, até mesmo a prisão em flagrante do deputado Daniel Silveira (PSL-RJ), ordenada pelo ministro Alexandre de Moraes e depois confirmada por unanimidade pelo plenário da corte, foi calculada pelo Supremo.
Primeiro, porque atingiu mais a militância bolsonarista do que o Congresso em si. Segundo, por se tratar de um deputado sem relevância no cotidiano da relação entre os Poderes.
Isso ficou claro, inclusive, no julgamento do caso no plenário da corte, quando o presidente do tribunal, ministro Luiz Fux, chegou a esquecer o nome do deputado.
Além dos julgamentos, também houve uma aproximação do STF com os atores que têm influência no Congresso nos bastidores após o julgamento do fim de 2020 que vetou a reeleição de Rodrigo Maia (DEM-RJ) na presidência da Câmara e de Davi Alcolumbre (DEM-AP) no comando do Senado.
Os ministros da corte simpatizavam com a gestão de ambos, principalmente de Maia, que se contrapunha abertamente a Bolsonaro nos momentos em que o presidente fazia ofensivas contra o STF.
O julgamento ficou 7 a 4 contra a recondução de Maia e 6 a 5 contra Alcolumbre.
Após o veto à possibilidade de ambos disputarem a reeleição, integrantes do STF se aproximaram da composição da nova Mesa Diretora do Congresso.
Quando o ministro Luís Roberto Barroso determinou a instalação da CPI da Covid —o que foi referendado pelo plenário depois—, por exemplo, o chefe do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) fez questão de afirmar de prontidão que cumpriria a ordem do magistrado.
Lira também procura não desagradar o STF, mas, por ter uma base de apoio na Câmara mais vinculada ao governo, em alguns momentos não consegue evitar reveses à corte na Casa.
Isso ocorreu, por exemplo, quando ministros do STF pressionaram a Câmara para que a deputada Bia Kicis (PSL-DF), apoiadora de Bolsonaro, não fosse eleita presidente da CCJ (Comissão de Constituição de Justiça).
Em momentos mais importante, porém, a vontade de Lira prevaleceu, como na votação da Câmara pela manutenção ou não da prisão de Silveira.
Formado em direito e doutor em ciência política, Christian Lynch afirma que o Congresso se tornou o campo de disputa entre Bolsonaro e o STF e que ambos fazem movimentos na tentativa de conquistar o apoio do Legislativo.
Segundo Lynch, o chefe do Executivo, para “evitar o impeachment e se aguentar no poder e quem sabe se reeleger”, buscou apoio do Congresso e passou a oferecer “o oposto que propôs na campanha, a impunidade”.
“E o Supremo não pode ficar para trás, então o que ele faz: começa a correr devagar todos os processos de personagens importantes, muda jurisprudências, acaba de enterrar a Lava Jato. Eles também negociam”, diz.
Na visão dele, quem ganha são os congressistas, que conseguem o que querem, “impunidade e verba”.
Folhapress
Boletim Covid/ 30 de maio, confirma 03 novos casos de coronavirus em Ipiaú.
A Secretaria de Saúde de Ipiaú informa que hoje, 30 de maio, tivemos 9658 casos registrados como suspeitos, sendo 2.819 casos confirmados, dentre estes, são 2.745 pessoas RECUPERADAS, 04 estão em isolamento social, 04 estão internadas e 66 foram a óbito. 6802 casos foram descartados e 37 pessoas aguardam resultado de exame. Nesse momento, temos 08 casos ativos.
O uso da máscara é indispensável, evite aglomerações, use álcool 70% e lave as mãos com água e sabão sempre que puder .
Prefeitura de Ipiaú/Dircom
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