Bahia registra 677 casos ativos de Covid-19 e mais 3 óbitos
O boletim epidemiológico desta sexta-feira (15) registra 677 casos ativos de Covid-19 na Bahia. Nas últimas 24 horas, foram registrados 451 casos de Covid-19 (taxa de crescimento de +0,03%), 484 recuperados (+0,03%) e mais 3 óbitos. Dos 1.538.987 casos confirmados desde o início da pandemia, 1.508.510 já são considerados recuperados e 29.800 tiveram óbito confirmado.
Os dados ainda podem sofrer alterações devido à instabilidade do sistema do Ministério da Saúde. A base ministerial tem, eventualmente, disponibilizado informações inconsistentes ou incompletas. O boletim epidemiológico contabiliza ainda 1834554 casos descartados e 330799 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17 horas desta sexta-feira.
Na Bahia, 63.115 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.
Vacinação
Até o momento temos 11.463.710 pessoas vacinadas com a primeira dose, 10..557.894 com a segunda dose ou dose única e 5.200.342 com a dose de reforço. Do público de 5 a 11 anos, 855.917 crianças já foram imunizadas com a primeira dose e 254.944 já tomaram também a segunda dose.
Ministério da Justiça deflagra ação para proteger terra indígena no PA
Reserva teria sido invadida para a prática de crimes ambientais
O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) informou que deflagrou nesta sexta-feira (15) uma operação para proteger o Território Indígena Xipaia, no município de Altarmia (PA), que foi invadido por criminosos que estariam cometendo crimes ambientais nessa região.
“Recebemos a denúncia na noite de ontem [14] e imediatamente começamos os preparativos ainda de madrugada para o envio das equipes que protegerão essa área em que está a aldeia Karimãa, da etnia Xipaia”, informou o chefe do Serviço de Repressão a Crimes Contra Comunidades Indígenas, Paulo Teixeira, que é delegado da Polícia Federal (PF). A operação conta com o envolvimento de agentes da PF e da Força Nacional de Segurança.
Em vídeo divulgado nas redes sociais, a cacica Juma Xipaia relatou que uma balsa de garimpo ilegal teria descido o Rio Iriri em direção à reserva. “Guerreiros das outras aldeias estão descendo com o objetivo de tentar um diálogo, para que eles [os invasores] saiam do território, mas nós estamos com medo”, relatou a líder.
O delegado da PF informou que, ao menos até agora, não há relatos de conflitos graves entre índios e forasteiros.
A assessoria da Fundação Nacional do Índio (Funai) informou que sua unidade na região acompanha a situação e que está em permanente contato com as forças de segurança.
O território Xipaia possui cerca de 179 mil hectares de extensão e fica localizado a 400 km da sede do município de Altamira, no sudoeste do Pará. As aldeias localizadas em sua zona de abrangência abrigam cerca de 200 pessoas.
Edição: Fábio
Por Agência Brasil - Brasília
Clube Militar faz enquete sobre confiança na urna eletrônica
TSE (Tribunal Superior Eleitoral) apresenta as novas urnas eletrônicas, que devem ser usadas a partir das eleições de 2022
Principal instituição que reúne militares da reserva, o Clube Militar do Rio de Janeiro está fazendo uma enquete on-line com seus sócios sobre a confiabilidade da urna eletrônica.
“Você confia na urna eletrônica?”, diz a pesquisa que aparece na área do site destinada aos associados.
Nos últimos anos, o Clube tem externado posições próximas às do bolsonarismo. Historicamente, a instituição defende movimentos militares, como o golpe de 1964 e minimiza as ações da ditadura.
Segundo o Clube Militar, a enquete é na verdade teste de uso de um sistema que a entidade pretende implantar.
Fábio Zanini, Folhapress
Paulinho da Força se incomoda com vaias e diz que PT precisa cuidar melhor de aliados
Paulinho da Força, presidente do Solidariedade, incomodou-se com as vaias que recebeu durante encontro de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Geraldo Alckmin (PSB) com sindicalistas em São Paulo nesta quinta-feira (14). Ele, que é presidente de honra da Força Sindical, foi alvo de críticas de petistas durante o evento por ter apoiado o impeachment de Dilma Rousseff (PT). Segundo relato do UOL, um dos presentes chegou a chamá-lo de “traidor”.
Paulinho tem dito a membros do Solidariedade e da Força que não está fazendo um favor ao PT, que se trata de uma aliança política e que, se o partido de Lula assim preferir, o Solidariedade pode se afastar do bloco partidário. Ele afirma que o PT precisa tratar melhor seus aliados e pretende levar as queixas a Gleisi Hoffmann, presidente da legenda. “Você não pode convidar um aliado para uma festa e transformá-la numa arapuca”, diz João Carlos Gonçalves, o Juruna, secretário-geral da Força Sindical.
PT e Solidariedade têm traçado estratégias eleitorais conjuntas nos últimos meses. O Solidariedade foi uma das siglas consideradas para abrigar Alckmin com a intenção de que seja vice de Lula, por exemplo. A deputada federal Marília Arraes filiou-se ao Solidariedade para, mesmo fora do PT, apoiar a chapa do ex-presidente em outubro. Membros das principais centrais sindicais participaram do evento, como CUT (ligada ao PT), Força Sindical, UGT, CTB e CSB, entre outras.
No evento, Alckmin fez discurso exaltado em exaltação a Lula. Ele afirmou que a “luta sindical deu ao Brasil o maior líder popular deste país” e, aos gritos, repetiu: “Lula, Lula, viva Lula, viva os trabalhadores do Brasil.” Em seu discurso, o petista citou as condições dos trabalhadores por aplicativo e a “contrarreforma” trabalhista espanhola, e disse que é preciso adaptar uma nova legislação à realidade atual. “Não queremos voltar para trás.”
Fábio Zanini, Folhapress
Bolsonaro ataca acordo entre WhatsApp e TSE para eleições e faz novas ameaças
O presidente Jair Bolsonaro (PL) atacou o acordo entre o WhatsApp e o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para que a nova ferramenta do aplicativo que permite grupos com milhares de pessoas só comece a funcionar no Brasil após o segundo turno das eleições. “E já adianto que isso que o WhatsApp está fazendo no mundo todo, sem problema. Agora abrir uma excepcionalidade no Brasil isso é inadmissível e inaceitável”, disse Bolsonaro, em meio a uma motociata nesta sexta-feira (15) no interior de São Paulo.
“Não vai ser cumprido esse acordo que porventura eles realmente tenham feito com o Brasil com informações que eu tenho até esse momento”. Depois, em discurso em Americana diante de milhares de simpatizantes na cidade e de participantes da motociata, o presidente repetiu os ataques, falando em “discriminação” e “acordo sem validade”.
“Censura, discriminação, isso não existe. Ninguém tira o direito de vocês nem por lei quem dirá por um acordo. Esse acordo não tem validade”, disse, ao repetir que todos devem “jogar dentro das quatro linhas” da Constituição. “O Brasil seguirá livre custe o que custar.” Bolsonaro, porém, não disse como poderia impedir esse acordo, já que se trata de um compromisso entre uma empresa privada e um braço do Poder Judiciário. O caminho legal para o presidente seria o uso da AGU (Advocacia-Geral da União), por exemplo, para recorrer ao próprio TSE.
A fala do presidente se refere ao fato de o WhatsApp ter lançado nesta quinta (14), em estágio experimental, um novo recurso chamado comunidades, que funcionará como um guarda-chuva abrigando vários grupos com milhares de usuários. Na prática, trata-se de um grande grupo de grupos, que pode ter milhares de membros, com toda a comunicação criptografada. Hoje, cada grupo de WhatsApp tem, no máximo, 256 integrantes.
O recurso estará em teste com alguns usuários nos próximos meses. O WhatsApp se comprometeu com o TSE a não estrear as “comunidades” no Brasil antes do eventual segundo turno da eleição presidencial, marcado para 30 de outubro. A empresa, porém, não promete segurar o lançamento das comunidades entre o segundo turno e a posse presidencial no Brasil.
Nos Estados Unidos, na eleição presidencial de 2020, grande parte da desinformação que culminou na invasão do Capitólio em 6 de janeiro circulou após a votação, principalmente pelo YouTube. No Brasil, o WhatsApp foi o principal veículo de desinformação política na eleição de 2018.
Em entrevista à Folha, Will Cathcart, presidente global do WhatsApp, disse não temer que o “comunidades” signifique um retrocesso na luta contra a desinformação. “Estamos desenhando o produto de forma cuidadosa, com intencionalidade. Há vários produtos no mercado que não foram pensados com o mesmo cuidado. Conseguiremos oferecer um recurso muito útil para os usuários, ao mesmo tempo em que teremos decisões cautelosas de design para combater desinformação”, disse.
Os ataques de Bolsonaro ao sistema eleitoral são uma rotina em seu governo. No passado, por exemplo, afirmou diversas vezes sem apresentar provas que havia vencido as eleições de 2018 no primeiro turno. A crise institucional de 2021, patrocinada por Bolsonaro, teve início quando o presidente disse que as eleições de 2022 somente seriam realizadas com a implementação do sistema do voto impresso —apesar de essa proposta já ter sido derrubada pela Câmara.
No ano passado, ele também fez uma transmissão ao vivo para apresentar supostas provas que tinha contra a confiabilidade das urnas e que o pleito havia sido fraudado. No entanto, apenas levou teorias que circulam há anos na internet, sem comprovação. Naquela live recheada de mentiras, Bolsonaro divulgou documentos de uma investigação sigilosa aberta em 2018 sobre um ataque hacker no sistema do TSE.
Por causa disso, Bolsonaro virou alvo de investigação. A delegada Denisse Ribeiro, da Polícia Federal, já enviou ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, a conclusão segundo a qual ocorreu crime na atuação do presidente naquele caso. Mesmo sem o indiciamento formal, essa foi a primeira vez que a PF imputa crime ao presidente no âmbito das investigações que tramitam sob a relatoria de Moraes.
As declarações de Bolsonaro dos últimos meses interromperam cerca de seis meses de trégua, que até seus aliados mais próximos sabiam que não duraria muito tempo. A calmaria vinha desde setembro passado, quando, diante da reação dos Poderes contra suas ameaças golpistas, divulgou uma nota na qual afirmava que não teve “nenhuma intenção de agredir quaisquer dos Poderes” e atribuiu palavras “contudentes” anteriores ao “calor do momento”.
Bruno B. Soraggi / Folhapress
Professora Rosilda morre aos 74 anos e deixa boas lições de vida em Ipiaú
Faleceu na madrugada desta sexta-feira, 15, aos 74 anos, a professora aposentada Rosilda de Sá Araújo, que foi vice-diretora do Colégio Estadual de Ipiaú, onde lecionou durante muito tempo e também era membro da Primeira Igreja Batista (PIB) de Rio Novo desde o mês de dezembro de 1963. Foi ainda professora do Colégio Celestina Bittencourt.
O corpo de Rosilda está sendo velado na sua residência, na Rua Tomé de Souza, próxima à Praça do Cinquentenário e o sepultamento será às 16 horas no Cemitério da Saudade, também conhecido como Cemitério Velho.
A causa mortis ainda não foi devidamente esclarecida, mas pode ter decorrido de um infarto fulminante, já que ela foi encontrada caída, sem sinais de vida, no chão de seu quarto por volta das seis horas.
Solteira, sem filhos, de temperamento alegre e tranquilo, Rosilda deixa seu nome na história de Ipiaú pelos relevantes serviços prestados à comunidade local, sobretudo na educação e na evangelização. Tinha o dom da música, atuava como solista nos corais da PIB de Rio Novo e era secretária da Escola Bíblica Dominical.
Filha de João Elias de Araújo e Maria de Sá Araújo, casal que fez parte do grupo pioneiro da Rua do ABC, atual Tomé de Souza, Rosilda era uma pessoa otimista, dedicada aos seus afazeres e de alegria contagiante.
Dela disse o pastor Carlos Cesar Januário: “Era uma pessoa que amava a igreja e estava sempre presente nos cultos. Sei que vamos lembrar de Rosilda eternamente, com gratidão em nossos corações por tudo que ela viveu e representou aqui entre nós. Que o Senhor Deus console toda a família e os amigos que também choram a partida dessa pessoa tão querida”
Por: José Américo da Matta Castro-
Nasa confirma que núcleo de megacometa é o “maior já visto”
Foto: Nasa/Reprodução |
Com cerca de 129 quilômetros de circunferência, o núcleo do cometa C/2014 UN271, também conhecido como Bernardinelli-Bernstein, é o maior já observado pela agência aeroespacial norte-americana Nasa, informou o órgão na terça-feira (12).
Imagens do telescópio Hubble confirmaram as dimensões do núcleo gelado do cometa, que é 50 vezes maior do que geralmente é achado no espaço. A massa estimada do Bernardinelli-Bernstein é de 500 trilhões de toneladas - 100 mil vezes maior do que a massa de cometas típicos em órbita no Sistema Solar.
A velocidade do trajeto do C/2014 UN271 é de 35,4 mil quilômetros por hora, mas a rota do cometa não apresenta perigo de colisão. O ponto de maior proximidade com a Terra deve acontecer em 2031, quando o cometa estará a cerca de 1,6 bilhão de quilômetros de distância do Sol - distância equivalente à do planeta Saturno.
Veja a simulação da Nasa (em inglês):
“Esse cometa é literalmente a ponta do iceberg para milhares de cometas que são muito apagados para serem vistos em partes distantes do Sistema Solar”, disse David Jewitt, professor de Ciência Planetária e Astronomia na Universidade da Califórnia, Los Angeles (Ucla), para a Nasa. “Sempre suspeitamos que esse cometa deveria ser grande por causa da intensidade do brilho. Agora confirmamos”, disse o professor.
O megacometa C/2014 UN271 foi descoberto pelos astrônomos Pedro Bernardinelli e Gary Bernstein em imagens de arquivo do Observatório Inter-Americano Cerro Tololo, no Chile. A primeira observação aconteceu em 2010, quando o cometa estava a 4,8 bilhões de quilômetros de distância do Sol - praticamente a mesma distância de Netuno. Desde então, o megacometa tem sido estudado e acompanhado por telescópios espaciais.
Edição: Fernando Fraga
Por Agência Brasil - Brasília
Agências bancárias fecham as portas nos feriados
Foto: Arquivo/Agência Brasil. |
Nos feriados de Sexta-Feira da Paixão (15), e Tiradentes (21), as agências bancárias estarão fechadas. Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), os canais digitais de atendimento, como mobile banking, e as áreas de autoatendimento bancárias ficarão disponíveis para os clientes.
“Os atendimentos pelo celular, pelo computador e telefônico (call centers) estão disponíveis e oferecem praticamente a totalidade das transações financeiras do sistema bancário”, explica o diretor-adjunto de Serviços da Febraban, Walter Tadeu de Faria.
Clientes com contas de consumo como água, energia, telefone e boletos com vencimento nos dias 15 e 21 de abril poderão ser pagos no próximo dia útil aos feriados (18 e 22), sem acréscimo de valor. No dia 22 de abril, sexta-feira, o atendimento ao público acontece normalmente nas agências. Para os boletos bancários de clientes cadastrados como sacados eletrônicos, o pagamento poderá ser feito via DDA (Débito Direto Autorizado).
Edição: Valéria Aguiar
Por Karine Melo - Repórter da Agência Brasil - Brasília
Governo propõe salário mínimo de R$ 1.294 em 2023, sem aumento real
Foto: José Cruz/Agência Brasil |
O salário mínimo em 2023 será de R$ 1.294 e não terá aumento acima da inflação. O reajuste consta do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2023, enviado hoje (14) ao Congresso Nacional.
O reajuste segue a projeção de 6,7% para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) para este ano. A estimativa também consta do PLDO.
O projeto também apresentou previsões de R$ 1.337 para o salário mínimo em 2024 e de R$ 1.378 para 2025. As projeções são preliminares e serão revistas no PLDO dos próximos anos.
Até 2019, o salário mínimo era reajustado segundo uma fórmula que previa o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país) de dois anos anteriores mais a inflação oficial do ano anterior.
Desde 2020, o reajuste passou a seguir apenas a reposição do INPC, por causa da Constituição, que determina a manutenção do poder de compra do salário mínimo.
Segundo o Ministério da Economia, cada aumento de R$ 1 no salário mínimo tem impacto de aproximadamente R$ 389,8 milhões no orçamento. Isso porque os benefícios da Previdência Social, o abono salarial, o seguro-desemprego, o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e diversos gastos são atrelados à variação do mínimo.
O valor do salário mínimo para o próximo ano ainda pode ser alterado, dependendo do valor efetivo do INPC neste ano. Pela legislação, o presidente da República é obrigado a publicar uma medida provisória até o último dia do ano com o valor do piso para o ano seguinte.
Em 2022, o salário mínimo está em R$ 1.212. O aumento representou 10,18% em relação a 2021, um pouco maior que o INPC acumulado de 10,16%.
Edição: Denise
Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil - Brasília
YouTube tira do ar vídeo de Bolsonaro por violar regra sobre fraude eleitoral
Foto: José Dias/PR/Arquivo |
O YouTube removeu de sua plataforma, nesta quarta-feira (13), um vídeo do presidente Jair Bolsonaro (PL) que, segundo a empresa, violava sua política de integridade eleitoral. De acordo com essa política, vídeos que contenham alegações falsas de fraudes, erros ou problemas técnicos na eleição de 2018 são passíveis de remoção. A gravação excluída era de uma entrevista do presidente à Rádio Jovem Pan de Maringá, transmitida no dia 12 de agosto de 2021.
Concedida dois dias após a PEC do voto impresso ter sido rejeitada pelo plenário da Câmara dos Deputados, a entrevista traz, além de ataques de Bolsonaro a ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), também questionamentos sobre a lisura das eleições de 2018. Na entrevista, que continua disponível no Facebook, o presidente alegou que havia várias suspeitas de fraudes relacionadas às eleições de 2018.
“Até há pouco tempo estava dessa forma. E, daqui pra frente, como vai ser? As suspeitas, as denúncias de fraudes de pessoas do povo que diz que apertavam o botão em seu candidato e aparecia outra fotografia estão aos montões nas redes sociais”, disse.
Bolsonaro também citou a invasão que o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sofreu em 2018 e que é investigada pela Polícia Federal, fazendo alegações de que o hacker teria sido contratado por outro grupo que queria ganhar as eleições. “Não tenho provas, vou deixar bem claro que não tenho provas. Ouvi dizer, há alguns meses ouvi falar que havia se acertado que alguém ia desviar 12 milhões de votos meus.”
As informações sobre o inquérito que corria sob sigilo tinham sido divulgadas por Bolsonaro nas redes sociais e em entrevista no início daquele mês. Especialistas entrevistados pela Folha à época afirmaram que, apesar da invasão, o inquérito não concluía que houve adulteração dos resultados da eleição.
A nova regra do Youtube foi anunciada em março deste ano e vale retroativamente. Conforme mostrou a Folha, antes, a proibição de conteúdo com afirmações falsas de fraude generalizada após resultados eleitorais finais serem oficialmente certificados valia apenas para eleições presidenciais passadas dos EUA e as federais alemãs de 2021.
Na ocasião, o YouTube também atualizou a política que proíbe conteúdo que possa levar à supressão de votos. Anteriormente, as normas eram muito focadas nos Estados Unidos. Guilherme Felitti, da consultoria Novelo Data, apontou a remoção do vídeo em seu perfil em rede social. A informação foi confirmada à Folha pelo YouTube.
Em nota, a empresa afirmou que tem “elaborado um sólido conjunto de políticas e sistemas —incluindo a Política de Integridade Eleitoral e Supressão de Eleitores, atualizada recentemente— para dar visibilidade a conteúdo confiável, reduzir a disseminação de informações enganosas e permitindo, ao mesmo tempo, a realização do debate político”.
No caso de remoção de vídeos que já estavam publicados, a plataforma não aplica penalidades. Apenas quem postar vídeos com o teor proibido a partir da nova regra, com um período de aprendizagem de um mês, passará a sofrer as sanções da plataforma (strikes) por postagens sobre fraude eleitoral. Quem receber três strikes num período de 90 dias terá o canal excluído.
Anteriormente, o presidente já teve vídeos removidos pelo YouTube por violar políticas da plataforma relacionadas ao coronavírus. Em outubro de 2021, após remover uma live com a afirmação falsa relacionando vacina ao risco de contrair Covid-19, a plataforma suspendeu por uma semana o canal de Jair Bolsonaro.
Como mostrou a Folha em março, o YouTube mantinha no ar pelo menos 1.701 vídeos com ataques ao sistema eleitoral brasileiro e acusações infundadas de fraude nas urnas. Juntos, os vídeos acumulavam, até então, 67,7 milhões de visualizações e 368.955 comentários, segundo levantamento do pesquisador Marcelo Alves, professor do Departamento de Comunicação da PUC do Rio.
De acordo com o estudo, o canal com maior número de visualizações de vídeos com ameaças à integridade eleitoral é o Pingos nos Is, com 15,7 milhões de visualizações, seguido de Folha Política (12,6 milhões), Jovem Pan News (2,5 milhões), Foco do Brasil (2,3 milhões) e Bolsonaro TV (2,2 milhões).
Procurado na ocasião, o YouTube afirmou que não teve acesso prévio à pesquisa e, portanto, não poderia comentar sobre os resultados. Tanto Bolsonaro quanto seus aliados protagonizam inúmeros vídeos com afirmações não comprovadas de que houve fraudes eleitorais e de que a urna eletrônica teria sido adulterada em 2018.
A desinformação sobre a lisura das eleições é uma grande preocupação da Justiça Eleitoral, que tem celebrado acordos com as diferentes plataformas e redes sociais. Cada empresa possui suas próprias regras de remoção e moderação.
Renata Galf, Folhapress
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