Tomar 2ª dose da vacina contra covid pode render prêmio de R$ 10 mil no MA

Foto: Divulgação/Governo do Maranhão

Enquanto alguns brasileiros desembolsam até R$ 15 mil em pacotes turísticos para ir aos Estados Unidos se vacinar contra a covid-19, no Maranhão aparecer para tomar a segunda dose do imunizante pode render até R$ 10 mil. O governo do Estado lançou na última semana uma campanha para incentivar seus moradores a se imunizarem e concorrerem a prêmios em dinheiro.

Ao todo serão sorteados 700 prêmios de R$ 1 mil, 200 de R$ 5 mil e 100 prêmios de R$ 10 mil. Em entrevista ao Estadão, o governador Flávio Dino (recém filiado ao PSB) afirma que seu governo deve investir cerca de R$ 3 milhões nessa ação.

A covid-19 já matou mais de 511 mil pessoas no país. O índice de vacinados com as duas doses ainda não chega a 12% da população brasileira.

Segundo ele, os efeitos já são sentidos desde que essa e outra ação, os arraiais de vacinação (mutirão de imunização), foram lançadas. O primeiro sorteio foi realizado na sexta-feira, 25. O próximo deve ocorrer em 15 dias. “Desde que foram lançados a curva de vacinação cresceu nitidamente”, diz Dino.

Até a última semana, o Estado tinha cera de 160 mil pessoas que não haviam comparecido para tomar a segunda dose da vacina, segundo o governador. Dino afirma que, apesar disso, o índice de vacinação deve avançar. “A média na Ilha de São Luís, composta por quatro municípios, está em 60%. Em um deles, Raposa, o índice chegou a 95%”, afirma.

Há um mês, a situação no Estado e no país foi ameaçada pela detecção do primeiro caso de paciente infectado pela cepa indiana do coronavirus, a variante Delta. Trata-se de um homem, um indiano de 54 anos, tripulante do navio MV Shandong.

Desde então, a embarcação está ancorada distante 60 km da costa maranhense. Na última semana, os tripulantes foram testados mais uma vez e nenhum deles está contaminado, diz Dino. O indiano continua internado em São Luís após sucessivas recaídas.

No Reino Unido, essa cepa ameaça agora o processo de reabertura – ela é até 40% mais contagiosa que a variante britânica.

No Brasil, para tentar conter a entrada da variante indiana, o Ministério da Saúde impôs barreiras sanitárias em aeroportos, rodoviárias e grandes rodovias.

Na sexta-feira, o número de pessoas vacinadas com ao menos uma dose contra a covid-19 no Brasil chegou a 69.652.020, o equivalente a 32,89% da população total. Entre os quase 70 milhões de vacinados, 25,2 milhões receberam a segunda dose, o que representa 11,91% da população com a imunização completa contra o novo coronavírus.

Em termos proporcionais, o Mato Grosso do Sul continua como o Estado que mais vacinou sua população até aqui: 39,21% dos habitantes receberam ao menos a primeira dose. A porcentagem mais baixa é encontrada em Amapá, onde 21,41% receberam a vacina. Em números absolutos, o maior número de vacinados com a primeira dose está em São Paulo (17,6 milhões), seguido por Minas Gerais (6,75 milhões) e Rio de Janeiro (4,71 milhões), que ultrapassou a a Bahia nesta sexta por menos de 30 mil doses administradas.

Estadão Conteúdo

A Secretaria de Saúde de Ipiaú informa que hoje, 27 de junho, tivemos 02 novos casos de coronavirus

A Secretaria de Saúde de Ipiaú informa que hoje, 27 de junho, tivemos 10.748 casos registrados como suspeitos, sendo 2.961 casos confirmados, dentre estes, são 2.875 pessoas RECUPERADAS, 08 estão em isolamento social, 05 estão internadas e 73 foram a óbito. 7739 casos foram descartados e 48 pessoas aguardam resultado de exame. Nesse momento, temos 13 casos ativos. O uso da máscara é indispensável, evite aglomerações, use álcool 70% e lave as mãos com água e sabão sempre que puder.

Prefeitura de Ipiaú/Dircom

MP-BA denuncia prefeito de Casa Nova por lavagem de dinheiro e fraude em licitação

Foto: Divulgação/
O prefeito de Casa Nova, Wilker Oliveira Torres, mais conhecido como Wilker do Posto

O Ministério Público da Bahia (MP-BA) denunciou o prefeito de Casa Nova, Wilker Oliveira Torres, mais conhecido como Wilker do Posto, por planejar e executar um plano que possibilitou a ilegal transferência de um dos principais terrenos urbanos da cidade para uma “laranja” que “atuava em conluio” com o gestor municipal.

Segundo a denúncia, o prefeito e a “laranja” Mary Rodrigues promoveram negociatas clandestinas do terreno que mede 2.868,07 m2 e foi desviado em proveito deles. Mary Rodrigues, conforme a denúncia, arrematou o terreno por R$ 1,5 milhão, mas não tinha suporte financeiro para pagar o preço do imóvel.

Após a quebra do sigilo bancário e fiscal dos investigados, o Ministério Público afirma ter comprovado “(…)sem sombra de dúvidas, que a Denunciada Mary Rodrigues Figueiredo agia como “laranja” e atuava em conluio e por determinação do Denunciado Wilker de Oliveira Torres, quem verdadeiramente se apropriou do bem público”.

O prefeito ainda teria falsificado o conteúdo da lei municipal para venda do terreno de modo a viabilizar a concretização do negócio.

Em razão de tais fatos, o Ministério Público solicitou a condenação dos acusados por crime de licitação, crime de responsabilidade e lavagem de dinheiro.

Bahia registra 1.719 novos casos de Covid-19 e mais 30 óbitos pela doença

Na Bahia, 23.739 pessoas morreram de Covid-19

Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registrados 1.719 casos de Covid-19 (taxa de crescimento de +0,2%) e 2.587 recuperados (+0,2%). O boletim epidemiológico deste domingo (27) também registra 30 óbitos. Apesar de as mortes terem ocorrido em diversas datas, a confirmação e registro foram realizados hoje. De acordo com a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), de 1.119.127 casos confirmados desde o início da pandemia, 1.081.290 são considerados recuperados, 14.098 encontram-se ativos e 23.739 pessoas tiveram óbito confirmado.

O boletim epidemiológico da Sesab contabiliza ainda 1.361.309 casos descartados e 230.359 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde, até as 17 horas deste domingo. Na Bahia, 50.721 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.

Situação da regulação de Covid-19

Segundo a secretaria, às 12h deste domingo, 26 solicitações de internação em UTI Adulto Covid-19 constavam no sistema da Central Estadual de Regulação. Outros 24 pedidos para internação em leitos clínicos adultos Covid-19 estavam no sistema. Este número é dinâmico, uma vez que transferências e novas solicitações são feitas ao longo do dia.

Vacinação

Com 4.720.461 vacinados contra o coronavírus com a primeira dose, dos quais 1.798.012 receberam também a segunda aplicação, e mais 32.841 vacinados com o imunizante de dose única, a Bahia é um dos estados com o maior número de imunizados. A Sesab realiza o contato diário com as equipes de cada município a fim de aferir o quantitativo de doses aplicadas e disponibiliza as informações detalhadas no painel https://bi.saude.ba.gov.br/vacinacao/.

Apoiadores de Keiko e de Castillo vão às ruas em meio a incertezas sobre futuro eleitoral do Peru

© Getty Images
LIMA, PERU (FOLHAPRESS) - Três semanas após a votação que deveria determinar quem será o próximo presidente do Peru, milhares de pessoas foram às ruas de Lima neste sábado (26) em meio a incertezas sobre o futuro eleitoral do país.

De um lado, apoiadores do esquerdista Pedro Castillo, candidato que, segundo a apuração oficial, recebeu 50,125% dos votos. De outro, eleitores da direitista Keiko Fujimori, que obteve 49,875%.

A pequena vantagem de Castillo, equivalente a cerca de 44 mil votos, ainda não foi suficiente para que os órgãos eleitorais do país o declarem presidente eleito, visto que as autoridades ainda estão investigando supostas fraudes denunciadas por Keiko.

Com faixas gigantes e fotos de seu candidato, os apoiadores de Castillo marcharam no centro de Lima em direção à Praça San Martín, que fica a uma quadra da sede do Júri Nacional de Eleições (JNE), órgão responsável por analisar a impugnação de atas de votação. Keiko, mergulhada em um discurso de que houve fraude no pleito, pediu a revisão de 300 mil votos e a anulação de outros 200 mil.

"Não somos chavistas, não somos comunistas, não vamos tirar propriedade de ninguém, isso é falso. Somos democráticos", disse Castillo a seus eleitores.

A cerca de dois quilômetros de distância, milhares de apoiadores de Keiko também erguiam bandeiras e faixas que diziam "não à fraude" na Praça Francisco Bolognesi, onde um palco foi erguido para receber a candidata conservadora.

Como se a polarização do país não fosse suficiente para acirrar as tensões, o processo eleitoral pendente mergulhou ainda mais em incertezas quando um dos quatro magistrados que examinavam as cédulas de votação renunciou ao cargo no JNE após divergências com outros membros do órgão.

Em sua carta de demissão, ele acusou os colegas de parcialidade ao rejeitar os primeiros dez pedidos de anulação de votos apresentados por Keiko. O partido da candidata, o Fuerza Popular, disse então que, diante da renúncia do magistrado, o governo peruano deveria solicitar à Organização dos Estados Americanos (OEA) uma auditoria no processo eleitoral semelhante à feita na Bolívia em 2019.

Em nota, a OEA disse que seus enviados ao Peru não encontraram falhas na condução da eleição, reiterando comunicado prévio divulgado no início do mês, pouco depois de Keiko fazer as primeiras denúncias de fraude.

Neste sábado, um novo magistrado foi nomeado para substituir o desistente, o que deve permitir a retomada do trabalho de revisão nesta segunda-feira (28), de acordo com um porta-voz do JNE. O presidente do órgão, Jorge Salas, que havia classificado a renúncia de "um atraso nos trabalhos", afirmou que "a justiça eleitoral não pode ser paralisada ou bloqueada" e que "atos interruptivos não prosperarão".

Na quinta-feira (24), uma série de áudios vazados tornou ainda mais tensa a espera pela decisão sobre quem ocupará a Presidência do Peru. Nas ligações telefônicas gravadas, Vladimiro Montesinos, ex-chefe dos serviços de inteligência peruanos e braço-direito do autocrata Alberto Fujimori, pai de Keiko, propõe o pagamento de suborno a membros do JNE para favorecer a candidata da direita.
O Ministério Público investiga o caso, assim como a Marinha, pois Montesinos, que cumpre pena de 25 anos em uma base naval, fez os telefonemas a um militar reformado fujimorista a partir da prisão, embora só tivesse permissão para ligar para a sua companheira. Quatro oficiais do serviço penal da Marinha foram afastados dos cargos neste sábado.

No primeiro de 17 telefonemas, Montesinos pede ao comandante reformado Pedro Rejas que fale com o advogado Guillermo Sendón para que ele faça contato com três dos quatro membros do JNE. O intuito seria suborná-los e impedir que eventualmente proclamem Castillo como o vencedor do pleito.

As conversas vazadas permitem inferir que o plano era pagar até US$ 3 milhões (R$ 14,76 milhões) para "comprar" os magistrados.

"Não tem outro [jeito], porque passou tempo demais, mas você faça entender ao papai ou à garota [Alberto ou Keiko], não sei com quem você fala, que estamos tentando ajudar em um objetivo comum", diz Montesinos a Rejas em uma das gravações.

"O que eu ganho com isso? Nada. Não me interessa e também nunca vou pedir nada a eles. Simplesmente estou tentando ajudar, porque se não, eles se ferram: a garota [Keiko] vai acabar presa".

Se perder a disputa presidencial, como os dados oficiais indicam, Keiko deverá ir a julgamento por lavagem de dinheiro pelo escândalo de aportes ilegais da empreiteira brasileira Odebrecht, em que também se envolveram quatro ex-presidentes peruanos. A candidata, que nega as acusações, poderá ser condenada a 30 anos de prisão.

Durante a manifestação deste sábado, Keiko tentou minimizar o impacto das gravações vazadas. "Ouvimos com indignação os áudios, escutando a voz de um homem [Montesinos] que traiu todos os peruanos. Eu rejeito este tipo de insinuações, onde se nota ainda que isso foi armado de forma grosseira."

Montesinos caiu em desgraça em 2000, quando foram divulgados vídeos em que ele parece oferecendo suborno em troca de apoio de legisladores da oposição a Fujimori, que acabara de se reeleger para um terceiro mandato. O ex-chefe de inteligência chegou a fugir do país para a Venezuela, até ser detido em junho de 2001 e, posteriormente, condenado à pena de 25 anos que ainda cumpre.

Pesquisa Exame/Ideia: 4 em cada 10 brasileiros não sabem em quem votar para presidente

Cerca de 42% dos brasileiros ainda não conseguem indicar em quem votariam no primeiro turno, em uma sondagem espontânea

A mais recente pesquisa EXAME/IDEIA mostra que a eleição presidencial de 2022 deve ser polarizada entre Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (sem partido). Apesar disso, 42% dos brasileiros ainda não conseguem indicar em quem votariam no primeiro turno, em uma sondagem espontânea, sem que os nomes sejam apresentados previamente.

Quando os entrevistados são questionados com opções de candidatos de maneira prévia, este número de pessoas que não sabe cai para 7%. Maurício Moura, fundador do IDEIA, instituto de pesquisa especializado em opinião pública, explica que a questão espontânea consegue capturar o imaginário do eleitor, aquele nome em que ele já está pensando em votar.

“Vamos precisar acompanhar com muito afinco o resultado da pergunta espontânea de intenção de voto para eleição presidencial. Isso dá a exata noção que essa ainda é uma disputa muito aberta e bastante cheia de nuances daqui para diante”, diz.

A pesquisa EXAME/IDEIA, projeto que une EXAME e o IDEIA, ouviu 1.200 pessoas entre os dias 22 e 24 de junho. As entrevistas foram feitas por telefone, com ligações tanto para fixos residenciais quanto para celulares. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.

A indecisão é menor entre os moradores do Centro-Oeste (20%). A região tem o voto definido em favor de Bolsonaro, que aparece com 46% das intenções de voto. Já Lula tem 19%. Por outro lado, o Sudeste concentra a maior parcela de pessoas que não sabe em quem votar, com 49%.

No recorte por escolaridade, o grupo de pessoas com ensino superior é o que concentra o maior número de eleitores sem um nome definido para votar na eleição presidencial de 2022 (45%).

Lula tem vantagem sobre Bolsonaro

Na sondagem de primeiro turno, Lula aparece à frente de Bolsonaro, com 22% contra 19%, ainda que dentro da margem de erro da pesquisa. Em um eventual segundo turno, o petista venceria o atual presidente por 44% a 39%. O ex-presidente mantém a vantagem há três meses.

Na avaliação de Maurício Moura, as eleições de 2022 devem ser muito polarizadas e ainda não está claro se haverá um candidato de terceira via capaz de se destacar. A pesquisa EXAME/IDEIA testou três possíveis candidatos do PSDB, Ciro Gomes, Luiz Henrique Mandetta, e Sergio Moro.

“O ex-presidente vence em todos os simulados de segundo turno. A diferença de potenciais candidatos à terceira via numa simulação contra Jair Bolsonaro diminuiu. O presidente continua numericamente à frente, mas alguns cenários estão estatisticamente empatados, como na simulação com Ciro Gomes”, diz.

As informações são da revista Exame.

Covid-19: novo lote de vacinas da Pfizer chega ao Brasil

Foto: Reuters/Carlos Osorio/D/R

Mais um lote com 936 mil doses de vacinas contra a covid-19, fabricadas pela Pfizer/BioNTech, chegou ao Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), na manhã deste domingo (27).

Com essa entrega, o laboratório completa 2,4 milhões de imunizantes fornecidos ao Brasil em menos de uma semana. Na terça-feira (22), foram 529 mil doses entregues e outras 936 mil chegaram na quinta (24).

Segundo o Ministério da Saúde, até a atualização mais recente, mais de 10,6 milhões de doses da Pfizer já tinham sido distribuídas para estados e o Distrito Federal. A previsão é de que o novo lote siga para as unidades da Federação nos próximos dias.

As doses fazem parte do contrato do Ministério da Saúde com a farmacêutica, que prevê a entrega de 100 milhões de doses até setembro. Mais 100 milhões de doses, fruto de uma segunda negociação, estão previstas para serem entregues entre setembro e dezembro, totalizando 200 milhões de doses da Pfizer neste ano.

Edição: Graça
Por Camila Boehm – Repórter da Agência Brasil - São Paulo

PCdoB estuda fusão ou a incorporação para sobreviver à ameaça da cláusula de barreira

Foto: Paulo Neves/PCdoB/Evento do PCdoB

Quando o governador do Maranhão, Flávio Dino, anunciou no último dia 17 sua saída do PCdoB após 15 anos no partido, o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP) enviou nos grupos de WhatsApp da militância um áudio emocionado e melancólico: “Recebi uma notícia que me deixou muito triste: Flávio Dino deixou o PCdoB. Infelizmente mudou o rumo. (…). Mas nós comunistas estamos voltando para a moda. Teve aquela crise lá na União Soviética, mas a China já é o país mais importante do mundo hoje. Do jeito deles, no rumo do socialismo”.

Segundo dirigentes da legenda, Dino, único governador comunista da história do País, surpreendeu a todos ao não cumprir o combinado de esperar a votação no plenário da Câmara dos Deputados um projeto do Senado, de autoria de Renan Calheiros (MDB-AL), que permite a dois ou mais partidos se reunirem em uma federação para que ela atue como se fosse uma única sigla nas eleições. O mecanismo é visto como a tábua de salvação da legenda.

Se for aprovado, o projeto prevê que depois da eleição esse “casamento” tem de durar pelo menos uma legislatura de quatro anos. Ou seja: os federados serão obrigados a atuar como uma bancada no Congresso, embora possam manter símbolos e programas. Nesse cenário, o PCdoB vislumbra formar uma coalizão com PSB, PSOL, Solidariedade e PDT, ou mesmo se unir a apenas um deles para seguir em frente, mantendo a foice e o martelo na ponta da bandeira vermelha. “O partido é como um trem, tem um destino e vai em uma direção. Mas tem estações no caminho nas quais pessoas entram e saem. O importante é seguir no rumo definido”, concluiu Silva.

Autoproclamado o partido mais antigo do Brasil, o PCdoB planeja comemorar o centenário em março de 2022 sem saber qual será o destino e dividido sobre o que fazer caso não vingue o projeto no Congresso. Líderes de bancadas e parlamentares acham que o texto das federações tem poucas chances de aprovação em um cenário dominado pelo Centrão.

Se isso acontecer, o PCdoB que sobreviveu à ditadura, atuou na clandestinidade e organizou a Guerrilha do Araguaia vai ficar ameaçado de extinção da vida partidária institucional. O motivo é a cláusula de barreira, um mecanismo criado em 2017 que funciona como uma espécie de filtro. Para que as legendas não sejam barradas na Câmara, precisam ter uma votação mínima nas eleições gerais.

Quem passa pela cláusula obtém recursos públicos, tempo de TV e estrutura na Câmara. Na disputa de 2018, a exigência foi para que candidatos à Câmara dos Deputados somassem ao menos 1,5% dos votos válidos em nove Estados, com 1% dos votos em cada um deles. Em 2022, esse piso pulará para 2% (ou eleger 11 deputados) – o piso aumenta de forma progressiva até chegar a 3% na eleição de 2030.

Oficialmente o PCdoB informou que esse assunto ainda não está em pauta no Comitê Central, mas nos bastidores os “cabeças brancas” – ou seja, a ala jovem da legenda – pregam uma fusão partidária, sendo o PSB o partido mais citado. Nesse caso, porém, seria necessário mudar o nome, o programa e a bandeira, que perderia a foice e o martelo. O marxismo-leninismo que norteia a ação do partido certamente teria de ser suavizado ou mesmo excluído do estatuto.

“Se não for aprovada (a federação), vamos fazer um esforço em um processo de unificação que assegure a identidade. O PCdoB não abre mão de manter sua identidade política e ideológica. Se isso também não der certo, estamos discutindo outras alternativas”, disse o advogado e ex-deputado Constituinte Aldo Arantes, de 82 anos, que está no Comitê Central desde 1972. Neta de Luís Carlos Prestes, a cientista política Ana Prestes, de 43, concorda. “Vamos manter independência programática e nossa identidade, sem mudar símbolo e nome. Essa ideia de mudar não teve adesão no partido”.

Certidão

Estigmatizado por Jair Bolsonaro como uma ameaça para o Brasil, o PCdoB tem apenas 9 deputados federais, mas seu símbolo é o mais xingado nas manifestações governistas de extrema-direita. Pelos quadros do partido já passaram nomes que depois foram para o campo oposto do espectro político, como o ex-prefeito César Maia (DEM), o vice-presidente da Câmara, Marcelo Ramos (PR), e até o deputado bolsonarista Osmar Terra (MDB-RS).

O anticomunismo fez quadros formados na escola do PCdoB deixarem o partido para progredirem politicamente. “A luta institucional dos partidos comunistas não é um fenômeno particular do Brasil. O partido nunca passou de 15 deputados federais, mas é influente. Ele elegeu um presidente da Câmara (Aldo Rebelo) mesmo tendo 12 deputados na bancada. Isso faz parte de um estigma que se deu desde a Guerra Fria. Nunca deixou de existir”, disse Luciana Santos, vice-governadora de Pernambuco e presidente nacional do PCdoB.

O projeto de celebrar o centenário do PCdoB reabriu uma disputa histórica sobre a “marca” do partido comunista original. “Isso é uma fraude histórica”, disse Roberto Freire, presidente do Cidadania. O Cidadania veio do antigo PPS, criado em 1992, que por sua vez veio do PCB, em seu 10° Congresso. “O número do Cidadania é o 23, o mesmo pela qual disputei à Presidência em 1989”, afirmou Freire.

“Vamos comemorar enquanto Partido Comunista do Brasil, PCdoB, fundado em 1922, reorganizado em 1962, legalizado em 1985. Somos desta tradição política. Em 1962, nós nos reorganizamos”, disse o historiador Fernando Garcia, da Fundação Maurício Grabois, braço do PCdoB.

Outro ano importante do PCdoB foi 1992, quando o partido rompeu com o stalinismo. “Na época, raspei meu bigode por que estava cheio de fios brancos. A imprensa deu nota que fiz isso por causa da crítica ao Stalin. O PCdoB fez uma crítica de esquerda. Não negamos o papel do Stalin na construção do socialismo, mas achamos que houve uma centralização excessiva do poder”, contou Arantes.
Estadão Conteúdo

Caso Lázaro: veja o que se sabe sobre as buscas e a investigação

Polícia faz buscas pelo suspeito em matas da região de Cocalzinho de Goiás. Secretário de Segurança diz que ele é 'mateiro' e conhece muito bem a região.

Lázaro Barbosa — Foto: Reprodução

A força-tarefa com 270 policiais faz buscas por Lázaro Barbosa de Souza, de 32 anos, suspeito de matar uma família em Ceilândia, no DF, desde 9 de junho. A operação monitora as cidades de Cocalzinho de Goiás e Águas Lindas de Goiás, onde Lázaro teria passado por dentro de matas.

São usados helicópteros, dezenas de viaturas, cães farejadores, drones com visão térmica, rádios especiais com alcance de 30km e antenas amplificadoras de sinal para encontrar o fugitivo.

Apesar de todo aparato tecnológico, o suspeito conhece bem as matas da região, onde nasceu e foi criado. Ele é considerado "mateiro", segundo o secretário de Segurança Pública de Goiás, Rodney Miranda, o que dificulta as buscas.

Veja o que se sabe e o que ainda falta saber sobre as buscas e a investigação:
  • Quando e como ele fugiu?
  • Por onde ele fugiu?
  • Como descobriram que ele matou a família no DF?
  • Onde ele foi visto em Cocalzinho de Goiás?
  • O que diz a polícia sobre a caçada?
  • Ele recebeu ajuda para se esconder?
  • O que dizem as pessoas que teriam visto Lázaro cara a cara?
  • Quais equipamentos a polícia usa nas buscas?
  • Por que Lázaro ainda não foi encontrado?
  • Por quantos crimes ele é investigado?
  • Quantas pessoas foram presas na operação e quem são elas?
  • Qual a relação dos suspeitos com o Lázaro?
  • O que eles alegam?
  • Quanto custa cada dia da força-tarefa?

Quando e como ele fugiu?

Lázaro é suspeito de invadir uma chácara no Incra 9, em Ceilândia (DF), em 9 de junho, matar a tiros e a facadas um casal e dois filhos, além de roubar itens do local. Ele teria rendido o caseiro, o dono da propriedade e a filha dele.

Desde então empreendeu fuga por matas e rodovias. Furtou carros, incendiou e os deixou abandonados no meio do caminho.
Cláudio Vidal, Cleonice Marques, Gustavo Vidal e Carlos Eduardo Vidal foram mortos por Lázaro Barbosa — Foto: Arquivo pessoal
Por onde ele fugiu?

O suspeito fugiu inicialmente por matas fechadas e cruzou a divisa entre o DF e Goiás. Depois furtou carro, andou pela rodovia BR-070, onde o incendiou e abandonou na pista.

Ele chegou a Cocalzinho em 11 de junho, segundo a polícia. Entrou no mato e tem fugido por córregos e rio, principalmente, para não deixar rastros.
Carro abandonado queimado por Lázaro na BR-070, segundo a polícia — Foto: TV Globo / Reprodução
Como descobriram que ele matou a família no DF?

Após os crimes contra a família no DF, Lázaro teria invadido uma outra chácara, no Incra 9, na mesma região. Ele ficou por quatro horas no local, fez as pessoas reféns, roubou o veículo e fugiu para Goiás. Depois dessa invasão, a polícia do DF acredita que ele seja o principal suspeito de matar as quatro pessoas da mesma família.

Onde ele foi visto em Cocalzinho de Goiás?

Policiais e moradores relataram que viram Lázaro passar por várias fazendas da cidade, nos distritos de Girassol e Edilândia, além de ser reconhecido por pessoas que foram feitas reféns por ele.

O que diz a polícia sobre a caçada?

O secretário de Segurança Pública de Goiás, Rodney Miranda, disse que Lázaro é "mateiro" e conhece muito bem a região de Cocalzinho. Em algumas ocasiões, as equipes dizem ter chegado perto de pegá-lo, mas ele fugiu pela mata.
"Ele, além de ser um psicopata, é da região. É o que nós chamamos de 'mateiro', acostumado a se emburacar no mato. Ele deve ter outra motivação psicótica. Está muito focado em seguir na trajetória criminosa", disse Miranda.

O que dizem as pessoas que teriam visto Lázaro cara a cara?

Uma moradora de Cocalzinho de Goiás, que preferiu não ter a identidade divulgada, contou que atendeu Lázaro Barbosa na padaria em que trabalha, no dia 26 de junho.

"Foi muito rápido e ele estava nervoso. Ele está bem diferente, está mais magro, está mais moreno, o cabelo está um pouco grande e 'lambido' para trás", disse.

Uma parente de uma família feita refém por Lázaro contou que eles viveram momento de desespero dentro de uma mata. Eles foram resgatados pela polícia, que trocou tiros com o suspeito.

"Ele falou que ia matar os três. Quando viu o helicóptero deitou eles no chão e os tapou com folhas. Quando a polícia chegou por terra, ele atirou contra a polícia", contou a familiar dos reféns.

Quais equipamentos a polícia usa nas buscas?

São usados helicópteros, dezenas de viaturas, cães farejadores, drones com visão térmica, rádios especiais com alcance de 30km e antenas amplificadoras de sinal para encontrar o fugitivo.
Carro usado para melhorar sinal de comunicação da força-tarefa que procura Lázaro Barbosa, em Cocalzinho de Goiás — Foto: Giovana Dourado/TV Anhanguera
Por que Lázaro ainda não foi encontrado?

De acordo com Rodney Miranda, o fugitivo consegue se esconder muito bem em matas, córregos, rios e grutas da região, o que dificulta o trabalho de buscas.

A polícia prendeu um fazendeiro e um caseiro suspeitos de auxiliarem a fuga de Lázaro dando suporte para ele comer, dormir e descansar. O caseiro recebeu liberdade provisória. Ele contou detalhes de como era a rotina de Lázaro na chácara (leia abaixo).
Um dos presos suspeito de ajudar Lázaro Barbosa na fuga em Goiás — Foto: Reprodução/TV Globo

          Por quantos crimes ele é investigado?
Ao todo, ele é suspeito de pelo menos nove crimes: roubo, estupro, sequestro, tentativa de homicídio, homicídio, furto, porte ilegal de arma de fogo, tentativa de latrocínio e invasão.

Lázaro foi condenado por duplo homicídio na Bahia. É suspeito de crimes de roubo, estupro e porte ilegal de arma de fogo no DF e em chácaras de Goiás.
Buscas por Lázaro Barbosa são feitas por mais de 200 policiais do DF e Goiás — Foto: TV Globo / Reprodução

Quantas pessoas foram presas na operação e quem são elas?

A operação prendeu duas pessoas até 26 de junho. Um caseiro e um fazendeiro suspeitos de ajudarem a fuga de Lázaro Barbosa.

Qual a ligação dos suspeitos com o Lázaro?

A investigação apura o grau de relação de Lázaro com os dois presos.

O que eles alegam?

Segundo depoimento do caseiro, o patrão dele era amigo da família do fugitivo. Como ele era funcionário da fazenda, apenas cuidava do local.

A defesa do fazendeiro negou que o cliente tenha abrigado Lázaro e disse que as declarações do caseiro não são verdadeiras.

Quanto custa cada dia da força-tarefa?

O valor ainda não foi divulgado oficialmente pelo Secretário de Segurança Pública, que coordena os trabalhos com as polícias Militar, Civil, Federal e Rodoviária Federal.

Estima-se que o custo de uma hora de voo de um helicóptero seja de R$ 5 mil, de acordo com pilotos consultados pela TV Anhanguera. A força-tarefa dispõe de três aeronaves.

Veja como o fazendeiro teria ajudado Lázaro:

Alimentação
Lázaro tomava café da manhã, almoçava e jantava na fazenda. O caseiro disse no depoimento, na quinta-feira (24), que percebeu a falta de leite na geladeira, copos sujos na pia e pães na mesa, sendo que nem ele nem o fazendeiro dormiam no local. Ele disse que ouviu o chefe chamar por Lázaro no horário de almoço, informando que a comida estava pronta, e que reparou quantidades maiores de refeição sendo preparadas.

"Vem almoçar Lázaro", gritava o fazendeiro em direção à mata, segundo o caseiro.

Á noite, antes de ir embora, o patrão gritava novamente em direção ao mato: "A porta vai ficar aberta", conforme o depoimento.


Esconderijo em depósito

O fugitivo usava um depósito da casa para se esconder quando a polícia passava pela região. Nesse local, ficavam equipamentos e uma máquina de cortar grama.

Na ocasião em que policiais entraram na fazenda e prenderam os dois, o caseiro relatou que Lázaro viu a chegada da equipe e correu para este depósito.

O caseiro cuidava das vacas e voltou para o interior da casa. Logo, o fugitivo fez um sinal com as mãos para ele sair da residência. Ao olhar para fora, viu equipes da força-tarefa na cerca de arame. Ele não avisou que Lázaro estava escondido no depósito por ter sido ameaçado de morte.
— Foto: Guilherme Rodrigues/G1
Pernoites
Segundo o depoimento do caseiro, Lázaro dormiu na fazenda entre os dias 18 e 23 de junho. Ele contou que percebeu que o colchão de um dos quartos sempre estava fora do lugar original todos dias.

Ele ressaltou que nem ele nem o patrão dormem na chácara. Uma outra ordem dada pelo chefe era de deixar as portas destrancadas quando fosse embora.

Proteção contra a polícia

O fazendeiro teria atuado também a favor de Lázaro quando impediu a entrada de policiais da força-tarefa para vasculharem a área. Na tarde do dia 23 de junho, uma equipe do Comando de Operação de Divisas da Polícia Militar (COD) foi proibida de entrar na fazenda pelo proprietário.

Em relação à proibição da entrada de militares em sua propriedade, o advogado alega que o fazendeiro proibiu porque os policiais saem e deixam as portas abertas, o que provoca a saída de animais do local.

O caseiro disse que recebeu ordens de não deixar a polícia entrar no terreno desde o dia 18 de junho. Ele trabalhava na fazenda há 21 dias.
— Foto: TV Globo / Reprodução
Um major do COD contou em depoimento que a equipe desautorizada a entrar foi tratada com desrespeito pelo fazendeiro, que também alegou que a polícia não sabia trabalhar.

No dia 24 de junho, uma outra equipe voltou ao local e encontrou uma porteira trancada com um cadeado. Passaram por debaixo dela. Ao caminhar dentro do terreno, encontraram outra porteira fechada com cadeado e passaram novamente por ela.

Relação de proximidade

O depoimento do major do COD relata ainda que o caseiro revelou uma relação de proximidade entre o fazendeiro e a família de Lázaro. O patrão teria prestado auxílio financeiro aos familiares quando o irmão de Lázaro morreu.

A mãe e o tio do fugitivo já trabalharam para o fazendeiro. No dia em que a polícia conseguiu entrar na casa, um militar viu o nome do tio de Lázaro escrito com tinta numa parede da residência.

Cronologia da fuga

9 de junho: Lázaro invadiu uma chácara no Incra 9, em Ceilândia (DF), onde matou a tiros e a facadas um casal e dois filhos. Roubou a chácara após o assassinato da família. Ele teria rendido o caseiro, o dono da propriedade e a filha dele;
11 de junho: Lázaro fugiu para Cocalzinho de Goiás logo em seguida;
12 de junho: Ele atirou em quatro pessoas, invadiu fazendas e colocou fogo em uma casa ao fugir da polícia. Os feridos foram levados a hospitais da região;
13 de junho: Furtou um carro e o abandonou na BR-070 após avistar uma barreira policial, dando sequência à fuga para uma mata;
14 de junho: Caseiro de Cocalzinho de Goiás disse à polícia que atirou em Lázaro Barbosa após ele falar que ia entrar na casa. Chacareiro relatou que ele fugiu depois de ser atingido. Lázaro foi filmado no curral de uma fazenda entre os distritos de Edilândia e Girassol. A polícia acredita que ele passou a noite no local. O caseiro diz que o homem pediu comida e em seguida fugiu para a mata;
15 de junho: Dois policiais militares de Goiás foram baleados durante buscas do suspeito. Delegado diz que Lázaro fez casal e adolescente reféns em Edilândia. Uma parente da família relatou os momentos de pânico;
16 de junho: Lázaro Barbosa foi visto por um morador em uma área rural;
17 de junho: a polícia retomou as buscas em matas da região e mudou a base de operação pela segunda vez. Houve nova troca de tiros e secretário de segurança pública acredita que ele esteja ferido;
18 de junho: durante buscas o secretário de segurança pública disse que acredita ter visto Lázaro. Segundo PRF, ele foi visto em um chiqueiro durante a tarde, mas fugiu novamente para vegetação;
19 de junho: Houve uma grande movimentação de policiais na região de Águas Lindas depois que um morador afirmou ter visto Lázaro em uma gruta da região. No mesmo dia, a cadela que atuou nas buscas pelas vítimas da tragédia de Brumadinho chegou a Cocalzinho de Goiás;
20 de junho: as buscas por ele foram intensificadas por policiais civis, militares e federais. Foram usadas três aeronaves e cinco cães farejadores na caçada;
21 de junho: Pela manhã uma moradora denunciou que viu um homem, parecido com o fugitivo, passar por uma propriedade rural. Policiais e bombeiros com cães farejadores acompanharam a mulher para fazer uma verificação na área. Militares de vários batalhões vasculharam casas rurais em busca de pistas e rastros que Lázaro possa ter deixado;
22 de junho: policiais retomam buscas por Lázaro e recebem rádios comunicados do Exército Brasileiro com alcance de 30km. Pela manhã, equipes periciaram um carro que foi encontrado queimado e, à tarde, um lençol e um serrote, que foram encontrados em um local onde o criminoso pode ter se abrigado, em Águas Lindas de Goiás. À noite, um novo cerco foi montado após troca de tiros entre fazendeiro e suposto invasor;
— Foto: Guilherme Rodrigues/G1 GO
23 de junho: a SSP disponibilizou um aplicativo para que moradores em uma área de 100 km de distância da região de busca possam fazer denúncias ou pedidos de ajuda. Equipes fizeram buscas em áreas de chácara, mas não conseguiram localizar pistas do fugitivo;
24 de junho: a força-tarefa saiu durante a tarde para fazer buscas em uma região de chácaras de girassol. O secretário de segurança, Rodney Miranda, saiu em uma viatura descaracterizada. Helicópteros também sobrevoaram a região.
25 de junho: a operação continuou em buscas pelo fugitivo na mesma região onde o caseiro e o fazendeiro foram presos suspeitos de ajudarem na fuga. O secretário de Segurança, Rodney Miranda, esteve no local para acompanhar.


Por Rafael Oliveira, G1 GO

27/06/2021 05h38 Atualizado há uma hora



A Secretaria de Saúde de Ipiaú informa que hoje, 26 de junho, tivemos 04 novos casos de coronavirus

A Secretaria de Saúde de Ipiaú informa que hoje, 26 de junho, tivemos 10.728 casos registrados como suspeitos, sendo 2.959 casos confirmados, dentre estes, são 2.874 pessoas RECUPERADAS, 07 estão em isolamento social, 05 estão internadas e 73 foram a óbito. 7721 casos foram descartados e 48 pessoas aguardam resultado de exame. Nesse momento, temos 12 casos ativos.
O uso da máscara é indispensável, evite aglomerações, use álcool 70% e lave as mãos com água e sabão sempre que puder.

Prefeitura de Ipiaú/Dircom

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