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Deputado federal José Medeiros denuncia armações contra o presidente Bol...

BG frustra arremesso de celulares em presídio da capital

Celulares, drogas, balanças e outros materiais que seriam arremessados para o Presídio Lemos Brito (PLB), no bairro de Mata Escura, foram apreendidos pelo Batalhão de Guardas (BG) da Polícia Militar. Um homem acabou preso em flagrante, na sexta-feira (29) Policiais da 1º Companhia (Cia) do BG perceberam a presença de cinco homens nas intermediações do presídio, tentando jogar os materiais, como conta o comandante da unidade, tenente-coronel Flávio Farias.
“Eles atiraram contra a guarnição e houve confronto. O grupo fugiu em direção ao matagal, mas um deles que estava dirigindo um carro foi alçando próximo a Avenida Gal Costa”, explicou o militar. No total foram apreendidos sete celulares, 19 carregadores, 12 fones, dez chips, 200 gramas de maconha, 30 escovas de dente, dois pacotes de papel com seda, uma balança, 10 garrafas com um pó branco não identificado e o carro da marca Peugeot.

Os materiais e o homem foram apresentados na Central de Flagrantes.
Fonte: Ascom l Poliana Lima

Mineração baiana gera novos empregos e renda

O crescimento da geração de empregos foi um dos destaques da mineração baiana no último ano. Conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério da Economia, a atividade mineral registrou um saldo positivo (quantidade de contratações menos a quantidade de demissões) de mais 100%, isso comparado ao mesmo período do ano anterior.

De março de 2021 a fevereiro de 2022, a atividade criou 1.414 empregos diretos. No total, o setor mineral é responsável por 16.461 mil empregos diretos em todo o Estado. Além destes, as vagas diretas abertas nas mineradoras geram empregos indiretos da ordem de 1 para 11 ao longo das cadeias produtivas, conforme o Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), ou seja, a geração de mais de 181 mil postos de trabalho.
Os municípios baianos que geraram mais empregos, a cada mil habitantes, no período analisado foram: Piatã, Barrocas, Jaguarari, Paramirim e Santaluz, respectivamente. No entanto, considerando os valores absolutos, a liderança ficou com o município de Jaguarari, que criou mais 224 postos de trabalho, seguido por Piatã (156), Barrocas (119), Santaluz (114) e Paramirim (91).

O município de Jaguarari além de ter liderado o saldo positivo absoluto de geração de empregos na mineração é também um dos maiores arrecadadores de Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM) do estado, e ficou na quarta colocação no ano de 2021. A cidade é uma das maiores produtoras de cobre do estado, área de atuação da Ero Brasil, antiga Mineração Caraíba. A localidade ainda produz outras substâncias, em menor proporção, a exemplo do quartzito, quartzo e granito.

Outro município de destaque é Santaluz. É lá que está instalada a Equinox Gold, responsável pela produção de ouro da localidade. A empresa, que opera em mina de propriedade da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM), para este ano, estima uma produção de mais de duas toneladas de ouro, levando em consideração que se trata de um ano parcial de produção. A expectativa é que o projeto Santaluz produza anualmente 100 mil onças, o que equivale a aproximadamente três toneladas de ouro.

Para o presidente da CBPM, Antonio Carlos Tramm, os dados comprovam que a evolução da mineração baiana, não é apenas no quantitativo da produção, como também na geração de emprego e renda. “Isso mostra a força e a representatividade que a mineração vem conquistando nos últimos anos. O setor mineral promove uma forte dinamização da economia na região onde se insere, pois, demanda toda uma cadeia produtiva de suprimentos e insumos. A mineração, muitas vezes, está localizada em cidades onde representa a principal atividade econômica da região”, afirma Tramm.

Média Salarial

Além de registrar saldo positivo nas contratações, a média de salário dos trabalhadores da mineração vem se destacando ao longo dos anos. Tendo como base os salários pagos às pessoas admitidas no período analisado, o setor computou a quinta maior média salarial, sendo superior a atividades como a agropecuária e o comércio. A mineração registrou uma média salarial de R$ 2.492,51, enquanto o valor médio pago para o agronegócio e para o comércio não foi superior a R$ 1.400,00.

Dentre as classes, da própria atividade mineral, que mais se destacaram no estado está a extração de minerais para fabricação de adubos, fertilizantes e outros produtos químicos, com média salarial, dos últimos contratados, de R$ 6.356,66, seguido da extração de minério de ferro, com média salarial R$ 4.588,04 e da extração de gemas (pedras preciosas e semipreciosas), com salário médio de R$ 3.002,16.

Ainda conforme dados do Caged, nos municípios que lideraram a geração de novos empregos, a média do salário pago aos admitidos no período analisado, foi superior a de outras atividades em cinco dos seis municípios. Mais uma vez com destaque para Santaluz, onde a atividade pagou mais que o dobro do salário pago no segmento do comércio, por exemplo.

AGU diz que indulto de Bolsonaro a Daniel Silveira é ‘soberano’ e não pode ser derrubado por outro Poder

A Advocacia-Geral da União (AGU) defendeu nesta sexta-feira, 29, o perdão concedido pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) ao deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ) e disse que a medida não pode ser revista pelo Judiciário nem pelo Legislativo.

A manifestação foi enviada à Justiça Federal do Rio de Janeiro em uma ação popular contra o decreto presidencial. O posicionamento da AGU é o de que o ‘indulto é um ato soberano’.

“O indulto, coletivo ou individual, é instituto que tem natureza histórica, constitucional e democrática e funciona como um instrumento de modulação nas relações entre os Poderes estatais. Nada obstante as peculiaridades em cada ordenamento jurídico, é certo que a esmagadora maioria dos Estados constitucionais reconhece a prerrogativa do Poder Executivo de afastar uma condenação de natureza criminal, total ou parcialmente, a despeito da intervenção ou anuência de outro Poder (Legislativo ou Judiciário)”, diz um trecho do documento.

Daniel Silveira foi condenado a oito anos e nove meses de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por ataques antidemocráticos. A pena foi anulada pelo presidente, abrindo severa crise com a Corte.

Bahia registra 332 casos ativos de Covid-19 e mais um óbito

Foto: Ilustração

A Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) divulgou o boletim epidemiológico desta sexta-feira (29) com 332 casos ativos de Covid-19 na Bahia. Nas últimas 24 horas, foram registrados 200 casos da doença e mais uma morte.

De acordo com a Sesab, de 1.542.601 casos confirmados desde o início da pandemia, 1.512.413 são considerados recuperados e 29.856 pessoas foram a óbito devido à doença. O boletim epidemiológico da secretaria contabiliza ainda 1.848.182 casos descartados e 331.889 em investigação. Na Bahia, 63.208 profissionais da saúde foram infectados pelo coronavírus.

Vacinação

A Sesab ainda informa que 11.493.432 pessoas foram vacinadas contra a Covid com a primeira dose, 10.629.699 com a segunda ou dose única e 5.431.724 com a dose de reforço. Do público de 5 a 11 anos, 884.962 crianças foram imunizadas com a primeira dose e 339.606 tomaram também a segunda.

Petrobras aumenta preço do gás natural em 19%

A Petrobras aumentará em 19% o preço de venda de gás natural às distribuidoras de gás encanado do país. A alta vale a partir do próximo domingo (1) e reflete a escalada das cotações internacionais do petróleo entre fevereiro e abril.

A estatal responde por cerca de 85% do fornecimento às distribuidoras. A Abrace (Associação Brasileira dos Consumidores de Energia) estima que, considerando os contratos de fornecimento por empresas privadas, a alta média no preço do gás em maio será de 17%.

Os repasses ao consumidor dependem as legislações estaduais para o setor. Em alguns estados, é imediato; em outros, só ocorre nas datas de reajustes tarifários anuais. Mas a Abrace estima que as tarifas para a indústria subam, em média, 9%.

No Rio de Janeiro, por exemplo, o reajuste foi autorizado nesta quinta-feira (28) e vale a partir de maio. Na CEG, que atende a região metropolitana, os aumentos serão de 6,8% para clientes residenciais, 7% para o comércio, 18,5% para a indústria e 19,6% para o GNV (gás natural veicular).

Em nota, a Petrobras diz que o aumento “decorre da atualização com base nas fórmulas acordadas, que vinculam a variação do preço do gás às variações do petróleo Brent e da taxa de câmbio” e que os novos preços ficarão vigentes até o fim de julho, quando ocorre nova revisão.

“A atualização trimestral para o gás e anual para o transporte atenua volatilidades momentâneas e assegura previsibilidade e transparência”, afirmou a empresa, ressaltando que o cálculo do preço final de venda do combustível é definido por agências reguladoras estaduais.

O gás natural é importante insumo para a indústria, principalmente segmentos como a fabricação de vidro e de produtos químicos, e usada também pelo comércio e residências nos estados com rede de distribuição mais desenvolvida.

É usado também por taxistas e motoristas de aplicativo que optaram por trocar gasolina e etanol pelo GNV (gás natural veicular).

A projeção de aumento médio feita pela Abrace considera os contratos de todos os fornecedores das distribuidoras e uma alta de 26,7% na cotação do petróleo Brent nos três meses anteriores à atualização do preço.

“As sanções econômicas contra a Rússia, relevante produtor da commodity, repercutiram na diminuição da oferta do energético”, diz. Embora o aumento do Brent seja de quase 30%, o repasse às distribuidoras é menor porque o petróleo não influencia em outros componentes do preço, como o custo de transporte.

O preço do gás já havia sofrido um repique no início do ano, após a assinatura de novos contratos entre Petrobras e distribuidoras. Em fevereiro, o preço médio de venda do combustível às distribuidoras subiu 12%.

Como reflexo, o GNV, por exemplo, saltou 8,7% desde o fim de 2021, chegando a custar, em média, R$ 4,754 por metro cúbico na semana passada, segundo dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis).

A Petrobras é hoje responsável pelo fornecimento de cerca de 85% do gás natural vendido às distribuidoras. O restante vem de produtores privados de gás no país, como a Shell, ou de importadores.

Segundo a projeção da Abrace, o contrato da Shell com a Bahiagás, por exemplo, terá alta de 28%. Mas como a empresa tem outros fornecedores, o aumento médio de seu custo de aquisição de gás será de 12%.

Em São Paulo, que ainda não repassou ao consumidor a alta de fevereiro, a entidade estima que o consumidor industrial sofrerá um aumento de 18% em junho, quando é feito o reajuste anual das tarifas da Comgás.

Em março, a Abrace divulgou estudo que projetava alta de 30% no preço de compra do gás natural pelas distribuidoras até agosto, considerando os dois reajustes contratuais previstos nesse período, ainda sob efeito da guerra na Ucrânia e dos novos contratos da Petrobras.

Atualmente, cinco estados têm liminares contra os aumentos de preços dos novos contratos da Petrobras: Sergipe, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais.

A CEG disse que o reajuste autorizado nesta quinta ainda considera os termos do contrato anterior, vigente até dezembro de 2021, que foi prorrogado pela Justiça. Isto é, se a Petrobras derrubar a liminar, o repasse pode ser ainda maior.

O aumento do preço do gás torna ainda mais distante a promessa do “choque de energia barata”, feita pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, logo no início do governo Bolsonaro. Guedes acreditava que o aumento da competição poderia reduzir em até 50% o preço do combustível.

Apesar da aprovação da nova Lei do Gás, a concorrência ainda é pequena no país e as cotações internacionais do gás natural bateram recorde este ano, após o início do conflito no Leste Europeu.

Para a indústria, o esvaziamento da ANP, que passou um longo período com a diretoria desfalcada, também prejudicou o avanço da competição no setor, ao atrasar regulamentações sobre acesso de outros fornecedores à infraestrutura de escoamento de gás no país.

Nicola Pamplona/Folhapress

Ministros do STF avaliam que é preciso poeira baixar para iniciar aproximação com Planalto

Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) que querem uma aproximação com o Palácio do Planalto, após a crise gerada com o perdão ao deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ), defendem que é preciso esperar a poeira baixar para enviar sinais ao presidente Jair Bolsonaro (PL).

O primeiro ponto que os magistrados querem entender é quão duradoura poderia ser uma nova ponte de diálogo. Desde o início do mandato de Bolsonaro já foram feitas algumas tentativas de aproximação, frustradas por novas crises.

O segundo ponto é quem poderia estar à frente do processo. Quando ainda era do Executivo, o ministro André Mendonça por diversas vezes desempenhou esse papel.

Como mostrou a colunista Mônica Bergamo, Mendonça manteve interlocução com a bancada evangélica e tem procurado uma solução para a crise gerada com o indulto. Seus colegas, no entanto, ainda não estão seguros de que ele seria o melhor nome. “Todos podem ajudar”, afirma um togado.

Pelo lado do Planalto, no entanto, os aliados mais próximos do presidente defendem a sinalização de uma bandeira branca o quanto antes. A avaliação é de que Bolsonaro já faturou politicamente com o episódio e, agora, é a vez de o Congresso assumir a dianteira nesse assunto. Como a Folha mostrou nesta quinta-feira (28), a campanha viu efeito eleitoral limitado com o indulto.

Congresso e STF temem discurso golpista de Bolsonaro em ato pró-Daniel Silveira

 A cúpula dos Poderes Legislativo e Judiciário teme uma explosão do presidente Jair Bolsonaro, caso ele participe de protestos no 1º de Maio, em São Paulo, convocados por sua base de apoiadores. Embora ainda não haja confirmação da presença do chefe do Executivo, a manifestação é vista como um novo teste de estresse da República.

Numa escalada de enfrenta mento, marcada por um ato dentro do Palácio do Planalto em que colocou as eleições em suspeição e sugeriu uma contagem de votos pelas Forças Armadas, os bolsonaristas convocaram um ato em defesa do deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ), pivô de um choque com o Supremo Tribunal Federal (STF), e da “liberdade”.

A manifestação bolsonarista será na Avenida Paulista, mesmo local onde Bolsonaro radicalizou em 2021, no Sete de Setembro. A poucos quilômetros dali, na frente do Estádio do Pacaembu, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pré-candidato do PT, mobiliza as centrais sindicais em protesto “por um Brasil sem fome e sem miséria”.

O clima de apreensão prevaleceu em Brasília nesta quinta-feira, dia 28. O assunto foi discutido em reuniões na residência do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), com a presença do presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), e de ministros do STF, além de outros parlamentares.

Durante a tarde, tanto Pacheco quanto Lira colocaram um freio na tentativa de Bolsonaro de lançar desconfianças sobre as urnas eletrônicas. Ambos se irritaram porque o presidente havia prometido enterrar o assunto quando o voto impresso foi derrotado no Congresso, no ano passado. No entanto, Bolsonaro voltou a questionar o sistema eletrônico de votação como cabo de guerra, mais de uma vez.

“O processo eleitoral brasileiro é uma referência. Pensar diferente é colocar em dúvida a legitimidade de todos nós, eleitos, em todas as esferas. Vamos seguir – sem tensionamentos – para as eleições livres e transparentes”, escreveu Lira no Twitter.

Na mesma rede social, Pacheco adotou linguagem semelhante. “A Justiça Eleitoral é eficiente e as urnas eletrônicas, confiáveis. Ainda assim, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) está empenhado em dar toda a transparência ao processo desde agora, inclusive com a participação do Senado”, afirmou.

A reação da cúpula do Congresso resgatou o Supremo de uma situação de isolamento entre os três Poderes. O próprio Bolsonaro havia dito, em discurso no Palácio do Planalto, que Executivo e Legislativo atuavam como “irmãos” e que o Judiciário era um “primo”.

Na mesma ocasião, revelou ter recebido “informes” que davam conta de uma possível prisão por fake news do filho Carlos Bolsonaro, vereador do Republicanos no Rio. A ideia preocupa o presidente e, segundo parlamentares ouviram dele, Bolsonaro considera que o filho deve se licenciar do mandato e se mudar para o Palácio da Alvorada, em Brasília, a fim de escapar do alcance da polícia e poder continuar atuando no marketing de sua campanha.

Nas conversas, parlamentares que estiveram com os presidentes da Câmara e do Senado e ministros do Supremo ponderaram que Bolsonaro teve uma semana de fortalecimento político, sendo aplaudido por congressistas e prefeitos em Brasília. Seria, no entendimento deles, fruto do fluxo de dinheiro do orçamento secreto, que empoderou os deputados.

Pacheco afirmou aos ministros da Corte, segundo relato de um dos presentes, que eles deveriam colaborar para “baixar a fervura” e que considerava exagerada a pena de mais de oito anos de prisão a que Silveira foi sentenciado, por ataques à democracia. A pena por assassinato, por exemplo, parte de seis anos.

O argumento é o mesmo que vem sendo trabalhado no comitê de campanha bolsonarista. Um marqueteiro ligado a Bolsonaro prevê que o debate acerca do perdão a Silveira se tornará favorável ao presidente. Para esse colaborador da pré-campanha, a questão ultrapassa a disputa sobre “quem manda mais” no País – Bolsonaro ou o Supremo.

Os aliados do presidente entendem que ele conseguiu captar um sentimento popular de injustiça contra Silveira e por isso tomou a decisão de perdoá-lo. Apostam que o eleitor entenderá, se o presidente assim justificar, que não seria justo o deputado ficar preso oito anos, enquanto réus que cometeram crimes mais graves, como corrupção ou assassinatos, estão soltos, ou cumprem pena por pouco tempo.

No Sete de Setembro de 2021, Bolsonaro ameaçou ignorar futuras decisões do Supremo e xingou ministros da Corte. Dias depois, entrou em campo o ex-presidente Michel Temer (MDB), que a pedido do Planalto já serviu em diversas ocasiões como conselheiro e apaziguador. Ele idealizou um pedido de desculpas escrito, e o recuo foi endossado por Bolsonaro. Mas agora não haverá mais carta de Temer.

Bolsonaro já desprezou uma sugestão para que recuasse da graça concedida a Silveira. E sugeriu mais de uma vez que pode ignorar o STF. Segundo ele, as saídas daqui para a frente, quando a visão do Executivo não prevalecer, são “entregar a chave” do Planalto ou avisar que “não vai cumprir”.

A ideia de que Bolsonaro poderia preparar algum tipo de “bagunça” ou golpe, estava no radar de campanhas adversárias, como a do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) – mas com a condição de que Bolsonaro estivesse “derretendo” eleitoralmente. A possibilidade de que ele “aprontasse”, nas palavras de um grão-petista, enquanto se fortalece, estava fora do radar.



Estadão Conteúdo

Preço do gás natural terá aumento médio de 17% em maio, diz associação

            Repasses ao consumidor final variam de acordo com a legislação de cada estado
O preço médio do gás natural vendido às distribuidoras de gás encanado subirá 17% em maio, segundo projeção da Abrace (Associação Brasileira dos Consumidores de Energia). A alta reflete a escalada das cotações internacionais do petróleo no primeiro trimestre.

Os repasses ao consumidor dependem as legislações estaduais para o setor. Em alguns estados, é imediato; em outros, só ocorre nas datas de reajustes tarifários anuais. Mas a Abrace estima que as tarifas para a indústria subam, em média, 9%.

No Rio de Janeiro, por exemplo, o reajuste foi autorizado nesta quinta-feira (28) e vale a partir de maio. Na CEG, que atende a região metropolitana, os aumentos serão de 6,8% para clientes residenciais, 7% para o comércio, 18,5% para a indústria e 19,6% para o GNV (gás natural veicular).

A projeção da Abrace considera alta de 26,7% na cotação do petróleo Brent, usada como indexador para os contratos de gás natural no país. “As sanções econômicas contra a Rússia, relevante produtor da commodity, repercutiram na diminuição da oferta do energético”, diz.

Embora o aumento do Brent seja de quase 30%, continua a Abrace, o repasse aos contratos de gás natural é menor porque o petróleo não influencia em outros componentes do preço, como o custo de transporte do combustível até as distribuidoras.

O preço do gás já havia sofrido um repique no início do ano, após a assinatura de novos contratos entre Petrobras e distribuidoras. Em fevereiro, o preço médio de venda do combustível às distribuidoras subiu 12%.

Como reflexo, o GNV (gás natural veicular), por exemplo, saltou 8,7% desde o fim de 2021, chegando a custar, em média, R$ 4,754 por metro cúbico na semana passada, segundo dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis).

A Petrobras é hoje responsável pelo fornecimento de cerca de 85% do gás natural vendido às distribuidoras. O restante vem de produtores privados de gás no país, como a Shell, ou de importadores.

Segundo a projeção da Abrace, o contrato da Shell com a Bahiagás, por exemplo, terá alta de 28%. Mas como a empresa tem outros fornecedores, o aumento médio de seu custo de aquisição de gás será de 12%.

Em São Paulo, que ainda não repassou ao consumidor a alta de fevereiro, a entidade estima que o consumidor industrial sofrerá um aumento de 18% em junho, quando é feito o reajuste anual das tarifas da Comgás.

Em março, a Abrace divulgou estudo que projetava alta de 30% no preço de compra do gás natural pelas distribuidoras até agosto, considerando os dois reajustes contratuais previstos nesse período, ainda sob efeito da guerra na Ucrânia e dos novos contratos da Petrobras.

Atualmente, cinco estados têm liminares contra os aumentos de preços dos novos contratos da Petrobras: Sergipe, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais.

A CEG disse que o reajuste autorizado nesta quinta ainda considera os termos do contrato anterior, vigente até dezembro de 2021, que foi prorrogado pela Justiça. Isto é, se a Petrobras derrubar a liminar, o repasse pode ser ainda maior.

O aumento do preço do gás torna ainda mais distante a promessa do “choque de energia barata”, feita pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, logo no início do governo Bolsonaro. Guedes acreditava que o aumento da competição poderia reduzir em até 50% o preço do combustível.

Apesar da aprovação da nova Lei do Gás, a concorrência ainda é pequena no país e as cotações internacionais do gás natural bateram recorde este ano, após o início do conflito no Leste Europeu.

Para a indústria, o esvaziamento da ANP, que passou um longo período com a diretoria desfalcada, também prejudicou o avanço da competição no setor, ao atrasar regulamentações sobre acesso de outros fornecedores à infraestrutura de escoamento de gás no país.

Nicola Pamplona, Folhapress

Empresários baianos fazem evento de apoio à pré-candidatura de Roma BAHIA

O pré-candidato a governador da Bahia, ex-ministro e deputado federal João Roma (PL), se reuniu com empresários baianos em almoço de adesão no restaurante Ferreiro, no Salvador Shopping, nesta sexta-feira (29).

O ambiente desfavorável aos negócios no estado e na capital pautou o encontro com a presença de centenas de empreendedores. Ao lado da pré-candidata a deputada federal Roberta Roma (PL), o ex-ministro da Cidadania reiterou o seu compromisso de colocar a Bahia de mãos dadas com o Brasil.

“A exemplo do que vem fazendo o presidente Bolsonaro no Brasil, vamos desonerar o setor produtivo na Bahia”, afirmou Roma. Recuperar o protagonismo do estado baiano no cenário nacional é o objetivo do pré-candidato bolsonarista.

“Vamos promover o desenvolvimento social e econômico de mãos dadas com o setor produtivo e o povo da Bahia”, asseverou João Roma, que também estava acompanhado dos pré-candidatos a deputados estaduais Vítor Azevedo e Rosalvinho.

Para despistar, chefões do tráfico alugavam galpões para ‘venda de frangos’

Parte da quadrilha presa que fazia o tráfico interestadual de maconha, em Campo Grande, alugava galpões para a ‘venda de frangos’ em uma tentativa de despistar tanto a polícia como o locatário do local. Em uma operação nessa quinta-feira (28), um dos filhos do chefão do tráfico acabou preso.

A caseira que tomava conta do galpão alugado pela quadrilha, no Jardim Noroeste, contou aos policiais que os dois homens que fizeram o contrato de locação se diziam sócios e falavam que trabalhavam com a venda de frangos. Ainda segundo os relatos dela, o caminhão foi deixado no local, carregado e descarregado dois dias seguintes.

Ela ainda relatou estranhar o fato de um dos autores ter colocado um cadeado extra no portão e o caminhão ficar tanto tempo guardado no local, sendo descarregado e carregado com paletes sem sair do galpão. A saída do veículo aconteceu 20 dias depois, quando ocorreu a prisão do caminhoneiro contratado para fazer o serviço e do filho do chefão do tráfico.
Prisão

O filho do chefe da quadrilha foi preso quando deixava o galpão, no Jardim Noroeste, na madrugada de ontem. No lugar estava o caminhão que faria o transporte da droga para São Paulo. A droga estava escondida em meio aos paletes. O motorista do caminhão também foi preso.

Parte da quadrilha foi presa na primeira fase da operação que aconteceu no início do ano, onde foram apreendidas cinco toneladas de drogas. A quadrilha tinha a logística de sempre alugar galpões na cidade onde a maconha era armazenada até atingir um grande volume para fazer o transporte.

Eles contratavam motoristas para levar a droga. Geralmente, a maconha ficava estocada de 20 a 30 dias até ser transportada para o estado paulista. Foi descoberto que o filho do chefe da quadrilha tinha em seu nome cerca de sete veículos.

Entre os veículos havia alguns de luxo, como Camaro a Porsche, além de carros mais populares. Uma das carretas foi abordada na MS-040. Os dois chefões já foram identificados, mas ainda não foram presos.

Preso em operação contra estupros de crianças da mesma família é condenado a pagar R$ 20 mil à vítima

Matriarca da família acobertava os estupros/Casa onde acontecia os crimes

Um dos presos durante a operação Sodoma e Gomorra, deflagrada pela Polícia Civil em Três Lagoas, a 338 quilômetros de Campo Grande, foi condenado a 8 anos de reclusão em regime semiaberto. A operação prendeu cinco da mesma família, que estupravam as mulheres, em agosto de 2021.

A decisão foi publicada no Diário da Justiça desta sexta-feira (29), onde além da condenação, o réu também terá de usar tornozeleira eletrônica e pagar uma indenização de R$ 20 mil a vítima. Na época, a matriarca de 77 anos também foi presa por omissão de socorro e estupro, já que ela acobertava os crimes.
O caso
Quando uma das crianças tentou denunciar os estupros, acabou sendo espancada com uma corrente com a anuência da avó. Eles moravam em uma mesma residência, construída em módulos para abrigar a todos. A delegada conta que as vítimas relataram incestos, casos de abusos por tios, primo e sobrinhos.

Durante a deflagração da operação, foram presas cinco pessoas. Os presos estavam em Três Lagoas e um em Paranaíba. Dois são irmãos, sendo que o terceiro é filho de um deles e o quarto é sobrinho.

Segundo a delegada Nelly Macedo, na época da operação, foram 20 anos de estupros contra as crianças com idades entre 5 e 13 anos. Já foram identificadas mais de 10 vítimas, dentre primas, irmãs e sobrinhas dos autores.

A primeira vítima sofreu o primeiro abuso quando tinha 8 anos. As investigações continuam para identificação de mais vítimas.
Sodoma e Gomorra
De acordo com a Bíblia, eram duas cidades que teriam sido destruídas por Deus com fogo ou enxofre caídos do céu. Segundo o relato bíblico, as cidades e seus habitantes foram destruídos por Deus devido a seus pecados e à prática de atos contrários à moral dos antigos israelitas, dentre os quais a tentativa de estupro a dois anjos do Senhor.

Roma e Wagner selam pacto velado para tentar polarizar eleição na Bahia entre Lula e Bolsonaro e isolar Neto

Ex-ministro Roma e senador Wagner dormem e acordam pensando em estratégias para tentar derrotar ACM Neto
Espalha-se no PT, bem como entre partidos aliados, a notícia de que o ex-ministro da Cidadania e candidato a governador do PL, João Roma, aproveitando-se da famosa abertura do senador petista Jaques Wagner para o diálogo e a composição com adversários ideológicos, teria criado um canal fluido de comunicação com ele.

Os contatos não têm servido, no entanto, apenas para trocar impressões sobre a conjuntura nacional ou superficialmente sobre os rumos da sucessão estadual, além de dirigir críticas ao candidato do União Brasil ao governo, ACM Neto, com quem Roma rompeu no ano passado para se assumir bolsonarista.

A aproximação teria criado as condições para um acordo velado pelo qual os dois acreditam que a campanha na Bahia, contrariando a estratégia de Neto, pode ser polarizada entre o presidenciável Lula e o presidente da República.

Seria uma forma de tentar isolar o candidato do UB e diminuir seu favoritismo eleitoral apontado pelas pesquisas. Pelo entendimento, passaria, entre outras orientações, a de Roma dar preferência aos ataques ao PT e a Lula e Jerônimo Rodrigues, candidato petista ao governo, o governador Rui Costa (PT) e Wagner, mirarem Bolsonaro.

É em parte o que os dois lados já vêem fazendo, embora o teor das críticas entre eles deva aumentar no curso da campanha. O entendimento é embalado pelo temor, forte nos dois lados, mas especialmente em Roma, de uma eventual vitória do ex-prefeito de Salvador para o governo.

“Neto não pode ganhar a eleição”, tem dito o ex-ministro a deputados da base do governo, com os quais voltou a cruzar na Câmara depois que se desincompatibilizou do Ministério. No fundo, o candidato do PL, pernambucano de nascimento, teme que sua vida vire um ‘inferno’ na Bahia no caso de Neto se eleger.

Para demonstrar sua boa vontade com o candidato bolsonarista, Wagner teria costurado internamente no PT o compromisso para que o governo fique neutro em municípios onde Roberta Roma (PL), mulher do ex-ministro e candidata a deputada federal em seu lugar, tem feito campanha e o prefeito é petista ou aliado da base.

Em contrapartida, Roma teria respondido com um aceno que contentou imensamente a turma do PT e fez Wagner achar que ele pode ser mais útil do que vinha imaginando.

Usando sua alta inserção no bolsonarismo, ele teria se comprometido a trabalhar, junto ao ministro Kássio Nunes Marques, primeiro indicado de Bolsonaro ao Supremo Tribunal Federal (STF), para que retarde sua decisão numa ação do UB contra a reeleição de Geraldo Jr. (MDB) para um terceiro mandato na presidência da Câmara de Salvador.

Aliado de Neto até repentinamente assumir, no último mês, a vice na chapa de Jerônimo, Geraldo Jr. tornou-se o queridinho da cúpula petista na Bahia por causa da animação que tem emprestado à campanha governista e da nova atuação oposicionista na Câmara.

A eventual vitória judicial contra Geraldo é vista como fundamental para diminuir sua influência sobre os vereadores na Casa, onde tem se dedicado a criar uma ‘agenda bomba’ contra o prefeito Bruno Reis (UB), um dos sustentáculos da candidatura de Neto.

Política Livre
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Lewandowski anula decisões de ação com maior quantidade de réus da Lava Jato

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Ricardo Lewandowski determinou, nesta quinta-feira (28), a incompetência da 13ª Vara Federal de Curitiba para julgar o caso Torre Pituba, ação com maior quantidade de réus da Lava Jato do Paraná.

Com isso, o processo segue para a Justiça Eleitoral, e todas as decisões tomadas até então estão anuladas.

A sentença ocorre no âmbito de uma reclamação apresentada pelo ex-presidente da Petros (fundo de pensão dos funcionários da Petrobras) Luís Carlos Fernandes Afonso. Relativo à 56ª fase da Lava Jato, o caso soma 39 réus, sendo que 14 firmaram colaboração premiada.

A ação no Supremo foi assinada pelo advogados Marco Aurélio de Carvalho, Fabiano Silva dos Santos, Ricardo Lima Melo Dantas e Luciana de Freitas.

A ação da Torre Pituba, como ficou conhecida a sede financeira da Petrobras em Salvador, envolve suspeitas de um esquema de pagamento de propina relativo à sua construção.

Segundo o Ministério Público Federal (MPF), foram cometidas práticas de crimes de corrupção, lavagem de dinheiro, gestão fraudulenta, desvio de recursos da Petros e organização criminosa.

O custo estimado do projeto foi de R$ 1,4 bilhão —dos quais pelo menos R$ 68 milhões foram desviados em pagamento de propina, de acordo com o MPF.

Ao entrar com a reclamação junto ao Supremo, a defesa de Luís Carlos Fernandes Afonso fez três pedidos à corte: que a anulação de provas da Lava Jato no caso do ex-presidente Lula (PT) fosse estendida para o ex-presidente da Petros, que houvesse o encaminhamento do caso para a Justiça Eleitoral e que os atos praticados pela 13ª Vara Federal de Curitiba fossem anulados.

O ministro negou o primeiro pedido, assim como tem feito em diversos outros casos de réus da operação de Curitiba que buscam uma saída para seus processos citando o que ocorreu com Lula.

“Com a devida vênia, […] o presente pleito não pode ser atendido, uma vez que a decisão invocada como paradigma ostenta caráter personalíssimo”, afirmou Ricardo Lewandowski.

O magistrado, então, concluiu que há conotação eleitoral dos supostos crimes praticados, uma vez que houve recebimento de valores por meio de doações eleitorais para o projeto da sede da Petrobras em Salvador.

“Segundo a própria denúncia, a OAS Construtora teria repassado ao Diretório Nacional do PT recursos provenientes dos crimes de organização criminosa, corrupção ativa, corrupção passiva e contra o sistema financeiro, mediante o emprego de expedientes para dissimular e ocultar a sua origem ilícita, notadamente através da realização de doações oficiais partidárias”, descreveu o magistrado.

“Trata-se de quantias declaradas e contabilizadas, possuindo, assim, inequívoca conotação eleitoral atrelada à atuação político-partidária dos envolvidos, aptas a atrair, ainda que em conexão com outros delitos comuns, a competência da Justiça Eleitoral para conhecer e processar a ação penal em tela”, seguiu.

Na conclusão de sua decisão, Lewandowski declarou a 13ª Vara Federal de Curitiba como incompetente para o julgamento da ação penal e afirmou que houve “flagrante ilegalidade e abusividade dos atos praticados em desfavor” do ex-presidente da Petros.

O ministro ainda determinou que cabe à Justiça Eleitoral decidir sobre o aproveitamento das provas obtidas, uma vez que seus atos decisórios foram anulados.

A defesa de Luís Carlos Fernandes Afonso comemora a decisão. “É uma vitória não somente do reclamante da ação, mas de todos aqueles que acreditam no Estado Democrático de Direito e nas garantias do devido processo legal”, afirmam os advogados.

Com 22 andares, 2.600 vagas de garagem e heliponto, a Torre Pituba foi erguida em contrato de locação firmado em 2010 entre Petrobras e o fundo de pensão dos funcionários da estatal.

Como mostrou a Folha no ano passado, a partilha do pagamento de ao menos R$ 150 milhões como reparação nesse processo tem causado longos debates e acirrado conflitos jurídicos.

Mônica Bergamo/Folhapress

Aposentados por invalidez do INSS conseguem benefício integral na Justiça

                      Aposentados por invalidez do INSS conseguem benefício integral na Justiça
Os Juizados Especiais Federais do Sul do país têm firmado entendimento em decisões recentes de que o cálculo da aposentadoria por invalidez após a reforma da Previdência de 2019 é inconstitucional. Com isso, os segurados têm conseguido, na Justiça, direito a um benefício maior.

Em ao menos três casos —dois deles da Turma Recursal dos Juizados no Rio Grande do Sul e um da TRU (Turma Regional de Uniformização) dos Juizados Especiais Federais da 4ª Região do país, que abrange Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul— os desembargadores entenderam que os segurados com incapacidade permanente não podem ganhar valor inferior a 100% da média salarial em suas aposentadorias por invalidez, hoje chamadas de aposentadorias por incapacidade permanente.

A reforma da Previdência, que passou a valer em 13 de novembro de 2019, determinou um cálculo geral para as aposentadorias do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social): 60% da média salarial mais 2% a cada ano que ultrapassar 15 anos, no caso das mulheres, e 20 anos, para os homens.

Antes da emenda constitucional 103, a aposentadoria por invalidez pagava 100% da média salarial, independentemente do tempo de contribuição, ou seja, era pago um benefício integral. Com isso, a redução na renda de quem precisa se afastar de forma permanente do mercado de trabalho pode chegar a 40%.

Hoje, apenas nos casos em que a invalidez é proveniente de acidente de trabalho ou de doenças profissionais ou de trabalho, o cálculo se mantém igual ao anterior à reforma.

Segundo o INSS, em fevereiro deste ano, foram pagas 3,5 milhões de aposentadorias por invalidez em todo o país, conforme os dados mais recentes do órgão.

Em um dos pedidos de uniformização aceitos pela TRU, a decisão foi que “mesmo após o advento da EC nº 103/2019 o valor da renda mensal inicial da aposentadoria por incapacidade permanente não acidentária deve continuar correspondendo a 100% da média aritmética simples dos salários de contribuição”, a exemplo do que está previsto no inciso segundo, parágrafo terceiro do artigo 26.

Na decisão mais recente, a turma firmou a seguinte tese, com base no relatório do desembargador Daniel Machado da Rocha: “o valor da renda mensal inicial da aposentadoria por incapacidade permanente não acidentária continua sendo de 100% da média aritmética simples dos salários de contribuição contidos no período básico de cálculo”.

Neste caso, o cálculo da média salarial para benefício concedido após a reforma levará em conta todos os salário de contribuição desde julho de 1994 ou desde o início da contribuição, casos seja se posterior.

CÁLCULO DO AUXÍLIO-DOENÇA É MAIS VANTAJOSO
Segundo a advogada especializada em Previdência, Bruna Bairros Cadoná, do escritório Kravchychyn Advocacia e Consultoria, as decisões do Sul do país são pioneiras e trazem uma visão de proteção maior ao segurado.

De acordo com ela, a inconstitucionalidade tem sido entendida porque, com o cálculo da reforma, o segurado que tem aposentadoria por incapacidade permanente recebe menos do que aqueles que hoje ficam incapacitados de forma temporária para o trabalho, ganhando o auxílio-doença.

“Quem tem o auxílio por incapacidade temporária recebe 91% da sua média e, quando você tem incapacidade maior, ela te gera valor de benefício menor. Esse entendimento não existe para a Constituição, pois fere princípios de razoabilidade, proporcionalidade e irredutibilidade”, diz.

Outro ponto é a diferença de cálculo conforme o que gerou a incapacidade, como nos casos de acidente de trabalho ou doenças profissionais ou do trabalho.

SUPREMO DEVERÁ DEFINIR SE HÁ INCONSTITUCIONALIDADE
Para advogados ouvidos pela Folha, o caso deverá chegar ao STF e fazer parte do grupo de outras ações que já discutem a inconstitucionalidade de alguns pontos da reforma da Previdência. Hoje, o tema está presente em duas ADIs (Ações Diretas de Inconstitucionalidade), que tratam de servidores.

Adriane Bramante, presidente do IBDP (Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário), diz que há desproporcionalidade entre o cálculo do auxílio-doença e da aposentadoria por invalidez, como se fosse culpa do segurado precisar do benefício permanente. “O segurado não tem escolha. Ninguém escolhe ficar doente, ficar incapaz para o trabalho”, diz.

Roberto de Carvalho Santos, presidente do Ieprev (Instituto de Estudos Previdenciários), explica que a discussão ampla precisa ser admitida no STF como um caso de repercussão geral. “A tendência e que isso vá para a turma de uniformização e, depois, para o Supremo, pois é realmente um tema constitucional.”

Rômulo Saraiva, colunista da Folha, lembra que decisão semelhante chegou ao Supremo, mas em ação individual, que não gera benefício a todos os trabalhadores. Na ocasião, a ministra Rosa Weber garantiu a vitória do segurado, determinando o cálculo em 100% da média salarial.

Para João Badari, do escritório Aith, Badari e Luchin, o cálculo usado hoje no benefício, além de inconstitucional é muito prejudicial ao segurado, já que, no caso dos homens, eles só receberiam 100% de sua média salarial com 40 anos de contribuição. Para as mulheres, é necessário ter 35 anos de INSS.

Priscila Arraes Reino, do Arraes & Centeno Advocacia, considera que não há justificativa para tratar de maneira diferente os segurados, exclusivamente pela natureza da incapacidade. Para ela, esse ponto da reforma viola diversos princípios.

“Da isonomia, pois o motivo utilizado para tratamento desigual não é válido, proporcionalidade —não é proporcional na medida em que muitas vezes a incapacidade permanente terá um benefício menor que a incapacidade temporária—, não tem razoabilidade e ainda viola o princípio da irredutibilidade que é previdenciário”, diz.

Em nota, a AGU (Advocacia-geral da União) afirma que “sobre o tema mencionado, a AGU tem atuado nas ADIs 6336 e 6384, trabalhando na elaboração da defesa e da orientação judicial pertinentes. Destacamos, porém, que não há decisões ainda sobre elas”. ​

QUANDO ENTRAR NA JUSTIÇA?
Bruna Bairros afirma que quanto antes o segurado puder acionar o Judiciário contra o cálculo que reduz seu benefício, melhor. No entanto, para ir à Justiça, é preciso pedir a revisão do benefício no INSS primeiro, conforme já determinou o STF, mesmo sabendo que haverá negativa.

“Eu sempre aconselho assim, se teve a aposentadoria concedida por incapacidade permanente, faz o requerimento de revisão, pedindo para revisar, principalmente se a data [da incapacidade] for anterior à reforma”, diz ela.

Neste caso, há decisões judiciais que também garantem benefício maior a quem já tinha uma incapacidade antes da reforma da Previdência, recebia auxílio-doença e, com a piora, passou a ganhar uma aposentadoria por invalidez, mas com cálculo desvantajoso.

Embora no INSS e nos juizados seja possível entrar com solicitação de revisão sem advogado, a especialista não recomenda. “Mesmo que você não precise de um advogado, eu instruiria a buscar um advogado especialista.”

O motivo, segundo ela, é que além de demonstrar que já há decisões garantindo a vitória de segurados, esse tipo de revisão judicial debate a Constituição Federal, que o segurado sozinho pode não conseguir argumentar. “E a Constituição é meio subjetiva, você tem vários princípios, inclusive, o princípio da dignidade da pessoa humana.”

QUEM TEM DIREITO AO BENEFÍCIO POR INCAPACIDADE
O auxílio-doença e a aposentadoria por invalidez são dois dos principais benefícios por incapacidade pagos aos segurados do INSS. No caso do primeiro, hoje chamado de auxílio por incapacidade temporária, a liberação é feita quando o trabalhador fica temporariamente incapacitado para exercer atividade remunerada.

Já na aposentadoria por incapacidade permanente, a liberação da renda é feita quando não há condições de retorno ao mercado de trabalho, ou seja, o profissional fica permanentemente incapacitado. A decisão do tipo de benefício, no entanto, é do perito médico do INSS.

O segurado doente deve agendar perícia por meio de portal ou site Meu INSS. No dia marcado para o exame pericial é preciso provar a doença, com laudos, exames e receitas do médico. Nova medida do governo prevê trazer de volta a possibilidade da perícia indireta, a distância, com apresentação do atestado pela internet.

Cristiane Gercina/Folhapress

Bolsonaro, Forças Armadas e TSE têm idas e vindas sobre segurança das urnas; entenda

Na última quarta-feira (27), em meio ao clima de beligerância contra o STF (Supremo Tribunal Federal) que tem alimentado ao longo de seu governo, Jair Bolsonaro (PL) cobrou que o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) aceite as sugestões das Forças Armadas para o processo eleitoral.

O discurso foi mais um capítulo das idas e vindas do embate do presidente contra a Justiça Eleitoral e que tem tido as Forças Armadas como ator importante desde que elas foram incluídas em comissão do tribunal.

Uma das sugestões, segundo Bolsonaro, seria que os militares acompanhassem a apuração final dos votos, no dia das eleições.

No ano passado, as Forças Armadas foram convidadas pelo então presidente do TSE, o ministro do STF Luís Roberto Barroso, para participar da CTE (Comissão de Transparência das Eleições).

Nesse contexto, as Forças Armadas fizeram uma série de questionamentos ao TSE e também sugestões, parte das quais ainda estão sob sigilo.

O que sugere a fala de Bolsonaro? O discurso do presidente indica a intenção de utilizar o questionamento à segurança e lisura das eleições para mobilizar sua base.

A contagem dos votos não é secreta e pode ser auditada. Ao final da votação, cada urna imprime boletins com a quantidade de votos de cada candidato, brancos e nulos.

Candidatos, partidos e eleitores podem escanear o QR Code dos boletins nas seções eleitorais para comparar com os dados contabilizados pelo TSE e garantir que não houve manipulação durante a transmissão.

Nesse sentido, fazer uma contagem paralela já é tecnicamente possível no dia das eleições.

Caso a impressão do comprovante do voto tivesse sido aprovada, por exemplo, como ele defendia, isso não alteraria a dinâmica da totalização dos votos.

Foi sugerida uma contagem paralela nos moldes sugeridos por Bolsonaro? Como os últimos questionamentos feitos pelas Forças Armadas estão sob sigilo, não é possível saber ao certo.

Dos documentos já públicos, sejam aqueles com perguntas ou com sugestões, não é possível depreender tal proposta.

Nas palavras de Bolsonaro, a sugestão abarcaria a criação de um duto para enviar os dados recebidos pelo TSE também às Forças Armadas.

“Quando encerra eleições e os dados chegam pela internet, tem um cabo que alimenta a ‘sala secreta do TSE’. Dá para acreditar nisso? Sala secreta, onde meia dúzia de técnicos diz ‘quem ganhou foi esse’. Uma sugestão é que neste mesmo duto seja feita uma ramificação, um pouco à direita, porque temos um computador também das Forças Armadas para contar os votos”, disse Bolsonaro.

As Forças Armadas podem fazer sugestões ao TSE? Criada com o objetivo de aumentar a transparência e fiscalização das eleições, a comissão tem integrantes da sociedade civil, academia e de outros órgãos, como da Polícia Federal. Assim como os demais membros, as Forças Armadas foram convidadas a sugerir melhorias ao plano de ação rascunhado pelo tribunal.

Uma das sugestões do representante das Forças Armadas, o general Heber Garcia Portella, era de que propostas adicionais pudessem ser enviadas mesmo após o prazo de 17 de dezembro. O tribunal respondeu que era importante manter o cronograma do plano, mas que eventuais novas propostas poderiam ser analisadas em separado.

O plano de ação final foi aprovado na última segunda-feira (25). Relatório com as sugestões de cada membro, bem como as respostas do tribunal a cada uma delas, veio a público esta semana.

O que aconteceu nesse meio tempo? Ofícios enviados por Portella ao TSE fizeram barulho nas redes bolsonaristas e foram usados pelo presidente Bolsonaro.

Ao longo dos dez dias que antecediam o prazo para sugestões, o general enviou, ao todo, 48 perguntas e 27 pedidos de documentações.

Em janeiro, Bolsonaro disse mais de uma vez, publicamente, que havia perguntas das Forças Armadas sobre fragilidades da urna eletrônica sem resposta do tribunal.

“E a Defesa agora fez alguns questionamentos ao ministro Barroso, do TSE, sobre fragilidades da urna eletrônica. Estamos aguardando a resposta. Pode ser que ele nos convença. Mas se nós não estivermos errados, pode ter certeza que algo tem que ser mudado no TSE. […] O Brasil merece eleições limpas e transparentes”, disse em 5 de janeiro, ao dar entrevista no hospital em São Paulo, onde esteve internado após uma nova obstrução intestinal.

O TSE respondeu? Em fevereiro, o TSE publicou em seu site documento com as respostas, que também têm sido exploradas pela militância bolsonarista.

Depois da divulgação, novos questionamentos foram feitos pelas Forças Armadas, mas tal documento está sob sigilo. De acordo com o tribunal, ele está sob análise.

Ao cobrar o TSE nesta quarta (27), o presidente afirmou que as sugestões das Forças Armadas seriam a maneira de confiar nas eleições. Algo que ele dizia antes em relação ao voto impresso.

“Todas foram técnicas. Não se fala ali em voto impresso. Não precisamos. Nessas sugestões existe essa maneira, para a gente confiar nas eleições”, declarou o mandatário.

O que as Forças Armadas sugeriram primeiramente?

Contagem dos votos
Das sugestões enviadas em dezembro, uma chama atenção em especial. Nela, o general sugere que o sistema atual não permitiria a validação e contagem dos votos.

“Considerando o voto como um direito e um dever inarredáveis de cada cidadão, sugere-se a adoção de medidas que permitam a validação e a contagem de cada voto sufragado, mesmo que, por qualquer motivo, as respectivas mídias ou urnas eletrônicas sejam descartadas”, consta em trecho do documento.

Essa posição parece estar conectada com perguntas que constam nos ofícios. Em uma delas, questiona-se se o TSE visualiza uma solução “para superar a possibilidade de perda de voto por falha de mídia eletrônica”. O TSE explica que há duas mídias de gravação na urna e que isso minimiza a possibilidade de perda de dados.

Aplicativo “Boletim na mão”
Portella também sugeriu o aperfeiçoamento do aplicativo do tribunal que permite a leitura dos boletins de urna. Uma das sugestões era de que fosse possível armazenar vários boletins, o que o tribunal disse que já acontece. O tema também havia sido tratado nos questionários. O tribunal explicou ainda que a sociedade civil também pode desenvolver seu próprio aplicativo –hoje já existe uma versão além do app do TSE.

Urnas no teste de integridade
Outra sugestão se referia aos parâmetros utilizados pelo tribunal para determinar a amostra de urnas testadas no dia das eleições, no teste de integridade. Tal item também foi tema de parte das perguntas enviadas.

Com o objetivo de demonstrar que o voto digitado é o voto computado, urnas selecionadas por sorteio são retiradas dos locais de votação e participam de uma cerimônia pública. Os votos digitados na urna também são registrados em papel e tudo é gravado em vídeo. Ao final, há uma conferência para ver os números batem.

As urnas testadas eram antes cerca de 100, em dezembro foram duplicadas; e agora passarão a ser cerca de 600. Estatísticos consultados pela Folha também consideraram problemática a forma como o tribunal justificou o aumento.

Outros temas técnicos foram questionados, entre eles:

Código-fonte da urna

Parte das perguntas das Forças Armadas se referia à auditoria do código-fonte. Há questionamento, por exemplo, sobre quais os controles e formas de acompanhamento de que os códigos-fonte fornecidos, auditados e eventualmente corrigidos são aqueles efetivamente utilizados nas eleições

O TSE responde que diferentes cerimônias públicas, de lacração dos códigos e das urnas, com entes que fiscalizam as eleições, como partidos, OAB, Forças Armadas e Polícia Federal, garantem que os códigos auditados são os mesmos utilizados nas eleições.

Em linhas gerais, o código-fonte dá comandos para a urna funcionar. Antes da lacração há diferentes possibilidades de auditoria. Ele fica disponível em uma sala do TSE para inspeção de partidos e outras entidades.

Além disso, especialistas analisam o código e tentam hackear a urna, para identificar vulnerabilidades para correção. E, nestas eleições, houve uma ampliação da abertura do código, que foi compartilhado com três universidades —a meta, a princípio, é que no futuro ele passe a ser publicado online.

Segurança da Informação
Um dos ofícios solicitava documentações com normas de segurança da informação do tribunal e sobre desenvolvimento de software, incluindo, por exemplo, perguntas sobre políticas de senha, backup, antivírus, entre outras. O TSE enviou as diferentes políticas solicitadas e que, em parte, já eram públicas.

O pano de fundo dessa parte das perguntas parece ser o ataque hacker sofrido pelo tribunal em 2018 e que está sob investigação da Polícia Federal. Tema que é repetidamente explorado por Bolsonaro.

Também foi solicitado o relatório de gestão de riscos do tribunal.

Rodolfo Avelino, professor de cibersegurança do Insper, explica que um risco é uma vulnerabilidade detectada, mas não explorada por um agente. “Conceitualmente quando uma vulnerabilidade é explorada o fato gera um incidente de segurança”, diz.

Um exemplo comum, segundo ele, é identificar que não se está usando a versão mais recente de algum programa ou sistema, que já tenha sido disponibilizada pelo fabricante.

Ao todo, o TSE diz ter detectado 712 riscos, sendo 207 nas eleições de 2018; 292 nas eleições de 2020 e 213 nas eleições de 2022. O documento não informa quantos deles já foram resolvidos. Esse número tem sido usado nas redes sociais de apoiadores do presidente para criticar o TSE.

O que aconteceu recentemente? Em meio aos seguidos questionamentos das Forças Armadas e que têm sido usados pela militância bolsonarista e pelo próprio Bolsonaro, a crise escalou após declaração do ministro Barroso.

O ex-presidente do TSE, quem convidou as Forças Armadas para a comissão, disse que elas têm sido “orientadas” a atacar o sistema eleitoral. O Ministério da Defesa rebateu a afirmação do ministro, que classificou como “irresponsável” e “ofensa grave”.

Renata Galf/Folhapress

José Nunes toma posse como secretário de Desenvolvimento Econômico nesta quinta-feira (28)

O deputado federal José Nunes tomou posse como secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado da Bahia nesta quinta-feira (28). Nunes sucede o engenheiro químico Paulo Guimarães, que estava no cargo interinamente desde março. Familiares, amigos e lideranças políticas locais, estaduais e federais prestigiaram a cerimônia, realizada no auditório da secretaria.

“Hoje ocupo o cargo de gestor em uma secretaria de grande importância para o desenvolvimento econômico da Bahia. De 2007 a 2021, o estado recebeu R$ 65 bilhões em investimentos privados e incentivados pelo Governo do Estado, que gerou 146 mil empregos. Vamos trabalhar para continuar atraindo grandes investimentos e gerar muitas vagas de trabalho para nossa Bahia, que oferece uma economia sólida, um ambiente de negócios seguro, propício e sustentável para investimentos”, declara o secretário.

No terceiro mandato como deputado federal, Nunes é empresário, formado em Direito pela Universidade Federal de Sousa, na Paraíba, foi deputado estadual por quatro mandatos e prefeito do município baiano de Euclides da Cunha entre 1988 e 1992.

Ascom/SDE

Em Ilhéus, Leão diz que agroturismo do Sul da Bahia precisa de valorização

Na noite desta quinta-feira (28), o vice-governador João Leão, pré-candidato ao Senado, desembarcou em Ilhéus, também conhecida como a capital do cacau e a terra de Jorge Amado, para cumprir uma extensa agenda ao lado de ACM Neto, pré-candidato a governador da Bahia. Durante a visita, Leão destacou a necessidade de potencializar e valorizar o setor agroturístico da região.

“Essa alegria no olhar das pessoas tem sido marca registrada por onde temos passado nesta Bahia. Não seria diferente aqui em Ilhéus. Estamos sentido cheiro de vitória, gente. E de uma coisa vocês tenham certeza, vamos trabalhar muito para potencializar ainda mais o turismo, o agroturismo aqui do Sul da Bahia, terra do cacau de origem e de chocolate gourmet internacionalmente reconhecidos”, disse Leão.

O vice-governador também ressaltou que Ilhéus é fonte inspiradora de um dos mais célebres romances da literatura brasileira e deu vida à história de "Gabriela Cravo e Canela", de Jorge Amado, morador ilustre que imortalizou a cidade na sua escrita.

Ao lado de Neto, João Leão participou de três encontros políticos, dando início no Hotel Barravento, onde prestigiaram o lançamento da pré-candidatura a deputado federal de Reinaldo Soares (PRB). Na sequência, reuniram-se com outras duas lideranças e pré-candidatos Valderico Júnior e Roland Lavigne.

Ascom João Leão
28/04/2022

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