Anvisa aprova medicamento para tratamento da covid-19

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil/Arquivo

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou autorização emergencial em caráter experimental de um medicamento para tratamento de pacientes com covid-19, o Sotrovimabe.

O remédio foi autorizado para uso em pacientes com quadros leve e moderado e com risco de evolução para uma situação grave. Ele é contraindicado para pacientes hospitalizados, que precisem de suporte ventilatório.

O medicamento não será disponibilizado para comercialização direta ao público, mas terá uso ambulatorial, devendo ser prescrito por um médico para que seja ministrado. O prazo de validade do produto é de 12 meses, armazenado em temperaturas de 2º a 8º.

A autorização foi definida por unanimidade pelo colegiado. A diretora relatora do caso, Meiruze Freitas, destacou que as áreas técnicas avaliaram os dados enviados pela empresa responsável e consideraram eles satisfatórios.

“Com relação aos aspectos clínicos, os resultados de eficácia demonstraram que o tratamento com uma dose de 500g resultou em uma redução clínica com significância estatística na proporção dos voluntários com covid-19 leve e moderada que participaram do estudo”, concluiu Freitas.

Mas ela ressaltou que é importante realizar o monitoramento da aplicação do remédio para mapear casos adversos. Atenção especial foi destacada pela área técnica para o uso em gestantes, para as quais deve ser avaliada com cuidado a relação custo-benefício.

A diretora também lembrou que a agência reguladora europeia para medicamentos já emitiu parecer apoiando uso do Sotrovimabe como opção de tratamento para pacientes adultos e adolescentes acometidos com covid-19.

Segundo o gerente-geral de medicamentos e produtos biológicos, Gustavo Mendes, o tratamento tem que ser iniciado logo após o teste positivo e, preferencialmente, até cinco dias do início dos sintomas. A aplicação é de dose única, de 500 mg.

Os estudos clínicos realizados, seguiu Mendes, com voluntários nos Estados Unidos, Canadá e em outros países, inclusive Brasil, tiveram resultados com “relevância importante” da redução da carga viral.

A gerente-geral de fiscalização e inspeção sanitária, Ana Carolina Marinho, relatou que foi avaliado o processo de produção, realizado em duas fábricas, uma na China e outra na Itália. “Informações sugerem cumprimento aceitável para justificar a autorização em uso emergencial no cenário pandêmico em que nos encontramos”, avaliou a gerente-geral.

Agência Brasil

Vacinômetro 08 de setembro, Secretaria de Saúde de Ipiaú

A Secretaria de Saúde de Ipiaú informa que foram aplicadas até hoje, 08 de setembro, 38.936 doses de vacina . Sendo que 26.095 são referentes a primeira dose e 12.841 pessoas já foram imunizadas. Dessas, 557 tomaram a vacina dose única. Vacina Salva Vidas. Desinformação Não.

Prefeitura de Ipiaú/Dircom

Boletim Covid/ 08 de setembro, da Secretaria de Saúde de Ipiaú confirma 02 novos casos de covid-19

A Secretaria de Saúde de Ipiaú informa que hoje, 08 de setembro, tivemos 12.754 casos registrados como suspeitos, sendo 3.117 casos confirmados, dentre estes, são 3.033 pessoas RECUPERADAS, 03 estão em isolamento social, 01 está internada e 80 foram a óbito. 9.623 casos foram descartados e 14 pessoas aguardam resultado de exame. Nesse momento, temos 04 casos ativos. O uso da máscara é indispensável, evite aglomerações, use álcool 70% e lave as mãos com água e sabão sempre que puder .

Prefeitura de Ipiaú/Dircom

Morre Dudu Braga, filho do cantor Roberto Carlos, aos 52 anos

Foto: Paulo Pinto/Estadão/Arquivo

O produtor musical Roberto Carlos Segundo, conhecido como Dudu Braga, filho do cantor Roberto Carlos, morreu nesta quarta-feira, 8, aos 52 anos. Ele estava internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, onde tratava de um câncer no peritônio, membrana que envolve a parede abdominal.

Dudu descobriu o câncer em setembro do ano passado e, nos últimos dias, o produtor esteve em coma. Foi o terceiro diagnóstico de câncer pelo qual ele passou, depois de vencer duas batalhas no pâncreas, em 2019.

Filho do primeiro casamento de Roberto Carlos com Nice Rossi, Dudu nasceu com glaucoma congênito, em 1968. Como não havia tratamento no Brasil na época, o cantor levou o filho para a Holanda. Lá, ele passou por sete cirurgias quando estava com apenas 15 dias de vida.

“Quem quiser depois ouvir aquela música do meu pai, As Flores do Jardim da Nossa Casa, na verdade, eram as flores do hospital em que estava sendo operado com 15 dias. Essa música já mostra a dor de um pai em relação ao problema do filho. Ele compôs na Holanda. Se com uma gripe dos nossos filhos a gente já fica desesperado, imagina você ter um filho com algum tipo de deficiência, né? Ninguém está preparado para isso, por mais que a gente fale. Nenhum pai e nenhuma mãe estão preparados para ter um filho com deficiência. A gente vai aprendendo a ser pai, a ser mãe, com o crescimento dos nossos filhos e a gente sempre espera o melhor. Fui criado em um lar de muito afeto. Essa relação com meu pai sempre foi de amizade, de muito amor”, declarou ele ao jornal Estado de S.Paulo, no ano passado.

O músico conseguiu enxergar até os 23 anos de idade, quando teve um descolamento de retina enquanto dirigia voltando da praia. Ele passou por diversas cirurgias no Texas, nos Estados Unidos, mas não conseguiu recuperar a visão: “A adaptação foi meio complicada. Inclusive, existem questões emocionais que são difíceis. Surfei por muito tempo e durante 10 anos não pude mais. Eu estava com 23 anos e era uma coisa que eu amava. E sinto falta de dirigir, que é uma questão que te dá liberdade”.

Dudu herdou do pai o dom musical. Ele tocava bateria na banda RC na Veia, grupo especializado em fazer releitura das principais canções do rei Roberto Carlos.

O produtor musical deixa a esposa Valeska Braga e a filha, Laura, de 5 anos.
Estadão Conteúdo

Onyx repudia nota de PSL e DEM contra Bolsonaro e diz a Neto: ‘quero que ele me respeite’

Foto: Alan Santos/PR/Arquivo/Ministro do Trabalho, Onyx Lorenzoni

O ministro do Trabalho, Onyx Lorenzoni (DEM), afirmou nesta quarta-feira (8), que não se sente representado pela nota de repúdio emitida ontem à noite por DEM e o PSL contra as falas dos presidente Jair Bolsonaro (sem partido), durante atos realizados em Brasília e em São Paulo. Nas redes sociais, ele disse ter sido surpreendido: “A nota diz textualmente que repudia veementemente a fala do presidente da República. Alto lá: qual filiado do Democratas foi consultado a respeito do teor dessa nota?”

De acordo com o ministro, os atos do Dia da Independência mostraram que os brasileiros querem um país democrático e livre. “Por isso, eu repudio esse documento em nome de milhões de pessoas”, disse Onyx. “Tenho respeito pelo presidente do meu partido [ACM Neto], agora quero que ele me respeite”, disse o deputado federal licenciado. “Quero que o PSL respeite o povo brasileiro, o povo que lhe deu voto, que constituiu a maior bancada que existe hoje na Câmara Federal”, falou o ministro do Trabalho.

O ministro bolsonarista disse que foram os ideais conservadores e liberais da nova direita que se estrutura no país que deu a esse partido [o PSL] a condição de ser o que ele é hoje”. Lorenzoni ainda falou de uma possível fusão entre PSL e DEM, hoje dirigidos nacionalmente por Luciano Bivar (PE) e ACM Neto, respectivamente. “Talvez nascerão grandes, mas ao final das eleições do ano que vem, se não mudarem seu comportamento, serão partido nanico no Brasil porque o povo brasileiro já escolheu o seu caminho e tem um líder: Jair Messias Bolsonaro”, disse Onyx, no vídeo postado nesta quarta-feira nas redes sociais.

Onyx Lorenzoni teceu críticas ao Supremo Tribunal Federal. “Hoje temos um Supremo que, por alguns de seus membros, rasgam a Constituição e tomam atitudes e tomam decisões que não encontram eco na sociedade”. O ministro do Trabalho questionou se os presidentes nacionais do PSL e do DEM ficarão ao lado da “bolha”, da “velha política” ou do “novo caminho de liberdade e democracia do Brasil”.

Veja:

Caminhoneiros protestam em rodovias de três estados

Foto: Márcio Fernandes/Arquivo/Estadão Conteúdo/
Caminhoneiros protestam em rodovias de três estados

Caminhoneiros fazem na manhã desta quarta-feira (8) paralisações em trechos de rodovias em Santa Catarina, Paraná e Espírito Santo, segundo a Polícia Rodoviária Federal dos estados.

Em Santa Catarina, há bloqueio de caminhões em Garuva, Joinville, Mafra, Santa Cecília, Guaramirim e Campos Novos. No Paraná, há manifestações nas rodovias federais em Paranavaí e em Maringá. No Espírito Santo, caminhoneiros fazem bloqueios em 8 cidades.

A categoria estava dividida quanto aos atos do dia 7 de setembro. Motoristas independentes decidiram aderir, mas sem o apoio formal de entidades. Líderes da categoria que costumam atuar em mobilizações não acreditam que possa ocorrer uma paralisação nesta semana, conforme informou o Painel S.A.

Para eles, as pautas defendidas nas manifestações não diziam respeito aos pleitos do grupo, por isso não houve incentivo à adesão.

O embate do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) com o STF (Supremo Tribunal Federal) tem apoio nesse grupo. Há três ações diretas de inconstitucionalidade propostas por ruralistas e por transportadoras que ainda não foram julgadas pela corte. Elas questionam a política nacional de piso mínimo, implementada por meio de lei durante o governo Michel Temer (MDB).

PÓS-7 DE SETEMBRO
A radicalização de Bolsonaro fragilizou sua a base política, e deve aumentar a reação do Congresso ao governo. Na noite desta terça-feira (7), Pacheco anunciou o cancelamento de sessões do Senado previstas para esta semana. Aliados afirmam que a decisão seria o primeiro reflexo das ameaças de Bolsonaro.

Entre os efeitos colaterais também foi um aquecimento das discussões de impeachment nos partidos de centro.

Depois de PSD e PSDB começarem a debater o tema, o Solidariedade disse que vai se reunir na próxima semana para fechar uma posição, enquanto no MDB a pressão interna para que o partido apoie a abertura do processo vem crescendo cada vez mais.
Folhapress

Caminhões bloqueiam a Esplanada e pressionam por invasão ao acesso do Supremo

Foto: Vinicius Sassine/Folhapress

O movimento de viés golpista do presidente Jair Bolsonaro segue vivo fisicamente em Brasília, após a manifestação do 7 de Setembro. Mais de cem caminhões ocupam a Esplanada dos Ministérios e são usados para pressionar pela derrubada do bloqueio que dá acesso ao STF (Supremo Tribunal Federal) e ao Congresso Nacional.

O movimento tem o dedo de empresas do agronegócio de Goiás, Santa Catarina e São Paulo. A maioria dos caminhões estacionados no canteiro central e nas vias da Esplanada traz a identificação delas.

O trânsito segue bloqueado e, até o começo da tarde desta quarta-feira (8), havia uma grande quantidade de manifestantes bolsonaristas em frente aos ministérios.

O clima é de hostilidade a jornalistas e aos policiais militares que fazem a barreira que impede o acesso ao STF e ao Congresso.

Diferentemente desta terça (7), esta quarta é um dia útil para o STF, com votação marcada para o plenário.

Os ministros retomam a votação sobre a tese do marco temporal para demarcação de terras indígenas. A tese, que altera diretamente os critérios para demarcação, com prejuízos a populações tradicionais, é encampada pelo governo Bolsonaro e pela bancada ruralista no Congresso.

O Supremo é o principal alvo de Bolsonaro e de seus apoiadores que compareceram às manifestações em Brasília, no Rio de Janeiro e em São Paulo.

Os manifestantes que seguem em Brasília, a bordo de caminhões, falam abertamente em invasão ao STF, em fechamento da Suprema Corte e em prisão dos ministros, dando sequência ao discurso golpista de Bolsonaro.

Os manifestantes chegaram a tentar invadir o Ministério da Saúde na manhã desta quarta. Funcionários ficaram assustados com a violência empregada pelos apoiadores do presidente, que tentaram agredir jornalistas.

Na noite de segunda (6), caminhões e ônibus derrubaram duas barreiras montadas pela PM e invadiram a Esplanada. No dia 7, houve forte pressão (que prossegue nesta quarta) de caminhoneiros e manifestantes para derrubar a última barreira existente, na altura do Itamaraty.

Com os veículos ligados e buzinaço, os grupos bolsonaristas tentavam avançar pela via que dá acesso ao STF e ao Congresso. Até agora, a PM vem conseguindo conter a tentativa de invasão.

A presença dos caminhões virou um problema de segurança pública de difícil solução. Integrantes da Secretaria de Segurança Pública do DF fazem reuniões ao longo do dia para tentar encontrar uma solução para a desocupação da Esplanada dos Ministérios.

Funcionários da secretaria ouvidos pela reportagem relatam que há quatro movimentos bolsonaristas cadastrados com carta branca para manifestação na Esplanada até o fim da tarde desta quarta.

As autoridades de segurança, no entanto, não estão conseguindo contato com os seus representantes para tratar da retirada dos caminhões da Esplanada.

Já ficou claro para essas autoridades que a maioria dos caminhões e ônibus não tem relação com os movimentos cadastrados.

Ainda não se sabe como será possível retirá-los da Esplanada, se não houver uma saída espontânea. Muitos têm estrutura para permanência na via, com barracas, material de cozinha e comida. E passam o dia repetindo o desejo e a ameaça de invasão ao STF.

A reportagem contou 101 caminhões estacionados no canteiro ou nas duas vias paralelas da Esplanada dos Ministérios. E há um padrão nessas frotas: vários veículos têm as mesmas características e pertencem a grupos econômicos, como consta na plotagem feita nos carros.

Pelo menos quatro caminhões de grande porte estacionados na Esplanada carregam as inscrições do Grupo Brasil Novo, sediado em Florianópolis. A empresa é especializada em transporte rodoviário, com boa parte dos serviços voltada ao agronegócio.

Outros 17 caminhões carregam a identificação “Arroz e Feijão Grão Dourado”, uma empresa sediada em Piracanjuba, no interior de Goiás.

Há ainda três caminhões que pertenceriam a duas empresas no nome dos mesmos empresários: Irmãos Chiari Agropecuária e Dez Alimentos.

A reportagem não conseguiu contato com as empresas. E, pelo clima de hostilidade com a imprensa, decidiu não abordar os responsáveis pelos caminhões na Esplanada.

Uma fileira de caminhões foi disposta rente à grade que isola o Congresso de ponta a ponta. Buzinaços são feitos o tempo todo. Manifestantes pressionam a PM pela liberação da via de acesso a STF e Congresso.

Em comparação com o 7 de Setembro, há menos policiais e menos carros do Batalhão de Choque da PM na blindagem da via almejada pelos bolsonaristas.

Vinicius Sassine/Folhapress

Orações, intervenção e ‘radicalização’: o que pediam bolsonaristas no 7 de Setembro

Foto: Felipe Rau/Arquivo/Estadão/
Ato bolsonarista na Avenida Paulista

A manifestação em apoio ao governo do presidente Jair Bolsonaro na manhã desta terça-feira, 7, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, embora ostentasse as pautas antidemocráticas suscitadas de forma recorrente pela militância bolsonarista, também foi marcada por novas demandas como a defesa do agronegócio, o combate à corrupção e o repúdio às prisões de influenciadores governistas.

A manifestante Adriana Lemos disse ter ido às ruas pedir por reformas que elevem a qualidade da educação no País. Ela afirma que a principal motivação para sair de casa no feriado foi o desejo por um “país mais digno e justo” para seus filhos. “Não quero tantos roubos e corrupção”, afirmou. “Precisamos de uma ruptura do modelo político e criar um novo modelo”.

“Nosso país vive um clima de instabilidade política, onde Poderes invadem competências de outros Poderes. O judiciário não permite que o governo federal, eleito democraticamente, governe o país”, afirmou Juciane Cunha, organizadora de caravanas no interior de São Paulo rumo à capital paulista. “Além disso, prisões arbitrárias, por crimes de opinião, estão acontecendo sem que o julgado tenha chance de defesa”.

Um dos nomes mais defendidos pelos bolsonaristas como fruto de uma prisão arbitrária era o de Roberto Jefferson, cujo rosto estampava cartazes e adesivos. Jefferson foi preso a mando do ministro Alexandre de Moraes, do STF, no âmbito do inquérito das milícias digitais por disseminar mentiras e ataques contra as instituições nas redes sociais.

Entre as longas filas de caminhões e seus motoristas estacionados na Esplanada, estavam famílias com crianças e idosos, evangélicos, produtores rurais e sindicalistas da área, motoqueiros, homens encapuzados, e até militares fardados conduzindo as tradicionais fanfarras do feriado da Independência. Durante a manhã, houve círculos de oração conduzidos por carro de som, com homens ajoelhados, clamando aos policiais que permitissem sua passagem em direção à Praça dos Três Poderes.

A ausência de máscara predominou entre os apoiadores do presidente, que diziam ter ido às ruas para demonstrar seu patriotismo, pedir a criminalização do comunismo que creem reger a Constituição e promover uma “faxina” ou “sanitização” no Judiciário e Legislativo, com foco no Supremo Tribunal Federal (STF). Em inglês, uma faixa estendida em frente ao Congresso pedia a “detenção dos ministros Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso” e dizia que “o STF é o câncer do Brasil”.

Os idiomas escolhidos para veicular os discursos também esboçam os contornos das manifestações, pois, como enfatizou Bolsonaro em seu discurso, os atos deste dia 7 de setembro são retratos para o mundo. Os cartazes carregados por manifestantes eram escritos também em francês. Um mulher levava uma placa escrita “monsieur le présidente, utilisez l`arméé” (senhor presidente, use o Exército), já um casal empunhava sorridente uma cartolina branca com a mensagem “game over STF” (fim de jogo STF).

As novas demandas dos apoiadores do presidente, porém, não conseguiram rivalizar com o tradicional discurso golpista. Palavras de ordem como ‘eu autorizo’, em alusão à uma intervenção militar, foram repetidas vezes pelos manifestantes durante o discurso de Bolsonaro e estavam expressas nos cartazes.

“Queremos Bolsonaro no poder, intervenção militar, faxina no Judiciário e Legislativo, nova Constituição anticomunista e crimininalização do comunismo no Brasil”, dizia uma faixa do grupo Quartel do Bolsonaro. Em outro cartaz, o apelo pela ruptura institucional se repetia: “Bolsonaro acione as Forças Armadas. O povo ordena”.

O que muitos manifestantes desejavam era justamente a ordem do presidente para que pudessem atacar os outros Poderes. Em frente ao Palácio do Itamaraty, prédio mais próximo da sede do STF, um grupo insuflou a multidão para avançar contra a barricada da Tropa de Choque da Polícia Militar do DF e chegar à Suprema Corte.

“É hoje, ou nunca mais. É tudo ou nada e quem ficar na frente do povo, vamos passar por cima”, dizia um manifestante vestido com roupas camufladas. No centro da multidão, um grupo de homens fardados usava máscara de assalto e indicava o posicionamento tático que os militantes mais aguerridos deveriam seguir.

Uma fila de caminhões estava posicionada antes do cordão da PM-DF, alguns homens tentavam convencer caminhoneiros a avançar contra a barreira policial, e assim abrir espaço para os demais apoiadores do presidente Jair Bolsonaro.

“Vamos aguardar até 10h. Depois que o presidente falar, vamos entrar”, disse um manifestante com um megafone. A tão esperada ordem não foi emitida. Durante o discurso, Bolsonaro voltou a dizer, sem provas, que integrantes dos outros Poderes têm adotado medidas inconstitucionais e que, portanto, os presidentes das instituições deveriam controlar seus integrantes para que não fosse necessário intervenção externa. A mensagem cifrada foi destinada ao presidente do Supremo, Luiz Fux, em relação ao ministro Alexandre de Moraes. As falas antidemocráticas, sem um comando claro para o confronto, frustrou parte dos manifestantes.

“Vamos descer de joelhos lá no Supremo, até essa situação do Brasil ser resolvida de fato. Ficar nessa conversinha não vai resolver nada, ele está de palhaçada”, disse um manifestante que tentava convencer policiais a facilitar o acesso à Praça dos Três Poderes. “Ele (Bolsonaro) falou de coisas inconstitucionais, isso a gente já ouviu demais”, completou outro manifestante em conversa com caminhoneiro para que avançasse contra a barreira de contenção.

“Nós temos que fazer nossa parte, se ele não faz a dele (…) Vou entrar nessa porra nem que seja sozinho”, disse um manifestante decepcionado com o teor do discurso do presidente.

Weslley Galzo/Estadão Conteúdo

Membro do PCC, foragido da Máxima é apontado como mentor do roubo de 3 aviões em MS

Em um arrastão em aeroporto, traficantes estrangeiros fizeram reféns e roubaram avião do cantor sertanejo

Foto: Divulgação/Jornal Midiamax
Laudelino Ferreira Vieira, o Lino, de 42 anos, o preso que fugiu do Presídio de Segurança Máxima de Campo Grande, em junho deste ano, é apontado como mentor dos roubos das três aeronaves, na madrugada de segunda-feira (6), em Aquidauana, a 135 quilômetros de Campo Grande. Dois foram presos 12 horas depois do roubo dos aviões.

‘Lino’, como é conhecido Laudelino, dava ordens para o restante da quadrilha por videochamadas, de um lugar ainda desconhecido. Ele estava cumprindo pena de 80 anos, no Presídio de Segurança Máxima de Campo Grande, quando desapareceu de forma misteriosa em junho deste ano.

Após 12 horas do roubo dos três aviões, Roger Breno Wirmond dos Santos, de 22 anos, foi preso junto de Cristhofer Cristaldo Rocha, 20. Cristhofer foi quem apontou Laudelino como mandante do crime e quem dava as ordens. A prisão preventiva dos dois foi pedida pela delegada. Tanto Roger como Cristhofer negaram o crime, mas confessaram a participação na logística do roubo das aeronaves.

Ao todo, foram 10 criminosos. Destes, seis foram identificados e estão com suas prisões decretadas e quatro ainda estão em processo de identificação — dois já foram presos.

Ficha criminal

‘Lino’ tem extensa ficha criminal e acabou preso em 12 de julho de 2010, na BR-262, em Terenos. Na época, ele era acusado de liderar uma quadrilha de roubo de carros e de ser o chefe do bando responsável pelo roubo de três aeronaves de uma empresa de táxi aéreo, em janeiro de 2004, em Corumbá.

Na ocasião, foi assassinado o piloto e empresário corumbaense Luiz Fernandes de Carvalho. A quadrilha liderada por Lino teria roubado 36 veículos num período de 18 meses, entre 2005 e 2006, apenas no lado brasileiro da fronteira de Corumbá com a Bolívia. No mesmo período, o bando foi apontado como responsável por 31 roubos de veículos em Arroyo Concépcion, Puerto Quijarro e Puerto Suárez.

Laudelino e outros dois envolvidos no roubo das aeronaves chegaram a ser presos pela Polícia da Bolívia com um dos aviões. No entanto, a justiça boliviana os liberou ainda no primeiro semestre de 2004. Foi então que eles passaram a agir na fronteira com Corumbá, roubando veículos em estradas que dão acesso aos assentamentos e dentro da Bolívia. A Polícia corumbaense chegou a espalhar cartazes com fotos do bando, mas não conseguiu prendê-los.

Lino ainda foi acusado de envolvimento no assassinato do cabo da Polícia Militar de Corumbá, Rudy Mendonça, 43, ocorrido em 19 de janeiro de 2006, na Estrada do Jacadigo.

Roubo de aviões

Os criminosos invadiram o aeroclube por volta das 3 horas da madrugada de segunda (6). Eles, um total de 18, renderam o vigia e seus dois filhos. As vítimas foram amarradas com lacres próximo à grade do tanque de combustível enquanto as aeronaves eram abastecidas. Os três aviões foram levados. Foram momentos de terror que as vítimas enfrentaram.

Os criminosos estavam encapuzados, fortemente armados e com luvas. Eles tinham sotaque espanhol, mas havia brasileiros entre eles. A invasão ao hangar aconteceu pelos fundos na vila 40. Na fuga, acabaram deixando para trás ferramentas. Marcas de pneus não foram encontradas na região. O hangar, onde estavam os aviões, não tem sistema reforçado de segurança.

Informações passadas para o Jornal Midiamax pelo delegado Jackson Vale no dia do roubo eram de que, provavelmente, as aeronaves seriam usadas para o tráfico de drogas e que poderia ter o envolvimento de facções criminosas na ação, o que é muito característico neste tipo de crime. Os aviões teriam como destino a Bolívia e um alerta nacional foi feito pela FAB (Força Aérea Brasileira) após o roubo dos aviões.

A delegada que está à frente do caso, Ana Claúdia Medina, da Dracco, não descarta que o roubo dos aviões seria para o uso no tráfico de drogas, mas outras linhas de investigações não são descartadas.

Fuga da Máxima

Laudelino teria fugido em um caminhão da cozinha com a ajuda de uma funcionária. Na época, a Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) disse que o caso era investigado pela Corregedoria-Geral, que já havia tomado conhecimento e que estava acompanhando e analisando as imagens das câmeras de monitoramento do presídio.
Fonte: Jornal Midiamax

Desembargadora suspende em liminar posse de Pelegrino no Tribunal de Contas

Foto: Divulgação/Arquivo/Nelson Pelegrino

Uma liminar concedida pela desembargadora Joanice Guimarães impede a posse do deputado federal Nelson Pelegrino (PT) como novo conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios.

Ela tomou a decisão em ação movida pela associação de servidores do TCM, que reivindicam o direito de fazer a indicação.

A Procuradoria Jurídica da Assembleia prepara o recurso para reverter a medida e possibilitar a nomeação do novo conselheiro, cuja indicação foi aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia agora há pouco.

O argumento dos servidores do ministério de Contas é de que caberia a eles promover a indicação, mas a Assembleia defende que o direito é dos parlamentares.

Das cinco vagas, argumentam, três podem ser indicadas pela Assembleia e duas pelo governador do Estado.
Política Livre

Produção de veículos cresce 0,3% em agosto

Foto: Reuters/Nacho Duce/D.R.
A produção de veículos teve aumento de 0,3% em agosto chegando a 164 mil unidades. Já na comparação com agosto de 2020, quando foram produzidas 210 mil unidades, houve queda de 21,9%. No acumulado do ano o setor registrou expansão de 33% com a produção de 1.476,1 mil veículos.

Os dados foram divulgados hoje (8), em São Paulo, pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), que observou o aumento no mês mesmo com as paralisações totais ou parciais de 11 fábricas, por conta da falta de semicondutores.

“Essa situação dos semicondutores traz uma enorme imprevisibilidade para o desempenho da indústria no restante do ano. Num cenário normal, estaríamos produzindo num ritmo acelerado nesta época, quando as vendas geralmente ficam mais aquecidas. No ano passado, tínhamos boa produção no segundo semestre, mas uma demanda imprevisível em função da pandemia. Neste ano, temos a volta da demanda, mas infelizmente uma quebra considerável na produção”, disse o presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes.

Filas de espera por veículos

Segundo a entidade, a crise dos semicondutores reflete nos estoques que estão sendo consumidos rapidamente e sem condição de renovação a curto prazo. No início do mês, havia 76,4 mil unidades disponíveis, o suficiente para menos de duas semanas de vendas, o que explica as filas de espera para vários produtos.

Por conta do baixo nível de estoques, os licenciamentos em agosto totalizaram 172,8 mil unidades, com queda de 1,5% sobre julho e de 5,8% em relação a agosto de 2020.

Já as vendas para o comércio exterior apresentaram resultado positivo com o embarque de 29,4 mil autoveículos, 23,9% a mais do que em julho e 5,5% a mais do que em agosto de 2020.



Edição: Kleber Sampaio
Por Flávia Albuquerque - Repórter da Agência Brasil - São Paulo

Senadores repercutem discursos de Bolsonaro no Dia da Independência em Brasília e em São Paulo

Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

A participação do presidente da República, Jair Bolsonaro, em manifestações políticas, em Brasília e em São Paulo, nesta terça-feira (7), nas comemorações do Dia da Independência, gerou opiniões divergentes entre os senadores. Os comentários variaram do apoio ao governo até o pedido de impeachment.

Em dois discursos, pela manhã na Esplanada dos Ministérios, na capital federal, e à tarde na Avenida Paulista, o presidente voltou a questionar a confiabilidade das eleições em urnas eletrônicas e afirmou que não vai obedecer determinações judiciais do ministro do STF Alexandre de Moraes.

A defesa do impeachment de Bolsonaro foi feita pelo líder da Minoria, senador Jean Paul Prates (PT-RN) e pelo senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE). Vieira apresentou a justificativa para o impeachment em postagem no Twitter.

"A lei 1079 define os crimes de responsabilidade do Presidente da República. No seu art 4º, VIII, fala exatamente do não cumprimento de decisões judiciais. A pena é perda do cargo (impeachment) e dos direitos políticos por até 5 anos. Vocês avisam o [presidente da Câmara, Arthur] Lira, por favor?", publicou.

O líder da minoria foi mais incisivo: "Nem morto, nem preso... derrotado ! Só restam duas alternativas para Bolsonaro depois do dia de hoje: renúncia ou impeachment!", declarou.

A senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) defendeu “punição exemplar” para quem não obedece a Constituição.

"Quando um presidente se recusa a obedecer uma decisão judicial é porque não obedece mais a Constituição Federal, é porque já se transformou num ditador. E quem não cumpre a lei, deve ser exemplarmente punido."

Também pelo Twitter, o senador Flávio Bolsonaro (Patriotas-RJ) reagiu às acusações contra o presidente.

"A mensagem foi clara e não tem absolutamente nada a ver com ataque a STF ou Congresso, muito pelo contrário. Que o pedido de Jair Bolsonaro por respeito à Constituição ecoe nos três Poderes. Que os dez do STF possam resolver internamente o único desestabilizador da democracia no momento".

Ameaças

O líder do PT, senador Paulo Rocha (PA), disse que Bolsonaro "promoveu ataques às instituições democráticas em seu discurso na Avenida Paulista, em ato que defende um golpe de estado no país.”

"Que fique claro: vai ficar só na ameaça. Mas, senhor presidente, ser cassado por ameaçar um Poder da República é real."

Ainda pelo Twitter, o líder do Podemos, senador Álvaro Dias (PR), afirmou que “Bolsonaro faz ameaça golpista a STF em ato com milhares em Brasília”. Ele disse, ainda, que Bolsonaro "em discurso na Av. Paulista avisa que não respeitará mais decisões do Supremo Tribunal Federal. E a pregação da anarquia!"

Os senadores Renan Calheiros (MDB-AL) e Simone Tebet (MDB-MS) postaram o mesmo vídeo com trecho do discurso de Ulysses Guimarães em que ele fala sobre o “ódio e nojo à ditadura e que traidor da Constituição é traidor da pátria”.

Para a líder da Bancada Feminina, “o grito de hoje do presidente da República, recheado de insinuações, ameaças e ações constantes contra a ordem democrática e as liberdades públicas” tem uma resposta:

"O Congresso Nacional está vigilante para conter qualquer tentativa de retrocesso".

População insatisfeita

Em defesa das manifestações, Flávio Bolsonaro afirmou que o número de manifestantes mostra a insatisfação da população com ações, segundo ele, antidemocráticas, de um único ministro do Supremo Tribunal Federal, sem citar o nome do magistrado

"Quem insiste na narrativa cretina de “atos antidemocráticos” ou que milhões de brasileiros estão nas ruas hoje apenas por causa de Jair Bolsonaro vive em outra dimensão. Se recusam a perceber a insatisfação da população ante atos antidemocráticos de um único Ministro do STF", afirmou.

Já Marcos Rogério, líder do Democratas, divulgou nas redes trecho do sobrevoo que fez no helicóptero do presidente Bolsonaro pela Esplanada dos Ministérios, em Brasília, durante a manifestação.

"Este 7 de setembro entrou pra história! Tivemos um dia de manifestações pacíficas e legítimas a favor de um governo. Retrato bem diferente de tempos passados. É democracia fortalecida!", defendeu, reforçando que as manifestações foram espontâneas e que a população foi às ruas defender as pautas que elegeram nas urnas. "O Judiciário não pode se sobrepor ao Legislativo e ao Executivo", completou.

Os senadores Marcio Bittar (MDB-AC), Jorginho Mello (PL-SC) e Soraya Thronicke (PSL-MS) também participaram das manifestações de apoio ao presidente Bolsonaro em Brasília. Para Bittar, foi um “festa da democracia".

"As famílias foram às ruas, no Brasil inteiro, para pedir pela liberdade, saudar seu presidente, reafirmar sua vontade!”, tuitou o senador.

Soraya citou versos do hino da Independência: "Brava gente brasileira! Longe vá temor servil Ou ficar a Pátria livre Ou morrer pelo Brasil."

O senador Eduardo Girão (Podemos-CE) ressaltou que é necessário refletir sobre o impacto da mobilização popular.

"Participei em Brasília do gigante ato neste 7 de setembro, no qual milhares clamaram por liberdade. Agora, é preciso refletir sobre o impacto das manifestações. Amanhã cedo tratarei no Senado de ações que atendam aos legítimos anseios do povo, pelo bem da democracia."

Financiamento

A suspeita de que as manifestações foram financiadas foi levantada por alguns dos senadores. Humberto Costa (PT-PE), que disse estar oficializando o ministro Alexandre de Moraes para que investigue o financiamento dos atos.

"Precisamos saber quem está pagando essa conta e com que dinheiro", cobrou.

Eliziane reforçou a acusação: "numa manifestação golpista, com faixas em inglês e claramente financiada, o presidente se mostra contra a Constituição e a democracia que o elegeu".

Para a senadora Leila Barros (Cidadania-DF), a crise político-institucional se agravou neste 7 de Setembro.

"Lamentavelmente, o presidente da República tem abdicado de procurar soluções para os problemas do país e ele próprio passou a ser um gerador de problemas e turbulências. Hoje, em pronunciamentos públicos em Brasília e em São Paulo, ele voltou a se comportar de forma antidemocrática e incendiária. Enquanto o presidente utiliza o dinheiro público e a estrutura do governo federal para atacar instituições e fazer campanha política indevida, a crise sanitária persiste, a inflação dispara, o poder aquisitivo das famílias desmancha, o desemprego continua provocando sofrimento", lamentou.

União pelo Brasil

Pela manhã, antes dos discursos de Bolsonaro, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, se manifestou pedindo união em torno da defesa da democracia.

"Ao tempo em que se celebra o Dia da Independência, expressão forte da liberdade nacional, não deixemos de compreender a nossa mais evidente dependência de algo que deve unir o Brasil: a absoluta defesa do Estado Democrático de Direito."

As celebrações pelo Dia da Independência não tiveram o tradicional desfile militar na Esplanada dos Ministérios. Em tempos de pandemia de covid-19, a data foi comemorada com uma cerimônia de hasteamento da bandeira nacional no Palácio da Alvorada na manhã desta terça-feira com a presença do presidente Jair Bolsonaro. Participaram da cerimônia, além dos ministros e do vice-presidente, Hamilton Mourão, os senadores Fernando Collor (PROS-AL) e Flávio Bolsonaro (Patriotas-RJ).

Conselho da República

Durante o discurso na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, Bolsonaro anunciou que pretendia se reunir com o Conselho da República, nesta quarta-feira (8), mas a agenda não foi confirmada pelo Planalto. Dirigido pelo presidente da República, esse Conselho é composto pelo vice-presidente da República, os presidentes da Câmara e do Senado, os líderes da maioria e da minoria na Câmara e no Senado, o ministro da Justiça e seis cidadãos brasileiros maiores de 35 anos de idade. Foi criado em 1990 para deliberar sobre intervenção federal, estado de defesa, estado de sítio e questões relevantes para a estabilidade das instituições democráticas.

Randolfe Rodrigues (Rede-AP) disse que já conversou com os líderes partidários para que os dois indicados pelo Senado ao Conselho da República sejam ele e o senador Omar Aziz (PSD-AM).

"Adianto ao Presidente que já estamos prontos para tomar seu depoimento. O Senhor quer estar na condição de testemunha ou investigado Jair Bolsonaro? Estamos ansioso!"

O primeiro vice-presidente do Senado, Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB) criticou também a convocação do Conselho.

"Um desgoverno, incompetente por excelência, precisa estar gerando instabilidades sempre. Os homens e mulheres consequentes devem continuar trabalhando e reagindo aos autocratas. É hora de saber quem é democrata!"

Críticas também proferidas pelo senador Fabiano Contarato (Rede-ES).

"A convocação do Conselho da República é uma tentativa de dar sobrevida ao carnaval golpista do 7 de setembro: mais cortina de fumaça pra ameaçar os Poderes e manter a claque mobilizada! Bolsonaro ladra, mas não morde. Não temeremos e não haverá aval do Congresso!"

Fonte: Agência Senado


Canceladas sessões deliberativas e comissões do Senado nesta quarta e na quinta-feira

Roque de Sá/Agência Senado

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, cancelou as sessões deliberativas remotas e as reuniões de comissões que estavam previstas para esta quarta (8) e quinta-feira (9).

"A Presidência comunica às senadoras e aos senadores que estão canceladas as sessões deliberativas remotas e as reuniões de comissões previstas para os dias 8 e 9 de setembro", diz a nota enviada aos parlamentares comunicando a decisão.

Um dos eventos cancelados foi audiência da Comissão Temporária da Covid-19, com a participação do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, para discutir o Plano Nacional de Imunização e o cumprimento de medidas de combate à pandemia. Também deverá ser remarcada audiência pública da Comissão de Meio Ambiente (CMA) sobre o impacto do uso de agrotóxicos no Brasil. A audiência havia sido agendada para as 14h.
Fonte: Agência Senado




Carga de soja avaliada em R$ 138 mil é recuperada

Foto: Divulgação
Policiais da Delegacia Territorial (DT) de Itapetinga recuperaram e apreenderam na segunda-feira (6), um caminhão bi-trem carregado com 50 toneladas de soja, roubado na cidade de Rafael Jambeiro, no domingo (5). A carga é avaliada em R$ 138 mil.

“O caminhão foi levado por três homens armados as margens da BR 242 em Rafael Jambeiro. Os criminosos renderam o motorista e deixaram ele amarrado no local. Fomos informados que o caminhão tinha passado por Itapetinga com destino à BR-101, em diligência conseguimos localizar”, disse o titular da DT de Itapetinga, delegado Irineu Alves Andrade.

O caminhão estava aberto e recém abandonado. “Possivelmente os criminosos perceberam a aproximação dos policiais e abandonaram o caminhão e a carga. Ainda estamos tentando localizar os envolvidos na nossa região”, ressaltou.

O caminhão foi levado para o pátio da DT, onde foi periciado e devolvido ao proprietário.
Fonte: Ascom / Poliana Lima

Mourão ganha respaldo do centro em caso de impeachment, diz coluna

Foto: Pedro Ladeira/Arquivo/Folhapress

O efeito colateral do golpismo de Jair Bolsonaro chegou rápido: Hamilton Mourão e Arthur Lira, ambos na linha de sucessão da Presidência, estão de antenas ligadas. Quem esteve com o vice diz que a paciência dele se esgotou e que ele estaria disposto a ir para o tudo ou nada contra Bolsonaro, mas sofre forte pressão do presidente. Lira também deixou a letargia rumo a uma eventual substituição de Bolsonaro: a partir de agora, o impeachment estará respaldado por parte da centro-direita, mas o presidente da Câmara mantém um olho no TSE. A informação é da “Coluna do Estadão”, do jornal “O Estado de S.Paulo”.

Tanto Lira (PP-AL) quanto Mourão se encontram diante de dois caminhos muito conhecidos nos bastidores de Brasília, porém inversamente atraentes para cada um deles.

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Homem é preso pela Polícia Militar em Itagibá por agredir a sua esposa (Lei Maria da Penha)

Foto: Ronda Maria da Penha/55ª CIPM
Por volta das 18h50min, dessa terça-feira (07/09/21), a guarnição da 55ª CIPM/Itagibá foi solicitada, via telefone funcional, pela recepcionista do CEMED, que relatou que uma paciente chegou para o atendimento com fortes dores abdominais e visível estado de embriaguez e que momentos depois o seu companheiro chegou e começou a agredi-lá.

Ao chegar no local, no CEMED, na Rua Clóvis Marrocos, bairro Amaralina, em Itagibá, a guarnição encontrou os envolvidos já fora do Clinica. Após confirmar a veracidade dos fatos, o autor do delito, bem como a vítima, foram encaminhados para o Plantão Central na cidade de Jequié.

Autor: M. M., Nasc: 11/03/1973; Vitima: E. de J. C., Nasc: 12/05/1985
Informações: Asocm/55ª CIPM/PMBA, uma Força a serviço do cidadão!

Homem é preso pela Polícia Militar em Ipiaú por agredir irmã e cunhado

Foto: Ronda Maria da Penha/55ª CIPM
Por volta das 23h, dessa terça-feira (07/09/21), após denúncia, por meio do telefone 190, a guarnição da 55ª CIPM/PETO deslocou até a rua G, bairro Constância, em Ipiaú, para averiguar situação de vias de fato numa residência. Ao chegar local, verificou-se que um indivíduo estava em cima do telhado da residência de sua irmã e encontrava-se bastante alterado gritando que mataria seu cunhado.

Após ser contido, ele informou que tal comportamento se devia ao fato de seu cunhado agredir sua irmã, que, quando indagada, negou a acusação e afirmou que seu irmão invadiu sua residência, tendo como acesso o telhado da casa do vizinho seguido do seu, danificando-os. Que a agrediu e a seu marido também, além de destruir alguns de seus pertences.

O acusado e vítimas foram conduzidos a Delegacia de Jequié a fim de lavrar o flagrante.

Agressor: V. S. dos S., NAsc.: 12/02/1997; Vitimas: D. S. da S., Nasc: 27/12/1985; K. S. S., Nasc: 08/04/2003

Informações: Ascom/55ª CIPM/PMBA, uma Força a serviço do cidadão!

Ipiaú: Vacinação é retomada nesta quarta-feira, 08 a 10 de Setembro

1ª dose - população com idade iual ou maior a 18 anos e adolescentes de 12 a 17 anos, com comorbidades - Veja no quadro quais são as comobirdades.

2ª dose - AstraZeneca, Coronavac e Pfizer

Verifique qual a data de vacinação na sua UBS na imagem
Documentos necessários: Cartão do SUS atualizado, CPF, Cartão de Vacinação, Comprovante de Residência ou Cartão Família, e RELATÓRIO MÉDICO para as pessoas com comorbidades. Pessoas acamadas ou com mobilidade reduzida recebem a vacina em casa. A solicitação deve ser realizada por um responsável no Posto de Saúde mais próximo do seu domicílio .

Vacina Salva Vidas. Desinformação Não.

Prefeitura de Ipiaú/Dircom

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