Leonelli diz que mudança na chapa governista é “um cavalo de pau num transatlântico”

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Em texto divulgado na noite desta terça-feira (1º), nas redes sociais, o ex-deputado Domingos Leonelli (PSB) classificou como “um cavalo de pau num transatlântico” a mudança da chapa governista que irá concorrer nas próximas eleições.

Segundo Leonelli, só quem está ganhando com a “implosão” da chapa majoritária é o pré-candidato ao governo do Estado ACM Neto (União Brasil).

Ex-secretário do Turismo no segundo mandato do ex-governador Jaques Wagner, Domingos Leonelli atribuiu esta manobra à cúpula petista que, segundo ele, não levou em conta as outras forças progressitas da Bahia. “A cúpula do PT tem o direito de tomar uma decisão dessa envergadura sem consultar nem as lideranças dos partidos aliados, nem a sociedade, nem os parlamentares e nem as bases do próprio PT?”, questionou.

O ex-deputado ainda argumentou que se os partidos de esquerda estivessem organizados numa Federação “a cúpula do PT teria muito mais dificuldade para tomar uma atitude tão desrespeitosa e autoritária”.

Empresários bolsonaristas ignoram neutralidade sugerida pelo presidente e criticam guerra

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Empresários alinhados ao governo Bolsonaro têm se manifestado contra a guerra na Ucrânia em um movimento oposto à orientação apontada até agora pelo presidente brasileiro. As críticas mais fortes partem do dono do Madero, Junior Durski, que tem laços na região e leva receitas ucranianas e polonesas ao cardápio. O empresário publicou mensagem em rede social dizendo que a guerra é absurda, insana e insensata.

“Este presidente russo é desumano. Vamos nos preparar para fazer a nossa parte, para receber os nossos irmãos ucranianos de braços abertos, oferecer apoio, assistência e emprego aos que fugirem da guerra e imigrarem no Brasil, exatamente como os brasileiros fizeram com os nossos antepassados. Que Deus tenha misericórdia dos nossos irmãos ucranianos”, escreveu Durski. Salim Mattar, fundador da Localiza, que chegou a ocupar uma secretaria na administração bolsonarista, também foi às redes sociais dizer que guerras são inaceitáveis nos dias de hoje e representam a falência do diálogo.

“Líderes tomam decisões que geram a guerra, que, por consequência, destroem ativos e custam vidas da população. As marcas dos traumas de uma guerra perduram por muitos anos e alguns podem ser eternos”, disse Mattar na internet. O empresário sino-brasileiro Winston Ling, conhecido como o homem que apresentou Paulo Guedes a Bolsonaro ainda na campanha em 2018, fez piada com a guerra para defender a harmonia entre os países.

Ling, que investe em negócios ligados a concurso de beleza feminina, publicou na internet uma foto de duas mulheres sentadas ao lado uma da outra e sorrindo entre si. Na imagem, uma delas usa faixa de miss da Rússia e a outra, da Ucrânia. O empresário colocou uma legenda dizendo que é assim que as coisas deveriam ser. Bolsonaro tem poupado o presidente russo Vladimir Putin de críticas e diz que é exagero falar em massacre nesta guerra.

Ele chegou a visitar o colega russo uma semana antes do início da guerra, sob a justificativa de promover laços comerciais com Moscou, e afirmou neste domingo (27) que o Brasil deve permanecer neutro. Disse também que é preciso ter responsabilidade nos negócios com a Rússia e que o Brasil depende dos fertilizantes.

Joana Cunha/Folhapress

Líderes do PSB destoam de outras siglas de esquerda e condenam invasão russa

Foto: Dida Sampaio/Estadão/Arquiv
Líderes do PSB têm destoado de outros partidos de esquerda, como PT, PSOL e PCdoB, ao condenar claramente a invasão à Ucrânia. “Não tenho simpatia pela Otan, é um entulho da Guerra Fria, mas é um assunto dos ucranianos”, diz o governador Flávio Dino (MA), que acrescenta ser um erro legitimar a ação russa por causa da aliança ocidental. Na semana passada, dirigentes de PT, PSOL e PCdoB atribuíram à expansão da Otan parte da responsabilidade pela situação que levou à ação militar comandada pelo presidente Vladimir Putin.

Segundo Dino, sua defesa da soberania ucraniana é baseada na Constituição brasileira, que consagra a defesa da autodeterminação dos povos. “Se amanhã o Brasil retomar um projeto de política externa independente, como a Unasul [União de Nações Sul-Americanas], então os EUA não vão nos deixar?”. Para o governador, que deve deixar o cargo no início de abril para disputar o Senado, o dilema da esquerda nesse momento é até certo ponto natural.

“De um modo geral, a esquerda fica em muito dúvida, por causa da nossa formação anti-imperialista, mas é em razão dessa formação que devemos sustentar a autodeterminação dos povos”. Na mesma linha, o deputado federal Marcelo Freixo (RJ), que deve ser o candidato do PSB ao governo do Rio de Janeiro, disse em uma rede social que “a violação da soberania da Ucrânia tem que ser condenada por todos nós que defendemos a autodeterminação dos povos e a solução pacífica de conflitos”.

O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, afirma que o partido não adotou posição unificada com relação ao conflito, e que suas lideranças são livres para se manifestar. “Nosso símbolo é a pomba da paz, somos contra a guerra”, disse. Segundo ele, a guerra era esperada, dado o crescimento da animosidade entre os dois países nos últimos meses. “A Rússia tem essa visão expansionista, como sabemos. Não somos favoráveis a expansionismo nenhum, porém houve movimentos provocados pelo Ocidente. As duas partes têm culpa”, afirma.

O PSB vem procurando demarcar sua autonomia com relação ao PT, e a possibilidade de formar uma federação entre os partidos parece estar cada vez mais distante.

Fábio Zanini/Folhapress

‘Alvo nº 2’ de Putin, primeira-dama da Ucrânia é roteirista e foi contra marido se candidatar

Foto: Reprodução/Instagram
Diante da vontade do marido de se candidatar à Presidência da Ucrânia, levando para a vida real o papel que exercia como comediante na TV, Olena Zelenska foi contra. “Não fiquei feliz com os planos. Percebi como tudo iria mudar e as dificuldades que iríamos enfrentar”, disse ela à revista Vogue, em uma entrevista em 2019, primeiro ano de mandato de Volodimir Zelenski. “Mas disse que sempre iria apoiá-lo.

Três anos depois, com o país atacado por tropas russas, Olena levou esse apoio a um nível muito mais elevado. Segundo Zelenski, ela e os filhos continuam na Ucrânia, apesar de serem “o alvo número 2 dos inimigos” –o número 1 é ele, conforme disse em um discurso televisionado na última quinta-feira (24), primeiro dia do ataque comandado por Vladimir Putin ao território do país vizinho.

“Eles querem destruir politicamente a Ucrânia destruindo o chefe de Estado”, disse Zelenski. “Eu continuarei na capital. Minha família também está na Ucrânia. Meus filhos estão na Ucrânia. Minha família não é traidora, eles são cidadãos da Ucrânia”, continuou, referindo-se a Aleksandra, 17, e Kiril, 9.

Roteirista e fundadora do maior estúdio audiovisual da Ucrânia, Olena, que acaba de completar 44 anos, embarcou na aura de heroísmo que o Ocidente tem conferido a Zelenski no conflito. Na sexta-feira (25), em um post com uma foto da bandeira ucraniana em sua conta de mais de 2 milhões de seguidores no Instagram, ela se dirigiu à população, dizendo que “enxerga todo mundo na TV, nas ruas, na internet”.

“Vocês são incríveis. Estou orgulhosa de viver no mesmo país que vocês… Hoje eu não terei pânico nem lágrimas. Ficarei calma e confiante. Minhas crianças estão me olhando, eu estarei perto delas e perto do meu marido e com vocês. Amo vocês! Amo a Ucrânia.”

Dois dias depois, ela postou a foto de uma bebê que nasceu em um bunker antibombas em Kiev, louvando os médicos e as pessoas que ajudam a cuidar dela. “Nós somos o Exército, e o Exército somos nós. E as crianças nascidas em abrigos antibombas vão viver em um país pacífico que defendeu a si mesmo.” Nesta terça (1º), Olena publicou uma homenagem às mulheres que lutam no front.

Olena se casou com Zelenski em 2003 —quando recebeu o sobrenome do marido, com a variação para o feminino, Zelenska, como acontece nos idiomas eslavos. Eles são da mesma cidade, Krivi Rih, na região central do país, onde o russo é a língua predominante, e foram colegas de escola, mas se aproximaram na universidade, quando ele estudava direito e ela, arquitetura, que trocou pela carreira de escritora.

Uma das fundadoras do Studio Kvartal 95, que produz séries, filmes e programas de entretenimento, ela escreveu roteiros de programas e filmes de humor. À Vogue disse que sempre preferiu os bastidores, enquanto o marido aparecia “em primeiro plano”. “Eu me sinto mais confortável na sombra. Não sou de festas, não gosto de contar piadas”, disse. “Sou uma pessoa não pública. Mas as novas realidades exigem suas próprias regras, e estou tentando cumpri-las.”

De fato, ela acompanhou o marido nos compromissos de campanha, posando para fotos ao lado dele. Depois da vitória na eleição, puxada pela onda antipolítica que levou os eleitores a preferirem um outsider, afirmou que continuava escrevendo roteiros, mas também seguiu o script de outras primeiras-damas pelo mundo, assumindo causas sociais ligadas à saúde infantil, igualdade de gênero e diplomacia cultural.

Olena trabalhou em programas voltados a melhorar a nutrição de estudantes, combater a violência doméstica e difundir a língua ucraniana no exterior, com a introdução de audioguias no idioma em museus pelo mundo, por exemplo. Ela também apoia atletas paraolímpicos do país. A diplomacia cultural da primeira-dama inclui usar roupas de designers ucranianos e promovê-los quando questionada pela imprensa do Ocidente sobre qual é a marca de seus looks –algo que ela diz acontecer com frequência.

O casal não costuma expor publicamente os filhos, apesar de a mais velha, cujo apelido é Sasha, já ter atuado em alguns filmes. Já Olena Zelenska não tem muita escolha. Desde o início da guerra, seu perfil no Instagram ganhou quase 300 mil seguidores, e o interesse pela primeira-dama nas buscas do Google, de acordo com a ferramenta Trends, cresceu 900% na última semana em relação à anterior.

O paradeiro dela e dos filhos, porém, é segredo de Estado. “Onde exatamente eles estão eu não tenho o direito de dizer”, afirmou o presidente, no discurso em que afirmou que não abandonariam o país.

QUEM É VOLODIMIR ZELENSKI

Assim como a esposa, Volodimir Zelenski também tem 44 anos. Ele foi eleito líder do país após ficar famoso interpretando justamente um presidente ucraniano em uma série de TV.

Judeu, reagiu às acusações de Putin de que a Ucrânia é hoje comandada por uma gangue de neonazistas e afirmou que três de seus tios-avôs foram mortos no Holocausto. “Como eu poderia ser nazista? Diga isso a meu avô, que passou a guerra inteira na infantaria do exército soviético e morreu como coronel na Ucrânia independente”, afirmou, em entrevista ao jornal americano The New York Times.

Sem experiência política nenhuma antes de se candidatar, Zelenski tomou emprestadas várias das características da série de comédia que o alçou ao estrelato —na qual interpreta um professor de história que viraliza na internet com um vídeo em que desabafa contra a corrupção e acaba eleito presidente do país.

Na vida real, deu o mesmo nome do programa de TV ao seu partido, o Servo do Povo, e tinha na luta contra a corrupção sua principal proposta —ou única, já que um dos motes da campanha, em tom de piada, era que “quem não tem promessas não decepciona”.

Em meio a uma onda antipolítica e com uma campanha quase toda feita pela internet, venceu com 73% dos votos no segundo turno o então presidente Petro Porochenko, que buscava um segundo mandato.

Zelenski herdou uma guerra civil no leste de seu país, uma economia colapsada pela disputa e o conflito pela Crimeia, que havia sido anexada pela Rússia em 2014 como reação à revolta ucraniana que, no mesmo ano, tirou do poder um governo pró-Moscou.

Minutos após assumir o cargo como presidente, dissolveu o Parlamento, expediente previsto para os líderes do país, e convocou eleições legislativas na expectativa de consolidar seu poder —conseguiu, de fato, maioria de assentos na Casa. No comando do país, pôs entre seus conselheiros colegas de sua companhia de comédia Kvartal 95, a mesma que o tornou famoso antes de entrar na política.

Mesmo prometendo negociar com a Rússia para resolver os conflitos no leste, deixou claro que seu governo colocava a Ucrânia mais próxima do Ocidente do que de Moscou.

Flávia Mantovani/Folhapress

PM apreende 38 armas de fogo durante “Operação Força Total”

Foto: Divulgação DCS PM
Das 5h às 22h de segunda-feira (28), menos de 24 horas, a Polícia Militar realizou a prisão em flagrante de 49 pessoas e apreensão de 38 armas de fogo durante a 2ª edição da “Operação Força Total”.
Foto: Divulgação DCS PM
Com o objetivo de intensificar as ações ostensivas, preventivas e repressivas, policiais militares realizaram, no total, a abordagem de 51.912 pessoas, 12.962 carros e 15.778 motos. Além de 49 presos em flagrante, foram 36 Termos Circunstanciados de Ocorrências (TCOs), 116 pessoas conduzidas, sete adolescentes apreendidos, 44 mandados cumpridos, 805 apreensões de drogas, 818 veículos autuados, 345 veículos apreendidos, 18 veículos recuperados e 38 armas de fogo apreendidas.

A Operação, que acontece com planejamento e sem divulgação prévia, tem como foco a ampliação da segurança no estado. Policiais militares atuam a pé, em viaturas, motocicletas, bases móveis, aeronaves e em postos de abordagem policial.

Todos os Comandos de Policiamento Regionais receberam reforços com efetivo das Unidades Administrativas e de Ensino da Polícia Militar da Bahia, com apoio do Comando de Policiamento Especializado (CPE) e coordenação do Comando de Operações Policiais Militares (Coppm).
Fonte: DCS PM

Foragido de presídio paraense fingia ser pastor evangélico

Foto: Divulgação SSP
O homem tem envolvimento com roubo, associação criminosa e porte de arma de fogo de uso restrit
Um homem foragido do sistema prisional do estado do Pará e que fingia ser pastor evangélico teve o mandado de prisão cumprido, na tarde de segunda-feira (28), por uma equipe do Pelotão de Emprego Tático Operacional (Peto/Rural) da 25ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM/Casa Nova). O criminoso foi encontrado em um bar situado, na BR-235.

O foragido de 34 anos, que é natural da cidade baiana de Juazeiro, foi detido pelos crimes de roubo majoritário, associação criminosa e porte de arma de fogo de uso restrito. Ao ser abordado pela equipe da 25ª CIPM, o homem confessou que havia fugido de um presídio paraense.

"O mandado de prisão foi expedido pela Vara de Execução Penal da Região Metropolitana de Belém, em 2021. Ele é suspeito de participar de uma tentativa de roubo a carro-forte no mesmo trecho em que foi encontrado", contou o comandante da unidade, major Clécio dos Santos.

O suspeito foi encaminhado para a Delegacia Territorial da cidade de Casa Nova. "Ele estava escondido na localidade de Serra da Pimenta, há cerca de um ano, se passando por evangélico, pregando dentro de uma igreja e circulando com uma bíblia embaixo do braço. Em conjunto com a PM, fizemos o monitoramento e aproveitamos a oportunidade para capturá-lo", concluiu o titular da unidade, delegado Arnóbio Dionísio.
Fonte: Ascom / Dahiele Alcântara

Putin e Maduro conversam sobre aumentar parceria em meio a guerra na Ucrânia

Foto: Getty Images/Arquivo

O presidente russo, Vladimir Putin, e o ditador venezuelano, Nicolás Maduro, conversaram sobre expandir uma parceria estratégica entre seus países em um telefonema nesta terça-feira (1º), informou a agência russa de notícias Interfax, citando o Kremlin.

Eles também discutiram a situação na Ucrânia. Maduro expressou apoio à Rússia, condenou a atividade desestabilizadora dos Estados Unidos e da Otan e enfatizou a importância de combater o que ele chama de campanha de mentiras e desinformação lançada pelos países ocidentais.

A iniciativa da conversa entre os líderes partiu da Venezuela.

Em janeiro, cerca de um mês antes de a Rússia invadir a Ucrânia, o Kremlin havia sugerido enviar tropas para Venezuela e Cuba, como forma de pressionar a Otan (aliança militar ocidental). Os dois países latino-americanos são os principais aliados de Putin no quintal estratégico dos Estados Unidos.

Na ocasião, a crise que resultou na invasão da Ucrânia já se desenhava, e a Rússia também ameaçou abandonar os diálogos sobre esse assunto que mantinha com a Otan. O Kremlin havia posicionado 100 mil homens desde novembro nas fronteiras do país vizinho.

O vice-chanceler Serguei Riabkov disse que não seria possível excluir o posicionamento de forças nos países latino-americanos. O eco disso é óbvio: em 1962, a União Soviética quis responder às instalações de mísseis nucleares americanos na Turquia colocando um regimento de foguetes em Cuba.

O incidente causou a mais famosa crise da Guerra Fria, com um bloqueio naval americano impedindo a chegada de navios soviéticos com mais armas, quase levando a um conflito nuclear entre as potências.

Não é um exercício irreal pensar que Riabkov tenha pensado em mísseis com capacidade nuclear a poucos quilômetros da costa americana, para responder à suposta intenção da Otan de fazer o mesmo em relação à Rússia no Leste Europeu.

Folhapress

Jogadores brasileiros deslocados para a Romênia voltam hoje ao Brasil

Foto: Ministério das Relações Exteriores

O Ministério das Relações Exteriores (MRE) informou hoje (1) que o grupo restante de jogadores de futebol e seus familiares que deixou a Ucrânia por causa da ação militar da Rússia, retorna ao Brasil neste domingo. Segundo o Itamaraty, o grupo, que estava em Bucareste, capital da Romênia, volta em voo comercial.

Jogadores brasileiros dos clubes ucranianos Shakhtar Donestky e Dínamo já desembarcaram em São Paulo e no Rio de Janeiro, pela manhã, após saírem de Kiev, capital da Ucrânia, no sábado (26), em direção à Romênia. Lá, eles foram recebidos por representantes da Embaixada do Brasil.

“A Embaixada do Brasil na #Romênia prestou apoio a 40 brasileiros, jogadores de futebol e familiares, que deixaram a Ucrânia por meio da fronteira com a Romênia. São jogadores de diversos times de futebol ucranianos”, informou o Itamaraty por meio de rede social.

O Itamaraty informou ainda que o transporte para Bucareste foi custeado pela União das Federações Europeias de Futebol (Uefa). De acordo com a pasta, um dos brasileiros que acompanhava o grupo pretende retornar à Ucrânia, “caso o conflito se encerre proximamente” e decidiu permanecer na Romênia pelos próximos dias.

“Um dos brasileiros que acompanhava o grupo, e que pretende retornar à Ucrânia, caso o conflito se encerre proximamente, decidiu permanecer na Romênia pelos próximos dias, tendo recebido apoio da embaixada em Bucareste para transporte e hospedagem”, disse o ministério.

A ofensiva russa na Ucrânia já atingiu a capital do país. Por conta disso, a Embaixada do Brasil lançou um comunicado aos brasileiros que ainda estão lá, recomendando que deixem Kiev “com urgência”, em direção às fronteiras com a Polônia, Romênia ou a fronteira norte da Moldávia.

A embaixada tem publicado no grupo do Telegram informações sobre horários de trens saindo de Kiev. Quem pretende deixar a capital tem que se dirigir à estação central da capital antes do início do toque de recolher às 20h.

Para os brasileiros que se encontram nas cidades de Kharkiv e Kherson, a recomendação é permanecer onde estão, buscar abrigo seguro e manter as autoridades brasileiras informadas.

A embaixada disse ainda para os que pretendem sair do país usando automóveis, que as rodovias que levam em direção à Polônia estão “relativamente seguras”.

“Aos brasileiros que se encontram em outras localidades do país, recomenda-se avaliar as condições pessoais de segurança e, caso seja possível, procurar embarcar em trem para a fronteira mais próxima, informando a embaixada de seu deslocamento”, recomenda a Embaixada do Brasil em Kiev.
Agência Brasil

Mais de cem brasileiros deixaram a Ucrânia, diz Itamaraty

Foto: Charles Sholl/Folhapress/Arquiv

O Ministério das Relações Exteriores disse nesta terça-feira (1º) que mais de cem brasileiros conseguiram deixar a Ucrânia e chegar a países fronteiriços, principalmente Polônia e Romênia, após a invasão da Rússia.

A pasta informou que outros 15 brasileiros estão próximos da fronteira e devem deixar a Ucrânia nas próximas horas.

“Ainda constam cerca de 80 brasileiros, registrados na lista da embaixada brasileira, que permanecem em solo ucraniano e têm interesse em sair do país”, acrescentou o Itamaraty.

Duas aeronaves da Força Aérea Brasileira seguem de prontidão para auxiliar o resgate dos brasileiros. Antes do conflito, a comunidade brasileira na Ucrânia era estimada em 500 pessoas, diz o Itamaraty.

O ministério informou que ainda tenta localizar e contatar brasileiros que estão no país e que há voluntários para auxiliar quem chega à estação de trem de Lviv, local próximo da fronteira com a Polônia.

“Há ainda funcionários das embaixadas em Bucareste e em Varsóvia prestando apoio em localidades próximas à divisa com a Ucrânia, de modo a auxiliar o deslocamento seguro de brasileiros até as capitais daqueles países”, disse o Itamaraty.

Mateus Vargas, Folhapress


Filas, saques limitados e Bolsa fechada: o impacto das sanções econômicas para os russos

"Se eu pudesse ir embora da Rússia agora, eu faria. Mas não posso deixar meu emprego", diz Andrey, um designer industrial de 31 anos.

© EPA O rublo despencou em relação ao dólar e outras moedas nos últimos dias

Ele não terá como pagar o empréstimo que tomou no banco para comprar sua casa em Moscou agora que as taxas de juros dispararam.

Milhões de russos como ele estão começando a sentir o efeito das sanções econômicas destinadas a punir o país por invadir a vizinha Ucrânia.


"Estou tentando encontrar novos clientes no exterior o mais rápido possível e sair da Rússia com o dinheiro que estava economizando para a primeira parcela da casa. (...) Estou com medo aqui — pessoas foram presas por falarem contra 'a linha do partido'. Eu estou com vergonha e nem votei nas pessoas que estão no poder."

Como outros entrevistados nesta reportagem, não estamos usando seu nome completo ou mostrando seu rosto por motivos de segurança. Alguns nomes foram alterados.
© Reuters Sanções econômicas foram criadas em apoio à Ucrânia
As sanções que agora atingem a Rússia estão sendo chamadas por muitos de guerra econômica — elas visam isolar o país e criar uma profunda recessão. Os líderes de países como EUA e Reino Unido esperam que as medidas inéditas façam o Kremlin mudar de ideia.

Os russos comuns enfrentam a perda de suas economias. Suas vidas já estão sendo interrompidas.

As sanções contra alguns bancos russos impedir que eles usem Visa e Mastercard e, consequentemente, Apple Pay e Google Pay.

O gerente de projetos Daria, de 35 anos, disse que isso o impossibilita de usar o metrô de Moscou.

"Sempre paguei com meu telefone, mas agora simplesmente não funciona. Outras pessoas estão tendo o mesmo problema. Descobrimos que as catracas são operadas pelo banco VTB que está sob sanções e não consegue aceitar Google Pay e Apple Pay. Eu tive que comprar um cartão de metrô", disse ele à BBC. "Também não pude pagar em uma loja hoje, pelo mesmo motivo."
© EPA Pagar viagens de metrô e compras em lojas agora é mais difícil para os russos
Na segunda-feira (28/2), a Rússia mais que dobrou sua taxa de juros para 20% em depois que a cotação do rublo despencou por causa das sanções. A Bolsa de Valores russa permanece fechada em meio a temores de uma venda em massa de ações.

O Kremlin diz que tem recursos suficientes para resistir às sanções, mas especialistas têm demonstrado ceticismo em relação à real capacidade do governo russo.


No fim de semana, o Banco Central russo pediu calma à população em meio a temores de que haja uma corrida aos bancos — o que acontece quando muitas pessoas tentam sacar dinheiro ao mesmo tempo.

"Não há dólares, nem rublos — nada! Bem, há rublos, mas não estou interessado neles", disse Anton (nome alterado), que tem quase 20 anos e estava na fila de um caixa eletrônico em Moscou.

"Eu não sei o que fazer agora. Eu tenho medo de que estejamos nos transformando na Coreia do Norte ou no Irã agora."

Comprar moeda estrangeira custa aos russos cerca de 50% a mais do que custava há uma semana — nas raras vezes em que eles conseguem ter acesso a elas.

No início de 2022, um dólar era negociado por cerca de 75 rublos e um euro por 80. A guerra ajudou a estabelecer novos recordes: na segunda-feira, um dólar chegou a custar 113 rublos e um euro, 127.

Para os russos, a cotação do rublo-dólar é uma questão delicada há tempos.

Na década de 1990, após o colapso da União Soviética, o dólar era a única moeda forte com a qual os russos podiam contar — a aposta mais segura era manter suas economias em dólar debaixo do colchão.

Quando o governo do presidente Boris Yeltsin decretou calote da dívida russa em 1998, aqueles que estavam com seu dinheiro embaixo do colchão sentiram que haviam feito a coisa certa.

Mas na década seguinte várias medidas do Banco Central ajudaram a tranquilizar os russos sobre o valor do rublo. Os depósitos em moeda russa começaram a crescer, assim como a quantidade de dinheiro que os russos investem nas ações de empresas russas.

No entanto, sempre que há alguma incerteza, os russos sempre correm para o caixa eletrônico mais próximo para sacar dólares.

E desta vez não foi diferente.

Assim que a guerra estourou na Ucrânia na semana passada, os russos lotaram os caixas eletrônicos, lembrando-se das lições aprendidas em crises anteriores.


Ilya (nome alterado), que está na casa dos 30 anos, acabou de pagar o financiamento de sua casa em Moscou. Ele diz que agora não pode se mudar "tão cedo".

"Quando a operação em Donbas começou, eu fui ao caixa eletrônico e saquei as economias que tinha no Sberbank em dólares. Agora eu literalmente as guardo debaixo do travesseiro."

"O resto das minhas economias ainda está no banco: metade em dólares e o resto em rublos. Se as coisas piorarem, vou sacar tudo. Eu estou com medo porque acho que vamos ter uma onda de assaltos. Mas é o que é."

Vídeos e fotos nas redes sociais mostraram longas filas se formando em caixas eletrônicos e casas de câmbio em toda a Rússia nos últimos dias, com pessoas preocupadas que seus cartões bancários possam parar de funcionar ou que limites sejam colocados na quantidade de dinheiro que podem sacar.

Dólares e euros começaram a se esgotar algumas horas após a invasão. Desde então, quantidades muito limitadas dessas moedas estão disponíveis. E há um limite de quantos rublos se pode sacar.
© Reuters Pessoas fazem fila para usar um caixa eletrônico em São Petersburgo no domingo (27/02)
De pé em uma fila em Moscou, Evgeny (nome alterado), de 45 anos, disse que queria sacar dinheiro para pagar o financiamento de sua casa.

"Todo mundo que conheço está ansioso. Todo mundo está estressado. Não tenho dúvidas de que a vida vai piorar. A guerra é horrível."

"Eu acho que todos os países são hipócritas e agora os 'países grandes' estão medindo forças, tentando provar qual deles é mais legal que o outro. E todas as pessoas estão sofrendo."

Marat, de 35 anos, diz: "Hoje é o primeiro dia em que decidi sacar dinheiro e não tive problemas. Eu saquei rublos por precaução. Eu não sou muito bom em fazer previsões, mas suspeito que nossa vida vai piorar. O tempo dirá."
© Getty Images É mais fácil sacar em rublos do que em dólares, mas o dinheiro vale menos
O problema do dinheiro não se limita a Moscou: as pessoas estão buscando dólares ou euros em lugares como Perm, Kostroma, Belgorod e outras cidades, informa a BBC Russian (serviço de notícias em idioma russo da BBC).

Um especialista em TI anônimo até criou um bot do Telegram que verifica automaticamente se há euros ou dólares nos caixas eletrônicos do Tinkoff, um banco privado popular, e compartilha a localização do ponto com assinantes.

Muitos estão tentando pré-encomendar dinheiro por meio de seus aplicativos de bancos, um recurso do sistema bancário da Rússia, que é bastante desenvolvido.

Na noite de domingo (27/2), quando as sanções contra as reservas do Banco Central russo foram anunciadas, ainda era possível usar um aplicativo para encomendar um dólar por até 140 rublos e um euro por até 150.

Mas na segunda-feira, os clientes do maior banco estatal da Rússia, o Sberbank, disseram à BBC Russian que não conseguiam mais encomendar dinheiro pelo aplicativo — seria preciso ir ao escritório e assinar um formulário.
© EPA No Sberbank, os dólares precisam ser solicitados mediante um formulário preenchido pessoalmente
Os bancos negam que haja problemas de liquidez — e os analistas concordam que é mais provável que a escassez de dinheiro nos caixas eletrônicos reflita uma tentativa de evitar uma corrida aos bancos.

O Kremlin disse que a Rússia estava pronta para enfrentar sanções, embora não tenha dito se as empresas receberão ajuda extra, como aconteceu durante a pandemia.

Mas os russos comuns — muitos dos quais se informam por meios de comunicação controlados pelo Estado, que repetem o discurso do Kremlin — vão começar em breve a perceber diferenças em suas vidas.

Os moradores de Moscou já estão relatando algumas filas em supermercados, com as pessoas pensando em estocar mercadorias que podem ser escassas devido a aumentos de preços ou restrições comerciais.

As empresas russas podem acabar cortando horas ou interrompendo sua produção à medida que as sanções começarem a fazer efeito. Além da desvalorização de suas economias, prevê-se que muitos russos possam perder seus empregos jà medida que a economia russa está sendo cortada dos mercados financeiros globais.

Para os russos, tudo isso traz de volta memórias do que aconteceu quando Putin anexou a Crimeia em 2014 e houve filas de horas na frente dos bancos.

Na época, as casas de câmbio tiveram que comprar às pressas novas placas eletrônicas com cinco dígitos, quando as antigas já não tinham mais espaço para informar a cotação.

Naquela época, um dólar normalmente custava de 30 a 35 rublos — uma quantia impensável nos dias de hoje.

Colaborou Amalia Zatari, da BBC Russian em Moscou

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Ipiaú: Equipe do Departamento de Trânsito retira veículos abandonados em vias públicas, em inicio da Operação Cidade Limpa.

Foto: Jana Castro/Prefeitura de Ipiaú / DIRCOM
A Secretaria de Desenvolvimento Urbano, por meio do Departamento Municipal de Trânsito, deu início à Operação Cidade Limpa, que consiste na retirada de carros abandonados pelas ruas da cidade que estão em péssimo estado de conservação. Na ação recente foram retiradas 5 carcaças na região do bairro Santa Rita e levadas ao depósito da Prefeitura Municipal.
Foto: Jana Castro/Prefeitura de Ipiaú / DIRCOM
A ação é autorizada pela Lei Municipal Nº2.318 de 06 de junho de 2018, que define veículos abandonados àqueles que estão sem identificação do número de chassi, do motor, e vísivel estado de abandono. Ao serem removidos ao depósito, os automóveis são vendidos a leilão caso não forem procurados pelo seu proprietário ou representante legal após 90 dias do recolhimento.
Foto: Jana Castro/Prefeitura de Ipiaú / DIRCOM
É importante a responsabilidade de não abandonar automovéis em vias públicas. Além de atrapalhar a mobilidade por ocupar espaço nas vias, ele coloca em risco a saúde das pessoas. Em alguma parte da carcaça pode ser formado um criadouro do mosquito Aedes aegypti, transmissor da Dengue, por exemplo.

Prefeitura de Ipiaú / DIRCOM

Submetralhadora é apreendida durante Força Total

Foto: Ascom SSP
Uma submetralhadora calibre 40 foi apreendida, na manhã desta segunda-feira (28), por equipes da 36ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM/ Dias D'Ávila). Flagrante ocorreu durante a segunda edição da Operação Força Total, que segue até às 22 horas.

O material foi encontrado na Travessa do Cajueiro, no bairro de Concórdia, município de Dias D'Ávila, Região Metropolitana de Salvador. Além da arma, as equipes encontraram também 110 embalagens de maconha, 112 porções de cocaína, um casaco camuflado e embalagens para entorpecentes.

O comandante da unidade, major Hildegard Dantas Moura, informou que a arma foi apresentada na 25ª Delegacia Territorial (DT) de Dias D’Ávila.
Fonte: Ascom: Marcia Santana

Decreto que aumenta de 1,5 mil para 3 mil pessoas o limite de público em eventos passa a valer a partir de 2 de março

Foto: Reprodução/Facebook/Arquivo

Está publicada nessa terça-feira, 1º de março, no Diário Oficial do Estado uma retificação do decreto 2.195 que antecipa de 3/3 para 2/3 de 2022, em todo o território baiano, o início de validade da autorização para realização de eventos e atividades com a presença de público de até 3 mil pessoas, tais como: cerimônias de casamento, eventos urbanos e rurais em logradouros públicos ou privados, eventos exclusivamente científicos e profissionais, circos, parques de exposições, solenidades de formatura, feiras, passeatas, parques de diversões, teatros, cinemas, museus e afins. O novo limite segue em vigor até 14 de março.

Eventos em locais fechados, espaços culturais, cinemas e teatros poderão ocorrer com a capacidade plena. Os estádios estarão autorizados a receber um público de até 30% do limite máximo de ocupação.

Em todos os casos, o acesso aos locais está condicionado à comprovação de vacinação contra a Covid-19 e é obrigatório o respeito aos protocolos sanitários, a exemplo do uso de máscara.

Rússia seguirá na Ucrânia até que objetivos sejam atingidos, diz ministro da Defesa

Foto: RIA Novosti/Arquivo/Serguei Shoigu

O ministro da Defesa da Rússia, Serguei Shoigu, disse nesta terça-feira (1º) que que a “operação militar especial” irá continuar na Ucrânia até que seus objetivos sejam alcançados, para proteger a Rússia da ameaça militar do Ocidente segundo a agência de notícias Interfax.

O eufemismo para a guerra virou obrigatório para a mídia russa, agora proibida em falar “invasão” ou “agressão”.

O ministro acrescentou que o propósito do país é “a proteção da população de Donbass e a desmilitarização e desnazificação da Ucrânia”.

Shoigu destacou também que “o Exército russo não está ocupando território ucraniano, e toda medida está sendo tomada para proteger vidas e garantir a segurança da população civil”.

Folhapress

Ipiaú: Polícia Militar prende homem por agredir companheira {Lei Maria da Penha)

Por volta das 20h40min dessa segunda-feira (28/02/22), após ligação via 190, informando sobre violência doméstica na rua Rua Luiz Penha, Bairro Euclides Neto, a Guarnição da 55ª CIPM/PETO deslocou até o local para verificar a situação.

Chegando no local, foi mantido contato com as partes e a vítima informou que o seu marido estava agressivo e que tinha sido agredida no rosto, e que havia sido agredida no braço e nos mostrou os hematomas nos dias anteriores.

O autor informou que não tinha agredido sua esposa e que os hematomas no braço da sua esposa foi pelo fato de tentar segurar ela para que ela não saísse para rua para beber, visto que, ela já estava há três dias bebendo.

Diante dos fatos, os envolvidos foram conduzidos para a Delegacia de Jequié para que fossem tomadas as medidas cabíveis.

Autor: R. B. do A., Nasc: 15/02/77Naturalidade: Ipiaú. Vitima: L. R. F., Nasc: 24/09/76, Naturalidade: Ibirataia

Informações: Ascom/55ª CIPM/PMBA, uma Força a serviço do cidadão!

55ª CIPM/Ipiaú realizou Operação Força Total II

 

Foto: Divulgação/55ª CIPM
Operação Força Total realizada pela Polícia Militar da Bahia em todo Estado nessa segunda-feira, 28/02/22.

A Operação iniciou, na Bahia, as 05h e foi encerrada 22h. 

Na área da 55ª CIPM foram empregados 90 policiais militares e 20 viaturas, nos seis municípios que compõem a área territorial da Companhia. 

Como resultado tivemos :

682 pessoas abordadas 

152 carros abordados

283 motocicletas abordadas 

02 apreensão de drogas 

33 veículos autuados 

22 veículos apreendidos

02 TCO

02 conduzidos 

Informações? Ascom/55ª CIPM/PMBA, uma Força a serviço do cidadão!

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