Vacinômetro 20 de setembro da Secretaria de Saúde de Ipiaú


A Secretaria de Saúde de Ipiaú informa que foram aplicadas até hoje, 20 de setembro, 43.253 doses de vacina . Sendo que 26.925 são referentes a primeira dose e 16.328 pessoas já foram imunizadas. Dessas, 557 tomaram a vacina dose única. Vacina Salva Vidas. Desinformação Não.

Prefeitura de Ipiaú/Dircom

A Secretaria de Saúde de Ipiaú informa que hoje, 20 de setembro, tivemos 01 caso de coronavirus

A Secretaria de Saúde de Ipiaú informa que hoje, 20 de setembro, tivemos 12.847 casos registrados como suspeitos, sendo 3.123 casos confirmados, dentre estes, são 3.041 pessoas RECUPERADAS, 02 estão em isolamento social, 00 internada e 80 foram a óbito. 9.717 casos foram descartados e 07 pessoas aguardam resultado de exame. Nesse momento, temos 02 casos ativos.
O uso da máscara é indispensável, evite aglomerações, use álcool 70% e lave as mãos com água e sabão sempre que puder .
Prefeitura de Ipiaú/Dircom

Em NY, Bolsonaro almoça em área externa; prefeito o critica por não se vacinar

Foto: Beatriz Bulla/Estadão

O presidente Jair Bolsonaro escolheu uma churrascaria brasileira para almoçar em Nova York nesta segunda-feira, 20. Bolsonaro não está vacinado, o que o impede de entrar na área interna de restaurantes. Ele ficou, portanto, em mesas na área externa da churrascaria Fogo de Chão, em frente ao Museu de Arte Moderna (MoMA). As mesas não podiam ser vistas a partir da rua porque foram cercadas pelo restaurante por um pano preto colocado para proteger a comitiva do presidente da visão dos pedestres.

O almoço aconteceu logo após a reunião de Bolsonaro com o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson. Parte dos membros da comitiva brasileira que participaram da reunião seguiram para o almoço com Bolsonaro, como o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, e o chanceler Carlos França.

O mestre em jiu-jitsu Renzo Gracie foi ao restaurante para encontrar Bolsonaro e foi recebido com uma salva de palmas. Depois do almoço, Bolsonaro caminhou pela 5ª avenida de Nova York, onde estão as lojas de grife internacional, até o hotel onde está hospedado.

Nesta segunda-feira, o prefeito de Nova York, Bill de Blasio, disse para o presidente Jair Bolsonaro “não se incomodar” em viajar para a cidade, já que o brasileiro não está vacinado. Bolsonaro, por sua vez, está na cidade de Nova York desde domingo. Ele não precisa da autorização de De Blasio para viajar aos Estados Unidos, onde participa amanhã da abertura da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas.

“Precisamos enviar uma mensagem a todos os líderes mundiais, incluindo, principalmente o Bolsonaro, do Brasil, que se você pretende vir aqui, você precisa ser vacinado. Se não quiser ser vacinado, não se incomode em vir, porque todos deveriam estar seguros juntos. Isso significa que todos precisam ser vacinados”, disse De Blasio em entrevista coletiva a jornalistas nesta segunda-feira.

A cidade de Nova York instalou um ônibus na porta da ONU com agentes que fazem a aplicação de vacina contra covid-19 em diplomatas e jornalistas que participam do evento. “A grande maioria do pessoal das Nações Unidas, a grande maioria dos Estados-membros está fazendo a coisa certa”, disse De Blasio.

Não é a primeira vez que o prefeito democrata critica publicamente Bolsonaro. Ele já havia feito isso em 2019. Na ocasião, Bolsonaro alterou o destino de uma viagem que faria e deixou de ir a NY para visitar Dallas, no Texas.

Estadão Conteúdo

Lira elogia Bolsonaro por envio de projeto de fake news ao Congresso e defende lei que conforte todos

Foto: Gabriela Biló/Estadão/Arquivo

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou nesta segunda-feira (20) que foi correta a decisão do governo de enviar como projeto de lei o texto da medida provisória que limitava a remoção de conteúdos em redes sociais e disse que a proposta vai passar pelo crivo do Congresso.

Lira falou a jornalistas ao chegar à Câmara e comentou a decisão de Jair Bolsonaro de enviar ao Congresso o projeto, que, diferentemente da MP, não tem efeito imediato e só passa a valer após aprovação por Câmara e Senado e depois de sancionado pelo presidente.

“O caminho correto é sempre projeto de lei. Já disse isso diversas vezes, fiz esse apelo na Lei do Mandante”, disse. “Quando se manda um projeto de lei que não tem vigência imediata, que o Congresso pode discutir, alterar, modificar, é muito mais palatável.”

Ele lembrou que a discussão sobre fake news já ocorre há algum tempo no Congresso. Segundo Lira, diferentemente da MP, o projeto vai passar por “todo o crivo da Casa, da Câmara e do Senado”.

O presidente afirmou que a discussão vai servir “até de incentivo para que a comissão que já se debruça sobre esse tema, já há alguns meses, possa terminar seu trabalho com mais profundidade, que a gente possa ter uma lei que dê conforto a todo mundo, que se evite esses excessos que vêm sendo praticados ao longo de muitos momentos pela internet”.

Mais cedo, o presidente em exercício, Hamilton Mourão, defendeu que o debate ocorra no Congresso. “A nossa visão, a visão do governo, é que essa questão das plataformas de internet regularem o que pode ou não ser publicado está um tanto quanto desorganizada. Acho que nada mais justo que o Congresso decida qual a melhor forma disso acontecer.”

A MP das fake news foi devolvida ao governo na última terça-feira (14) pelo presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e suspensa por decisão liminar do STF (Supremo Tribunal Federal).

Ao fazer o anúncio, Pacheco evitou comentários políticos a respeito da devolução. Apenas leu o ato jurídico que assina, no qual afirma que a MP promovia “alterações inopinadas ao Marco Civil da Internet” e gerava “considerável insegurança jurídica”.

No mesmo dia do anúncio de Pacheco, a ministra Rosa Weber, do STF, concedeu liminar para sustar os efeitos da MP. A magistrada é relatora de uma série de ações de partidos políticos que contestam o texto.

“Defiro o pedido de medida cautelar para suspender, na íntegra, a eficácia da MP”, decidiu a ministra, que pediu ao presidente do Supremo, Luiz Fux, o envio da matéria para sessão virtual extraordinária do STF. Com a decisão de Pacheco, no entanto, as ações devem perder objeto.

Ao explicar o projeto, a Secretaria de Comunicação afirmou que o texto tem o objetivo de garantir direitos dos brasileiros nas redes. “As provedoras das plataformas terão de apresentar justa causa para excluir e remover conteúdos e usuários”, disse.

A secretaria afirmou que a medida não impede a remoção de conteúdos e perfis, “apenas combate as arbitrariedades e as exclusões injustificadas e duvidosas, que lesam os brasileiros e suas liberdades”. Argumenta ainda que a ideia é evitar que “perfis idôneos recebam, de forma injusta, o mesmo tratamento de criminosos”.

Além de não ter vigência imediata, como as MPs, o projeto de lei também deve encontrar ambiente hostil no Legislativo, especialmente no Senado, que vem impondo derrotas a Bolsonaro.

Assinada por Bolsonaro na véspera dos atos de raiz golpista que ocorreram no feriado do 7 de Setembro, a MP alterava o Marco Civil da Internet para impedir que as redes sociais decidam sobre a exclusão de contas ou perfis apenas com base nas próprias políticas de uso.

O texto foi publicado em uma edição extra do Diário Oficial da União e criticado por parlamentares e por organizações da sociedade civil.

Ao se manifestar em uma ação de partidos políticos que contestavam a MP, o procurador-geral da República, Augusto Aras, pediu ao STF a suspensão da medida provisória.
Após a reunião de líderes, Lira anunciou o retorno presencial das atividades da Câmara para 18 de outubro. Segundo ele, as votações serão presenciais, com biometria no plenário.

“A Câmara volta a funcionar normalmente”, disse. “Nós estamos só analisando se vai haver necessidade de algum requerimento obstrutivo continuar pelo sistema remoto”, complementou, em referência às ferramentas para tentar bloquear a votação de um texto.

“Já é um pleito. Já voltam o STF, o STJ (Superior Tribunal de Justiça), vai voltar o Senado e a Câmara também.”
Danielle Brant e Ricardo Della Coletta, Folhapress

Bahia registra 130 novos casos de Covid-19 e mais 16 óbitos pela doença BAHIA

Foto: Divulgação
Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registrados 130 casos de Covid-19 (taxa de crescimento de +0,01%) e 165 recuperados (+0,01%). O boletim epidemiológico desta segunda-feira (20) também registra 16 óbitos. Apesar de as mortes terem ocorrido em diversas datas, a confirmação e registro foram realizados hoje. De acordo com a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), de 1.229.200 casos confirmados desde o início da pandemia, 1.200.087 são considerados recuperados, 2.342 encontram-se ativos e 26.771 pessoas tiveram óbito confirmado pela doença.

O boletim epidemiológico da Sesab contabiliza ainda 1.526.952 casos descartados e 233.425 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde, até as 17 horas desta segunda-feira. Na Bahia, 51.975 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.

Os dados ainda podem sofrer alterações devido à instabilidade do sistema do Ministério da Saúde. A base ministerial tem, eventualmente, disponibilizado informações inconsistentes ou incompletas.

Vacinação

Com 9.586.502 vacinados contra o coronavírus com a primeira dose ou dose única, a Bahia já vacinou 75,29% da população com 12 anos ou mais, estimada em 12.732.254. A Sesab realiza o contato diário com as equipes de cada município a fim de aferir o quantitativo de doses aplicadas.

Homem que cegou ex-companheira é alcançado

Foto: Ascom PC
Um homem acusado de golpear sua ex-companheira utilizando uma garrafa de vidro, deixando-a cega, foi preso na manhã desta segunda-feira (20), no bairro de Plataforma, por policiais da Coordenação de Apoio Técnico à Investigação (Cati) do Departamento de Polícia do Interior (Depin). O crime ocorreu em agosto, em Santo Amaro.

“Ela teve lesões no olho esquerdo, cabeça, seios, pescoço, colo e rosto. Ele ainda levou a vítima ferida para um matagal, mantendo-a em cárcere privado por dois dias, até a polícia localizá-la”, explicou a diretora do Depin, delegada Rogéria Araújo.

Os pais do agressor também foram presos. “Eles colaboraram para esconder a vítima, dando medicamentos a ela por conta própria, o que fez com que a vítima perdesse a visão”, explicou.

O agressor foi preso na capital baiana e segue à disposição da Justiça. Já os pais dele foram encontrados em Santo Amaro, onde também foram encaminhados para a DT local.
Fonte: Ascom PC

Pfizer diz que vacina contra Covid-19 é segura e protege crianças

Foto: Divulgação/Ministério da Saúde

A Pfizer disse nesta segunda-feira, 20, que a sua vacina contra a covid-19 funciona para crianças de cinco a 11 anos. A farmacêutica afirmou que buscará em breve a autorização dos Estados Unidos para aplicar o imunizante nessa faixa etária – um passo fundamental para o início da vacinação de crianças.

A vacina fabricada pela Pfizer e seu parceiro alemão BioNTech já está disponível para qualquer pessoa com 12 anos ou mais em vários países, entre eles o Brasil. Mas com as crianças agora de volta à escola e a variante delta extra-contagiosa causando um grande aumento nas infecções pediátricas, muitos pais estão aguardando ansiosamente para vacinar seus filhos mais novos.

Para crianças em idade escolar, a Pfizer testou uma dose muito mais baixa – um terço da quantidade que está em cada injeção dada agora. Mesmo assim, após a segunda dose, crianças de cinco a 11 anos desenvolveram níveis de anticorpos que combatem o coronavírus, disse o Bill Gruber, vice-presidente sênior da Pfizer, à Associated Press.

A dosagem para crianças também se mostrou segura, com efeitos colaterais temporários semelhantes ou mais leves que os experimentados pelos adolescentes, disse ele. “Acho que realmente acertamos no ponto ideal”, disse Gruber, que também é pediatra.

Gruber disse que as empresas pretendem pedir autorização à FDA (órgão que regulamente o uso de medicamentos nos Estados Unidos) até o final do mês para uso emergencial nessa faixa etária. Em seguida, o pedido deve ser encaminhado a reguladores europeus e britânicos.

No início deste mês, o chefe da FDA, Peter Marks, disse à Associated Press que sua equipe avaliará os resultados do estudo assim que a Pfizer entregar os dados. Marks espera saber em questão de semanas se as injeções são seguras e eficazes o suficiente para as crianças.

Muitos países ocidentais até agora não vacinaram menores de 12 anos, aguardando evidências de qual é a dose certa e que funciona com segurança em crianças menores.

Mas Cuba começou na semana passada a imunizar crianças de dois anos com sua vacina Soberana 2 e os reguladores chineses liberaram duas de suas marcas até a idade de três anos.

Embora as crianças corram menor risco de doença grave ou morte do que as pessoas mais velhas, mais de cinco milhões de crianças testaram positivo para a covid-19 nos EUA desde o início da pandemia e pelo menos 460 morreram, de acordo com a Academia de Pediatria Americana. Os casos em crianças aumentaram dramaticamente à medida que a variante delta varreu o país.

“Sinto uma grande urgência” em disponibilizar a vacina a crianças com menos de 12 anos, disse Gruber. “Há uma demanda reprimida para que os pais possam ter seus filhos de volta a uma vida normal. ”

Em Nova Jersey, Maya Huber, de 10 anos, perguntou por que ela não podia ser vacinada como seus pais e seus dois irmãos adolescentes fizeram. Sua mãe, Nisha Gandhi, médica intensivista do Hospital Englewood, inscreveu Maya no estudo da Pfizer na Rutgers University. Mas a família não diminuiu o uso de máscaras e outras precauções contra vírus até saber se Maya recebeu a vacina real ou um placebo.

Assim que ela souber que está protegida, o primeiro objetivo de Maya é fazer “uma grande festa do pijama com todos os meus amigos.” Maya disse que foi empolgante fazer parte do estudo, embora ela estivesse “super assustada” em levar uma injeção. Mas “depois de conseguir, pelo menos você se sente feliz por ter feito isso e aliviada por não ter doído”, disse.

A Pfizer disse que estudou a dose mais baixa em 2.268 alunos do jardim de infância e crianças em idade escolar. O FDA exigiu o que é chamado de estudo de “ponte” imune: evidências de que as crianças mais novas desenvolveram níveis de anticorpos já comprovados como protetores em adolescentes e adultos. Isso é o que a Pfizer relatou na segunda-feira em um comunicado à imprensa, mas ainda não em uma publicação científica. O estudo está em andamento e não houve casos de covid-19 suficientes entre as crianças analisadas para comparar as taxas entre os vacinados e aqueles que receberam um placebo – algo que pode oferecer evidências adicionais.

O estudo não é grande o suficiente para detectar quaisquer efeitos colaterais extremamente raros, como a inflamação do coração que às vezes ocorre após a segunda dose, principalmente em homens jovens. Marks, do FDA, disse que os estudos pediátricos devem ser grandes o suficiente para descartar qualquer risco maior para crianças pequenas. Gruber, da Pfizer, disse que assim que a vacina for autorizada para crianças mais novas, elas serão cuidadosamente monitoradas para riscos raros, assim como qualquer outra pessoa.

Um segundo fabricante de vacinas dos EUA, Moderna, também está estudando suas vacinas em crianças em idade escolar. A Pfizer e a Moderna também estão estudando crianças ainda mais novas, de até 6 meses. Os resultados são esperados no final do ano.
Estadão Conteúdo

Maior canteiro de obras da ponte Salvador-Itaparica funcionará em Maragojipe

Foto: ASCOM – Deputado Estadual Eduardo Salles
O maior dos três canteiros de obras que serão implantados para a construção da ponte Salvador-Itaparica será instalado no distrito de São Roque do Paraguaçu, em Maragojipe. O compromisso foi estabelecido pelo vice-governador e secretário estadual de Planejamento, João Leão e por Cláudio Villas-Boas, diretor da SPE, empresa responsável por parte das operações da ponte, em audiência com o deputado Eduardo Salles, o prefeito Valnício  Armede e o vice-prefeito, Adhemar Novaes.
Foto: ASCOM – Deputado Estadual Eduardo Salles
"Os processos burocráticos já estão sendo encaminhados para que tenhamos, ainda no início de 2022, o início das atividades. Essa é uma excelente notícia para a população de Maragojipe, principalmente após a perda de milhares de postos de trabalho com a suspensão das atividades do estaleiro de Enseada do Paraguaçu", afirmou Eduardo Salles, que preside a Frente Parlamentar do Setor Produtivo.

A expectativa é da geração de 1.500 empregos diretos e cerca de 3.000 empregos indiretos em Maragojipe durante a construção da ponte. "Temos no município um canteiro de obras que possui cerca de 300 mil m², equipado com guindastes, três cais, galpões, refeitório e vila operária. Além disso, Maragogipe está em uma região que irá servir como um excelente ponto de apoio", explicou o vice-prefeito Adhemar Novaes.

No local, será montada uma fábrica de pré-moldados para serem utilizados na construção da ponte como parte da estrutura do equipamento.

"Estamos entusiasmados com a oportunidade de termos milhares de maragojipanos trabalhando direta e indiretamente nos canteiros de obra dessa ponte, que é fruto do sonho do sonho de Valnício e Adhemar, gerando mais renda e desenvolvimento para todo o município. Essa é uma obra estruturante para o estado da Bahia que contou com o empenho do Governador Rui Costa e do secretário estadual de Infraestrutura, Marcus Cavalcanti", comemorou Eduardo Salles.

ASCOM/Deputado Estadual Eduardo Salles

Caminhoneiros querem reunião com o STF para destravar frete mínimo

Foto: Márcio Fernandes/Arquivo/Estadão Conteúdo

Três das principais entidades que representam caminhoneiros no Brasil estiveram reunidas no sábado (18), em Brasília (DF), onde definiram uma pauta única de reivindicações da categoria. Há duas semanas, no embalo das manifestações pró-Bolsonaro no 7 de setembro, motoristas fizeram protestos em rodovias em todo o Brasil. As entidades não apoiaram as manifestações.

Nesta segunda (20), CNTTL (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística), CNTRC (Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas) e Abrava (Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores) encaminharão ao STF (Supremo Tribunal Federal) um pedido de reunião com os ministros da Corte.

Segundo nota das entidades, o encontro deve servir para sensibilizar o Supremo a julgar a consititucionalidade do piso mínimo de frente ainda neste mês. O valor mínima para o transporte de cargas foi uma conquista da greve realizada em 2018.

A lei que origem à tabela, porém, teve sua constitucionalidade questionada na Justiça por entidades patronais. O julgamento está parado há três anos.

Cerca de 60 lideranças participaram do encontro, segundo a CNTTL, e outros 50 caminhoneiros acompanharam as discussões por meio de videoconferência.

As entidades definiram também que buscarão apoio da Frente Parlamentar Mista dos Caminhoneiros Autônomos e Celetistas para o projeto de lei que recria a aposentadoria especial para motoristas de caminhão seja coloca em votação.

Já houve, na legislação previdenciária, o direito ao enquandramento especial, que dá direito à aposentadoria antecipada e equivalente à média dos salários, por profissão. Atualmente, porém, os trabalhadores precisam comprovar, por meio de laudos, que estão expostos a níveis nocivos de agentes físicos, químicos ou biológicos.

Os caminhineiros também definiram novas datas de reuniões. Em 16 de outubro, o encontro será no Rio de Janeiro (RJ), com motositas do estado, e em 20 de janeiro, em Porto Alegre (RS).

PAUTAS DA CATEGORIA
Defesa da constitucionalidade do piso mínimo de frete
Retorno da aposentadoria especial aos 25 anos contribuição ao INSS
INSS pago pelo caminhoneiro
Objeção ao projeto BR do Mar
Liberação dos caminhões de 11 eixos
Subsídio público para renovação de frota
Composição do preço do combustível
Pontos de parada
Situação do exame toxicológico
Aperfeiçamento do documento eletrônico de transporte
Destinação de 30% das cargas da Conab às cooperativas
Discussão sobre Marco Regulatório do Transporte Rodoviário de Cargas
Jornada de trabalho
Fernanda Brigatti/Folhapress

Fusão entre DEM e PSL é estimulada por receio de fracasso nas urnas e busca por peso político

Foto: Michel Jesus/Arquivo/Câmara dos Deputados

Com a perda de filiados de destaque em 2021 e com as perspectiva de que não haverá a volta das coligações partidárias, a cúpula do DEM decidiu negociar um “corpo que pudesse carregar seu conteúdo”, como afirmaram caciques da legenda à Folha reservadamente.

De um lado, o PSL, com 53 parlamentares na Câmara, deverá ter um dos maiores tempos de televisão em 2022, além de ter um robusto fundo eleitoral e partidário.

Do outro, o DEM, um partido que já teve momentos áureos no governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB), mas que hoje, com uma bancada de 28 deputados, não tem a importância que já teve um dia.

​A fusão de ambas as siglas (com a incorporação do DEM ao PSL), na avaliação de dirigentes do DEM, além de uma questão de sobrevivência devido a mudanças nas regras eleitorais, tem por objetivo garantir a relevância dos dois partidos após as eleições de 2022.

Isso porque o PSL foi nanico por cerca de 25 anos, desde a sua fundação, em 1994, até 2018, quando abrigou a surpreendente eleição de Jair Bolsonaro para a Presidência da República.

A onda bolsonarista fez o partido eleger a segunda maior bancada da Câmara e, com isso, ter a segunda maior fatia da verba pública partidária e eleitoral a partir de 2019.

Porém, sem Bolsonaro, que rompeu com a sigla ainda em 2019, o PSL dificilmente terá desempenho perto do que conseguiu em 2018, mesmo com os cofres de campanha cheios.

As eleições municipais de 2020 foram uma prévia. O partido elegeu 90 prefeitos, nenhum deles em grandes cidades.

Já o DEM está longe dos áureos tempos dos anos 1980 e 1990, quando sob o nome de PFL (Partido da Frente Liberal) chegou a ter a maior bancada da Câmara e a presidir as duas Casas do Congresso, além de ter a vice-presidência da República.

Com a chegada do PT ao poder, o partido trilhou o caminho da oposição e acabou entrando em declínio. Em 2007, na tentativa de se renovar, trocou o comando e mudou o nome para DEM. Em 2014, chegou ao fundo do poço, tendo eleito apenas 21 deputados federais.

O partido ganhou um novo fôlego após o impeachment de Dilma Rousseff (PT), em 2016, e com a eleição de Rodrigo Maia (RJ) para a presidência da Câmara. Em 2019, venceu também o Senado, com Davi Alcolumbre (AP).

A sucessão de Maia, em 2021, porém, levou a um racha no partido. Seu candidato, Baleia Rossi (MDB-SP), acabou derrotado por Arthur Lira (PP). Maia se disse traído por ACM Neto (atual presidente da legenda) nessa disputa, fez duras críticas e acabou expulso da sigla que presidiu de 2007 a 2011.

“Depois do erro de posicionamento do partido na eleição da Câmara, não sobrou outra alternativa. Ou acaba incorporado ao PSL ou vai acabar pela falta de clareza política”, disse Maia.

Além de perder o ex-presidente da Câmara, a sigla também viu a saída de Rodrigo Garcia (PSDB), vice-governador de São Paulo, e ainda teme que Rodrigo Pacheco (DEM-MG) deixe a legenda e vá para o PSD, pelo qual tem sido assediado.

Com a criação do novo partido, haverá tentativa de segurar Pacheco, cotado como pré-candidato à Presidência.

Dirigentes do DEM que articulam a fusão afirmam que o casamento será certeiro porque o partido tem o conteúdo, e o PSL, a embalagem.

A estimativa de integrantes da cúpula do PSL é que, sem a fusão, a sigla deverá ter de cerca de um minuto de propaganda partidária nacional do ano que vem. Com a junção, esse número poderia subir para um minuto e quarenta segundos.

Com relação ao fundo eleitoral, o PSL deverá ter cerca de R$ 210 milhões para investir em campanhas em 2022, e o DEM, R$ 130 milhões.

Na largada, o partido terá quatro governadores: Ronaldo Caiado (Goiás) e Mauro Mendes (Mato Grosso), hoje no DEM, Mauro Carlesse (Tocantins) e Coronel Marcos Rocha (Rondônia), do PSL.

Já as bancadas na Câmara e no Senado serão inicialmente as maiores, com 81 deputados e 8 senadores, mas, como há divisões em ambos os partidos, a expectativa é que haja desfiliações no ano que vem.

O presidente do DEM, ACM Neto, avalia que os partidos comungam das mesmas ideologias.

“Existem evidentemente muitas convergências que nos colocam sentados na mesma mesa. Se teremos ou não fusão dependerá das conversas em curso e uma aprovação majoritária e colegiada de cada partido”, disse Neto à Folha.

As siglas estão trabalhando no estatuto do novo partido, que já está na terceira versão.

Um dos acordos da fusão é que a nova legenda não se juntará ao palanque de Bolsonaro. A ideia é ter candidato próprio em 2022. Além de Pacheco, são citados os nomes do apresentador José Luiz Datena (PSL) e do ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM).

O novo partido será presidido pelo atual presidente do PSL, o deputado federal Luciano Bivar (PE). O presidente do DEM, ACM Neto, será secretário-geral.

Para concretizar a fusão, faltam ainda ajustes em quatro estados. O ex-ministro da Educação no governo Temer (MDB), Mendonça Filho, um dos principais quadros do DEM, avalia que a fusão ocorre da necessidade de as siglas se adaptarem às mudanças nas regras eleitorais.

“É uma novidade complexa, mas não posso querer eternizar uma situação que está mudando de forma estrutural e fortemente. O poder, entre aspas, é legitimado se for pelo respaldo da urna, do eleitor. E acredito que o partido tem que ser plural, democrático. Não pode ser e não será um partido cartorial. Isso é um pré-requisito posto nas tratativas do [ACM] Neto”, afirmou Mendonça. ​

O ex-ministro, que tem forte influência na estrutura do partido em Pernambuco, deverá presidir o diretório da nova sigla no Recife. Bivar comandará a estrutura estadual da legenda.

Há temor de integrantes do DEM de que o PSL queira se sobrepor ao partido e determinar os rumos dos diretórios estaduais de maneira unilateral. Isso porque o PSL é conhecido por ser “autocrático”, partido de uma pessoa só, que, nesse caso, é Bivar.

Mendonça Filho, porém, avalia que as tratativas regionais estão sendo feitas com muita conversa e que essa será a tônica do novo partido, se vier a ser criado.

“Não temo perder. Nunca tive apego a isso. Sempre fui um idealista e nunca me comportei como dono de partido, nem me sinto dono de partido. Eu confio no meu taco, na minha capacidade politica. Desde que as regras sejam claras, republicanas e democráticas, não tenho nenhuma dificuldade de conviver.”

“É um partido que vai ter que ter muita respiração, debate, conversa e, às vezes, disputas eleitorais”, continuou Mendonça.

O deputado Juscelino Filho (DEM-MA), que também negocia a estrutura da futura sigla no estado, diz que o DEM terá grande participação no diretório nacional e representação nos estados. “Estamos antecipando uma situação pela qual vários partidos vão passar”, afirma..

A Folha procurou outras figuras históricas do partido, como o ex-prefeito do Rio Cesar Maia e o ex-senador Jorge Bornhausen (que deixou o DEM em 2011), mas eles não quiseram se manifestar.

Além de ser um dos principais líderes da criação do PFL, em 1985, Bornhausen liderou a tentativa final de manter Fernando Collor no cargo de presidente, em 1992, e, em 2005, durante o escândalo do mensalão, chegou a se dizer encantado por prever que, em referência ao PT, o Brasil estaria livre “dessa raça pelos próximos 30 anos”.

Lula foi reeleito no ano seguinte. Bornhausen sempre negou que tenha usado o termo “raça” como “designação preconceituosa de etnia”, mas sim, como “camarilha, quadrilha, grupo”.

CRONOLOGIA DO DEM
1980: é criado o PDS, partido que reuniu a maioria dos apoiadores do regime militar. Eles integravam antes a Arena, extinta após o fim do bipartidarismo no Brasil
1985: Após Paulo Maluf levar a melhor na disputa interna para escolha do nome do partido à eleição presidencial indireta, dissidentes deixam o PSD e fundam o PFL, o Partido da Frente Liberal
1994: Partido chega ao auge, elegendo o vice-presidente da República. Assumiria nos anos seguintes o comando da Câmara e do Senado e, em 1998, faria a maior bancada de deputados federais (105 cadeiras)
2002: Tenta alçar o voo máximo da presidência da República com Roseana Sarney (MA), mas a pré-candidatura naufraga após uma operação da Polícia Federal no escritório do marido dela
2007: Com a chegada do PT ao poder, em 2003, o PFL entra em declínio e, em 2007 passa por uma renovação na liderança e troca o nome para DEM
2011: Sofre novo baque, com a saída do então prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, que leva um pedaço da legenda para a sigla que criou, o PSD
2014: Chega ao ponto mais baixo na Câmara, elegendo apenas 21 deputados
2016: Após o impeachment de Dilma Rousseff, consegue voltar aos holofotes com a eleição de Rodrigo Maia (RJ) para a presidência da Câmara. Em 2019, consegue também a presidência do Senado, com Davi Alcolumbre (AP)
2021: Rodrigo Pacheco (DEM-MG) sucede Alcolumbre na presidência do Senado, mas negocia ingresso no PSD de Kassab. Rompido com a cúpula da legenda, Rodrigo Maia é expulso. DEM negocia fusão com PSL
O QUE ACONTECEU COM ALGUNS DOS PRINCIPAIS NOMES DO PARTIDO
Aureliano Chaves (MG): Vice-presidente de João Figueiredo, foi um dos líderes da fundação do PFL. Tentou a presidência em 1989, mas ficou na 9ª posição. Morreu em 2003, aos 74 anos
Jorge Bornhausen (SC): Um dos principais caciques do PFL, foi ministro, governador de Santa Catarina e senador. Em 2007, no processo de renovação que mudou o nome da sigla para DEM, passou o comando a Rodrigo Maia, se afastando dos holofotes políticos. Em 2010 deixou a legenda no processo que culminou com a saída de Kassab. Tem hoje 83 anos
Marco Maciel (PE): Outro dos líderes fundadores do PFL, foi vice-presidente da República de 1995 a 2002. Após isso, foi senador, mas sofreu uma derrota na tentativa de se reeleger, em 2010. Morreu em junho, aos 80 anos
Antonio Carlos Magalhães (BA): Um dos principais e mais aguerridos caciques políticos do século passado, foi governador, ministro, presidente do Senado e pivô do escândalo da violação do painel de votações da Casa. Morreu em 2007, aos 79 anos
Luís Eduardo Magalhães (BA): Foi presidente da Câmara e era a aposta do pai, ACM, e do PFL, para chegar à Presidência da República. Um infarto fulminante o matou em 1998, porém, aos 43 anos
Roseana Sarney (MA): Governadora do Maranhão chegou a figurar na lista dos favoritos da pré-campanha presidencial de 2002, mas teve a candidatura abatida após a Polícia Federal apreender mais de R$ 1 milhão em dinheiro vivo no escritório da empresa do marido. Em 2006 deixou o PFL após apoiar a candidatura de Lula
José Roberto Arruda (DF): Ex-líder do governo no Senado (então pelo PSDB), renunciou ao mandato no escândalo da violação do painel eletrônico. Já no PFL, foi eleito deputado federal e governador do DF. Em 2010, foi afastado do cargo e preso em decorrência do mensalão do DEM, escândalo de pagamento de propina durante seu governo. Hoje está no PL. A mulher, Flávia Arruda, é ministra do governo Bolsonaro
Cesar Maia (RJ): Pai de Rodrigo Maia, foi prefeito do Rio por três mandatos e hoje é vereador
Rodrigo Maia (RJ): Assumiu a presidência do partido em 2007, quando o PFL passou a se chamar DEM, mas chegou ao auge ao conseguir se eleger presidente da Câmara em 2016, cargo em que permaneceu até janeiro de 2021. Após acusar de traição o atual presidente da sigla, ACM Neto, foi expulso da legenda
Gilberto Kassab (SP): Tendo ingressado no PFL nos anos 90, foi prefeito de São Paulo, mas saiu da sigla em 2011 para fundar o PSD
ACM Neto (BA): Atual presidente do DEM e neto de ACM, foi por duas vezes prefeito de Salvador

Ranier Bragon e Julia Chaib/Folhapress

Auxílio emergencial é pago a beneficiários do Bolsa Família com NIS 2

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Caixa Econômica Federal faz hoje (20) o pagamento da sexta parcela do auxílio emergencial para beneficiários do Bolsa Família com final 2 do Número de Inscrição Social (NIS). O recebimento do auxílio é realizado da mesma forma e nas mesmas datas do benefício regular do programa social.

Para quem recebe por meio da Poupança Social Digital, os recursos podem ser movimentados pelo aplicativo Caixa Tem. Com ele é possível pagar contas de água, luz, telefone, gás e boletos em geral pelo próprio aplicativo ou nas lotéricas, fazer compras pela internet e pelas maquininhas em diversos estabelecimentos comerciais, com o cartão de débito virtual e QR Code.

O dinheiro ainda podem ser sacado com o Cartão Bolsa Família ou Cartão Cidadão nas agências da Caixa, lotéricas ou nos correspondentes Caixa Aqui.

Em caso de dúvidas, a central telefônica 111 da Caixa funciona de segunda a domingo, das 7h às 22h. Além disso, o beneficiário pode consultar o site auxilio.caixa.gov.br.

Amanhã (21), a Caixa inicia o pagamento do ciclo 6 do auxílio emergencial para os trabalhadores informais e os inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), que não fazem parte do Bolsa Família.
Agência Brasil

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