PEC que muda aposentadoria de ministros no STF avança na Câmara
Foto: Pedro Ladeira/Folhapres |
A CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (23) uma PEC (proposta de emenda à Constituição) que reduz a idade de aposentadoria de ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) de 75 para 70 anos.
Se o texto for aprovado como está pelos plenários da Câmara e do Senado, os ministros Ricardo Lewandowski e Rosa Weber, que têm hoje 73 anos, teriam de se aposentar. Caso isso ocorra até o fim de 2022, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) poderá indicar mais dois integrantes para a corte.
De autoria da deputada Bia Kicis (PSL-DF), a proposta restabelece as regras antes de entrar em vigor a PEC da Bengala, promulgada em 2015. O texto elevou a idade de aposentadoria compulsória para os ministros de todos os tribunais superiores de 70 para 75 anos.
Na época, a mudança foi considerada uma retaliação à então presidente Dilma Rousseff (PT), que poderia ter a chance de indicar cinco nomes para a corte.
A decisão da CCJ desta terça ocorre duas semanas depois de o STF proibir o pagamento das emendas de relator a deputados e senadores. Esses recursos eram manejados por governistas com apoio do Palácio do Planalto às vésperas de votações importantes para o Executivo.
Ao justificar a necessidade de alteração, Kicis argumentou que a PEC da Bengala foi um equívoco.
“A mencionada elevação de idade para aposentadoria compulsória, além de não proporcionar à administração pública qualquer benefício considerável, revelou-se extremamente prejudicial para a carreira da magistratura, que ficou ainda mais estagnada do que já era”, escreveu na justificativa da PEC.
De acordo com Kicis, as regras atuais dificultam a promoção dos integrantes das carreiras jurídicas.
“Hoje um juiz, um magistrado concursado, que passa por um concurso muito difícil demora mais de 20 anos no primeiro grau antes de conseguir uma promoção e, muitas vezes, nem consegue”, argumentou.
A CCJ avalia apenas a admissibilidade da PEC, sem analisar o mérito. Isso deverá ser feito por uma Comissão Especial e pelos plenários da Casas. Para ser promulgado e passar a valer, o texto precisará do apoio de 308 deputados e de 42 senadores.
A proposta começou a tramitar no colegiado na semana passada, mas teve a discussão interrompida e adiada depois de a oposição pedir vista para analisar o texto. Para os parlamentares contrários ao governo, a PEC foi interpretada como uma manobra para dar mais poderes a Bolsonaro.
“Isso vai fazer com que alguns ministros do STF deixem o STF já no próximo ano ou até antes disso, e o presidente Jair Bolsonaro possa indicar ministros seus, porque ele fala isso. Ele indicou um ministro que ele diz que é o seu, que é ministro dele. É por isso que está se mudando essa proposta de emenda constitucional. É de um casuísmo, mas sobretudo é uma afronta ao povo brasileiro, porque não tem nenhuma necessidade de essa discussão agora”, afirmou Gleisi Hoffmann (PT-RS).
A oposição ainda apresentou requerimento para retirar o item da pauta e tentou obstruir a votação, prolongando as discussões. Foram mais de três horas de debates. Para garantir a apreciação da PEC, o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), segurou o início da sessão deliberativa. Caso o plenário iniciasse as votações, a reunião da CCJ teria de ser interrompida.
Deputados da base aliada do governo saíram em defesa da PEC. Para Carlos Jordy (PSL-RJ), ela ajudará a renovar o STF.
“Nós temos que oxigenar o Supremo. Assim como a Câmara, o Senado é oxigenado, o Supremo tem que ser oxigenado. Essa PEC não tem nada de vingança, ela é uma PEC necessária para que possamos corrigir um erro de uma disfuncionalidade que permite uma vitaliciedade de ministros do STF.”
Pompeo de Mattos (PDT-RS) votou a favor da PEC, mas defendeu que ela seja alterada na comissão especial para que as novas regras não sejam aplicadas aos atuais membros do STF.
Bolsonaro já fez duas indicações para o STF. O primeiro foi o atual ministro Kassio Nunes, que tomou posse há um ano, após a aposentadoria de Celso de Melo.
O segundo foi André Mendonça, ex-advogado-geral da União. O nome dele chegou ao Senado em julho deste ano, mas enfrenta resistência do presidente da CCJ da Casa, senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), que ainda não agendou a sabatina do indicado.
Senadores também temem que Mendonça, que é pastor da igreja presbiteriana, seja o ministro “terrivelmente evangélico” prometido por Bolsonaro e não atue de forma independente.
Em discursos, o presidente já afirmou que pediu ao indicado que, caso chegue ao Supremo, inicie sessões com orações e que almoce pelo menos uma vez por mês com ele.
Washington Luiz / Folha de São Paulo
SindilimpBA cobra do governo aplicação da Lei Anticalote e quer pagamento dos dias trabalhados de profissionais
Foto: Divulgação |
Nem mesmo a fiscalização e a Lei Anticalote foram suficientes para evitar que a empresa Wold Service deixasse de pagar os 17 dias trabalhados dos profissionais de limpeza, conservação e jardinagem que atuam no Comando Atlântico da Polícia Militar da Bahia. A informação é da direção do SindilimpBA que cobra do governo estadual a aplicação das normas para evitar que os trabalhadores fiquem no final de ano sem salários e décimo terceiro. Nesta terça-feira (23), o sindicato pediu mediação do processo junto ao Ministério Público do Trabalho (MPT) para que a situação seja resolvida imediatamente.
“É uma vergonha o que está acontecendo neste governo. Não acredito que o governador Rui Costa tenha conhecimento desse calote que a empresa Wold Service quer aplicar nos trabalhadores que prestam serviço para a Secretaria de Segurança Pública. Cadê os secretários de Administração e da Segurança que não tomam a frente para resolver isso? Os profissionais vão ficar sem seus vencimentos e sem seus dias trabalhados? Isso é exploração e um crime trabalhista que não pode faltar solução. O SindilimpBa vai continuar cobrando até que a situação seja resolvida”, declara a coordenadora-geral do sindicato, Ana Angélica Rabello.
Para a direção da entidade, a empresa não quer negociar e não apresenta uma solução para a questão. O SindilimpBA explica que o final de ano é um momento onde os trabalhadores recebem benefícios de seu trabalho do ano todo. “Estamos indignados com essa situação. O calote é na cara dura. Não temos como caminhar desse jeito, o governo precisa intervir e punir a empresa. Ela não tem condições de assumir contrato algum mais. Acaba o contrato e eles dão calote nos trabalhadores. Isso é um absurdo e não vamos descansar até que a situação seja resolvida. Ainda estamos em pandemia, as pessoas estão se arriscando indo trabalhar e precisam receber”, completa Ana.
Aumentar impostos para bancar Auxílio Brasil ‘não tem o menor cabimento’, diz presidente do Senado
Foto: Marcos Brandão/Senado Federal/Arquivo |
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), rejeitou a ideia de aumentar os imposto para bancar o Auxílio Brasil com a criação de um programa social permanente.
O auxílio permanente deve ser incluído na PEC dos precatórios, conforme proposta do líder do governo e relator da medida no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), mas sem apontar uma fonte de financiamento.
Em entrevista coletiva, Pacheco afirmou que é preciso encontrar uma forma para financiar o benefício, mas que esse é papel do governo. Ao Congresso, nas palavras do presidente do Senado, cabe avaliar a alternativa e votar.
Mais cedo, o líder do governo insistiu na taxação de lucros e dividendos como o “candidato natural” para bancar o auxílio de forma permanente a partir de 2023. Pacheco, no entanto, foi no sentido contrário.
O presidente do Senado citou corte de gastos e revisão de benefícios como formas de financiar o auxílio permanente. “O que não podemos é, a pretexto de sustentar qualquer tipo de programa, querer aumentar imposto porque isso não tem menor cabimento a essa altura.”
Pacheco reforçou a intenção de aprovar a PEC para viabilizar o pagamento do Auxílio Brasil com um benefício de R$ 400 ainda neste ano. O governo quer votar a proposta no plenário na próxima terça-feira, 30. A data não foi expressamente garantida pelo presidente do Senado.
Estadão
Vacinômetro 23 de novembro, Secretaria de Saúde de Ipiaú
A Secretaria de Saúde de Ipiaú informa que foram aplicadas até hoje, 23 de novembro, 57.295 mil doses de vacina . Sendo que 30.476 mil são referentes a primeira dose e 24.996 mil pessoas já foram imunizadas. Dessas, 557 tomaram a vacina dose única. 1.823 mil pessoas receberam a dose de reforço.
Vacina Salva Vidas. Desinformação Não Prefeitura de Ipiaú/Dircom
Boletim Covid/ 23 de novembro, informa que não foi registrado nenhum caso de coronairus
A Secretaria de Saúde de Ipiaú informa que hoje, 23 de novembro, tivemos 13.364 casos registrados como suspeitos, sendo 3.190 casos confirmados, dentre estes, são 3.104 pessoas RECUPERADAS, 00 está em isolamento social, 00 internada e 86 foram a óbito. 10.169 casos foram descartados e 05 pessoas aguardam resultado de exame. Nesse momento, temos 00 caso ativo O uso da máscara é indispensável, evite aglomerações, use álcool 70% e lave as mãos com água e sabão sempre que puder .
Prefeitura de Ipiaú/Dircom
Bahia registra 1.158 novos casos de Covid-19 e mais 10 óbitos pela doença
Foto: Paula Fróes/GOVBA/Arquivo |
Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registrados 1.158 casos de Covid-19 (taxa de crescimento de +0,09%) e 842 recuperados (+0,07%). O boletim epidemiológico desta terça-feira (23) também registra 10 óbitos. Dos 1.256.811 casos confirmados desde o início da pandemia, 1.226.534 já são considerados recuperados, 3.026 encontram-se ativos e 27.251 tiveram óbito confirmado. Os dados ainda podem sofrer alterações devido à instabilidade do sistema do Ministério da Saúde. A base ministerial tem, eventualmente, disponibilizado informações inconsistentes ou incompletas.
O boletim epidemiológico contabiliza ainda 1.617.135 casos descartados e 252.533 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17 horas desta terça-feira. Na Bahia, 52.500 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19. Para acessar o boletim completo, clique aqui ou acesse o Business Intelligence.
Vacinação
Por conta de uma atualização no sistema de envio de dados da vacinação, apenas 100 municípios fizeram o carregamento das informações relativas ao público vacinado. Desta forma, os números apresentados no vacinometro correspondem apenas ao totalizado por estes municípios, dando a impressão de queda na cobertura vacinal.
Outra mudança ocorrida na consolidação das informações é que a vacina do fabricante Janssen, antes considerada como dose única, passou a ser contabilizada como vacina de duas doses.
A Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) realiza o contato diário com as equipes de cada município a fim de aferir o quantitativo de doses aplicadas.
Até este domingo (21), quando tivemos a última atualização com os 417 municípios baianos, 10.952.306 de pessoas tinham sido vacinadas contra o coronavírus (Covid-19) com a primeira dose. Esse dado representa 86,02% da população com 12 anos ou mais, estimada em 12.732.254
No RN, deputados participam de reunião com presidente da CPI dos respiradores; Kelps detalha ‘esquema de corrupção na Bahia’
Foto: Divulgação |
Uma comitiva de deputados da oposição na Bahia participou nesta terça-feira (23), em Natal (RN), de uma reunião de trabalho com o presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid instalada pela Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, deputado Kelps Lima (SD). O colegiado investiga o caso dos respiradores do Consórcio Nordeste, que pagou antecipadamente e não recebeu os equipamentos nem teve a devolução dos recursos, resultando em prejuízo superior a R$ 50 milhões aos estados da região.
Participaram do encontro os parlamentares Sandro Régis (DEM), líder do bloco da oposição, Capitão Alden (PSL), Soldado Prisco (PSC), Tiago Correia (PSDB) e Robinho (PP). Na reunião, os deputados baianos se colocaram à disposição para colaborar com os trabalhos da comissão, uma vez que agentes públicos da Bahia estão no centro das apurações. Documentos sigilosos obtidos pela CPI apontam que a compra dos respiradores foi, na verdade, “um esquema de corrupção para desviar recursos públicos”. Entre os principais alvos está o ex-secretário da Casa Civil, Bruno Dauster.
Os parlamentares baianos conheceram mais detalhes sobre as investigações e sobre a metodologia utilizada pela CPI para conduzir a apuração. Eles conversaram sobre a participação dos agentes públicos da Bahia envolvidos no caso dos respiradores e tiveram acesso às informações que estão sendo analisadas pelo colegiado, além de tirar dúvidas sobre os próximos passos da apuração. Bruno Dauster já foi convocado recentemente para depor, mas optou por ficar calado.
“A CPI da Covid do Rio Grande do Norte já identificou que parte do esquema de corrupção foi operado dentro da gestão do governo da Bahia, e não só no Consórcio do Nordeste. Nós defendemos que essa investigação também precisa ser feita dentro do âmbito da Assembleia Legislativa da Bahia. Nós, do Rio Grande do Norte, não podemos investigar o governo baiano. Esse escândalo que causou prejuízos enormes para nove estados. A falta desses equipamentos causou mortes”, afirmou Kelps.
“Nós estamos aqui firmando uma forma da CPI do Rio Grande do Norte colaborar com o povo baiano e com a Assembleia Legislativa da Bahia para a gente desvendar o que ainda falta ser feito nessas investigações. É fundamental a participação da Assembleia Legislativa da Bahia, tendo em vista que parte da corrupção funcionou dentro da gestão do Governo da Bahia”, complementou o deputado potiguar.
O deputado Sandro Régis ressaltou que a oposição vai continuar cobrando punição para os responsáveis pelo esquema. “Em uma conversa muito produtiva, Kelps nos deu informações importantes sobre o andamento das investigações, que apontam uma participação grande de agentes públicos da Bahia neste esquema para desviar dinheiro público. Vamos seguir acompanhando a apuração e pedir punição severa aos responsáveis”, disse.
Estudante de direito é preso por tráfico de drogas em Barreiras
Foto: Divulgação SSP Apoio: Ele resgatou uma encomenda de maconha enviada pelos Correios e monitorada por policiais Civis e Federais. |
Os policiais acompanharam o percurso da embalagem até seu destinatário. “Aguardamos a entrega ser concluída e abordamos o homem, de 23 anos, que deixava os Correios com a caixa recebida junto ao corpo. Ao abrir identificamos 1.176 kg de maconha prensada e embalada em saco plástico”, explicou o titular da 1ª Delegacia de Tóxicos e Entorpecentes (DTE), delegado Yves Correia.
A maconha encontrada tem um valor comercial alto. “O quilo desta maconha é comercializado em média por R$ 3 mil. Essa é uma apreensão importante, além de um trabalho investigativo em conjunto no qual logramos êxito”, disse.
O preso teve a prisão em flagrante convertida em preventiva e segue à disposição do Poder Judiciário em Barreiras.
Fonte: Ascom / PC
Ameaçada, aluna do Colégio Thales de Azevedo se reúne com Talita; deputada reforça assistência jurídica
Foto: Divulgação/Deputada estadual Talita Oliveira (PSL) |
À parlamentar, a estudante – menor de idade – detalhou a sua versão sobre o episódio. Segundo ela, a mesma tem sofrido ameaças, além de xingamentos com palavras de baixo calão.
Durante o encontro, a aluna também negou qualquer agressão física contra a professora, como relatou ter visto circular nas redes sociais.
Talita voltou a manifestar apoio e reforçou que prestará toda a assistência jurídica necessária, “principalmente diante das ameaças que a estudante tem sofrido”.
“Ela vem sendo atacada de forma injusta por não ter ficado de braços cruzados ao denunciar uma professora que utilizou a sala de aula como um espaço para doutrinar ideologicamente os seus alunos”, disse Talita.
“O nosso objetivo aqui é proteger a imagem e os direitos da estudante previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente”.
“Escola não é palanque político da esquerda. Medidas cabíveis já estão sendo tomadas”, acrescentou a parlamentar baiana.
Alcolumbre sinaliza que escolherá data de sabatina de Mendonça nos próximos dias
Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado/Arquivo/André Mendonça |
O presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado (CCJ) Davi Alcolumbre (DEM-AP) sinalizou a aliados que a novela sobre a sabatina de André Mendonça está perto de acabar. Em conversas com parlamentares, Alcolumbre disse que deve definir, até a próxima segunda-feira, a data da sabatina do indicado de Bolsonaro ao Supremo Tribunal Federal (STF).
A notícia já chegou ao Palácio do Planalto, que espera a análise do nome de Mendonça na primeira semana de dezembro. Integrantes do governo sabem que a votação será apertada. Há a possibilidade da sabatina acontecer durante o esforço concentrado de votações da Casa, entre os dias 29 de novembro e 2 de dezembro.
Alcolumbre tem dito a colegas que, na sua conta, há cerca de 50 votos contra a indicação de Mendonça. O senador deixa claro, no entanto, que sabe que esse placar pode mudar e que a prioridade é resolver o imbróglio.
O indicado de Bolsonaro aguarda há mais de quatro meses a análise de seu nome na CCJ, presidida por Alcolumbre. Por isso, cabe a ele marcar a data para a sabatina. Após esse passo, o seu nome é votado no plenário da Casa.
Informações de O Globo.
Europa pode ultrapassar 2 milhões de mortos por Covid até março, diz OMS
Foto: Lukas Barth/Reuters/Arquivo |
O número de mortos por Covid na Europa pode chegar a 2,2 milhões em março do ano que vem, afirmou nesta terça (23) Hans Kluge, diretor para o continente da OMS (Organização Mundial da Saúde), se mantidas as tendências atuais.
Escapar deste “marco sombrio” exige adotar uma atitude de “vacina mais”, afirmou Kluge. “Isso significa ser vacinado, tomar o reforço se oferecido e ao mesmo tempo usar máscaras, manter distância, ventilar espaços internos, lavar as mãos e espirrar no cotovelo.”
De acordo com o diretor da entidade, está nas mãos de cada um “evitar tragédias e perdas desnecessárias” e limitar mais perturbações à sociedade e às empresas durante o inverno.
Por causa da quarta onda, Letônia, Holanda e Áustria reimpuseram confinamento e outros países apertaram medidas, provocando também insatisfação e protestos —alguns terminaram em violência.
Desde o começo da pandemia, 1,5 milhão de europeus morreram por causa do coronavírus nos 53 países acompanhados pela entidade.
A média de óbitos diários vem crescendo desde o final do verão europeu e, de acordo com a OMS dobrou, de 2.100 no final de setembro, para 4.200 na semana passada.
Segundo levantamento do Instituto de Métricas e Avaliação em Saúde, a Covid é hoje a principal causa de mortes na Europa e na Ásia Central, e as estimativas são de que a pressão sobre hospitais fique alta ou extrema em 25 dos 53 países, entre este final de mês e 1º de março.
A perspectiva para as UTIs é ainda mais preocupante: a pressão alta ou extrema só não é esperada em apenas 4 países —Malta, Suíça, Cazaquistão e Israel, que estão na área acompanhada pela seção europeia da OMS.
De acordo com a entidade, há três principais fatores que impulsionam a alta transmissão atual de Covid. O primeiro é a dominância da variante delta, altamente transmissível e presente em mais de 99% dos sequenciamentos feitos no continente, sem que nenhum país reporte mais de 1% de qualquer outra variante.
Em segundo lugar, “muitos países indicaram às suas populações que a Covid não era mais uma ameaça, ao aliviar medidas como o uso de máscaras e o distanciamento físico em espaços confinados”, intensificando o contágio.
De acordo com levantamento, menos da metade (48%) das pessoas na região usam máscara ao sair de casa, embora estudos indiquem que o equipamento de produção pode reduzir em 53% a incidência de Covid.
Se a porcentagem dos que usam máscaras subisse a 95%, mais de 160 mil mortes seriam evitadas durante o inverno, de acordo com a OMS.
O terceiro motivo é o de que um grande número de pessoas que ainda não estão vacinadas, e por isso não protegidas contra doenças graves e mortes. Ao mesmo tempo, a imunização perde, com o tempo, seu poder de evitar infecções.
O diretor da OMS afirmou que as vacinas são vitais para evitar internações e reduzir a pressão nos sistemas de saúde. A porcentagem de cidadãos completamente imunizados, porém, ainda é baixa (53,5%, na média) e esconde grande desigualdade.
Há países em que menos de 10% receberam as doses necessárias, como a Armênia, enquanto outros superam 80%, como Portugal.
“Está claro que na maioria dos países os leitos de terapia intensiva agora são ocupados principalmente por pacientes que não foram vacinados ou estão apenas parcialmente vacinados”, disse em discurso nesta terça a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.
Ela ressaltou que a taxa de morte por habitantes nos países com maior taxa de vacinação, como Portugal e Espanha, é muito menor que nos países da União Europeia que não avançaram na imunização.
“Se olharmos para as taxas de hospitalização e mortalidade, estaremos lidando principalmente com uma pandemia de pessoas não vacinadas. É por isso que nossa principal prioridade é e continua a avançar com a vacinação”, afirmou.
Kluge pediu aos europeus que se vacinem e adotem as medidas básicas de proteção para evitar lockdowns e fechamentos de escolas: “Sabemos por experiência amarga que isso tem consequências econômicas extensas e um impacto negativo generalizado na saúde mental, facilita a violência interpessoal e é prejudicial ao bem-estar e ao aprendizado das crianças”.
Ana Estela de Sousa Pinto, Folhapress
Rui inaugura novo sistema de água de Ubaíra e autoriza obra de nova delegacia
Fotos: Alberto Coutinho/GOVBA |
Fotos: Alberto Coutinho/GOVBA |
Também foi autorizada a realização de licitação para a ampliação do Sistema de Esgotamento Sanitário (SES) de Ubaíra, obra que será executada pela Embasa; e para a construção do Sistema Simplificado de Abastecimento de Água para as Localidades de Tabuleiro do Araçá, Alto da Lagoinha e Estopa, que será executada pela Companhia de Engenharia Ambiental e Recursos Hídricos da Bahia (Cerb).
"É um investimento grande aqui no município que vai resolver os problemas de abastecimento de água enfrentados pela população. Além disso, estamos iniciando outras obras de abastecimento que vão levar água de qualidade para diversas localidades da cidade", destacou Rui Costa.
Fotos: Alberto Coutinho/GOVBA |
Durante a agenda de compromissos no município, o governador visitou e avaliou o terreno onde será construída a Delegacia Territorial de Ubaíra e assinou, por meio da Secretaria de Segurança Pública (SSP), a ordem de serviço para o início das obras. A unidade vai oferecer mais conforto para os policiais, com modelo que vista a otimizar o trabalho das equipes e o atendimento à população. O valor de investimento é de R$ 1,1 milhão, e deverá ser concluída dentro do prazo de 180 dias. "É um equipamento importante que vai atender também os distritos do município e trazer mais tranqulidade para toda a comunidade de Ubaíra", afirmou o subsecretário da Segurança Pública, Hélio Jorge Paixão.
Fotos: Alberto Coutinho/GOVBA |
Ainda na ocasião, Rui anunciou a implantação do sinal de telefonia celular da operadora Tim, na localidade de Três Braços. A ação é resultado de uma parceria com as secretarias estaduais da Fazenda (Sefaz) e de Infraestrutura (Seinfra), por meio do Programa Fala Bahia, iniciativa tomada em parceria com as operadoras de telefonia celular Claro e TIM, que atenderá as maiores localidades rurais do estado da Bahia sem cobertura de sinal de celular.
O governador também visitou, ao lado do secretário da Educação, Jerônimo Rodrigues, a área do terreno onde será construída uma nova escola estadual na cidade, que contará com Complexo Poliesportivo, doze salas de aula, laboratórios, refeitório, biblioteca, auditório, quadra poliesportiva coberta, piscina semiolímpica com vestiário, arena de lutas e campo society com pista de atletismo. Rui também foi às instalações onde, atualmente, funciona o Colégio Estadual Balbino Muniz Barreto, onde foi homenageado por alunos, professores e artistas.
Sobre a nova unidade escolar que será construída no município, o titular da Secretaria da Educação do Estado, Jerônimo Rodrigues, ressaltou que diversas escolas estão sendo construídas na Bahia para garantir mais qualidade de ensino aos estudantes. "Vamos implantar mais uma escola, desta vez em Ubaíra, com aproximadamente R$ 20 milhões de investimento. A Educação é uma das prioridades do Governo do Estado, que, além de garantir novas instalações físicas, também garante programas para a juventude, uma melhor alimentação para os estudantes e formação de professores".
A Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte do Estado (Setre) foi autorizada, através da Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia (Sudesb), a celebrar convênio com a prefeitura de Ubaíra, para reforma do Estádio Municipal Mário Muniz Monteiro.
Nos últimos cinco anos, dentre as principais obras entregues pelo Governo da Bahia em Ubaíra, estão a construção de uma praça, 36 unidades habitacionais, e a recuperação da pavimentação de vias da cidade. Somadas, estas obras estão orçadas em mais de R$ 2 milhões.
Secom - Secretaria de Comunicação Social - Governo da Bahia
Conter novo surto de Covid na Bahia e não fazer festa deve ser a meta dos governos
Foto: Divulgação/Arquivo/ Carnaval, com a aglomeração que favorece, é um perigo para a ocorrência de uma nova onda de Covid na Bahi |
O surto de contaminação por Covid 19 no Hospital Roberto Santos, referência na área de infectologia na Bahia, é mais um sinal claríssimo de que a pandemia não acabou e a realização de festas de fim de ano e do Carnaval não deve ser tratada com rotineira.
Há risco de o país viver uma nova onda da doença capaz de voltar a paralisar as atividades econômicas por todo o ano, motivo porque muitos setores da economia temem que prevaleça a pressão do segmento de entretenimento sobre o governo do Estado e a Prefeitura.
Se faltava um argumento forte contra a folia, ou as folias, ele chegou de forma bastante eloquente por meio das ocorrências registradas no Hospital. Tomar providências contra o novo surto e não fazer festa deve ser a meta dos governos estadual e municipal.
Política Livre
Petrobras não é única responsável por preço, diz presidente da estatal
Foto: Ueslei Marcelino/Reuters |
O presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna, disse, nesta terça-feira (23), que a Petrobras não tem o monopólio no setor de combustíveis no Brasil desde 1997 e que, por isso, não é correto responsabilizar unicamente a estatal pelo aumento dos preços.
“Boa parte da sociedade está presa à Petrobras de ontem e não à de hoje. A afirmação de que a Petrobras é um monopólio não está correta. Ela compete livremente com outros atores do mercado“, disse durante audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado.
Convidado para esclarecer as altas nos valores cobrados pelo diesel e a gasolina aos senadores, Silva e Luna disse que a estatal responde por apenas uma fração dos preços do combustível no Brasil. Ele lembrou aos senadores que empresas importadoras têm participação no mercado e na formação de preços. Entre exemplos de grandes importadoras de diesel e gasolina, ele citou Vibra, Ipiranga, Raízen e a Atem.
“A Petrobras acompanha preços de mercado, resultado do equilíbrio entre oferta e demanda. A Petrobras reajusta os preços dos combustíveis observando os mercados externo e interno, competição entre produtores e importadores e a variação do preço no mercado mundial, observando se trata de fenômeno conjuntural ou estrutural”, argumentou.
Pandemia
Silva e Luna iniciou a exposição com um resumo do contexto internacional que afetou o preço do petróleo nos últimos dois anos. Ele lembrou que o preço do petróleo no mercado internacional, o PPI, preço de paridade de importação, não é a única variável que afeta os valores praticados pela empresa.
“A pandemia e o combate a ela nos colocaram em uma posição diferenciada. Tivemos como consequência um choque de demanda elevado, com uma oferta inferior à demanda. Como consequência, uma escalada muito grande do preço das commodities. [Além disso], uma crise hídrica e a desvalorização do real em relação ao dólar”, ressaltou.
Ao declarar que a Petrobras chegou a ficar, sob sua gestão, 92 dias sem reajustar o valor do gás de cozinha, 85 dias sem reajustar o diesel e 56 dias sem alterar o preço da gasolina, o presidente da estatal foi criticado pelo senador Omar Aziz (PSD-AM). “O salário do trabalhador brasileiro não é alterado a cada 90 dias, como o combustível é hoje quase diariamente. É uma brincadeira achar que se está fazendo um grande favor aos brasileiros”, disse o senador.
Capacidade
Questionado pelo presidente da CAE, senador Otto Alencar (PSD-BA), sobre notícias de que as refinarias estariam operando abaixo da capacidade máxima, Silva e Luna disse que a média de produção das atuais 13 refinarias instaladas no país está em torno de 90%. Segundo o presidente da Petrobras, houve paradas programadas, por causa da covid-19, que já foram concluídas. “Estamos vivendo hoje um momento de capacidade máxima, todas as refinarias funcionando”, garantiu.
Imposto
O presidente da Petrobras criticou a criação de um imposto sobre a exportação de petróleo cru, em debate no Senado, para capitalizar um fundo de equalização de preços dos combustíveis. “Eventual taxa para a exportação de óleo pode trazer prejuízos para o mercado”, avaliou, acrescentando que “preços artificiais” fragilizam o mercado.
Ainda na visão de Silva e Luna, no momento em que a estatal tenta vender parte das suas refinarias, uma possível taxação às exportações de petróleo bruto pelo Brasil poderia gerar insegurança jurídica e afastar investidores do país. Para ele, uma medida que poderia ser tomada no sentido de reduzir a volatilidade do preço dos derivados do petróleo no mercado interno, seria a criação de um fundo estabilizador com os dividendos da Petrobras, que este ano serão recorde.
Agência Brasil
‘Estamos indo para buscar a verdade’, diz Sandro Régis a caminho do RN para participar da CPI da Covid
Foto: Reprodução/Instagram/ Além de Régis, foram ao RN os deputados Soldado Prisco (PSC), Paulo Câmara (PSDB), Tiago Correia (PSDB), Robinho (PP) e Capitão Alden (PSL) |
A caminho do Rio Grande do Norte, onde será realizado hoje (23) uma nova sessão da CPI da Covid no estado, o deputado baiano Sandro Régis (DEM) disse, nas redes sociais, que está “indo para buscar a verdade”.
O líder da oposição na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) se refere à compra malsucedida de respiradores mecânicos por parte do Consórcio Nordeste feita no ano passado, na época, presidido pelo governador Rui Costa (PT).
“Estamos indo para buscar a verdade dos R$ 50 milhões que foram gastos pelos respiradores que não chegaram, nem na Bahia e em nenhum estado do Nordeste”, declarou o democrata.
“Como representante da Assembleia Legislativa, queremos saber a verdade e as respostas que tanto os baianos procuram saber. Vamos lá atrás das respostas. Essas respostas vamos trazer e vamos buscar”, continuou.
Além de Régis, foram ao RN os deputados Soldado Prisco (PSC), Paulo Câmara (PSDB), Tiago Correia (PSDB), Robinho (PP) e Capitão Alden (PSL).
Assista:
Curso de primeira resposta a roubos de bancos tem aula inaugural
Foto: Divulgação: SSP A capacitação foi iniciada, na manhã desta segunda-feira (22), em Jequié. Vinte e dois policiais participam do treinamento. |
Foto: Divulgação: SSP A capacitação foi iniciada, na manhã desta segunda-feira (22), em Jequié. Vinte e dois policiais participam do treinamento. |
Os policiais serão submetidos a instruções sobre protocolos de primeira resposta, modalidades de crimes, intervenção inicial a crimes com explosivos, plano de defesa emergencial, identificação veicular entre outras modalidades. No último dia também passarão por uma simulação.
O major Ricardo Silva, Coordenador Executivo do Curso e comandante da Cipe Central, ressaltou a importância do alinhamento dos policiais e o pioneirismo da Polícia Militar da Bahia.
Foto: Divulgação: SSP A capacitação foi iniciada, na manhã desta segunda-feira (22), em Jequié. Vinte e dois policiais participam do treinamento. |
“Essa é uma grande novidade, não só para nossa polícia, mas sim, para as PMs do Brasil. Somos os primeiros do país. Nossas equipes têm o pleno conhecimento para capacitar os policiais e sabemos que eles repassarão as doutrinas para os seus companheiros”, finalizou o oficial.
Fonte: Ascom: Jeferson Silva
Por que Merkel pode ficar 16 anos no poder e Ortega não?, questiona Lula sobre ditador da Nicarágua
Foto: Zanone Fraissat/Arquivo/Folhapress |
Após a reeleição do ditador da Nicarágua, Daniel Ortega, em um pleito de fachada, o ex-presidente do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comparou a permanência no poder do latino-americano com a da primeira-ministra da Alemanha, Angela Merkel, que completou 16 anos à frente do país europeu.
“Por que Angela Merkel pode ficar 16 anos no poder e Daniel Ortega não? Por que o Felipe González [primeiro-ministro da Espanha entre 1982 e 1996] pode ficar 14 anos no poder? Qual é a lógica?”, questionou o petista em entrevista ao jornal espanhol El País.
Lula respondia à pergunta feita pelas jornalistas sobre a situação na Nicarágua. No início do mês, Ortega, 75, ganhou a eleição em que disputou o quarto mandato consecutivo. Ao lado da mulher, Rosario Murillo, sua vice, ele concorreu com cinco outros candidatos —todos parte do teatro, já que são aliados do governo.
O ex-presidente começou dizendo que “todo político que começa a se achar imprescindível ou insubstituível começa a virar um pequeno ditador”. “Por isso sou favorável à alternância de poder. Eu posso ser contra, mas eu não posso ficar interferindo nas decisões de um povo. Nós temos que defender a autodeterminação dos povos.”
Depois, no entanto, fez a comparação com os líderes europeus. As jornalistas, então, rebateram que os dois permaneceram no poder sem encarcerar opositores —nos meses que antecederam a eleição, o regime de Ortega prendeu sete candidatos de oposição, acusados de lavagem de dinheiro e traição à pátria.
Ao responder, o petista relativizou o regime e lembrou do seu tempo detido. “Eu não posso julgar o que aconteceu na Nicarágua. No Brasil, eu fui preso, eu era considerado Presidente da República eleito e fui preso. Fiquei 580 dias na cadeia para que Bolsonaro fosse eleito”, afirmou. “Eu não sei o que as pessoas fizeram para ser presas. […] Se o Daniel Ortega prendeu a oposição para não disputar a eleição como fizeram no Brasil contra mim, ele está totalmente errado.”
A relativização de Lula ao regime de Ortega vai na linha da posição do seu partido, que publicou nota celebrando a reeleição do ditador nicaraguense. No texto assinado por Romenio Pereira, secretário de Relações Internacionais, a legenda classifica o pleito como “uma grande manifestação popular e democrática” e diz que o resultado confirma “o apoio da população a um projeto político que tem como principal objetivo a construção de um país socialmente justo e igualitário”.
Outro regime abordado na entrevista foi o de Cuba, que coibiu no último dia 15 manifestações de opositores, ao proibir a realização dos atos e colocar militares nas ruas para garantir que permanecessem vazias. Os protestos dariam sequência aos atos de julho, quando milhares foram às ruas contra a ditadura comunista, motivados pelos cortes de luz, a perseguição a dissidentes e a falta de alimentos e remédios.
O petista defendeu que não apenas na ilha caribenha manifestações são proibidas e que no mundo inteiro a polícia é violenta. “Agora, é muito engraçado porque a gente reclama de uma decisão que evitou protesto em Cuba e a gente não reclama que os cubanos estavam preparados para dar vacina e não tinha seringa, e os americanos não permitiram que entrasse vacina em Cuba.”
O regime cubano alegou, desde o início da crise sanitária, enfrentar dificuldade para adquirir insumos médicos em razão do embargo americano ao país.
As jornalistas rebateram que é possível condenar o bloqueio e pedir a liberdade de opositores. Para Lula, no entanto, o problema da democracia em Cuba não será resolvido “instigando os opositores a criar problema para o governo”, mas sim encerrando o embargo.
Durante a entrevista, o petista, provável candidato à Presidência nas eleições de 2022, também aproveitou para exaltar seus anos no poder e criticar a gestão do rival Jair Bolsonaro, que chamou de mentiroso.
“Quando deixei a Presidência em 2010, o Brasil estava numa situação internacional e numa situação interna de crescimento econômico, de respeitabilidade muito grande”, disse. “O que estamos vendo hoje é que o Brasil está quebrado.”
Lula ressaltou os números de desempregados (13,7 milhões) e de pessoas com fome (que chegou a 19 milhões durante a pandemia).
Para ele, a eleição de Bolsonaro fez parte de um momento de “anomalia na política mundial”. “O eleitor brasileiro votou no Bolsonaro pelas mesmas razões que o americano votou no [Donald] Trump. Foi um momento de desajuste emocional de uma parte da humanidade.”
Disparou ainda contra o ex-juiz e ex-ministro Sergio Moro, também virtual candidato à Presidência no próximo ano. “O juiz Moro e procuradores tinham formado uma quadrilha política e econômica para destruir a mim e ao meu partido”, afirmou sobre as investigações da Operação Lava Jato.
Lula está desde a semana passada em viagem pela Europa. Ele foi recebido por líderes como o presidente francês, Emmanuel Macron, o premiê espanhol, Pedro Sánchez, e discursou no Parlamento Europeu. Macron é desafeto de Bolsonaro, com quem tem atritos desde 2019.
Folhapress
Aldo Rebelo diz que linguagem neutra é inaceitável e critica ‘agenda identitária’ em evento com militares
Foto: Valeria Gonçalvez/Arquivo/Estadão/Aldo Rebe |
Ex-ministro da Defesa (2015-2016), Aldo Rebelo (sem partido) participou de seminário organizado pelo instituto do ex-comandante do Exército Eduardo Villas Bôas na sexta-feira (19)
O general Augusto Heleno, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, também falou em debate mediado pelo jornalista Alexandre Garcia.
Rebelo disse no encontro que o uso de linguagem neutra é inaceitável, um “atentado à sociedade nacional”, e que se trata da tentativa de criar outra língua, inventar palavras para “impor à sociedade uma outra forma de expressão da cultura”.
“É algo importado. Não é linguagem neutra, o que estão querendo impor é outra língua”, disse. “O que estão querendo fazer não é o uso das palavras existentes. É a criação de uma outra língua, de um outro idioma, porque estão inventando palavras que não existem na língua portuguesa. Não é o problema do gênero, é a tradição, a cultura”, afirmou o ex-ministro dos governos Lula e Dilma Rousseff.
“Aqui no Brasil, essa agenda tomou conta do mercado, pelas corporações que estão nisso, da mídia, de certa forma o Legislativo vai entrando nisso e o Judiciário nem se fala”, disse Rabelo. Ele criticou o Supremo Tribunal Federal e afirmou ter a impressão de que ele age como “uma corte dos costumes, dos comportamento”.
O ministro Edson Fachin, do STF, suspendeu na quarta-feira (17) a eficácia de uma lei de Rondônia que proibia o uso de linguagem neutra nas escolas públicas e privadas do estado.
Ex-PCdoB, PSB e Solidariedade, Rebelo disse que o país mergulhou em um processo de desorientação quando a agenda do crescimento perdeu sentido diante da “agenda identitária e da guerra cultural”.
“Em 2011, 12, 13, 14, o Brasil mergulhou naquele movimento ‘Não Vai Ter Copa’, de sabotagem contra o Brasil, com setores desorientados da política, de tudo quanto é tendência. Nas ruas, um movimento pesado, difícil, e o país mergulha em um certo processo de desorientação, a agenda do desenvolvimento e do crescimento perde um pouco sentido em função de outras agendas: a agenda identitária, a agenda da guerra cultural, a agenda da fragmentação”, disse Rebelo, que também já foi ministro dos Esportes e da Ciência.
Ele ainda afirmou que o Brasil é uma nação “essencialmente mestiça” e estão tentando transformá-lo em um país “de pretos e brancos”.
“Essa é a nossa marca, a miscigenção. Agora querem transformar em um país de pretos e brancos. Acho uma coisa criminosa, inaceitável, imposta de fora para dentro, financiada de fora. Porque se o Brasil chegar à conclusão de que somos um país dividido entre africanos e europeus, nós vamos ter que reconhecer que passamos 500 anos errados, equivocados. E que tudo aquilo que o Gilberto Freyre e o Darcy Ribeiro falaram do povo brasileio, do mestiço que é bom, estava errado. É isso que querem nos impor”, argumentou Rabelo.
Segundo ele, o maior risco que o Brasil enfrenta hoje, mais do que o econômico, é o risco de desintegração da sua identidade, de sua memória e de sua “mestiçagem”.
Painel/Folhapress
Em reunião, Xi Jinping e Biden falam em desenvolver relações ‘saudáveis’, ‘coexistir em paz’ e diálogo honesto
Encontro virtual entre os países ocorre após uma conversa telefônica entre os dois líderes em setembro, na qual Biden e Xi reconheceram a responsabilidade de garantir que a concorrência entre eles não culmine em um conflito
O presidente dos EUA, Joe Biden, em reunião virtual com o presidente chinês, Xi Jinping, na Sala Roosevelt da Casa Branca, em Washington na última segunda-feira |
Em uma reunião virtual, nesta segunda-feira, 15, o presidente da China, Xi Jinping, convidou o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, para desenvolver relações saudáveis e estáveis. “A China e os Estados Unidos (EUA) devem se respeitar mutuamente, coexistir pacificamente, cooperar, administrar adequadamente os assuntos internos e assumir suas responsabilidades internacionais. Precisamos de relações saudáveis e de coexistir em paz”, declarou Xi Jinping, segundo a agência de notícias estatal chinesa “Xinhua”. Biden, por sua vez, já no início da reunião disse que deseja ter uma conversa “honesta” entre os dois. O presidente dos EUA disse que o diálogo deveria incluir uma maneira de como garantir uma competição “simples e direta” entre Washington e Pequim. “Precisamos estabelecer algumas guardas de senso comum”, declarou Biden ao grupo de repórteres que testemunharam na Casa Branca o início da reunião.
Segundo a agência de notícias da China, Xi afirmou a Biden que está pronto para trabalhar com ele para construir um consenso e tomar medidas para “recolocar as relações no caminho certo”. O líder chinês enfatizou que seu país e os EUA estão em uma fase crítica em seu desenvolvimento e que ambos têm a obrigação de manter uma ordem internacional pacífica e estável. Xi também citou a mudança climática e a luta contra a pandemia da Covid-19 como desafios globais prioritários nos quais cooperar. Segundo ele, ver os EUA e a China trabalhando lado a lado é um desejo compartilhado pelos dois povos e por todo o mundo. “É uma missão conjunta”, destacou. Biden mencionou o longo relacionamento que tem com Xi, como líderes das duas maiores potências mundiais: “Sempre nos comunicamos de forma honesta e franca. Nunca saímos tentando adivinhar o que o outro está pensando”, frisou o presidente americano e Xi se mostrou feliz pela definição de “velho amigo”.
O encontro virtual segue uma conversa telefônica entre os dois líderes ocorrida em setembro, na qual Biden e Xi reconheceram sua responsabilidade de garantir que a concorrência entre seus respectivos países não culmine em um conflito. As relações entre os dois poderes se deterioraram durante o mandato de Donald Trump na Presidência dos EUA, com atritos em áreas como comércio, tecnologia, diplomacia, segurança, direitos humanos e a situação em Taiwan. Em recentes reuniões entre funcionários dos dois países, os Estados Unidos reiteraram suas preocupações sobre os direitos humanos na região de Xinjiang, em Hong Kong, e sobre a situação no Mar do Sul da China. Por sua vez, Pequim espera que Washington adote políticas racionais e pragmáticas e não use questões de soberania e segurança para interferir nos assuntos internos do país asiático.
*Com informações da EFE
China representa ‘luz contra decadência ocidental’, diz Dilma Rousseff
Ex-presidente Dilma Rousseff participou de debate online, no qual fez elogios à China |
A China possui regime de um partido único, sem democracia e com perseguição a muitas pessoas, mas nenhum desses pontos foi abrangido no debate. Dilma acrescentou que a área econômica chinesa merece elogios. “Não se pode deixar de admirar um país que sai do feudalismo, do colonialismo, do mais brutal controle colonialista, para se tornar a segunda economia do mundo e a primeira já em termos de paridade de poder de compra. Tudo indica que nessa década de 20 a 30 nós poderemos ver a China se transformar na maior economia do mundo”, comentou. A ex-presidente ainda disse que há preconceito e falsas informações sobre o Partido Comunista Chinês.
Com informações do repórter Fernando Martins
Marília já tinha músicas inéditas e cidades definidas para nova turnê de 'Todos os Cantos' (Assista o vídeo aqui)
Foto: Reprodução/Youtube |
Entre seus inúmeros feitos, está "Todos os Cantos": o projeto em que ela cantava gratuitamente para os fãs em cidades por todo o Brasil. Os shows surpresas eram organizados em grandes praças e patrimônios históricos e o anúncio do local e hora eram publicados no Twitter horas antes do início da apresentação. O anúncio em cima da hora não impedia que milhares de fãs fossem apreciar o show da artista. O público variava de 60 mil a 100 mil pessoas.
"Esses shows eram feitos de acordo com os lugares que ela havia passado pela primeira vez. Ela obedecia a ordem das cidades que ela foi contratada no início da carreira. Ela foi fazendo essa trajetória", revela Alessandro Rossi, programador do Circo Voador e roteirista do projeto, que completa: "Depois da pandemia ela ia voltar com tudo. Ela ia voltar muito maior, porque ela estava no auge".
Marília Mendonça realizando panfletagem no Recife para divulgar 'show surpresa' | Foto: Divulgação |
Em 2021, em meio à pandemia, ela conseguiu dar continuidade ao projeto documental e pretendia voltar com os shows gratuitos por todo o Brasil em 2022. Rossi conta que Marília já tinha tudo esquematizado: as músicas inéditas e as cidades onde seriam realizadas as apresentações.
Ainda de acordo com Alexandre, a segunda parte de "Todos os Cantos" está pronta, no entanto, depois da tragédia, não é possível afirmar se o projeto vai ao ar. Na segunda temporada a cantora está grávida do pequeno Léo e demonstra vontade de diminuir o ritmo frenético dos shows para poder dar mais atenção à família.
"(Lembro dela) falando: 'Pow cara, eu estou fazendo cinco shows agora na última semana de gravidez. E eu vou ter que parar de fazer isso porque eu quero curtir meu filho, não quero fazer tantos shows, não preciso de tanta coisa assim. A gente não precisa ter tanto dinheiro, precisamos ter mais tranquilidade'. Eu via que ela estava na 'pilha' de resolver coisas e de que as coisas não precisavam ser tão cansativas. Ela falava que ia começar a ter uma vida diferente a partir daquele momento. Aí veio a pandemia...". Poucos meses antes do período pandêmico, em dezembro de 2019, Marília deu à luz seu primeiro filho.
Com a suspensão dos shows e o isolamento social, a cantora teve redução na agenda de compromissos e pôde aproveitar o primeiro ano de vida do primogênito.
Foto: Reprodução/Instagram |
APRENDIZADO
Apesar de ser muito jovem, a musa do sertanejo sempre era elogiada por sua maturidade e humildade. E na entrevista do roteirista para o BN, não foi diferente. Alexandre também destacou as qualidades e os aprendizados que teve ao trabalhar com a artista.
"Ela era muito autêntica e se orgulhava dessa autencidade muito mais do que de uma casa gigante ou um carro... Ela gostava de comer com todo mundo, estava sempre no meio das pessoas. Ela não estava nisso (na música) para enriquecer ou ostentar".
"O jeito que ela fazia as coisas era de um jeito muito mais acertado comparado a muitos artistas. Ela sabia para quem estava falando e o que deveria falar. Ela era muito responsável", relembra Rossi.
Marília Mendonça começou a compor aos 12 anos de idade. Na música, antes de cantora, ela fez sucesso como compositora escrevendo sucessos para vários sertanejos como Cristiano Araújo, Jorge e Mateus, Henrique e Juliano e João Neto e Cristiano.
Preocupada com que tipo de mensagem iria passar em suas canções, Marília sempre foi cautelosa nas letras de suas músicas. Alexandre conta que, inicialmente, a cantora não queria lançar a canção "Troca de Calçada" por achar que a letra da música podia ser machista.
"Ela pensava que poderia ser desrespeitosa com as prostitutas. As pessoas ficavam perguntando: 'Você não vai lançar essa música, ela é muito linda'. E ela respondia: 'Essa música é muito machista, não é respeitosa'". Por fim, a cantora lançou a música, que hoje é um de seus maiores sucessos, e possui mais de 107 milhões de vizualizações no Youtube.
"Marília era a pessoa que estava fazendo a diferença. Ela era responsável pelo fenômeno que estava acontecendo ali. Não era a mídia, não era apadrinhamento de pessoas. Ela era uma pessoa que ia estourar de qualquer jeito. Demorou para as pessoas acreditarem nela, ela ficou muito tempo tentando provar para as pessoas", afirma Alexandre Rossi.
Informações: Bahia noticias
Caixa paga hoje Auxílio Brasil a cadastrados com NIS final 5
Foto: Marcelo Casal/Agência Brasil |
A Caixa paga nesta terça-feira (23) o Auxílio Brasil para beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) com final 5. O valor médio do benefício é de R$ 217,18. As datas seguirão o modelo do Bolsa Família, que pagava os beneficiários nos dez últimos dias úteis do mês. Ontem, foram pagos os benefícios com NIS final 4.
O beneficiário poderá consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas em dois aplicativos: Auxílio Brasil, desenvolvido para o programa social, e o aplicativo Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.
Benefícios básicos
O novo programa social tem três benefícios básicos e seis suplementares, que podem ser adicionados caso o beneficiário consiga um emprego ou tenha um filho que se destaque em competições esportivas ou em competições científicas e acadêmicas.
Podem receber o Auxílio Brasil as famílias com renda per capita de até R$ 100, consideradas em situação de extrema pobreza, e aquelas com renda per capita de até R$ 200, consideradas em condição de pobreza.
Calendário de pagamento do Auxílio Brasil - Divulgação/Caixa |
A Agência Brasil elaborou um guia de perguntas e respostas sobre o Auxílio Brasil.
Entre as dúvidas que o beneficiário pode tirar estão os critérios para integrar o programa social, os nove tipos diferentes de benefícios e o que aconteceu com o Bolsa Família e o Auxílio Emergencial, que vigoraram até outubro.
Segundo o Ministério da Cidadania, neste primeiro mês de funcionamento do novo programa social, serão contempladas mais de 14,5 milhões de famílias em um investimento superior a R$ 3,25 bilhões.
Edição: Kleber Sampaio
Por Agência Brasil - Brasília
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