Bahia registra 1.007 casos ativos de Covid-19 e mais 14 óbitos

Dos 1.536.287 casos confirmados desde o início da pandemia, 1.505.518 já são considerados recuperados, e 29.762 tiveram óbito confirmado
O boletim epidemiológico desta sexta-feira (08) registra 1.007 casos ativos de Covid-19 na Bahia. Nas últimas 24 horas, foram registrados 248 casos de Covid-19 (taxa de crescimento de +0,02%) e 319 recuperados (+0,02%) e mais 14 óbitos. Dos 1.536.287 casos confirmados desde o início da pandemia, 1.505.518 já são considerados recuperados, e 29.762 tiveram óbito confirmado.

Os dados ainda podem sofrer alterações devido à instabilidade do sistema do Ministério da Saúde. A base ministerial tem, eventualmente, disponibilizado informações inconsistentes ou incompletas.

O boletim epidemiológico contabiliza ainda 1.825.937 casos descartados e 329.520 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17 horas desta sexta-feira. Na Bahia, 63.047 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19. Para acessar o boletim completo, clique aqui ou acesse o Business Intelligence.

Vacinação

Até o momento temos 11.449.249 pessoas vacinadas com a primeira dose, 10.526.227 com a segunda dose ou dose única e 5.051.334 com a dose de reforço. Do público de 5 a 11 anos, 830.974 crianças já foram imunizadas com a primeira dose e 217.707 já tomaram também a segunda dose.

Mais de 4,4 milhões de ucranianos já fugiram do país

                              Cerca de 90% dos que fugiram da Ucrânia são mulheres e crianças
Mais de 4,4 milhões ucranianos fugiram do país desde a invasão ordenada pelo presidente russo, Vladimir Putin, em 24 de fevereiro, de acordo com os dados atualizados pelo Alto-Comissariado da ONU para os Refugiados (Acnur). O Acnur contabilizou hoje 4.441.663 refugiados ucranianos, mais 59.347 do que na sexta-feira. Desde a Segunda Guerra Mundial que a Europa não assistia a um afluxo de refugiados tão grande.

Cerca de 90% dos que fugiram da Ucrânia são mulheres e crianças, dado que as autoridades ucranianas não permitem a saída de homens em idade militar devido à lei marcial. A ONU também estima o número de deslocados internos em 7,1 milhões, segundo dados da Organização Internacional para as Migrações (OIM), divulgados na passada terça-feira.

No total, mais de 11 milhões de pessoas, ou seja, mais de um quarto da população, tiveram que abandonar as suas casas e atravessar a fronteira para chegar aos países vizinhos ou encontrar refúgio noutras localidades da Ucrânia. Antes do conflito, a Ucrânia tinha mais de 37 milhões de habitantes, sem incluir a península da Crimeia (sul), que foi anexada pela Rússia em 2014, e as regiões de Donetsk e Lugansk controladas por separatistas pró-russos.

Agência Brasil

CPI do MEC perde uma assinatura; Randolfe diz que seguirá atrás de apoio

                             Governo faz ofensiva para tentar impedir número mínimo de assinaturas
Após ter atingido o número de assinaturas exigido para a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar corrupção no Ministério da Educação, o Senado registrou um recuo. O senador Oriovisto Guimarães (Podemos-PR) desistiu de apoiar a abertura da CPI, que agora depende de uma nova assinatura para estar apta a ser instaurada. A decisão de Guimarães foi anunciada em suas redes sociais neste sábado, 9. O quórum necessário, de 27 subscrições, tinha sido alcançado nesta sexta-feira, 8, mesmo com a ofensiva do governo para tentar impedir o mínimo de assinaturas.

Na tarde deste sábado, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), autor do pedido de instauração da Comissão, confirmou o quadro atual de apoio à CPI do MEC, agora de 26 senadores. Nas redes sociais, Rodrigues afirmou que seguirá atrás de mais assinaturas “para passar a limpo o #BolsolaodoMEC e investigar os escândalos de corrupção desse Governo!”. “Eles não podem sair impunes!”, disse o senador, que foi vice-presidente da CPI da Covid.

Em nota para justificar a decisão de retirar a assinatura, Oriovisto Guimarães disse continuar acreditando na existência de “fatos graves” no ministério, que precisam ser investigados. Porém, afirmou que uma CPI “tão próxima das eleições acabará em palanque eleitoral”. “Então, é melhor que a investigação seja feita pela Polícia Federal e pelo Ministério Público. Assim, teremos uma investigação imparcial e técnica”, disse o senador.

Se alcançar novamente o apoio mínimo exigido, a abertura da comissão dependerá de decisão do presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Caso ele se recuse a criar a comissão, o Supremo Tribunal Federal (STF) pode ser acionado para garantir a investigação parlamentar.

Na proposta de abertura da CPI, apresentada na semana passada, Randolfe afirmou serem necessários “11 membros titulares e 11 membros suplentes, para, no prazo de 90 dias, com limite de despesas de R$ 90 mil, apurar as irregularidades e crimes praticados na destinação das verbas públicas do Ministério da Educação e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE)”.

A atuação de um gabinete paralelo operado pelos pastores Gilmar Santos e Arilton Moura no MEC, envolvendo até mesmo cobrança de propina para liberação de recursos do FNDE para escolas, foi revelada pelo Estadão. Prefeitos relataram que os religiosos pediam contrapartida em ouro, dinheiro e até compra de Bíblias.

A Comissão de Educação do Senado tem ouvido depoimentos sobre o caso. Três prefeitos confirmaram aos parlamentares a cobrança de propina. Nesta quinta-feira, 7, o presidente do FNDE, Marcelo Ponte, foi ouvido pelos senadores sobre o risco de sobrepreço de R$ 732 milhões em um pregão para compra de ônibus escolares. O caso foi revelado pelo Estadão.

Ponte tentou negar, durante audiência na Comissão de Educação, que o governo tenha recuado após risco de sobrepreço vir à tona. Documentos internos do FNDE, no entanto, desmentem a versão apresentada por ele aos senadores. A pressão por uma CPI para investigar as denúncias recentes no MEC subiu de tom após as audições no Senado.

Como mostrou o Estadão nesta quinta-feira, o governo deflagrou uma operação para tentar impedir o mínimo de assinaturas para instauração da CPI. O ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, procurou senadores para barrar a coleta de assinaturas pró-CPI. Ciro, que é senador licenciado e hoje tem poder para liberar recursos do Orçamento a parlamentares, está diretamente ligado à distribuição.

O presidente da Comissão de Educação no Senado, Marcelo Castro (MDB-PI), que conduziu sessões em que três prefeitos confirmaram ter recebido cobrança de propina para ter acesso a recursos do MEC, estava entre os que defendiam apuração do caso. Mudou o discurso, e agora, mesmo diante dos relatos, diz que vai “analisar a possibilidade” só após ouvir o novo ministro da Educação.

O senador Alvaro Dias (Podemos-PR), que costuma apoiar investigações, também não quis aderir ao movimento. Em linha similar à apresentada por Guimarães neste sábado, alegou que não quer dar palanque eleitoral para oposição. O senador Carlos Viana (PL-MG), indicado para assumir a liderança do governo no Senado, foi na mesma linha. “Eu não acredito que a gente prospere com as assinaturas ou mesmo que a gente vá se instalar uma CPI em ano eleitoral.”

Estadão

Ausência de Haddad expõe ‘climão’ e impasse em SP após aliança Lula-Alckmin

No dia em que a aliança entre o ex-presidente Lula (PT) e ex-governador Geraldo Alckmin (PSB) ganhou corpo, as diferenças entre PT e PSB na disputa pelo Governo de São Paulo também ficaram evidentes.

Na reunião desta sexta-feira (8), em São Paulo, o PSB indicou Alckmin formalmente para a vice de Lula, mas o tema de São Paulo ficou fora da pauta para não estragar o ambiente festivo.

O PT vai lançar Fernando Haddad e espera o apoio do PSB. Do outro lado, o PSB insiste em Márcio França e também afirma esperar uma aliança com o PT.

O evento reuniu as cúpulas de PT e PSB, mas Haddad estava ausente. O ex-prefeito viajou para São José do Rio Preto (SP) para reuniões com estudantes, empresários e políticos. Sua agenda na região nos próximos dias, no entanto, foi cancelada, na noite desta sexta, para que Haddad estivesse na capital, neste sábado (9), para o velório de Dalmo de Abreu Dallari.

Nos bastidores, sua ausência foi encarada como uma forma de evitar um climão.

França foi à reunião e chegou a admitir que o cenário em que ambos concorram de forma paralela, com o apoio de Lula e Alckmin, é o mais provável hoje. Os dirigentes dos partidos, no entanto, ainda trabalham pela unificação.

“Eu sempre defendo a unidade desse campo. Vou trabalhar o que eu puder para que a gente saia unido aqui em São Paulo. Acho muito importante, porque isso fortalece. […] A gente tem condição de ganhar a eleição aqui, não tenho dúvida”, disse a presidente do PT, Gleisi Hoffmann.

Ela afirmou que o imbróglio deve ser tratado em reuniões com o PSB na próxima semana.

Já o presidente do PSB, Carlos Siqueira, disse que o ideal é a unidade, mas já admite a possibilidade de que França e Haddad disputem votos no primeiro turno.

“A chance [de dois palanques] é alta. Pode acontecer. O ideal é que não aconteça, estamos fazendo esforço para que não ocorra, mas se tiver que ocorrer não há nada de anormal nisso. […] Os partidos políticos têm sua autonomia, cada um tem seus candidatos. Quando é possível ter uma candidatura unificada, ótimo, como é o caso de alguns estados”, disse.

No caso de São Paulo, Siqueira afirmou que o PSB espera apoio do PT. “Não sei se terá, mas estamos esperando. Temos um bom candidato, que aparece cada dia melhor nas pesquisas. Ele tem uma taxa de rejeição muito baixa, enquanto seu concorrente [Haddad] tem uma taxa bem mais alta.”

O dirigente ainda alfinetou o ex-prefeito ao ser questionado sobre a ausência do petista na reunião. “Nem percebi”, respondeu.

Presente na reunião, o deputado José Guimarães (PT-CE) afirmou que “o ideal é juntar Haddad, França, [Guilherme] Boulos e Alckmin no mesmo palanque”. Boulos (PSOL) desistiu recentemente da sua candidatura ao Governo de São Paulo em nome da unidade.

Questionado sobre a falta de Haddad, Guimarães desconversou e não citou o ex-prefeito. “O evento foi tão belo e singelo que qualquer outro fato poderia tirar o brilho”, disse.

França afirmou que Haddad é um nome competitivo para o Senado ​—enquanto o PT já reservou a vaga do candidato ao Senado para França.

Como mostrou a Folha, a hipótese de que ambos concorram teria vantagens aos olhos do PT e do PSB, já que França poderia estancar votos de Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Rodrigo Garcia (PSDB).

O fato de ter eleitores no campo da direita é o argumento usado por França para declarar sua candidatura mais competitiva e mais ampla que a de Haddad, embora o pessebista esteja atrás nas pesquisas.

A pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (7) mostra Haddad com 29%, França com 20%, Tarcísio com 10% e Rodrigo com 6%. No cenário sem França, o petista vai a 35%, e Tarcísio e Rodrigo empatam com 11%.

Haddad é conhecido por 94% dos eleitores, enquanto França é conhecido por 74%. O petista é o mais rejeitado entre os eleitores, com 34%. Já França tem 20% de rejeição.

França afirmou a jornalistas que ainda busca a unidade com Haddad. “Claro que temos eleitores diferentes, o que é bom. Vamos tentando, temos algum tempo para isso. […] A chance maior é cada um ter sua candidatura. Mas vamos fazer um esforço até o final porque quem sabe uma luz ilumina”, disse.

O ex-governador ponderou que sua proposta de que um dos dois seja escolhido por meio de pesquisas em meados de maio ou junho segue de pé, mas os critérios precisariam ser definidos. França quer levar em conta cenários de segundo turno e rejeição, enquanto petistas argumentam que Haddad lidera em intenções de votos.

França afirmou ainda que Lula e Gleisi foram favoráveis à sua ideia. “Agora temos que convencer o PT de São Paulo, que também, entendo, tem todo direito de falar: não, mas eu não quero pesquisa com Márcio França porque de repente ele ganha. De repente eu ganho, faz parte.”

Ele disse ainda que as candidaturas baseadas apenas em padrinhos são mais frágeis. “Haddad é Lula. Tarcísio é [Jair] Bolsonaro. Rodrigo é [João] Doria. E o Márcio França é quem? É alguém que não se sente apadrinhado por ninguém, mas é competitivo”, disse.

França afirmou que será bom ter o apoio de Alckmin, mas que ele seria o padrinho do ex-governador, já que foi um dos articuladores da chapa Lula-Alckmin, e não o contrário.​

Em meio às divergências a respeito de São Paulo, Lula e Alckmin trocaram afagos e posaram para fotos na reunião.

Formalizada a indicação do PSB, o diretório nacional do PT deve se reunir no próximo dia 13 para indicar a chapa para aprovação durante o encontro nacional do partido, em 4 e 5 de junho. Em 30 de abril, está previsto um ato público com a participação de Lula e Alckmin. ​

“Estamos dando uma demonstração muito forte ao Brasil”, disse Lula, referindo-se à aliança entre antigos rivais. O movimento foi defendido como necessário para superar Jair Bolsonaro (PL).

“Este dia para mim é importante. Alckmin, eu tenho certeza que o Partido dos Trabalhadores irá aprovar o seu nome como candidato a vice”, afirmou o ex-presidente. “Você será recebido como um velho companheiro dentro do nosso querido Partido dos Trabalhadores.”

Em seu discurso, Alckmin falou em grandeza política e desprendimento. “A política não é uma arte solitária. A força da política é centrípeta. Nós vamos somar esforços para a reconstrução do nosso país”, disse o ex-governador. ​
Catia Seabra e Carolina Linhares / Folha de São Paulo
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SEC publica edital de inscrições para auxílio permanência de estudantes nas universidades públicas estaduais

A Secretaria da Educação do Estado (SEC) publicou, neste sábado (9), o edital para abertura de inscrição, confirmação e atualização de informações para o auxílio permanência de estudantes nas universidades públicas estaduais. O procedimento poderá ser feito a partir desta segunda-feira (11), no endereço, e é voltada para estudante regularmente matriculado em curso de graduação presencial, desde que não tenha concluído nenhum outro curso de nível superior, com situação de vulnerabilidade socioeconômica comprovada no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico).

Os estudantes interessados na participação do Projeto Estadual de Auxílio Permanência (Programa Mais Futuro) deverão identificar, no momento da inscrição, um dos perfis: 1) Perfil Básico - estudantes em município localizado até 100 km do campus de matrícula e frequência do curso superior, corresponderá ao auxílio de R$ 300,00; 2) Perfil Moradia- estudantes em município localizado a uma distância superior a 100km do campus de matrícula e frequência do curso superior, e que mudou de domicílio para frequentar o curso, corresponderá ao auxílio de R$ 600; 3) Perfil Complementar: estudantes beneficiários de auxílio estabelecido por atos normativos de instituições de Ensino Superior ou entes federativos diversos que atendam aos critérios estabelecidos pelos Perfis Básico e Moradia, sendo o auxílio variável e limitado aos valores estabelecidos.

O coordenador de Projetos e Programas Estratégicos da SEC, Marcius Gomes, falou da importância do benefício para os estudantes universitários. "O Governo do Estado dá continuidade a este programa que é importante para os universitários e foi fundamental, também, durante a suspensão das aulas ocasionada pelo combate à Covid-19. Com a retomada presencial, vamos fortalecer as universidades garantindo que os estudantes com maior vulnerabilidade socioeconômica tenham seu direito de permanecer cursando o Ensino Superior em nossas universidades públicas estaduais".

Entre os documentos exigidos estão: Carteira de Identidade ou documento oficial com foto; Cadastro de Pessoas Física (CPF); Folha Resumo do registro, individual ou familiar, atualizado no CadÚnico, que deverá estar carimbada e assinada pelo órgão responsável pelo fornecimento das informações, e na ausência de carimbo, o servidor responsável deverá registrar o número da matrícula funcional e assinar; Comprovante de matrícula emitido/disponibilizado no semestre vigente; Comprovante de Residência em nome do estudante, mãe, pai, avós, ou outro responsável legal; e Declaração de inexistência de vínculo empregatício e de não estar cursando e nem ter concluído outro curso de nível superior (Ver relação completa no edital).

A inscrição segue até o dia 29 de abril e, após essa etapa a documentação exigida, será analisada e homologada pelas Comissões de Seleção, equipes correlatas, ou setor responsável pela assistência e permanência estudantil de cada universidade. É de inteira responsabilidade do estudante o acompanhamento regular no sistema de inscrição online, mesmo endereço utilizado no momento da inscrição. A lista dos estudantes homologados será disponibilizada pela SEC, em articulação com as universidades e divulgada por cada uma das respectivas instituições em seus portais eletrônicos (ver cronograma abaixo).

Cronograma

- Publicação do Edital de Inscrição 2022.1 - 09/04

- Período de Pré-inscrição - 11 a 29/04 (até às 17h)

- Confirmação das inscrições - 02 a 11/05

- Período da 1ª análise de homologação - 13/04 a 13/05

- Correções das inscrições pelos estudantes - 16 a 20/05

- Finalização do Processo de Homologações - 16 a 28/05


- Publicação da Lista Parcial de Homologados - 30/05


- Recursos Contra o Resultado das Homologações - 31/05 e 01/06

- Publicação da Lista Final de Homologados - pós recursos - 03/06








Secom - Secretaria de Comunicação Social - Governo da Bahia

ipiau: Reportagem: conheça o Projeto Crescer em Ipiaú, pioneiro na região em atender crianças com espectro autista

Essa semana foi comemorado o Dia Mundial da Conscientização do Autismo, e nessa reportagem você vai conhecer a família do pequeno Nathan Endrew, que é uma das mais de 50 famílias que participa do programa. 

Veja sobre as ações desse projeto pioneiro na região: equipe, estrutura, e a importância que tem para o sistema de saúde municipal.

Prefeitura de Ipiaú / DIRCOM

Guerra na Ucrânia alivia pressão e dá sobrevida a Boris Johnson no Reino Unido

Foto: Ben Stansall/AFP

Mais de 55% de desaprovação, figurões do próprio partido pedindo sua renúncia e revelações, dia após dia, de festas promovidas no gabinete durante o pior período da quarentena contra a Covid-19 no país. Em janeiro, parecia inevitável que Boris Jonhson deixaria o cargo de primeiro-ministro do Reino Unido.

O “partygate”, como o escândalo dos eventos ficou conhecido, custou a popularidade e o capital político do premiê, e candidatos a sucedê-lo já circulavam nas bolsas de apostas —e no Parlamento.

Até que veio a guerra na Ucrânia. Em 24 de fevereiro, após semanas de tensão no Leste Europeu, o presidente russo, Vladimir Putin, autorizou o início do que chama de “operação militar” no país vizinho. E o estouro do conflito aliviou a tensão que também durava semanas em Londres.

Com isso, saiu dos holofotes a investigação de ao menos 16 eventos irregulares entre maio de 2020 e abril de 2021, incluindo reuniões de servidores no jardim de Downing Street (sede do Executivo), despedidas de funcionários, noite de jogos às vésperas do Natal e até uma festa de aniversário para o premiê.

Pesquisa do instituto britânico YouGov aponta que a popularidade do primeiro-ministro, que chegou a 22% em janeiro, em meio à pressão por sua renúncia, voltou a subir e atingiu 30% em março, após o início da guerra —ainda que em recuperação, o índice permanece em mínimas históricas.

“É horrível falar assim, mas politicamente a guerra foi muito útil para ele”, diz o professor de relações internacionais da Universidade de São Paulo Kai Enno Lehmann, que fez carreira acadêmica na Universidade de Liverpool. O alívio, no entanto, deve ser momentâneo.

Primeiro porque o “partygate” está longe de acabar. Ainda há investigações em curso, e o primeiro-ministro, até onde se sabe, não entrou na primeira lista de pessoas multadas por descumprir as regras do lockdown. Quando as multas chegarem a Downing Street, o assunto certamente voltará a estampar os tabloides britânicos.

Em segundo lugar, porque, embora Boris tenha oferecido ajuda militar e financeira para a Ucrânia, seu governo tem sido criticado por abrigar poucos refugiados do conflito —até agora, quase 4,4 milhões de ucranianos deixaram o país, na diáspora mais rápida desde a Segunda Guerra Mundial.

O Reino Unido acolheu apenas 12 mil deles. Portugal, por exemplo, nação com 15% da população e 8% do PIB do Reino Unido, já recebeu mais de 27 mil ucranianos. A situação tem causado embaraços ao governo britânico, e a ministra do Interior, Priti Patel, pediu desculpas em entrevista à BBC. “Tem sido frustrante”, disse. “Peço desculpas, com frustração.”

Boris viu seus colegas Emmanuel Macron e Olaf Scholz —líderes, junto com ele, das maiores economias do continente europeu— assumirem papel de destaque na tentativa de reduzir as tensões do conflito, sobretudo nas semanas que antecederam a guerra, com negociações presenciais e telefonemas a Putin.

O britânico não chegou a ir ao Kremlin nem assumiu protagonismo diplomático. Ele telefonou ao russo uma vez, em 2 de fevereiro, em conversa na qual os dois falaram em “aplicar o espírito do diálogo nas tensões correntes para encontrar uma resolução pacífica”, segundo a nota de Downing Street.

Lehmann avalia que a presença mais tímida na mesa de negociações se deve ao fato de o Reino Unido não fazer mais parte da União Europeia, de modo que não mais seria de sua responsabilidade o problema da dependência do bloco em relação ao gás natural russo, entre outras coisas —o governo britânico diz que menos de 4% do produto usado no país vem de Moscou.

Desde o começo da guerra, então, o britânico optou por outro caminho, o do confronto, a exemplo do americano Joe Biden. Rússia e Reino Unido já vinham de um ambiente diplomático tenso, sobretudo depois de gafes da ministra do Exterior, Liz Truss, sobre a geografia russa. Ela confundiu mar Báltico com mar Negro em uma entrevista e, em reunião bilateral, caiu em uma pegadinha do chanceler Serguei Lavrov, que lhe perguntou se reconhecia a soberania russa em Rostov e Voronej, que fazem parte da própria Rússia —não há questões diplomáticas envolvendo as regiões.

O clima levou Boris a fazer discursos fortes contra Putin, chamando-o de ditador e criminoso de guerra desde os primeiros dias do confronto.

À reação do Kremlin, alegando que o premiê era “o mais ativo antirrusso”, o britânico respondeu com ironia. “Não acredito que haja uma única pessoa na mesa da Otan ou do G7 que seja contra a Rússia ou o povo russo. Muito menos eu. Sou provavelmente o único primeiro-ministro na história do Reino Unido com o nome Boris.”

Apesar do tom inflamado contra Putin, Londres recebeu críticas por demorar a aplicar sanções contra membros do Kremlin e oligarcas russos —em alguns casos citaram-se anos de atraso.

O bilionário Oleg Deripaska, por exemplo, industrial com relações próximas com o presidente russo, é alvo de sanções dos EUA desde 2018 e só entrou na lista de vetos do Reino Unido no último 10 de março, durante a guerra. O mesmo se dá com Andrei Kostin, presidente do banco estatal russo VTB.

O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, e o chefe de gabinete, Anton Vaino, também foram alvos de sanções dos britânicos mais de 15 dias depois de a medida ser tomada pela União Europeia, bem como o primeiro-ministro russo, Mikhail Michustin.

Isso porque os oligarcas e a elite russa em geral têm forte ligação com o Reino Unido, onde moram, estudam e compram ações e empresas —a capital britânica é chamada, em tom de piada, de “Londongrado”. O exemplo mais conhecido é o de Roman Abramovich, influente figura nos círculos de poder na Rússia e dono do Chelsea (ele hoje tenta vender o clube de futebol).

Se por enquanto Boris tem se equilibrado nessa corda bamba entre discurso forte e ações reticentes desde a eclosão da guerra, ele e seus correligionários terão um bom termômetro em menos de um mês. No dia 5 de maio eleições locais para prefeitos e outras autoridades locais devem indicar a popularidade do Partido Conservador — e mostrar se os britânicos esqueceram ou não as festas de seu líder.

Thiago Amâncio / Folha de São Paulo

Investigadores flagram homem com duas pistolas e cocaína

Um homem, de 22 anos, foi preso em flagrante com duas pistolas, calibre 9 milímetros, e 162 pinos de cocaína, em Nova Brasília de Valéria. A ação ocorreu durante diligências de investigadores do Departamento de Polícia Metropolitana (Depom), na tarde de quinta-feira (7).

As equipes apuravam uma denúncia, quando localizaram o endereço do suspeito e foram recebidos pela mãe dele. A mulher negou que o filho estivesse em casa, mas os policiais perceberam que alguém tentava jogar um material na casa vizinha. O homem foi identificado e conduzido para Central de Flagrante

Após ser autuado pelos crimes de posse ilegal de arma de fogo e tráfico de drogas, o flagranteado está à disposição do Tribunal de Justiça. A droga e as armas foram encaminhadas para o Departamento de Polícia Técnica (DPT), onde serão submetidas à perícia.
Fonte: Ascom PC

Rondesp Chapada localiza 122 kg de cocaína

Cerca de 122 kg de cocaína foram apreendidos, na madrugada desta sexta-feira (8), por policiais da Rondesp Chapada. O flagrante aconteceu durante um bloqueio em um trecho da BA-046, bairro de Açude Novo, local que liga as cidades de Itaberaba e Iaçu.

Segundo o comandante da unidade, capitão Ronald Fiuza, os PMs perceberam o nervosismo do condutor do veículo modelo Agile, placa ELK5F59, e pararam o automóvel.

Durante a inspeção foram encontrados 11 sacos de tamanhos diferentes de cocaína e 15 tabletes de pasta base da droga.

O condutor do veículo informou que foi contratado por R$ 2 mil para levar a droga até o município de Amargosa. Ele foi apresentado na 12ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/ Itaberaba).
Fonte: Ascom: Marcia Santana

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