Em MS, dois são executados por dupla de moto na fronteira com o Paraguai
Viaturas da PM e da perícia no local do crime - Ponta Porã Informa |
Duas pessoas foram mortas a tiros na tarde deste domingo (19), em Ponta Porã, município localizado na fronteira com o Paraguai, a 346 quilômetros de Campo Grande. Uma terceira vítima foi atingida pelos disparos, sendo socorrida e encaminhada ao Hospital Regional.
De acordo com o site Ponta Porã Informa, os alvos estavam em frente a um bar no Jardim Primavera, quando uma dupla de moto passou pelo local atirando. Uma das vítimas tentou fugir para uma casa, mas foi atingida e caiu morta. A outra chegou a entrar em um mercadinho, mas foi perseguida e baleada.
Os dois que morreram foram identificados como Aldenir Alves e Joaquim Antônio da Silva. O terceiro baleado foi levado para o hospital. Equipes do Corpo de Bombeiros chegaram a ser acionadas, mas as duas vítimas morreram no local. A Polícia Civil investiga o caso.
Por: Midiamax
ia Homem é morto a facadas durante discussão após jogo de futebol em MS
Imagem ilustrativa |
Indígena de 27 anos, identificado como Márcio Benites Espíndola, foi morto a facadas na região da aldeia Porto Lindo, no município de Japorã, a 477 quilômetros de Campo Grande. O corpo foi encontrado por testemunhas na manhã deste domingo (19).
De acordo com o delegado João Cleber Dorneles, responsável pelo inquérito, o crime teria sido cometido após discussão envolvendo um jogo de futebol. Durante a desavença, a vítima foi golpeada e acabou morrendo. O autor ainda não foi localizado.
O delegado explicou que neste domingo, a polícia está ouvindo testemunhas em busca de informações que possam levar ao esclarecimento dos fatos. Ele disse que o principal suspeito das facadas foi identificado , mas teria deixado a aldeia.
Por: Midiamax
Ao defender a filha, homem acaba esfaqueado pelo genro em Campo Grande
Vítima teve ferimentos na mão, orelha e braço
Imagem ilustrativa |
Homem de 66 anos, morador em Aquidauana, a 139 quilômetros de Campo Grande, procurou a Polícia Civil no sábado (18), alegando ter sido esfaqueado pelo genro durante uma festa na Capital. O caso é investigado como lesão corporal dolosa.
Conforme boletim de ocorrência, a vítima disse que, juntamente com a filha e o genro, de 20 anos, saíram de Aquidauana para participar de uma festa na Capital. Eles ficaram no evento até o dia amanhecer e em seguida foram para a casa de uma avó deste genro.
Ocorre que, em dado momento, houve uma discussão entre o casal, momento em que o homem interferiu para proteger a filha, mas acabou sendo esfaqueado pelo genro. As agressões resultaram em ferimentos na mão, orelha e braço, mas nada grave.
O caso é investigado.
Ipiaú: Secretaria de Ação Social realiza festa de Natal para assistidos.
Foto: Divulgação/Prefeitura de Ipiaú/Dircom |
Foto: Divulgação/Prefeitura de Ipiaú/Dircom |
Aproximadamente mil pessoas participaram das festas, que teve música, diversão e ainda a tradicional ceia de Natal.
Foto: Divulgação/Prefeitura de Ipiaú/Dircom |
O evento também marca o encerramento, neste ano, das atividades dos serviços de convivência coordenados pela secretária de Ação Social , Rebeca Câncio que celebrou junto a equipe e os participantes os resultados obtidos durante esse ano. " A gente conseguiu realizar os programas e projetos mesmo diante das adversidades, mantivemos as ações e buscamos estar perto das famílias no momento que as dificuldades, também por conta da pandemia as fragiliza ainda mais", lembrou Rebeca.
Foto: Divulgação/Prefeitura de Ipiaú/Dircom |
A equipe da Secretaria de Ação Social também distribuiu quentinhas da ceia de natal em alguns lugares de vulnerabilidade social.
Prefeitura de Ipiaú/Dircom
Governo da Bahia confirma mais duas mortes pelas chuvas no estado
Foto: Izac Nobrega/PR |
Com base em informações fornecidas por prefeituras baianas, a Sudec calcula que, até ontem, 15.483 pessoas tinham sido desalojadas, famílias que tiveram que deixar suas casas temporariamente e se hospedar na casa de parentes, amigos ou hotéis, e 4.453 desabrigadas, tendo que ser acolhidas em abrigos públicos ou locais improvisados.
Entre as cidades mais afetadas estão Itamaraju e Jucuruçu, no extremo sul do estado. Distantes cerca de 100 quilômetros um do outro, os dois municípios ainda contabilizam os danos provocados pelas águas. Só em Jucuruçu, mais de 500 famílias foram desabrigadas. Casas e pontes foram arrastadas e as equipes de saúde tiveram que transferir o atendimento à população para um local provisório depois que o prédio da Secretaria Municipal de Saúde foi totalmente danificado.
Ainda no dia 12, a prefeitura pediu desculpas à população por não conseguir atender a todos que precisavam de auxílio. “Nossa amada Jucuruçu foi pega de surpresa, no meio da noite, com uma enchente que desabrigou diversas famílias. As águas das fortes chuvas destruiu sonhos, nosso comércio, casas e bens materiais”, lamentou a prefeitura, nas redes sociais.
A infraestrutura rodoviária sofreu graves na região. Ao longo da semana, até mesmo veículos do Exército enfrentaram dificuldades para chegar a alguns pontos onde distribuíram donativos às famílias atingidas. A Força informou que mobilizou mais de 400 militares, duas aeronaves (HM-4 Jaguar e HM-1 Pantera), 30 viaturas, cinco embarcações, uma escavadeira e uma carregadeira para apoiar os órgãos de Defesa Civil e Assistência Social a auxiliar na recuperação das estadas.
De acordo com a Sudec, parte das pessoas desalojadas e desabrigadas começou a retornar as suas casas nos últimos dias, graças a menor intensidade das chuvas. Apesar disso, a Defesa Civil Nacional emitiu um alerta comunicando a possibilidade de fortes chuvas voltarem a atingir áreas já afetadas a partir da noite de hoje (20), se estendendo até o próximo sábado (25). Embora o volume dessas chuvas não deva se equiparar ao das últimas semanas, as autoridades públicas recomendam cautela e atenção da população.
Esta manhã, o ministro da Cidadania, João Roma, sobrevoa algumas das áreas afetadas pelos eventos hidrológicos. A previsão é que visite as cidades de Itamaraju, Teixeira de Freitas, Medeiros Neto, Jucuruçu, Eunápolis e Porto Seguro, onde deve conceder entrevista sobre as ações do governo federal.
Por Alex Rodrigues - Repórter da Agência Brasil - Brasília
‘As federações são uma burla à cláusula de barreiras’, diz Ademir Ismerim
Foto: Divulgação/Advogado Ademir Ismerim, especialista em Direito Eleitoral |
O advogado Ademir Ismerim, especialista em direito eleitoral, avalia que a permissão para a formação das federações partidárias representa uma burla à lei da cláusula de barreiras [norma que impede ou restringe o funcionamento parlamentar ao partido que não alcançar determinado percentual de votos]. Neste final de ano, PT, PCdoB e PSB estudam a formação de uma federação, o que garantiria principalmente a socialistas e comunistas sobrevivência política após as eleições de 2022.
Ismerim aponta ainda que as federações também prejudicam os partidos grandes, pois podem ver na união de siglas menores a formação artificial de partidos maiores. “Eu não vejo uma coisa salutar, porque isso é uma situação que é artificial”, sustenta o especialista em direito eleitoral nesta entrevista exclusiva a este Política Livre.
O advogado também critica a constante judicialização da política, em que vê aqueles que são derrotados no jogo político buscarem a Judiciário para barrar decisões tomadas pela maioria do Parlamento. “Muitas vezes até uma opinião do presidente é questionada da justiça”, critica. Ismerim também fala da possibilidade de doação para campanhas via Pix e ainda critica a falta da verticalização na formação de coligações para as eleições majoritárias, o que permite anomalias como o apoio de um mesmo partido a distintos candidatos à Presidência da República a depender dos Estados.
Confira os principais trechos da entrevista:
Política Livre – Foram aprovadas as federações partidárias e alguns partidos caminham para formá-las. O senhor vê esse modelo como melhor do que o anterior das coligações?
Ademir Ismerim – A formação das federações na verdade é um burla ao que já havia sido proibido anteriormente com a proibição das coligações. É uma burla à lei que instituiu a cláusula de barreira porque muitos partidos que vão poder participar de federações, provavelmente, não venceriam a cláusula de barreira.
Mas esse fim das coligações também traz dificuldades até para alguns partidos grandes. A maioria não possui militância e sequer possuem puxadores de votos em quantidade de forma a garantir a reeleição das bancadas atuais.
A federação prejudica inclusive os grandes partidos. Se você juntar três, quatro, cinco partidos para fazer uma federação, ela vai ficar maior que um partido grande. Então eu não vejo uma coisa salutar, porque isso é uma situação que é artificial: quando você coloca os partidos menores e, em uma federação, eles podem se tornar até mais do que um partido grande.
Então aquilo que foi feito, pelo menos de acordo com o transmitido à opinião pública, para sanar um problema foi, na verdade, mais uma distorção do sistema?
Exatamente. A cláusula de barreira na eleição passada, há quatro anos, era de 1,5%, e alguns não conseguiram, a exemplo do PCdoB, e tiveram que se incorporar a outros. A cláusula de barreira dessa eleição que vem é 2%. E então provavelmente outros partidos não alcançaria esse percentual e as federações viabilizam isso, que alcancem essa cláusula de barreira e se tornem grandes artificialmente.
Também foi alterada a divisão do tempo da propaganda partidária. Antes um terço era destinado igualmente aos partidos e agora isso foi reduzido para 10%. Isso não amplia o privilégio dos partidos com as maiores bancadas?
Os partidos maiores têm direito a mais tempo justamente pelo fato de serem maiores; eles têm a maior bancada. Como é feita a divisão? Você divide o tempo de televisão pelos 513 deputados e depois multiplica por cada bancada [para definir o tempo de cada partido]. Esse é um critério justo. Há um tempo igualitário – tudo bem – mas para viabilizar qualquer partido de participar da propaganda, mas não pode dar a um partido que tem cinco deputados o mesmo tempo de outro que tem 50. É uma norma já muito antiga, mas que atende às expectativas.
Sem a verticalização, o que vai continuar a ser observado nessas próximas eleições é aa situação de partidos que nacionalmente apoiam um candidato a presidente, mas nos estados apoiam até opositores? O senhor entende que isso é uma característica da política brasileira que não tem como mudar?
Isso na verdade é causado pela falta de identidade dos partidos. Muitas vezes o partido tem um cidadão em grupo A em um estado e em um grupo B em outro, com posições ideológicas diferentes, com interesses políticos diferentes. A legislação não adotou a chamada verticalização, quando os partidos seriam obrigados nos estados a repetir as coligações [nacionais]. Então fica essa coisa nublada, onde você pode ter um partido em cada estado apoiando candidatos até adversários. Imagine, por exemplo, algum partido apoiar um candidato a presidente lá no Maranhão e, de repente, apoiar outro candidato a presidente na Bahia. É realmente um negócio absurdo, mas essa é o ‘jeitinho brasileiro’.
O senhor vê possibilidade de isso mudar, uma vez que o chamado “centro democrático”, ou Centrão, é que define estas mudanças na legislação eleitoral?
Eu não vejo perspectiva de mudança porque não tem interesse político. O interesse político deles é justamente que eles possam negociar da melhor forma possível, para eles. Independente da questão ideológica.
Há uma série de ações contra o presidente Jair Bolsonaro. Uma delas, de autoria da Rede, quer responsabilizar o presidente pelas agressões à imprensa. O senhor acha que isso pode causar inelegibilidade do presidente em caso de condenação? Vê tempo hábil pra que isso aconteça?
Eu acho que infelizmente o processo [político] brasileiro, não só o eleitoral, está muito judicializado. Muitas vezes até uma opinião do presidente é questionada da justiça. Há anos atrás a gente sabia de cor os onze jogadores da seleção brasileira. Hoje você não sabe, mas sabe qual o nome dos onze ministros do Supremo porque todo dia tem questionamento. Agora, a culpa disso não é do judiciário, mas dos próprios congressistas – há certas coisas que os partidos não estão satisfeitos, mas têm que propor [ações] no ambiente próprio, no legislativo. Agora, os partidos pequenos que perdem suas batalhas no legislativo e depois vão para o judiciário.
E a questão da inelegibilidade de Bolsonaro?
Do ponto de vista da inelegibilidade de Bolsonaro, eu acho que não temos elementos. Nós temos alguns caminhos pra levar à inelegibilidade: tem um abuso de poder político, quando você tem alguém no cargo que pratica o abuso, que muitas vezes está muito escancarado. Por exemplo: prefeitos que são cassados quando dão determinadas coisas ao eleitor. E aí você ouve falar que está sendo dada ajuda emergencial com objetivo eleitoral: isso aí não poderia, mas, na verdade, a lei faculta que o gestor dê essas ajudas, esses programas sociais. O que tem que fazer é a apuração daquilo que foi passado para a sociedade. Mas o artigo 73 da lei 9504 apresenta algumas permissões e proibições. Então, dentro daquilo que é permitido, não vejo hipótese de tornar o candidato inelegível. Há também o abuso de poder econômico, que pode ser praticado por qualquer um, que consiste em utilizar recursos de forma irregular, fora do que lei eleitoral prevê.
Falando até dessa questão de abuso de poder econômico, a gente vê muitos deputados e senadores da base do presidente sendo beneficiados com emendas do chamado ‘orçamento secreto’ que são muito maiores que aquelas legais, impositivas. Isso não seria uma forma de abuso de poder econômico e político que pode desequilibrar as eleições?
Eu acho que não porque, em que pese algumas coisas serem absurdas, tem previsão legal. Uma revisão legal. Agora como é que é distribuído isso é que nem eu nem você sabemos.
O senhor presidiu a comissão eleitoral das eleições agora da OAB-BA que resultaram na manutenção do comando da Ordem aqui na Bahia no no grupo Luiz Viana. Como o senhor avalia o papel da Ordem no estado?
A Ordem dos Advogados tem cumprido o seu papel, inclusive nesse período de pandemia, lutando para que os tribunais funcionem, pra que se nomeiem mais juízes, sempre em acordo com o Tribunal de Justiça da Bahia. E se um grupo ganhou é porque ele tá sendo aprovado, e dentro do seu poder, da sua capacidade, elegeram uma candidata do mesmo grupo. Foi uma disputa bem acirrada, inclusive teve com diminuição da diferença de votos; na outra eleição avança, foi muito maior essa diferença. Isso demonstra que houve debates, discussões, acirramento de campanha. Aliás como ocorreu em campanha normal: não é porque são advogados que vai mudar o quadro.
Voltando à questão das eleições, como o senhor vê essa possibilidade de doação para campanha via Pix?
Olha, é bom porque você tem uma facilidade da fiscalização. A justiça eleitoral tem que ter acesso a uma série de dados, então o próprio eleitor facilita [doando via Pix]. Agora é evidente que os partidos vão ter que se organizar para poder ter um um setor de contabilidade bom, ágil e dar assessoria aos candidatos, porque essa essa doação por Pix pode ser feita de qualquer lugar. Por exemplo, imagine que o Pix é de alguém que é proibido doar; se não houver uma fiscalização, acaba o candidato respondendo. Por isso que tem que ter uma organização.
Também houve mudança sobre a questão dos disparos em massa de propaganda eleitoral.
Sim. Essa é outra novidade. Os disparos em massa foram proibidos agora pelo TSE, que endureceu, e agora não se pode mais utilizar os robôs.
Mas isso é bem complicado controlar, não?
É complicado controlar, mas os partidos vão ter que ter organização, na parte jurídica, para fiscalizar isso. Na verdade é difícil controlar se a justiça eleitoral estiver sozinha. Só que a justiça eleitoral recebe sempre ajuda dos partidos, porque um fiscaliza o outro, um denuncia o outro. O importante é saber que esses disparos em massa, que foram inclusive muito utilizados na eleição passada, eles estão proibidos. Aí a forma de fiscalização e de que pena que pode ser aplicado, com o decorrer do tempo a gente vai saber como é que funciona.
Davi Lemos
Polícia Militar prende homem no Centro de Ipiaú por, perturbação do sossego alheio e posse de entorpecentes
Foto: Divulgação/PM |
Ao chegar no local, a guarnição identificou o homem e deu a voz de abordagem. Na busca pessoal foi encontrada uma peteca de substância análoga a cocaína. Os funcionários do estabelecimento informaram que o homem estava fazendo uso da droga no balcão do mercado.
O transgressor foi apresentado na delegacia de Ipiaú para serem tomadas as medidas de polícia judiciária.
Ele foi liberado com a autorização da delegada Plantonista, ficando intimado a comparecer no dia 22/12/2021 às 8h30mim, para ser ouvido.
Autor: V. dos S. F.,Idade: 36 anos; End: Rua 2, Bairro Santa Rita.
Fonte: Ascom/55ª CIPMPMBA, uma Força a serviço do cidadão!
Número de trabalhadores subocupados cresce e trava consumo no Brasil
oto: Rubens Cavallari/Folhapress/Arquivo |
Ela faz parte do Muca (Movimento Unido dos Camelôs) e conta que a organização teve de reforçar ações para amparar os demais ambulantes —como doações de cestas básicas e montagem de cozinha comunitária— durante a pandemia. Maria, que esperava vender R$ 800 por dia em dezembro, agora luta para conseguir R$ 150. Mesmo com a volta do comércio de rua, ela tem trabalhado menos do que gostaria. “Chegar antes das 6h e ir embora já no começo da noite não compensa mais. As pessoas estão sem dinheiro para fazer compras”, afirma.
Pelas estatísticas oficiais, brasileiros como Maria de Lourdes fazem parte de um contingente que já vinha em patamar alto no pré-pandemia e, com os efeitos da crise sanitária, bateu recordes. Trata-se do grupo de trabalhadores classificados como subocupados. Essa parcela inclui profissionais que trabalham menos de 40 horas semanais e gostariam de atuar por mais tempo, conforme a definição do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).No terceiro trimestre de 2021, o número de subocupados chegou a 7,771 milhões no país. O resultado significa alta de 9,4% frente a igual trimestre de 2019 (7,102 milhões), no pré-pandemia.
Em termos absolutos, isso quer dizer que, ao longo de dois anos, o grupo teve acréscimo de 669 mil pessoas. Segundo especialistas, o avanço representa uma espécie de trava para a recuperação do consumo, motor do crescimento econômico. É que, ao trabalhar menos do que gostaria, o subocupado tende a receber uma remuneração menor do que a desejada. Com menos renda no mês, manter o padrão de consumo vira uma tarefa mais difícil, principalmente em tempos de inflação alta, como é o caso atual.
“Para uma recuperação do mercado de trabalho, não basta apenas reduzir a taxa de desemprego. Os subocupados até estão trabalhando, mas gostariam de trabalhar mais e não conseguem”, afirma o economista Rafael Cagnin, do Iedi (Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial). “A pessoa está fora da taxa de desemprego, mas se encontra em uma situação que não é confortável. Essa situação não permite a recomposição do padrão de consumo pré-crise”, completa.
De acordo com o IBGE, o contingente de 7,771 milhões de subocupados é o maior já registrado na série histórica da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua) com recorte de trimestres tradicionais —janeiro a março, abril a junho, julho a setembro e outubro a dezembro. A série teve início em 2012. Na versão da Pnad com trimestres móveis, o número já foi até maior, chegando a 7,822 milhões. Essa marca foi registrada no período de maio a julho de 2021.
“Temos quase 8 milhões de subocupados no país. Isso mostra que a recuperação do mercado de trabalho ainda tem fragilidades”, diz o economista Rodolpho Tobler, pesquisador do FGV Ibre (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas). “O aumento da subocupação gera uma espécie de bola de neve. Afeta o consumo e, consequentemente, a atividade econômica”, acrescenta.
EFEITOS DA PANDEMIA
Antes da pandemia, o número de subocupados já havia ganhado força no Brasil. A questão é que a chegada da Covid-19, no primeiro trimestre de 2020, agravou o quadro. Conforme Tobler, o corte de jornada e salários de trabalhadores formais durante a pandemia, permitido pelo governo federal, ajudou a levar o número de subocupados para cima a partir do ano passado. Mas, com o fim de medidas que visavam proteger a economia e os empregos, incluindo a redução de jornada, o grupo tem permanecido em patamar elevado devido aos sinais de fraqueza que ainda atingem o mercado de trabalho, avalia o pesquisador.
Segundo ele, os reflexos dessa situação podem ser medidos em parte pela queda na renda dos ocupados.
No terceiro trimestre de 2021, o rendimento médio da população com algum tipo de trabalho atingiu o menor valor para o período de julho a setembro na série histórica da Pnad. Na ocasião, o rendimento real habitual dos ocupados foi estimado em R$ 2.459. A escalada da inflação também é vista como responsável por diminuir o poder de compra. “Estamos vendo a população ocupada aumentar nos últimos trimestres, mas a renda média vem caindo. Tem o impacto da inflação e também existe uma parte das pessoas trabalhando e recebendo menos do que gostaria”, analisa Tobler.
Conforme o IBGE, a população ocupada com algum trabalho, que inclui os subocupados, foi de quase 93 milhões no terceiro trimestre deste ano. O contingente ainda está 1,9% abaixo do nível do terceiro trimestre de 2019 (94,7 milhões), período pré-coronavírus. Na visão de economistas, a recuperação consistente do mercado de trabalho depende principalmente do crescimento da atividade econômica como um todo. O problema é que o PIB (Produto Interno Bruto) já dá sinais de estagnação no Brasil.
No terceiro trimestre, o indicador encolheu 0,1%. Foi o segundo recuo consecutivo.
Para piorar, as projeções para 2022 vêm sendo cortadas devido ao cenário de incertezas fiscais, turbulência política, inflação e juros altos. Economistas entendem que o PIB deve ficar entre estagnação e recessão —queda da atividade— no próximo ano. O fraco desempenho da economia ameaça o mercado de trabalho. “Em vez de engrenar, a atividade patinou. O aumento dos subocupados, que deveria ser mera etapa do processo de retomada do mercado de trabalho, pode se estender por mais tempo”, aponta Cagnin.
Tobler tem opinião semelhante. Segundo ele, o contingente de subocupados deve continuar em patamar elevado em 2022.
“Vimos uma série de revisões para baixo no PIB. Assim, o cenário não é muito positivo para o mercado de trabalho. O nível de subocupação deve se manter em patamar elevado”, diz. Para o sociólogo do Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos) Clemente Ganz Lúcio, a subocupação revela que a economia não tem sido eficiente em gerar postos de trabalho de qualidade. “O trabalhador tem tido de conviver com uma realidade de insegurança, tanto do ponto de vista do emprego quanto da renda familiar, ausência de perspectivas de melhora do emprego e desproteção.”
Ele complementa que a geração de postos com melhor qualidade depende essencialmente da capacidade da economia em produzir investimentos públicos e privados e de proporcionar distribuição de renda e crescimento de salários.
“É preciso estratégia para reverter a dinâmica dos últimos anos.”
Leonardo Vieceli e Douglas Gavras, Folhapress
Datafolha: 38% reprovam e 24% aprovam governo Doria em São Paulo
Foto: Rivaldo Gomes/Folhapress/Arquivo |
Consideram o governo Doria ruim ou péssimo 38% dos entrevistados, mesmo patamar aferido na pesquisa anterior, de setembro deste ano.
Também não houve alteração entre os 24% que avaliam que o tucano faz uma gestão ótima ou boa.
Consideram o governo regular 37% dos pesquisados, contra 38% no levantamento anterior, uma variação dentro da margem de erro. Não souberam responder 2% agora, contra 1% em setembro.
Os números ruins podem ser um entrave para os planos políticos de Doria e de seus aliados. No mês passado, o governador venceu a prévia interna no PSDB e será o candidato do partido a presidente no ano que vem, devendo se desligar do cargo em abril, como manda a lei eleitoral.
Seu atual vice, Rodrigo Garcia (PSDB), herdará o Palácio dos Bandeirantes e tentará um novo mandato em outubro, mas a associação com o padrinho político poderá trazer dificuldades eleitorais.
Como mostrou o Datafolha, Garcia tem obtido índices modestos na disputa estadual, chegando a no máximo 8% em um dos cenários pesquisados.
Já Doria, na pesquisa presidencial, consegue patamares ainda menores, não passando de 4%.
O governador obtém seus melhores índices de aprovação entre os eleitores que têm apenas o ensino fundamental (30%) e no grupo dos mais ricos, com renda mensal superior a dez salários mínimos (28%).
Curiosamente, ele vai mal no segmento dos empresários, que sempre foi seu habitat natural. Apenas 10% neste grupo consideram sua gestão ótima ou boa, enquanto 33% a avaliam como regular e 54%, ruim ou péssima.
Doria entrou na política após uma carreira de sucesso à frente do Lide, grupo que reúne diversos segmentos do setor produtivo na defesa de pautas econômicas liberais.
Na campanha municipal de 2016 em São Paulo, em que venceu no primeiro turno, o tucano popularizou a frase “não sou um político, sou um gestor”.
Agora para a disputa presidencial, Doria tem buscado reforçar suas credenciais reformistas, nomeando uma equipe de conselheiros econômicos cujo porta-voz é o ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles, bem visto pelo mercado.
A dificuldade do governador para aumentar seus índices de popularidade mostra que o bônus político obtido por ter iniciado a vacinação contra a Covid-19 no país, em janeiro, não ocorreu como ele esperava, ao menos por enquanto.
Nesse processo, Doria comprou uma briga com o presidente Jair Bolsonaro (PL), a quem apoiou no segundo turno da eleição de 2018, quando inclusive cunhou o slogan BolsoDoria.
Aliados do tucano afirmam que seus índices de popularidade tendem a melhorar nos próximos meses, em razão não apenas dos índices de vacinação no estado, que estão entre os mais altos do país, mas também do crescimento econômico acima da média nacional.
Além disso, Doria tem a seu favor um pacote de obras anunciado em setembro, com investimento de R$ 47,5 bilhões. A maior parte é na área de mobilidade urbana. Nesta sexta-feira (17), foi inaugurada a estação Vila Sônia da linha 4-amarela do metrô, em São Paulo.
O governador, como era esperado, consegue índices de aprovação melhores entre os entrevistados que se dizem simpatizantes de seu partido, o PSDB. No grupo dos tucanos, 45% avaliam a gestão como sendo boa ou ótima, mas uma minoria expressiva, de 24%, diz que o governo é ruim ou péssimo. Para 32% dos tucanos, a gestão é regular.
Ele também vai relativamente bem entre os que se dizem propen sos a votar no ex-governador Geraldo Alckmin, seu antigo padrinho político, para o Governo de São Paulo. Isso apesar do rompimento político entre os dois.
Alckmin, que acaba de sair do PSDB após 33 anos, avalia uma nova candidatura ao Palácio dos Bandeirantes em 2022, mas também poderá ser vice na chapa presidencial encabeçado por Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ele tem convites de diversos partidos, como PSB, PSD e Solidariedade.
Segundo o Datafolha, 31% dos que declaram intenção de votar no ex-governador avaliam positivamente a gestão Doria, ou 7 pontos percentuais a mais do que no conjunto dos eleitores. Da mesma forma, 27% dos alckmistas reprovam Doria, 11 pontos a menos do que no total da amostra.
Já entre os que pretendem votar em Garcia para o Governo de São Paulo, Doria também é mais bem avaliado do que na média, recebendo índices de aprovação que vão de 32% a 36%, dependendo do cenário pesquisado. Já a desaprovação fica entre 28% e 34%.
Fábio Zanini, Folhapress
Uso de vacina Coronavac no Brasil despenca para menos de 10%
Foto: Danilo Verpa/Folhapress/Arquivo |
A vacina que deu início à imunização contra Covid-19 no Brasil e chegou a 85% das doses aplicadas em março, agora tem menos de 10% das aplicações —e não deve ser comprada pelo governo federal no próximo ano. A Coronavac alcançou o braço dos brasileiros em janeiro. Foi o imunizante mais ministrado até abril contra Covid-19, com quase 40 milhões de doses aplicadas nesse período.
Isso significa que idosos, profissionais de saúde, indígenas e outros grupos prioritários foram os principais vacinados com o imunizante produzido pelo Instituto Butantan por meio de um acordo com a farmacêutica chinesa Sinovac. A partir de maio, no entanto, a Coronavac começou a perder participação nas vacinas aplicadas no país contra a doença causada pelo coronavírus.
Agora, de acordo com o Ministério da Saúde, os imunizantes eleitos para combater a pandemia em 2022 são Pfizer e AstraZeneca —e nada de Coronavac. “As duas vacinas foram escolhidas por terem o registro definitivo na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e a aprovação por parte da Conitec (Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS)”, diz a pasta federal em nota.
Trocando em miúdos: o governo federal não pretende comprar Coronavac para aplicação no ano que vem —o que tem preocupado especialistas. A principal questão é que a vacina do Butantan pode ser uma opção para a imunização de crianças abaixo de 12 anos, que deve ter início no ano que vem após aprovação da Anvisa. “Se a Coronavac licenciar para crianças, o governo federal vai deixar de comprar?”, questiona o virologista Maurício Lacerda Nogueira, professor da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto.
Por enquanto, apenas a vacina da Pfizer foi aprovada pela Anvisa para crianças acima de cinco anos, na última quinta (16). A dosagem será menor do que aquela já utilizada para maiores de doze anos. A vacina terá frascos diferenciados pela cor. Só que as doses infantis ainda não foram compradas pela gestão do presidente Jair Bolsonaro (PL). Na sexta (17) o governo paulista chegou a encaminhar um ofício à Pfizer comunicando o interesse na compra das vacinas, mas a empresa disse que só negocia com o governo federal.
Já a Coronavac está em avaliação pela Anvisa para aplicação na faixa etária de três a 17 anos. O Butantan entregou uma nova solicitação à agência na quarta (15). A agência tem o prazo de 30 dias para avaliar a solicitação. O pedido anterior, feito em julho, ficou emperrado por falta de dados. Países como China, Chile, Equador e Indonésia usam a Coronavac para crianças e adolescentes. Para o imunologista Gustavo Cabral, pesquisador da USP com investigações no desenvolvimento de vacinas contra a Covid-19, não podemos “aposentar” a Coronavac justamente por causa da demanda de imunização de crianças e de adolescentes.
“Na luta contra a pandemia, quanto mais somarmos, melhor será o resultado”, diz. “A Pfizer é uma ótima vacina, mas nunca é bom depender de uma única arma, se podemos ter várias que se completam.”
Além de não comprar mais Coronavac para o ano que vem, o Ministério da Saúde recusou recentemente 15 milhões de doses, que estão paradas na fábrica do Instituto Butantan. Depois da negativa federal, o governo de São Paulo anunciou que iria reservar parte dessa sobra para aplicação em crianças e adolescentes —quando isso for aprovado.
De acordo com o Ministério da Saúde, o Instituto Butantan já cumpriu a entrega contratual de 100 milhões de doses da vacina Coronavac. Até o final de novembro, 82,4 milhões de doses da Coronavac tinham sido aplicadas no Brasil na população acima de 18 anos. Isso significa 28,63% de todas as doses —primeira, segunda e doses únicas —ministradas desde janeiro. Em maio, a Coronavac foi ultrapassada pela Astrazeneca, que chegou a 70% das imunizações naquele mês. Depois, perdeu também para Pfizer, que se tornou o principal imunizante contra Covid-19 a partir de agosto.
Para se ter uma ideia, em novembro, 8 em cada 10 doses contra Covid-19 aplicadas no Brasil foram da Pfizer (considerando primeira e segunda doses, além de dose única). Já a Janssen, que começou a ser aplicada em junho com dose única no país —e teve um pico de doses no mês seguinte—, não chega a 2% de todas aplicadas contra Covid-19 até o final de novembro. Em nota à Folha, o governo do estado de São Paulo diz que a “Coronavac é uma vacina segura e eficaz e integra um grupo de imunizantes fundamental para salvar vidas”, mas não se pronunciou especificamente sobre o anúncio de que a vacina não será adquirida pela pasta federal em 2022.
Afirma ainda que “diante da inércia do governo federal, mobilizou estratégias junto ao Butantan para garantir imunizantes e a imunização dos brasileiros. Também de forma pioneira ocorreu o início da vacinação de grupos prioritários no Brasil ainda em janeiro, que só foi possível por esforço do Governo de São Paulo imediatamente após a aprovação da Anvisa para o uso emergencial da Coronavac.” De todos os estados, São Paulo teve a maior participação da Coronavac de janeiro até o final de novembro: a vacina representou 34,1% das doses aplicadas.
Já o Butantan disse, em nota à Folha, que “a produção de vacinas seguirá um planejamento que será acordado com o Ministério da Saúde de acordo com as demandas do país”.
Também reforçou anúncio feito na última terça (7), em evento internacional com a Sinovac, de que a Coronavac será atualizada contra a variante ômicron. A ideia é que a nova versão da vacina esteja disponível em três meses. O retrato da distribuição da vacinação contra Covid-19 por fabricante foi tabulado pela Folha diretamente no DataSUS (sistema de informações do Ministério da Saúde). Isso foi feito antes de o sistema sair do ar nesta sexta (10) por causa de um ataque hacker.
O DataSUS identifica todas as pessoas imunizadas com um código individual, acompanhado de informações sobre idade, grupo prioritário de vacinação, data da imunização e lote da vacina recebida. Foram tabuladas todas as primeiras e segundas doses e doses únicas aplicadas desde o início da campanha vacinal no país, em janeiro, até o último dia de novembro.
Estêvão Gamba e Sabine Righetti, Folhapress
Governo reforça distribuição de cestas básicas, água e medicamentos nos municípios atingidos pela chuva
Foto: Divulgação/GOVBA |
Alimentos e suprimentos
Foto: Divulgação/GOVBA |
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Graer
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Já os 800 quilos de alimentos e fraldas distribuídos hoje (18) pelo Graer chegaram às comunidades de Pedra Bonita, Pedra Grande e Fazenda Todos os Santos, beneficiando gente como Luciano Silva, 41, que nasceu na casa onde mora até hoje, invadida pela enchente. Ele mostra a marca da água na parede, próximo à altura do ombro. “Graças a Deus, estamos recebendo essa ajuda. Eles estão trazendo para a gente alimentação e água potável também. Estão dando atenção para a gente”.
SAC Móvel
Ainda neste sábado, os caminhões do SAC iniciaram os atendimentos para obtenção de documentos, com três vans providenciadas pelo Corpo de Bombeiros Militar da Bahia (CBMBA) fazendo o transporte da população dos municípios afetados pelas enchentes até as unidades do SAC Móvel.
As carretas oferecem serviços nos municípios de Medeiros Neto, até 22/12, e em Jucuruçu e Prado, até 30/12. Os atendimentos são gratuitos e incluem a emissão de RG, cadastro de pessoa física (CPF), antecedentes criminais e serviços da Ouvidoria Geral do Estado. A partir da próxima quinta-feira (23), uma unidade estará na cidade de Vereda, onde permanece até o dia 30/12.
Infraestrutura, telefonia móvel e internet
Como parte das ações emergenciais realizadas pelo Governo da Bahia na região, uma Estação Rádio Base (ERB) móvel será implantada no distrito de Coqueiros, em Jucuruçu, neste domingo (19). O objetivo é facilitar a operação especial, principalmente na área de saúde, com a cobertura de telefonia móvel e sinal de Internet para o auxílio à população da região atingida pelas chuvas da semana passada. A Secretaria Estadual de Infraestrutura (Seinfra) fez um pedido à operadora Claro, que instalará uma ERB móvel e tem a previsão de ativar temporariamente o sinal de celular, até terça-feira (21).
A Seinfra permanece executando trabalhos emergenciais no Extremo Sul baiano. Na BA-284, os serviços de patrolamento e de melhoramentos de drenagem entre Itamaraju e o distrito de Pau D’Alho continuaram neste sábado (18). A manutenção na rodovia é para dar condições de trafegabilidade ao acesso a Jucuruçu. A limpeza das ruas do distrito de Nova Alegria, em Itamaraju, será retomada pela Secretaria de Infraestrutura e pelo Consórcio Público Intermunicipal do Extremo Sul do Estado (Construir), na segunda-feira (20).
Secom - Secretaria de Comunicação Social - Governo da Bahia
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