Pacheco anuncia mutirão e eleva pressão para Alcolumbre pautar sabatina de Mendonça ao STF

Foto: Marcos Brandão/Senado Federal

Sem citar especificamente o caso do ex-ministro André Mendonça, indicado para uma vaga no Supremo Tribunal Federal, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), agendou um esforço concentrado de três dias para a sabatina de autoridades indicadas para cargos.

Pacheco ainda cobrou, de uma maneira geral, os presidentes de comissões do Senado para que façam durante o esforço concentrado “as sabatinas restantes de todas as indicações”.

A medida aumenta a pressão sobre o presidente da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), Davi Alcolumbre (DEM-AP), que vem resistindo a pautar a sabatina de Mendonça.

Pacheco definiu que o esforço concentrado para a sabatina das autoridades nas comissões e a votação no plenário vai acontecer nos dias 30 de novembro, 1 e 2 de dezembro. Deverão ser analisadas indicações para cargos, como em agências reguladoras, embaixadas, entre outros postos.

O presidente do Senado afirmou que não seria possíveal realizar esse esforço concentrado em uma data anterior por causa do feriado da Proclamação da República, no dia 15 de novembro. Além disso, mencionou que alguns senadores estarão em missão especial no exterior, como a assembleia da União Interparlamentar, que será realizada em Madri, na Espanha, no fim do mês.

Pacheco lembrou que algumas indicações exigem quorum qualificado, por isso seria importante um intervalo de datas em que fosse possível a participação do maior número possível de senadores.

“Portanto, a data possível para que haja possibilidade plena da presença de todos os senadores e de todas as senadores da República é essa data de 30 de novembro, 1º de dezembro e 2 de dezembro. Eu solicito aos senhores senadores e senhoras senadoras que possam estar presentes em Brasília e no Senado Federal para as votações que são individuais, naturalmente, e secretas”, afirmou.

Novamente sem citar Alcolumbre, Pacheco pediu o “envidamento de esforços” de todos os presidentes de comissões para que coloquem em pautas as análises e sabatinas pendentes.

“Peço o envidamento de esforços aos presidentes das comissões para que possam no âmbito desse esforço concentrado fazerem as sabatinas restantes de todos as indicações, de modo que o Senado Federal possa chegar ao final desse ano de 2021 se desincumbindo do seu dever de apreciação de todos os nomes submetidos ao seu crivo por indicações do poder Executivo”, disse o presidente do Senado.

Davi Alcolumbre foi procurado via assessoria de imprensa, mas não respondeu até a publicação desta reportagem se pretende incluir a sabatina de André Mendonça nesse esforço concentrado.

O presidente Jair Bolsonaro indicou André Mendonça para uma vaga no Supremo Tribunal Federal há quase quatro meses. No entanto, Davi Alcolumbre vem se recusando a pautar a sabatina. Nos bastidores, comenta-se que o presidente da CCJ prefere que o Planalto indique para o cargo o atual procurador-geral da República, Augusto Aras.

Por isso, vem mantendo na gaveta a análise do nome de Mendonça, apesar da grande pressão dentro do Senado e fora do mundo político. A bancada evangélica, por exemplo, vem pressionando e inclusive vem ameaçando atuar contra a reeleição de Alcolumbre no Amapá.

Mendonça é o candidato “terrivelmente evangélico” que Bolsonaro prometeu indicar ao STF.

Senadores reagiram favoravelmente ao agendamento do esforço concentrado, elogiando o presidente Rodrigo Pacheco e reforçando as críticas a Alcolumbre.

“Quero dizer que estou entendo, e que meu partido está entendendo, que nessa data do esforço concentrado, vamos votar sim a indicação de André Mendonça para o Supremo Tribunal Federal. O senhor [Pacheco] com a sua finesse política que tem recomendou às comissões que aqueles que não foram votados ainda nas comissões, que sejam votados, até o dia do esforço concentrado”, afirmou Oriovisto Guimarães (Podemos-PR).

“Entendo isso como um claro aviso a todos os membros da Comissão de Constituição e Justiça que antes do último dia desse mês deveremos votar na CCJ a indicação de André Mendonça”, completou.

O governista Carlos Viana (PSD-MG) também afirmou esperar que o esforço concentrado signifique tirar do papel a sabatina de Mendonça.

“Eu espero, sinceramente, que neste período nós possamos sabatinar e decidir sobre a vaga do Supremo Tribunal Federal com o ministro André Mendonça. Estamos com o prazo dilatado, o que coloca o Senado numa situação muito delicada diante da opinião pública. É hora de nós nos posicionarmos e tomarmos uma decisão, cumprindo o nosso papel”, afirmou.

Renato Machado e Washington Luiz / Folha de São Paulo

Brasil tem 116,8 milhões de pessoas totalmente imunizadas contra a Covid-19

Foto: Igor Santos/Secom PMS
Com a vacinação caminhando diariamente, o Brasil tem pouco mais de 116,8 milhões de pessoas totalmente imunizadas contra a covid, ou 54,79% da população. É o que aponta o levantamento do consórcio de veículos de imprensa.

O número de pessoas parcialmente imunizadas, com ao menos uma dose da vacina, é de 154,8 milhões. Isso corresponde a 72,78% do total de habitantes do País. O Estado do Acre não divulgou os dados da vacinação.

Houve pouco mais de 841 mil aplicações em um intervalo de 24 horas. As primeiras doses foram aplicadas em 7.960 pessoas, enquanto 617 mil receberam a 2ª aplicação da vacina.

O registro de dose única aparece com 2.969. Já as aplicações de reforço foram administradas em 213 mil habitantes, com total de 8,8 milhões de doses aplicadas.

Os dados são do consórcio de veículos de imprensa, em parceria com 27 secretarias de Saúde.

Estadão/ 

Vacinômetro 03 de novembro, da Secretaria de Saúde de Ipiaú

A Secretaria de Saúde de Ipiaú informa que foram aplicadas até hoje, 29 de novembro, 53.661 mil doses de vacina . Sendo que 30.128 mil são referentes a primeira dose e 22.335 mil pessoas já foram imunizadas. Dessas, 557 tomaram a vacina dose única. 1.198 mil pessoas receberam a dose de reforço. Vacina Salva Vidas. Desinformação Não Prefeitura de Ipiaú/Dirco

Boletim Covid/ 03 de novembro, não registra caso de coronavirus


A Secretaria de Saúde de Ipiaú informa que hoje, 03 de novembro, tivemos 13.188 casos registrados como suspeitos, sendo 3.165 casos confirmados, dentre estes, são 3.079 pessoas RECUPERADAS, 00 está em isolamento social, 00 internada e 86 foram a óbito. 10.017 casos foram descartados e 06 pessoas aguardam resultado de exame. Nesse momento, temos 00 caso ativo. O uso da máscara é indispensável, evite aglomerações, use álcool 70% e lave as mãos com água e sabão sempre que puder .
Prefeitura de Ipiaú/Dircom

Senadores de CPI pressionam Aras e cogitam convocá-lo se resposta sobre relatório demorar

Foto: Isac Nóbrega/PR

Os senadores que pertenciam ao grupo majoritário da CPI da Covid avaliam convocar o procurador-geral da República, Augusto Aras, para prestar depoimento em alguma comissão do Senado caso ele não se manifeste em até 30 dias sobre o relatório final da CPI.

Além disso, os membros do grupo ainda pretendem avaliar na última semana do mês o protocolo para uma pedido de impeachment do presidente Jair Bolsonaro.

A decisão foi tomada na primeira reunião da Frente Parlamentar Observatório da Pandemia, que foi criada após o encerramento das atividades da CPI para acompanhar os desdobramentos das investigações. A comissão encerrou suas atividades na terça-feira, 26 de outubro, com a votação do relatório final.

Estavam presentes na reunião desta quarta-feira (3) o presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM), o vice, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), o relator, Renan Calheiros (MDB-AL), e os senadores Humberto Costa (PT-PE), Rogério Carvalho (PT-SE), Eliziane Gama (Cidadania-MA), Otto Alencar (PSD-BA) e Simone Tebet (MDB-MS).

No primeiro encontro oficial do Observatório, os senadores decidiram a agenda dos próximos dias e alguns encaminhamentos futuros.

Na próxima semana, representantes do grupo terão uma reunião na terça-feira (9) com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para discutir a tramitação de propostas legislativas que constam no relatório final.

Nos dois dias seguintes, os senadores vão para São Paulo e Rio de Janeiro, principalmente para entregar cópias do relatório para o Ministério Público Estadual dos dois estados e para as unidades regionais das Procuradorias da República.

A ata oficial da reunião ainda contém na seção “agendas futuras em discussão” algumas medidas, como a convocação de Aras, caso ele não se manifeste sobre o relatório no prazo de um mês.

“Convocação do PGR em alguma comissão caso, em 30 dias não houver manifestação sobre o relatório e os indiciamentos propostos pela CPI da Pandemia”, afirma o texto da ata oficial.

“Protocolo do pedido de impeachment na última semana de novembro”, acrescenta o texto, em outro ponto.

Os membros do observatório também vão avaliar uma missão a Manaus, possivelmente entre 16 e 18 deste mês.

Na quarta-feira (27), membros do grupo majoritário da comissão tiveram reunião com Augusto Aras para entregar uma cópia do relatório. Na ocasião, os senadores se comprometerem a eles próprios “fatiar” os trechos referentes a autoridades com foro especial, para que seja enviado diretamente para a PGR, a fim de agilizar o processo.

Em um vídeo divulgado pela PGR, o procurador-geral afirmou: “Haveremos de fazer um bom trabalho.” “Graças ao trabalho da CPI, nós já temos várias investigações em curso, ações de improbidade, denúncias já ajuizadas, afastamento de autoridades estaduais e municipais”, disse.

Aras falou em “agilidade necessária” com a chegada do material referente às autoridades com prerrogativa de foro. A PGR dará a “qualificação jurídica que por ventura possamos encontrar e que seja civil, penalmente e administrativamente puníveis”, segundo o procurador-geral.

Por outro lado, alguns senadores afirmam que cobraram celeridade de Aras e o pressionaram a respeito de um possível engavetamento.

“Foi muito firme a fala do senador Omar Aziz em relação a isso. Ele citou que o deputado Ricardo Barros tinha anunciado que em 30 dias a PGR arquivaria tudo. Aziz foi muito firme ao informar que gostaria que essa declaração não fosse uma premonição”, disse após o encontro Randolfe.

Os membros do Observatório também discutiram durante a reunião a elaboração de um regimento interno. Os principais cargos do observatório, presidência, vice e relatoria, serão ocupados pelos membros que os ocupavam durante a CPI.

Além disso, ficou decidido que serão criadas vice-presidências para tratar de assuntos específicos, como vice-presidência de acompanhamento das investigações, de relações internacionais, acompanhamento de proposições legislativas.
Renato Machado/Folha de São Paulo

PEC dos Precatórios tem votos para ser aprovada, diz líder do governo

Foto: Pedro Ladeira/Folhapress/Arquivo

Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara, afirmou ao Painel no início desta tarde que há votos suficientes para aprovar a PEC dos Precatórios.
Ele disse também que há garantia de quórum para a votação nesta quarta (2). A oposição não mudou de ideia.

O líder do PT, Bohn Gass (PR), afirmou à coluna que o partido votará contra.
O governo fez nos últimos dias forte pressão em cima da base, ameaçando paralisar transferências de emendas impositivas para quem se ausentasse da sessão.
Camila Mattoso, Folhapress

Campanha busca estimular consumo de leite e derivados no país

Foto: Antônio Araujo?Mapa
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento lançou hoje (3) a 1ª Semana do Leite e Derivados. Desenvolvida em parceria com entidades do setor privado, a pedido de produtores, a iniciativa busca estimular a população a consumir mais laticínios e destaca os benefícios destes para a saúde humana e a importância do segmento para a economia brasileira.“Esta iniciativa foi um pedido da nossa Câmara Setorial [da Cadeia Produtiva de Leite e Derivados], dos produtores, que nos fizeram vários pedidos, dentre eles um para que fizéssemos algo para promover [o consumo do] leite”, informou a ministra Tereza Cristina durante a cerimônia de apresentação da campanha, nesta manhã, em Brasília.

Criada em 2003, como um órgão consultivo do ministério, a Câmara Setorial reúne a representantes de 30 instituições, além de convidados, para discutir políticas, estratégias e diretrizes relacionadas à produção e comercialização do leite e de seus derivados, subsidiando o governo federal na tomada de decisões. A realização da campanha foi uma das principais decisões discutidas durante a 18ª reunião do órgão, realizada no dia 17 de setembro deste ano.

Com o lema Alimentos Que Fazem o Brasil Crescer, a primeira edição da semana contará com a divulgação de peças publicitárias que buscam promover o consumo dos produtos lácteos. Estabelecimentos comerciais também divulgarão o estímulo à ingestão de mais leite e derivados.

O Brasil é o 3º maior produtor de leite e derivados do mundo, com produção de 34 bilhões de litros de leite por ano.“O setor supermercadista acolheu com muito carinho e disposição o pedido da ministra para promovermos todo o segmento lácteo em nossas mais de 90 mil lojas afiliadas à Associação Brasileira de Supermercados [Abras], bem como [nas plataformas de] comércio eletrônico”, disse o presidente da Abras, João Galassi, citando o exemplo de outras campanhas, como as de promoção da carne suína, de pescados e do vinho nacional.

“Mas, nesta jornada, nos propusemos a conceber uma ação que transcende o foco das vendas promocionais. Esta campanha tem como essência uma agenda mais abrangente e educativa. Traduzida pelo objetivo de trabalharmos importantes mensagens, com a qualidade da produção brasileira de lácteos e dos benefícios destes para a saúde de todos”, acrescentou Galassi.

O presidente do Sistema Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lpes de Freitas, destacou que a iniciativa chega em momento oportuno para os produtores – referindo-se às dificuldades de um cenário que conjuga alta dos custos de produção com leve queda do valor de referência pago pela indústria láctea aos pecuaristas.

No Rio Grande do Sul, por exemplo, o Conselho Paritário Produtores/Indústrias de Leite estima que, entre outubro de 2020 e o mês passado, os custos de produção aumentaram cerca de 33%, enquanto o valor de varejo que a indústria paga aos produtores aumentou apenas 12,8%. Já o Índice de Custos de Produção de Leite (ICPLeite), calculado pela Embrapa Gado de Leite, mostrou que, em setembro, a alta dos custos acumulada em 12 meses chegava a 33,9%. O índice aponta que, de abril deste ano (R$ 1,98/l) a setembro (R$ 2,39/l), a média nacional dos valores pagos aos produtores teve seis altas consecutivas, em parte por causa da menor oferta do produto.

“O que todos querem… eu quero o preço do leite um pouco melhor. Ainda mais numa época como esta, em que o preço [pago ao produtor] está dando sinal de baixa. Mas queremos mais que isto. Queremos desenvolvimento social. Precisamos de prosperidade para o nosso país”, afirmou Lopes. “E o desenvolvimento que fazemos com um setor não é só pela pujança econômica, é pela capacidade das pessoas se organizarem.”

Segundo a Embrapa, após ter aumentado ano a ano, por mais de uma década, o consumo de lácteos, no Brasil, estagnou a partir de 2014. Entre 2000 e 2014, a produção de leite cresceu à taxa média anual de 5,2% - acima, portanto, da expansão média do Produto Interno Bruto (PIB), de 3,3% ao ano. No período de 2014 a 2020, a produção leiteira cresceu apenas 0,5% ao ano.

Ainda assim, o Brasil é, hoje, o terceiro maior produtor de leite e derivados do mundo, tendo respondido por 34 bilhões de litros em 2020. De acordo com o Ministério da Agricultura, 99% das cidades brasileiras contam com pelo menos um produtor de leite. No total, o país tem mais de 1 milhão de produtores, a maioria, agricultores familiares. Segundo a pasta, o setor movimenta mais de R$ 100 bilhões ao ano e gera mais de 4 milhões de empregos.

“Por isto, este é um momento ímpar dentro da história da cadeia produtiva do leite. Este movimento, esta campanha, tem uma importância muito grande para mostrarmos à sociedade não só o quanto o leite e seus derivados são importantes para a saúde humana, mas também a importância da nossa cadeia sob todos os pontos de vista, principalmente em relação à geração de emprego e renda”, destacou o presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Leite, Geraldo de Carvalho Borges.

Na cerimônia de lançamento, os produtores pediram que a campanha se torne regular, o que tem apoio da própria ministra Tereza Cristina. “Tenho certeza de que esta iniciativa será um sucesso e duradoura”, disse a ministra, lembrando que iniciativas como esta demonstram a importância do trabalhador rural para quem vive nos centros urbanos.

"Às vezes, a criança conhece só a caixinha de leite que pega na prateleira do supermercado; não sabe que alguém acordou cedo, apartou o bezerro da vaca, tirou o leite, colocou o leite para refrigerar antes de outra pessoa ir buscá-lo e transportá-lo até a indústria que o transformou para que chegasse ao supermercado. É muito importante que estas campanhas sejam educativas em todos os aspectos, da nutrição [ao esclarecimento] sobre o que o homem do campo faz para levar alimento do campo à cidade”, enfatizou a ministra.
O Brasil é o 3º maior produtor de leite e derivados do mundo, com produção de 34 bilhões de litros de leite por ano.
358 visualizações
0:35 / 1:55
Assistir novamente

Presidente da Febraban defende autonomia do Banco Central

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O presidente da Febraban, Isaac Sidney, defendeu hoje (3) a autonomia do Banco Central, enquanto regulador bancário, na condução da política monetária, e convocou as instituições financeiras no desafio de ajudar a autoridade monetária a combater a inflação.

“Não há alternativa ao BC, senão reagir ao processo inflacionário que tem, além de fatores externos, [a influência de] fatores internos que a potencializam”, disse na apresentação da plataforma para ajudar as pessoas a melhor planejar suas finanças.

De acordo com Sidney, os efeitos da inflação são mais perceptíveis nas “classes menos favorecidas”.

“Temos de reconhecer que o BC sozinho não conseguirá vencer essa batalha. Há outros atores que influenciam os andamentos da economia”, alertou referindo-se aos recentes questionamentos em relação ao arcabouço fiscal. “[A questão dos] Precatórios e o Auxílio Brasil causaram sensação de que a política fiscal foi quebrada, mas confio que Guedes [ministro Paulo Guedes, da Economia] e equipe vão manter compromissos da política fiscal”.

Ele lembrou que o Risco Brasil cresceu cerca de 60% esse ano e que a Bolsa de Valores já tem o “pior desempenho na comparação com países avançados e emergentes”.

“Precisamos ser capazes para não deixar os agentes econômicos consolidarem o risco percebido de que a âncora fiscal pode ter sido abandonada”, argumentou ao lembrar que o país ainda sofre “efeitos severos da pandemia”, disse.

“A mensagem que deixamos é de que o espaço que precisa ser aberto para o Auxílio Brasil e para os precatórios não pode representar o fim do arcabouço fiscal. É preciso definir quais são os valores para o auxílio e para os precatórios, de forma a não serem excedidos. E precisamos reduzir o déficit primário de 2021”, concluiu.
Por Pedro Peduzzi - Repórter da Agência Brasil - Brasília

Financiar casas populares preserva a natureza, diz presidente da Caixa

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, fez hoje (3) uma apresentação sobre as ações ambientais do banco no estande brasileiro na Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2021 (COP-26). Ele afirmou que a principal linha de atuação da Caixa, o financiamento de casas populares, ajuda a preservar a natureza.

“Hoje, é comum as pessoas morarem em casas que vieram da destruição de algum bioma. Então, quando você financia essas casas bem construídas, você tira essa população carente e reduz a destruição”, disse Guimarães, que participou da COP-26 diretamente de Brasília, em estúdio montado pelo Ministério do Meio Ambiente.

Ele destacou que o banco financia atualmente a construção anual de 600 mil casas para as faixas de baixa renda, e que a carteira de crédito do banco estatal reduz o risco ambiental provocado pela falta de habitação e renda. “Essas casas vieram a substituir casas, muitas vezes, em encostas em que se havia desmatado tudo... casas de sapê”, disse.

Juros baixos
A seguir, destacou iniciativas como a de financiamento a juros baixos para instalação de células fotovoltaicas visando a produção de energia solar em casas populares.

Ele salientou, ainda, a aplicação de R$ 150 milhões do lucro da Caixa em um programa que pretende plantar dez milhões de árvores pelo país. Denominado Caixa Florestas, o projeto foi lançado em outubro e nesta semana foram anunciados os primeiros setores contemplados.

Entre os destinatários do dinheiro figuram programas selecionados pelo Ministério do Desenvolvimento Regional para preservação de nascentes e mananciais. O projeto Nascente Viva, por exemplo, prevê o plantio de 450 mil árvores em 27 municípios da bacia do rio Verde Grande, em Minas Gerais, com o objetivo de recuperar 1,5 mil nascentes.

Segundo a Caixa, o objetivo do programa de plantio de árvores é proteger uma área total de 3,5 milhões de hectares.
Por Agência Brasil - Brasília

Dezenove dos 26 suspeitos mortos em ação policial em Varginha são identificados; veja quem são

Armamento apreendido durante operação da PM e PRF que resultou na morte de 26 suspeitos de roubo a bancos em Varginha (MG) — Foto: Tarciso Silva/EPTV
Os corpos foram encaminhados de Varginha para o Instituto Médico-Legal de Belo Horizonte. Os homens identificados são dos estados de Amazonas, Rondônia, Goiás, Maranhão, São Paulo e Minas Gerais, além de Brasília.
Foto: G1
Os corpos foram encaminhados de Varginha para o Instituto Médico-Legal de Belo Horizonte. Os homens identificados são dos estados de Amazonas, Rondônia, Goiás, Maranhão, São Paulo e Minas Gerais, além de Brasília.

Os corpos estão no Instituto Médico-Legal Dr. André Roquette, em Belo Horizonte. Dezesseis corpos já foram liberados para os familiares.

O g1 teve acesso a boletins de ocorrência registrados entre 2011 e 2021 em que os homens aparecem como citados. Pelo menos oito dos dez mineiros identificados até o momento já tinham antecedentes criminais, como roubo, assalto à mão armada e tráfico.

Veja os identificados até o momento:

1. Artur Fernando Ferreira Rodrigues, 27 anos, Uberaba (MG) - liberado;

Tinha passagens por porte ilegal de arma de fogo e receptação. O nome dele aparece em um boletim de ocorrência da Polícia Rodoviária Federal pelo crime de roubo de carga e caminhões. A ocorrência foi em março de 2021, na BR-262, em Uberaba.

2. Dirceu Martins Netto, 24 anos, Rio Verde (GO) - liberado;

3. Eduardo Pereira Alves, 42 anos, Brasília (DF) - liberado;

4. Evando José Pimenta Junior, 37 anos, Uberlândia (MG)- liberado;

Na casa dele, em Uberlândia, os policiais já cumpriram mandados de busca e apreensão em julho e agosto de 2013. Evando e José Rodrigo Damas Alves, outro homem que morreu durante o confronto com a polícia em Varginha, se conheciam. Em 2016, os dois foram abordados pela polícia no Bairro Bom Jesus, em Uberlândia. Segundo o boletim de ocorrência, José Rodrigo era o motorista – e estava dirigindo com sintomas de embriaguez – e Evando "se apresentou como o dono do carro".

5. Gerônimo da Silva Sousa Filho, 28 anos, Porto Velho (RO) - liberado;

Segundo a Polícia Civil de Rondônia, Gerônimo foi quem assassinou o dono de uma pet shop de Porto Velho por não concordar com o preço cobrado pelo serviço. O corpo do empresário Henrique Fernando Barbosa foi encontrado dentro de um carro na rua 13 de Setembro, Bairro Areal, em 11 de março deste ano. No veículo da vítima havia várias marcas de tiros. Após o crime, a investigação da Civil apontou que Gerônimo foi o autor do homicídio do empresário. Ele estava foragido da Justiça havia oito meses.

6. Gilberto de Jesus Dias, 29 anos, Uberlândia (MG) - liberado;

Tinha passagens por furto e tráfico de drogas. Em 2014, durante uma abordagem policial, atirou contra militares que participavam da ação por isso tem anotação por tentativa de homicídio. A ocorrência foi registrada na cidade de Coromandel, no Triângulo.

7. Giuliano Silva Lopes, 32 anos, Uberlândia (MG) - liberado;

8. Gleisson Fernando da Silva Morais, 36 anos, Uberaba (MG) - liberado;

Tinha passagens por furto e roubo. Em 2015, Gleison foi preso ao tentar entrar em um supermercado. Ele estava no telhado do estabelecimento quando os militares conseguiram prende-lo. Em 2012, participou do assalto ao prédio da ABZC, a Associação Brasileira dos Criadores de Zebú, em Uberada. Na época, seis homens armados invadiram o setor financeiro da associação, renderam funcionários e levaram cheques, documentos e celulares.

9. Isaque Xavier Ribeiro, 37 anos, Gama (DF);

10. Itallo Dias Alves, 25 anos, Uberaba (MG) - liberado;

Em 2012, quando era menor de idade, participou de um assalto à mão armada. Tinha várias passagens por dirigir sem carteira de habilitação. Em 2016 se passou por aluno e foi até a Escola Estadual Corina de Oliveira, no Bairro Mercês, em Uberaba, para ameaçar a ex-namorada. "Vou te matar, vou te dar um tiro" foram as ameças que o rapaz disse a vítima no dia em que a ocorrência foi registrada.

11. José Filho de Jesus Silva Nepomuceno, 37 anos, Caxias (MA) - liberado;

12. José Rodrigo Dama Alves, 33 anos, Uberlândia (MG) - liberado;

Tinha passagens pelo sistema prisional. Em julho de 2018, foi abordado pela Polícia Militar com um carro furtado. Durante a ação, ele e um comparsa tentaram fugir e acabaram batendo em uma viatura da PM. Com eles, os policiais encontraram uma pistola calibre 380 que havia sido furtado em Uberlândia, no Triângulo. Segundo o boletim de ocorrência do furto do revólver, o autor seria "magro, alto e negro". Características que, segundo a polícia, eram as mesmas de José Rodrigo.

13. Julio Cesar de Lira, 36 anos, Santos (SP) - liberado;

14. Nunis Azevedo Nascimento, 33 anos, Novo Aripuanã (AM) - liberado;

Segundo Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), na ficha criminal de Nunis só havia um processo no Juizado Especial Cível da Comarca de Humaitá. Na ocasião, o homem havia sido denunciado por um acidente de trânsito, em 2015, mas o processo não seguiu adiante por conta da ausência da autora da ação em uma audiência, sendo, posteriormente, arquivado.

15. Raphael Gonzaga Silva, 27 anos, Uberlândia (MG) - liberado;

Tinha passagens por tráfico de drogas e receptação. Em 2012, quando era menor, fez parte de um grupo que tentou arrombar uma casa lotérica no Bairro Luizote de Freitas, em Uberlândia. No mesmo ano, uma pessoa que teve a moto roubada reconheceu Raphael por uma tatuagem que ele tinha na perna.

16. Ricardo Gomes de Freitas, 34 anos, Uberlândia (MG) - liberado;

17. Romerito Araujo Martins, 35 anos, Goiânia (GO);

18. Thalles Augusto Silva, 32 anos, Uberaba (MG) - liberado;

Em 2012 participou de um roubo a uma loja de material de construção. Ele e um comparsa levaram R$ 13 mil em dinheiro e correntes de ouro de funcionárias do estabelecimento. Os dois foram localizados horas depois do crime. Em 2017, a PM apreendeu com Thalles armas de fogo, entre elas umas pistola calibre 38. Teve passagens pelo sistema prisional.

19. Zaqueu Xavier Ribeiro, 40 anos, Goiânia (GO).

Eles foram identificados por meio de exame datiloscópico (impressão digital), em trabalho realizado conjuntamente pelo Instituto de Identificação da Polícia Civil de Minas Gerais, que emitiu 13 laudos, e pela Polícia Federal, que emitiu sete. Em um dos casos, as duas corporações emitiram o documento.

A Polícia Civil disse ainda que, além da identificação dos corpos, "está em curso a investigação de fatos e circunstâncias para possíveis correlações com outros eventos".

Críticas à operação

A Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais pediu uma apuração sobre as mortes. A deputada Andréia de Jesus (PSOL), presidente do colegiado, diz que vai acionar o Ministério Público e a Secretaria de Segurança Pública investigar o caso. O Ministério Público já disse que vai investigar a ação.

A deputada ainda fez críticas à atuação dos agentes.

"Uma operação policial exitosa é uma operação que não deixa óbitos para trás. Infelizmente, no Brasil, a juventude negra ainda continua tendo pena de morte como a única alternativa", disse a parlamentar.

Ela também defendeu que os mortos tivessem sido responsabilizado pelo crime que cometeram. "Um crime contra patrimônio não justifica a retirada de vida, seja de quem quer que seja", acrescentou.

Regimentalmente, para que a comissão possa iniciar a apuração oficial, é preciso que os deputados membros aprovem um requerimento. Ainda não há uma previsão para que isso ocorra.

O Conselho Estadual de Defesa dos Direitos Humanos de Minas Gerais enviou um ofício pedindo explicações ao Ministério Público, à Ouvidoria de Polícia e à Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais (Sejusp) sobre a ação policial que terminou com 26 mortos em Varginha, no Sul do estado.

“Chama-nos a atenção o fato de a mídia noticiar um confronto altamente armado no qual uma das partes foi ‘totalmente eliminada’”, diz a nota. Nenhum policial ficou ferido durante a operação.

O Fórum Brasileiro de Segurança Pública também acredita que uma investigação deve ser feita para apurar a ação

Em nota, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) disse que "os policiais atuaram no estrito cumprimento do dever legal, utilizando a força necessária para repelir injusta agressão e manter a ordem pública e a incolumidade das pessoas, evitando a atuação de uma quadrilha, que pelo poderio bélico encontrado, poderia instaurar o caos na região, inclusive colocando a vida de cidadãos de bem em risco".

A Polícia Militar disse que, "de imediato, na primeira hora dos fatos, divulgou, ao vivo, em suas redes sociais, todas as ações que foram realizadas, além de organizar uma coletiva de imprensa com os responsáveis pela operação, que estiveram in loco. Não havendo, portanto, qualquer restrição de acesso à informação relacionada à ocorrência".

"Sobre a ação policial, além das medidas de Polícia Militar Judiciária adotadas, a instituição instaurou um Inquérito Policial Militar".

Banco de perfis

Amostras de DNA coletadas dos 26 corpos dos suspeitos de assalto a banco serão inseridas no banco nacional de perfis genéticos. A partir disso, poderá ser apontada a eventual participação deles em outros crimes.
Coletiva da Polícia Civil sobre ataque em Varginha. — Foto: Carlos Eduardo Alvim / TV Globo
A secretária-executiva da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), a médica legista Tatiana Telles, informou na manhã desta segunda-feira (1º) que esse banco de perfis genéticos procura coincidências, os chamados "matches", entre o DNA desses corpos e o DNA achado em locais de crime no Brasil.

“Muito provavelmente nós teremos coincidências de atuações dessa quadrilha em outros locais de crime, em que por ventura tenham sido inseridos vestígios”, disse a médica legista Tatiana Telles.

Protocolo usado em Brumadinho

Segundo a médica legista Tatiana Telles, assim que a Polícia Civil tomou conhecimento sobre as mortes na operação, encaminhou uma aeronave para Varginha, onde foram feitos os primeiros trabalhos para identificação dos corpos. Eles foram separados por numeração e foi feita uma primeira coleta de digitais.

Após o traslado dos cadáveres para Belo Horizonte em rabecões, cinco peritos e dez legistas começaram a atuar na realização de exames no Instituto Médico-Legal (IML) André Roquette por volta das 21h deste domingo (31).

A decisão de trazê-los para a capital se deveu à complexidade dos trabalhos. Para identificação dos corpos, foi adotado um protocolo semelhante ao adotado na tragédia de Brumadinho em 2019.

"Assim que os corpos foram recebidos no IML, foram classificados com numeração, foram devidamente colocados protocolo de desastre de massa, igual foi feito em Brumadinho", disse o legista Marcelo Mari.

Os corpos foram submetidos a exames de raio-X, passaram por coleta de DNA e ainda foram refeitas as coletas de impressão digital, para uma dupla chegassem. Os trabalhos seguiram ao longo de toda a madrugada e apenas uma pausa foi feita entre 6h20 e 7h.

Segundo Tatiana Telles, algumas famílias já procuraram o local buscando informações sobre a identificação dos suspeitos, que ainda não tem previsão para conclusão.

"Os familiares que tiverem supostos entes queridos em meio a esses corpos tragam documentos, como exames, tomografias, fotografias que apareçam os dentes, os rostos se tiverem tatuagens, documentos pessoais. Qualquer elemento que facilita a identificação antropológica dos suspeitos", afirmou o médico legista José Roberto Rezende Costa.

O prazo para conclusão do laudo pericial é de dez dias, podendo ser prorrogado devido à complexidade dos trabalhos.

26 mortes

De acordo com levantamentos policiais, a quadrilha se preparava para atacar um centro de distribuição de valores do Banco do Brasil em Varginha. A Polícia Militar (PM) disse que os suspeitos haviam alugado um sítio na cidade para ficarem perto do batalhão da corporação e assim realizarem a ação.

Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), os confrontos com os homens ocorreram em duas abordagens diferentes. Na primeira, os suspeitos atacaram as equipes da PRF e da PM, sendo que 18 deles morreram no local.

Em uma segunda chácara, conforme a PRF, foi encontrada outra parte da quadrilha e, neste local, após intensa troca de tiros, ocorreram as demais mortes.

25 suspeitos de roubos a bancos são mortos durante troca de tiros com PM, PRF e Bope em Varginha, MG — Foto: Divulgação/Polícia Militar
Armamento de guerra
Um vídeo divulgado pela Polícia Militar mostra o que seria armamento de guerra apreendido pelas forças policiais junto com a quadrilha que pretendia assaltar bancos no Sul de Minas.

Conforme a PM, os suspeitos tinham uniformes, coletes balísticos, coturnos e roupas camufladas. Além disso, tinham carregadores já municiados e armamentos de todos os calibres, como fuzis, escopetas e também "miguelitos", usados para furar pneus de viaturas.

A polícia também apreendeu com os suspeitos vários galões de combustível e materiais que seriam usados como explosivos.

Os integrantes da quadrilha poderiam fugir em uma carreta com fundo falso apreendida pela Polícia Rodoviária Federal. A suspeita é da PRF, que localizou o veículo em Muzambinho (MG).

A A Policia Militar disse que divulgou "todas as ações que foram realizadas, além de organizar uma coletiva de imprensa com os responsáveis pela operação, que estiveram in loco. Não havendo, portanto, qualquer restrição de acesso à informação relacionada à ocorrência. Sobre a ação policial, além das medidas de Polícia Militar Judiciária adotadas, a instituição instaurou um Inquérito Policial Militar".

Domínio de cidades
O modo de agir dos integrantes da quadrilha de roubos é denominado como “domínio de cidades”. Neste tipo de prática, os criminosos utilizam práticas para impedir que as forças de segurança possam reagir e também colocam em risco a população.

A explicação é do comandante do Batalhão de Operações Especias (Bope), tenente-coronel Rodolfo César Morotti Fernandes. Em entrevista ao g1, ele explicou que a ação dos homens mortos no Sul de Minas é diferente da chamada de “novo cangaço” e é, na verdade, a denominada “domínio de cidades”.
Parte das armas utilizadas pelos integrantes da quadrilha de roubos a bancos motos em Varginha (MG) — Foto: Franco Junior/g1
Armamento apreendido durante operação da PM e PRF que resultou na morte de 25 suspeitos de roubo a bancos em Varginha (MG) — Foto: Tarciso Silva/EPTV
“Nesse contexto de atuação criminosa, o ‘novo cangaço’ subintende a ações de menor vulto. Ações de quadrilhas menores, com menor poderio bélico e em cidades menores”, disse ao g1.

“O domínio de cidades seria uma evolução do novo cangaço, seria uma forma mais violenta, com mais material empregado, mais efetivo por parte dos criminosos. Ou seja, onde ele teria que dominar a cidade impedindo uma reação imediata da força de segurança, onde ele teria tempo para concretizar a ação criminosa. Basicamente a diferença entre novo cangaço e domínio de cidades seria isso: a quantidade de agentes e esse ânimo em impedir qualquer reação por parte da força de segurança local”, completou.

Por Cristina Moreno de Castro e Carlos Eduardo Alvim, g1 Minas e TV Globo — Belo Horizonte
03/11/2021 11h58 Atualizado há 57 minutos

Destaques