Brasil se abstém de condenar anexação de parte da Ucrânia à Rússia
O Brasil se absteve de votar uma resolução na ONU nesta sexta (30) para condenar a anexação de quatro regiões da Ucrânia à Rússia.
A incorporação dos territórios ucranianos ao domínio de Moscou foi formalizada pelo presidente Vladimir Putin também nesta sexta, em um movimento que gerou reação internacional de uma série de lideranças ocidentais e motivou a convocação da reunião do Conselho de Segurança da ONU —o colegiado mais importante da entidade.
Ao se abster da votação, o Brasil reforça sua posição de alegada neutralidade na guerra —o que já gerou críticas do presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, ao governo de Jair Bolsonaro.
A resolução condenando a empreitada de Moscou foi apresentada por Estados Unidos e Albânia ao colegiado, mas fracassou após o veto da Rússia —um dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança.
O país foi o único a votar contra. Ao todo, dez nações, como EUA e Reino Unido, votaram a favor. Além do Brasil, abstiveram-se China e Índia —que também compõem o Brics e vêm se aproximando mais de Moscou desde o início da guerra—, e Gabão.
Na semana passada, um dia após Putin ameaçar usar armas nucleares contra o Ocidente, o chanceler do Brasil, Carlos França, reiterou a posição brasileira de neutralidade ao pedir respeito ao direito internacional “por todas as partes” do conflito.
O mesmo direito internacional é a base segundo a qual os referendos conduzidos pela Rússia em territórios ocupados são considerados ilegítimos pela comunidade internacional.
Folhapress
Primeiro lote de Paxlovid, remédio para tratar Covid, é entregue no Brasil
O primeiro lote de Paxlovid, antiviral utilizado no tratamento da Covid-19, foi entregue ao país nesta quinta (29), segundo a Pfizer. A fabricante do medicamento diz que são 50 mil unidades. Outra remessa com a mesma quantidade ainda está prevista para chegar ao país.
O Paxlovid recebeu a autorização emergencial pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) em 30 de março deste ano. Em todo o mundo, 43 países já tiveram acesso ao medicamento, mas na América Latina somente três nações tiveram lotes entregues: Panamá, México e, agora, Brasil.
O uso dele é feito por meio oral e é indicado para adultos que não se encontram sob uso de oxigenação, mas que correm o risco de evoluir para quadros graves de Covid-19.
O Paxlovid é composto por dois antivirais: nirmatrelvir e ritonavir. O remédio age na redução da atividade da enzima 3LC, associada a replicação viral do Sars-CoV-2. O resultado é o controle da replicação do vírus nas células humanas.
Pesquisas já concluíram a eficácia do remédio. Segundo a Pfizer, um dos estudos observou que o fármaco, administrado até cinco dias após o início dos sintomas, reduz em até 89% as chances de hospitalização ou morte em pacientes com formas leves ou moderadas de Covid que tenham ao menos um fator de risco de evolução para quadros graves.
Outro exemplo foi um levantamento da OMS (Organização Mundial da Saúde). A organização fez uma análise de dois ensaios clínicos do Paxlovid envolvendo quase 3.100 pacientes e sugeriu que o remédio reduz o risco de hospitalização em 85% dos casos.
Em pacientes de alto risco –aqueles com mais de 10% de chance de hospitalização–, o uso da pílula pode levar a 84 hospitalizações a menos por 1.000 pacientes.
“Essas terapêuticas não substituem a vacinação. Elas apenas nos dão outra opção de tratamento para os pacientes infectados que correm maior risco”, disse Janet Diaz, líder em manejo clínico da OMS.
GENÉRICO
Em abril deste ano, a Pfizer anunciou que concedeu autorização a 35 farmacêuticas para produção de versões genéricas do Paxlovid. Uma delas era brasileira: a farmacêutica Nortec Química.
O problema foi que a versão genérica produzida pela empresa era destinada à exportação. O cenário fez com que a população brasileira dependesse exclusivamente das negociações do governo federal com a Pfizer, gerando ressalvas por parte de especialistas.
Até aquele momento, o governo ainda não havia finalizado a aquisição do lote que, agora, chegou ao país.
Samuel FernandesFolhapress
Bahia registra 453 casos de Covid-19 e mais quatro óbitos nas últimas 24 horas
Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registrados 453 casos de Covid-19 e quatro mortes. De acordo com a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), de 1.697.693 casos confirmados desde o início da pandemia, 1.666.254 são considerados recuperados, 736 encontram-se ativos e 30.703 pessoas foram a óbito.
Segundo a Sesab, o boletim epidemiológico desta sexta-feira (30) contabiliza ainda 2.033.272 casos descartados e 358.492 em investigação. Na Bahia, de acordo com a secretaria, 68.581 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.
Vacinação
A Sesab ainda informa que a Bahia contabiliza 11.662.217 pessoas vacinadas contra a Covid-19 cm a primeira dose, 10.819.777 com a segunda ou dose única, 7.349.288 com a de reforço e 2.273.575 com o segundo reforço. Do público de 5 a 11 anos, 1.045.525 crianças foram imunizadas com a primeira dose e 686.204 tomaram também a segunda. Do grupo de 3 e 4 anos, 49.875 tomaram a primeira e 9.977 tomaram a segunda dose.
Datafolha: 46% dizem ter deixado de falar com amigos e familiares sobre política
Quase metade dos brasileiros diz ter deixado de falar com amigos ou familiares sobre política para evitar discussões nos últimos meses, aponta pesquisa Datafolha. Esse índice é de 46%, similar ao registrado em julho (49%).
O silêncio é mais comum entre mulheres, mais jovens, mais escolarizados, mais ricos e eleitores de Ciro Gomes, do PDT (54%). Também é maior entre os apoiadores de Luiz Inácio Lula da Silva, do PT (48%), em comparação aos de Jair Bolsonaro, do PL (40%).
Outro resultado que mostra preocupação do eleitor em tocar no assunto, perguntado pela primeira vez pelo instituto, é o número de pessoas que se sentiram menos à vontade para declarar seu voto para presidente recentemente: 35%.
O receio pode ser reflexo da série de episódios de violência política que tem marcado as eleições de 2022 em diversos estados do Brasil. Um dos que gerou mais comoção aconteceu em julho, quando um tesoureiro do PT foi morto por um policial penal bolsonarista no Paraná.
Neste mês, um apoiador do presidente matou com 70 facadas um colega de trabalho que apoiava Lula em Mato Grosso. No último sábado (24), no Ceará, um homem esfaqueou outro após entrar em um bar perguntando quem votaria no petista.
No mesmo dia, um outro homem que usava uma camiseta com menção a Bolsonaro foi esfaqueado no município de Rio do Sul, em Santa Catarina. A Polícia Civil investiga se o crime teve motivação política ou se foi uma briga familiar.
Segundo a pesquisa Datafolha, 14% afirmam ter sido ameaçados verbalmente por suas posições políticas nos últimos meses, número semelhante ao do levantamento de julho (15%). O número vai a 16% entre os eleitores de Lula e 12% entre os de Bolsonaro.
As ameaças físicas são citadas por 5%, nível também próximo ao da rodada anterior, que aferiu 7%. O resultado novamente varia positivamente entre simpatizantes do petista (6%) e negativamente entre bolsonaristas (3%).
O instituto ouviu agora 6.800 pessoas de 16 anos ou mais em 332 cidades, de terça (27) a quinta (29), com margem de erro de dois pontos percentuais. Contratado pela Folha e pela TV Globo, o levantamento foi registrado na Justiça Eleitoral sob o número BR-09479/2022.
A rodada mostra ainda que falar sobre suas preferências políticas ou revelar quem é seu candidato a presidente em locais públicos, a desconhecidos, é visto como a situação que mais pode gerar problemas —34% citam essa opção, em resposta múltipla.
O trabalho aparece como o segundo ambiente com mais desconforto (24%), seguido de locais com a família, amigos ou colegas (21%), igreja ou culto (16%) e escola ou faculdade (9%). Só 1% citam pesquisas eleitorais e 14% dizem não ver incômodo em nenhuma dessas situações.
Homens veem mais problema no trabalho e mulheres, com a família. Moradores do Centro-Oeste temem os lugares públicos acima da média de outras regiões. Eleitores de Lula, por sua vez, citam mais as igrejas e cultos do que os apoiadores de Bolsonaro.
O Datafolha aponta ainda uma afinidade política dentro das famílias brasileiras: 66% dos entrevistados afirmam que todos ou a maioria dos seus parentes votarão no mesmo candidato a presidente que eles (74% entre lulistas e 75% entre bolsonaristas).
Outros 15% dizem que uma minoria dos seus familiares escolherá o mesmo postulante ao cargo e 10%, que ninguém vai votar igual. A soma desses dois índices sobe para 34% entre os mais jovens, para 63% entre os eleitores de Ciro e para 59% entre os de Simone Tebet (MDB).
Júlia Barbon/Folhapress
Datafolha: Buscas por Padre Kelmon atingem nível mais alto na escala do Google
A participação no debate presidencial da TV Globo nesta quinta-feira (29) de Padre Kelmon, candidato do PTB, fez disparar as buscas pelo seu nome no Google.
Ele chamou a atenção no debate com falas controversas ao rivalizar com Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Soraya Thronicke (União Brasil) e ao realizar tabelinhas com Jair Bolsonaro (PL).
Antes do encontro, Kelmon registrava menos de 1 na escala de buscas do Google, que oscila de 0 a 100. Com o debate, o candidato chegou ao nível mais alto de procura.
Os termos mais buscados foram “padre kelmon”, “padre kelmon festa junina” (em referência a resposta de Soraya Thronicke a ele), “candidato padre kell”, “padre kelmon x lula”, “padre kelmon laranja”, “memes do padre kelmon”, “o padre kelmon é padre?” e “padre kelvin candidato”.
Todos esses termos registraram aumento repentino, correspondente à alta igual ou superior a 5.000% na comparação do horário do debate com o período anterior.
O pico de buscas ocorreu à 0h, durante o debate, e os estados que mais buscaram por Kelmon foram Rio de Janeiro, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Sul, além do Distrito Federal.
“Quem é Padre Kelmon” foi a pergunta com maior crescimento no Google no Brasil na comparação das últimas 24h com o período anterior, com alta de mais de 3.400%.
Padre Kelmon entrou na corrida pelo Palácio do Planalto após o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) negar por unanimidade, em 1º de setembro, o registro de candidatura de Roberto Jefferson (PTB).
Os ministros consideraram que o petebista está inelegível até dezembro de 2023 por condenação no escândalo do mensalão.
Kelmon Luis da Silva Souza tem 45 anos, é natural de Acajutiba (BA) e tem como vice Pastor Gamonal (PTB), que preside interinamente o Movimento Cristão Conservador do partido.
No site do PTB, Padre Kelmon é descrito como “homem cristão, conservador e de direita, que sempre se dedicou à igreja e ao combate da esquerda no país”. Ele ajudou a criar o Movimento Cristão Conservador e lidera o Movimento Cristão Conservador Latino Americano (Meccla).
Guilherme Seto, Folhapress
Ministro da Defesa vai acompanhar totalização de votos no TSE
O Ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, vai acompanhar a contagem dos votos no domingo (2) na sala de totalização no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), que bolsonaristas vinham chamando de “secreta”.
Ele é uma das autoridades que já confirmaram o convite feito pelo presidente da corte, Alexandre de Moraes, a todas as entidades fiscalizadoras cadastradas.
Também confirmaram o diretor-geral da PF (Polícia Federal), Márcio Nunes Oliveira, e o presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Beto Simonetti.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) é outro que deve comparecer. O da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), permanecerá em Alagoas, onde acompanhará o resultado de sua reeleição e do senador Rodrigo Cunha (União), candidato que apoia ao governo do estado.
Pela primeira vez, todos os ministros do TSE também estarão presentes na totalização dos votos. A ideia é passar uma imagem de coesão e força a favor do sistema eleitoral brasileiro e da urna eletrônica.
Na quarta-feira (28), Alexandre recebeu na sala de totalização o ministro da Defesa e outros representantes de partidos, entre eles, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto. Correligionário do presidente Jair Bolsonaro, Valdemar declarou na visita não existir nenhuma “sala secreta”.
Bolsonaro por diversas vezes, nos ataques que fez ao sistema eleitoral, alegou existir uma sala secreta, escura, onde os votos seriam contabilizados sem a fiscalização da sociedade.
Juliana Braga, Folhapress
Justiça autoriza PT a usar Paulista no domingo após impasse com bolsonaristas
Após impasse entre apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) e o diretório paulista do PT, a Justiça de São Paulo autorizou os petistas a usarem a avenida Paulista para manifestações no domingo (2), a partir das 20h30.
Pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta (29) mostrou que Lula tem 50% dos votos válidos, o que mantém aberta a possibilidade de vencer no domingo. Bolsonaro tem 36%, seguido por Ciro Gomes (PDT), com 6%, e Simone Tebet (MDB), com 5%.
Para evitar o segundo turno, um candidato precisa da maioria dos votos, desconsiderando brancos e nulos, no domingo (2).
O caso foi à Justiça diante do impasse sobre quais grupos poderiam usar a Paulista. Tanto o diretório estadual do PT como movimentos ligados a Bolsonaro pediram autorização para ocupar a via.
Em ao menos duas reuniões com a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo, adversários concordaram que, em caso de eleição no primeiro turno, o grupo perdedor abdicaria de manifestar-se na Paulista e concederia o espaço para o vencedor, segundo os autos do processo.
Não houve acordo, porém, para o cenário de confirmação de um segundo turno. Diante do dilema, o PT foi à Justiça para usar a Paulista. No pedido, indicou o horário das 17h de domingo, após o fechamento das urnas. A intenção é receber público estimado de 100 mil pessoas.
De acordo com a manifestação do Ministério Público paulista, a Polícia Militar do estado entendeu que, levando-se em consideração um esquema de rodízio encampado pelas autoridades locais, a Paulista poderia ser ocupada pelos apoiadores de Bolsonaro, pois os opositores ao presidente usaram o local em 20 de março.
O PT, porém, alegou que os bolsonaristas usaram o espaço no último dia 7 de Setembro, logo, seria a vez de os apoiadores de Lula terem direito a realizarem atos no local.
O Ministério Público de São Paulo entendeu que o direito de usar a Paulista no domingo seria do grupo de “ideologia de oposição” ao atual governo, ou seja, de apoiadores de Lula.
Reprodução/Arquivo
Putin assina tratados de anexação de regiões ucranianas
Em violação ao direito internacional, presidente russo anexa parte do território da Ucrânia ocupado por Moscou. "Pessoas em Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporíjia se tornam nossos cidadãos para sempre."
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, assinou nesta sexta-feira (30/09) tratados para anexar quatro regiões ucranianas parcialmente ocupadas pelas forças russas. A medida – ilegal e duramente condenada pela comunidade internacional – marca uma escalada no conflito e dá início a uma fase imprevisível, sete meses após a invasão da Ucrânia por Moscou.
Em um discurso que antecedeu a cerimônia de assinatura, Putin disse que usaria "todos os meios disponíveis" para proteger o território que a Ucrânia e seus aliados ocidentais afirmam estar sendo reivindicado ilegitimamente por Moscou e em violação do direito internacional.
O líder russo pediu que o governo ucraniano "cesse imediatamente as hostilidades" e se sente à mesa de negociação a fim de encerrar o conflito – mas alertou que a Rússia nunca abrirá mão das regiões recém-anexadas e as protegerá como parte de seu território soberano.
"Quero dizer isto ao regime de Kiev e seus mestres no Ocidente: as pessoas que vivem em Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporíjia estão se tornando nossos cidadãos para sempre", disse Putin, perante centenas de dignitários na sede do Kremlin, em Moscou.
O presidente argumentou que "referendos aconteceram e seus resultados são bem conhecidos". "Esta é a vontade de milhões de pessoas", afirmou. "O povo fez sua escolha. Este é um direito inalienável."
A anexação, que viola o direito internacional, ocorre dias depois da realização de pseudorreferendos organizados por Moscou nas regiões ucranianas de Zaporíjia, Kherson, Lugansk e Donetsk.
As autoridades pró-Rússia nesses territórios reivindicaram uma vitória esmagadora do "sim" à anexação, mas o resultado não foi reconhecido pela comunidade internacional.
Em 2014, a Rússia já havia usado o resultado de um chamado referendo, realizado sob ocupação militar, para legitimar a anexação, também em violação do direito internacional, da península ucraniana da Crimeia, no Mar Negro
INSS pagará 13º a novos aposentados em novembro
O INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) pagará, em novembro, o 13º a segurados que começaram a receber o benefício em 2022, após o adiantamento da primeira e da segunda parcelas.
Os valores são proporcionais, conforme a quantidade de meses em que o segurado passou a receber a aposentadoria, a pensão ou o auxílio do INSS, mas serão pagos integralmente. A consulta para saber quanto irá receber será feita pelo aplicativo ou site Meu INSS e só será aberta em novembro.
O 13º será depositado a esses beneficiários a partir de 24 de novembro, conforme o calendário oficial de pagamentos do instituto. Os depósitos terminam em 7 de dezembro. As liberações começam primeiro para segurados com direito a um salário mínimo (R$ 1.212). A partir de 1º de dezembro, são pagos os valores a quem ganha acima do piso nacional.
Os valores são proporcionais ao número de meses em que o benefício foi pago. Em 2023, esses segurados receberão a renda juntamente com os demais beneficiários, caso sejam aposentados e pensionistas. Para quem recebe o auxílio por incapacidade temporária, antigo auxílio-doença, o pagamento segue sendo feito de forma proporcional.
Têm direito ao 13º do INSS aposentados, pensionistas e quem recebe auxílios. Beneficiários do BPC (Benefício de Prestação Continuada) e Renda Mensal Vitalícia não têm 13º.
MEU INSS MOSTRARÁ VALORES
O segurado que usa o aplicativo Meu INSS ou o site meu.inss.gov.br pode conferir as datas e os valores dos benefícios antes do pagamento, mas, para isso, é preciso cadastrar uma senha. O Meu INSS também traz informações como o extrato de pagamento do benefício e a margem para o crédito consignado.
ANTECIPAÇÃO FOI FEITA EM ABRIL E MAIO COMO ESTRATÉGIA ELEITORAL
A antecipação do benefício, como ocorreu em 2020 e 2021, foi liberada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) em abril. Ao todo, 31,6 milhões de beneficiários do INSS têm direito ao 13º. Atualmente, o instituto paga benefícios a 36 milhões de cidadãos, mas nem todos recebem a gratificação natalina.
A primeira parcela foi liberada em abril e a segunda, em maio, conforme calendário habitual de liberação dos benefícios previdenciários.
Cristiane Gercina/Folhapress
Desemprego cai para 8,9% em trimestre encerrado em agosto, diz IBGE
O desemprego no Brasil diminuiu para 8,9% com a queda de 0,9 ponto percentual registrada no trimestre encerrado em agosto, em comparação com o período anterior, terminado em maio.
O percentual é o menor patamar desde o trimestre encerrado em julho de 2015, quando atingiu 8,7%. O contingente de pessoas ocupadas ficou em 99 milhões, batendo novamente o recorde na série histórica, iniciada em 2012. Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, foram divulgados hoje (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O percentual de pessoas ocupadas em idade de trabalhar, que representa o nível de ocupação, foi estimado em 57,1%. O resultado significa avanço em relação ao trimestre anterior. Naquele período o nível de ocupação ficou em 56,4%. Ficou também acima do mesmo período do ano passado, quando registrou 53,4%.
Para a coordenadora da Pnad, Adriana Beringuy, o mercado de trabalho mostra recuperação. “O mercado de trabalho segue a tendência demonstrada no mês passado, continuando o fluxo que ocorre ao longo do ano, de recuperação”, observou.
De acordo com a pesquisa, três atividades contribuíram para o recuo do desemprego em agosto com aumento da ocupação. O setor de comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas teve alta de 3% em relação ao trimestre anterior, adicionando 566 mil pessoas ao mercado de trabalho.
O crescimento de 2,9% em administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais representou mais 488 mil pessoas empregadas, enquanto a alta de 4,1% no grupo outros serviços significou a entrada de 211 mil pessoas.
Evolução
O número de trabalhadores desocupados atingiu 9,7 milhões de pessoas e caiu ao menor nível desde novembro de 2015. Segundo a pesquisa, o resultado corresponde a uma queda de 8,8% ou menos 937 mil vagas formais na comparação trimestral e queda e 30,1%, (menos 4,2 milhões de trabalhadores), na comparação com o mesmo período do ano passado.
O contingente de empregados sem carteira assinada no setor privado chegou a 13,2 milhões de pessoas. O número é o maior da série histórica, iniciada em 2012. Na comparação com o trimestre passado, houve alta de 2,8% no trimestre ou mais 355 mil trabalhadores sem carteira assinada. Na comparação anual, houve alta de 16% na informalidade - 1,8 milhão de pessoas.
Já o total de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado, sem contar os trabalhadores domésticos, subiu 1,1% e atingiu 36 milhões.
O número de trabalhadores por conta própria ficou em 25,9 milhões de pessoas e manteve a estabilidade se comparado ao trimestre anterior. No setor público alta foi de 4,1% e contingente chegou a 12,1 milhões.
A pesquisa indicou ainda que há 4,3 milhões de pessoas (3,8%) que o instituto classifica como desalentada - que gostariam de trabalhar e estariam disponíveis, porém não procuram vagas por achar que não encontrariam. O resultado neste quesito manteve a estabilidade.
Rendimento médio
Após dois anos sem crescimento, pelo segundo mês seguido, o rendimento real habitual registrou alta. Em agosto, o salário médio do trabalhador brasileiro alcançou R$ 2.713. O valor representa um avanço de 3,1% em relação ao trimestre anterior, apesar de mostrar estabilidade na comparação anual.
“Esse crescimento está associado, principalmente, à retração da inflação. Mas a expansão da ocupação com carteira assinada e de empregadores também é fator que colabora”, completou a coordenadora.
Pesquisa
A Pnad Contínua é o principal instrumento para monitorar a força de trabalho brasileira. De acordo com o IBGE, a amostra da pesquisa por trimestre no Brasil corresponde a 211 mil domicílios pesquisados. “Cerca de 2 mil entrevistadores trabalham na pesquisa, em 26 estados e Distrito Federal, integrados à rede de coleta de mais de 500 agências do IBGE”, informou.
Por causa da pandemia de covid-19, o IBGE desenvolveu a coleta de informações da pesquisa por telefone a partir de 17 de março de 2020. A volta da coleta de forma presencial ocorreu em julho de 2021.
“É possível confirmar a identidade do entrevistador no site Respondendo ao IBGE ou via Central de atendimento (0800 721 8181), conferindo a matrícula, RG ou CPF do entrevistador, dados que podem ser solicitados pelo informante”, destacou.
Edição: Denise Griesinger
Por Cristina Indio do Brasil – Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro
Estado da Bahia entrega nova maternidade em Camaçari
O município de Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), agora conta com uma nova maternidade, com oferta de 110 leitos para atendimento em obstetrícia, ginecologia, neonatal e cirurgia plástica reparadora. Localizada ao lado do Hospital Geral de Camaçari (HGC), na Avenida Jorge Amado, o equipamento foi inaugurado nesta sexta-feira (30) pelo Estado da Bahia. As obras são resultado de uma parceria entre as secretarias da Saúde (Sesab) e de Desenvolvimento Urbano (Sedur), via Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder) e o investimento foi de cerca de R$ 65,5 milhões, na estrutura e equipamentos. O governador Rui Costa esteve presente no ato.
A Maternidade de Camaçari vai beneficiar também aos municípios de Conde, Dias D'Ávila, Mata de São João, Pojuca e Simões Filho, atendendo os casos de alta complexidade. A previsão é realizar até 5.400 atendimentos mensais, com a média de 547 partos/mês. Os atendimentos começam na segunda-feira (3), com acesso tanto por demanda espontânea quanto por meio da regulação estadual.
A nova maternidade possui três pavimentos mais cobertura, configurando um total de área construída de 10.296,91m². Serão ofertados 64 leitos de internação nas especialidades de obstetrícia clínica e cirúrgica, com gestão de alto risco, além de dez leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) neonatal, dez de unidade de cuidados intensivos (UCI) neonatal, cinco de UCI neonatal Canguru, oito de neonatologia, quatro de ginecologia, quatro de cirurgia plástica e cinco de pré-parto, parto e pós-parto (PPP). Há, também, banco de leite e um laboratório.
O atendimento em obstetrícia que era realizado no HGC foi desativado e toda a demanda será transferida para a Maternidade de Camaçari. Esta é a sexta maternidade inaugurada pelo Estado da Bahia nos últimos oito anos, ampliando o número de vagas e aumentando a complexidade dos atendimentos em diferentes regiões.
Repórter: Lina Magali
Secom - Secretaria de Comunicação Social - Governo da Bahia
Motorista é preso transportando malas ‘recheadas’ de pasta base de cocaína
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu aproximadamente 107 kg de pasta base de cocaína durante abordagem de rotina em um carro Peugeot, na manhã desta quinta-feira (29), em Rondonópolis (MT). O motorista de 22 anos foi preso e deve responder pelo crime de tráfico de drogas.
Conforme informações da PRF, durante a abordagem o motorista apresentou atitude suspeita. Diante dos fatos, durante verificação e fiscalização os policiais encontraram três malas recheadas de entorpecente.
O motorista disse que pegou a droga na cidade de Vilhena (RO) e que entregaria na cidade de Campo Grande (MS). Ele disse ainda que ia deixar o carro, que inclusive é alugado, em um posto de combustível e que o dono da droga iria buscar as malas com os entorpecentes.
O suspeito confessou que ia receber R$ 2 mil pelo transporte da droga.
Diante dos fatos, o indivíduo foi detido e encaminhado para a Delegacia de Polícia
Informações: AgoraMT
Ubaitaba: Homem é morto a tiros na avenida Presidente Vargas
Um homem identificado como Jonathan Batista de Jesus foi morto na noite desta quinta-feira, 29, em Ubaitaba, no sul da Bahia. Conforme informações da Polícia Militar, Jonathan transitava com seu veículo na avenida Presidente Vargas quando foi alvejado por homens que estariam numa motocicleta. A vítima ainda tentou fugir, mas acabou colidindo num outro veículo que estava estacionado. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e o conduziu a vítima ao Hospital São Vicente de Paula, mas acabou evoluindo a óbito após dar entrada na unidade hospitalar. Não foi informado se Jonathan teria passagem pela Polícia. A Polícia Civil investigará o caso. (Ubatã Notícias)
Partidos se aliam até a rivais e formam mais de cem coligações nas eleições 2022
Enquanto luta do “bem contra o mal” e polarização entre “nós e eles” dão o tom de uma campanha eleitoral marcada por episódios de violência política, partidos relativizam questões ideológicas e rivalidades nacionais ao formar coligações para as disputas nos estados.
No Ceará, por exemplo, o progressista PSOL e o conservador PRTB caminham de mãos dadas pela eleição de Elmano de Freitas (PT) ao governo. As legendas ocupam posições opostas no espectro político, como reforça a métrica criada pela Folha para situar ideologicamente os partidos brasileiros.
Considerando seis dos sete indicadores calculados —à exceção justamente das coligações–, o PSOL aparece próximo a 3, e o PRTB, a 98, em uma escala variando de 0 a 100 do ponto mais à esquerda ao mais à direita (veja a metodologia).
O grupo de apoio a Freitas no Ceará tem ainda o PC do B e o PP, posicionados com 15 e 94, respectivamente, nesta mesma régua. Rede, PV, Solidariedade e MDB completam a coalizão.
Para as eleições deste ano, os partidos formaram 146 coligações, de acordo com os dados das candidaturas registradas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Das 32 legendas, apenas PCB, PCO e PSTU não participam de nenhuma composição.
No Pará, a articulação em torno da reeleição do governador Helder Barbalho (MDB) uniu 16 partidos, formando assim a maior coligação do país em 2022.
O arranjo coloca no mesmo palanque cinco siglas posicionadas à esquerda (PT, PC do B, PSB, PDT e PV), seis ao centro (Cidadania, Avante, PSD, MDB, PSDB e Podemos) e outras cinco à direita (Republicanos, DC, PTB, PP e União Brasil).
A extensão da aliança levou Barbalho a se equilibrar entre acenos aos presidenciáveis que o apoiam. Além de Simone Tebet, do próprio MDB, a campanha reúne as legendas de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Ciro Gomes (PDT) e Soraya Thronicke (União). E conta ainda com PP e Republicanos, duas das três siglas que sustentam a candidatura de Jair Bolsonaro (PL).
Protagonistas no principal embate nacional, entre Lula e Bolsonaro, PT e PL não aparecem juntos em nenhuma coligação, mas não se furtaram de parcerias com aliados diretos do rival.
O partido de Bolsonaro se associou em três estados ao PSB de Geraldo Alckmin, candidato a vice-presidente na chapa de Lula. Em Roraima, por exemplo, as duas siglas apoiam o nome de Romero Jucá (MDB) para o Senado.
O PL participa ainda de coalizões com Solidariedade, Agir, Avante e Pros, outras legendas da base de apoio à candidatura petista à Presidência. Também se aliou ao PDT, de Ciro Gomes.
“Não podemos errar. Sabemos que é uma luta do bem contra o mal. O lado de lá quer o comunismo […] Essa praga sempre está contra a população”, afirmou Bolsonaro durante evento de campanha no Tocantins, referindo-se à corrida presidencial contra Lula.
Já o PT costurou seis alianças com o PP do ministro Ciro Nogueira e três com o Republicanos, sigla ligada à Igreja Universal do Reino de Deus. Apoia, por exemplo, a candidatura de Neri Geller (PP) ao Senado pelo Mato Grosso.
Além disso, o partido de Lula está associado em ao menos um estado com PSC, Patriota, União Brasil, PTB, PRTB e DC, siglas posicionadas à direita no espectro político nacional.
“A polarização é saudável. O importante é não confundir com estímulo ao ódio […] Agora, nós precisamos vencer o antagonismo do fascismo e da ultradireita”, disse Lula ao ser questionado sobre a expressão “nós contra eles” em sabatina no Jornal Nacional.
As maiores alianças, obviamente, são aquelas formadas pelas federações, uma novidade desta edição. Na prática, é como se as siglas federadas funcionassem como um único partido por quatro anos.
PSOL e Rede aparecem lado a lado em 28 coligações, assim como PT, PC do B e PV. Isto é, caminham juntos em todos os estados, no Distrito Federal e também no pleito presidencial. PSDB e Cidadania estão unidos em 27, pois não lançaram nem apoiaram candidatos para governador ou senador no Rio Grande do Norte.
Fora das federações, a parceria mais recorrente é entre o PSB e o trio que sustenta a candidatura de Lula à Presidência. O partido de Alckmin se coligou ao grupo formado por PT, PC do B e PV em 14 unidades da federação e também na corrida presidencial.
Na sequência aparecem as alianças formadas por MDB e Podemos, União Brasil e Republicanos, e PP e Solidariedade, com 14 coligações entre si.
Os partidos que se aliaram a mais siglas diferentes são MDB, PP e Solidariedade, com um leque de 27 parceiros dentre 31 possíveis.
A análise sobre a coerência ideológica e programática das coligações está baseada na métrica criada pela Folha para posicionar os partidos no espectro político nacional.
A afinidade entre as siglas foi calculada a partir de seis indicadores: votação dos deputados na Câmara, migração partidária, formação de frentes parlamentares, autodeclaração dos congressistas, opinião de especialistas e posicionamento no GPS Ideológico, atualizado neste ano.
Para inferir o posicionamento de cada partido, o modelo estatístico avalia como as siglas se comportam em relação a cada um desses quesitos. Nos casos em que não existem dados para uma legenda –se não possui congressistas eleitos, por exemplo–, o modelo estima o valor do quesito faltante a partir dos demais e, aplicando os devidos pesos, calcula a métrica final.
Segundo a cientista política Graziella Testa, os acordos tendem a refletir a formação de grupos políticos regionais, cuja organização nem sempre se dá em torno de questões ideológicas. A professora da FGV (Fundação Getúlio Vargas) avalia que o fim das coligações nas eleições proporcionais –para vereador e deputado– reduz as contradições geradas por esse tipo de composição.
“Isso era um problema mais grave quando a coligação contava para a distribuição de votos e o quociente eleitoral. Isso fazia com que a vontade do eleitor fosse pouco respeitada. Essa mudança foi muito salutar na reforma política de 2017. É uma tentativa de federalizar as legendas. Mas é um processo. Até que esses grupos regionais se organizem em torno de ideologias, vai levar um tempo”, afirma.
Pelas regras atuais, as coligações são válidas apenas nas disputas majoritárias –para presidente, governador, senador e prefeito. Elas influenciam, por exemplo, no tempo destinado aos candidatos no horário eleitoral gratuito de televisão e rádio. Os acordos também podem incluir distribuição de cargos no governo.
O cientista político e professor da UFG (Universidade Federal de Goiás) Robert Bonifácio afirma que os partidos têm dificuldade para alcançar uma coerência político-programática nos 26 estados e no Distrito Federal. “O que predomina é a lógica regional, não a nacional. Isso tem se mostrado uma constante ao longo das décadas”, diz.
“A cláusula de desempenho fortalece esse aspecto, uma vez que tornou necessário um bom resultado nas urnas para os partidos continuarem recebendo dinheiro de fundo partidário e um bom espaço na propaganda eleitoral. O que se verá, cada vez mais, é uma diminuição do número efetivo de partidos enquanto durarem a cláusula e a impossibilidade de coligações proporcionais”, conclui.
Daniel Mariani, Diana Yukari e Cristiano Martins/Folhapress
Quem ganhou o debate presidencial na Globo? Veja opinião dos analistas do ‘Estadão’
O terceiro debate com candidatos à Presidência das eleições 2022 aconteceu nesta quinta-feira, 29, na Rede Globo. O evento foi o último confronto dos presidenciáveis antes das votações para o primeiro turno, no próximo domingo, 2. Marcado por violação das regras, dobradinhas para defesa de ideias em comum e menção constante à corrupção, o debate teve como alvos principais o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL).
Padre Kelmon (PTB) protagonizou alguns dos momentos mais tensos do confronto, ao interromper candidatos durante suas respostas e sendo reprimido pelo jornalista William Bonner, mediador do debate. Soraya Thronicke (União Brasil) foi o principal alvo dos ataques de Kelmon. Simone Tebet (MDB) manteve o bom desempenho na defesa de propostas para um eventual governo da emedebista.
Ciro Gomes (PDT) seguiu a estratégia de se posicionar contra a polarização, representada por Lula e Bolsonaro. Felipe d’Ávila (Novo) reiterou em diversos momentos suas propostas liberais e a favor da redução da presença do estado.
Mariana Carneiro: Lula ganharia debate, não fosse escorregar em pegadinha de ‘padre candidato’
Para a editora da Coluna do Estadão, Mariana Carneiro, o ex-presidente Lula se preparou para o “ataque” no debate da Globo. Na avaliação dela, o petista elaborou perguntas sobre diferentes assuntos de maneira espontânea, rebateu acusações de corrupção, mas caiu em uma pegadinha do ‘padre candidato’, que provocou o ex-presidente. “Como debate na TV é mais briga do que proposta, destacou-se Padre Kelmon (PTB), controverso sacerdote que nesta eleição veste, além de uma roupa estranha, o figurino de linha auxiliar de Jair Bolsonaro (PL). Ele conseguiu tirar Lula do sério no terceiro bloco, quando o programa passava da meia-noite”, afirma.
Leia análise de Mariana Carneiro.
Daniel Fernandes: Debate era só polarização mergulhada em gasolina
A tensão do último debate antes do primeiro turno se transformou em agressões verbais pesadas a partir de uma fagulha, de acordo com Daniel Fernandes, editor e coordenador das Eleições 2022 no Estadão. “Propostas? Muito pouco. O debate era só polarização mergulhada em gasolina”, afirma.
Fernandes observa que Lula e Bolsonaro se tornaram alvos de questionamentos duros de Luiz Felipe d’Avila e Simone Tebet, respectivamente. “O candidato do Novo questionou Lula sobre corrupção, tema que perseguiu o petista em todo o encontro. Tebet, por sua vez, confrontou Bolsonaro com dados - negativos - sobre sua gestão ambiental”, apontou.
Com as discussões entre Kelmon e os outros candidatos, Daniel Fernandes considera que o debate deixou a tensão para se tornar “uma comédia da pior qualidade”, seguida pelo silêncio — ou a tentativa da produção de silenciar os bate-bocas. “A iniciativa (tática?) fez Kelmon ser advertido por Bonner de maneira veemente. Talvez algo inédito na história dos debates presidenciais realizados desde 1989. Bonner, em silêncio, tentava administrar o caos com visível incredulidade. Sua aparente indignação deveria ser a da população, que em vez de possivelmente vibrar nas redes sociais com as brigas, poderia exigir dos candidatos nas ruas mais propostas, mais projetos”, defende.
Leia a análise de Daniel Fernandes.
Colunista do Jogo Político, do Broadcast, Marcelo de Moraes acredita que o cenário de “vale-tudo” pode afetar o resultado das urnas no primeiro turno, aumentando o desinteresse dos eleitores. “Sob o risco de perder a eleição no primeiro turno, o presidente Jair Bolsonaro apostou suas fichas na tentativa de desgastar Luiz Inácio Lula da Silva para impedir a derrota antecipada”, explica.
A estratégia do chefe do executivo foi bombardear o petista com ataques, associando Lula com acusações de corrupção e travando o debate de propostas. “Cada acusação gerou um direito de resposta, que gerou outro direito de resposta, alimentando um bate-boca no lugar da apresentação de propostas, esquecidas ao longo do debate”, observou.
Rafael Cortez, sócio da Tendências Consultoria e doutor em Ciência Política, acredita que o último confronto entre presidenciáveis mantém aberta a possibilidade de vitória do ex-presidente Lula no primeiro turno. “O petista tem basicamente duas tarefas para conseguir a vitória de oposição em primeiro turno: convencer indecisos e cansados da polarização e especialmente, convencer ao comparecimento eleitoral”, analisa.
Vídeo relacionado: Assista aos melhores momentos do debate presidencial na Globo
Já as opções do presidente Jair Bolsonaro são convencer o eleitorado do desempenho no seu governo ou aumentar a rejeição do petista, para evitar o voto útil. “O debate foi um fiel retrato da campanha presidencial. As alianças tácitas estiveram presentes, com alguma inflexão ideológica”, aponta.Para Cortez, o debate pouco contribuiu para Bolsonaro reverter a imagem negativa e a rejeição ao seu governo. “O destino da eleição deve passar fundamentalmente pela taxa de comparecimento eleitoral”, conclui.
www.msn.com
Polarização mergulhada em gasolina chamusca a democracia; leia análise
O debate começou em alta temperatura, tenso, nervoso. Não seria diferente. Era o último debate antes do primeiro turno das eleições. Mas o que era tensão se transformou em agressões verbais pesadas com uma fagulha: respondendo a pergunta feita pelo candidato Kelmon, com quem fez mais uma vez parceria, como havia ocorrido no debate do Estadão, Jair Bolsonaro riscou o fósforo. Partiu para o ataque contra Luiz Inácio Lula da Silva, a quem chamou de chefe de quadrilha. Lula atacou de volta.
Tudo desandou a partir daí.
Só no primeiro bloco, foram oito pedidos de resposta na discussão inicial entre o presidente e o ex-presidente. Entre um presidente e um ex-presidente! Quatro pedidos feitos por Lula foram concedidos. Quatro pedidos foram feitos por Bolsonaro, dois concedidos e dois negados. O debate terminou com 19 pedidos de respostas. Dezenove!
Propostas? Muito pouco. O debate era só polarização mergulhada em gasolina
.De acusadores a alvos
Protagonistas de um intenso duelo no primeiro bloco, Lula e Bolsonaro se tornaram alvos de questionamentos duros de Luiz Felipe d’Avila e Simone Tebet, respectivamente. O candidato do Novo questionou Lula sobre corrupção, tema que perseguiu o petista em todo o encontro. Tebet, por sua vez, confrontou Bolsonaro com dados - negativos - sobre sua gestão ambiental.
Ciro Gomes, usando um tom abaixo do que vinha apresentando publicamente, conseguiu mostrar propostas quando questionado sobre educação e geração de empregos, por exemplo. Isso apesar de precisar ‘dialogar’ com Kelmon, que disse serem as universidades as formadoras de estudantes esquerdistas.
D’Avila, em conversa com Bolsonaro, também indicou como poderia evitar relações pouco republicanas com o Congresso Nacional. Falou da reforma trabalhista e indicou como diminuir o risco das empresas com passivos trabalhistas. Tebet, por sua vez, falou com propriedade sobre como lidar com a questão do meio-ambiente envolvendo o agronegócio e a agricultura familiar.
Mas as propostas ficaram por aí: Soraya Thronicke preferiu bater-boca com Kelmon, a quem chegou a chamar de ‘Kelson’, ‘Kevin’ e, finalmente, de ‘candidato padre’ e ‘padre de festa junina’.
O que era tensão, se tornou uma comédia da pior qualidade.
No terceiro bloco, depois da tensão e da comédia, o silêncio. Ou a tentativa de silêncio. O jornalista William Bonner pediu à produção para cortar o microfone do ex-presidente Lula e de Kelmon. Ambos batiam-boca após o candidato do PTB acusar o atual líder da corrida eleitoral, segundo o agregador de pesquisas do Estadão Dados, de corrupção. Kelmon interrompia as respostas de Lula sistematicamente, como havia feito no segundo bloco com Soraya Thronicke.
A iniciativa (tática?) fez Kelmon ser advertido por Bonner de maneira veemente. Talvez algo inédito na história dos debates presidenciais realizados desde 1989. Bonner, em silêncio, tentava administrar o caos com visível incredulidade. Sua aparente indignação deveria ser a da população, que em vez de possivelmente vibrar nas redes sociais com as brigas, poderia exigir dos candidatos nas ruas mais propostas, mais projetos.
Diante de tanto e de tão pouco, resta uma certeza aterradora: a democracia perdeu mais uma vez
/www.msn.com
Bolsonaro chama Moraes de ‘patife’ e pede suspeição de ministro a 3 dias das eleições
Três dias antes do primeiro turno, o presidente Jair Bolsonaro (PL) promoveu uma nova onda de ataques contra o presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Alexandre de Moraes.
O chefe do Executivo chamou o ministro de “moleque” e “patife” nesta quinta-feira (29), na mesma data em que pediu à corte para afastar Moraes de julgamento de ação que vetou que sejam feitas transmissões com cunho eleitoral no Palácio da Alvorada.
A nova ofensiva de Bolsonaro começou após reportagem da Folha ter revelado que Moraes autorizou quebra de sigilo bancário do tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid, principal ajudante de ordens de Bolsonaro, por suspeitas levantadas pela Polícia Federal sobre transações financeiras feitas no gabinete do presidente da República.
“Repito, Alexandre, seja homem uma vez na vida. Divulga os valores da quebra de sigilo telemático, deixa de ser um patife”, disse Bolsonaro em transmissão nas redes sociais nesta quinta. As lives de Bolsonaro após o veto do TSE ao Alvorada têm sido feitas em local não identificado.
Em paralelo, Bolsonaro foi ao TSE para pedir que Moraes seja declarado suspeito no caso que limitou as transmissões eleitorais. O mandatário afirma o ministro revelou “comportamento parcial” ao passar o dedo pelo pescoço, lembrando uma degola, durante a votação que confirmou o veto na terça (27).
O TSE ainda não se manifestou oficialmente sobre o gesto do ministro, mas interlocutores de Moraes dizem que o sinal foi uma brincadeira dirigida a um assessor e não teve relação com Bolsonaro.
O chefe do Executivo pede, no documento apresentado nesta quinta-feira (29), para o tribunal derrubar decisão liminar (urgente e provisória) que impediu a realização das lives na residência oficial da Presidência, enquanto não houver julgamento final sobre o pedido de declarar Moraes suspeito no caso.
O requerimento está sob a relatoria do ministro Ricardo Lewandowski.
Na transmissão feita nas redes sociais, Bolsonaro novamente acusou Moraes de ter vazado a quebra de sigilo. “Você quer um presidente, Alexandre de Moraes, refém teu. E eu não sou refém teu. Porque, se eu fosse, eu não teria assinado o indulto, a graça, ao deputado Daniel Silveira”, afirmou, em referência ao parlamentar preso por ataques ao Supremo Tribunal Federal.
“Mas eu estou do lado de cá e aí vem o Alexandre de Moraes com essas baixarias, quebra o sigilo do meu ajudante de ordem. Ele quebrou foi o meu sigilo, Alexandre. Isso não é papel de homem. É de moleque, é de moleque”, completou Bolsonaro, que atacou Moraes em três transmissões diárias seguidas.
O atrito entre chefe do Executivo e o presidente do TSE é uma marca da gestão de Bolsonaro.
Na quarta-feira (28), Moraes reagiu ao documento apresentado pelo partido de Bolsonaro com contestações às urnas e levou o caso ao inquérito das fake news, que ele mesmo relata no STF.
No pedido apresentado ao TSE, Bolsonaro afirma que é “notória a animosidade” entre ele e Moraes.
“Diversos são os veículos de comunicação social que divulgam, diuturnamente, conflitos pessoais e de posicionamentos entre os envolvidos.”
O gesto foi compartilhado por bolsonaristas, como o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ).
Bolsonaro afirma ao TSE que o gesto da “degola” foi feito quando o julgamento estava 2 a 1 para derrubar o veto às lives.
“Conforme já relatado, por ocasião do referido julgamento, durante a colheita dos votos dos demais ministros e antes de proferir seu voto sobre a matéria controvertida, o e. ministro presidente externalizou um gesto de ‘degola’, passando o dedo em seu pescoço, em clara manifestação antecipada, refletindo um nítido interesse pessoal na solução da demanda”, afirma a ação de Bolsonaro.
A decisão do TSE foi tomada a partir de um pedido do PDT, partido de Ciro Gomes. A decisão impede lives com atos de apoio a Bolsonaro ou a aliados, mas não veta transmissões para divulgar atos de governo.
Bolsonaro diz que Moraes “praticou ato público e objetivo em flagrante contradição com sua condição imparcial de magistrado”.
“Ao demonstrar, através do gesto de degola, animosidade e interesse pessoal em desfavor do então representado, presidente Jair Bolsonaro, o excepto afastou-se da impositiva imparcialidade judicial, consagrada como uma das bases da garantia do devido processo legal, sujeitando-se à presente arguição”, diz ainda o pedido do chefe do Executivo.
O veto a lives eleitorais onde Bolsonaro mora havia sido dado no sábado (24) pelo corregedor-geral da Justiça Eleitoral, ministro Benedito Gonçalves, e foi chancelado por 4 a 3 pelo plenário do tribunal na terça (27).
Bolsonaro já chamou de “estapafúrdia” a decisão. Ele tem feito transmissões de um local não identificado após a proibição.
“Eu não tenho ascendência, eu não mando no TSE. Argumento, mas não tem como convencê-los. Por exemplo, estou proibido de fazer live dentro da minha casa oficial, tem que ir para casa de alguém. Perseguição política”, disse ainda Bolsonaro na segunda-feira (26).
Mateus Vargas/Folhapress
Ministério da Saúde recebe remédios para fase inicial da covid-19
O Ministério da Saúde recebeu hoje (29) um lote de Paxlovid, antiviral de uso oral indicado para tratamento inicial da covid-19. Em entrevista ao programa A Voz do Brasil, o ministro Marcelo Queiroga disse que o medicamento será distribuído para as unidades básicas de saúde e ficará disponível para pacientes acima de 65 anos de idade com alto risco de desenvolver formas graves da doença.
O remédio, composto por nirmatrelvir e ritonavir, é indicado para o uso nesses pacientes, assim que possível, a partir do resultado positivo para covid-19 e no prazo de cinco dias após início dos sintomas, de acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O medicamento foi aprovado pela Anvisa, para uso emergencial, em março deste ano.
“Agora, com a chegada dessa medicação, teremos mais um medicamento para os médicos que, com autonomia, poderão prescrever naqueles casos que estão indicados dentro do manual do uso”, disse Queiroga.
Poliomielite
Na entrevista à Voz do Brasil, Queiroga também falou sobre campanha de vacinação contra a poliomielite. Ele disse que apenas 6,2 milhões de crianças, de um total de 15 milhões de menores de cinco anos de idade, foram vacinadas contra a pólio, também conhecida como paralisia infantil. A meta do Ministério é imunizar pelo menos 14,3 milhões, ou seja, 95% do público-alvo, portanto ainda falta aplicar a vacina em cerca de 8 milhões para se atingir a meta.
“Ainda está muito aquém dessa meta e é necessário um empenho redobrado para trazermos essas crianças para a sala de vacinação. Essa doença foi erradicada no Brasil em 1994. E nós não queremos mais poliomielite”.
A campanha nacional de vacinação contra a poliomielite foi estendida até amanhã (30). Queiroga explicou, no entanto, que mesmo após o fim da campanha, as vacinas continuarão disponíveis nos postos de saúde. “É inaceitável que crianças sofram por doenças que são evitáveis por vacinas”, disse.
Multivacinação
Junto com a campanha de imunização contra a pólio, também está sendo realizada uma campanha de multivacinação para crianças e adolescentes até 15 anos de idade, com o objetivo de aumentar a cobertura vacinal no país.
“O sarampo foi reintroduzido [no país] em 2019. Temos trabalhado fortemente para erradicar o sarampo no Brasil. A febre amarela também é motivo de preocupação”, disse o ministro.
Queiroga afirmou ainda que 50 mil doses de vacina contra varíola dos macacos estão chegando ao Brasil, para serem aplicadas em um grupo específico de pessoas.
Edição: Vitor AbdalaPor Agência Brasil - Brasília
‘João Roma é o candidato que está alinhado com os valores da família e de Deus’, diz Michelle Bolsonaro
A primeira-dama do Brasil, Michelle Bolsonaro, fez um pedido aos baianos para que, no dia 2 de outubro, votem em João Roma (PL) para governador da Bahia. “Meus queridos baianos, neste 2 de outubro, quero pedir para vocês votarem em João Roma, um grande ministro que foi peça fundamental na criação do Auxílio Brasil que ajudou milhares de brasileiros”, disse a primeira-dama, em vídeo gravado em apoio ao ex-ministro da Cidadania e candidato a governador da Bahia.
Michelle Bolsonaro também destacou as qualidades de João Roma que o tornam o candidato a governador mais alinhado com o presidente Jair Bolsonaro. “João Roma é o candidato que está alinhado com os valores da família e de Deus. Vamos votar nos verdadeiros aliados do presidente Jair Bolsonaro. Eu desejo uma Bahia de mãos dadas com o Brasil”, declarou a primeira-dama, que pediu que os eleitores votem no número do ex-ministro da Cidadania.
José Carlos Aleluia pede investigação da PF sobre morte de policial em Itajuípe: ‘Foi um crime político’
O ex-deputado José Carlos Aleluia disse nesta quarta-feira (28) que a Polícia Federal deve investigar a morte do subtenente Alves, alvejado em um quarto de hotel em Itajuípe, no Sul da Bahia. Segundo Aleluia, se trata de crime político e que exige uma investigação isenta e aprofundada para que todos os fatos sejam esclarecidos e os culpados, punidos.
“Estamos diante de um crime político, uma vez que todos os indícios apontam que este policial, que trabalhava para a campanha do candidato rival do PT, foi executado a tiros enquanto dormia. A Polícia Militar foi utilizada pelo governo do PT para fins políticos. Não há precedentes em nosso estado para um crime de tamanha gravidade”, afirmou.
“Esse caso deve ser investigado pela Polícia Federal, de forma aprofundada e isenta, para que os fatos sejam esclarecidos e os culpados, punidos. É um absurdo que a Polícia Militar seja utilizada de forma tão perversa pelo PT para matar policiais. Tudo precisa ser esclarecido”, acrescentou o deputado.
Além do subtenente Alves, também foi alvejado o sargento D’Almeida, que estava no mesmo quarto do hotel, mas sobreviveu, ao contrário do amigo. Em vídeo que circula nas redes sociais, D’Almeida negou a versão do governo de que houve confronto e afirmou que os tiros foram efetuados enquanto eles dormiam.
“Uma investigação séria e rigorosa precisa esclarecer quem deu a ordem para executar este policial, além de apontar as motivações do crime. A Polícia Militar é uma instituição valorosa e crucial para a nossa sociedade e não pode ser utilizada de forma tão vil por um grupo político”, ressaltou Aleluia.
Vera Cruz: Grupo invade igreja e assalta participantes de culto
Um centro de reabilitação de uma igreja em Vera Cruz, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), foi alvo de assalto nesta quarta-feira (28). Câmeras de segurança registraram o ocorrido. Segundo o G1, homens armados invadiram o espaço, dentro da Igreja Batista Querite, na Ilha de Tairu, e anunciaram o assalto.
Na ocasião ocorria um culto onde cerca de 60 pessoas estavam presentes, o que incluía missionários, pastores e internos. Pelo menos quatro acusados participaram da ação, levando celulares, alimentos e uma câmera fotográfica das vítimas.
Ainda segundo informações, nas imagens os assaltantes aparecem armados, e um deles tenta destruir o aparelho de monitoramento, ao perceber que está sendo filmado. Até o começo da tarde desta quinta-feira (29) não havia informações da prisão dos suspeitos nem de alguma recuperação dos itens roubados.
Polícia Militar nega aquartelamento da tropa no dia do pleito eleitoral
A Polícia Militar da Bahia (PM-BA) negou nesta quinta-feira (29) a informação de que estaria programando o aquartelamento da tropa visando o pleito eleitoral do domingo (2).
Ainda segundo a nota encaminhada pela PM-BA, o efetivo nas ruas será o programado visando garantir a segurança da população. “A Polícia Militar da Bahia esclarece que é inverídica a informação de aquartelamento da tropa no pleito eleitoral de 2022. A corporação ressalta que o efetivo policial militar escalado para trabalhar no domingo (2/10) vai exercer o direito de voto, bem como garantir a segurança da população durante o exercício da cidadania no sufrágio universal”.
‘Revelações de que veículos da campanha de ACM Neto eram monitorados pela Polícia são gravíssimas’, afirma Paulo Azi
O deputado federal Paulo Azi, presidente do União Brasil na Bahia, classificou como gravíssimas as revelações de que veículos da campanha de ACM Neto eram monitorados pela Polícia e pediu apuração célere e rigorosa sobre a ação que terminou com a morte do subtenente da PM Alberto Alves dos Santos, em Itajuípe, no sul da Bahia.
Também baleado na ação, o sargento Adeilton Rodrigues D’Almeida afirmou que os policiais entraram atirando no quarto em que ele e o subtenente estavam, em uma pousada. Ambos faziam parte da equipe de segurança do candidato a governador ACM Neto (União Brasil).
“De onde partiu a ordem para que a pousada fosse invadida? Já que o governador foi tão rápido em chamar a ação desastrosa de confronto, esperamos que seja rápido para se pronunciar diante das evidências que estão vindo à tona”, afirmou Azi, ao comentar o fato de que veículos da campanha de Neto já eram monitorados dias antes pela polícia.
“As revelações de que os veículos da campanha da chapa majoritária estavam sendo monitorados são gravíssimas. Tudo leva a crer que os policiais que executaram a ação desastrosa em Itajuípe, que levou a óbito o subtenente Alves, foram levados ao erro. Nada justifica a violência aplicada”, apontou.
Segundo o parlamentar, há evidências de que os carros da campanha eram monitorados pela PM com a justificativa de que transportavam um criminoso. “O Comando da PM e o governador precisam dar informação, precisam explicar o que aconteceu. Há indícios de que os policiais foram levados ao erro por acreditar que havia um traficante no veículo. Quem inventou que havia um traficante lá?”, questionou o deputado.
Assinar:
Postagens (Atom)
Destaques
Faça seu pedido: (73) 98108-8375
Ouça aqui: Web Radio Gospel Ipiaú
Web Rádio Gospel de Ipiaú
Siga-nos
Total de visualizações de página
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade.
Publicidade
Anucie aqui: (73) 991241546-9-82007563
Postagens mais visitadas
Arquivo do blog
- ► 2024 (5607)
- ► 2023 (4688)
-
▼
2022
(5535)
-
▼
setembro
(443)
-
▼
set. 30
(16)
- Brasil se abstém de condenar anexação de parte da ...
- Primeiro lote de Paxlovid, remédio para tratar Cov...
- Bahia registra 453 casos de Covid-19 e mais quatro...
- Datafolha: 46% dizem ter deixado de falar com amig...
- Datafolha: Buscas por Padre Kelmon atingem nível m...
- Ministro da Defesa vai acompanhar totalização de v...
- Justiça autoriza PT a usar Paulista no domingo apó...
- Putin assina tratados de anexação de regiões ucran...
- INSS pagará 13º a novos aposentados em novembro
- Desemprego cai para 8,9% em trimestre encerrado em...
- Estado da Bahia entrega nova maternidade em Camaçari
- Motorista é preso transportando malas ‘recheadas’ ...
- Ubaitaba: Homem é morto a tiros na avenida Preside...
- Partidos se aliam até a rivais e formam mais de ce...
- Quem ganhou o debate presidencial na Globo? Veja o...
- Polarização mergulhada em gasolina chamusca a demo...
-
►
set. 29
(14)
- Bolsonaro chama Moraes de ‘patife’ e pede suspeiçã...
- Ministério da Saúde recebe remédios para fase inic...
- ‘João Roma é o candidato que está alinhado com os ...
- José Carlos Aleluia pede investigação da PF sobre ...
- Vera Cruz: Grupo invade igreja e assalta participa...
- Polícia Militar nega aquartelamento da tropa no di...
- ‘Revelações de que veículos da campanha de ACM Net...
-
▼
set. 30
(16)
-
▼
setembro
(443)
- ► 2021 (5869)
- ► 2020 (4953)
- ► 2019 (3140)
- ► 2018 (711)
- ► 2016 (209)
- ► 2015 (162)
- ► 2014 (462)
- ► 2013 (1713)
- ► 2012 (1976)