Em discurso por vídeo, Bolsonaro diz que deve ‘lealdade’ aos apoiadores

Presidente fez uma breve manifestação aos aliados que participam de ato pró-governo na Avenida Paulista, na tarde deste domingo, 1º
Presidente Jair Bolsonaro fez um breve discurso por vídeo aos apoiadores na Avenida Paulista
Em um rápido discurso por vídeo, o presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que deve “lealdade” aos seus apoiadores, que se concentram, na tarde deste domingo, 1º, na Avenida Paulista. “Uma satisfação muito grande poder cumprimenta-los nessa manifestação pacífica em defesa da constituição, da família e da liberdade. Devo lealdade a todos vocês, temos um governo que acredita em Deus, respeita os seus militares , defende a família e deve lealdade ao seu povo”, disse. A transmissão da fala do mandatário do país foi feita por um telão disponibilizado pelo movimento “Nas Ruas”, do empresário Tomé Abduch. Em um recado aos aliados que estão nas ruas da capital paulista, o chefe do Executivo federal disse que irá “onde vocês estiverem”, acrescentando que seu governo “defende a família”.

Após a manifestação, Abduch disse que Bolsonaro “está dando a vida por todos nós” e que os apoiadores se mobilizaram no Dia do Trabalho para demonstrar apoio ao que chamou de “decreto constitucional” concedido na quinta-feira, 21, ao deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ), condenado a 8 anos e 9 meses de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por ataques às instituições e aos ministros da Corte. Na Paulista, apoiadores exibem cartazes com os dizeres “Impeachment de Alexandre [de Moraes, ministro da Corte] já”, “Fora, Xandão”, em alusão ao nome do magistrado, e “Tribunal Superior Eleitoral é um partido político inimigo do Brasil”.

Na manhã deste domingo, Bolsonaro cumprimentou apoiadores que estavam concentrados próximos à Esplanada dos Ministérios, em Brasília, e voltou ao Palácio do Planalto sem discursar. O youtuber João Salas, um dos organizadores do ato, disse que o mandatário do país não se manifestou em razão das restrições da Lei Eleitoral. Salas disse que a candidatura do presidente poderia ser impugnada caso ele discursasse. “A gente não pode prejudicar o nosso presidente”, afirmou. Após o anúncio de que o chefe do Executivo federal não falaria, houve rápida dispersão dos presentes.
Por Jovem Pan
01/05/2022 15h57

Dário Meira: Mulher é presa pela Polícia Militar por cometer lesão corporal ao esfaquear comanheiro


 
Por volta das 09h40min deste domingo (01/05/22), a guarnição da 55ª CIPM/Dário Meira foi informada por um preposto da Guarda Civil Municipal, de serviço na UBS Otto Alencar, que uma mulher havia desferido golpes de faca no companheiro nas proximidades de um Bar.

A guarnição deslocou ao local, na Rua Eraldo Carvalho, Nova Cajazeira, onde a ambulância já havia prestado socorro à vitima encaminhando à UBS para os primeiros socorros.

A autora das agressões se apresentou aos policiais militares, assumindo o fato, alegando que desferiu a facada na vítima (companheiro), pois ele seu teria a ofendido com palavras de baixo calão e partido pra cima dela com uma faca, quando ela tomou e lhe agrediu com duas facadas, acertando uma na região superior do braço direito.

Após os primeiros socorros na UBS local, a vítima foi encaminhada ao Hospital Geral de Ipiaú e a autora conduzida ao Plantão Central na delegacia de Ipiaú, para os procedimentos de polícia judiciária.

Autora: C. R. V. (Feminino). Nasc: 01/09/2001; Vitima: D. F. de J. F. (Masculino); Nasc: 21/06/1988
Material apreendido: 01 faca tipo peixeira com marcas de sangue

Fonte: Ascom/55ª CIPM/PMBA, uma Força a serviço do cidadão!

Bahia tem segundo dia seguido sem registro de óbito por Covid-19

         O boletim epidemiológico contabiliza 1.850.070 casos descartados e 331.989 em investigação
O boletim epidemiológico deste domingo (01) não registra óbito por Covid-19 na Bahia. Nas últimas 24 horas, foram registrados 27 casos de Covid-19 (taxa de crescimento de +0,02%) e 33 recuperados (+0,02%). Dos 1.542.907 casos confirmados desde o início da pandemia, 1.512.697 já são considerados recuperados, 354 encontram-se ativos e 29.856 tiveram óbito confirmado.

Os dados ainda podem sofrer alterações devido à instabilidade do sistema do Ministério da Saúde. A base ministerial tem, eventualmente, disponibilizado informações inconsistentes ou incompletas.

O boletim epidemiológico contabiliza ainda 1.850.070 casos descartados e 331.989 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17 horas deste domingo. Na Bahia, 63.215 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.

Até o momento temos 11.493.861 pessoas vacinadas com a primeira dose, 10.638.427 com a segunda dose ou dose única, 5.458.008 com a dose de reforço e 38.507 com o segundo reforço. Do público de 5 a 11 anos, 913.614 crianças já foram imunizadas com a primeira dose e 350.763 já tomaram também a segunda dose.

Em discurso no Jardim de Alah, Aleluia diz que reeleição de Bolsonaro “é a manutenção da liberdade dos brasileiros”


O vereador Alexandre Aleluia (PL), uma das lideranças bolsonaristas presentes neste domingo (1º), às manifestação em comemoração ao Dia do Trabalhador e em apoio ao presidente Jair Bolsonaro, no Jardim de Alah, em Salvador, declarou que, nas eleições deste ano, o que está em jogo é a liberdade dos brasileiros.

“O que está em jogo é o nosso destino, o destino de uma nação. Escolher entre um líder fraco, um líder do ‘fique em casa’, um líder que chora ou um líder de rocha, como Jair Bolsonaro. Nunca foi tão fácil escolher, vamos escolher quem defende o caminho da nossa liberdade”, discursou o vereador soteropolitano diante de uma multidão que foi ao Jardim de Alah, na manhã deste domingo.

Inicialmente, a manifestação estava prevista para o Farol da Barra, mas teve local alterado após os petistas marcarem manifestação no mesmo local, na tarde de hoje. “Os verdadeiros trabalhadores, aqueles que apoiam quem empreende e deseja conseguir o sustento com o próprio suor está aqui. Na outra manifestação, estarão os ‘trabalhadores’ que não trabalham”, ironizou o vereador bolsonarista.

Discursando ainda no Jardim de Alah, Alexandre Aleluia, disse que, em 2018, foi eleito um homem comum, que só precisava do povo para ser eleito e governar. “Em 2022, conservaremos essa ligação mais saudável que existe, que é com o povo”, salientou. Sobre a Bahia, ressaltou que o estado “não é terra de tiranos e de homens fracos que trancam as pessoas em casa quando deveriam estar na rua, olhando pelo povo, olhando para quem vende churrasco, olhando para quem vende água e não falando ‘a economia a gente vê depois”, salientou Aleluia.

O vereador soteropolitano foi crítico das políticas de “fique em casa” praticadas tanto pelo Governo do Estado, pelo governador Rui Costa (PT), quanto pela Prefeitura de Salvador, nas gestões de ACM Neto e de Bruno Reis, ambos do União Brasil. “Pergunto ao vendedor de churrasco, ao vendedor de cerveja: quando é o depois? Não é amanhã?”, indagou o vereador soteropolitano.

Itagiba: Mulher é presa pela Polícia Militar por ameaçar concunhada e por porte ilegal de arma de fogo

Por volta das 20h40min, desse sábado (30/04/22), após solicitação de populares, a Guarnição da 55ª CIPM/Itagibá deslocou à Rua Damião Macena Santos, Bairro 31 de Março, em Itagibá, para atender uma ocorrência de vias de fato, onde se deparou com duas mulheres (concunhadas) brigando entre si e brigando com o sogro.
A Guarnição conteve os envolvidos e levaram uma das envolvidas à sua residência. Ao retornar para entregar a bolsa com pertences dela, os policiais militares a encontraram retornando ao local da briga, com uma espingarda artesanal municiada nas mãos, dizendo que mataria a sua concunhada.

Autora: A. S. da S. (Feminino). De 34, End: Rodovia Itagibá X Dário Meira, km 02 - Itagibá.;Vítima: A. S. S. (Feminino). De 36 anos; End: Bairro Cléber Barreto em Itagibá.
A Guarnição deu voz de prisão e apresentou a autora no plantão central na delegacia de Ipiaú.

Informações: Ascom/55ª CIPM/PMBA, uma Força a serviço do cidadão!

Ipiaú: Secretária de Saúde comemora o sucesso do Dia D de Vacinação

Realizado neste sábado, 30, nas Unidades Básicas de Saúde da cidade, o Dia D de Vacinação contra a gripe influenza e Sarampo foi um sucesso, segundo os números Secretaria Municipal de Saúde.

O público- alvo da campanha que inclui crianças de 6 meses a menores de 5 anos, pessoas com mais de 60 anos, profissionais de saúde, caminhoneiros, professores, gestantes e puérperas atendeu ao chamado da Prefeitura de Ipiaú e compareceu para se vacinar.

Ao total 796 pessoas se vacinaram contra a gripe influenza e 430 pessoas se vacinaram contra o sarampo.

A campanha do Ministério da Saúde iniciada no dia 4 abril segue até o dia 03 de junho.

A Secretaria Municipal de Saúde convoca a população que faz parte do público alvo a procurar a Unidade Básica de Saúde mais próxima para se vacinar.
Prefeitura de Ipiaú/Dircom

Ibirataia: Polícia Militar apreende drogas e bandida consegue fugir

Por volta das 13h, desse sábado (30/04/22), a guarnição da 55ª CIPM/Ibirataia, recebeu denuncia anônima, através do telefone funcional, de que um homem de vulgo "Brisa", contumaz na prática de tráfico de drogas, estaria de posse de uma arma de fogo, e comercializando drogas na localidade conhecida como "beco da baiuca", rua Rômulo Teotônio Calheira, bairro Nova Ibirataia de Baixo.

A guarnição deslocou ao local, onde avistou o denunciado, que, ao perceber a presença dos policiais militares , empreendeu fuga com arma em punho, chegando a efetuar disparos em direção à guarnição, revidou, porém, ninguém foi atingido. O suspeito conseguiu fugir, dispensando um saco plastico e adentrando num matagal de difícil acesso.

Foi feito a varredura no perímetro, sendo encontrado no saco plástico dispensado pelo bandido, porções de drogas.

Todo material foi apresentado na delegacia de Ibirataia, para posterior instauração de inquérito em desfavor do suspeito.
Material apreendido: 49 pedras de crack, 01 pedra maior (crack), 13 petecas de cocaína, 02 porções de maconha, 04 reais em espécie, 01 bicicleta (abandonou)

Informações: Ascom/55ª CIPM/PMBA, uma Força a serviço do cidadão!

”Estamos lutando por liberdade”, diz Capitão Alden em manifestação bolsonarista no Jardim de Alah

Alden esteve ao lado de João Roma mais uma vez esta semana

Ao subir no trio e discursar para os que que se encontravam no Jardim de Alah, em Salvador, na manhã deste domingo (1), o deputado estadual Capitão Alden (PL) enfatizou o intuito da realização.

Junto ao pré-candidato ao Governo do Estado, João Roma, Alden afirmou que os baianos estão “gritando” por liberdade, bem como por dias melhores na Segurança Pública da Bahia. Roma e o Capitão, inclusive, estiveram juntos na última semana em almoço com empresários apoiadores do ex-ministro da Cidadania, que aconteceu em um shopping de Salvador.

“Essa manifestação que acontece aqui tem apenas um objetivo: a liberdade, e nada a mais. Os governos do PT nos fazem reféns do seu sistema ditatorial que em nada valoriza os baianos. Sofremos com a atual situação da Segurança Pública, pois a Bahia ano após ano ocupa os primeiros lugares como um dos estados que mais tem registros de homicídios. Não aguentamos mais. A Bahia, hoje, diz ao Brasil que quer caminhar lado a lado ao nosso país, ao governo do presidente Jair Bolsonaro”, disse o deputado.

O parlamentar lembrou que durante o seu mandato na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) tentaram limitar a sua atuação.

“Tentaram fazer com que eu deixasse de fiscalizar o poder executivo, e até me suspenderam por 30 dias. Agora imagine: onde vamos parar? Quiseram fazer com que um deputado deixasse de fazer o que ele foi eleito para fazer, que é fiscalizar. Mas não vão vencer. Na Alba, também, fui o único bolsonarista a votar contra o que chamam de Lei das Fakes News, que tem o intuito de punir em R$5 mil a R$20 mil reais quem compartilha notícias, principalmente sobre a Covid-19, que eles julgam como falsas. Mas quem vai julgar o que é Fake News? Pois é, meus amigos. Está mais do que claro o intuito deles. Mas a Bahia diz, hoje, que eles não vão conseguir”, completou.

Tensão eleitoral faz PF aumentar esquema de proteção de presidenciáveis

Polícia Federal editou norma específica com diretrizes para tratar da segurança dos candidatos à Presidência da República
A polarização eleitoral entre Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a perspectiva de uma disputa acirrada levaram a Polícia Federal a reforçar o esquema de segurança de candidatos à Presidência para este ano.

Até 2018, a PF fazia a proteção dos candidatos com base em lei e portaria sucinta do Ministério da Justiça, que tratava genericamente da necessidade de a corporação proteger aqueles que disputassem o Palácio do Planalto.

Após o pleito, marcado pela facada a Bolsonaro e ameaças à campanha de Fernando Haddad (PT), a polícia editou instrução normativa específica para a segurança dos candidatos à Presidência com diretrizes que devem ser seguidas pelos agentes e com recomendações claras aos políticos que vão concorrer.

Para esta eleição, a polícia vai fazer uma análise de perigo sobre cada campanha, avaliando os aspectos que envolvem cada presidenciável. A partir disso, a PF vai definir o tipo e o tamanho de equipe que será colocada para cada um, num nível de risco de 1 a 5.

A metodologia que será utilizada prevê critérios objetivos para justificar o número de pessoas envolvidas na segurança de político. Mais de 300 policiais estarão envolvidos no processo.

Outra medida prevista na instrução normativa que foi publicada estipula que os candidatos devem avisar suas agendas com 48 horas de antecedência para que os policiais possam analisar a periculosidade de cada evento e fazer varreduras em determinados locais, se necessário.

Os presidenciáveis devem fazer um “relato circunstanciado de eventuais situações críticas ou relacionadas à campanha eleitoral que ensejam um maior risco ao candidato”.

A PF também poderá desaconselhar a ida a um compromisso caso entenda ser muito inseguro.

“Sendo verificado risco de ameaças concretas e contemporâneas ao período em que a proteção estiver sendo prestada, o candidato que se expuser espontaneamente aos riscos assumirá a responsabilidade dos fatos decorrentes, conforme cláusula expressa no Termo de Compromisso constante do Anexo”, diz o documento.

Integrantes da PF avaliam que essa é a eleição mais preocupante da história em termos de segurança em razão de todo o clima de radicalização, para além de Lula e Bolsonaro.

A possibilidade de candidatura de Sergio Moro, hoje praticamente nula, também era motivo de preocupação. É a primeira vez na história recente que um ex-presidente será candidato.

Policiais ouvidos pela reportagem dizem que as redes sociais ampliaram as formas de mobilização de apoiadores e adversários e que, no atual contexto, isso passou a exigir mais atenção à segurança.

A PF também está reforçando equipamentos que serão utilizados. A Polícia Federal recebeu nos últimos meses mais de 70 carros blindados que vão ser utilizados na segurança dos candidatos. ​

Os presidenciáveis têm direito ao aparato da PF a partir do momento em que homologam a candidatura, o que pode ser feito entre o período que começam as convenções, em julho, até o dia 15 de agosto.

A instrução deixa claro que eles também podem contar com esquema de proteção privado, caso queiram ou caso a PF aponte a necessidade.

A nova regra criada pela PF prevê ainda que a coordenação da equipe responsável pela proteção do candidato caberá preferencialmente a um delegado com experiência em atividades relacionadas e será escolhido pela própria Polícia Federal.

O documento diz que os policiais designados deverão possuir treinamento específico e experiência com segurança de dignitários.

Na segunda-feira (2), a PF dará início a mais um curso básico de proteção à pessoa, que vai formar mais 80 policias que vão participar do processo eleitoral.

Em março, a Polícia Federal enviou aos partidos um ofício para tratar do tema. No documento, o órgão afirma que decidiu antecipar os processos de elaboração do plano de proteção dos presidenciáveis em razão dos prazos apertados da campanha.

“Firme no propósito institucional de aperfeiçoar a atuação e de mitigar os riscos para a segurança dos candidatos e de todos os envolvidos no processo democrático eleitoral, a Polícia Federal tem antecipado as ações visando a elaboração do planejamento operacional para as eleições presidenciais de 2022 e dos planos de ação de segurança pessoal dos candidatos”, diz o ofício.

“Tal antecipação se dá, também, em razão do exíguo prazo havido entre o período de convenções partidárias (20 de julho a 5 de agosto) e de início da operação de segurança (homologação das candidaturas) e da campanha eleitoral (16 de agosto)”, continua o texto.

A PF ainda afirma que “um planejamento operacional bem elaborado eficiente demanda tempo razoável para sua confecção e constante diálogo” com os representantes da campanha e, por isso, já estava querendo iniciar as tratativas com os dirigentes dos partidos que tiverem candidatos.

A segurança dos políticos é motivo de preocupação também nas legendas. Pessoas próximas a Bolsonaro relatam receio de que ele sofra novo ataque, como o de que foi alvo em 2018. Bolsonaro foi esfaqueado em 6 de setembro daquele ano em ato de campanha na cidade de Juiz de Fora, em Minas Gerais.

O autor da facada foi Adélio Bispo de Oliveira. A PF concluiu que ele agiu sozinho e laudos apontam que ele tem doença mental.

Apesar do temor, Bolsonaro faz passeios por Brasília e outras cidades sem estar em ambiente controlado e já andou de moto sem capacete. Em algumas ocasiões, em motociatas maiores, Bolsonaro vai com colete à prova de balas.

O presidente da República conta com o aparato de segurança do GSI (Gabinete de Segurança Institucional) e não da PF, inclusive durante toda a campanha à reeleição.

No caso do ex-presidente Lula, foi montado pelo partido um núcleo para pensar a segurança do candidato.

Atualmente, Lula conta com o apoio de segurança previsto na lei 7.474, de 1986. Segundo decreto 6.381, que regulamentou a lei, ex-presidentes da República têm direito aos serviços de quatro servidores para atividades de segurança e apoio pessoal e a dois veículos oficiais, com os respectivos motoristas.

Eles são vinculados oficialmente ao GSI e recebem treinamento de lá.

O petista ainda tem o suporte do que aliados chamam de “seguranças militantes”, com a ajuda de integrantes de movimentos como o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) e, segundo colegas de partido, também recorre à segurança privada quando precisa.

Pessoas próximas têm defendido que o petista defina critérios e selecione bem as viagens que fará e os eventos dos quais vai participar.

Houve tentativa de convencê-lo a não repetir viagens no esquema das caravanas que fez pelo país em 2018, antes de ser preso. Em março daquele ano, durante a pré-campanha, dois dos três ônibus da caravana do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foram atingidos por quatro tiros, no Paraná.

Ninguém ficou ferido e o Ministério Público do Paraná informou, no ano passado, que a investigação sobre o episódio foi inconclusiva.

Apesar dos apelos, Lula se mostrou irredutível e afirma que este fator não o impedirá de comparecer a atos. Desde que saiu da prisão, em novembro de 2019, o petista só participou de eventos em ambientes controlados, isto é, com a presença quase exclusiva de apoiadores.

Em 2018, o então candidato petista, Fernando Haddad, também registrou, segundo bastidores da PF e de aliados, casos de ameaças a pessoas próximas a ele.

Em terceiro lugar nas pesquisas de intenção de voto, a campanha de Ciro Gomes (PDT-CE) também está atenta ao fator segurança. Dirigentes do PDT têm acompanhado os fatores de risco junto à militância do pré-candidato.

Camila Mattoso e Julia Chaib, Folhapress

FGTS poderá ser usado para pagar até 12 parcelas atrasadas do imóvel

A partir de amanhã (2), o mutuário inadimplente com a casa própria poderá usar o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para negociar o pagamento de até 12 prestações em atraso. A medida foi autorizada pelo Conselho Curador do FGTS no último dia 20.

Na ocasião, o Conselho Curador aumentou, de três meses para 12 meses, o limite de uso do saldo do fundo para quitar parcelas em atraso. A medida vale até 31 de dezembro. O uso do FGTS para reduzir o valor de prestações futuras ou abater atrasos inferiores a 90 dias existe há bastante tempo, mas a destinação dos recursos para pagar mais de três parcelas atrasadas, até agora, exigia autorização da Justiça.

De acordo com o Conselho Curador, atualmente 80 mil mutuários de financiamentos habitacionais têm mais de três parcelas em atraso e são considerados casos de inadimplência grave. Desse total, 50% têm conta vinculada ao FGTS.

Na última quarta-feira (27), a Caixa Econômica Federal, que administra o FGTS, atualizou as regras que regulamentam as contas do fundo. Segundo o banco, os recursos do Fundo de Garantia serão sacados em parcela única, com o valor debitado sendo usado para negociar as prestações em atraso.

Procedimentos
O trabalhador interessado em quitar parcelas não pagas deve procurar o banco onde fez o financiamento habitacional. O mutuário assinará um documento de Autorização de Movimentação da Conta Vinculada do FGTS para poder abater até 80% de cada prestação, limitado a 12 parcelas atrasadas.

O mecanismo só vale para imóveis avaliados em até R$ 1,5 milhão e haverá restrições. Quem usou o saldo de alguma conta do FGTS para diminuir o saldo devedor e o número de prestações não poderá usar o fundo para quitar prestações não pagas antes do fim desse intervalo. O prazo é com base na data da última amortização ou liquidação.

Na nova versão do Manual do FGTS, atualizada pela Caixa, os critérios para poder fazer o saque são os mesmos dos trabalhadores que usam o dinheiro do fundo para comprarem ou construírem a casa própria. O trabalhador deverá ter contribuído para o FGTS por, pelo menos, três anos, em períodos consecutivos ou não, não poderá ter outro imóvel no município ou região metropolitana onde trabalha ou mora e não poderá ter outro financiamento ativo no Sistema Financeiro de Habitação (SFH).
Agência Brasil

Vacinação contra febre aftosa começa neste domingo

Expectativa é imunizar cerca de 107 milhões de animais em todo país
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) informou que começa hoje (1°) a primeira etapa da campanha nacional de vacinação contra a febre aftosa de 2022. Com a medida, deverão ser vacinados bovinos e bubalinos na maioria dos estados. Os detalhes sobre a imunização estão no calendário nacional de vacinação.

Segundo o ministério, 107 milhões de animais devem ser imunizados nesta primeira fase da campanha. As vacinas devem ser adquiridas pelos produtores rurais em revendas autorizadas e mantidas entre 2°C e 8°C até o momento da aplicação.

Após realizar a vacinação, o produtor deve declarar a imunização de forma eletrônica ou presencial nos órgãos estaduais de defesa sanitária, que também podem ser procurados em caso de dúvidas.

Agência Brasil

Empresas passam a custear viagens de funcionárias que querem abortar nos EUA BRASIL


Imagine uma mulher do Texas que, após três semanas de atraso na menstruação, descobriu estar grávida. Ela não quer ter um filho agora. Até alguns meses atrás, ela poderia simplesmente ir a uma clínica e fazer um aborto de modo seguro e legalizado.

No entanto, desde setembro, as regras no Texas mudaram. Se algum médico ajudá-la a encerrar a gravidez após seis semanas de gestação, poderá ser processado na Justiça e pagar uma multa de ao menos US$ 10 mil.

Uma saída é buscar o aborto em algum estado vizinho, onde a prática segue liberada. E algumas empresas dos EUA passaram a ajudar nisso. Companhias como Apple, Yelp e Citigroup passaram a custear a viagem delas a outras estados americanos onde o aborto segue legalizado.

A Yelp, por exemplo, anunciou no começo de abril que as despesas de funcionárias e seus parceiros que precisem ir a outro estado para abortar serão reembolsados pelo plano de saúde corporativo, como se fosse um tratamento qualquer. Os gestores da empresam que tem 200 funcionários no Texas, não serão informados sobre a utilização do benefício.

Antes dela, o Citigroup, que tem 65 mil funcionários nos EUA, 8.500 deles no Texas, adotou medida similar, que inclui gastos até com passagens aéreas.

A Apple, que tem instalações no Texas, também entrou na questão. Em setembro, o CEO Tim Cook disse aos funcionários que o plano de saúde da empresa cobriria as despesas de funcionárias que precisarem viajar a outros estados para abortar, segundo o jornal The New York Times. Também disse que a companhia analisava como poderia ajudar na batalha jurídica contra a nova lei texana.

Já os aplicativos de transporte Uber e Lyft prometeram cobrir os gastos legais de motoristas que sejam processados por ajudar mulheres a abortar no Texas. A regra permite que qualquer pessoa que tenha ajudado de alguma forma no procedimento seja processada. Assim, pode sobrar para o motorista, mesmo que ele nem saiba qual a finalidade da viagem da passageira.

A lei não determina que o Estado tome medidas para investigar abortos, mas estimula os cidadãos a fazer isso: qualquer pessoa pode entrar na Justiça para processar terceiros envolvidos em um procedimento, mesmo que não os conheça. Se ficar provado que houve ação ilegal, o denunciante pode receber um bônus de US$ 10 mil. Críticos da lei dizem que isso cria um modelo de caça a recompensas, para ampliar a pressão sobre médicos e clínicas.

Nos últimos anos, o Texas passou a atrair empresas de tecnologia por oferecer custo de vida mais barato, na comparação com a Califórnia. Por outro lado, o estado, sob comando republicano, tem adotado leis mais duras em questões de comportamento.

Para as empresas, além da questão do bem-estar das funcionárias, há a preocupação de que muitas delas decidam ir morar em outros estados, ou nem queiram disputar vagas em locais que restringem a prática.

Os EUA vivem uma crise de falta de profissionais em várias áreas. Com a sobra de vagas, trabalhadores têm mais poder para decidir onde trabalhar e mais tranquilidade para deixar posições em que não se sintam bem. Em um movimento chamado de “Great Resignation”, mais de 4,4 milhões de pessoas pediram demissão de seus postos só em fevereiro deste ano.

“Queremos ser capazes de recrutar e reter funcionários onde quer que eles queiram viver, disse Miriam Warren, chefe de diversidade da Yelp, ao New York Times. “A capacidade de controlar sua saúde reprodutiva, e se e quando você quer expandir sua família, é completamente fundamental para ter sucesso no ambiente de trabalho.”

A decisão das empresas também deve valer para outros estados que adotarem restrições. Na quinta (28), o Legislativo do estado de Oklahoma aprovou uma lei similar à do Texas, que ainda aguarda sanção do governador. O estado adotou também outra lei, que entra em vigor em agosto e prevê multa de até US$ 100 mil e pena de dez anos de prisão para quem realizar aborto.

O aborto foi liberado nos EUA por uma decisão da Suprema Corte de 1973, no caso que ficou conhecido como Roe vs. Wade, baseado no direito constitucional à privacidade. Os juízes da época (não havia nenhuma mulher na corte) consideraram que não caberia ao Estado cercear uma questão de foro íntimo.

Em 1992, a corte atualizou o posicionamento e adotou o conceito de viabilidade fetal: as mulheres podem abortar sem restrições até o momento em que o feto não seria capaz de sobreviver fora do útero, o que tende a acontecer geralmente após 22 semanas de gestação. No entanto, não houve consenso sobre quando isso aconteceria de fato, o que abriu caminho para que, nos últimos anos, estados adotassem regras locais cada vez mais restritivas.

Em setembro de 2021, uma lei estadual do Texas passou a impedir o procedimento a partir de seis semanas de gestação, momento em que muitas mulheres ainda nem descobriram que estão grávidas. A lei texana considera que o feto é viável se o coração dele já estiver batendo.

A questão deverá ser resolvida de novo pela Suprema Corte neste ano, até outubro, quando o ano jurídico atual termina. O tribunal analisa a legalidade de uma regra criada no Mississippi, em 2018, que barra a prática após a 15ª semana de gestação, exceto em emergências médicas ou má-formação do feto, mas não em casos de estupro.

Assim, a Corte poderá colocar fim à onda atual de restrições, confirmar a validade das medidas ou até mesmo rever a liberação de 1973. Como o colegiado tem hoje maioria conservadora, defensores do aborto temem uma decisão contra o procedimento, que não é garantido por lei.

No Brasil, o aborto é um crime previsto no Código Penal, com pena de 1 a 3 anos para a gestante e de 1 a 4 anos para o médico ou autor do procedimento. A Folha entrou em contato com Apple, Citigroup e Uber, que também atuam no país, para perguntar mais detalhes sobre as ações feitas nos EUA e se haveria algum plano de ajudar as mulheres no Brasil da mesma forma, mas elas não quiseram comentar.

Para Juliana Reis, roteirista e criadora do projeto Milhas pelas Vidas das Mulheres, este debate ainda está distante do Brasil, mesmo que mulheres estejam em cargos de liderança de várias multinacionais. “Quando chega na hora dos direitos sexuais, essa compatibilidade de gêneros cede a outros imperativos, como de cunho religioso ou conservador. O nosso progressismo é limitado”, avalia.

Iniciado em 2019, a Milhas pelas Vidas arrecada doações de pontos de programas de fidelidade, além de doações em dinheiro, para ajudar brasileiras a viajarem a países da América Latina onde a prática foi legalizada, como Argentina e Colômbia. O projeto já recebeu mais de 5.500 pedidos de ajuda, e conseguiu atender em torno de 850 mulheres.

Reis conta que, mesmo com apoio, é comum ver mulheres que pediram ajuda terem medo de embarcar para fazer o aborto, por conta das pressões sociais e falta de apoio emocional da família. “Isso acontece tanto com mulheres pobres, de periferia, sozinhas, quanto com mulheres casadas, que têm pós-graduação, que se sentem totalmente desamparadas”, comenta.

“Hoje nossa referência não são os Estados Unidos, onde avança o retrocesso. Nossa referência é Argentina, Uruguai, Chile, México. O Brasil está virando uma ilha retrógrada”, avalia ela. “Dificilmente a gente pode esperar que as empresas brasileiras vão passar a considerar os direitos sexuais e reprodutivos das mulheres um tema importante”, considera.

Rafael Balago, Folhapress

Sem acertadores das seis dezenas, Mega-Sena acumula novamente BRASIL

O concurso número 2.477 da Mega-Sena, realizado na noite de ontem (30), não teve acertadores das seis dezenas, segundo informou a Caixa. O prêmio de R$ 49.142,626,01 fica acumulado e deverá passar de R$ 60 milhões no próximo sorteio, que acontecerá na próxima quarta-feira (4). Confira as dezenas sorteadas: 20 – 33 – 37 – 38 – 49 – 50.

Segundo o banco, a quina teve 45 ganhadores. Cada aposta receberá R$ 95.131,71. Outras 4.787 apostas acertaram a quadra, que pagará R$ 1.277,54 para cada jogador.

Agência Brasil

Ala ‘raiz’ do PL, partido de Bolsonaro, cutuca Tarcísio e reforça apoio a Garcia em SP

A ala mais tradicional em São Paulo do PL, partido de Jair Bolsonaro, tem reforçado seu apoio a Rodrigo Garcia (PSDB) e criticado Tarcísio de Freitas (Republicanos), pré-candidato escolhido pelo presidente para disputar o governo do estado.

Os deputados Marcio Alvino e André do Prado participaram da reunião de secretariado do governador tucano em Registro, na sexta (29). No domingo (1º), Luiz Mota o acompanha em Avaré.

“São Paulo tem um governador que conhece o estado. Para governar São Paulo é preciso não só querer, é preciso conhecer”, disse Alvino, cutucando Tarcísio, que é carioca.

Como mostrou o Painel, existe um histórico negativo entre lideranças regionais do partido e o ex-ministro da Infraestrutura.

Durante sua passagem de 2011 a 2015 pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), no governo Dilma Rousseff (PT), Tarcísio retirou diversos membros do PL do órgão, que era controlado pelo partido.

Lideranças paulistas do PL consideram que ele estigmatizou o partido na época, exonerando qualquer um que tivesse vínculos com ele, e não esqueceram. Eles afirmam que Tarcísio foi desleal com a legenda.

Deputados que se filiaram mais recentemente ao PL e que são bolsonaristas estão ao lado do ex-ministro da Infraestrutura.

Fábio Zanini, Folhapress

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