Veículo descontrolado invade residência quase causa tragédia no Bairro ACM,
Foto: Divulgação/Redes Sociais |
Foto: Divulgação/Redes Sociais |
55ª CIPM/IPIAÚ LANÇA CAMPANHA PARA AJUDAR A PEQUENA SOFIA
A 55ª CIPM/Ipiaú iniciou uma campanha em prol da pequena Sofia, que foi diagnosticada com um tumor no cérebro e precisa urgentemente de ajuda para custear os exames e afins. Quem puder doar qualquer valor, seguem os PIX e seus responsáveis: 03934928501 (Cristiano Xavier dos Santos) e 73998309485 (Rafaela Santos Pelegrini). Para mais informações podem entrar em contato pelo: (73) 99830-9485.
PMBA, UMA FORÇA A SERVIÇO DO CIDADÃO!
Bahia registra 2.915 novos casos de Covid-19 e mais 58 óbitos pela doença
Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registrados 2.915 casos de Covid-19 (taxa de crescimento de +0,2%) e 2.409 recuperados (+0,2%). O boletim epidemiológico deste sábado (17) também registra 58 óbitos. Apesar de as mortes terem ocorrido em diversas datas, a confirmação e registro foram realizados hoje. Dos 1.171.292 casos confirmados desde o início da pandemia, 1.135.624 já são considerados recuperados, 10.502 encontram-se ativos e 25.166 tiveram óbito confirmado.
Fonte: Ascom/ Sesab
Bolsonaro terá alta do hospital neste domingo, diz médico do presidente
Foto: Andre Ribeiro/Futura Press/Folhapress |
O presidente Jair Bolsonaro terá alta neste domingo (18), afirmou em entrevista o médico Antonio Macedo, o cirurgião-chefe da equipe que cuida do presidente, internado desde quarta-feira (14) em um hospital de São Paulo com um quadro de obstrução intestinal.
Macedo falou neste sábado (17) com os jornalistas na porta do hospital Vila Nova Star. Segundo ele, o sistema digestivo de Bolsonaro já está funcionando. O próximo passo é passar da alimentação cremosa (que se come com colher) para a pastosa (com garfo), explicou.
Já a preferência por alimentos não fermentados é para evitar gases, diz o cirurgião-chefe. Andar de moto também não ganhou aval do médico. “Sem condição.” Adepto de motociatas, Bolsonaro deve furtar-se de subir numa até se recuperar plenamente, embora Macedo tenha frisado não ser “contra motocicletas”. Macedo sugere a Bolsonaro mastigar bem a comida, ter refeições mais leves e se exercitar para não repetir o quadro clínico. O presidente emagreceu, embora não saiba precisar quantos quilos perdeu.
O médico diz que, a depender da avaliação médica, já na segunda o presidente deve estar apto a dar expediente no Palácio do Planalto. Pela manhã, Bolsonaro compartilhou com seus seguidores uma foto tomando sopa e um vídeo-meme: ele andando no hospital com a figura achatada, uma distorção conhecida na internet como “wide walking” e que ele já havia usado em novembro.
Também publicou um vídeo atribuído ao empresário bolsonarista Luciano Hang, uma montagem enfatizando a simpatia do ex-presidente Lula, provável rival em 2022, pela ditadura cubana.
Anna Virginia Balloussier / Folhapress
Boletim Covid/ 17 de julho, confirma mais 02 novos casos e mais um óbito em decorrência de covid, o total chega a 78 vitimas.
A Secretaria de Saúde de Ipiaú informa que hoje, 17 de julho, tivemos 11.686 casos registrados como suspeitos, sendo 3.039 casos confirmados, dentre estes, são 2.948 pessoas RECUPERADAS, 07 estão em isolamento social, 06 estão internadas e 78 foram a óbito. 8.604 casos foram descartados e 43 pessoas aguardam resultado de exame. Nesse momento, temos 13 casos ativos.
Hoje perdemos a 78⁰ vítima em decorrência da Covid-19. Ela era idosa, sexo feminino, estava internada. O uso da máscara é indispensável, evite aglomerações, use álcool 70% e lave as mãos com água e sabão sempre que puder .
Prefeitura de Ipiaú/Dircom
Cipe Caatinga descobre 50 kg de maconha enterrados em quintal
Cerca de 50 kg de maconha enterrados, no quintal de uma residência, foram descobertos pela Companhia Independente de Policiamento Especializado (Cipe) Caatinga. O flagrante ocorreu, na noite de sexta-feira (16), no município de Juazeiro.
Foto: Divulgação SSP Entorpecentes foram localizados, na noite de sexta-feira (16), no município de Juazeiro, no Norte da Bahia. |
Um homem, que estava na casa, foi conduzido e apresentado juntamente com a droga na Delegacia Territorial (DT) de Juazeiro.
Fonte: Ascom / Alberto Maraux
Pistola 9 mm e munições apreendidas com cigano em um bar
Foto: Divulgação SSP Abordagens realizadas pela 46ª CIPM ainda encontraram com um homem, trouxas de cocaína e maconha. |
Comandante em exercício da unidade, o capitão Adilson da Cruz Santos, explicou que as ações de intensificação no bairro Piçarrão, próximo à entrada da cidade, realizadas pra coibir o tráfico de drogas, foram fundamentais para a apreensão dos materiais.
“Todos os homens estavam em um bar justamente na hora em que conduzíamos a ação e foram abordados. Essa é uma região em que estamos empregando força máxima para reduzir práticas criminosas”, contou.
Com o cigano ainda foram encontrados uma faca, quatro trouxinhas de cocaína e uma de maconha. Ele e os outros cinco homens foram levados pra prestar esclarecimentos na Delegacia Territorial (DT) de Livramento de Nossa Senhora.
“Colhemos todos os depoimentos e, a princípio, nenhum deles tem envolvimento com a morte dos policiais no município de Vitória da Conquista. Um cigano foi autuado por posse ilegal de arma de fogo de uso restrito e porte ilegal de entorpecentes. Como prevê o Código Penal, ele pagou fiança e foi liberado”, contou o titular da DT de Livramento, delegado Antônio Cláudio Pereira de Oliveira.
Fonte: Ascom / Rafael Rodrigues
Draco da apoio na captura de envolvido em morte de delegado
Foto: Divulgação PC Polinter já iniciou tratativas para conseguir a transferência do criminoso para a Bahia |
As investigações apontaram que o criminoso estava no município de Várzea Grande, cerca de 300 km distante da fronteira da Bolívia. Diante de iminência de fuga para aquele país, uma equipe da Polícia Civil do Mato Grosso localizou o homem, cumprindo o mandado de prisão. Ele foi conduzido para a Superintendência da Polícia Federal, e em seguida levado ao sistema prisional daquele estado – de onde deve ser transferido para a Bahia, conforme explicou o titular da Coordenação de Polícia Interestadual (Polinter), delegado Arthur Gallas.
"Estamos na tratativa para viabilizar a transferência dele. Ele já foi encaminhado para o sistema carcerário do Mato Grosso, e agora nós já estamos tomando todas as providências para obter a autorização judicial para recambiá-lo para a Bahia", declarou Gallas.
Clayton Leão, de 35 anos, foi morto em uma emboscada de criminosos enquanto concedia entrevista para uma rádio de Camaçari, onze anos atrás. Seu assassinato causou comoção em todas as forças policiais e na população, visto que a ação criminosa acabou sendo transmitida ao vivo. Na ocasião, ele – que foi chefe da Coordenação de Operações Especiais (COE) – chegou a ser levado para o hospital, mas não resistiu.
Fonte: Ascom PC
8º Grupamento de Bombeiros Militar aquece famílias de Jequié
Foto: Cinquenta cobertores foram entregues às famílias carentes, na tarde de sexta-feira (16). Cinquenta cobertores foram entregues às famílias carentes, na tarde de sexta-feira (16). |
Foto: Cinquenta cobertores foram entregues às famílias carentes, na tarde de sexta-feira (16). Cinquenta cobertores foram entregues às famílias carentes, na tarde de sexta-feira (16). |
Conforme explicou o comandante da unidade, tenente-coronel Bruno André Faneli, o frio de 18°, com sensações térmicas menores, tem feito com que as famílias necessitem de uma atenção maior.
“Demos início a campanha em maio, com previsão de ser encerrada agora em julho, mas, a quantidade de doações que chegam diariamente fez com que não parássemos de ajudar essas famílias”, contou.
Após o levantamento da situação de vida de moradores dos bairros de Suíça, Amaralina e KM 4, os bombeiros entregaram as mantas higienizadas e tomando todos os cuidados para evitar a disseminação da covid-19.
Os cidadãos que quiserem doar podem procurar a sede do 8º GBM, que fica na Praça Professor Antônio Félix de Brito, s/nº, bairro de São Luís, ou entregar nos pontos de coleta da Rádio Jequié FM, no Posto Pampa e na Funerária Pax Nacional.
“Não posso deixar de agradecer aos cidadãos, a imprensa local, as empresas, clubes sociais e voluntários parceiros que ajudam nessa campanha”, concluiu Faneli.
Fonte: Ascom / Rafael Rodrigues
Brasil tem desaceleração de casos de Covid pela primeira vez em 8 meses
Foto: Divulgação |
Pela primeira vez em oito meses, o Brasil vê os casos de Covid-19 desacelerarem de forma constante. O país estava em estágio estável ou acelerado desde novembro do ano passado, mas esse quadro se reverteu com o avanço da vacinação.
A conclusão vem do monitor da aceleração da Covid, d o jornal Folha de S.Paulo. A plataforma mede a variação de novos infectados nos últimos 30 dias, a partir de um modelo estatístico desenvolvido pelos pesquisadores Renato Vicente e Rodrigo Veiga, da USP.
O modelo compara as médias móveis de sete dias nesse período nos municípios com mais de 100 mil habitantes, dando mais peso aos dados mais recentes. Em cada local, a pandemia é classificada como “inicial”, “acelerada”, “estável”, “desacelerada” ou “reduzida”.
Desde 7 de abril, o país estava no patamar estável, quando ainda há um número significativo de pessoas sendo infectadas, mas a quantidade de novos casos diários não muda ou não cresce fortemente. Na quinta (15), porém, entrou no estágio desacelerado, o que significa que as infecções estão em queda constante.
“Com certeza a redução tem relação com a vacinação, porque bate com as faixas etárias que foram sendo imunizadas”, diz Paulo Lotufo, que dirige o centro de pesquisa clínica e epidemiológica da USP.
A diminuição de casos ocorre mesmo com o aumento da circulação de pessoas pelo país. Atualmente, o fluxo já está quase igual ao período anterior à pandemia, segundo dados do Google que consideram a movimentação no comércio e no lazer.
No pico de infecções, em 22 de junho deste ano, o Brasil registrou uma média móvel de 79 mil novos casos diários. Na quinta, quando entrou no patamar desacelerado, o número estava em 42 mil. O mesmo ocorreu com as mortes, que baixaram de 3.112 no auge, em 11 de abril, para 1.243 na quinta (15).
Nas últimas semanas, os estados que saíram de estável para desacelerado foram Bahia, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Rio Grande do Sul, Tocantins e o Distrito Federal, contribuindo para a melhoria da classificação do país.
Estado mais populoso do país, São Paulo ainda está estável, mas tem registrado queda de casos nos últimos dias e caminha para entrar no estágio desacelerado. Nenhuma unidade da federação tem a pandemia em nível acelerado.
“Desde o início, as vacinas foram feitas para diminuir mortes e internações. Agora estamos vendo que elas têm impacto até na transmissão”, afirma Lotufo, lembrando os resultados do estudo do Instituto Butantan feito em Serrana, no interior de SP, divulgados em maio.
A imunização de quase todos os adultos com as duas doses da Coronavac fez os casos sintomáticos despencarem 80% na cidade. Houve redução inclusive nas infecções de crianças e adolescentes, não vacinados, enquanto cidades vizinhas, como Ribeirão Preto, registravam alta.
Fora do Brasil, pesquisas apontam no mesmo sentido. No mês passado, um levantamento publicado na revista científica Nature indicou queda de mais de 60% na transmissão após a primeira dose e 80% após a segunda dose entre 385 mil moradores do Reino Unido que tomaram vacinas da AstraZeneca e da Pfizer.
Em outro estudo, uma agência do governo britânico estimou que a imunização evitou ao menos 8 milhões de infecções naquele país, que tem 65 milhões de habitantes. A vacina, porém, não garante que a pessoa não se infecte ou transmita a doença, e por isso é preciso continuar usando máscara e praticando o distanciamento social.
O que ainda não está claro é o impacto da variante delta, que inicialmente foi detectada na Índia e já começa a circular no Brasil. Além dela, há a preocupação com o possível surgimento de outras variantes, como ocorreu com a cepa identificada em Manaus no início deste ano.
“O medo agora são as variantes e essa sensação de que já passou. Os números estão diminuindo, mas ainda estamos num nível pior que em 2020. Se as pessoas relaxarem e gestores incentivarem eventos para mostrar que está superado, podem aumentar de novo”, diz o epidemiologista Diego Xavier, da Fiocruz.
Nos Estados Unidos, que já têm 59% da população adulta totalmente vacinada, o número de novos casos mais que dobrou nos últimos 14 dias —as mortes tiveram crescimento mais tímido, de 9%. A cepa delta caminha para ser predominante por lá e tem atingido principalmente pessoas ainda não imunizadas.
Segundo Xavier, espera-se que aconteça semelhante ocorra por aqui. “Já se vê a diferença nas curvas de locais que não aderiram à vacina nos EUA, com surtos localizados. Estamos torcendo para que no Brasil aconteça o mesmo, com mais casos aapenas de forma localizada em cidades que tenham pouca cobertura de segunda dose, por exemplo”, afirma.
A vacinação no país começou há seis meses e só havia atingido 26% da população adulta um mês antes do pico de casos, considerando os vacinados com apenas uma dose ou dose única. A porcentagem dobrou para 57% nesta sexta, sendo 21% com cobertura total.
“Não podemos perder de novo essa oportunidade de olhar para os países mais vacinados e tomar as providências antes de as coisas piorarem, como fizemos a pandemia toda”, alerta o pesquisador.
Diana Yukari/Fábio Takahashi/Júlia Barbon/Leonardo Diegues/Folhapress
Chapa à Presidência com Eduardo Leite e Henrique Mandetta ganha força na Bahia
Foto: Montagem/Arquivo/ Eduardo Leite e Henrique Mandetta |
A presença do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, desde hoje na Bahia, para um evento com tucanos e um encontro com o ex-prefeito ACM Neto, presidente nacional do DEM, voltou a aproximar os dois partidos e turbinou as especulações de que ele pode, caso vença as prévias do partido para o colega de São Paulo, João Dória, figurar numa chapa à Presidência da República com o ex-ministro da Saúde, o democrata Henrique Mandetta.
O que não se sabe ainda é quem seria o candidato a presidente e quem assumiria a vice.
Política Livre
Eduardo Leite se reúne com ACM Neto em Salvador
Foto: Reprodução/Instagram/O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), com o presidente nacional do DEM, ACM Neto |
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, que pretende concorrer à Presidência da República em 2022 pelo PSDB, iniciou uma série de viagens por todo o país. Na sexta-feira (16), ele desembarcou em Salvador onde tem agendado alguns compromissos (veja aqui). À noite, esteve com o presidente Nacional do Democratas, ACM Neto, em uma reunião no Corredor da Vitória.
“É um prazer receber, aqui em Salvador, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, um dos grandes nomes da nova geração de políticos do Brasil. Fico muito esperançoso no futuro por ver que a nossa geração tem bons exemplos de integridade, liderança e gestão pública. Com diálogo, podemos construir um caminho para o nosso país”, escreveu ACM Neto em suas redes sociais.
BC compra em junho 41,8 toneladas de ouro para reforçar reservas do País
Foi a maior compra em um mês desde pelo menos dezembro de 2000, quando começa a atual série histórica compilada pelo BC sobre o perfil das reservas. Em maio, a instituição já havia adquirido outras 11,9 toneladas. Em dois meses, o BC acrescentou 53,7 toneladas de ouro às reservas.
Antes, a maior operação de compra de ouro pelo BC havia sido realizada em outubro de 2012, quando foram adquiridas 17,2 toneladas do metal. As reservas internacionais, que no fim de junho somavam US$ 352,5 bilhões, funcionam como uma espécie de “seguro” contra crises cambiais. Os recursos são suficientes hoje para cobrir os atuais compromissos do Brasil em dólar e, por isso, o País se coloca como um credor em moeda estrangeira.
A maior parte das reservas é formada por títulos conversíveis em dólares e por dólares depositados em bancos centrais de outros países, no Fundo Monetário Internacional (FMI) e no Banco de Compensações Internacionais (BIS). No fim de 2020, essa parcela chegava a US$ 332 bilhões, ou 93,4% das reservas. Em comparação, o montante de ouro no fim do ano passado era de US$ 4,1 bilhões, ou 1,2% do total. Com a compra de junho, o metal corresponde agora a 1,9% das reservas.
Isso não representa uma grande mudança porcentual no perfil de alocação dos recursos das reservas, mas marca uma diferença de postura do BC de Campos Neto em relação a seus antecessores. Entre novembro de 2012 e abril de 2021, o BC pouco alterou os volumes de ouro nas reservas. Nesse período, comandaram a autarquia os economistas Alexandre Tombini, Ilan Goldfajn e o próprio Campos Neto, a partir de 2019.
O economista-chefe do Banco Alfa, Luis Otavio de Souza Leal, diz acreditar que provavelmente o BC aumentou a compra de ouro como forma de diversificação de sua carteira de ativos, com o objetivo de buscar uma maior estabilidade. “Apesar de ainda ser uma parte pequena das reservas, com essa compra do ouro ele (BC) aumenta um pouco a parte de sua carteira que vai oscilar menos nesses próximos meses”.
A pandemia do novo coronavírus teve impacto nas cotações. Em meio à crise, bancos centrais e mesmo empresas de todo o mundo foram em busca do metal como ativo de reserva. Esse aumento de demanda fez a cotação à vista da onça troy na OTC Metals, nos EUA, subir de US$ 1.515,12, no fim de 2019, para US$ 1.896,49 no encerramento de 2020 – avanço de 25,2%. O BC não quis comentar o negócio.
Estadão Conteúdo
Com fundo eleitoral de R$ 5,7 bi, Brasil lidera gasto público com campanhas
Foto: Dida Sampaio/Estadão/Arquivo |
A decisão de deputados federais e senadores de reservar R$ 5,7 bilhões para distribuir a candidatos nas eleições de 2022 eleva o Brasil ao topo mundial do uso de dinheiro público para o financiamento de campanhas.
Estudo do Movimento Transparência Partidária abrangendo dados de 25 das principais nações do mundo mostra que o país será, disparado, o campeão desse tipo de gasto, tanto nominalmente (em dólar), quando proporcionalmente ao seu PIB.
O valor do fundo eleitoral, que representa quase o triplo do que foi usado no pleito municipal de 2020 (R$ 2 bilhões) e nas eleições gerais de 2018 (R$ 1,7 bilhão), foi aprovado pelo Congresso nesta quinta-feira (15), na LDO, a Lei de Diretrizes Orçamentárias, peça que baliza o governo na elaboração do Orçamento-2022.
Somado ao Fundo Partidário (R$ 1 bilhão), que é a outra fonte pública de financiamento de siglas e candidatos, o país deve desembolsar R$ 6,7 bilhões no próximo ano, o que representa 0,09% do seu PIB.
De acordo com o estudo da Transparência, esse valor, US$ 1,3 bilhão, deixa bem para trás os três países da América do Norte —Estados Unidos (US$ 20 milhões), cujo modelo de financiamento é fortemente amparado no setor privado e em doações de pessoas físicas, México (US$ 307 milhões) e Canadá (US$ 25 milhões)—, países da América do Sul —Argentina (US$ 13 milhões) e Chile (US$ 23 milhões)— e vários da Europa, como Alemanha (US$ 202 milhões) e França (US$ 79 milhões).
Desde que o STF (Supremo Tribunal Federal) proibiu as empresas de financiar o mundo político, em 2015, o Congresso e o Executivo abrigam a cada ano pré-eleitoral uma queda de braço.
De um lado, há uma maioria parlamentar que sempre tenta elevar ao máximo a previsão de gasto movida por dois discursos principais, um público e um mantido nos bastidores.
O público é o de que a manutenção da democracia tem o seu custo, e o financiamento de partidos e candidatos para a disputa da eleição, pilar da democracia, deve ser proporcional ao tamanho continental do Brasil.
Já os interesses privados, quase nunca tornados públicos, giram em torno do fato de que a bolada bilionária distribuída privilegiará, via de regra, políticos já posicionados e com influência entre as cúpulas partidárias —em boa parte, os próprios congressistas em busca de reeleição.
Do outro lado do cabo de guerra está uma minoria política que se coloca contra o financiamento público de campanha, além de parte do Executivo, que controla de onde sairá o dinheiro.
Também desse lado, há o discurso público e interesses mantidos nas sombras.
Vários políticos que saem a público para criticar o fundo eleitoral usam como argumento uníssono o de que é um despautério gastar tanto dinheiro com candidatos em um país com tantas carências —os R$ 5,7 bilhões, por exemplo, seriam suficientes para bancar por um ano o repasse médio do Bolsa Família para 2,5 milhões de beneficiários.
O partido Novo talvez seja um dos mais notórios defensores dessa tese, tendo aberto mão de receber o dinheiro público nas eleições passadas. Ocorre que a legenda é formada em boa parte por empresários que têm condições bem acima da média de bancar suas próprias campanhas.
Muitos políticos, apesar do discurso público contrário, foram e continuam sendo beneficiados pelas verbas públicas, seja do fundo eleitoral, seja do fundo partidário, que distribui anualmente cerca de R$ 1 bilhão à maior parte das 33 legendas existentes.
A família Bolsonaro talvez represente o exemplo mais claro disso.
Apesar de Jair Bolsonaro ter sancionado o fundo eleitoral de R$ 2 bilhões para 2020, o discurso público do clã é contrário ao uso da verba. O presidente chegou, inclusive, a gravar vídeo recomendando seus apoiadores a não votar em candidatos que usassem o fundo na última eleição municipal.
Apesar de ele sempre negar que tenha usado dinheiro público na disputa à Presidência em 2018, reportagem da Folha mostrou que a campanha de Bolsonaro foi mais cara do que o declarado por ele à Justiça Eleitoral, além de ter sido financiada em parte por dinheiro público.
Notas fiscais entregues pelos 27 diretórios estaduais do PSL, sigla pela qual Bolsonaro se elegeu, mostram que ao menos R$ 420 mil —parte dele, dinheiro público do fundo eleitoral— foram usados para a confecção de 10,8 milhões de santinhos, adesivos, panfletos e outros materiais para a campanha de Bolsonaro, isoladamente ou em conjunto com outros candidatos do partido.
Bolsonaro também se beneficiou de verbas públicas de campanha em sua carreira de deputado federal. Na eleição de 2014, por exemplo, ele mesmo fez questão de ressaltar que usou R$ 200 mil do fundo partidário do PP —seu partido à época.
Na ocasião, Bolsonaro devolveu ao PP R$ 200 mil doados ao partido pelo gigante das carnes JBS, empresa que dois anos depois foi o pivô de um escândalo de suspeita de direcionamento de caixa dois e propina a políticos, exigindo a troca pelo mesmo valor, mas que tivesse origem pública.
Nesta sexta-feira (16), bolsonaristas tiveram que se explicar nas redes sociais sobre o fato de, apesar de terem se manifestado a favor de emenda que tentava derrubar o fundo, votaram a favor do texto global da LDO.
“Seus desgraçados. Eu sequer usei ou usarei fundo. Tenho PL [projeto de lei] para destinar esse dinheiro para a Covid. Querem bater, fiquem à vontade, mas usem a verdade”, escreveu em suas redes a deputada bolsonarista Carla Zambeli (PSL-SP).
“Votei SIM à LDO (que engloba vários temas) e CONTRA o fundão eleitoral”, escreveu o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP). O argumento de ambos é o de que tentaram derrubar o fundo, mas não poderiam se colocar contra o conjunto da LDO.
O presidente terá sobre sua mesa agora, assim como em 2020, a tarefa de decidir se corrobora o discurso público dele e de aliados e veta o fundo de R$ 5,7 bilhões, ou se engaveta o discurso e atende ao desejo da maioria dos parlamentares que lhe dão sustentação no Congresso. Há dois anos, ele adotou a segunda opção e sancionou o fundo de R$ 2 bilhões.
Seis deputados federais —Daniel Coelho (Cidadania-PE), Tiago Mitraud (Novo-MG), Vinicius Poit (Novo-SP), Adriana Ventura (Novo-SP), Filipe Rigoni (PSB-ES) e Tabata Amaral (PDT-SP)— e o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) ingressaram nesta sexta-feira com mandado de segurança no STF contra o fundo de R$ 5,7 bilhões.
A peça é assinada pelo advogado Irapuã Santana, doutor em direito processual pela Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro).
“Triplicar o valor do fundo eleitoral, enquanto mais de 500 mil cidadãos brasileiros morreram pelo coronavírus, além de inconstitucional, é imoral e cruel”, diz o texto.
Ranier Bragon/Folhapress
Cresce recusa de vacina contra covid-19; relato é de 2.097 cidades
Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil |
Em 2.097 cidades, foi relatada a recusa de vacina contra a covid-19 nesta semana. O número corresponde a 74,2% das 2.826 prefeituras ouvidas na 17ª edição da pesquisa da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) sobre a pandemia de covid-19. Em 689 municípios, as prefeituras não relataram esse tipo de situação.
O levantamento também detectou pessoas tentando escolher vacinas. Segundo a pesquisa, 2.109 (74,6%) cidades constataram essa tipo de postura. Outras 687 (24,3%) não informaram tais práticas por parte dos cidadãos. Na semana passada, de 5 a 8 de julho, em 68,5% (1.860) dos municípios entrevistados, a escolha pelo tipo da vacina era uma prática comum.
Também foram reportados, nesta semana, casos de pessoas que se recusam a tomar determinados imunizantes. As vacinas mais recusadas foram a CoronaVac, em 1.067 (50,6%), a Oxford/AstraZeneca, em 829 (39,3%) e, em menor proporção, a da Janssen, em 66 (3,1%).
Abastecimento
Entre as cidades que participaram do levantamento, 2.025 (71,7%) afirmaram não ter problema de desabastecimento de vacinas contra covid-19, neste semana. O número das que enfrentaram desabastecimento chegou a 775 (27,4%), maior do que o registrado na semana passada, quando 17,7% municípios reclamaram.
Das cidades que não receberam imunizante, 739 (95,4%) ficaram sem a primeira dose. Em 102 (13,2%) das cidades sem imunizante, foi registrada a falta da segunda dose.
Faixa etária
Entre os municípios ouvidos, 74,6% começaram a imunização nas faixas etárias abaixo dos 60 anos. Segundo o levantamento, 132 (4,7%) estão na faixa de 50 a 55, 349 (12,4%) de 45 a 49, 709 (25,2%) de 40 a 44 anos, 1.070 (38%) de 35 a 39, 379 (13,5%) de 30 a 34, 84 (3%) de 25 a 29 e 69 (2,4%) na faixa etária de 18 a 24 anos.
Do universo de administrações municipais consultadas, 1.975 (69,9%) reportaram a adoção de alguma forma de medida de distanciamento ou restrição de horário das atividades não essenciais. Outras 808 (28,6%) responderam não ter lançado mão deste recurso durante a pandemia. Na semana passada, regras de distanciamento foram relatadas por 72,4% das cidades pesquisadas.
Casos e mortes
Das prefeituras consultadas, em 1.142 (40,4%) houve redução do número de casos de covid-19, em 143 (5,1%) não foram registrados novos casos, em 1.036 (36,7%) os casos se mantiveram estáveis e em 469 (16,6%) ocorreu aumento.
Quanto às mortes, em 1.426 (50,5%) não foram registrados novos óbitos, em 610 (21,6%) a situação se manteve estável, em 465 (16,5%) houve queda e em 289 (10,2%), foi detectado aumento de vidas perdidas.
Insumos
O risco de desabastecimento de medicamentos do "kit intubação” foi manifestado por 218 cidades, o equivalente a 7,7%. Outras 2.326 negaram o problema, 82,3%.
Na semana anterior, o percentual de cidades que indicaram o problema estava em 9,8%. O "kit intubação" compreende remédios usados no uso de suporte ventilatório de pacientes com covid-19, como anestésicos e neurobloquedores.
*Matéria alterada às 17h31 para acréscimo de informações.
Por Jonas Valente – Repórter Agência Brasil - Brasília
VÍDEO: Dupla presa com Jeep Renegade teria tentado sequestrar menina de 9 anos em Campo Grande
Foto: Reprodução/ Leitor/ Jornal Midiamax |
Dupla que dirigia um Jeep Renegade e que foi perseguida pela PRF (Polícia Rodoviária Federal) na tarde desta sexta-feira (16)teria tentado sequestrar uma menina de 9 anos, no Bairro Maria Aparecida Pedrossian, em Campo Grande, antes de ser presa pelos policiais rodoviários.
Segundo apurado pelo Jornal Midiamax, câmeras de monitoramento do bairro flagraram o carro 'subindo e descendo a rua' cerca de três vezes enquanto um grupo de crianças andava de bicicleta pela calçada.
"O carro que já tinha subido a rua em sentido contrário e desceu rapidamente atrás das crianças", disse uma moradora. "Logo em seguida ele tentou pegar a menina que deixou a bicicleta pra trás e saiu correndo", contou ela ao Jornal Midiamax.
A menina chegou em casa e contou o acontecido, afirmando que tentaram roubar a bicicleta dela. Porém, a mãe saiu para fora de casa em busca dos autores e encontrou a bicicleta no mesmo lugar que a criança havia abandonado, indicando que o alvo não era o veículo de duas rodas.
No vídeo abaixo é possível ver o momento que a menina passa com outra criança de bicicleta e momentos depois correndo de volta a pé:
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