‘Ocupações de terras vão continuar na Bahia’, dispara Valmir ao repudiar violência contra o MST em Itaetê
Cerca de 250 famílias denunciaram atos de violência em área de fazenda improdutiva na região de Itaetê, na Chapada Diamantina, nesta terça-feira (29). Uma pessoa foi baleada e está em hospital. Do plenário da Câmara dos Deputados, o federal baiano Valmir Assunção (PT) reforçou a denúncia e defendeu a atuação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), que retomou o processo de ocupação de terra na Bahia após dois anos de pandemia. Assunção salienta que os ataques e as ameaças não vão conter o movimento e responsabiliza o presidente da República a respeito da situação. Para o deputado, o MST deve continuar lutando e ocupando áreas improdutivas.
“As ocupações de terra na Bahia vão continuar porque Bolsonaro não vai destruir o sonho da nossa gente e do nosso povo. Por isso continuaremos lutando pela reforma agrária. Essa violência no campo é o resultado da política de Bolsonaro que não fez reforma agrária, promove a violência, destruiu o Incra, mas os Sem Terras vão continuar lutando pela reforma agrária porque acredita que é preciso democratizar o acesso à terra”, aponta o deputado petista. Foram, ao menos, nos últimos dias, seis grandes ocupações. Na Chapada Diamantina, além da Fazenda Dois Rios, em Itaetê, também foi ocupada área em Piritiba.
Valmir pede atenção e apuração urgente da presença de pistoleiros que chegaram armados e ameaçando as famílias do MST. “Uma jovem está baleada no hospital da cidade”, aponta. Ele parabeniza a decisão da direção do movimento na Bahia “de continuar ocupando, de caminhar, de pressionar e de continuar lutando por aquilo que acredita que é a reforma agrária”. Assunção diz que o MST tem apoio da sociedade brasileira. “Vamos enfrentar os bolsonaristas na luta contra o latifúndio, nas praças, nas ruas e onde quer que seja, mas não vamos abandonar a luta pela reforma agrária”, completa.
Daniel Silveira desafia Moraes e diz que não vai usar tornozeleira BRASIL
O deputado federal Daniel Silveira (União Brasil-RJ) disse nesta terça-feira (29) que não vai cumprir uma ordem do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), para voltar a usar tornozeleira eletrônica. Na Câmara dos Deputados, o parlamentar afirmou que os deputados tomarão a decisão final.
“Aqui eu falo em tribuna: não será acatada a ordem de Alexandre de Moraes enquanto não deliberar pela Casa. Quem decide isso são os deputados. Alexandre, cumpra a constituição”, declarou.
A fala acontece após o ministro cobrar a instalação imediata do mecanismo no deputado. No despacho desta terça-feira, Moraes ressalta que a determinação foi comunicada à Seap do Rio de Janeiro (Secretaria de Administração Penitenciária do Estado) e à Polícia Federal para sua “imediata efetivação”, mas que já se passaram três dias desde a decisão e ainda não há notícias “acerca de seu cumprimento”.
“Diante do exposto, determino à autoridade policial e à Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Distrito Federal (SEAPE/DF) que procedam à fixação imediata do equipamento de monitoramento eletrônico do Deputado Federal Daniel Silveira”, determinou Moraes.
O ministro do STF também ressaltou que, se for preciso, a reinstalação da tornozeleira pode ser feito “nas dependências dos Deputados, em Brasília/DF, devendo esta Corte ser comunicada perfeitamente”. Além disso, o magistrado informou que não há necessidade de oficiar a Câmara porque a decisão “não impede o exercício do mandato”.
No último sábado (26), Moraes já havia determinado que o parlamentar voltasse a usar a tornozeleira, e o proibiu de deixar o Rio de Janeiro, exceto para idas a Brasília que sejam relacionadas ao exercício do mandato na Câmara. A decisão do ministro atende a um pedido feito pela subprocuradora-geral da República Lindôra Araújo, em manifestação enviada na sexta-feira (25) ao STF.
No ofício, Lindôra afirmou que Silveira vem agindo contra a democracia e tem aproveitado aparições públicas para atacar o tribunal e seus membros – argumento acatado por Moraes.
“As condutas ora noticiadas pela Procuradoria-Geral da República [representada por Lindôra] revelam-se como um desdobramento daquelas que foram objeto da denúncia que deu origem a esta ação penal e indicam que o réu mantém o seu total desrespeito ao Poder Judiciário, notadamente por meio da perpetuação dos ataques à Suprema Corte e a seus ministros”, escreveu Alexandre de Moraes, na decisão do fim de semana.
ATAQUES REITERADOS
Preso em fevereiro de 2021, após divulgar um vídeo com ameaças aos ministros do STF, Silveira passou por regime domiciliar, e foi solto definitivamente em novembro. Na ocasião, porém, o parlamentar foi submetido a uma série de medidas cautelares, incluindo a proibição de acesso a redes sociais e de contato com outros investigados nos inquéritos das fake news e das milícias digitais.
Na decisão, o ministro disse ainda que “o descumprimento injustificado de quaisquer dessas medidas ensejará, natural e imediatamente, o restabelecimento da ordem de prisão”.
Apesar das restrições, o deputado voltou a atacar o STF e descumpriu ordens da Corte em duas oportunidades neste mês. Em evento que reuniu conservadores, onde esteve com o empresário Otávio Fakhoury, que também é investigado no STF, Silveira disse que “está ficando complicado” para Moraes continuar vivendo no Brasil.
Antes disso, Daniel Silveira falou em um evento conservador em Londrina (PR) que o Supremo é uma Corte “deficitária de pessoas que tenham bússola moral”. Segundo ele, os únicos ministros “decentes” do Tribunal são os dois indicados pelo presidente Jair Bolsonaro (PL). O encontro teve a presença do deputado federal Eduardo Bolsonaro (União Brasil-SP) e vários outros políticos bolsonaristas.
UOL/Folhapress
Preço dos medicamentos deve subir 10,5% em abril
Farmacêuticos têm alertado seus clientes que o preço dos remédios deve subir em breve. Isso porque o órgão do governo responsável por definir o reajuste máximo dos medicamentos deve anunciar nos próximos dias uma alta que será de 10,5%.
O cálculo para atualizar os valores é feito uma vez por ano pela Cmed (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos) e tem como base inflação acumulada em 12 meses até fevereiro no IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), que fechou em 10,54%.
A Cmed também leva em conta outros três fatores (X, Y e Z), que analisam questões como a produtividade, a competitividade e o aumento de custos específicos para o setor farmacêutico.
Dois desses fatores (X e Z) já foram divulgados e não vão interferir no cálculo nem para mais nem para menos. Falta apenas o fator Y, que segundo fontes do setor, não será negativo neste ano. Ou seja, o reajuste pode ser até maior que a inflação de 10,54%, mas não será menor.
O anúncio oficial do aumento é esperado até quinta-feira (31). Fabricantes e revendedores poderão subir os preços dentro da nova margem definida pela Cmed, mas somente após publicação de portaria por parte do governo federal regulamentando o reajuste.
Anualmente, há três níveis de reajuste. O preço final ao consumidor, porém, depende da indústria e das próprias farmácias. Os níveis são definidos conforme o tipo de remédio. Os que têm maior concorrência sobem mais, como é o caso dos genéricos, por exemplo. Em 2021, os aumentos autorizados foram de 10,08%; 8,44%; e 6,79%.
Em nota, o Sindusfarma (Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos) afirma que o reajuste não será automático nem imediato, pois há concorrência entre as empresas.
“É importante o consumidor pesquisar nas farmácias e drogarias as melhores ofertas dos
medicamentos prescritos pelos profissionais de saúde”, recomenda Nelson Mussolini, presidente executivo do sindicato.
“Dependendo da reposição de estoques e das estratégias comerciais dos estabelecimentos, aumentos de preço podem demorar meses ou nem acontecer”, diz ele.
As indústrias farmacêuticas também afirmam que os medicamentos costumam ter reajuste abaixo da inflação média –no IPCA acumulado de 12 meses até fevereiro, os produtos farmacêuticos subiram 6,65%.
“Os medicamentos têm um dos mais previsíveis e estáveis comportamentos de preço da economia brasileira”, diz Mussolini.
Em 2020, o governo adiou o reajuste no teto do preço de medicamentos por causa da pandemia de coronavírus no país. Em 2021, o aumento foi aplicado normalmente, como ocorre todo ano.
POLÍTICA DE PREÇOS
Em fevereiro, o governo de Jair Bolsonaro (PL) avaliou alterar a forma de reajuste, permitindo que os preços dos remédios fossem modificados a qualquer momento, mas houve resistência da equipe econômica, contrária a intervenções no mercado.
Havia duas propostas: uma da Cmed, que indicava possibilidade de aumento excepcional, sempre que houvesse alta de insumos, e outra do Ministério da Saúde, que sugeriu medida provisória para permitir estas revisões de preço fora de hora.
Filipe Andretta, Folhapress
Datafolha: Quantidade de comida em casa é insuficiente para 24% dos brasileiros
Um de cada quatro brasileiros afirma que a quantidade de comida disponível em sua mesa foi inferior à necessária para alimentar sua família nos últimos meses, mostra pesquisa realizada pelo Datafolha na semana passada.
De acordo com o levantamento, 24% disseram que a comida foi insuficiente para suas necessidades. Outros 63% declararam que a quantidade foi suficiente, e 13% afirmaram que a quantia ficou acima do que seria necessário.
A sensação de insegurança alimentar é mais aguda para os mais pobres. Entre os que dispõem de até dois salários mínimos (R$ 2.424) como renda familiar mensal, 35% consideraram a quantidade de comida em casa insuficiente.
Segundo a pesquisa, 13% dos que têm renda mensal de dois a cinco salários mínimos (R$ 6.060) e 6% dos que recebem de 5 a 10 salários mínimos (R$ 12.120) também disseram que faltou comida na mesa nos últimos meses.
O Datafolha realizou 2.556 entrevistas em 181 municípios na semana passada, na terça (22) e na quarta-feira (23). A margem de erro da pesquisa é de dois pontos porcentuais, para mais ou para menos.
Pesquisas anteriores mostram que o problema se mantém em níveis semelhantes aos observados no ano passado, quando a estagnação econômica e o aumento do desemprego levaram pessoas a disputar restos de ossos em São Paulo e no Rio de Janeiro.
Segundo o Datafolha, a insegurança alimentar é maior na região Nordeste, onde 32% dizem que tiveram menos comida do que o necessário nos últimos meses, e menor no Sul, onde 18% consideraram a comida disponível insuficiente.
O levantamento mais recente da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar (Rede Penssan), concluído no fim de 2020, mostrou que a pandemia provocou um aumento significativo da insegurança alimentar no país.
Segundo o grupo, 55% dos domicílios conviviam com algum grau de insegurança no fim do primeiro ano da crise sanitária. Em 2018, encontravam-se em situação semelhante os moradores de 37% dos domicílios brasileiros.
A pesquisa do Datafolha mostra que a insegurança é maior para os ficaram sem trabalho ou se viram mais vulneráveis na pandemia. Entre os desempregados, 38% disseram que não tiveram comida suficiente.
Entre os trabalhadores autônomos, 26% apontaram o mesmo problema, assim como 20% dos assalariados sem registro formal e 28% dos desocupados que não estão à procura de trabalho, de acordo com o levantamento.
A aceleração da inflação agravou o problema nos últimos meses. Os preços de alimentos e bebidas subiram em média 14,09% em 2020 e 7,94% no ano passado, quando o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) teve variação de 10,06%.
Ricardo Balthazar/Folhapress
Bahia registra 1.286 casos ativos de Covid-19 e 16 óbitos em 24 horas
O boletim epidemiológico Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), desta terça-feira (29), registra 1.286 casos ativos de Covid-19 na Bahia. Nas últimas 24 horas, foram notificados 841 casos da doença e 16 mortes.
De acordo com a Sesab, de 1.530.947 casos desde o início da pandemia, 1.499.973 são considerados recuperados enquanto 29.688 pessoas foram a óbito devido à doença.
O boletim epidemiológico da secretaria contabiliza ainda 1.806.850 casos descartados e 327.387 em investigação. Na Bahia, 62.903 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.
Vacinação
A Sesab ainda informa que 11.453.336 pessoas foram vacinadas contra a Covid-19 com a primeira dose, 10.507.922 com a segunda dose ou dose única e 4.757.553 com a dose de reforço. Do público de 5 a 11 anos, 795.477 crianças foram imunizadas com a primeira dose e 138.399 tomaram também a segunda dose.
Nove bancos são acionados por irregularidades que levaram consumidores ao superendividame
O Ministério Público estadual ajuizou ação civil pública contra nove bancos por prestarem informações insuficientes, que teriam levado consumidores soteropolitanos ao superendividamento. Nas ações, a promotora de Justiça Joseane Suzart solicita à Justiça que obrigue os bancos a adotarem diversas medidas, dentre elas a atuar com transparência no que se refere ao dever de informação durante as concessões de crédito, independentemente da modalidade adotada, englobando cartões de crédito, financiamentos ou outras. Foram acionados os bancos do Brasil, Itaú, Industrial do Brasil, Daycoval, Olé Bonsucesso Consignado, BMG, Inter, Safra e Santander.
Durante as investigações, a promotora de Justiça constatou irregularidades como a disponibilização, de maneira desautorizada, de empréstimos consignados, sendo que clientes bancários acabam sendo submetidos a descontos diretos em suas contas sem sequer ter solicitado ou autorizado a concessão do referido empréstimo, muito menos tendo tido acesso ao montante supostamente disposto pela instituição financeira. Dificuldades para efetuar o cancelamento de cartão de crédito e o encerramento de conta com o recebimento do estorno devido, cobranças indevidas sob diversas modalidades, reduzindo ilicitamente os valores constantes na conta dos consumidores, por meio das abusividades no emprego das taxas de transferências e dos juros, descontos imotivados, cobranças por faturas renegociadas e imposição de serviços não contratados. São diversas situações que acabam motivando o superendividamento dos consumidores, ressalta Joseane Suzart.
Segundo Joseane Suzart, os bancos têm a obrigação legal de informar, no contrato, na fatura ou em instrumento apartado, de modo prévio, resumido, claro, adequado e de fácil acesso, bem como alertar aos consumidores de forma escrita e por meio de seus agentes, dados como o preço do produto ou serviço em moeda corrente nacional; montante dos juros de mora e da taxa efetiva anual de juros; acréscimos legalmente previstos; número e periodicidade das prestações; soma total a pagar, com e sem financiamento; o direito e a possibilidade de liquidação antecipada do débito, total ou parcialmente, mediante redução proporcional dos juros e demais acréscimos. Além disso, devem adotar uma série de medidas que protejam o consumidor do superendividamento.“Considera-se superendividada a pessoa natural, de boa-fé, que se encontra manifestamente impossibilitada de pagar a totalidade de suas dívidas de consumo, exigíveis e vincendas, sob pena de comprometer seu mínimo existencial”, explica a promotora de Justiça.
PF deflagra operação na Terra Indígena de Nonoai, no Rio Grande do Sul
PF deflagra operação na Terra Indígena de Nonoai, no Rio Grande do Sul
A Polícia Federal (PF) deflagrou hoje (29) a Operação Guerra dos Tronos, com o objetivo de investigar homicídio e tentativa de homicídio de indígenas ocorridos em meio a conflitos na Terra Indígena de Nonoai, no Rio Grande do Sul.
Os crimes ocorreram em 2021, resultando na morte de um indígena e na tentativa de homicídio de outros dois. De acordo com a PF, 12 mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos, por determinação da Justiça Federal de Passo Fundo, nas aldeias Pinhalzinho (Planalto) e Bananeiras (Gramado dos Loureiros).
A terra indígena possui cerca de 16 mil hectares de extensão territorial, e compreende os municípios de Nonoai, Gramado dos Loureiros, Planalto e Rio dos Índios. De acordo com os investigadores, em julho de 2021, formou-se, na aldeia Pinhalzinho, um grupo dissidente que se declarou independente e promoveu a escolha de um novo cacique. A situação deu início a uma disputa pela posse da terra.
A PF informa que os fatos investigados ocorreram no dia 14 de novembro do ano passado, “quando integrantes de um veículo passaram em frente a uma casa, localizada dentro da TI, às margens da Rodovia ERS 324, e efetuaram diversos disparos de arma de fogo contra o grupo que estava no local, provocando o óbito de um indígena”.
Ainda segundo a PF, em represália o grupo atacado bloqueou, em meio a uma manifestação, a ERS-324, na altura da Aldeia Pinhalzinho, “ocasião em que efetuou disparos de arma de fogo contra veículo que passava pelo local, vindo a ferir com gravidade um dos ocupantes do automóvel atingido”.
Cerca de 50 policiais federais participam da operação que conta o apoio da Brigada Militar; do 3º Batalhão de Polícia de Choque; do Comando Regional do Policiamento Ostensivo Fronteira Noroeste; e do Comando Rodoviário da Brigada Militar, além da Força Nacional de Segurança e de bombeiros e policiais civis.
Pedro Peduzzi/Agência Brasil
Sobe a 53% os que acham que país terá mais corrupção, aponta Datafolha
Malas encontradas pela PF e atribuídas a Geddel Vieira Lima, em 2017
A percepção de que a corrupção no Brasil vai aumentar daqui para a frente teve nova elevação, segundo pesquisa Datafolha realizada na terça (22) e quarta-feira (23). Um percentual de 53% dos entrevistados fez coro a essa avaliação, ante 36% na sondagem anterior, em dezembro de 2021.
Outros 17% acham que os casos vão diminuir e 26% pensam que ficarão como estão; 4% não sabem. O levantamento foi feito em meio às denúncias que atingem o Ministério da Educação sob o governo Jair Bolsonaro (PL), com suspeita de envolvimento de pastores em um esquema de propina.
Com margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou menos, a pesquisa ouviu 2.556 pessoas acima de 16 anos, em 181 cidades de todo o país, e está registrada no TSE sob o número BR-08967/2022.
Os números, colhidos pelo instituto junto com questões sobre a avaliação do governo (que teve queda na reprovação) e as principais preocupações do brasileiro (saúde e economia no topo), mostram uma guinada na comparação com os retratados pelo instituto em dezembro.
Naquela ocasião, o patamar dos que acreditavam em aumento da corrupção no futuro tinha despencado em relação ao levantamento anterior, de setembro (de 61% para 36%). Foi o menor nível desde o início da gestão Bolsonaro.
Na mesma toada, a parcela dos que esperavam diminuição havia subido (de 11% em setembro para 30% em dezembro).
O salto de agora mostra um pessimismo maior, com mais da metade (53%) aguardando piora no cenário, mas ainda distante do pico alcançado em março de 2021 (67%).
Naquela época, além da aliança do presidente com o centrão, o noticiário estava salpicado de revelações sobre os esquemas de “rachadinhas” da família Bolsonaro e o episódio da nebulosa compra de uma mansão de R$ 6 milhões por seu filho Flávio, senador pelo PL-RJ.
Em campanha à reeleição, ameaçada hoje pela liderança do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas pesquisas, Bolsonaro repete quase diariamente que seu governo não tem casos de corrupção, discurso que ficou abalado nos últimos dias pela crise no MEC.
As entrevistas da pesquisa começaram na terça, quatro dias após a publicação das primeiras denúncias sobre a atuação e a influência dos pastores em liberações de verbas na pasta que era comandada por Milton Ribeiro. O tema, entretanto, não fazia parte diretamente do questionário aplicado pelo instituto.
Na segunda-feira (21), a Folha revelou um áudio em que o então titular do ministério mencionava um pedido de Bolsonaro para priorizar amigos do pastor Gilmar Santos, que não ocupa cargo público, e falava em apoios, supostamente direcionados para construção de igrejas.
O Planalto montou uma estratégia para se descolar do escândalo. O presidente disse que “bota a cara toda no fogo” pelo ministro e afirmou que o auxiliar é vítima de covardia. Ele resistiu a demitir Ribeiro, que acabou exonerado do cargo nesta segunda-feira (28) para tentar reduzir o desgaste do governo.
A Polícia Federal abriu na sexta-feira (25) dois inquéritos que miram o esquema, um para apurar o papel dos pastores -um dos casos incluiria o pedido de 1 kg de ouro em troca de repasses- e outro sobre a eventual participação de Ribeiro. Ele, que também é pastor, nega envolvimento.
Neste domingo (27), em evento do PL com clima de campanha que desafiou a legislação sobre propaganda eleitoral antecipada, Bolsonaro não fez menções diretas ao ministro, mas afirmou que “buscam qualquer gota d’água para transformar num tsunami”.
“Todos nós somos humanos. Podemos errar. Quem nunca errou que está na plataforma neste momento?”, disse no palanque, ao lado de parlamentares, ministros e apoiadores.
Segundo o Datafolha, a expectativa do aumento de corrupção, que na média geral está em 53%, é ainda maior entre mulheres (58%), pessoas com ensino fundamental (59%) e quem ganha até dois salários mínimos (59%). É menor, contudo, entre os que recebem mais de dez salários (38%).
Já a avaliação sobre diminuição de malfeitos, de 17% na média, é superior entre homens (20%), quem tem ensino superior (20%) e pessoas com renda acima de dez salários (26%). E tem menos adesão entre jovens de 16 a 24 anos (14%), por exemplo.
A corrupção, que, no auge da Operação Lava Jato, entre 2015 e 2017, chegou a ser apontada como o principal problema do país, com menções na casa dos 35%, hoje é citada por apenas 5% dos ouvidos pelo Datafolha. Saúde (22%) e economia (15%) são as maiores preocupações atualmente.
Bolsonaro anunciou em 2020 que acabou “com a Lava Jato porque não tem mais corrupção no governo”. O número de prisões efetuadas pela Polícia Federal no âmbito de operações de combate à corrupção vem caindo desde o início do governo do presidente.
Entre 2021 e 2019, a queda foi de 66%. As prisões despencaram sobretudo na gestão do agora ex-diretor da PF Paulo Maiurino, substituído no mês passado no comando da corporação por Márcio Nunes de Oliveira. Foi a quinta nomeação ao cargo feita pela atual gestão federal.
Embora tenha seu governo avaliado como ruim ou péssimo por 46%, Bolsonaro teve melhora nesse quesito, já que em dezembro o percentual era de 53%. A aprovação oscilou positivamente de 22% para 25%, o que ajuda a explicar a melhoria relativa de sua intenção de voto nas eleições.
Na tentativa de reconquistar eleitores que o apoiaram em 2018 e se distanciaram, o atual mandatário usará o tema da corrupção, como os desvios na Petrobras nas gestões anteriores, para tentar reavivar o antipetismo e recuperar o espaço perdido para o partido de Lula.
O petista alcançou no cenário de primeiro turno 43% das intenções de voto, ante 26% do presidente. Na rodada anterior do Datafolha, Lula oscilava de 47% a 48%, e Bolsonaro possuía de 21% a 22%.
Joelmir Tavares/Folhapress
Ao lado de Neto, vice-governador diz que Doca 1 da Prefeitura precisa ser levado à toda Bahia
"O projeto é necessário para toda a Bahia. Precisamos replicar isto no estado, fazermos o Doca 2, 3, 4, 5. Com certeza o pré-candidato ao Governo, ACM Neto, que deu o pontapé inicial neste empreendimento inovador e tem muita sensibilidade aos anseios dos baianos, vai pensar nesta ampliação do projeto para todo território baiano. Trabalharei para isto", afirmou o pré-candidato ao Senado.
Para Leão, os jovens baianos têm potencial para o empreendedorismo criativo e iniciativas como esta são uma porta para realização de sonhos: "Eu sempre digo, sonhos, acreditem neles. Porém, realize-os bonitões"
Fonte: Ascom/Vice-Governados João Leão
Lula compara Petrobras a Jesus Cristo e diz que estatal foi ‘crucificada’
Em evento com petroleiros no Rio de Janeiro, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a criticar nesta terça-feira (29) a política de preços da Petrobras e a escalada dos combustíveis no Brasil
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Lula disse que a estatal é estratégica para os interesses nacionais e afirmou que a companhia foi alvo de “mentiras” nos últimos anos.
Essas mentiras, na visão do ex-presidente, teriam penalizado o desenvolvimento da empresa, além de todos os trabalhadores e os dirigentes da companhia, em meio a denúncias de corrupção.
Lula disse que, assim como Jesus Cristo, a petroleira foi “crucificada” por “narrativas” contrárias às gestões realizadas nos governos petistas. “O que fizeram com a Petrobras foi isso. O que fizeram com a Petrobras foi crucificar a mais importante empresa que nós tínhamos no Brasil.”
Lula, que lidera pesquisas de intenção de voto para as eleições presidenciais deste ano, participou de um evento com a FUP (Federação Única dos Petroleiros) em um hotel de Copacabana, zona sul do Rio.
O encontro foi marcado por uma sucessão de discursos que atacaram a política de preços da Petrobras e criticaram a troca no comando da estatal.
O presidente da Petrobras, general Joaquim Silva e Luna, recebeu na segunda-feira (28) a comunicação de que deixará o comando da companhia.
Silva e Luna será substituído pelo economista Adriano Pires, atual diretor do CBIE (Centro Brasileiro de Infraestrutura).
“Eu não conheço essa pessoa. Por isso, não vou falar mal do cara que assumiu. Mas vi, dos dois trechos de notícias que li hoje, que ele é lobista, e muito mais ligado às empresas estrangeiras do que às nossas. Faz parte de um grupo seleto de personalidades que não aceita que o petróleo é nosso”, afirmou Lula.
A troca de comando na estatal vem em meio à escalada dos preços dos combustíveis, que pressiona o presidente Jair Bolsonaro (PL). A disparada de itens como a gasolina e o óleo diesel foi impulsionada em março pelos efeitos econômicos da guerra entre Rússia e Ucrânia.
Bolsonaro deve tentar a reeleição neste ano e teme os impactos da perda do poder de compra do eleitorado. O presidente vem empilhando críticas à Petrobras e já defendeu mudanças na política de preços da estatal.
Na hora de definir os valores nas refinarias, a companhia leva em consideração o comportamento do petróleo no mercado internacional e a variação do dólar.
É o chamado PPI (Preço de Paridade de Importação). Essa política foi implementada no governo Michel Temer (MDB).
Pesquisa Datafolha indicou que 68% dos brasileiros atribuem ao governo a responsabilidade pela alta de combustíveis.
O evento com Lula no Rio foi mediado nesta terça pela presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann.
Gleisi criticou a gestão da Petrobras no governo Bolsonaro, dizendo que a estatal está “na mão do mercado”.
Na visão dela, a troca de comando na estatal não vai resolver o problema da carestia dos combustíveis. Gleisi também chamou a atual política de preços da companhia de “roubo” contra o povo brasileiro.
Outras lideranças políticas participaram do encontro, incluindo o deputado federal Marcelo Freixo (PSB-RJ), pré-candidato ao governo estadual do Rio de Janeiro.
Freixo disse que o debate sobre a Petrobras é “sobre interesse público”. O parlamentar afirmou que, devido à carestia do gás de cozinha, pessoas mais pobres estão tendo de se arriscar a fazer comida com lenha.
“É um debate relacionado à vida dos mais pobres.”
Já o deputado estadual André Ceciliano (PT-RJ), presidente da Assembleia Legislativa do Rio e pré-candidato ao Senado, criticou a escolha de Adriano Pires para o comando da Petrobras. Ele chamou a medida de “contrassenso”.
Também presente no debate, José Sérgio Gabrielli, ex-presidente da Petrobras durante os governos petistas, disse que “não há nenhuma nação grande que abandone a segurança energética”.
“A segurança energética significa não somente acesso a fontes de energia, mas também capacidade de o povo ter acesso a elas”, argumentou.
Na visão de Gabrielli, não há necessidade de “lucros tão altos” na companhia.
“Para mudar a estratégia da estatal, vamos ter de enfrentar o capital financeiro”, afirmou o ex-presidente da estatal em fala direcionada a Lula. “Será preciso uma discussão clara e aberta até com esses acionistas”, acrescentou.
A Petrobras considera que a atual política de preços é importante para garantir a saúde financeira da companhia e evitar riscos de desabastecimento no país.
DEBATE MOVIMENTA CORRIDA ELEITORAL
A atuação da petroleira e a carestia dos combustíveis viraram temas recorrentes de manifestações de possíveis candidatos à Presidência da República.
Perguntado durante um evento no Rio de Janeiro, o ex-ministro Ciro Gomes (PDT), que também pretende disputar o Palácio do Planalto, lembrou que a paridade de preços internacionais não vem de uma lei ou de uma lógica de mercado.
“O Brasil tira um barril de petróleo por US$ 10, um dos mais baixos do mundo, explode um conflito na Ucrânia, o barril passa de US$ 100, e eles transferem isso para o povo.”
Caso seja eleito, ele disse que a petroleira irá revogar a paridade de preços internacionais e substituí-la por uma política de custos para colocar uma rentabilidade em linha com as empresas estrangeiras, de 6,5%.
“Bolsonaro especializou-se em entupir com mentira e enganação aquilo que é responsabilidade dele e que ele não exercita. Quem manda na Petrobras é o conselho de administração, em que o governo, em nome do acionista majoritário, diz aquela que é a estratégia da companhia.”
Já o ex-juiz Sergio Moro (Podemos) considera a demissão do general Silva e Luna uma “cortina de fumaça”.
“O governo demite Silva e Luna como cortina de fumaça contra o aumento do preço dos combustíveis. A queda do preço dos combustíveis depende de uma política econômica séria e não de factoides.”
A equipe de comunicação do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), disse que o tucano não iria se pronunciar sobre a troca de comando na Petrobras.
Leonardo Vieceli e Douglas Gavras, Folhapress
Martagão faz recadastramento de pacientes para casos de cirurgia pediátrica
A partir de 4 de abril, o Hospital Martagão Gesteira fará um recadastramento excepcional para pacientes ambulatoriais que necessitam de cirurgias eletivas pediátricas de baixa e média complexidade e não puderam realizar o procedimento por causa da pandemia do novo coronavírus.
Para realizar a marcação, pais ou responsáveis já podem entrar em contato por meio do número (71) 3041-3800, onde será disponibilizado um canal exclusivo para esse recadastramento.
A direção do Martagão destaca que a medida visa minimizar os impactos gerados nas filas de atendimento, após as restrições decorrentes da pandemia nos dois últimos anos. “O recadastramento é necessário para que o profissional médico possa fazer nova avaliação e validar a indicação cirúrgica", ressalta o diretor médico do Hospital, Maurício Meira.
Inicialmente, o recadastramento será válido para os casos de cirurgias pediátricas das seguintes especialidades: Cirurgia Geral (colecistectomia videlaparoscopica, hernioplastia epigastrica, hernioplastia incisional, hernioplastia inguinal (bilateral), hernioplastia inguinal/crural (unilateral), hernioplastia umbilical); Cirurgia Geral/Urologia (postectomia) e otorrinolaringologia (amigdalectomia e adenoidectomia).
Hospital – Instituição filantrópica que atende 100% via SUS, o Martagão dispõe de 28 especialidades médicas e atende pacientes de todo o estado, com foco na alta complexidade. Por ano, mais de 80 mil crianças baianas recebem atendimento médico na unidade exclusivamente pediátrica.
Anderson Sotero: Assessor de Imprensa
Liga Álvaro Bahia Contra a Mortalidade Infantil
71 991132370 / 30323770
Ação Social de Ipiaú finaliza Campanha do mês da mulher
Com as presenças da prefeita Maria das Graças e das secretárias de Ação Social e Desportos e de Saúde, respectivamente Rebeca Câncio e Laryssa Dias; além de membros das equipes do CRAS, CREAS e da prefeita Maria das Graças; aconteceu no final da última sexta-feira, 25, no auditório do Colégio Celestina Bittencourt, a solenidade de encerramento da “Campanha de Fortalecimento da Identidade Feminina”.
A campanha se estendeu durante o mês de março com diversas atividades desenvolvidas pelas equipes dos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS 1 e 2) com o objetivo de contribuir para que as mulheres atendidas pelos serviços e programas relacionados à Secretária de Ação Social e Desportos, refletissem quanto a identidade e importância que possuem na sociedade.
As ações desenvolvidas pelas equipes do CRAS e CREAS tiveram início no dia 10, com orientações de autoconhecimento, imagem pessoal, autocuidado, importância e valorização da mulher. Nos dias 16 e 18 ocorreram orientações para a vida sexual e saudável da mulher. A programação continuou nos dias 21 e 24 com uma roda de conversa direcionada à gestão de recursos e desafios para o empreendedorismo feminino. No dia 23 os temas abordados foram apresentados às mulheres de Córrego de Pedras e Fazenda do Povo. No dia 25, foi promovida mais uma roda de conversa no Colégio Celestina.
José Américo / DIRCOM
Maconha prensada e balança são apreendidas por PM
Cerca de quatro quilos de maconha prensada foram apreendidos, na manhã desta segunda-feira (28), por equipes da 83ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM/Barreiras), na rua Deputado Amaral Neto, bairro de Jardim Ouro Branco. Um homem acabou conduzido à Delegacia Territorial.
Segundo o comandante da unidade, major Araken Ferreira de Souza, os policiais receberam a informação de um homem circulando nas proximidades de uma empresa de transporte de valores e foram verificar a situação. No local, um veículo modelo Celta, cor vermelho, chamou a atenção dos PMs, que abordaram o condutor e localizaram quatro tabletes de maconha, uma balança, dois rolos de papel alumínio utilizado para embalar drogas e dinheiro.
O condutor, o veículo e o entorpecente foram encaminhados à DT da cidade.
Fonte: Ascom: Marcia Santana
Após passar a noite internado, Bolsonaro deixa hospital.
O presidente Jair Bolsonaro deixou o Hospital das Forças Armadas (HFA), em Brasília, na manhã desta terça-feira (29), informa o jornal “O Globo”. Bolsonaro foi internado na noite de segunda-feira para fazer exames após se sentir mal. Segundo informaram auxiliares do presidente, ele apresentou dores abdominais e refluxo, como já ocorreu em outras ocasiões.
Caixa paga Auxílio Brasil a beneficiários com NIS final 8
A Caixa Econômica Federal paga hoje (29) a parcela de fevereiro do Auxílio Brasil aos beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 8. O valor mínimo do benefício é R$ 400. As datas seguem o modelo do Bolsa Família, que pagava nos dez últimos dias úteis do mês. O beneficiário poderá consultar informações sobre datas de pagamento, valor do benefício e composição das parcelas em dois aplicativos: Auxílio Brasil, desenvolvido para o programa social, e Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.
Atualmente, 17,5 milhões de famílias são atendidas pelo programa. No início do ano, 3 milhões foram incluídas. A lei que criou o programa definiu que a mulher responsável pela família terá preferência, assim como vítimas de violência doméstica.
Benefícios básicos O Auxílio Brasil tem três benefícios básicos e seis suplementares, que podem ser adicionados caso o beneficiário consiga emprego ou tenha filho que se destaque em competições esportivas, científicas e acadêmicas. Podem receber o benefício as famílias com renda per capita de até R$ 100, consideradas em situação de extrema pobreza, e até R$ 200, em condição de pobreza.
A Agência Brasil elaborou guia de perguntas e respostas sobre o Auxílio Brasil. Entre as dúvidas que o beneficiário pode tirar estão critérios para integrar o programa social, nove tipos diferentes de benefícios e o que aconteceu com o Bolsa Família e o auxílio emergencial, que vigoraram até outubro do ano passado. Neste mês, não há o pagamento do Auxílio Gás, que beneficia 5,5 milhões de famílias até o fim de 2026. O benefício, que equivale a 50% do preço médio do botijão de 13 quilos, só é pago a cada dois meses e retornará em abril.
Edição: Graça
Por Agência Brasil - Brasília
Caixa libera abono salarial a trabalhadores nascidos em novembro
Os trabalhadores da iniciativa privada nascidos em novembro recebem hoje (29) o abono salarial ano-base 2020. A Caixa Econômica Federal iniciou o pagamento em 8 de fevereiro e prosseguirá com a liberação até 31 de março, baseada no mês de nascimento do beneficiário.
O abono de até um salário mínimo é pago aos trabalhadores inscritos no Programa de Integração Social (PIS) ou no Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) há pelo menos cinco anos. Recebe o abono agora quem trabalhou formalmente por pelo menos 30 dias em 2020, com remuneração mensal média de até dois salários mínimos.
O benefício não é pago aos empregados domésticos. Isso porque o abono salarial exige vínculo empregatício com uma empresa, não com outra pessoa física. Jovens aprendizes também não têm direito.
Trabalhadores da iniciativa privada que recebem pela Caixa Econômica Federal:
Mês de nascimento Data do pagamento
Janeiro 8 de fevereiro
Fevereiro 10 de fevereiro
Março 15 de fevereiro
Abril 17 de fevereiro
Maio 22 de fevereiro
Junho 24 de fevereiro
Julho 15 de março
Agosto 17 de março
Setembro 22 de março
Outubro 24 de março
Novembro 29 de março
Dezembro 31 de março
Os valores pagos a cada trabalhador variam de acordo com a quantidade de dias trabalhados durante o ano-base 2020.
Devem receber o benefício cerca de 22 milhões de trabalhadores, com valor total de mais de R$ 20 bilhões. Os recursos são do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).
A Caixa informou que o crédito será depositado automaticamente para quem tem conta no banco. Os demais beneficiários receberão os valores por meio da Poupança Social Digital, podendo ser movimentada pelo aplicativo Caixa Tem.
Caso não seja possível a abertura da conta digital, o saque poderá ser realizado com o Cartão do Cidadão e senha nos terminais de autoatendimento, unidades lotéricas, Caixa Aqui ou agências, sempre de acordo com o calendário de pagamento.
Para os beneficiários residentes nos municípios da Bahia, de Minas Gerais e do Rio de Janeiro em situação de emergência, devido às fortes chuvas, o pagamento foi liberado em 8 de fevereiro, independentemente do mês de nascimento.
* Colaborou Luciano Nascimento
Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil* - Brasília
Abramovich foi envenenado? O que sabemos da situação do dono do Chelsea
Ainda dono do Chelsea, o russo Roman Abramovich apresentou sintomas que levantaram a suspeita de que ele teria sofrido uma tentativa de envenenamento no início do mês de março. Segundo apurado pela GOAL, com fontes próximas a Abramovich, existe de fato esta suspeita.
Desde então, o bilionário russo conseguiu se recuperar deste possível ataque, que teria acontecido em Kiev, na Ucrânia, sob as ordens de agendes russos com a intenção de impedir as negociações de paz dentro do contexto da invasão do território ucraniano pelo governo russo de Vladimir Putin.
Dentre os sintomas sofridos por Abramovich, é possível incluir “olhos avermelhados, com lágrimas acompanhadas de dores e descascamento das peles do rosto e das mãos”. Desde que pôs o Chelsea à venda, em 2 de março, notícias dão conta que Abramovich esteve viajando pelas regiões de Moscou, Ucrânia e Turquia.
Abramovich nas negociações de paz?
Pessoas próximas ao bilionário russo afirmam que ele tem se envolvido nas negociações de paz, que começaram a serem tomadas após a invasão do território ucraniano pela Rússia no fim de fevereiro.
De fato, o jato particular de Abramovich esteve fazendo viagens constantes entre Rússia, Belarus e Turquia e o dono do Chelsea foi visto perto da fronteira entre Belarus e Ucrânia.
Abramovich, vale lembrar, entrou na lista de sanções do Reino Unido por ser descrito como um “oligarca pró-Kremlin” que possui uma “relação próxima” com o presidente russo Vladimir Putin, obtendo “benefícios econômicos” e “tratamentos preferenciais” por décadas através desta relação.
As sanções aplicadas a Abramovich foram sentidas no Chelsea, que desde então passou a operar com um orçamento mínimo além de ter sido proibido de comercializar produtos (incluindo camisas do time e ingressos para jogos) para que o dinheiro não seja encaminhado a Abramovich.
Enquanto tudo isso acontece, o Chelsea segue em busca de um novo comprador para herdar o time que, sob o comando de Roman Abramovich, conquistou inúmeros títulos, incluindo a edição passada da Champions League.
https://www.msn.com/pt-br
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