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Bahia tem mais de 18 mil casos ativos de Covid-19

Foto: Paula Fróes/GOVBA/Arquivo
A Bahia atingiu a maraca de 18.314 casos ativos da Covid-19 neste sábado (22). De acordo com a Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), a última vez que o Estado registrou um número maior de casos ativos foi em 27 de maio de 2021.

O boletim epidemiológico de hoje da Sesab ainda indica que nas últimas 24 horas foram registrados 4.225 novos casos de Covid-19 (taxa de crescimento de +0,32%), 2.724 recuperados (+0,22%) e 18 mortes. Segundo a secretaria, de 1.312.371 casos confirmados desde o início da pandemia, 1.266.287 são considerados recuperados e 27.770 pessoas tiveram óbito confirmado devido à doença.

Ainda de acordo com o boletim epidemiológico, a Bahia contabiliza ainda 1.721.341 casos descartados e 291.193 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde, até as 17 horas deste sábado. No Estado, 54.946 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.

Os dados ainda podem sofrer alterações devido à instabilidade do sistema do Ministério da Saúde. Segundo a Sesab, a base ministerial tem, eventualmente, disponibilizado informações inconsistentes ou incompletas.

Vacinação

A secretaria ainda informa que 11.041.474 pessoas foram vacinadas contra a Covid-19 com a primeira dose, 263.623 com a dose única, 9.288.154 com a segunda dose e 2.080.641 com a dose de reforço. Do público de 5 a 11 anos, 20.225 crianças já foram imunizadas.

Número de cidades em situação de emergência por causa da chuva ultrapassa 400 em Minas Gerais

Moradores precisam usar lanchas e motos aquáticas para fazer travessia em rodovia em Juatuba — Foto: TV Globo
A Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec) contabilizou, nas últimas 24 horas, mais cinco cidades em situação de emergência em Minas Gerais por causa das chuvas. Com isso, o número total chega a 402, o que representa 47% dos 853 municípios mineiros. Os dados foram divulgados na manhã deste sábado (22).
Bairros de Betim ficaram debaixo d´água — Foto: Reprodução/TV Globo
Já o número de desabrigados chega a 7.735, 1.071 a mais em comparação com o último sábado. Nesta última semana, o aumento do total desalojados também foi expressivo. Foram 2.792 novos registros, passando de 45.815 para 48.607.

Desde o início do período chuvoso, 25 pessoas perderam a vida em Minas Gerais.

As mortes foram registradas em Belo Horizonte (1), Betim (1), Brumadinho (5), Caratinga (2), Claro dos Poções (1), Contagem (1), Coronel Fabriciano (1), Dores de Guanhães (2), Engenheiro Caldas (1), Ervália (1), Montes Claros (1), Nova Serrana (1), Ouro Preto (1), Perdigão (2), Pescador (1), Santana do Riacho (1), São Gonçalo do Rio Abaixo (1), Uberaba (1).
Por Raquel Freitas, g1 Minas — Belo Horizonte

Hospital Aristides Maltez suspende atendimento a novos pacientes por conta de surto de Covid

Foto: Divulgação
Diante do aumento de casos da Covid-19 na Bahia, o Hospital Aristides Maltez (HAM) irá suspender, na próxima segunda-feira (24), o recebimento de novos pacientes. O objetivo da medida é garantir o atendimento aos casos graves que ocupam a unidade para procedimentos como quimioterapia e radioterapia. Em nota oficial, a direção do hospital informa que as novas medidas de funcionamento estão ligadas à segurança dos pacientes e funcionários.

O diretor administrativo do hospital, Washington Couto, explica que até o dia 28 de janeiro estão suspensas consultas agendadas para ambulatório e que, no momento, a prioridade são as pessoas com doenças graves e que estão internadas. “Infelizmente, estamos sendo obrigados a suspender a triagem, ou seja, durante a próxima semana, não receberemos novos pacientes e não realizaremos cirurgias eletivas. Assim, podemos garantir o atendimento aos pacientes mais graves, como aqueles internados, os que realizam Quimioterapia e Radioterapia, os que precisam passar por cirurgias de emergência e urgência, e os que necessitam de UTI. Os pacientes agendados para ambulatório, terão as consultas suspensas entre os dias 24 e 28 de janeiro. Esperamos conseguir reduzir número de pessoas com Covid-19, inclusive, entre o nosso quadro de colaboradores”.

G1/Bahia

Principal evento liberal do país discutirá ‘cultura do cancelamento’

Foto: André Feltes/Folhapress/Arquivo
Maior evento liberal do país, o Fórum da Liberdade escolheu como tema a “cultura do cancelamento”. O encontro está marcado para 11 e 12 de abril em Porto Alegre (RS). Segundo os organizadores, a prática se traduz em “boicotes a empresas que não demonstrem engajamento ao politicamente correto, bloqueio a pessoas que questionem o senso comum ou a veracidade de um fato e eliminação de debates de assuntos polêmicos”. O fórum é promovido pelo Instituto de Estudos Empresariais há 35 anos, e reúne expoentes do pensamento liberal, como políticos, acadêmicos e empresários. Em 2018, o evento reuniu diversos pré-candidatos para um debate, inclusive os que têm posições mais à esquerda.

Fábio Zanini/Folhapress

De spray a pílula, cientistas miram 2ª geração de vacinas contra Covid-19

Foto: Divulgação/Arquiv
Em formato de pílulas, sprays nasais ou à prova de variantes: a segunda geração de vacinas contra a Covid-19 está a caminho – e elas podem ser ainda melhores. O surgimento de variantes altamente transmissíveis, como a Ômicron, e a perspectiva de que o mundo terá de conviver com o coronavírus impulsionam pesquisas nessa área. Por outro lado, barreiras como a falta de insumos e até a dificuldade de recrutar voluntários atrasam resultados.

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que há 140 imunizantes em fase de estudo clínico – quando a vacina é testada em humanos – e 194 em estágio pré-clínico, com testes em animais. A lista inclui candidatas brasileiras e, no caso das nacionais, a expectativa é de que fiquem prontas no início do ano que vem.

Imunizantes hoje à disposição vêm cumprindo muito bem sua função principal: prevenir o adoecimento e a morte. Apesar disso, cientistas em todo o mundo veem um campo aberto para marcar novos gols contra a Covid-19.

O desenrolar da pandemia já deixou claro que as vacinas podem ser aprimoradas para reduzir infecções e transmissão. Hoje, especialmente com a Ômicron, vacinados se infectam e transmitem, ainda que em escala menor, do que não imunizados. O avanço da variante fez a Coalizão Internacional de Autoridades Reguladoras de Medicamentos convocar uma reunião para debater “estratégias de longo prazo” sobre tipos de vacinas necessárias para gerenciar a Covid-19.

“Uma das razões pela qual a Ômicron é tão transmissível é que muita gente já vacinada tem o vírus (alojado) no nariz, mas é assintomático”, diz o pesquisador da Universidade de São Paulo (USP), Jorge Kalil. O cientista quer armar o organismo contra o Sars-Cov-2 antes que ele invada e se multiplique pelo corpo. Por isso, desenvolveu uma vacina de spray nasal – poucas com este método estão em teste no mundo.

“O gol final é ter uma vacina de imunidade esterilizante, aquela que gera tantos anticorpos na porta de entrada, de forma que o vírus praticamente não infecta. Mas isso é difícil de alcançar”, diz o virologista Fernando Spilki, da Universidade Feevale e membro do comitê de especialistas da Rede Vírus, do Ministério da Ciência e Tecnologia. De toda forma, tecnologias como a do spray nasal podem, se não barrar totalmente a entrada do Sars-Cov-2, reduzir o alcance, diminuindo o contágio.

E, embora não tenham efeito direto no nariz, vacinas injetáveis, no braço, também diminuem a transmissão porque evitam a replicação do vírus dentro do corpo. Essa função é melhor desempenhada à medida em que o imunizante é capaz de atacar de forma certeira a variante em circulação.

“Vamos continuar dando dose de reforço a quem perde parte da proteção, mas o ideal é conseguir vacinas melhores, inclusive para prevenir formas leves”, diz Renato Kfouri, diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações. Com a Ômicron, é possível que vacinas disponíveis se atualizem para cumprir melhor esse papel – farmacêuticas já engatilharam isso.

Mutações
Outros estudos em teste miram evitar o problema das mutações, com vacinas “à prova de variantes” – mais uma meta difícil de alcançar. Uma das tentativas é da empresa americana Gritstone bio, que projetou um produto com foco nas células assassinas de estruturas infectadas pelo vírus. O CEO André Allen diz que a vacina é um primeiro passo para desenvolver um imunizante “pancoronavírus”.

Já em teste em brasileiros, uma vacina desenvolvida pelo Senai Cimatec, em parceria com a empresa americana HDT Bio Corp, aposta em alta proteção com baixíssimas doses – até 30 vezes menores do que a da Pfizer. Isso é possível porque o imunizante usa uma técnica para que o RNA – que contém informações para a síntese de proteínas – se autorreplique nas células.

Uma das possíveis vantagens seria juntar, em uma só injeção, doses projetadas para cada uma das variantes – o fato de cada dose ser pequena facilitaria, em tese, criar esse “combo” sem causar tanta reação. “A expectativa para o futuro é que essa plataforma consiga ter o RNA de diferentes variantes por causa da tecnologia de baixíssimas doses. Talvez seja possível ter uma vacina multivalente”, diz a pesquisadora Bruna Machado, líder técnica do projeto no Senai Cimatec.

Outras vacinas da segunda geração estão mais adiantadas: a da americana Novavax, por exemplo, foi aprovada na Europa. Sem usar tecnologia de RNA mensageiro, é uma aposta para convencer quem ainda resiste a se vacinar. Já contra o medo das agulhas, há propostas como a da Vaxart, na Califórnia, que criou uma vacina em forma de pílula e começou testes em humanos.

Além da possibilidade aumentar a proteção na mucosa da boca, outra vantagem seria a facilidade de transporte e administração. Desenvolvimentos de vacinas levam em conta, agora, não só o nível de proteção, mas o quanto podem melhorar as campanhas.

Novas vacinas para reforço com proteção de maior duração podem ampliar, por exemplo, os prazos para revacinação. A Agência Europeia de Medicamentos já deixou claro ao dizer, em comunicado semana passada, que aplicar doses de reforço em intervalos curtos não é uma “abordagem sustentável” a longo prazo. O reforço demanda alto investimento – e nem sempre tem boa adesão.

Código de Trânsito Brasileiro completa 24 anos hoje

                                      As mudanças começam a vigorar a partir de abril

Foto: Divulgação/DETRAN/DF/Direitos Reservados
O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) completa 24 anos neste sábado (22), com mudanças introduzidas por meio da Lei 14.229 de outubro de 2021, e que começarão a valer a partir de abril.

Entre as principais modificações estão as que tratam da aplicação de multa sobre carros de pessoas jurídicas sem identificação de condutor e da fiscalização do limite de peso de veículos ou combinação de veículos de transporte de carga. Outras, como a aplicação do efeito suspensivo para os motoristas que cometerem alguma infração, só passarão a valer a partir de 2024.

As regras para a aplicação de multa por Não Indicação de Condutor (NIC) no caso de pessoa jurídica proprietária de veículo mudarão. Atualmente, a legislação prevê multa com valor equivalente à multiplicação pelo número de infrações cometidas pelo veículo no período de 12 meses.

A alteração que vai entrar em vigor em abril, diz que se o infrator não for identificado no prazo de 30 dias, será mantida a multa originada pela infração e lavrada nova multa à pessoa jurídica proprietária do veículo, cujo valor será igual a duas vezes o da multa originária, “garantidos o direito de defesa prévia e de interposição de recursos”.

Outra mudança que vai começar a valer a partir de abril é a que trata da competência da Polícia Rodoviária Federal (PRF), no âmbito das rodovias e estradas federais. A mudança insere entre as atribuições do órgão a realização de perícia administrativa nos locais de acidentes de trânsito. Antes não existia tal previsão.

A partir de abril, também começará a valer as mudanças na parte do código que trata da fiscalização do limite de peso de veículos ou combinação de veículos de transporte de carga com peso regulamentar igual ou inferior a 50 toneladas.

O texto em vigor diz que somente poderá haver autuação, durante a pesagem, quando o veículo ou a combinação de veículos ultrapassar os limites de peso fixados pelo pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran).

A legislação manteve o percentual de 5% sobre os limites de peso bruto total ou peso bruto total combinado, mas aumentou a tolerância do peso máximo por eixo que subirá, casos de 10% para 12,5% sem que haja a aplicação de penalidades. O texto diz ainda que, a partir do dia 30 de setembro deste ano, caberá ao Contran regular o excesso de peso dos veículos.

Nos casos de permissão especial para o tráfego em via pública, caberá ao Contran determinar os requisitos mínimos e específicos a serem observados pela autoridade com circunscrição sobre a via quando o veículo ou a combinação de veículos trafegar exclusivamente em via rural não pavimentada. Vale lembrar que tipo de autorização especial de trânsito, deve ter prazo certo, válida para cada viagem ou por período, atendidas as medidas de segurança consideradas necessárias.

Outra novidade neste ano é a nova Carteira Nacional de Habilitação (CNH), que começará a valer a partir de 1° de junho. O documento vai ganhar uma nova versão para preencher requisitos internacionais de segurança. Entre as alterações, a CNH vai passar a registrar categorias novas como A e A1, B e B1, C e C1 e assim por diante, identificando os tipos de veículo que o condutor está apto a dirigir.

Os condutores não serão obrigados a trocar sua CNH pela nova versão. A substituição ocorrerá gradualmente à medida em que houver necessidade de renovação do documento ou de emissão de segunda via.

Para 2024, a principal alteração no CTB está relacionada ao efeito suspensivo para condutores que cometeram alguma infração. A partir de 1º janeiro de 2024, a legislação passará a conceder efeito suspensivo das penalidades automaticamente para os condutores durante a fase de recurso.

Até o momento, o efeito suspensivo da penalidade, é concedido mediante solicitação do motorista que estiver com processo administrativo aberto e está condicionado ao julgamento do órgão.

Com a mudança, a aplicação das punições só ocorrerá, após o término do processo administrativo. Ou seja, o pagamento de multas não poderá ser obrigatório, nem impedir quaisquer procedimentos, como renovação de carteira, licenciamento ou transferência de propriedade do veículo até o término da fase final do julgamento, em segunda instância. A legislação também estabelece prazo de até 24 meses para o julgamento dos recursos, em cada instância.

Desde outubro do ano passado, outras medidas já estão valendo, como a que trata das informações referentes às campanhas de chamamento de consumidores para substituição ou reparo de veículos, o chamado recall, realizadas a partir de 1º de outubro de 2019 e não atendidas no prazo de um ano, contado da data de sua comunicação, deverão constar do Certificado de Licenciamento Anual do veículo. Caberá ao Contran regulamentar a inserção da informação na documentação.

Edição: Valéria Aguiar
Por Luciano Nascimento - Repórter da Agência Brasil - Brasília

CBF exigirá vacinação completa de atletas para competições nacionais

Foto: Ale Cabral/CPB/Direitos reservados
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgou nesta sexta-feira (21) a nova edição do Guia Médico de Medidas Protetivas para o Futebol Brasileiro. A principal novidade em relação à publicação anterior é a obrigatoriedade da “vacinação plena” contra o novo coronavírus (covid-19) para registro de jogadores e membros de comissão técnica em competições nacionais.

Segundo o guia, a “vacinação plena” consiste no período de 14 dias após a segunda dose (ou a dose única) da vacina. Sem o certificado de imunização completo, que deverá ser apresentado à Comissão Médica Especial da entidade, o profissional não poderá ser inscrito e constar nas súmulas das partidas.

Também conforme o documento, a vacinação contra a gripe (Influenza) é recomendada “a todos os integrantes dos clubes [atletas, comissão técnica, staff, funcionários e dirigentes]”. A publicação ainda informou que o descumprimento das medidas será considerado uma “violação das normas protetivas”, que será levada à Diretoria de Competições da CBF “para remessa à Procuradoria do Superior Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol (STJD)”.

A CBF liberou a realização de dois tipos de teste: o RT-PCR, considerado “padrão-ouro” pela entidade, e a Pesquisa de Antígenos, que consiste na coleta de material da nasofaringe e orofaringe por swab (um tipo de cotonete). Exames com metodologias de quimioluminescência (CLIA), eletroquimioluminescência (ECLIA) e Pesquisa de Anticorpos Neutralizantes não serão mais aceitos. A testagem da equipe mandante deverá ocorrer no dia anterior ao jogo, enquanto a do visitante será “preferencialmente dois dias antes da data”, com envio dos laudos “até 12 horas antes da viagem da delegação”.

De acordo com o guia, devido à variante Ômicron e à “temporária escassez de insumos”, o PCR poderá ser feito “de acordo com a análise específica” da Comissão Médica Especial da entidade. Atletas, comissões técnicas e árbitros deverão ser testados a cada rodada, “independentemente de estarem ou não relacionados para o jogo”.

No caso de testes positivos, o isolamento será de dez dias, contados a partir da coleta. Se o profissional estiver assintomático, o clube poderá submetê-lo a um exame de Pesquisa de Antígeno no sétimo dia. Caso o novo resultado dê negativo, a liberação ocorrerá no dia seguinte.

Edição: Fábio Lisboa
Por Lincoln Chaves - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional - São Paulo

 

Três são presos com R$ 407 mil em pasta base de cocaína na MS-395

Os autores dos fatos foram presos em flagrante e conduzidos à delegacia
Foto: Divulgação
Equipe da Base Operacional de Três Lagoas, do Batalhão de Polícia Militar Rodoviária, prendeu três e apreendeu 38 quilos de pasta base de cocaína na MS-395 em Três Lagoas, cidade a 325 quilômetros de Campo Grande, na manhã desta sexta-feira (21).

De acordo com a polícia, a apreensão ocorreu por volta das 10h30, quando a equipe realizava patrulhamento na MS-395, município de Brasilândia, efetuou abordagem a um veículo GM Vectra de cor preta, conduzido por uma mulher, de 30 anos. No carro também estavam uma mulher, de 19 anos, e um homem, 26, como passageiros. Após entrevista, os suspeitos informaram que entorpecente seria levado para a cidade de Rolândia (PR).

Os autores dos fatos foram presos em flagrante e conduzidos à delegacia junto com o entorpecente e o veículo, sendo calculado o prejuízo ao crime organizado é estimado em R$ 407 mil.

‘Agressor não aceita ser deixado’: Mariana tinha acabado de se reconciliar antes de ser assassinada

Psicóloga explica como vítimas de relacionamentos abusivos ficam 'presas' em seus agressores
Foto: Divulgação/machado foi a arma para cometer o crime


Sentimento de posse, como se a pessoa alvo do amor fosse um objeto, que precisa ser colocado em uma ‘caixa’ para que não seja perdido das vistas de quem afirma apenas querer o bem, querer cuidar e proteger.

O que no começo do relacionamento parece ser algo maravilhoso, afinal está sendo ‘cuidada’ com amor pelo parceiro, se torna um verdadeiro inferno na vida de milhões de mulheres Brasil afora, espancadas diariamente e assassinadas por seus companheiros.

O caso mais recente aconteceu em Anastácio, a 134 quilômetros de Campo Grande, quando Mariana de Lima Costa, de 29 anos, foi brutalmente assassinada a golpes de machadadas na cabeça pelo marido Jonas Ferreira Rocha, de 49 anos, no dia 15 de janeiro deste ano.

A psicóloga Cláudia Malfatti falou ao Jornal Midiamax sobre relacionamentos abusivos e como as vítimas são convencidas a ficarem ao lado de seus agressores. “Normalmente, os abusos em um relacionamento nunca começam escancaradamente. Iniciam com uma falsa sensação de cuidado e proteção”, fala a psicóloga que ainda diz o agressor de maneira muito persuasiva convence a mulher que só quer o bem dela.

Com isso, ele a afasta da família, dos amigos o que acaba abalando a autoestima da mulher, e quando ela reage, se diz arrependido, querendo o perdão. “Algumas vítimas se enganam acreditando que a relação pode melhorar”, fala Cláudia.

Mas, quando a vítima decide romper com o ciclo de violência sofre ameaças, que muitas vezes são concretizadas. “O agressor não admite ser deixado, por achar que a mulher é objeto dele”, explica a psicóloga.

Mariana vivia um ciclo de violência há muito tempo. A dona de casa já havia sido estuprada há muitos anos. Depois passou a viver a violência psicológica e física por parte do marido com quem tinha uma filha de 4 anos, que também estava enfrentando o mesmo ciclo de violência da mãe. Já que era agredida pelo pai para que não ficasse perto dos irmãos, de 13 e 15 anos.

Os enteados de Jonas também eram agredidos por ele, que respondia a um processo por maus-tratos contra os filhos de Mariana. Hoje, os meninos estão abrigados na rede de proteção de Anastácio. Em julho de 2021, um dos adolescentes denunciou à polícia que estava na sala de casa brincando com o cachorro quando o padrasto o enforcou. O irmão mais velho precisou intervir. Jonas ainda teria, com um pedaço de madeira, ameaçado matar os meninos, que fugiram de casa. Para a polícia, o homem disse que não queria os enteados em casa. Mariana relatou que as agressões eram constantes, mas que não queria se separar de Jonas.

Em todo este tempo de agressões sofridas, Mariana nunca registrou um boletim de ocorrência contra o marido. Quando preso em Campo Grande, onde veio se entregar, Jonas se manteve em silêncio e nada disse sobre o porquê assassinou a esposa. Mas, segundo o delegado Gabriel Salles o ciúme excessivo seria a motivação para o feminicídio. Mariana havia acabado de se reconciliar com o marido.

O feminicídio

O criminoso confessou que usou um machado para assassinar a esposa, arma que foi encontrada ao lado da casa. O crime aconteceu no último sábado (15) e Jonas deixou a residência, abandonando o corpo da vítima no local. Testemunhas sentiram o forte odor e policiais arrombaram a porta da residência. O corpo de Mariana foi encontrado já em decomposição, em cima da cama.

Por: Midiamax

Ostentação: Professor preso com cocaína avaliada em R$ 2 milhões gastava mais de R$ 1 mil em noitadas

Antes de ser pego pela polícia, o professor que servia de ‘guarda-roupa’ havia despachado 50 quilos da droga
Foto: Divulgação
O professor de Letras preso nessa quinta-feira (20), em Ponta Porã, a 346 quilômetros de Campo Grande, por equipes do Defron (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Fronteira), foi descoberto após passar a ostentar dinheiro que recebia do tráfico em noitadas em bares da cidade.

Segundo o delegado Rodolfo Daltro, as investigações apontaram que o professor estava servindo de ‘guarda-roupa’ do tráfico há pelo menos 4 meses. A droga vinha de Pedro Juan Caballero, e seria de um grande traficante paraguaio. Já no Brasil, a cocaína era distribuída para outros estados do país.

“Ele (professor) chegava a gastar em bares da cidade mais de R$ 1 mil, o que chamou a atenção, além do fato de ele falar que era amigo de patrões do tráfico”, disse o delegado. Ainda segundo informações, antes de ser preso, o professor já havia despachado no dia anterior cerca de 50 quilos da droga. Não se sabe ainda o destino da cocaína.

Quando preso, o professor disse que ganhava R$ 10 mil por semana para guardar a cocaína, mas foi apurado que o valor era bem maior. A casa onde estava armazenada a pasta base de cocaína era da mãe do professor que estava na Espanha há cerca de seis meses, e ele usava o local para esconder a droga.

Os 104 quilos de cocaína foram avaliados em mais de R$ 2 milhões. Nos tabletes da droga apreendidos ainda foram colocadas folhas de coca, como ‘marca’. Conforme a polícia, o professor formado em Letras responderá por tráfico de drogas e foi encaminhado para a Defron, onde o entorpecente foi pesado.

Por: Midiamax

Embaixadores pedem a Temer que ajude a restabelecer relação do Brasil com o mundo

Foto: André Dusek/Estadão/Arquivo
O ex-presidente Michel Temer (MDB) foi convidado por um grupo de 30 embaixadores, liderado pelo representante da Alemanha, para apresentar suas visões sobre os rumos do Brasil e a possibilidade de restabelecimento integral dos laços diplomáticos com o país.

O emedebista, que participou do encontro na última terça-feira (18), em Brasília, diz ter sido escolhido como porta-voz adequado por estar em uma posição politicamente equilibrada, afastado das polarizações.

Fábio Zanini/Folhapress

Para neutralizar Moro, Bolsonaro planeja se aproximar do União Brasil

Foto: Zanone Fraissat/Folhapress/Arquivo
Com a maior fatia dos fundos eleitoral e partidário (cerca de R$ 1 bilhão) e o tempo mais expressivo de TV, ambos consequências de uma bancada volumosa no Congresso, o União Brasil, que nascerá da fusão entre DEM e PSL, tornou-se o partido mais cobiçado no mercado eleitoral. Após a aproximação da futura legenda com o Podemos, que pode resultar numa aliança ou até mesmo na filiação do ex-ministro Sergio Moro, a pré-campanha do presidente Jair Bolsonaro prepara uma reação para neutralizar o adversário. O plano inclui abrir mão de candidaturas bolsonaristas em estados, em prol de integrantes da nova sigla.

Por dividirem o mesmo eleitorado de direita, Moro é visto hoje como uma das principais ameaças à reeleição do presidente. Diante disso, integrantes do governo deflagraram uma investida para distanciar Moro do União Brasil e trazer a legenda para a órbita do Palácio do Planalto.

Em entrevista à CNN na quinta-feira, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) foi incisivo ao dizer que mantém contato com lideranças do União Brasil em prol de um possível apoio a Bolsonaro. “Tenho mantido conversas com pessoas dentro do partido para compreender qual o pensamento deles, já que é um partido que ficou do tamanho que ficou por causa do fenômeno Bolsonaro em 2018”, disse.

Há dois impasses hoje no partido que passaram a ser vistos pelos estrategistas de Bolsonaro como oportunidades. Um é a disputa ao governo da Bahia, que tem como principais nomes o secretário-geral do União Brasil e ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), o senador Jaques Wagner (PT) e o ministro da Cidadania, João Roma (Republicanos).

Em troca do apoio do União Brasil a Bolsonaro, uma opção citada nos bastidores seria Roma desistir do governo e apoiar ACM Neto.

A tese, no entanto, depende da reconciliação dos dois, que estão rachados desde que Roma assumiu o ministério — os dois eram amigos há mais de 20 anos, e Roma foi chefe de gabinete de ACM Neto quando ele era prefeito de Salvador.

Interlocutores do ministro, no entanto, avaliam que ele tem potencial de crescer na disputa quando cristalizar a imagem de responsável pelo Auxílio Brasil, programa que substituiu o Bolsa Família e principal vitrine da pasta da Cidadania.

Ao contrário do futuro presidente da sigla, Luciano Bivar, ACM Neto não é entusiasta da ideia de filiar Moro ao União Brasil, o que, para ele, pode levá-lo a perder votos em um estado onde Lula domina as pesquisas de intenção de voto. O ex-prefeito de Salvador também mantém conversas com os presidenciáveis João Doria e Ciro Gomes, que podem subir no seu palanque.

Brasil tem 4º dia de recorde de média de casos de Covid

País chega assim a 622.647 óbitos e a 23.757.741 pessoas infectadas pelo Sars-CoV-2
Foto: Tiago Queiroz/Estadão/Arquivo
O Brasil registrou 396 mortes e 168.820 casos de Covid nesta sexta-feira (21). Os dados levam ao quarto dia seguido de recorde na média de infecções, que agora é de 118.840 por dia, crescimento de 296% em relação ao dado de duas semanas atrás.

Para um único dia, é o segundo maior número de casos já registrado, perdendo somente para a última quarta (19), quando foram documentadas 205.310 infecções. Em terceiro lugar, aparece o dia 20, com 168.060 casos, e em quarto o dia 18, com 132.254 pessoas infectadas.

Também há um crescimento de 114% nas mortes, que chegaram a 257 vidas perdidas por dia. A explosão de casos e o aumento de mortes acontece em meio à onda da variante ômicron no país.

O país chega assim a 622.647 óbitos e a 23.757.741 pessoas infectadas pelo Sars-CoV-2 desde o início da pandemia.

Os dados do país, coletados até 20h, são fruto de colaboração entre Folha, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são recolhidas pelo consórcio de veículos de imprensa diariamente com as Secretarias de Saúde estaduais.

Os dados da vacinação contra a Covid-19 estão afetados pelo ataque hacker ao sistema do Ministério da Saúde, ocorrido em dezembro, com diversos estados sem atualização. De toda forma, as informações foram ao menos parcialmente atualizadas em 14 estados e no Distrito Federal.

Nesta semana, o consórcio de veículos de imprensa atualizou os números de população brasileira usados para calcular o percentual de pessoas vacinadas no país. Agora, os dados usados são a projeção do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) para 2022. Todos os números passam a ser calculados de acordo com esses valores, inclusive os do ano passado. Por isso, os percentuais de pessoas vacinadas podem apresentar alguma divergência em relação aos números publicados anteriormente.

O Brasil registrou 822.195 doses de vacinas contra Covid-19, nesta sexta-feira. De acordo com dados das secretarias estaduais de Saúde, foram 131.051 primeiras doses, 157.456 segundas doses. Além disso, foram registradas 480 doses únicas e 533.208 doses de reforço.

Houve revisão de doses únicas aplicadas, e consequentemente números negativos, no Amazonas (-300) e no Ceará (-714).

Ao todo, 162.753.888 pessoas receberam pelo menos a primeira dose de uma vacina contra a Covid no Brasil –143.297.947 delas já receberam a segunda dose do imunizante. Somadas as doses únicas da vacina da Janssen contra a Covid, já são 148.322.143 pessoas com as duas doses ou com uma dose da vacina da Janssen.
Assim, o país já tem 75,76% da população com a 1ª dose e 69,04% dos brasileiros com as duas doses ou com uma dose da vacina da Janssen. Considerando somente a população adulta, os valores são, respectivamente, de 100,60% e 91,68%.

Mesmo quem recebeu as duas doses ou uma dose da vacina da Janssen deve manter cuidados básicos, como uso de máscara e distanciamento social, afirmam especialistas.

A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorreu em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.
Folhapress

Ômicron afeta transplante de órgãos e estoques dos bancos de sangue

Foto: Taba Benedicto/Estadã
Pacientes à espera de transplantes de órgãos têm mais um motivo de angústia com o espalhamento da variante Ômicron: descobrir se o possível doador testou positivo para Covid. No caso de doadores vivos que estejam contaminados, é preciso esperar um mês para a recuperação, o que amplia a espera pelos órgãos. O problema afeta também os possíveis doadores que morreram. Em um hospital especializado em transplante renal de São Paulo, 30% dos rins não puderam ser doados porque os mortos estavam com Covid-19. O aumento dos casos de Covid-19 e de influenza também provocou a queda do número de doadores nos bancos de sangue.

Especialistas afirmam que a explosão de casos da variante Ômicron, mais contagiosa, vai trazer um impacto direto nos transplantes em janeiro. “Teremos uma queda do número de doadores no mês de janeiro”, afirma Gustavo Fernandes, presidente da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO) e médico da Santa Casa de Juiz de Fora (MG).

No Hospital do Rim, referência em transplante e tratamento de doenças renais, localizado na zona sul de São Paulo, os dados já estão quase consolidados. A unidade fez 70 transplantes por mês ao longo do ano passado. Em janeiro, a queda foi vertiginosa: apenas 37. Uma das razões da baixa no número de transplantes foi a falta de testagem para Covid-19, um problema crônico do País no enfrentamento da pandemia. “Nem todas as pessoas são testadas. Com isso, a presença do vírus é descoberta apenas na hora da testagem para a doação de órgãos”, afirma José Medina, diretor do hospital e um dos maiores especialistas brasileiros em Nefrologia.

Desde o começo da pandemia, doadores e receptores de órgãos são testados para a covid via exame molecular RT-PCR. Uma resolução do Ministério da Saúde veta a doação dos órgãos quando a pessoa está contaminada. Com isso, 30% dos doadores do hospital foram descartados, só no mês de janeiro, por causa da infecção.

Outro problema é a demora na testagem. Em alguns casos, os doadores simplesmente desistem. Em Juiz de Fora, um possível doador com teste coletado no sábado, 15, só teve resultado na segunda-feira, o que inviabilizou a doação. O exame teve de ser feito em Belo Horizonte, a 266 km de Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira. “É um momento muito difícil para a família. Não é possível aguardar dois dias à espera de um resultado do teste antes do sepultamento”, argumenta Gustavo Fernandes.

A Ômicron agravou as dificuldades que a área de transplante vem sofrendo ao longo da pandemia. Dados da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos apontam uma queda de transplante de 25% a 30% nos últimos dois anos. Foram 10.363 órgãos e tecidos transplantados em 2021. “A Ômicron chegou no momento em que estávamos recuperando o nível de transplantes, mas nunca chegamos ao patamar de antes da pandemia”, avalia Gustavo Fernandes.

Além da queda de doadores, a pandemia interrompeu tratamentos. Foi o que aconteceu com Patrícia Andrade Santos, de 38 anos. Desde 2020, ela não consegue retomar o tratamento de dessensibilização para evitar rejeição dos novos órgãos – o primeiro transplante não deu certo. Avaliado em cerca de R$ 200 mil, o procedimento é feito em poucos hospitais. Sem ele, a dona de casa não pode tentar outro transplante. “Essa pandemia deixa a gente frustrada”, diz a moradora do Capão Redondo, na zona sul.

Na tarde de sexta-feira, a reportagem acompanhou a angústia daqueles que estão na fila para o transplante no meio da pandemia. Adam Batista Ramos, de 38 anos, aguarda um rim há seis. Depois de 19 testes que não deram certo com possíveis doadores, ele vai tentar um tratamento com a mulher, Diana, em março. “O segredo é não ficar ansioso”, diz o antigo trabalhador da área de TI.

Mesmo depois de conseguir um novo transplante – ela viveu dez anos com o primeiro transplante –, a dona de casa Renata Sandri, de 45 anos, confessa que tem medo de se contaminar com a variante Ômicron. Por isso, evita sair do quarto do hospital – seu novo transplante, bem-sucedido, ocorreu no dia 15, e ela deve ter alta neste sábado. “A gente precisa aprender a conviver com a pandemia, mas eu evito sair do quarto. Ainda tenho um pouco de receio porque essa variante é muito contagiosa”, diz ela.

Avanço da variante coloca a Fundação Pró-Sangue em alerta

O aumento dos casos de Covid-19 e de influenza provocou a queda do número de doadores de sangue. No maior hemocentro do País, a Fundação Pró-Sangue, a situação é de emergência. Em São Paulo, o estoque dos tipos sanguíneos O positivo, aquele que tem a maior demanda, além de todos os tipos de RH negativo (A, B, AB e O), está em fase emergencial. Ou seja, a quantidade de sangue não é suficiente para abastecer os hospitais para menos de um dia. A fundação atende mais de 100 hospitais públicos na Grande São Paulo.

A demanda por sangue é fixa, seja por pacientes internados ou que fazem transfusão regular. Com o desabastecimento, as bolsas são destinadas aos mais graves. “As transfusões são feitas naqueles que têm risco de óbito a curto prazo. É um tipo de seleção”, diz Natália Magalhães, médica da Fundação Pró-Sangue. Ela faz um apelo: “O ambiente de doação é separado do restante do hospital. A doação é segura. Estamos precisando muito”.

Estadão Conteúdo

Rio e São Paulo adiam desfile de carnaval para feriado de Tiradentes

Foto: Reuters/Pilar Olivares/D/R
Os prefeitos do Rio de Janeiro, Eduardo Paes e de São Paulo, Ricardo Nunes, decidiram em reunião virtual nesta sexta-feira (21) adiar os desfiles das escolas de samba do carnaval nas duas cidades para o fim de semana do feriado de Tiradentes, em 21 de abril. A decisão foi uma orientação das secretarias de saúde das duas cidades e foi motivada pela explosão de casos da covid-19 causados pela variante Ômicron.

"A decisão foi tomada em respeito ao atual quadro da pandemia de covid-19 no Brasil e à necessidade de, neste momento, preservar vidas e somar forças para impulsionar a vacinação em todo o território nacional”, diz nota conjunta das prefeituras. A reunião contou com a presença dos prefeitos, dos secretários de Saúde e das ligas de escolas de samba das duas capitais.

No começo do mês, as capitais já haviam cancelado os blocos de rua por causa do aumento de casos de covid-19.
Escolas

Em nota divulgada após a decisão, a Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa) diz que o adiamento era um dos cenários previstos. "Com a proximidade do evento, foi mais prudente adiar a festa, situação alinhada com as autoridades sanitárias estaduais e municipais".

A Liga Independente das Escolas de Samba de São Paulo disse em nota que reafirma o compromisso com as autoridades no combate à pandemia. "Acatamos, com a segurança de quem acredita na ciência, a decisão que vai priorizar o coletivo".

Edição: Aline Leal
Por Douglas Corrêa - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

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