Brasil confirma 1.635 mortes e 54,5 mil novos casos da covid-19
Foto: Ricardo Wolffenbutte/Governo de SC |
O Brasil confirmou mais 54.556 novos casos da covid-19, totalizando 18.742.025 pessoas infectadas pelo novo coronavírus desde fevereiro de 2020, quando o primeiro caso da doença foi confirmado no país.
Segundo o mais recente boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde, também foram registradas 1.635 mortes em decorrência de complicações causadas pelo vírus. Com isso, o total de óbitos desde o início da pandemia chegou, hoje (3), a 523.587.
Entre os casos já confirmados, 17.033.808 pacientes se recuperaram, o que representa 90,9% do total de pessoas que adoeceram. Outros 1.184.630 pacientes continuavam sob acompanhamento médico até as 17h30 deste sábado - o que representa 6% do total. Além disso, há 3.562 casos considerados suspeitos em investigação, à espera do resultado dos exames.
Estados
Entre os estados com maior número de mortes por covid-19, São Paulo segue em primeiro lugar em números absolutos, com 129.453 óbitos. Em seguida, ainda em número absolutos, vêm os estados do Rio de Janeiro, com 56.011 falecimentos; Minas Gerais (46.883); Rio Grande do Sul (31.686); Paraná (31.325) e Bahia (24.235).
Bahia registra 3.211 novos casos de Covid-19 e mais 48 óbitos pela doença
Foto: Paula Fróes/GOVBA |
Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registrados 3.211 casos de Covid-19 (taxa de crescimento de +0,3%) e 3.104 recuperados (+0,3%). O boletim epidemiológico deste sábado (3) também registra 48 óbitos. Apesar de as mortes terem ocorrido em diversas datas, a confirmação e registro foram realizados hoje. Dos 1.135.261 casos confirmados desde o início da pandemia, 1.098.816 já são considerados recuperados, 12.210 encontram-se ativos e 24.235 tiveram óbito confirmado.
O boletim epidemiológico contabiliza ainda 1.374.341 casos descartados e 233.011 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17 horas deste sábado. Na Bahia, 50.961 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19. Para acessar o boletim completo, clique aqui ou acesse o Business Intelligence.
O número total de óbitos por Covid-19 na Bahia desde o início da pandemia é de 24.235, representando uma letalidade de 2,13%. Dentre os óbitos, 55,75% ocorreram no sexo masculino e 44,25% no sexo feminino. Em relação ao quesito raça e cor, 54,98% corresponderam a parda, seguidos por branca com 22,28%, preta com 15,40%, amarela com 0,42%, indígena com 0,14% e não há informação em 6,77% dos óbitos. O percentual de casos com comorbidade foi de 60,50%, com maior percentual de doenças cardíacas e crônicas (72,80%).
A existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se a sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da Covid-19. Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada pelo coronavírus.
Situação da regulação de Covid-19
Às 12h deste sábado, 15 solicitações de internação em UTI Adulto Covid-19 constavam no sistema da Central Estadual de Regulação. Outros 9 pedidos para internação em leitos clínicos adultos Covid-19 estavam no sistema. Este número é dinâmico, uma vez que transferências e novas solicitações são feitas ao longo do dia.
Vacinação
Com 5.027.616 vacinados contra o coronavírus (Covid-19) com a primeira dose, dos quais 1.886.783 receberam também a segunda aplicação, e mais 81.429 vacinados com o imunizante de dose única, até as 17 horas deste sábado, a Bahia é um dos estados do País com o maior número de imunizados. A Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) realiza o contato diário com as equipes de cada município a fim de aferir o quantitativo de doses aplicadas e disponibiliza as informações detalhadas no painel https://bi.saude.ba.gov.br/vacinacao/.
Tem se observado volume excedente de doses nos frascos das vacinas contra a Covid-19, o que possibilita a utilização de 11 e até 12 doses em apenas um frasco, assim como acontece com outras vacinas multidoses. O Ministério da Saúde emitiu uma nota que autoriza a utilização do volume excedente, desde que seja possível aspirar uma dose completa de 0,5 ml de um único frasco-ampola. Desta forma, poderá ser observado que alguns municípios possuem taxa de vacinação superior a 100%.
Agência Brasil
Governador Rui Costa entrega investimento de mais de R$ 1 milhão em equipamentos para fortalecer consórcio de prefeituras da Chapada Diamantina
Fotos: Alberto Coutinho/ GOVBA |
Fotos: Alberto Coutinho/ GOVBA |
"Hoje é a entrega de equipamentos de ônibus escolares, mas é o fortalecimento de uma ideia, de que a união faz a força, faz a diferença. Então, a união dos prefeitos com apoio Governo do Estado pode transformar para melhor, tanto a infraestrutura do Estado, como aumentar e potencializar e organizar as cadeias produtivas, ou seja, fazendo com que a agricultura familiar produza mais com a qualidade melhor e o agricultor familiar possa ganhar mais dinheiro, possa melhorar qualidade de vida e sustentar com dignidade, com bom padrão de vida a sua família", afirmou o governador.
Fotos: Alberto Coutinho/ GOVBA |
O investimento de R$ 1,3 milhão, aplicado por meio da Secretaria de Agricultura, garantiu a entrega de um caminhão-pipa, uma motoniveladora, e um trator esteira para o Consórcio Chapada Forte. Rui Costa também entregou a reforma e ampliação da sede do Consórcio Chapada Forte, que contou com investimento de mais de R$ 90 mil.
Fotos: Alberto Coutinho/ GOVBA |
Também foram entregues sete ônibus escolares que irão atender os municípios de Andaraí, Itaetê, Ruy Barbosa, Boa Vista do Tupim e Iaçu.
Na ocasião, o governador Rui Costa recebeu do Consórcio Chapada Forte o título de cidadão chapadeiro, e comentou o balanço nacional feito pelo portal G1 divulgado neste sábado (3), mostra que, em dois anos e meio de mandato, o governador da Bahia cumpriu 36 promessas de campanha. "Olha, eu me sinto orgulhoso de mais uma vez, ao longo de seis anos, o meu governo, ser entre os 27 governadores aquele que mais cumpriu o que se comprometeu a fazer, mas nós queremos mais, nós queremos finalizar nosso governo executando praticamente tudo que nós nos comprometemos".
Autorizações
Durante a agenda em Andaraí, o governador autorizou a Secretaria de Infraestrutura a celebrar convênio com o consórcio Chapada Forte para a realização de serviços de manutenção e conservação de rodovia. O investimento realizado pelo Governo do Estado é de mais de R$ 1,8 milhão.
Ainda foi autorizado que a Secretaria de Desenvolvimento Rural celebre convênio com o Chapada Forte para assistência técnica, extensão rural, regularização fundiária e ambiental, entre outras ações. Para esta ação foram destinados mais de R$ 7,7 milhões.
Integram o Consórcio Chapada Forte os seguintes municípios: Abaíra, Andaraí, Barra da Estiva, Boninal, Ibicoara, Boa Vista do Tupim, Iraquara, Itaberaba, Itaetê, Lajedinho, Lençóis, Marcionilio Souza, Piatã, Palmeiras, Nova Redenção, Seabra, Mucugê, Souto Soares, Wagner, Bonito, Ibiquera, Iramaia, Nova Redenção, Rio de Contas, Utinga, Piritiba, Novo Horizonte e Macajuba.
Participaram da agenda do governador em Andaraí os secretários de educação, Jerônimo Rodrigues; de Infraestrutura, Marcus Cavalcanti; de agricultura, João Carlos Oliveira; de relações Institucionais, Luiz Caetano; de Desenvolvimento Rural , Josias Gomes e o chefe de gabinete do governador, Cícero Monteiro.''
Secom - Secretaria de Comunicação Social - Governo da Bahia
Dia Nacional de Combate à Discriminação Racial será comemorado neste sábado
Stockphotos |
Fonte: Agência Senado
A Secretaria Municipal de Saúde informa que não houve aplicação de doses de vacina contra Covid-19 com data de validade vencida
A Secretaria Municipal de Saúde informa que não houve aplicação de doses de vacina contra Covid-19 com data de validade vencida neste município. Conforme explica a superintendente de Vigilância e Proteção da Saúde (Suvisa), Rívia Barros, os imunizantes foram aplicados no prazo de validade, mas a notificação, ou seja, o registo no sistema do Ministério da Saúde ocorreu depois da data de vencimento da vacina.
A Sesab acrescenta que pode também ter acontecido um erro de digitação no sistema do Ministério da Saúde.
Prefeitura de Ipiaú/Dircom
Rui Costa segue como governador que mais cumpriu promessas no Brasil, segundo portal G1
Na imagem, o governador Rui Costa, do PT |
Dentre as promessas cumpridas pelo Governo da Bahia desde o primeiro ano do segundo mandato estão: criar o Programa Estadual de Combate ao Racismo Institucional; implantar ao menos um curso de formação profissional em cada unidade escolar do ensino médio; e finalizar a construção da Ponte Jorge Amado, em Ilhéus.
“Essa liderança é resultado de muito trabalho não só da minha parte, mas de todos os órgãos do Estado que, apesar das adversidades, não esmoreceram diante das dificuldades. Na próxima semana vamos inaugurar mais uma policlínica, entre outras obras que, diga-se de passagem, vão além do programa de governo. Seguiremos com total empenho para entregar ao povo baiano o que ele merece”, afirma Rui.
As promessas estão disponíveis em https://g1.globo.com/politica/noticia/2021/07/03/promessas-dos-politicos-governadores-cumpriram-26percent-dos-compromissos-de-campanha-apos-2-anos-e-meio-de-mandato.ghtml.
Secom - Secretaria de Comunicação Social - Governo da Bahia
Apesar de bravata, magistrados acreditam que Bolsonaro não desafiará o TSE
Foto: Marcos Correia/PR |
No dia 21, o ministro Luís Felipe Salomão deu o prazo de 15 dias para que Bolsonaro mostre as provas que vive dizendo ter sobre irregularidades (ele chega a afirmar que venceu as eleições de 2018 no primeiro turno). Até agora, nada.
O prazo para que ele mostre algum tipo de evidência concreta do que diz vence no dia 6 de julho —mas como o tribunal entrará em recesso, o presidente poderá apresentar a confirmação do que afirma em agosto.
Os magistrados acreditam que Bolsonaro não desafiará o tribunal, ignorando o pedido de Salomão.
O procedimento foi instaurado para apurar a existência ou não de elementos concretos que possam ter comprometido as eleições de 2018 e 2020, atacadas pelo presidente e por autoridades bolsonaristas.
A inexistência das provas pode até resultar na inelegibilidade de quem estaria, então, propagando mentiras sobre o sistema eleitoral, que é um dos principais pilares da democracia.
As informações são da colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de São Paulo.
Países que acreditavam ter superado pior fase da Covid vivem pesadelo
Foto: AFP/Folhapress/ Coveiros carregam caixão de vítima da Covid-19 em cemitério de Bekasi, na Indonésia |
Na Indonésia, coveiros trabalham até de noite, e os estoques de oxigênio e de vacinas estão muito baixos. Na Europa, países fecham as portas de novo, impõem quarentenas e proíbem algumas viagens. Em Bangladesh, trabalhadores de confecções que fugiram de um lockdown iminente quase certamente estão semeando mais um surto de coronavírus em suas aldeias pobres.
E em países como Coreia do Sul e Israel, que pareciam ter amplamente vencido o vírus, novos núcleos da doença proliferaram. As autoridades de saúde chinesas anunciaram na segunda-feira (28) que construirão um centro de quarentena gigante, com até 5.000 quartos, para abrigar viajantes internacionais. A Austrália ordenou que milhões de pessoas fiquem em casa.
Um ano e meio desde que começou a percorrer o mundo com eficácia cada vez maior, a pandemia está aumentando de novo em vastas áreas do mundo, impelida sobretudo por novas variantes, especialmente a muito contagiosa variante delta, identificada primeiro na Índia.
Da África à Ásia, países sofrem com números recordes de novos casos e mortes por Covid-19, enquanto países mais ricos, com altos índices de vacinação, baixaram a guarda, dispensando o uso obrigatório de máscaras e desfrutando uma vida próxima da normalidade.
Cientistas dizem acreditar que a variante delta pode ser duas vezes mais transmissível que o coronavírus original, e seu potencial de infectar algumas pessoas parcialmente vacinadas alarmou as autoridades de saúde pública. Populações não vacinadas, seja na Índia ou em Indiana, podem servir como incubadoras de novas variantes que podem evoluir de maneiras surpreendentes e perigosas, como a delta, que originou o que pesquisadores indianos estão chamando de delta plus. Há também as variantes gama e lambda.
“Estamos em uma corrida contra a disseminação das variantes do vírus”, disse o professor Kim Woo-joo, especialista em doenças infecciosas na Universidade Hospital Guro em Seul, na Coreia do Sul.
As discussões políticas que se travam da Malásia às Ilhas Seychelles —se é necessário impor lockdowns e o uso de máscaras— começam a ecoar em países com muito mais recursos, incluindo grande número de vacinas. Na segunda, autoridades de Los Angeles, onde as infecções pela variante delta estão crescendo, pediram aos residentes, mesmo os já vacinados, que usem máscaras em ambientes fechados. (Muitos cientistas, porém, disseram que elas não são necessárias em áreas onde o vírus não está disseminado.)
Enquanto novas imagens do Nepal ou do Quênia de UTIs lotadas e médicos morrendo trazem memórias terríveis para o Ocidente, não está claro se também oferecem uma percepção do futuro.
A maioria das vacinas existentes parece ser eficaz contra a variante delta, e pesquisas iniciais indicam que os infectados provavelmente desenvolverão formas brandas ou assintomáticas da doença. Mas mesmo nos países mais ricos —exceto em um punhado deles com populações pequenas—, menos da metade das pessoas está totalmente imunizada. Especialistas dizem que com as variantes se espalhando são necessários índices de vacinação muito maiores e precauções continuadas para controlar a crise.
A fumaça que voltou a se erguer dos crematórios em países menos ricos salientou o abismo entre os que têm e os que não têm. Vastas desigualdades em desenvolvimento econômico, sistemas de saúde e —apesar das promessas de líderes mundiais— acesso às vacinas tornaram o último surto muito maior e mais mortífero. “Os países desenvolvidos usaram os recursos disponíveis porque eles possuem os recursos e querem proteger suas populações primeiro”, disse Dono Widiatmoko, palestrante em saúde e assistência social na Universidade de Derby e membro da Associação de Saúde Pública da Indonésia. “É natural, mas, se olharmos de um ponto de vista de direitos humanos, toda vida tem o mesmo valor.”
E, como as autoridades de saúde pública continuam repetindo e a pandemia continua provando, enquanto uma região estiver afetada, nenhuma parte do mundo estará segura.
Enquanto a variante delta provocou o caos na Índia, quando a pandemia matou mais de 200 mil pessoas —contagem oficial que é amplamente considerada abaixo da realidade— e paralisou a economia, também saltou fronteiras nacionais, infectando escaladores no monte Everest, manifestantes pró-democracia em Mianmar e viajantes que chegaram ao aeroporto internacional de Londres. Hoje, ela foi detectada em ao menos 85 países e é a variante que predomina em partes da Europa, da Ásia e da África.
A transmissibilidade feroz da variante ficou totalmente evidente na Indonésia, o quarto país mais populoso do mundo. Em maio, as infecções lá estavam em seu nível mais baixo desde que o país foi atacado pela pandemia no ano passado. No final de junho, a Indonésia sofria um número recorde de casos, porque a variante delta predominou depois de um feriado religioso que espalhou viajantes pelo arquipélago. Na terça-feira (29), o Movimento Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho advertiu que o país está “à beira da catástrofe”.
Menos de 5% dos indonésios foram totalmente vacinados, e profissionais médicos da linha de frente foram imunizados com a Coronavac, fabricada pela Sinovac, vacina chinesa que pode ser menos eficaz que outras. Pelo menos 20 médicos indonésios que receberam as duas doses da Sinovac morreram. Mas, com os países ocidentais acumulando vacinas que parecem ser mais potentes, países como Indonésia e Mongólia não tiveram opção além das abundantes alternativas chinesas.
Na semana passada, as autoridades de Hong Kong suspenderam voos de passageiros da Indonésia, e estão fazendo o mesmo com viagens originárias do Reino Unido desde quinta-feira (1º).
Em maio, Portugal tentou ressuscitar sua indústria de turismo, recebendo novamente os turistas britânicos, ávidos por sol, apesar de registros da disseminação da variante delta no país. Algumas semanas depois, o governo britânico instituiu a quarentena para viajantes que chegavam de Portugal, incluindo os britânicos que voltavam de férias.
Com os casos da variante delta aumentando acentuadamente, Lisboa entrou em lockdown de fim de semana, e a Alemanha considerou Portugal uma “zona de variante de vírus”. Agora Portugal recuou em suas boas-vindas aos turistas e está exigindo que britânicos não vacinados fiquem em quarentena.
Em Bangladesh, cientistas descobriram que quase 70% das amostras de coronavírus na capital, Daca, colhidas entre 25 de maio e 7 de junho, eram da variante delta. Os índices de positividade dos testes de coronavírus nesta semana ficaram em torno de 25%, comparados com 2% nos Estados Unidos.
Na quarta, Bangladesh registrou sua mais alta contagem diária de casos. Os números parecem destinados a subir mais, pois trabalhadores migrantes retornaram a suas aldeias antes do lockdown nacional em 1º de julho, potencialmente expondo essas comunidades ao vírus.
Folhapress
Pazuello diz a aliados que sofreu pressão de Lira e Ramos para liberar dinheiro ao centrão
Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado |
O ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello disse a aliados que foi pressionado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e pelo ministro da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos, a distribuir verbas para apoiadores do Palácio do Planalto. A base do governo no Congresso é formada por partidos do chamado centrão.
A ofensiva sobre o ministério buscava o repasse de recursos que restavam no Orçamento no fim de 2020. A ideia seria contemplar acordos feitos entre a gestão Jair Bolsonaro e o bloco do centrão.
A divergência foi exposta nas entrelinhas do discurso de despedida de Pazuello do ministério. Na ocasião, ele ligou a saída do ministério a pedidos negados por “pixulé”.
“Chegou no final do ano uma carreata de gente pedindo dinheiro politicamente. O que fizemos? Distribuímos todo o recurso do ministério. Foi outra porrada, porque todos queriam um pixulé no final do ano”, disse o general em 24 de março.
Segundo autoridades que acompanharam as discussões, um dos conflitos ocorreu quando a Saúde recebeu listas de estados e municípios que deveriam obter cerca de R$ 830 milhões em verbas de emendas do relator —ou seja, indicada pelo Congresso.
Assinados pelo relator do Orçamento daquele ano, o deputado Domingos Neto (PSD-CE), os ofícios foram elaborados com aval de Ramos, então ministro da Segov (Secretaria de Governo), segundo apurou a Folha com congressistas que acompanharam as discussões.
Aliados de Pazuello dizem que o Ministério da Saúde não seguiu o acordo político e aplicou a maior parte dos recursos dentro dos próprios programas.
Em plena disputa pelo comando da Câmara, a decisão da pasta incomodou Lira e Ramos. Ao deixar o ministério, Pazuello disse que ficou “jurado de morte” por se opor a acordos políticos.
“E aí começou a crise com liderança política que nós temos hoje, que mandou uma relação para a gente atender e nós não atendemos. E aí você está jurado de morte”, afirmou Pazuello há três meses.
Procurados, Ramos e Pazuello não se manifestaram. Lira disse que só fez pressão sobre o ex-ministro da Saúde para a compra de vacinas.
“Quando assumi a presidência da Câmara dos Deputados, solicitei ao ministro de Relações Exteriores, Ernesto Araújo, para que trabalhasse pela ampliação da vacinação no Brasil, como única forma de retomarmos a vida normal. Da mesma forma, falei com o ministro Pazuello”, disse Lira, por meio de sua assessoria.
“Tanto que eu e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), estivemos com a Pfizer para discutir a compra de vacinas daquele laboratório, em uma reunião que foi noticiada pela imprensa. Eu não acredito que tenha alguma pessoa que fale abertamente meu nome me acusando da pressão citada no questionamento da matéria”, disse Lira.
Na ocasião, porém, houve forte discussão entre Pazuello e Lira por causa da distribuição das verbas, segundo uma autoridade que acompanhou as conversas à época.
Em entrevista à Folha, sem citar o presidente da Câmara, o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) disse ter escutado de Pazuello que um “poderoso parlamentar” chegou a afirmar que iria trabalhar para retirar o militar da Saúde.
“[Pazuello] falou que a pessoa disse na cara dele que ia tirá-lo. Botou o dedo na cara dele e falou: ‘Vou te tirar dessa cadeira’. Então ele sabe quem é”, disse Miranda.
A versão sobre o pixulé, porém, foi vista dentro do próprio governo como o caminho encontrado por Pazuello para minimizar críticas a sua gestão durante a pandemia.
A demissão do general ocorreu no momento em que o governo era cobrado para acelerar a campanha de vacinação contra a Covid, e Pazuello estava na mira de apuração da Polícia Federal por suposta omissão na crise sanitária no Amazonas.
Senadores da CPI da Covid pediram de Pazuello explicações sobre o seu discurso de despedida do ministério. O general modulou a fala e disse que não houve pedidos ilegítimos por verbas.
“No final do ano, é normal ter recursos não aplicados em projetos, programas. Chega final de ano, começa prefeitura, hospital [a fazer pedidos]… Não tem nada aí ilegítimo”, disse. “Não havia ninguém recebendo nada”, afirmou ainda o general à CPI.
Além da briga com Lira, aliados de Pazuello dizem que o general relatou discussões com Ramos. O general da ativa reclamou a auxiliares que o ministro da Casa Civil dificultava a sua nomeação a um cargo no Palácio do Planalto.
Os dados do Portal da Transparência mostram que os pedidos para direcionar repasses de verbas da emenda do relator não foram totalmente atendidos pelo Ministério da Saúde.
Em um dos ofícios enviados à pasta em dezembro, por exemplo, havia sugestão de aplicar R$ 70 milhões no fundo estadual de saúde do Piauí, mas o ministério empenhou naquele mês mês cerca de R$ 30 milhões para o estado. Os ofícios não revelam quais congressistas apadrinharam as verbas.
O orçamento das emendas de relator superou R$ 20 bilhões em 2020. Do montante, cerca de R$ 3,9 bilhões foram para o Ministério da Saúde. Diferentemente de outros tipos de emendas, em que há cota delimitada para cada congressista, o recurso nas mãos do relator do Orçamento é distribuído conforme arranjos políticos.
Questionado sobre os ofícios, o Ministério da Saúde respondeu, via LAI (Lei de Acesso à Informação), que não há obrigação em atender os pedidos de direcionamento de verbas de emendas do relator. “Esses ofícios não trazem nenhuma obrigação ou imposição para a execução orçamentária”, disse a pasta.
O TCU (Tribunal de Contas da União) aprovou as contas de 2020 de Bolsonaro, mas fez 28 ressalvas, sendo parte delas voltadas à melhoria da transparência com as emendas de relator-geral.
O tribunal orientou que o governo Bolsonaro dê ampla publicidade aos documentos encaminhados aos órgãos federais que embasaram as demandas parlamentares em 2020 para a distribuição dessas verbas.
O TCU também recomendou que as emendas de relator-geral passem a ser registradas em plataforma eletrônica com acesso público, com garantia de comparabilidade e rastreabilidade de pedidos e sua respectiva execução.
Mateus Vargas / Folha de São Paulo
Em clássico candango, Brasiliense e Gama miram reabilitação na Série D
Foto: Marcelo Casal Jr/Agência Brasil |
A edição 68 do clássico candango entre Brasiliense e Gama será neste sábado (2), às 15h (horário de Brasília), na Boca do Jacaré, em Taguatinga (DF). O duelo pela quinta rodada da Série D do Campeonato Brasileiro será transmitido ao vivo pela TV Brasil, com a narração de Rodrigo Campos e comentários de Waldir Luiz e Rafael Monteiro.
Três pontos separam os rivais na classificação do Grupo 5. O Jacaré ocupa o terceiro lugar, com sete pontos, enquanto o Periquito aparece em sexto, com quatro pontos. As equipes vêm de derrotas na rodada passada, ambas para times do Mato Grosso, no sábado passado (26). O Brasiliense foi superado pelo União, por 2 a 1, no estádio Luthero Lopes, em Rondonópolis (MT). O Gama perdeu para o Nova Mutum no Abadião, em Ceilândia (DF), por 3 a 0.
No Jacaré, o técnico Vilson Tadei tem quatro desfalques certos para o confronto. O zagueiro Badhuga e o atacante Zé Love estão suspensos pelo terceiro cartão amarelo e devem dar lugar, respectivamente, a Preto Costa e Victor Rangel. Os atacantes Jeferson Maranhão e Bruno Nunes seguem no departamento médico.
Foto: Marcelo Casal Jr/Agência Brasil |
O treinador - que dirigiu o Gama na fase de grupos da Série D do ano passado - deve escalar o Brasiliense com Edmar Sucuri; Diogo, Gustavo Henrique, Preto Costa e Goduxo; Lídio, Zotti, Alan Mineiro e Luquinhas; Peninha e Victor Rangel.
"Clássico é clássico, portanto, é sempre muito difícil. Conheço bem lá, mas mudou muito, é praticamente outra equipe. O mais importante é estarmos atento no trabalho, fazer o melhor, ver o que podemos passar ao grupo para fazer uma grande partida e buscar o resultado positivo", disse Tadei, em depoimento à imprensa.
No Gama, o clássico marca a estreia de Marcelo Caranhato no comando da equipe. Trata-se do terceiro técnico a assumir o Verdão em quatro rodadas da Série D. O time iniciou o campeonato com Ricardo Colbachini, que deixou o clube após a primeira rodada para integrar a comissão técnica de Abel Braga no Lugano (Suíça). Nos três jogos seguinte, o elenco ficou a cargo de Adailton Bolzan, que não resistiu às derrotas para União (2 a 1, fora de casa, na terceira rodada) e Nova Mutum.
"Clássico é clássico, portanto, é sempre muito difícil. Conheço bem lá, mas mudou muito, é praticamente outra equipe. O mais importante é estarmos atento no trabalho, fazer o melhor, ver o que podemos passar ao grupo para fazer uma grande partida e buscar o resultado positivo", disse Tadei, em depoimento à imprensa.
No Gama, o clássico marca a estreia de Marcelo Caranhato no comando da equipe. Trata-se do terceiro técnico a assumir o Verdão em quatro rodadas da Série D. O time iniciou o campeonato com Ricardo Colbachini, que deixou o clube após a primeira rodada para integrar a comissão técnica de Abel Braga no Lugano (Suíça). Nos três jogos seguinte, o elenco ficou a cargo de Adailton Bolzan, que não resistiu às derrotas para União (2 a 1, fora de casa, na terceira rodada) e Nova Mutum.
Foto: Marcelo Casal Jr/Agência Brasil |
"Todos os clássicos condicionam uma competição. Quem vencer esse jogo sai muito forte. Será um grande jogo, disputado, com duas equipes que tem qualidade para jogar. Independente do adversário, só a vitória nos interessa, porque isso nos condiciona a entrar na briga na parte de cima da tabela", afirmou Caranhato, à assessoria de imprensa do Gama.
O meia Elias, contundido, é desfalque certo no Periquito. O zagueiro Vinícius, com desconforto muscular, é dúvida. Por outro lado, o atacante Vitor Xavier está recuperado de uma lesão que o tirou de campo nas últimas três rodadas e retorna ao time titular. A provável escalação terá: Douglas; Gabriel, Elenilson, Wendel e Gabiga; Carrilho, Germano e Fernandinho; Robertinho, Vitor Xavier e Hugo Almeida.
Será o quarto embate entre Brasiliense e Gama em 2021. Os anteriores ocorreram no Campeonato Candango, todos vencidos pelo Jacaré - no último deles, por goleada de 4 a 0, com gols dos meias Luquinhas (dois) e Didira e do atacante Carlos Eduardo, em 12 de maio.
Os anfitriões venceram os últimos quatro jogos contra o Periquito e abriram vantagem no histórico de confrontos. Em 67 partidas, são 25 triunfos do Brasiliense contra 21 do Gama e 21 empates. A última vitória do Verdão foi em 26 de setembro do ano passado: 2 a 1 pela fase de grupos da Série D, no Bezerrão, no Gama (DF).
Edição: Gustavo Faria
Por Lincoln Chaves - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional - São Paulo
O meia Elias, contundido, é desfalque certo no Periquito. O zagueiro Vinícius, com desconforto muscular, é dúvida. Por outro lado, o atacante Vitor Xavier está recuperado de uma lesão que o tirou de campo nas últimas três rodadas e retorna ao time titular. A provável escalação terá: Douglas; Gabriel, Elenilson, Wendel e Gabiga; Carrilho, Germano e Fernandinho; Robertinho, Vitor Xavier e Hugo Almeida.
Será o quarto embate entre Brasiliense e Gama em 2021. Os anteriores ocorreram no Campeonato Candango, todos vencidos pelo Jacaré - no último deles, por goleada de 4 a 0, com gols dos meias Luquinhas (dois) e Didira e do atacante Carlos Eduardo, em 12 de maio.
Os anfitriões venceram os últimos quatro jogos contra o Periquito e abriram vantagem no histórico de confrontos. Em 67 partidas, são 25 triunfos do Brasiliense contra 21 do Gama e 21 empates. A última vitória do Verdão foi em 26 de setembro do ano passado: 2 a 1 pela fase de grupos da Série D, no Bezerrão, no Gama (DF).
Edição: Gustavo Faria
Por Lincoln Chaves - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional - São Paulo
Nenhuma dose de vacina vencida é repassada aos estados, diz ministério
Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil |
O Ministério da Saúde informou hoje (2), em Brasília, que nenhuma dose vencida de vacina contra a covid-19 é repassada aos estados e ao Distrito Federal. A pasta acrescentou que o prazo de validade dos imunizantes é rigorosamente acompanhado desde o recebimento até a distribuição.
A divulgação da informação foi motivada pela publicação de uma matéria do jornal Folha de S.Paulo. Segundo a publicação, cerca de 26 mil doses de vacinas da AstraZeneca teriam sido aplicadas após o vencimento em 1.532 municípios.
Segundo o ministério, os estados são orientados a distribuírem imediatamente os imunizantes recebidos, sendo obrigação dos gestores locais do Sistema Único de Saúde (SUS) fazer o armazenamento correto e a aplicação das doses dentro do prazo de validade.
Divergências no preenchimento de dados
Em nota, a prefeitura de Maringá (PR), apontada pela reportagem como o município que mais teria aplicado doses vencidas, afirmou que nenhuma dose fora da validade foi usada. Segundo o secretário de Saúde, Marcelo Puzzi, há divergências no preenchimento de dados no sistema eletrônico do SUS.
“O lançamento no Sistema Conect SUS está diferente do dia da aplicação da dose. Isso porque, no começo da vacinação, a transferência de dados demorava a chegar no Ministério da Saúde, levando até dois meses. Portanto, os lotes elencados são do início da vacinação e foram aplicados antes da data do vencimento. Concluindo, não houve vacinação de doses vencidas em Maringá e sim erro no sistema do SUS”, explicou.
A Secretaria de Saúde do governo do Distrito Federal também disse que é improcedente a informação sobre aplicação de vacinas vencidas.
“Ocorre que nem sempre a vacina aplicada é registrada no sistema do Ministério da Saúde na mesma data em que foi administrada no paciente. Caso o digitador não altere esta data de aplicação na hora de fazer o registro no sistema, corre-se o risco de a vacina ser registrada como uma aplicação fora do prazo de validade”, afirmou a secretaria.
A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro declarou que recebeu do Ministério da Saúde todos os lotes de vacinas dentro do prazo de validade. Informou, também, que está verificando se houve aplicações de doses vencidas.
Segundo o Ministério da Saúde, o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a covid-19 (PNO) orienta que doses aplicadas fora do prazo de validade não podem ser consideradas para imunização, sendo recomendado recomeçar o ciclo vacinal, respeitando intervalo de 28 dias entre as doses.
Fiocruz
Em nota, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) informou que os lotes que estariam com prazo de validade expirado não foram feitos no Brasil. O órgão pertence ao Ministério da Saúde e é responsável pela produção nacional dos imunizantes da AstraZeneca contra a covid-19.
Segundo a Fiocruz, os lotes sob suspeita foram importados da Índia e são do tipo do imunizante da AstraZeneca chamado de Covishield. Os demais carregamentos foram enviados pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas/OMS).
“Todas as doses das vacinas importadas da Índia (Covishield) foram entregues pela Fiocruz em janeiro e fevereiro dentro do prazo de validade e em concordância com o MS [Ministério da Saúde], de modo a viabilizar a antecipação da implementação do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19, diante da situação de pandemia. A Fiocruz está apoiando o PNI [Programa Nacional de Imunização] na busca de informações junto ao fabricante, na Índia, para subsidiar as orientações a serem dadas pelo programa àqueles que tiverem tomado a vacina vencida”, informou a Fiocruz.
Por André Richter - Repórter da Agência Brasil - Brasília
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