Covid-19: Brasil registra 14.642 casos e 731 mortes em 24 horas

Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil/Arquivo/
Total de casos é de 22 milhões e de óbitos é de 611,2 mil

O Brasil registrou, em 24 horas, 14.642 novos casos de covid-19 e 731 mortes pela doença em 24 horas, segundo o boletim epidemiológico divulgado neste sábado pelo Ministério da Saúde. Desde o início da pandemia, foram registrados 21.953.838 casos e 611.222 óbitos.

Segundo o boletim, 21.146.255 infectados pela covid-19 se recuperaram, o que representa 96,3% das pessoas que contraíram a doença. Também consta no boletim que há 186.361 casos em andamento e 2.887 mortes de SRAG em investigação.

Estados

Entre as unidades da Federação, São Paulo é a que tem o maior número de mortes (153.058) e de casos (4.421.955). No número de casos, o estado do Sudeste é seguido por Minas Gerais (2.197.328) e Paraná (1.568.932). Acre (88.104), Amapá (124.030) e Roraima (127.851) registram os menores números de casos.

Rio de Janeiro (68.719) e Minas Gerais (55,917) ficam em segundo e terceiro lugar, respectivamente, em número de mortes. As unidades da Federação com menor número de óbitos são Acre (1.845), Amapá (1.995) e Roraima (2.038).

Vacinação

A mais recente atualização do boletim de vacinação divulgado pelo Ministério da Saúde indica que foram aplicadas no país um total de 296 milhões de doses, sendo 157 milhões de primeira dose e 127,3 milhões de segundas doses ou de doses únicas.

Segundo o ministério, foram aplicadas 494.690 doses adicionais e 11,1 milhões de doses de retorno.
Agência Brasil

Bahia registra 540 novos casos de Covid-19 e mais 10 óbitos pela doença

Foto: Divulgação/Arquivo

Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registrados 540 casos de Covid-19 (taxa de crescimento de +0,04%) e 447 recuperados (+0,04%). O boletim epidemiológico deste sábado (13) também registra 10 óbitos. Dos 1.251.866 casos confirmados desde o início da pandemia, 1.221.991 já são considerados recuperados, 2.704 encontram-se ativos e 27.171 tiveram óbito confirmado. Os dados ainda podem sofrer alterações devido à instabilidade do sistema do Ministério da Saúde. A base ministerial tem, eventualmente, disponibilizado informações inconsistentes ou incompletas.

O boletim epidemiológico contabiliza ainda 1.596.835 casos descartados e 250.255 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17 horas deste sábado. Na Bahia, 52.422 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.

Vacinação – Com 10.881.196 vacinados contra o coronavírus (Covid-19) com a primeira dose ou dose única, a Bahia já vacinou 85,46% da população com 12 anos ou mais, estimada em 12.732.254. A Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) realiza o contato diário com as equipes de cada município a fim de aferir o quantitativo de doses aplicadas e disponibiliza as informações detalhadas.

A Secretaria de Saúde de Ipiaú informa que hoje, 13 de novembro temos (06) casos ativos de coronavirus

A Secretaria de Saúde de Ipiaú informa que hoje, 13 de novembro, tivemos 13.274 casos registrados como suspeitos, sendo 3.179 casos confirmados, dentre estes, são 3.087 pessoas RECUPERADAS, 06 estão em isolamento social, 00 internada e 86 foram a óbito. 10.088 casos foram descartados e 07 pessoas aguardam resultado de exame. Nesse momento, temos 06 casos ativos.

2 casos ativos identificados através do programa Partiu Testagem do Governo da Bahia

Partiu Testagem

50 pessoas testadas no Complexo Integrado de Educação de Ipiaú e Escola Municipal Maria José Lessa de Moraes.

2 ativos já mencionado no boletim geral. 48 negativos.

O uso da máscara é indispensável, evite aglomerações, use álcool 70% e lave as mãos com água e sabão sempre que puder .
Prefeitura de Ipiaú/Dircom

Bolsonaro não me abandonou hora alguma, diz deputado Daniel Silveira

Foto: Plínio Xavier/Câmara dos Deputados/Arquivo

Solto no início da semana após decisão do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes, o deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ) afirmou nesta sexta-feira (12) que o presidente Jair Bolsonaro fez tudo o que pôde para evitar a sua prisão.

“Eu queria até esclarecer: muitas pessoas disseram ‘ah, o presidente abandonou o Daniel’. Não, o presidente não me abandonou hora alguma. Sempre é muito solícito a minha equipe. Mantenho contato; ele sempre manteve contato. Evidentemente, uma vez que eu fui encarcerado, eu não pude ter mais contato. Mas o presidente sempre fez tudo o que estava ao alcance dele. E faria mais, se mais coisas tivessem que ser feitas”, disse Daniel Silveira durante entrevista à TV Jovem Pan News.

“Ele [Bolsonaro] revogou a própria LSN [Lei de Segurança Nacional], mais com base nessas prisões ‘ilegais’, porque ele é militar e não revogaria… Aquela lei não era para ser para perseguições políticas. Ela começou a ser aplicada. O presidente é um excelente amigo e tem feito muito”, acrescentou, pedindo votos para Bolsonaro nas eleições do ano que vem.

Silveira deixou a prisão no fim da manhã de terça-feira (9). Ele estava detido no BEP (Batalhão Especial Prisional), em Niterói, na região metropolitana do Rio de Janeiro, onde ficam presos com foro especial e policiais militares.

Na decisão em que determinou a soltura de Silveira, o ministro o proibiu de acessar as redes sociais e de ter contato com outros investigados no inquérito das fake news ou no que investiga atos antidemocráticos, com a exceção de parlamentares.

Os dois inquéritos ainda estão em andamento no STF. Silveira foi preso pela primeira vez em fevereiro deste ano, após divulgação de um vídeo com ataques aos membros do STF. Em março, também por decisão de Moraes, Silveira passou para a prisão domiciliar, quando começou a ser monitorado por tornozeleira eletrônica.

Em abril, o deputado virou réu no Supremo pela acusação de incitar o emprego de violência para tentar impedir o livre exercício das atividades do Legislativo e do Judiciário e a animosidade entre as Forças Armadas e a corte, por meio de vídeos publicados em suas redes sociais.

No início de junho, a PGR (Procuradoria-Geral da República) pediu a volta do deputado à prisão após repetidas violações ao regime domiciliar. Moraes, então, estipulou fiança de R$ 100 mil a Silveira, que só foi paga no final do mês, um dia depois de o deputado ser preso de novo. Desde então, a defesa de Silveira vinha tentado revogar sua prisão.

A PGR defendeu a condenação do deputado federal por ameaçar ministros do STF, argumentando que o direito à liberdade de expressão só é absoluto “quando considerações conflitantes mais urgentes não estiverem presentes”.

Sobre o vídeo em que aparece ameaçando os ministros do STF e defendendo a ditadura militar, que o levou à prisão, Silveira classificou a sua fala como “críticas” e que lhe fizeram “cerceamento a sua liberdade de expressão”.

“Eu acho que nós temos que falar aquilo que tem que ser falado, no momento certo. A crítica. A minha mãe me critica, eu critico o senhor, o senhor me critica… Eu acho que é com críticas construtivas ou com críticas ácidas que a gente acaba crescendo, evoluindo ou, talvez, ficando mais introspectivo.”
Folhapress

Bolsonaro defende corte de compra de cargueiros pela FAB e faz aceno a Embraer

Foto: Reprodução @jairmessias.bolson
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O presidente Jair Bolsonaro, acompanhado da primeira-dama, Michelle, desembarca em Dubai

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) defendeu neste sábado (13) a decisão da Aeronáutica de reduzir a compra de cargueiros militares KC-390 da Embraer.

“Conversei com o comandante da FAB, brigadeiro [Carlos de Almeida] Baptista. Não tem como comprar tudo aquilo. Temos que ter uma frota que possamos manter operacional”, afirmou Bolsonaro, durante visita a Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.

A queda de braço se originou com a decisão da Força Aérea de cortar de 28 para 15 o número de unidades do cargueiro que pretende adquirir, citando restrições orçamentárias.

Bolsonaro corroborou essa justificativa, dizendo que os recursos públicos são limitados.

“Você não pode comprar um avião como compra um carro, que muitas vezes bota na garagem. O avião tem que se movimentar, e isso custa caro. O orçamento da Força Aérea está apertado”, declarou o presidente.

Segundo ele, ao contrário do que diz a Embraer, não há quebra de contrato, mas uma tentativa de acordo. “Não estamos rompendo contrato, estamos buscando uma negociação com bastante antecedência”, declarou.

Coincidentemente, um dos pontos altos da visita que Bolsonaro faz a Dubai é a sua participação na abertura de uma feira do setor aéreo neste domingo (14), em que está prevista uma visita ao estande da Embraer.

Talvez por isso, o presidente tenha procurado fazer diversos gestos em direção à empresa, que já foi estatal e tem ligação histórica com a Aeronáutica.

Para Bolsonaro, é precipitado falar em uma crise de imagem para a empresa aeronáutica, que teme que a restrição da força aérea de seu próprio país em adquirir unidades do cargueiro impacte negócios com outros governos pelo mundo.

“Não tem problema de imagem, a Embraer é uma potência, uma coisa fantástica. A Embraer está em vários países do mundo, então mercado não falta”, afirmou.

Ele revelou que na conversa que teve nesse sábado com o emir de Dubai, Mohammed bin Rashid Al Maktoum, ele manifestou interesse em adquirir algumas unidades do cargueiro, embora não tenha dito quantas.

Estão ainda previstos alguns gestos do presidente para prestigiar o cargueiro e a empresa.

Uma ideia era que Bolsonaro pousasse com o cargueiro em Dubai, mas o plano não foi adiante, disse o próprio presidente. Ele não explicou os motivos da desistência.

Outra ação, que ainda está mantida, é Bolsonaro saltar de para-quedas de dentro do cargueiro sobre o lago Paranoá, em Brasília. O presidente era da brigada para-quedista no Exército. Ele disse que ainda não há data para isso, e que está numa “queda de braço” com a Defesa para que seja autorizado a pular com segurança.

Em entrevista aos jornalistas, Bolsonaro também voltou a defender a PEC (proposta de emenda à Constituição) dos Precatórios, que dá calote em dívidas judiciais da União e dribla o teto de gastos. O objetivo é abrir espaço fiscal para poder pagar o novo Auxílio Brasil, programa substituto do Bolsa Família, de ao menos R$ 400.

“Tem dívida que vem do tempo do governo Fernando Henrique [1995-2002]. Essas dívidas acumuladas de repente o STF [Supremo Tribunal Federal] fala que o Bolsonaro tem que pagar. É o povo que paga. A gente não tem como pagar R$ 90 bi no ano que vem, dentro do teto, porque ia parar tudo no Brasil”, declarou.

Ele disse que todas as dívidas até R$ 600 mil serão pagas, e criticou partidos de esquerda por dizerem que a decisão vai prejudicar idosos.

Bolsonaro também admitiu que a emenda, já aprovada na Câmara, tem caminho mais difícil no Senado. “É mais difícil no Senado. A gente trabalha para aprovar, o único voto em que mando lá é o do Flávio [Bolsonaro, seu filho]”.

Fábio Zanini, Folhapress

Deputado baiano perde controle de veículo e invade loja

Foto: Reprodução/Facebook/Arquivo/Deputado federal Igor Kannário

Um veículo conduzido pelo deputado federal Igor Kannário invadiu uma loja de móveis artesanais na madrugada desta sexta-feira (12), no munícipio de Camaçari, segundo informações do programa Balanço Geral. Da marca volvo, o carro conduzido pelo cantor estaria avaliado em R$250 mil e fico parcialmente destruído.

Os vendedores só tomaram ciência do ocorrido na manhã deste sábado ao chegarem para abrir o estabelecimento e se depararem com a fachada destruída. Segundo o relato de pessoas que presenciaram o ocorrido o deputado teria fugido, deixando o carro no local e sem verificar se alguém foi atingido pelo acidente.

Ainda segundo informações do Balançando Geral uma gestante que estava próximo ao local passou mal e uma criança, de 12 anos, por pouco não foi atingida.

Causa da doença de Haff pode estar ligada à toxina presente em peixes

Foto: Fabiane de Paula/Divulgação/Arquivo

Com o objetivo de investigar as causas da ocorrência da doença de Haff registradas na capital baiana entre os anos de 2016 e 2021, a Secretaria Municipal da Saúde, por meio do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS), conjuntamente com a Fiocruz-Ba, iniciou uma pesquisa para descrição das características dos casos clínicos e identificação dos fatores associados aos casos notificados.

De acordo com o estudo, as causas da doença de Haff – conhecida popularmente como “doença da urina preta” – podem estar ligadas a toxinas presentes em peixes e crustáceos.

Segundo Cristiane Cardoso, epidemiologista e coordenadora do CIEVS Salvador, apesar dos peixes e crustáceos não produzirem essas toxinas, os mesmos podem acumular no corpo por meio do consumo de outros organismos marinhos.

“O estudo reforça a hipótese que essas toxinas são estáveis ao calor, já que os casos relatam o consumo de certos peixes e crustáceos cozidos. Também acreditamos que essas toxinas possam estar presentes em microalgas e são acumuladas nos peixes através da cadeia alimentar”, explicou Cardoso.

Os resultados do trabalho foram publicados na importante revista internacional “The Lancet Regional Health – Americas”.

Entre 2016 e 2017, quando houve um surto da doença de Haff em Salvador, 65 casos foram investigados, sendo que 88% desses paciente necessitaram de hospitalização.

Já entre 2017 e 2019, 12 ocorrências foram notificadas. Nos anos de 2020 e 2021, um novo surto da doença ocorreu na cidade com 16 casos confirmados.

Apesar do aumento do número de casos, a SMS tranquiliza a população já que trata-se de uma doença rara.

Apenas 6% dos brasileiros dizem preferir ditadura à democracia, mostra pesquisa

 

Foto: Zanone Fraissat/Folhapress

A maioria dos eleitores brasileiros considera a democracia melhor que a ditadura —63% deles, segundo pesquisa Genial/Quaest. Para outros 19%, tanto faz democracia ou ditadura, e 6% indicam que, em certas circunstâncias, é melhor uma ditadura. Dos entrevistados, 12% não souberam ou não responderam.

O levantamento foi realizado em 123 cidades de todo o país, entre os dias 3 e 6 de novembro, e contou com 2.063 entrevistas. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.

Entre eleitores que aprovam o governo Jair Bolsonaro, o compromisso com a democracia é de 61%, enquanto a aceitação de uma ditadura atinge 10%. Já entre quem desaprova o governo, 65% preferem sempre a democracia, contra 5% que afirmam que há circunstâncias em que a ditadura é melhor.
Mônica Bergamo, Folhapress

MPF vai à Justiça por passaporte sanitário em eventos da Lei Rouanet

Foto: Divulgação
O Ministério Público Federal (MPF) informou ter acionado a Justiça para garantir que todos os eventos culturais com financiamento da Lei Rouanet possam exigir na entrada o passaporte sanitário que comprove a imunização contra a covid-19.

Na ação civil pública, a procuradora Ana Carolina Roman pede liminar (decisão provisória) para suspender portaria publicada nesta semana pela Secretaria de Cultura. A norma proíbe a exigência do passaporte nos eventos patrocinados por meio da Lei Rouanet, principal instrumento federal de financiamento a projetos culturais.

Pela portaria, os projetos que se candidatarem à aprovação pela Rouanet não podem exigir comprovante de vacinação para entrada de público, sob pena de reprovação e multa.

Na petição inicial, o MPF diz que a norma está “em descompasso com o que se espera dos órgãos públicos no atual cenário epidemiológico”. O órgão argumenta que somente as secretarias de Saúde locais estariam aptas a determinar a adoção ou não de medidas sanitárias em eventos culturais.

Para o MPF, os passaportes sanitários não cerceiam as liberdades individuais, tratando-se “sim de instrumentos de proteção da coletividade e de manutenção da saúde pública, valores de relevância social que não podem ser suplantados por expectativas de ordem pessoal”, escreveu a procuradora Ana Carolina Roman.

Além da suspensão da portaria, o órgão pede que a Justiça impeça a União “de editar novas normas que possam embaraçar a implementação de restrições sanitárias em eventos culturais”.

Após a edição da portaria, o secretário especial de Cultura, Mário Frias, disse que exigir comprovante de vacina para entrada em eventos viola a liberdade individual, e que a norma assinada por ele “visa a garantir que medidas autoritárias e discriminatórias não sejam financiadas com dinheiro público federal e violem os direitos mais básicos da nossa civilização”.

O caso deverá ser analisado pela 3a Vara Federal Cível do Distrito Federal.

“Pela Lei de Incentivo à Cultura (Lei 8.313/1991), mais conhecida como Lei Rouanet, empresas e pessoas físicas podem patrocinar espetáculos – exposições, shows, livros, museus, galerias e várias outras formas de expressão cultural – e abater o valor total ou parcial do apoio do Imposto de Renda. Os projetos patrocinados devem ser aprovados em seleção específica.

Agência Brasil

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