Covid-19: São Paulo identifica terceiro caso da subvariante BA.2
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Bahia tem 17.223 casos ativos de Covid-19; 18 óbitos são registrados
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Covid-19 registra 406 novos óbitos em 24 horas
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SUS: atendimento a pessoas com transtornos mentais aumenta 11% em 2021
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Polo do agronegócio de MT ‘inaugura’ outdoor chamando Lula de traidor
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Tremores de terra são sentidos em ao menos três cidades da BA, CE e MG
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Número de mortos em Petrópolis chega a 152
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Clássico avião soviético Antonov An-12 retorna ao Brasil para buscar foguete
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Kassab esgarça limites com jogo múltiplo em negociações do PSD
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Rainha Elizabeth está com Covid
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Fundos públicos e INSS também são fontes de dinheiro esquecido
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Cidadania decide se unir ao PSDB em federação partidária
Foto: Pedro Ladeira/ O Cidadania decidiu compor uma federação partidária com o PSDB em reunião do diretório nacional neste sábado (19). |
Petrópolis chega a 146 e supera desastres de 1988 e 2011
Foto: Eduardo Anizelli/Folhapress |
O temporal em Petrópolis atingiu a marca de ao menos 146 mortos neste sábado (19) e superou os desastres registrados em 1988 e 2011, se tornando o mais letal já vivido pela cidade. A Defesa Civil Municipal realiza o monitoramento de chuvas e tragédias desse tipo na região desde 1932.
O número de mortes tende a crescer nos próximos dias, já que foram computados pela Polícia Civil 165 desaparecidos após o temporal que arrasou a cidade fluminense há cinco dias. Segundo a prefeitura, 812 pessoas estão desabrigadas e ocupam 21 unidades escolares da cidade.
Até então, o desastre registrado no verão de 1988 havia sido o mais letal para a cidade, com 134 mortos. Em 2011, os temporais causaram 73 vítimas fatais em Petrópolis, mas também castigaram cidades vizinhas, deixando um saldo de 918 mortes em cidades da região serrana.
Na terça-feira (15), a cidade foi arrasada por um forte temporal que resultou em mais de 400 deslizamentos desde então, somando 553 ocorrências no total registradas pela Defesa Civil, incluindo alagamentos e avaliações de risco.
Petrópolis tem um quinto de seu território sob alto risco e fica na serra do Rio de Janeiro, que sofre anualmente com tempestades de verão e deslizamentos.
A cidade tem 234 locais de risco alto ou muito alto, o que equivale a 18% do território e 12 mil moradias, segundo o Plano Municipal de Redução de Riscos publicado em 2018.
Grande parte dos imóveis condenados há 11 anos na região não foi demolida e voltou a ser ocupada por quem não conseguiu moradia ou discordou das opções dadas pelo poder público. Os moradores reclamam que as unidades habitacionais construídas desde então não são suficientes.
Entre os 144 corpos que já chegaram ao IML (Instituto Médico-Legal) até o fim da tarde deste sábado (19), 89 são de mulheres e 55 são de homens, incluindo 27 de menores de idade, segundo os números mais recentes da Polícia Civil. Entre eles, 119 já foram identificados.
Na porta da unidade, parentes aguardam a leitura dos nomes por funcionários. Para facilitar o acesso a informações, a corporação antecipou a implementação de um Portal de Desaparecidos, que permite a consulta de nomes e fotografias pelos familiares que fizeram o registro.
As salas de velórios estão cheias, e os enterros estão sendo feitos em sequência no Cemitério Municipal de Petrópolis desde a tarde de quarta (16). A prefeitura abriu novas covas rasas (menos profundas e mais baratas) e descartou um grande enterro cole tivo “para respeitar a programação das famílias”.
Nas ruas, moradores seguem limpando casas, comércios e prédios históricos, sirenes de viaturas e ambulâncias passam de um lado para o outro, e voluntários circulam com doações por escolas e igrejas, sob um forte cheiro de lama misturada com lixo em alguns locais.
No desastre de 1988, as chuvas também causaram deslizamentos de terra, desabamentos ou levadas por enxurradas. Daquela vez, um temporal causou enchentes pela manhã e foi agravado pela chuva que voltou a cair à tarde.
Nas três tragédias, o que se viu nos dias seguintes foram cenas de destruição, com carros empilhados, asfalto arrancado, famílias sem casas e socorristas procurando vítimas soterradas.
João Pedro Pitombo, FolhapressMinistério da Economia condena políticas regulatórias da Infraestrutura
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