Pai tenta evitar execução do filho e tambem é morto em Mata de São João
Em nota enviada ao Informe Baiano, a Polícia Civil relatou que a Delegacia Territorial (DT), de Mata de São João, investiga as mortes de pai e filho, ocorridas naquele município, na madrugada deste sábado (12/06). De acordo com informações preliminares, homens armados invadiram a casa das vítimas a procura de Janderson Santos Nery, quando o pai, Josenildo de Jesus Nery, tentou evitar que o filho fosse assassinado e também foi atingido por disparos de arma de fogo. O jovem tinha 21 anos e o Josenildo 47.
Ainda conforme a PC, Janderson tinha dois mandados de prisão em aberto por homicídios, passagens por tráfico de drogas e porte de arma de fogo, além de ser um dos líderes de um grupo criminoso daquela região. A principal linha de investigação é a disputa com rivais. Equipes do Serviço de Investigação em Local de Crime de Homicídio da Região Metropolitana (SILCH-RMS) emitiram as guias de perícia e remoção. A autoria e a motivação ainda estão indefinidas.
FONTE: INFORME BAIANO
Biden quer que líderes do G-7 denunciem a China por casos de trabalho forçado MUNDO
Foto: Leah Millis/Reuters |
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, vem pressionando os líderes mundiais a realizarem denúncia contra a China relativa a acusações de trabalho forçado em Xinjiang. A iniciativa do líder norte-americano são estimuladas pelo entendimento dos integrantes do G-7 (grupo das sete principais economias do mundo) de que é necessário elaborar um plano de infraestrutura global destinado a competir com regime chinês.
Biden se juntou aos representantes do Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão e Reino Unido para uma sessão focada na China no segundo dia da cúpula do G-7. Os líderes do grupo estão, porém, divididos, uma vez que Joe Biden os exorta, enquanto líderes de nações democráticas, a confrontar Pequim, enquanto o presidente francês, Emmanuel Macron, advoga por uma abordagem mais cautelosa.
As informações foram publicadas em matéria do Valor Econômico neste sábado (12).
Polícia desarticula ponto de tráfico em Santo Antônio de Jesus
Foto: Divulgação PC |
Dois homens foram presos em flagrante durante a ação, que apreendeu drogas e materiais utilizados na venda dos entorpecentes. No local foram encontradas 59 porções de maconha e pequenas barras da mesma droga, pacotes de cocaína pesando 23 gramas, uma balança de precisão, cadernos com anotações da venda dos entorpecentes, R$ 101 em espécie e dois aparelhos celulares.
De acordo com o coordenador regional de Santo Antônio de Jesus, delegado Joaquim José Pereira, o resultado contribuirá para o combate ao tráfico, naquela região. “Apreensões e prisões como essa, são fundamentais para a desarticulação de grupos criminosos, principalmente com a neutralização de pontos de vendas de entorpecentes. A colaboração da sociedade é fundamental, a exemplo desta ação da nossa equipe, que partiu de denúncias”, detalhou.
A dupla foi autuada em flagrante por tráfico de drogas e está à disposição do Poder Judiciário. O material apreendido passará por perícia no Departamento de Polícia Técnica (DPT).
Fonte: Ascom PC
Gêmeos prende dois assaltantes de ônibus e recupera 11 celulares
Foto: Divulgação |
A dupla foi alcançada na Avenida Jequitaia, região da Cidade Baixa, em Salvador. De acordo com o major Carlos Emiliano, comandante da Gêmeos, os dois entraram no coletivo que fazia a linha Estação Mussurunga/São Joaquim no bairro de Comércio, anunciaram o crime e desceram na ladeira do túnel Américo Simas, sentido Avenida Bonocô.
Acionados pela população, os policiais militares fizeram rondas e encontraram os suspeitos. "Na abordagem localizamos os itens roubados no coletivo", confirmou o oficial. Foram recuperados onze celulares, uma bolsa, uma carteira e dinheiro.
Materiais e assaltantes acabaram encaminhados ao Grupo Especial de Repressão a Roubos em Coletivos (Gerrc). Smartphones que estiverem cadastrados no Alerta Celular serão devolvidos aos proprietários.
Fonte: Ascom: Márcia Santana
Concentração para ‘motociata’ com Bolsonaro reúne milhares em SP em meio a avanço da pandemia
Foto: Celso Luix/Futura Press/Folhapress |
Centenas de motociclistas e apoiadores a pé se aglomeraram na manhã deste sábado (12), na avenida Braz Leme, em Santana, zona norte de São Paulo, parar participar da chamada “motociata” com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Um “pedágio solidário” foi montado para receber doações de alimentos que serão distribuídos em comunidades em São Paulo.
Duas fileiras com voluntários, em sua maioria de máscara, recepcionavam os motociclistas que seguiam rumo a praça Campo de Bagatelle e distribuíam bandeiras do Brasil e adesivos. Já a maioria dos motociclistas não usava máscara de proteção contra a Covid-19 e tinha bandeiras do Brasil amarradas no corpo. O fluxo aumentou a partir das 8h30. A manifestação, intitulada “Acelera para Cristo”, está prevista para começar às 10h.
Saindo de Santana, a ‘motociata’ deve seguir pela marginal Tietê, a partir da ponte Governador Orestes Quércia, e continuar até o quilômetro 62 da Rodovia dos Bandeirantes. No retorno, o trajeto passará pela marginal Pinheiros, seguindo até a ponte Engenheiro Ari Torres e, dali, seguirá pela avenida dos Bandeirantes e avenida Rubem Berta, encerrando no obelisco do Ibirapuera.
Em nota nesta sexta-feira, a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo afirmou que haverá um efetivo de mais 6.300 policiais a postos. O policiamento será reforçado em toda a capital, na região metropolitana e na rodovia dos Bandeirantes. Também os pontos de concentração e dispersão do ato terão patrulhamento ampliado. Para tanto, a polícia diz que contará com diferentes batalhões, com cerca de 2.100 viaturas, cinco aeronaves e dez drones. A operação também contará com apoio de CET, Guarda Civil Metropolitana e AutoBAn.
Na reunião com a PM, foram estabelecidas algumas regras: as motos deverão estar todas emplacadas e não poderão trafegar a mais de 40 km/h. Será proibido empinar o veículo, e todos deverão usar capacete e máscaras. O evento vinha sendo pensado há cerca de um mês com proporções bem mais modestas, organizado por um grupo de comerciantes, com Vilar à frente, e de igrejas evangélicas do estado.
Mas o ato cresceu muito desde que Bolsonaro confirmou participação, o que inclusive começou a incomodar alguns representantes de associações de motociclistas, que dizem que o evento foi “sequestrado” por líderes religiosos sem relação com o universo motoqueiro.
Em parte, a ideia é compensar o cancelamento presencial do maior evento evangélico do país, a Marcha Para Jesus, por causa da pandemia. A marcha costuma ocorrer no mês de junho. O presidente tem no meio evangélico uma base de seguidores fiel, embora a última pesquisa Datafolha tenha apontado um empate técnico com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no apoio dado por este segmento.
Mais recentemente, Bolsonaro passou a receber também o apoio de muitos motociclistas, que se organizam no Brasil em diversos clubes de aficionados pelas duas rodas. Grande parte deles associa o presidente, que é motociclista amador, à defesa da liberdade. Bolsonaro também promoveu a redução do valor do seguro obrigatório e acenou com a isenção de pedágio em estradas federais para os motociclistas.
O ato, incentivado por Bolsonaro nos últimos dias em suas redes sociais, ocorre duas semanas após protestos contra o presidente, convocados pela esquerda, terem reunido milhares de pessoas em diferentes cidades do país. A ‘motociata’ ocorre também uma semana antes de um novo protesto desse grupos marcado para o próximo sábado (19). Bolsonaro até aqui tem minimizado o tamanho dos atos contra ele.
“Você sabe por que teve pouca gente nessa manifestação da esquerda, agora, no último fim de semana? Porque a PF [Polícia Federal] e a PRF [Polícia Rodoviária Federal] estão apreendendo muita maconha pelo Brasil. Faltou erva para o movimento”, disse o presidente no dia seguinte aos protestos de 28 de maio. “Você pode ver esses movimentos agora, o último foi sábado ou domingo do PT, ninguém na rua”, disse depois o presidente.
Na ocasião, liderados por centrais sindicais, movimentos sociais e partidos de esquerda, as manifestações contra Bolsonaro foram alvo de críticas por acontecerem presencialmente em meio à pandemia, num momento em que o país ultrapassava 450 mil mortes pela doença –e cerca de 2.000 em 24 horas.
Nas manifestações contra Bolsonaro, a recomendação para a utilização de máscaras teve ampla adesão de manifestantes, mas houve aglomerações em diversos locais, em descumprimento às regras de distanciamento social sugeridas por especialistas para conter a disseminação da Covid-19.
A promoção de aglomerações contraria as recomendações de médicos e especialistas para evitar a propagação do vírus. Em ambientes ao ar livre, a orientação é a de que as pessoas mantenham uma distância de pelo menos 1,5 metro. Nesta sexta-feira, o Brasil registrou 2.215 novas mortes por Covid-19 e 86.061 novos casos da doença nesta sexta-feira (11). Com isso, o total de mortes no país chegou a 484.350 e o de casos a 17.301.220 desde o início da pandemia.
A média móvel de mortes ficou em 1.912 óbitos por dia, marca mais alta em 20 dias -o número está há 140 dias acima de mil mortes diárias, considerado um patamar bastante alto. Bolsonaro é alvo de dezenas de pedidos de impeachment, mas o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou no início deste mês que “não é uma caminhada de um grupo numa semana” que vai fazer com que um processo de impeachment avance na Casa. Cabe a Lira dar andamento a um dos mais de 110 pedidos em análise na Câmara dos Deputados.
A ‘motociata’ anterior, em 23 de maio no Rio de Janeiro, foi a que provocou a mais recente crise militar no governo. Isso porque o ato político teve a participação de Eduardo Pazuello, general da ativa e ex-ministro da Saúde. Ele estava sem máscara e falou ao microfone, exaltando o presidente. Dez dias depois, o comandante do Exército, general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, aceitou a pressão e a interferência de Bolsonaro e decidiu livrar Pazuello de qualquer punição por ter participado de um ato político do presidente.
Renata Galif e Victoria Azevedo / FOLHAPRESS
Marco Maciel morre aos 80 anos
Foto: Divulgação |
Morreu na madrugada deste sábado (12), aos 80 anos, o ex-vice-presidente da República, Marco Maciel, que ocupou o cargo durante os dois governos de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002).
A causa da morte não foi divulgada até o momento, mas Maciel sofria com o mal de Alzheimer desde 2014. O ex-presidente e ex-senador estava em Brasília. Políticos, como o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) e Mendonça Filho, lamentaram a morte.
Maciel fez parte da geração de políticos conservadores que se projetaram nacionalmente sob a ditadura militar. Governista desde o golpe de 1964, o político filiado ao DEM só passaria à oposição em 2003, com a posse do presidente Lula. Nascido em 1940, no Recife, Maciel defendeu desde a juventude um ideário liberal que o colocava na contramão da política estudantil.
Em 1963, aluno de direito, presidiu a União dos Estudantes de Pernambuco, que lhe deu uma tribuna de onde criticava o governo do presidente João Goulart e do governador de seu estado natal, Miguel Arraes, ambos apoiados por forças de esquerda.Nesse ano, perdeu a disputa pela presidência da UNE (União Nacional dos Estudantes) para José Serra, dirigente da UEE (União Estadual dos Estudantes de São Paulo).
Depois do golpe, Serra deixaria o Brasil exilado e Maciel daria início a uma bem-sucedida carreira política.Antes de testar sua popularidade nas urnas, Maciel foi secretário-assistente do governador Paulo Guerra, nomeado pelo novo regime para substituir Arraes.
Com a experiência acumulada no executivo, elegeu-se deputado estadual em 1966, pela Arena (Aliança Renovadora Nacional), o partido que dava sustentação à ditadura.Na legislatura seguinte, Maciel já estava em Brasília, para exercer o mandato de deputado federal.
Reeleito em 1974, se tornaria, três anos depois, presidente da Câmara dos Deputados, posição em que viveria um episódio desabonador para sua biografia.Em abril de 1977, pouco mais de um mês após a posse de Maciel no cargo, o presidente Ernesto Geisel fechou provisoriamente o Congresso com o objetivo de implementar reformas que vinham sendo barradas pela oposição consentida, o MDB (Movimento Democrático Brasileiro).O objetivo das medidas, que ficaram conhecidas como o “pacote de abril”, foi garantir a hegemonia da Arena e, assim, na perspectiva do governo, dar prosseguimento ao projeto de distensão política.
O Congresso ficou fechado por duas semanas e, nesse período, o Executivo legislou com a colaboração do presidente da Câmara. Em declaração posterior, Maciel diria em sua defesa que “poderia ter sido pior” se ele e o então presidente do Senado, Petrônio Portela, também da Arena, não tivessem negociado com os militares.
Em depoimento aos historiadores Maria Celina D’Araujo e Celso Castro para o livro “Ernesto Geisel”, o general cita Maciel como um dos que cooperaram com o governo. “Nós nos reunimos nos dias da Semana Semana Santa no Riacho Fundo, tivemos muitos debates e por fim fomos redigindo a lei.”
Em “A Ditadura Encurralada”, Elio Gaspari diz que, enquanto o Congresso estava com as atividades suspensas, Maciel “despachava no Gabinete Civil e cruzava suas salas carregando pastas de papelão de cujo interior transbordavam tiras de documentos com pedaços da legislação estripada na produção da nova ordem política e eleitoral”.
A recompensa pela fidelidade ao governo veio no ano seguinte, quando Geisel o nomeou governador de Pernambuco, posto que assumiu em 1978. Com o fim do bipartidarismo, em 1979, foi um dos articuladores do PDS (Partido Democrático Social), herdeiro da base arenista. Nessa legenda elegeu-se senador no pleito de 1982 e, já a partir do ano seguinte, passou a articular sua pré-candidatura à sucessão do presidente João Baptista Figueiredo. Como o PDS tinha maioria absoluta no Colégio Eleitoral, acreditava-se que quem vencesse a disputa interna no partido seria presidente.
Depois da derrota da emenda constitucional que reintroduzia a eleição direta, no entanto, Paulo Maluf emergiu como candidato, rachando o partido, e Maciel aderiu ao grupo dissidente Frente Liberal, que ajudou a eleger Tancredo Neves, do PMDB, no Colégio Eleitoral.
No governo José Sarney, o vice que assumiu com a morte de Tancredo antes da posse, Maciel foi ministro da Educação e, em 1986, chefe do Gabinete Civil, de onde fez a ponte entre o governo e o Congresso. Em 1987 voltou ao Senado e se dedicou a defender uma pauta conservadora na Assembleia Nacional Constituinte. Sem chance de se firmar como pré-candidato à Presidência em 1989, Maciel apoiou o correligionário Aureliano Chaves no primeiro turno e fez campanha para Fernando Collor no segundo.
No início de 1991, assumiu a liderança do governo Collor no Senado, posição onde ficaria até setembro do ano seguinte, quando já estava evidente que o presidente seria afastado devido ao processo de impeachment. Após um hiato de poucos dias na oposição, Maciel voltaria às hostes do governo, agora apoiando Itamar Franco, o vice que foi catapultado à chefia do Executivo depois do afastamento de Collor.
Em 1994, ao defender que seu partido não lançasse candidato na eleição presidencial, desempenhou papel importante na costura do acordo entre o PFL e o PSDB, que resultou na eleição do tucano FHC.
O acordo pressupunha que o PFL indicaria o nome do vice na chapa. Maciel, que seria uma opção natural, foi vetado pelo PSDB pelo temor de que seu forte vínculo com a ditadura fosse explorado na campanha. Maciel só foi admitido na chapa depois que o escolhido, o senador alagoano Guilherme Palmeira, foi envolvido em denúncias de favorecimento a uma empreiteira.
O passado governista de Maciel foi efetivamente usado pelo candidato Lula contra a chapa encabeçada por FHC, que acusou o golpe, escondendo Maciel nos programas do horário eleitoral gratuito na televisão. No governo, a partir de 1995, Marco Maciel conferiu importância à vice-presidência, posto que usava, com eficiência, para fazer articulações políticas. Em 2002 voltou ao Senado, mas em 2010, já filiado ao DEM, não conseguiu se reeleger naquela que seria a sua primeira derrota eleitoral desde que perdeu a UNE para Serra.
Deixou a vida pública com um patrimônio declarado tão magro quanto sua figura longilínea (pouco mais de 60 quilos distribuídos em 1,87 m). Autor de obras sobre a política brasileira contemporânea, Maciel foi eleito para a Academia Brasileira de Letras em 2003 para integrar o chamado “grupamento dos expoentes”, formado por personalidades que não se destacam necessariamente por seus escritos.
Folhapress
Brasil vacina quase 54 milhões contra Covid, pouco mais de 25% da população
Foto: Divulgação |
O número de pessoas vacinadas com ao menos uma dose contra a Covid-19 no Brasil chegou a 53.842.583 nesta sexta-feira, 11, segundo dados do consórcio de veículos de imprensa. O índice equivale a 25,43% da população total.
Nas últimas 24 horas, 1.051.638 pessoas receberam a primeira dose da vacina, de acordo com o balanço realizado junto a secretarias de 26 Estados e Distrito Federal.
Entre os mais de 53,8 milhões de vacinados, 23.630.516 receberam a segunda dose, o que representa 11,16% da população com a imunização completa contra o novo coronavírus. Nas últimas 24 horas, 109.535 pessoas receberam essa dose de reforço.
Somando as vacinas de primeira e segunda dose aplicadas, o Brasil administrou 1.161.173 doses nesta sexta.
Estadão Conteúdo
Capacitação de profissionais é aposta para combater trabalho infantil
Foto: Walter Campanato/Agência Brasil |
No lugar da boneca e do carrinho, a enxada e a vassoura. No lugar do tempo para estudo e descanso, as jornadas exaustivas. No lugar da liberdade e inocência típicas de uma criança, a Iniciação sexual forçada e precoce. Estamos falando do trabalho infantil, uma realidade que ainda assola o mundo todo.
Segundo relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) divulgado nesta quinta-feira (10), o número de crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil chegou a 160 milhões em todo o mundo, um aumento de 8,4 milhões de casos entre 2016 a 2020. De acordo com o levantamento, essa foi a primeira vez em 20 anos que o número cresceu. No Brasil, a última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) do IBGE, divulgada em 2019, mostra que cerca de 1,8 milhão de crianças e adolescentes de cinco a 17 anos estavam em situação de trabalho infantil, o que representa 4,6% da população nesta faixa etária.
Para conscientizar as pessoas e combater essa realidade, o dia 12 de junho foi eleito pela OIT o Dia Mundial contra o Trabalho Infantil. No Brasil, diversas entidades promovem ações para debater o tema. A ONG Plan Internacional criou, nas redes sociais, a campanha “Trabalho infantil: pode ser comum, mas não é normal”. A ideia é reforçar as consequências que a prática tem para a vida de crianças e adolescentes na fase adulta. “Entre os cards, temos os motivos para crianças e adolescentes não trabalharem, os impactos do trabalho infantil em suas vidas e os canais de denúncia”, afirma Flavio Debique, gerente nacional de Programas e Incidência Política da ONG.
A Fundação Abrinq mobilizou alguns artistas para que elaborassem tirinhas que promovam a reflexão sobre os prejuízos que o trabalho infantil representa a infância e adolescência. O resultado é uma série de criações que lançam luz a essa violação que muitas vezes está oculta no cotidiano de cidades, lugares turísticos e até dentro de casa. “Precisamos falar sobre os impactos e consequências físicas e psicológicas na vida de meninos e meninas que trabalham de maneira ilegal. Eles precisam estudar, brincar, se socializar com outras crianças para se desenvolver de forma plena como ser humano. É nossa responsabilidade garantir-lhes esses direitos”, ressalta Victor Graça, gerente executivo da Fundação Abrinq.
Retrato da exploração
Segundo dados da Pnad de 2019, a maioria dos trabalhadores infantis eram meninos (66,4%) e negros (66,1%). A pesquisa apontou também que 53,7% têm entre 16 e 17 anos. Outros 21,3% estão na faixa etária de cinco a 13 anos. A faixa etária de 14 e 15 anos corresponde a 25%.
Pandemia
Especialistas vêm alertando sobre o perigo de um aumento da exploração infantil durante a pandemia. “Mais do que nunca, crianças e adolescentes devem ser colocados no centro das prioridades de ação, nas agendas políticas de reativação da economia e de atenção à população durante a crise, sempre por meio do diálogo social e com um enfoque de saúde em todas as políticas e ativa participação da sociedade civil”, afirmou Maria Cláudia Falcão, Coordenadora do Programa de Princípios e Direitos Fundamentais no Trabalho, do Escritório da OIT no Brasil.
Porém, até o momento, segundo o secretário nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, Maurício Cunha, a ouvidoria nacional dos direitos humanos registrou uma diminuição nas denúncias de exploração do trabalho infantil “Nós estamos atribuindo isso possivelmente ao auxílio emergencial do governo”, disse. Em 2019 foram feitas 4.246 denúncias à ouvidoria, enquanto em 2020 foram 2.371.
Segundo o secretário, a manutenção dessa tendência de redução vai depender das políticas protetivas, de distribuição de renda, de assistência e da recuperação da economia. “Por que o trabalho infantil está diretamente relacionado ao enfrentamento da questão da pobreza”, afirma.
Combate
O Brasil assumiu o compromisso na ONU de erradicar o trabalho infantil até 2025. Para cumprir essa meta, o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MDH) tem atuado no fortalecimento do Sistema de Garantia de Direitos como conselhos tutelares e na capacitação dos profissionais que atuam nessa área como professores, assistentes sociais e gestores públicos e de organizações sociais. Com esse objetivo, já está aberto um edital para um mestrado em Educação pela Universidade de Brasília (UnB). Na próxima segunda (14) será lançado outro edital com 300 vagas para especialização na mesma área. Ambos podem ser acessados no site do MDH.
Quem não é da área pode fazer os cursos da Escola Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Endica). São mais de 20 cursos disponíveis para a população. “Queremos disseminar o conhecimento sobre a proteção dos direitos da criança no país todo.”, afirma o secretário nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente
Mauricio Cunha aponta outras iniciativas para combater o trabalho infantil como o acordo de cooperação com a Polícia Rodoviária Federal no projeto Mapear, que rastreia os pontos de vulnerabilidade e exploração sexual de crianças e adolescentes nas rodovias. O secretário também adiantou a criação do Observatório da Criança, um portal com informações sobre os direitos da criança e do adolescente que deve ser lançado nos próximos meses.
Denúncias
O governo federal disponibiliza diversos de canais para atendimento às vítimas do abuso infantil. Entre eles está a Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos, que funciona por meio do serviço Disque 100 que conta agora com números no Whatsapp e Telegram (basta apenas digitar “Direitoshumanosbrasilbot” no aplicativo). O cidadão também pode baixar o aplicativo Direitos Humanos Brasil no qual pode fazer denúncias inclusive com fotos. E, até o fim do mês de julho, um novo aplicativo, com linguagem voltada especificamente para as crianças deverá ser lançado. “A população denunciando ajuda a coibir esse tipo de prática. Criança tem de estudar, brincar e ser protegida. O mundo do trabalho é um mundo adulto. Então a sociedade precisa entender isso e ajudar a proteger a infância”, diz.
Edição: Aline Leal
Por Claudia Felczak - Repórter da Agência Brasil - Brasília
Líderes do G7 querem aprimorar ações para lidar com pandemias
Foto: Reuters/Direitos Reservados |
Os líderes do Grupo dos 7 (G7) - que reúne os países mais industrializados do mundo (Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido) - devem emitir uma declaração na reunião de cúpula, que está sendo realizada no Reino Unido, pedindo o desenvolvimento de vacinas contra a covid-19 e tratamentos em um prazo de 100 dias em crises sanitárias no futuro.
A cúpula teve início na Cornualha, no Reino Unido, na sexta-feira (11). Os tópicos das discussões para o encontro de três dias incluem a crescente presença global da China e mudanças climáticas. Os líderes planejam discutir, hoje, a prevenção de pandemias.
O governo britânico disse que a declaração final deve também pedir o apoio pela reforma e fortalecimento da Organização Mundial da Saúde.
O premiê britânico Boris Johnson afirmou que o G7 deve aprender lições com a pandemia de coronavírus. Os dirigentes devem também oferecer, em conjunto, um bilhão de doses de vacina contra o coronavírus ao resto do mundo.
Por NHK - (emissora pública de televisão do Japão) - Londres
Palmeiras e Corinthians se enfrentam neste sábado pelo Brasileirão
Foto: Fábio Menotti/Agência Brasil/D.R |
Palmeiras e Corinthians se enfrentam neste sábado (12) pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro. O confronto realizado no Allianz Parque, às 19h (horário de Brasília), terá transmissão da Rádio Nacional, com narração de Felipe Rangel, comentários de Waldir Luiz, reportagem de Rafael Monteiro e plantão de Astrid Nick.
As duas equipes começaram a competição nacional da mesma maneira, perderam na estreia e venceram na segunda rodada.
Além disso, o clássico Dérbi será disputado após eliminações prematuras das duas equipes na terceira fase da Copa do Brasil na última quarta-feira (9). O Verdão deu adeus ao torneio após sofrer revés, nos pênaltis, contra o CRB. Já o Timão foi despachado pelo Atlético-GO.Em outras competições, os dois rivais também acumularam fracassos.
No Campeonato Paulista, o Palmeiras foi vice-campeão na final contra o São Paulo. Os palmeirenses também não conseguiram êxito na disputa com o Flamengo na Supercopa do Brasil e contra o argentino Defensa Y Justicia pela Recopa Sul-Americana. Restam ainda duas oportunidades para o verdão gritar campeão: o Brasileirão e Copa Libertadores da América.
Já o Corinthians foi eliminado nas semifinais do Paulista, após revés contra o próprio Palmeiras por 2 a 0. Na Copa Sul-Americana, o time do Parque São Jorge também saiu prematuramente na Fase de Grupos. O Campeonato Brasileiro é a única competição em disputa pela equipe comandada por Sylvinho.
Foto: Fábio Menotti/Agência Brasil/D.R |
Em relação ao time que começa jogando, o técnico palmeirense Abel Ferreira terá desfalques por conta da realização da Copa América, que começa no domingo (13). Ao todo, três jogadores estão disputando a competição envolvendo as seleções Sul-Americanas: o goleiro Weverton (Brasil), o zagueiro Gustavo Gómez (Paraguai) e o lateral-esquerdo Matías Viña (Uruguai).
Foto: Fábio Menotti/Agência Brasil/D.R |
Pelo lado corintiano, Sylvinho não poderá contar apenas com o meio-campista Otero, que foi convocado pela Seleção Venezuelana. Porém, a ausência não deverá ser tão notada, já que ele não vem sendo aproveitado desde as semifinais do Campeonato Paulista, em 16 de maio.
Nos últimos confrontos entre os dois clubes, o Alviverde tem levado a melhor. Ao todo, o Verdão sustenta invencibilidade de seis jogos no Dérbi, tendo obtido três vitórias e três empates. A última vez que os alvinegros derrotaram o arquirrival foi em 2020, no dia 22 de julho, em Itaquera. A partida terminou com o placar de 1 a 0.
Por Rafael Monteiro - Repórter da Rádio Nacional - Rio de Janeiro
Nos últimos confrontos entre os dois clubes, o Alviverde tem levado a melhor. Ao todo, o Verdão sustenta invencibilidade de seis jogos no Dérbi, tendo obtido três vitórias e três empates. A última vez que os alvinegros derrotaram o arquirrival foi em 2020, no dia 22 de julho, em Itaquera. A partida terminou com o placar de 1 a 0.
Por Rafael Monteiro - Repórter da Rádio Nacional - Rio de Janeiro
Meninos negros são maioria no trabalho infantil, afirma secretário
Foto: Marcelo Casal Jr/Agência Brasil |
O Brasil tinha 1,8 milhão de crianças em situação exploratória de trabalho infantil até 2019, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Destes, 65% são meninos negros abaixo de 14 anos, afirmou hoje (11) o secretário Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), Mauricio Cunha, em entrevista ao programa A Voz do Brasil.
Mauricio Cunha informou que o Brasil é signatário de todas as grandes convenções e tratados sobre trabalho infantil que vigoram na Organização das Nações Unidas e na Organização Internacional do Trabalho (OIT).
Segundo explica Cunha, o trabalho no Brasil é regulamentado a partir de 16 anos. Porem, crianças acima de 14 anos podem exercer atividades como aprendizes, mas com restrições.
“Historicamente, o trabalho infantil vem diminuindo no mundo todo. No Brasil, a gente tem fortalecido o sistema de garantia de direitos para que essa diminuição seja permanente. Um dado interessante é que, contrariamente a todas as previsões, no Brasil, os números do trabalho infantil caíram em 2020”, explicou.
O secretário lembra, ainda, que há uma diferença entre trabalho doméstico e afazeres domésticos - o primeiro é caracterizado por atividades fora do domicílio e sem contato com membros da família, onde a criança é submetida a uma situação de exploração. “Neste cenário, muda um pouco. Mais de 90% [nesta situação] são meninas”, informou Mauricio Cunha.
O dia 12 de junho marca o Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil - data criada pela Organização das Nações Unidas (ONU) para conscientizar o mundo sobre a exploração de crianças e adolescente.
Assista na íntegra na TV Brasil
Por Pedro Ivo de Oliveira - Repórter da Agência Brasil - BrasíliaPoderData: 55% são contra Copa América no Brasil
Torneio começa neste domingo (13.jun) e tem apoio de 35% dos brasileiros, segundo a pesquisa
DESTAQUES DEMOGRÁFICOS
Eis os recortes por sexo, idade, região, nível de instrução e renda:
Grupos em que há maior proporção contra a realização da Copa América:
Lucas Figueiredo/CBF - 4.jun.2021 |
Pesquisa PoderData realizada nesta semana (7-9.jun.2021) mostra que a maioria da população brasileira é contra a realização da Copa América no país. De acordo com o levantamento, 55% dos brasileiros são contra o Brasil sediar o torneio de futebol, enquanto 35% são a favor e 10% não sabem como responder.
Lucas Figueiredo/CBF - 4.jun.2021 |
Esta pesquisa foi realizada no período de 7 a 9 de junho de 2021 pelo PoderData, a divisão de estudos estatísticos do Poder360. A divulgação do levantamento é feita em parceria editorial com o Grupo Bandeirantes.
Foram 2.500 entrevistas em 522 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos. Saiba mais sobre a metodologia lendo este texto.
Para chegar a 2.500 entrevistas que preencham proporcionalmente (conforme aparecem na sociedade) os grupos por sexo, idade, renda, escolaridade e localização geográfica, o PoderData faz dezenas de milhares de telefonemas. Muitas vezes, mais de 100 mil ligações até que sejam encontrados os entrevistados que representem de forma fiel o conjunto da população.
CONTEXTO
O 1º jogo do campeonato será realizado no próximo domingo (13.jun), quando as seleções do Brasil e da Venezuela se enfrentam no estádio Mané Garrincha, em Brasília. A Conmebol anunciou em 31 de maio que o país havia aceitado receber o evento, depois das recusas da Colômbia –que vive um momento de instabilidade política, com protestos contra o presidente Iván Duque– e da Argentina –que está em quarentena por conta do aumento de casos e mortes pela covid-19.
A realização do torneio no Brasil vem sendo cercada de controvérsias. No fim de semana, a expectativa era que a seleção brasileira se posicionasse contra disputar o torneio; na 4ª feira, divulgou nota criticando a Conmebol. Paralelamente, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) enfrenta um escândalo envolvendo acusação de assédio sexual contra seu presidente Rogério Caboclo, que foi afastado da função no domingo (6.jun).
As patrocinadoras Ambev, Mastercard e a Diageo desistiram de expor suas marcas nos jogos e em eventos relacionados ao torneio.
O caso chegou ao Supremo Tribunal Federal (STF), que formou maioria nesta 5ª feira (10.jun) para permitir a organização do torneio.
Hoje o futebol está liberado no Brasil, que tem várias competições em andamento. O Campeonato Brasileiro, por exemplo, tem 40 jogos por semana das séries A e B. Há também Copa do Brasil e Copa Libertadores em andamento. No caso da Copa América, todos os jogadores e comissões técnicas começam a competição vacinados e não haverá público nos estádios.
BOLSONARISTAS APOIAM MAIS
O PoderData cruzou os dados da pergunta com a avaliação do trabalho do presidente da República. Os resultados mostram que 70% dos que apoiam o presidente são a favor do torneio.
No domingo (6.jun.2021), o senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) publicou um vídeo sobre a discussão da realização da Copa América no Brasil. Disse que o técnico Tite tenta “politizar” o evento.
O congressista disse que, enquanto a Copa America estava programada para a Argentina, Tite não se manifestou contra. “Bastou a CBF pedir autorização para o presidente Bolsonaro para que ela acontecesse aqui no Brasil, para que o Tite se posicionasse politicamente. É um hipócrita, porque temos vários vídeos no passado onde ele puxa um saco para o ex-presidente Lula ”.
Lucas Figueiredo/CBF - 4.jun.2021 |
DESTAQUES DEMOGRÁFICOS
Eis os recortes por sexo, idade, região, nível de instrução e renda:
Grupos em que há maior proporção contra a realização da Copa América:
- mulheres (67%);
- pessoas de 16 a 24 anos (60%);
- moradores da região Sudeste (64%);
- quem cursou até o ensino superior (69%);
- quem ganha de 2 a 5 salários mínimos (62%).
- homens (55%);
- pessoas de 25 a 44 anos (37%);
- moradores da região Norte (56%);
- quem tem só ensino fundamental (39%);
- quem ganha mais de 10 salários mínimos (44%). PODERDATA
Leia mais sobre a pesquisa PoderData:
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PESQUISA MAIS FREQUENTE
O PoderData é a única empresa de pesquisas no Brasil que vai a campo a cada 15 dias desde abril de 2020. Tem coletado um minucioso acervo de dados sobre como o brasileiro está reagindo à pandemia de coronavírus.
Num ambiente em que a política vive em tempo real por causa da força da internet e das redes sociais, a conjuntura muda com muita velocidade. No passado, na era analógica, já era recomendado fazer pesquisas com frequência para analisar a aprovação ou desaprovação de algum governo. Agora, no século 21, passou a ser vital a repetição regular de estudos de opinião.
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