General Ramos repete Bolsonaro e levanta suspeita sobre ministros do TSE
O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Luiz Eduardo Ramos
Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil/Arquivo |
O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Luiz Eduardo Ramos, criticou ministros do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) nesta quarta-feira (23), e levantou suspeitas sobre a isenção e parcialidade deles.
A declaração ocorreu no dia seguinte à posse da nova presidência da corte eleitoral, por Edson Fachin.
Ainda que Ramos não tenha nomeado seus alvos, mencionou episódios envolvendo Fachin e Luís Roberto Barroso, que deixou o comando do TSE.
“Me dou o direito, quando autoridades investidas de um poder destes, começam a falar, a se expressar, com esse tipo de pronunciamento, me dá o direito de levantar dúvidas com relação à isenção e imparcialidade de futuros processos”, disse Ramos, em cerimônia no Palácio do Planalto sobre nova carteira digital.
“Porque são críticas muito duras e pessoas a este homem, que ele sempre diz que está sentado nessa cadeira por missão de Deus”, completou.
O ministro, que é general de Exército, seguiu a mesma tônica do presidente Jair Bolsonaro (PL) na semana passada. O chefe do Executivo chamou os ministros do TSE de “adolescentes” e disse que atuam para a volta do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O que motivou a retomada dos ataques de Bolsonaro e de Ramos aos ministros do TSE foram dois episódios na semana passada.
Durante reunião de transição da direção do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Fachin afirmou que uma das suas prioridades à frente da Corte é a segurança cibernética. Em encontros anteriores, ele já havia destacado o tema como a maior preocupação do TSE.
“Há riscos de ataques de diversas formas e origem. Tem sido dito e publicado, por exemplo, que a Rússia é um exemplo dessas procedências. O alerta quanto a isso é máximo e vem num crescendo”, disse o ministro da corte eleitoral.
Na ocasião, Bolsonaro estava em viagem oficial à Rússia.
Durante seu discurso no Planalto, Ramos, que acompanhou o presidente na viagem, classificou a fala de Fachin, ainda sem mencioná-lo, de “leviana”, “irresponsável” e “inaceitável”.
“Na viagem, fomos surpreendidos por notícias vindo do Brasil, que uma alta autoridade de uma instituição de Estado afirmou, de maneira leviana, por que não dizer de certa forma irresponsável, talvez sem ter consciência do que estava dizendo. Que nós estávamos na Rússia, liderados pelo presidente, para levantar processos, alguma artimanha, para os russos nos ensinarem e no retorno nós usarmos no Brasil. Isso, o termo correto, para lhe conhece, presidente, um democrata, é inaceitável”, disse o ministro palaciano.
Em seguida, Ramos fez referência ao discurso de Barroso na última sessão presidida por ele. O então ministro do TSE criticou ataques de Bolsonaro ao sistema eleitoral, aos ministros do Supremo, e condenou a campanha pelo voto impresso.
“Mais tarde, na mesma semana por coincidência, nós tivemos a passagem de cargo de um órgão do Estado brasileiro. Nós estávamos ainda na Rússia. Essa autoridade, que a gente prevê que tenha uma conduta serena, pacificadora, utilizou do seu discurso, de mais de 45 minutos, para de uma forma insidiosa, uma forma meio camuflada, para atacar o senhor. Atacar sem a consistência e com objetivos inconfessáveis”, completou.
Ao encerrar o evento desta quarta-feira, Bolsonaro comentou o discurso de seu ministro, que disse não ter sido combinado com ele. O presidente afirmou que “agências de checagem, arbitrariedades estapafúrdias, visando que dois ou três pessoas no Brasil passam a valer que todos nós juntos.”
Mais uma vez, Bolsonaro não mencionou diretamente Fachin, Barroso ou Alexandre de Moraes.
“Mais que a Câmara, que o Senado, mais que o Executivo, mais que os outros órgãos do Judiciário. Mais que o TCU [Tribunal de Contas da União], mais que o STJ [Superior Tribunal de Justiça]. Nós vamos ceder a dois ou três e relativizar a nossa liberdade? Não é que vamos resistir, nós não vamos perder essa guerra”, continuou.
Em seguida, o presidente insinuou, mais uma vez, que o sistema eleitoral pode não ser confiável.
“A alma da democracia está no voto. O seu João, a dona Maria, tem o direito de saber se o teu voto foi contado.”
Apesar de ter sido eleito no sistema de urnas eletrônicas, Bolsonaro é defensor do voto impresso, que foi derrotado no Congresso no ano passado.
Marianna Holanda/Ricardo Della Coletta/Folhapress
Governo lança documento de identificação nacional para substituir RG
Foto: Divulgação |
O decreto que institui a carteira de identidade nacional foi assinado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) em cerimônia no Palácio do Planalto. O número único de identificação do cidadão será o CPF (Cadastro de Pessoas Físicas).
De acordo com a Secretaria-Geral da Presidência, a emissão das novas carteiras de identidade ficará sob responsabilidade das secretarias de Segurança Pública de cada Estado, como ocorre atualmente com o RG.
Os institutos de identificação terão prazo até março de 2023 para se adaptarem.
Isso não quer dizer que o número de RG deixará de existir após esse prazo.
Esse tipo de documento, de acordo com as novas regras, continuará sendo aceito por até 10 anos para quem tem até 60 anos de idade. Para quem tem mais de 60 anos, o documento antigo será aceito por prazo indeterminado.
“O cidadão não precisa procurar neste momento os institutos de identificação. A troca para a nova identidade será gradativa. Até março do ano que vem é o prazo para que os institutos de identificação se preparem e estejam aptos para a emissão da carteira [de identidade nacional]. Em que pese que alguns institutos já estão em condição, então nós temos diferenças entre os estados com relação à preparação para a emissão da carteira. Mas a troca pelo cidadão pode levar até 10 anos. O cidadão não precisa se preocupar com os institutos de identificação neste momento”, afirmou o secretário especial de modernização do estado da Secretaria-Geral da Presidência, Eduardo Gomes.
Uma vez emitida, a nova identidade terá um período de validade. Para pessoas de até 11 anos, o prazo será de cinco anos. De 12 a 59 anos, a validade será de 10 anos. Acima dessa idade, a validade será indeterminada.
O Planalto justificou a criação de uma identidade nacional pelo atual caráter estadual do RG.
Atualmente, uma pessoa que perca seu RG e solicite uma segunda via em outro estado recebe um número diferente desse documento.
Na prática, isso significa que um mesmo cidadão pode ter diferentes números de RG em vários estados do país.
A partir da vigência do decreto, a emissão de documento de identificação em estado diferente do seu RG original já passa a ser considerado uma segunda via do documento único —no caso, o registro do CPF.
A partir do momento em que o órgão emissor estiver apto a processar a nova carteira de identidade, a pessoa que quiser emiti-la deve apresentar sua certidão de nascimento ou casamento.
Além da versão em papel, que poderá ser emitida sem custos, o documento também ficará disponível em plataforma digital.
Há ainda informações que poderão constar na cédula caso o cidadão as requisite: grupo sanguíneo e fator RH, disposição de doar órgãos em caso de morte e outras informações particulares de saúde.
Ricardo Della Coletta/Marianna Holanda/Folhapress
Petrobras tem lucro recorde de R$ 106,7 bi em 2021, alta de 1.400% em um ano
Foto: Sergio Moraes/Reuters/Arquivo |
No ano em que o consumidor brasileiro pagou preços recordes dos combustíveis, a Petrobras apresentou também o maior lucro de sua história, de R$ 106,6 bilhões. O resultado representa um crescimento de 1.400% em relação ao ano anterior.
Com o bom desempenho, a companhia anunciou a distribuição de mais R$ 37,3 bilhões em dividendos a seus acionistas, elevando para R$ 101,4 bilhões o valor pago a seus acionistas como retorno pelo resultado de 2021.
No quarto trimestre de 2021, a Petrobras registrou lucro de R$ 31,5 bilhões, queda de 47,4% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando reverteu perdas contábeis realizadas logo no início da pandemia.
Segundo a empresa, o lucro recorde de 2021 reflete a alta de 77% do preço do petróleo Brent, em reais, maiores volumes de venda no mercado interno e melhores margens na venda de combustíveis, além de reversão de perdas contábeis.
Em 2021, as cotações internacionais do petróleo se recuperaram dos pisos observados durante o início da pandemia e o dólar disparou para acima dos R$ 5, com impactos nas margens de venda de petróleo e de derivados.
No balanço divulgado nesta quarta-feira (23), o presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna, disse que o resultado comprova que “uma empresa saudável e comprometida com a sociedade é capaz de crescer, investir, gerar empregos, pagar tributos e retornar dinheiro aos seus acionistas, contribuindo efetivamente para o desenvolvimento do país’.
A companhia disse que a nova parcela de dividendos está em linha com sua política de remuneração aos acionistas, que prevê a distribuição de 60% da diferença entre o fluxo de caixa e os investimentos, agora que a dívida bruta está abaixo do piso de US$ 65 bilhões (R$ 325 bilhões, pela cotação atual).
Ao fim de 2021, a dívida bruta da empresa era de US$ 58,7 bilhões (R$ 293 bilhões, pela cotação da época). “O dividendo proposto é compatível com a sustentabilidade financeira da companhia e está alinhado ao compromisso de geração de valor para os acionistas e para a sociedade”, afirmou a empresa.
Detentor de 36,7% das ações, o governo receberá R$ 13,7 bilhões da parcela de dividendos anunciada nesta quarta. Considerando a remuneração total sobre o resultado de 2021, a União terá direito a R$ 38,1 bilhões.
“Vale ressaltar que, além dos dividendos, recolhemos no ano de 2021 mais de R$ 200 bilhões em tributos, totalizando cerca de R$ 230 bilhões em retorno para a sociedade”, disse no balanço o diretor Financeiro da companhia, Rodrigo Araújo Alves.
Com petróleo e derivados mais caros, a Petrobras teve uma receita de R$ 452,7 bilhões em 2021, alta de 66,4% em relação ao ano anterior. O Ebitda, indicador que mede a geração de caixa, cresceu 64,1%, para R$ 234,5 bilhões.
As vendas de combustíveis pela Petrobras cresceram 8,5% no ano, em relação a 2020, ano mais afetado pela pandemia do novo coronavírus, chegando a 1,8 milhão de barris por dia. A produção de petróleo e gás, porém, caiu 2,2%, para 2,7 milhões de barris por dia.
Em 2021, os preços dos combustíveis nos postos brasileiros atingiram seus maiores valores desde o início da série histórica da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis), em 2002, se tornando uma fonte de dor de cabeça para o presidente Jair Bolsonaro (PL).
Diante dos fortes impactos na inflação e no bolso dos brasileiros, o governo tentou dividir a responsabilidade com governadores, depois passou a criticar a própria estatal e, por fim, tenta aprovar no Congresso a redução dos impostos sobre os produtos.
A política de preços da estatal, que acompanha de perto as cotações internacionais dos combustíveis, é alvo também de pré-candidatos à Presidência da República, como o líder das pesquisas, Luiz Inácio Lula da Silva, que fala em rever o modelo atual.
Nicola Pamplona/Folhapress
Morre Paulinha Abelha, vocalista da banda de forró Calcinha Preta
Foto: Reprodução/Instagram |
Morreu na noite desta quarta-feira (23), aos 43 anos, a cantora Paulinha Abelha, vocalista do Calcinha Preta. A informação foi dada pelo Hospital Primavera, onde ela estava internada, e divulgada pelo escritório da banda de forró nas redes sociais.
“O Hospital Primavera comunica, com pesar, que a cantora, Paula de Menezes Nascimento Leca Viana, Paulinha Abelha, faleceu hoje às 19h26 em decorrência de um quadro de comprometimento multissistêmico”, diz a nota de falecimento.
“Nas últimas 24 horas apresentou importante agravamento de lesões neurológicas, constatadas em ressonância magnética, e associada a coma profundo”, prossegue o texto. “Foi então iniciado protocolo diagnóstico de morte encefálica, que confirmou hipótese após exames clínicos e complementar específicos.”
Paulinha se tornou vocalista do Calcinha Preta em 1998. Ela deixou o grupo duas vezes para tentar voos solos, mas sempre retornou. Desde 2018 que ela estava de forma fixa no comando do Calcinha Preta.
A cantora foi internada no 11 de fevereiro no hospital Unimed Sergipe, em Aracaju, com problemas renais. Ela voltava de viagem quando reclamou de dores abdominais e procurou atendimento, tendo recebido diagnóstico de lesão renal. Não há informação sobre o que teria causado o problema.
No dia 17, ela apresentou uma piora no quadro e entrou em coma. No mesmo dia, foi transferida para o hospital Primavera, também na capital sergipana.
O diretor técnico do hospital Ricardo Leite explicou que a artista estava fazendo terapia renal substitutiva e hemodiálise. “No decorrer da internação foi diagnosticada inflamação do fígado, que abro parêntese não se trata de hepatite viral”, enfatizou.
Na terça-feira (22), o neurologista Marco Aurélio Alves, que fazia parte da equipe que cuidava da cantora, disse que a situação dela era delicada em decorrência de um coma profundo. Ele citou que Paulinha estava no nível 3 na escala Glasgow –que classifica os níveis de consciência do paciente de 3 a 15.
Um dia antes, o Calcinha Preta já havia anunciado a suspensão de todos os seus shows até o dia 10 de março. “Em virtude da internação e aguardando melhoras no quadro de saúde da nossa Paulinha Abelha, o escritório responsável pela carreira da Calcinha Preta decidiu suspender todos os compromissos marcados para a banda até dia 10 de março de 2022”, dizia o comunicado.
O último boletim médico sobre o estado de Paulinha informava que ela continuava fazendo exames para avaliar e monitorar as disfunções neurológica, hepática e renal. Em coma, ela respirava com a ajuda de aparelhos.
Estadão Conteúdo
‘Não vamos perder essa guerra’, diz Bolsonaro, após críticas do TSE
O presidente Jair Bolsonaro |
O presidente Jair Bolsonaro (PL) reagiu às críticas feitas pelo novo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre os ataques ao sistema eletrônico de votação e indicou que não vai abrir mão de lançar suspeitas infundadas sobre o processo eleitoral durante a campanha à reeleição.
“Não é que não vamos resistir. É que não vamos perder essa guerra. A alma da democracia está no voto. Seu João e dona Maria têm o direito de saber que seu voto foi contado”, disse o presidente.
Sem citar diretamente os integrantes da Corte eleitoral, Bolsonaro observou que um pequeno grupo de autoridades tem procurado se sobrepor aos demais órgãos e instituições para tentar prejudicá-lo.
“Geralmente, quem busca tolher a liberdade e impor um regime de força é o chefe do Executivo. Aqui é exatamente o contrário. Aqui é o chefe do Executivo que resiste a agências de checagem, a arbitrariedades estapafúrdias. Duas ou três pessoas passam a valer mais do que todos nós juntos, que a Câmara, que outros órgãos do Judiciário. Vamos ceder para dois ou três?”, questionou.
Embora não tenha mencionado nomes, Bolsonaro se referia ao presidente do TSE, Edson Fachin, e aos ministros Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso, com quem vive uma relação marcada por embates.
“Se preciso, daremos nossa vida pela liberdade”, afirmou o presidente, durante cerimônia de lançamento da carteira de identidade nacional. Na sua avaliação, a vida “de nada vale, se não tivermos liberdade de ir e vir, de opinar, de falar, de questionar, de duvidar, de criticar”.
Os inquéritos que tramitam no TSE e no Supremo Tribunal Federal (STF) não se baseiam em opiniões sobre urnas eletrônicas ou sistemas de votação. Dizem respeito a uma estratégia coordenada de divulgação de informações falsas sobre a segurança das votações para abalar a credibilidade da Justiça Eleitoral e ameaçar a democracia.
Integrantes do TSE têm manifestado preocupações com ataques cibernéticos à Justiça Eleitoral, provenientes principalmente da Rússia. Ao tomar posse como presidente do TSE, no último dia 22, Fachin afirmou que será “implacável” contra a desinformação e o autoritarismo.
As manifestações dos ministros também levaram o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, general Luiz Eduardo Ramos, a sair em defesa de Bolsonaro e a atacar o TSE. Ramos cobrou “responsabilidade” das autoridades e sugeriu que o atual cenário permite colocar em xeque a isenção do tribunal.
“Quando autoridades investidas de um poder desse começam a se expressar com esse tipo de pronunciamento, me dão o direito de levantar dúvidas com relação à isenção e à imparcialidade em futuros processos. São críticas muito duras e parciais”, destacou Ramos. O ministro fez parte da comitiva que acompanhou Bolsonaro em sua recente viagem à Rússia.
“Uma alta autoridade afirmou de maneira leviana, e por que não dizer de certa forma irresponsável – talvez sem ter consciência do que estava dizendo –, que nós estávamos na Rússia para levantar processos, alguma artimanha, para os russos nos ensinarem. Para, no retorno, nós usarmos no Brasil. Isso é inaceitável” afirmou o general.
Ramos se referia a Fachin, que, em entrevista ao jornal Estado de S.Paulo, disse que a Justiça Eleitoral “já pode estar sob ataque de hackers”. Na ocasião, o magistrado citou a Rússia – país visitado por Bolsonaro – como origem da maior parte dessa ofensiva.
Estadão Conteúdo
Boletim Covid/ 23 de fevereiro, confirma 07 casos ativos de covid-19
A Secretaria de Saúde de Ipiaú informa que hoje, 23 de fevereiro, tivemos 4.030 casos confirmados, dentre estes, são 3.929 pessoas RECUPERADAS, 02 estão em isolamento social, 05 estão internadas e 94 foram a óbito. Nesse momento, temos 07 casos ativos. O uso da máscara é indispensável, evite aglomerações, use álcool 70% e lave as mãos com água e sabão sempre que puder
Prefeitura de Ipiaú/Dircom
Vacinômetro 23 de fevereiro da Secretaria de Saúde de Ipiaú
A Secretaria de Saúde de Ipiaú informa que foram aplicadas até hoje, 23 de fevereiro, 75.828 mil doses de vacina . Sendo que 34.152 mil são referentes a primeira dose e 31.529 mil pessoas já foram imunizadas. Dessas, 557 tomaram a vacina dose única. 10.147 mil pessoas receberam a dose de reforço.
Vacina Salva Vidas. Desinformação Não .
Prefeitura de Ipiaú/Dircom
Município lamenta o falecimento de uma das suas mais atuantes servidoras
Anatalia Paixxão/Foto: Arquivo |
Anatália, 37 anos, deixa três filhos ( Luzia, Hugo e Gabriele Paixão), seu companheiro, vereador Cristiano Santos, parentes e amigos. Sua vida foi pautada pelo trabalho, dignidade e fraternidade. Residia na Ladeira da Embasa, era lotada na Unidade de Saúde Epifânio Florêncio Vieira, e, há 18 anos realizava as atribuições de visita domiciliar, orientação de educação em saúde em diversas áreas da zona rural do município.
Anatália Paixão atuou também como diretora de eventos do Projeto Mão Amiga, Vice-Coordenadora da Subsede Sindical dos ACS em Ipiaú, Vice-Presidente da Associação dos Agentes Comunitários de Saúde e apresentadora do programa A Voz do ACS, na FM livre 105,9. Tinha um posicionamento firme na defesa da categoria.
MENSAGEM DA PREFEITA E DA SECRETÁRIA
Ao tomar conhecimento do falecimento de Anatália, a Secretária de Saúde, Laryssa Dias, teceu o seguinte comentário: “O mundo perde pessoas especiais todos os dias, e meu coração chora hoje por que alguém tão jovem, tão forte e cheia de planos, dormiu. Que esta mensagem que escrevo para esta profissional exemplar chegue em apoio aos familiares e parentes nesta hora difícil. Meus sentimentos estão com vocês”.
A prefeita Maria das Graças disse que Anatália deixa uma lacuna no coração da comunidade ipiauense e concluiu se solidarizando com os familiares e amigos. “Rogo a Deus para que conforte seus familiares e amigos, sobretudo seus filhos nesse momento de dor. Direciono também minhas condolências ao seu companheiro, Cristiano Santos, vereador do Município”.
José Américo Castro
Prefeitura de Ipiaú/Dircom
Ganha eleição quem tem grupo e o nosso segue unido’, rebate Cacá Leão
O deputado federal Cacá Leão (PP) negou, na tarde desta quarta-feira (23), a existência de qualquer tipo de pressão para a base aliada do governador Rui Costa definir logo qual espaço o Progressistas terá na chapa majoritária. O parlamentar disse ainda que não existe diálogo com a oposição.
“Nosso grupo político, PP, PT, PSD e demais partidos da base, segue unido e qualquer nome que venha disputar a sucessão estadual tem potencial de ganhar. Quero deixar claro que ganha eleição quem tem grupo e o nosso está firme e forte”, destacou Cacá.
Fonte matéria do site Politica Livre e publicado no Ipiaú urgente
Bahia registra 3.371 novos casos de Covid-19
Foto: Divulgação/Arquivo |
O boletim epidemiológico da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), desta quarta-feira (23), registra 12.592 casos ativos de Covid-19 na Bahia. Nas últimas 24 horas, foram notificados 3.371 novos casos da doença (taxa de crescimento de +0,23%) e mais 26 mortes.
Segundo a Sesab, de 1.492.965 casos confirmados desde o início da pandemia, 1.451.370 são considerados recuperados e 29.003 pessoas tiveram óbito confirmado devido à doença.
O boletim epidemiológico da secretaria contabiliza ainda 1.756.216 casos descartados e 323.711 em investigação. Os dados representam notificações oficiais compiladas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde. Na Bahia, 61.753 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.
Vacinação
A Sesab ainda informa que 11.408.958 de pessoas foram vacinadas contra a Covid-19 com a primeira dose, 10.340.939 com a segunda dose ou dose única e 3.581.452 com a dose de reforço. Do público de 5 a 11 anos, 532.362 crianças já foram imunizadas.
Com demora em definir chapa, Cacá dá ultimato a cúpula governista para decidir se PP continua no grupo
Foto: Divulgação/Arquivo |
Para ampliar a pressão sobre a cúpula governista, às voltas até agora com a indefinição da chapa ao governo, depois do cavalo de pau do senador Jaques Wagner (PT), ao comunicar ao grupo que está fora da disputa, corre desde ontem a história de que o deputado federal Cacá Leão (PP) teria mandado um recado claro à turma.
Ele teria dito que ou se resolve até esta semana a posição de cada um na chapa ou pode passar a considerar que o pai, o vice-governador João Leão (PP), está sendo excluído das decisões e partir abertamente para uma negociação com o grupo do prefeito ACM Neto (DEM).
Como Wagner decidiu abrir mão de concorrer à sucessão estadual em favor do colega Otto Alencar (PSD) por causa da decisão de Rui Costa de disputar o Senado, restaria a Leão ser contemplado com a posse no governo, já que o governador terá que renunciar para participar das eleições.
Cacá, no entanto, entende que o PP tem urgência em saber que espaço será destinado a Leão para poder se organizar, especialmente com relação às chapas proporcionais à Assembleia e à Câmara dos Deputados, tendo em vista que o prazo da janela partidária se encerra em 31 de março.
Política Livre
Encontro de Roma e Raíssa com presidente pode ter firmado chapa bolsonarista na Bahia
João Roma (Republicanos), Jair Bolsonaro (PL) e Raíssa Soares (PL) |
O ministro João Roma (Cidadania) e a ex-secretária de Saúde de Porto Seguro, Raíssa Soares (PL), tiveram um encontro na manhã desta quarta-feira (23) com o presidente da República Jair Bolsonaro (PL) e podem ter firmado a chapa bolsonarista para concorrer ao governo estadual, com o deputado federal licenciado pelo Republicanos, e ao Senado, com a médica. O deputado estadual Capitão Alden (PSL), pré-candidato a deputado federal, também participou do encontro em Brasília.
Os bolsonaristas na Bahia consideram que a “bênção” da chapa pelo presidente da República representa uma “ofensiva contra a esquerda” – eles entendem que podem causar dores de cabeça à chapa que seria encabeçada pelo senador Jaques Wagner (PT) para substituir Rui Costa no governo – há movimentações que indicam, porém, a desistência de Wagner que daria lugar a Otto Alencar (PSD) na cabeça da chapa; isto permitiria que Rui concorresse ao Senado.
Na pesquisa divulgada hoje pela Real Time Big Data, Roma oscila, nos cenários propostos, entre 9% e 10%. Já Raíssa Soares, na pesquisa sobre Senado, fica com 1% das intenções de voto.
Davi Lemos
Encontro de Lula e Márcio França frustra PT, que rejeita pesquisa e reafirma escolha por Haddad
Foto: Adriano Vizoni/Folhapress/Arquivo |
A conversa entre Lula e o ex-governador Márcio França (PSB-SP), que se reuniram na terça (22) para debater a possibilidade de união do PT e do PSB em torno de uma candidatura única em São Paulo, frustrou lideranças petistas que imaginavam que os dois poderiam avançar para uma solução definitiva sobre o assunto.
O PT já reafirmou diversas vezes que o nome da legenda para disputar o governo paulista será o do ex-prefeito Fernando Haddad (PT-SP). Lula também já fez declarações taxativas sobre a candidatura.
A agremiação considera que já abriu mão de concorrer em diversos estados, como Pernambuco e Rio de Janeiro, para apoiar candidatos do PSB. E quer a reciprocidade com o apoio dos socialistas a Haddad em SP.
França, no entanto, mantém a posição de só retirar a própria candidatura, em nome da união das legendas, depois da realização de pesquisas eleitorais que mostrem qual dos dois nomes é o mais viável para vencer a disputa pelo governo de São Paulo. E defende que os petistas e Haddad mostrem a mesma disposição.
Hoje, Haddad aparece à frente, com 28% dos votos contra 18% de França, segundo pesquisa divulgada pelo instituto Ipespe na semana passada.
Mas o ex-governador defende que as sondagens para a escolha sejam feitas apenas em maio, e que sejam considerados também a rejeição e o potencial de votos de cada pré-candidato.
A expectativa era a de que o impasse fosse superado na conversa com Lula, com o ex-governador sinalizando um recuo imediato e o apoio ao candidato do PT. E levando outros pleitos partidários à mesa de negociação.
Uma declaração de França afirmando que a escolha do candidato em SP caberia ao ex-presidente também tinha renovado as esperanças dos petistas de que um acordo poderia ser enfim desenhado.
Mas não foi o que ocorreu.
Em vez de recuo, França apresentou ao próprio Lula a ideia que vinha sustentando, de que a decisão sobre candidatura deve ser tomada apenas depois da realização de pesquisas.
Ele reafirmou ainda ao ex-presidente que, se aparecer em desvantagem nos vários aspectos que pretende ver analisados, concorda em abrir mão de disputar, em nome de um projeto maior que é a união de forças progressistas contra Jair Bolsonaro.
O resultado da conversa decepcionou lideranças do PT, em especial de São Paulo.
“Defendemos a candidatura de Fernando Haddad porque acreditamos que ela é a que tem mais condições de mudar os rumos do estado de São Paulo. A decisão já está tomada”, diz o deputado federal Rui Falcão (PT-SP), que integra o diretório nacional do partido.
“Além disso, a escolha de candidaturas do PT é feita pela sua militância, em encontros partidários, e não por institutos de pesquisas. Não vamos submeter a candidatura de Haddad a sondagens eleitorais”, segue ele.
O posicionamento é compartilhado por outras lideranças do PT de São Paulo. Elas afirmam que já há uma multiplicidade de pesquisas divulgadas, e que em todas Haddad aparece mais bem posicionado.
De acordo com as mesmas lideranças, França manteve um “bode” na sala difícil de ser aceito.
Mônica Bernardes, Estadão
China se opõe às sanções contra Rússia e chama ações dos EUA de ‘imorais’
O presidente russo, Vladimir Putin, e o líder chinês, Xi Jinping/Foto: Aleksey Druzhinin/Kremlin |
A China acusou os Estados Unidos de criar “medo e pânico” sobre a crise na Ucrânia e sugeriu que o apoio dos EUA e da União Europeia à expansão da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) deixou o presidente Vladimir Putin com poucas opções, e que os chineses se opõem às sanções impostas contra a Rússia, reiterando uma posição chinesa de longa data.
A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Hua Chunying, pediu negociações para reduzir as tensões que crescem rapidamente. Segundo ela, os EUA estão alimentando as tensões ao fornecer armas defensivas à Ucrânia, sem mencionar o posicionamento de até 190.000 soldados russos na fronteira ucraniana. Hua também não mencionou os esforços dos EUA, França e outros para envolver a Rússia diplomaticamente.
Os laços com a Rússia se estreitaram sob o comando do líder chinês Xi Jinping, que recebeu o presidente russo, Vladimir Putin, em negociações em Pequim no início deste mês. Os dois lados emitiram uma declaração conjunta apoiando a oposição de Moscou a uma expansão da Otan nas ex-repúblicas soviéticas e apoiando a reivindicação da China à ilha autônoma de Taiwan.
Pequim não vê as sanções como “a melhor maneira de resolver problemas”, disse a porta-voz Hua Chunying em uma entrevista a jornalistas em Pequim nesta quarta-feira, 23. Ela também criticou os EUA e a Otan por instalarem armas ofensivas perto da Rússia, perguntando se “eles já pensaram nas consequências de encurralar uma grande potência”.
A crise na Ucrânia forçou a China a um delicado ato de equilíbrio, pois busca apoiar a Rússia contra os EUA, ao mesmo tempo em que se apresenta como uma potência global responsável. O presidente americano, Joe Biden, impôs sanções a Moscou por reconhecer a independência das duas autoproclamadas repúblicas separatistas ucranianas e prometeu que mais viriam. Outros aliados dos EUA, como União Europeia, Japão e Reino Unido, também atingiram a Rússia com medidas econômicas punitivas.
Os EUA vão bloquear duas grandes instituições financeiras da Rússia, o VEB (banco público de desenvolvimento equivalente ao BNDES brasileiro) e o banco militar Promsvyazbank (PSB), juntamente com 42 de suas subsidiárias. O governo dos EUA também vai restringir a negociação da dívida soberana do país, que impedirá Moscou de arrecadar dinheiro no Ocidente. Também serão sancionados membros da elite russa e seus parentes.
Já a União Europeia anunciou sanções contra 351 legisladores da Duma (Câmara Baixa do Parlamento russo), que votaram a favor do reconhecimento das regiões separatistas. Os membros da Duma que são alvo das sanções passam a ter quaisquer bens na UE congelados e ficam proibidos de viajar aos países do bloco. Além disso, 27 autoridades e instituições russas de Defesa e do setor bancário e financeiro também foram sancionados, com o objetivo de limitar o acesso de Moscou aos mercados financeiro e de capitais da UE.
Hua disse que os EUA são “culpados” pela situação da Ucrânia, afirmando que o governo americano estava “colocando lenha na fogueira enquanto apontava o dedo para outras pessoas que tentavam apagar o fogo”. “Esse ato é irresponsável e imoral”, disse a porta-voz sobre os movimentos dos EUA.
A China frequentemente critica a política de sanções dos EUA, também impostas a Pequim por questões como denúncias de abusos de direitos humanos na região de Xinjiang, no extremo oeste chinês, e medidas para prender ativistas pró-democracia em Hong Kong. Hua também comparou as ações dos EUA com as da China, que ela disse serem mais construtivas.
“Ao contrário dos EUA, que estão enviando armas, aumentando as tensões e aumentando a possibilidade de guerra, a China tem pedido a todas as partes que respeitem e valorizem as preocupações legítimas de segurança umas das outras”, disse Hua, que conduziu o briefing diário do Ministério das Relações Exteriores pela primeira vez desde setembro. “Temos feito esforços para resolver a questão por meio de negociações e consultas para proteger a paz e a estabilidade regionais.”
A China não se pronunciou diretamente sobre o reconhecimento das regiões separatistas, uma questão delicada para sua política interna, assim como nunca reconheceu formalmente a anexação pela Rússia da Península da Crimeia, em 2014. A península fora cedida à Ucrânia na era soviética e sua anexação foi uma represália de Moscou à instalação de um governo pró-Ocidente em Kiev.
China pensando em Taiwan
O resultado da crise na Ucrânia é visto como tendo ramificações para a China sobre sua ameaça de invadir Taiwan, um aliado próximo dos EUA, e sua disputa de fronteira com a Índia e suas reivindicações nos mares do sul da China e leste da China, onde levantou preocupações sobre o conflito com o Japão, as Filipinas e outros.
Hua disse que aqueles que acusam a China de contradizer sua posição de respeitar a soberania nacional e a integridade territorial em relação aos movimentos da Rússia em direção à Ucrânia foram “impulsionados por segundas intenções ou deliberadamente distorcendo ou interpretando mal a China”.
“Para entender correta e objetivamente a situação da Ucrânia e buscar uma solução racional e pacífica, é necessário entender os méritos da questão da Ucrânia e abordar adequadamente as preocupações legítimas de segurança dos países relevantes com base na igualdade e no respeito mútuo”, disse Hua.
Putin promete resposta e Ucrânia se prepara
Em resposta às sanções impostas pelos países, Putin ameaçou com condenações. “Os interesses da Rússia e a segurança de nossos cidadãos são incondicionais para nós”, afirmou o presidente russo em vídeo divulgado nesta quarta.
Falando no Dia dos Defensores da Pátria, um feriado que celebra as forças armadas da Rússia, Putin não mencionou explicitamente a Ucrânia. Mas repetiu uma frase familiar na crise atual, culpando a “atividade militar do bloco da Otan” pelos perigos do mundo e dizendo que os apelos da Rússia para construir um sistema equitativo de segurança internacional “continuam sem resposta”.
As falas, levaram a Ucrânia a se preparar para um conflito, com o planejamento de um estado de emergência de 30 dias e mobilização de militares reservistas. “Nosso exército está pronto” para se defender contra um ataque das forças russas, disse Oleksiy Danilov, chefe do conselho de defesa e segurança nacional da Ucrânia.
Os Estados Unidos utilizaram o termo “invasão” pela primeira vez de forma oficial na última terça-feira, para descrever a entrada de tropas através da fronteira ucraniana. O movimento aconteceu após Putin reconhecer a independência das regiões de Donetsk e Luhansk, controladas por separatistas apoiados pela Rússia desde 2014.
Com a escalada dos últimos dias, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, cancelou uma reunião com o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, agendada para o final da semana. Horas depois, a secretária de imprensa da Casa Branca, Jen Psaki, disse que não havia planos de uma cúpula entre Biden e Putin. “A diplomacia não pode ter sucesso a menos que a Rússia mude de rumo”, disse.
Estadão Conteúdo
Caminhoneiros dos EUA se inspiram no Canadá e protestam contra restrições anti-Covid
Caminhão concentrado com outros veículos em Adelanto, na Califórnia, prepara-se para iniciar viagem até Washington; na mensagem, lê-se: 'agricultores e caminhoneiros pela liberdade'
Foto: Mario Tama /Getty Images/AFP |
Inspirados em seus colegas do Canadá, que organizaram bloqueios durante três semanas até que foram detidos pela polícia local, caminhoneiros dos Estados Unidos planejam embarcar nesta quarta-feira (23) em uma viagem de mais de 4.000 km do estado da Califórnia até a capital do país, Washington, em defesa do fim das restrições para conter a pandemia de Covid.
Autonomeado “comboio do povo” —também motivado pelo canadense “comboios da liberdade”—, o grupo anuncia que vai passar 11 dias na estrada até desembarcar na região metropolitana de Washington em 5 de março. O número de caminhoneiros e veículos envolvidos é incerto.
Ainda assim, o governo americano reagiu. O Pentágono anunciou nesta terça (22) que 400 membros da Guarda Nacional da capital estarão a postos para fornecer apoio em pontos de tráfego estratégicos a partir do próximo sábado (26) até 7 de março. Cerca de 50 veículos táticos de grande porte também serão colocados à disposição.
Com casos, mortes e internações por Covid em queda após uma grave onda motivada pela variante ômicron, os EUA têm assistido à derrubada da maior parte das restrições, tanto em estados dominados por republicanos, quanto naqueles onde há maioria democrata. Cerca de 65% da população está com o primeiro esquema vacinal completo.
Na Califórnia, onde tem início o comboio de caminhoneiros, também houve afrouxamento das medidas. O declínio da ômicron no estado levou o governo local a suspender a obrigatoriedade do uso de máscara em espaços fechados, com exceção de transporte público, hospitais e asilos, mas somente para aqueles que estejam imunizados.
Ainda assim, o estado, governado pelo democrata Gavin Newsom, mantém um estado de emergência desde os meses iniciais da pandemia, algo que entrou na lista de demandas dos manifestantes, que pedem que a medida seja suspensa permanentemente.
Brian Brase, caminhoneiro que é um dos organizadores do comboio, disse à agência de notícias Reuters que, independentemente de onde os caminhões pararem, eles “não vão a lugar nenhum” até que as demandas do grupo sejam atendidas. Outras exigências incluem o fim da cobrança do passaporte vacinal.
Outro comboio, este partindo da Pensilvânia, está também a caminho de Washington. Bob Bolus, um dos organizadores, disse a uma afiliada da rede ABC que os manifestantes não têm intenção de violar as leis ou bloquear o tráfego da região, mas que isso poderia mudar caso as exigências em relação às restrições da pandemia não forem atendidas. “Eles não vão nos intimidar. Nós somos o poder, não eles.”
Também entra na conta dos protestos a situação econômica americana. A inflação nos EUA chegou a 7,5% neste mês, segundo dados divulgados na última semana, o que representa a maior alta em quatro décadas. Ainda que outros índices nacionais sejam positivos, números como esse colocaram combustível nos atos.
A situação melhorou desde que o governo de Joe Biden injetou trilhões de dólares, levando ao crescimento econômico de 5,7% em 2021, o mais forte desde 1984, segundo dados do Departamento de Comércio em janeiro. Enquanto isso, o desemprego está em 4%, perto da taxa de 3,5% de fevereiro de 2020, pouco antes da pandemia.
No Canadá, que inspirou os protestos nos EUA e também em outros países, como Nova Zelândia, um protesto iniciado por caminhoneiros e ao qual se somaram líderes de movimentos de extrema direita e ex-policiais ocupou diferentes pontos do país por cerca de um mês. Partes da fronteira com os EUA, como a ponte Ambassador, em Ontário, também foram bloqueadas, desaguando em perdas econômicas.
O premiê Justin Trudeau chegou a decretar estado de emergência nacional para conter os atos. Com isso, permitiu que os bancos do país congelassem as contas bancárias de todos os suspeitos de envolvimento com os bloqueios —cerca de 220 contas foram bloqueadas, assim como mais de 250 endereços de bitcoin. O congelamento foi encerrado nesta quarta, anunciaram as autoridades.
Ainda assim, foi preciso que a polícia agisse para retirar os manifestantes das ruas da capital Ottawa. Na segunda, 196 pessoas foram detidas e 115 veículos, rebocados. Nos primeiros dias do protesto, havia mais de 400 veículos ocupando as ruas do centro.
Folhapress
Comunidades de Cipó e Paulo Afonso recebem doações
Oito comunidades das cidades de Cipó e Paulo Afonso receberam alimentos e roupas doadas pela 21ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM), pelo 15° Grupamento de Bombeiros Militar (GBM) e pelo 20º Batalhão da PM.
Em Cipó, a 21ª CIPM distribuiu 30 cestas básicas, além de roupas e cobertores para moradores dos bairros de Santos Dumont, Liberdade, Vitória e Mulungu I, além dos povoados de Itapicuru, Bananeira e Barro Branco.
"Nesses tempos difíceis de crise financeira, é importante mostrar o melhor lado da natureza humana. A solidariedade é o sentimento de identificação em relação ao sofrimento dos outros", pontuou o comandante da unidade, major José Luís Lima.
No Norte do estado, equipes do 15º GBM e do 20° BPM se uniram e entregaram cerca de 50 toneladas de roupas e calçados no bairro de Prainha, em Paulo Afonso.
"Estamos organizando para doarmos também em outras localidades. Têm muitas pessoas carentes que precisam desse apoio. Enquanto houver donativos, continuaremos com as doações”, comentou a subtenente Alice Pereira, integrante do 15º GBM.
Fonte: Ascom/ Silvânia Nascimento
Submetralhadora e drogas são abandonadas em Feira de Santana
Foto: Divulgação SSP |
Foto: Divulgação SSP |
Segundo o comandante da 66ª CIPM, major Joilson Lessa da Costa, os PMs faziam rondas preventivas na localidade, quando suspeitos perceberam a presença policial e fugiram. No local as equipes encontraram o material abandonado.
Foram achados uma submetralhadora com carregador e munições, 82 porções de cocaína, LSD e crack, um tablete de maconha, embalagens para armazenar drogas e duas balanças. Todo material foi apresentado na Central de Flagrantes de Feira de Santana.
Fonte: Ascom: Marcia Santana
Operação desarticula quadrilha e resulta em oito prisões em Iguaí
Foto: Divulgação: Ascom PC Drogas, armas, munições e uma motocicleta foram apreendidas durante a ação. Grupo costumava filmar e divulgar vídeos das agressões às vítimas. |
Oito pessoas foram presas, nesta quarta-feira (23), durante a Operação Thêmis, deflagrada em Iguaí, com o objetivo de desarticular uma quadrilha envolvida com tráfico de drogas e homicídios, naquela região. As diligências contaram com 40 policiais civis de unidades de Itapetinga, Vitória da Conquista e Jequié.
Foto: Divulgação: Ascom PC |
O coordenador da 21ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/Itapetinga), delegado Antônio Roberto Júnior, comentou que a quadrilha era conhecida por filmar e divulgar vídeos das agressões às vítimas. “Eles compartilharam imagens de uma pessoa amarrada, sendo torturada e surrada com um fio elétrico. Era uma espécie de ‘tribunal do crime’. O vídeo viralizou nas redes sociais.”, detalhou o delegado.
Dos presos, sete já tinham os mandados expedidos pela Justiça, dentre eles o líder da quadrilha, e um foi autuado em flagrante por tráfico. Outros três integrantes do grupo estão sendo procurados pelas equipes policiais. “Temos as ordens judiciais e seguiremos com as ações”, completou o coordenador.
Fonte: Ascom l PC
Grupo se acorrenta em frente ao STJ, em Brasília, durante ato contra mudanças na cobertura de planos de saúde
Grupo se acorrenta em frente ao STJ, em ato contra mudanças na cobertura de saúde |
Um grupo realiza manifestação em frente ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília, no início da tarde desta quarta-feira (23). O motivo é a retomada do julgamento de dois recursos que podem alterar o entendimento sobre a cobertura de planos de saúde em todo o país.
Nesta tarde, a Segunda Seção do STJ analisa se a lista de procedimentos de cobertura obrigatória, instituída pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), deve ser exemplificativa ou taxativa. Isto é, se as operadoras dos planos podem ou não ser obrigadas a cobrir procedimentos não incluídos na relação.
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Os ativistas se posicionaram em fileira e se acorrentaram na grade que fica ao redor do STJ, para pedir que não haja mudança no entendimento atual, que prevê que a lista é uma referência mínima e que pode haver inclusão de outras técnicas não previstas explicitamente.
Os participantes afirmam que, se houver mudança, a possibilidade de cobertura será reduzida, e tratamentos e medicamentos comprovados cientificamente, mas sem inclusão expressa no rol da ANS, não poderão mais ser cobrados judicialmente pelos usuários.
De acordo com a advogada Graziela Costa Leite, que tem um filho com atrofia muscular espinhal (AME), a manifestação é para que a prescrição médica continue soberana. "Hoje, os planos de saúde são obrigados a fornecer qualquer tratamento de saúde que seja prescrito. Mesmo que seja necessário que se entre com uma ação judicial. Se esse projeto for aprovado, isso não será mais possível e muitos tratamentos terão que ser interrompidos", explica.
Já as empresas afirmam que a interpretação atual cria insegurança jurídica e provoca gastos exorbitantes aos planos de saúde.
Nos últimos dias, com a proximidade do julgamento, o apresentador da TV Globo Marcos Mion mobilizou suas redes sociais para repercutir sobre o assunto. Segundo ele, a medida pode afetar o tratamento de pessoas autistas, e pacientes com outras condições, que necessitam de procedimentos e terapias comumente negados por planos de saúde.
Entendimento
O entendimento atual, mais permissivo aos consumidores, prevalece há mais de 20 anos em tribunais do país, que são predominantemente favoráveis a uma interpretação ampla, considerando a lista de procedimentos como referência mínima ou exemplificativa.
Porém, há divergência entre a 3ª e a 4ª turmas do STJ, que adotam entendimentos opostos, respectivamente, o exemplificativo e o taxativo. Por isso, a análise pela Segunda Seção, formada pelos ministros de ambas as turmas, deve determinar uma posição definitiva na Corte sobre o tema.
Por Brenda Ortiz, g1 DF
Brasileiro preso na Tailândia por tráfico de drogas manda áudio a amigos: 'Cuida dos meus aí, não vou sair dessa'; OUÇA
Jordi Vilsinski Beffa, de Apucarana (PR), é um dos três brasileiros presos na Tailândia por suspeita de tráfico de drogas — Foto: Redes Sociais |
Em uma das mensagens, trocadas com amigos em áudio e texto, Beffa pediu que os amigos cuidassem da família dele, caso não consiga "voltar". Ouça o áudio acima.
"Qualquer coisa, cuida dos meus aí. Tá bom. Obrigado, irmão. Abraço. Não vou sair dessa", disse.
O advogado Petrônio Cardoso, da família de Jordi, disse nesta quarta-feira (23) que os familiares não sabiam da viagem internacional, já que o jovem saiu de casa no dia 11, dizendo que viajaria para Balneário Camboriú, em Santa Catarina.
ENTENDA: Veja o que se sabe e o que falta esclarecer sobre a prisão dos três brasileiros na Tailândia
POSSÍVEIS PENAS: Saiba o que diz a lei tailandesa sobre prisões por drogas
Segundo as autoridades tailandesas, ele e os outros dois presos foram flagrados com 15,5 quilos de cocaína. A defesa da família do paranaense disse que ele não conhecia os outros dois presos.
A Tailândia é um dos países onde o tráfico de drogas pode ser punido com pena de morte, dependendo da quantidade de droga e das circunstâncias.
Além de Jordi, os outros dois brasileiros são a jovem Mary Hellen Coelho Silva, de 21 anos, moradora de Pouso Alegre (MG) e um homem, de 27 anos, que não teve o nome e nem a cidade de origem divulgados.
O Itamaraty informou que, por meio da embaixada de Bangkok, acompanha a situação e presta assistência aos brasileiros.
'Cuida da minha mãe', escreveu Jordi a amigo
Ainda de acordo com o advogado, a família soube da prisão por áudios e mensagens de texto que Jordi Beffa trocou com amigos.
Em uma das conversas, o brasileiro pede que o amigo cuide da mãe dele e comenta não saber se vai conseguir voltar.
- Jordi: "Cuida da minha mãe irmão. Eu peguei o celular aqui rápido".
- Amigo: "Pode deixar irmão".
- Jordi: "Mas não sei quanto tempo vou ficar".
- Amigo: "Amo você".
- Jordi: "Se um dia eu chegar voltar".
- Jordi: "Cuida deles por mim. Amo você. Se cuida irmão".
O advogado da família disse que o paranaense trabalhava com carteira assinada como operador de máquinas em uma fábrica de roupas e máscaras havia três anos. Ele pediu demissão do local três dias antes da viagem.
Ainda conforme a defesa, Jordi também terminou um namoro na semana em que viajou para a Tailândia.
Além de Jordi, os outros dois brasileiros são a jovem Mary Hellen Coelho Silva, de 21 anos, moradora de Pouso Alegre (MG) e um homem, de 27 anos, que não teve o nome e nem a cidade de origem divulgados.
O Itamaraty informou que, por meio da embaixada de Bangkok, acompanha a situação e presta assistência aos brasileiros.
Aniversário na prisão
A defesa disse que o jovem de Apucarana completa 24 anos na quinta-feira (24) e, portanto, deve passar o aniversário na prisão tailandesa.
Em um e-mail enviado à defesa da família, a embaixada brasileira na Tailândia informou que ele está detido no presídio de Samut Prakan, em condições adequadas de acordo com o padrão do país. A embaixada disse na mensagem que Jordi ainda não passou por uma audiência na justiça.
O texto diz ainda que, normalmente, os presos no país são autorizados a falar com familiares por meio de um aplicativo e que os familiares serão avisados quando for possível fazer contato, em horários autorizados pela polícia.
A família do paranaense informou que ele saiu de casa com somente uma mala e que esta mala citada não aparece nas imagens divulgadas pelas autoridades tailandesas, mas somente outra mala, que eles desconhecem a origem.
O advogado não sabe dizer se ele deixou a bagagem em algum local ou se as autoridades não fotografaram a mala vista pela família.
Cocaína estava escondida em compartimento oculto da bagagem dos brasileiros, segundo as autoridades tailandesas — Foto: RPC/Reprodução |
Em entrevista à RPC, o advogado disse que acredita em uma condenação aproximada de 5 anos ao jovem, que é uma das penas mínimas.
Porém, conforme a defesa, só deve ser possível tentar trazê-lo de volta ao Brasil após o caso ser julgado, o que deve ocorrer em até dois anos, devido a processos represados na Tailândia, por causa da pandemia.
Prisões
Primeiramente foram presos o homem, de 27 anos, e a jovem. Eles saíram de Curitiba e, após escalas, chegaram ao país em um voo, por volta das 7h de segunda-feira (14).
A droga foi encontrada com o homem e a jovem após a equipe do aeroporto desconfiar de itens mostrados no raio X.
Os funcionários da alfândega revistaram as três malas dos passageiros e encontraram 9 quilos de cocaína. A droga estava escondida em um compartimento oculto.
Horas depois, as autoridades prenderam o jovem de Apucarana. Ele chegou ao aeroporto em outro voo. Jordi Vilsinski Beffa foi preso após os agentes encontraram 6,5 quilos de cocaína escondidos em duas malas.
Segundo Mariana Coelho, irmã da jovem mineira, a notícia da prisão também chegou por meio de um áudio que ela mesma enviou por um aplicativo de mensagens.
Com voz de choro e aparentando desespero, a jovem pediu para que a irmã entrasse em contato com um advogado para trazer ela de volta ao Brasil.
A família conta com a ajuda de advogados do município, mas estão em busca de brasileiros que possam ajudar direto da Tailândia. Familiares e amigos pedem que Mary Hellen seja trazida para o Brasil e que seja julgada pela justiça brasileira.
Mariana Coelho (direita) com sua irmã Mary Hellen (esquerda) — Foto: Arquivo pessoa |
O que dizem as autoridades brasileiras:
O Itamaraty informou que está acompanhando a situação e que presta assistência aos brasileiros, mas não detalhou o que está sendo feito em relação ao caso. O órgão disse ainda que "em observância ao direito à privacidade", não pode fornecer dados específicos sobre "casos individuais de assistência a cidadãos brasileiros".
A Polícia Federal (PF) informou que não foi comunicada oficialmente do fato e nem procurada pelos familiares dos presos.
TRÁFICO INTERNACIONAL: Sargento da Aeronáutica que levou cocaína para Espanha em avião da FAB foi condenado a 14 anos e 6 meses de prisão
Pena de morte
A Tailândia é um dos países onde o tráfico de drogas pode ser punido com pena de morte. O mesmo ocorre em outros países do Sudeste Asiático.
Em abril de 2015, o paranaense Rodrigo Gularte foi executado na Indonésia pelo crime de tráfico de drogas. Ele ficou 11 anos preso após ser flagrado no aeroporto com 6 quilos de cocaína revestidos em pranchas de surfe.
Fonte g1 Paraná.
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