Trajetória política de Doria tem ascensão meteórica e coleção de brigas no PSDB
“O João [Doria] começou bem, porque começou com democracia dentro de casa. […] Precisamos exercitar a escolha interna. A prévia não divide, ela escolhe. Você pode escolher em um grupo pequeno ou pode ampliar a escolha. Nós sempre defendemos ampliar a escolha”.
A frase é de Geraldo Alckmin (PSB), então governador de São Paulo e então tucano, ao votar ao lado de Doria, então candidato à Prefeitura de São Paulo, no primeiro turno das eleições de 2016.
Se Doria começou bem, terminou em meio a lágrimas de aliados e às suas próprias nesta segunda-feira (23), marco de sua renúncia, ainda que temporária, à vida pública e retorno ao meio empresarial de onde surgiu.
A outrora estrela em ascensão do PSDB agora desistiu de ser candidato à Presidente da República, algo com o que sonhava desde sua primeira vitória nas urnas. Já Geraldo Alckmin, o padrinho, hoje é adversário, deixou o PSDB e se sente traído por Doria.
Aliados afirmam que Doria não deve disputar outro cargo neste ano, mas evitam dizer que se trata de uma aposentadoria –é um recuo estratégico, isso com certeza.
“Hoje, neste 23 de maio, serenamente, entendo que não sou a escolha da cúpula do PSDB”, disse Doria ao ceder à pressão dos líderes do seu partido para que deixasse a corrida eleitoral.
Em novembro passado, o ex-governador paulista venceu as prévias presidenciais tucanas por 53,99% —cerca de 30 mil filiados participaram da votação. Mas não conseguiu cumprir dois requisitos que o manteriam no posto de presidenciável: apoio do alto clero tucano e bons resultados em pesquisas eleitorais.
Os acontecimentos daquele 2 de outubro de 2016 ilustram a ambiguidade da carreira política de Doria —ancorada inicialmente na antipolítica e no antipetismo, o espírito do tempo na época.
Naquela noite, Doria obteve vitória política expressiva ao vencer no primeiro turno, algo inédito na maior capital do país. E colheu nova vitória nas urnas em 2018, ao se eleger para o Governo de São Paulo. Antes de cada pleito, venceu prévias do PSDB.
Em 2022, ensaiava repetir o roteiro ao vencer seu terceiro pleito interno, desta vez contra Eduardo Leite (RS) e Arthur Virgílio (AM).
Os louros eleitorais, contudo, sempre vieram acompanhados de contestações e rivalidades no PSDB, que se aprofundaram até que a executiva do partido, na última terça-feira (17), formou maioria para decretar a candidatura de Doria inviável eleitoralmente.
Aliados de Doria consultados pela reportagem citam algumas razões para esse resultado. Primeiro, o fato de Doria não ter alcançado 5% de intenção de votos na maior parte das pesquisas, apesar de ser conhecido nacionalmente. Ao contrário, acumula alta rejeição nos levantamentos.
O relacionamento de Doria com o eleitorado foi marcado pelo abandono de dois mandatos, de prefeito e de governador, para concorrer a cargos mais importantes. Além disso, pesou contra o tucano o “fique em casa” da pandemia, visto correto do ponto de vista científico, mas não perdoado por comerciantes e empreendedores.
Os excessos midiáticos e a exposição constante do ex-governador, que é comunicador e foi apresentador de TV, também moldaram a rejeição que perdura no tempo. No Governo de São Paulo, as entrevistas e pronunciamentos eram quase diários. Na prefeitura, Doria atraiu flashes vestido de gari.
Em segundo lugar, como explicação para a debacle de Doria, seus auxiliares apontam má vontade e revanchismo do partido com o tucano, que se elegeu dizendo-se gestor e não político.
Alckmin justificou a realização de prévias, naquele outubro de 2016, porque o processo havia levado à saída de Andrea Matarazzo do partido. Desde então, Doria comprou brigas com Alberto Goldman, com Aécio Neves, com o atual presidente Bruno Araújo e, claro, com Alckmin, que também deixou a sigla por fim.
Na tentativa de expulsar Aécio do partido, em 2019, Doria sofreu uma derrota de 30 a 4 na executiva do PSDB.
Ao vencer em 2018, Doria tentou ascensão sobre os cargos de comando do partido e passou a falar em novo PSDB —ideia jamais implantada. O posicionamento liberal e marqueteiro do tucano incomodava a ala história defensora da social-democracia.
Mesmo as vitórias em prévias foram contestadas. Em 2016, Doria foi acusado de compra de votos e de ter se beneficiado da máquina do governo estadual. Nas prévias presidenciais, filiações intempestivas também deixaram os adversários em alerta.
Contra os questionamentos a respeito da viabilidade de sua candidatura, Doria costumava repetir que, em 2016 e 2018, também começou em baixa nas pesquisas e enfrentou resistência entre os tucanos.
Já em 2022 Doria não sobreviveu. Há um outro contexto eleitoral, em que o polo de oposição ao PT é ocupado por Jair Bolsonaro (PL) e não pelo PSDB. Mas há também uma coleção de erros políticos acumulados pelo ex-governador desde o último pleito.
Doria se associou a Bolsonaro para vencer a eleição estadual, o que lhe rendeu a pecha de traidor em relação a Alckmin. A adesão ao bolsonarismo, inclusive com a ênfase na segurança pública, durou pouco, e Doria logo se tornou o principal opositor do presidente na pandemia.
Em fevereiro de 2021, em outra derrota emblemática, Doria convidou tucanos da cúpula, inclusive Araújo, para jantar no Palácio dos Bandeirantes numa tentativa de se apossar do cargo de presidente do PSDB.
Nos capítulos finais da derrocada de Doria, o ex-governador ameaçou ir à Justiça Eleitoral para garantir que o PSDB seguisse o resultado das prévias e lançasse sua candidatura, o que provocou uma união de PSDB, MDB e Cidadania contra o tucano.
Um dos principais erros de cálculo de Doria foi o que lhe custou o apoio do seu vice, o atual governador Rodrigo Garcia (PSDB). A pré-candidatura de Doria perdeu o prumo quando Rodrigo e a bancada paulista deixaram de endossar o ex-governador e viram benefício em apoiar Simone Tebet (MDB).
A relação entre Doria e Rodrigo não é mais a mesma desde que o primeiro ameaçou não renunciar ao Governo de São Paulo, o que prejudicaria as ambições eleitorais do segundo.
Aliados de Doria lamentam o fim da candidatura do ex-governador sobretudo com base na avaliação de sua gestão. Doria viabilizou a vacinação no país, seu principal trunfo político e eleitoral. Também deixou como marcas a despoluição do rio Pinheiros e a retomada de obras do metrô paradas.
O cientista político da Unicamp Henrique Curi, que estuda a estrutura do PSDB em seu doutorado, afirma que o partido errou ao abrir mão das prévias para enterrar a candidatura de Doria.
“Os partidos perderam, nos últimos anos, legitimidade e confiança da população, e uma das respostas a isso é ampliar a democracia interna. O PSDB faz isso com as prévias. Ao descartá-las, o que é muito ruim, deslegitima o filiado e o militante na estrutura decisória do partido”, diz.
“Doria antes tinha um contexto mais fácil de eleição, sendo anti-PT e antipolítica. Agora os leques de oportunidade política não são óbvios como antes. Fechar o comércio e ser a favor da vacina não é necessariamente fácil”, diz.
“Ele não conseguiu construir, dentro do PSDB, um grupo tão forte e tão coeso, e acabou sendo engolido pela cúpula”, afirma Curi, lembrando que, além da rejeição no eleitorado, Doria “cultivou rejeição interna com uma série de atritos”.
CRONOLOGIA
20.mar.16 Joao Doria é confirmado como o candidato do PSDB para disputar a prefeitura de São Paulo após a desistência de Andrea Matarazzo
2.out.16 Já no primeiro turno, Doria derrota o então prefeito Fernando Haddad (PT) com 53,29% dos votos válidos
18.mar.18 Com mais de 80% dos votos, Doria vence as prévias tucanas para disputar o governo do estado. Com isso, renuncia à prefeitura com menos de dois anos no cargo
28.out.18 Em vitória apertada contra Márcio França (PSB) no segundo turno, Doria é eleito governador do estado em campanha apoiada na do presidente Jair Bolsonaro (PL), estratégia batizada pela própria campanha como Bolsodoria
27.nov.21 Doria vence o ex-governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, em prévias do PSDB para a disputa da Presidência
31.mar.22 Em baixa nas pesquisas e pressionado pelo próprio PSDB, Doria desiste da corrida presidencial
Carolina Linhares/Folhapress
Governo troca de novo o presidente da Petrobras
O governo anunciou nesta segunda-feira (23) que decidiu trocar o presidente da Petrobras, pouco mais de um mês após a posse do executivo José Mauro Coelho.
Para o lugar dele, foi convidado Caio Mário Paes de Andrade —que atua como secretário especial do ministro Paulo Guedes (Economia).
Coelho passou a sofrer fritura no governo pouco depois de sua chegada, após a empresa anunciar um reajuste no preço do diesel (no começo de maio). O aumento do valor médio do diesel foi de 8,87% nas refinarias.
O aumento dos preços irritou o presidente Jair Bolsonaro (PL), que decidiu demitir o então ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque. Para seu lugar, foi escolhido Adolfo Sachsida —que também era secretário de Guedes.
Bolsonaro criticou neste mês tanto os reajustes da empresa como o lucro trimestral de R$ 44,5 bilhões da Petrobras, que chamou de “estupro”. “Petrobras, estamos em guerra. Petrobras, não aumente mais o preço dos combustíveis. O lucro de vocês é um estupro, é um absurdo. Vocês não podem aumentar mais o preço do combustível”, declarou o presidente, durante sua live semanal.
Fábio Pupo/Folhapress
PSDB inicia novo capítulo de briga por candidatura após saída de Doria
Foto: Bruno Santos/Folhapress/Arquivo |
A divergência se dará entre o apoio à candidatura de Simone Tebet (MDB-MS) e a tese de que outro nome do próprio PSDB deve ser lançado para se contrapor à polarização entre Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
De um lado, um grupo capitaneado pelo deputado Aécio Neves (PSDB-MG) defenderá que o partido tenha candidato próprio, posição já externada pelo parlamentar anteriormente.
A ideia é ressuscitar o nome do ex-governador gaúcho Eduardo Leite (PSDB), sob o argumento de que ele reúne condições para ser candidato à Presidência e porque ele foi o segundo colocado nas prévias do partido. Se Leite não topar, essa ala de tucanos defende pensar em outra alternativa interna.
Esse grupo vai se contrapor ao que quer o presidente do PSDB, Bruno Araújo, que defende apoiar a candidatura de Simone Tebet ao Planalto.
O ex-senador José Aníbal defende uma candidatura própria e diz que o PSDB pode discutir os nomes de Leite e do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) para representarem o partido.
“O candidato à Presidência que estava posto na conversa entre PSDB, Cidadania e MDB era o Doria. Agora nós queremos que o PSDB tenha outro candidato, inclusive podemos continuar a conversa com MDB. É essa a vontade que estou colhendo do Brasil inteiro”, diz. “Tenho certeza que uma candidatura do PSDB vai despertar interesse na população”, afirma Aníbal.
Após a desistência de Doria, o ex-governador Eduardo Leite publicou mensagem nas redes sociais na qual elogia o gesto do tucano, diz que foi “importante” e “merece respeito”. “O PSDB teve candidato legítimo, oriundo das prévias, que agora faz gesto pela unificação da terceira via sob liderança de outro partido”, diz.
As divergências devem ser abordadas nesta terça, quando está marcada uma reunião da executiva do partido. O encontro foi convocado por Araújo para que o PSDB chancele o nome de Tebet como candidata da chamada terceira via à Presidência da República.
Mesmo que a executiva resolva por apoiar a emedebista, como é a tendência segundo aliados de Araújo, um grupo de tucanos já prepara o argumento de que só a convenção partidária pode decidir por formalizar alianças com outros partidos.
Ou seja, a briga dentro do ninho tucano pode perdurar até julho, com a tentativa de uma ala da sigla de encampar um nome próprio, de preferência o de Leite.
A desistência de Doria ocorre depois de a cúpula do partido executar um roteiro que previa escolher o nome de Tebet como a representante da terceira via para rifar o nome de Doria de uma vez por todas.
Essa estratégia foi criticada por Aécio, que defendia que a cúpula do partido se reunisse com Doria para apontar a ele os problemas da candidatura para que ele desistisse, o que acabou ocorrendo.
Mas Aécio espera que a desistência de Doria libere os tucanos para rediscutirem o melhor caminho para a eleição presidencial —na sua visão, Leite.
A reunião do PSDB ocorrerá ao mesmo tempo em que MDB e Cidadania reunirão as próprias executivas. A decisão de convocar os encontros na mesma data foi deliberada na semana passada, em reunião dos presidentes de cada partido.
Na última quarta-feira (18), os dirigentes decidiram levar às direções de cada sigla o nome de Simone Tebet para ser escolhida a candidata única dos três partidos.
A decisão ocorreu após análise dos resultados de uma pesquisa encomendada pelas siglas que, segundo interlocutores, apontou alta rejeição de João Doria.
O levantamento também indica, de acordo com quem teve acesso aos resultados, que Tebet seria o nome com maior possibilidade de crescimento. A realização da sondagem foi a estratégia que tucanos lançaram para tentar isolar Doria e suspender sua candidatura ao Palácio do Planalto.
Os detalhes da pesquisa realizada não foram oficialmente divulgados. A conclusão geral, de acordo com interlocutores, foi que Tebet é menos conhecida e tem mais potencial de crescimento em campanha.
Julia Chaib/Folhapress
Servidores da Secretaria da Saúde de Ubatã morrem em acidente com ambulância
Duas pessoas morreram e outras duas ficaram feridas em um acidente entre ambulância e um carro de passeio na BR-330 na manhã desta segunda-feira (23), na região de Ibirapitanga, no sul do Bahia.
Carlos Hagge e Odeci Brito, as duas vítimas fatais, foram identificados como servidores da Secretaria da Saúde de Ubatã, cidade a 21 km de Ibirapitanga. Eles eram motorista e técnica, respectivamente.
Na ambulância estava também um paciente e um acompanhante, que não ficaram feridos, segundo a Prefeitura de Ubatã.
No veículo de passeio estavam quatro pessoas. A Polícia Rodoviária Federal informou que no acidente mais duas pessoas ficaram feridas. Não informou, entretanto, a identidade.
A Prefeitura de Ubatã divulgou nota de pesar pela morte dos servidores.
Jornal Correio*
TSE recua, e Lira instala urnas para eleger novo vice da Câmara
Após recuo do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), prepara para esta quarta-feira (25) a eleição do novo vice-presidente da Casa, além de outros dois cargos da Mesa.
As urnas para essa eleição já foram instaladas no plenário da Câmara.
Conforme revelou a Folha, o PL pressionou o presidente da Câmara a retirar o ex-integrante da legenda da vice-presidência da Casa e tentar emplacar um deputado da sigla no posto.
Aguarda-se nesta segunda-feira (23) a publicação de ato que determina a retirada de Marcelo Ramos (PSD-AM) e dos outros dois cargos da Mesa, que é composta por Lira e mais seis deputados titulares.
A ofensiva começou há cerca de um mês, mas foi intensificada após as críticas do amazonense à edição de decretos que reduzem o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) e afetam a zona franca de Manaus.
O próprio presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou em sua live semanal que pediu ao PL, seu partido, que destitua Ramos, que é seu opositor e trocou o PL pelo PSD de Gilberto Kassab.
Ramos recorreu ao TSE e conseguiu, no final de abril, uma decisão a seu favor, dada por Alexandre de Moraes, considerado pelo Planalto um adversário.
Na ocasião, Moraes determinou que o presidente da Câmara se abstivesse de acatar qualquer deliberação do PL que buscasse afastar ou substituir o deputado da vice-presidência da Casa legislativa. O ministro, porém, recuou nesta segunda-feira e revogou sua própria decisão.
O ministro afirmou que a liminar concedida garantiu a Ramos o pleno exercício do mandato parlamentar até o reconhecimento de justa causa para sua desfiliação, questão, segundo ele, superada em razão da carta anexada ao processo em que Costa Neto concordou com o desligamento.
Sobre perda de cargo na Mesa Diretora por motivo de desfiliação partidária, Moraes afirmou que eventual ilegalidade deve ser avaliada pelo Supremo Tribunal Federal.
Lira terá que fazer novas eleições para preencher não só a vice-presidência, mas também a segunda secretaria, ocupada por Marília Arraes (PE) —que saiu do PT para o Solidariedade—, e a terceira secretaria, que hoje é dirigida por Rose Modesto (MS) —que trocou o PSDB pela União Brasil.
Danielle Brant e Marcelo Rocha, Folhapress
Bahia registra 20 novos casos de Covid-19 e mais um óbito
Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registrados 20 casos de Covid-19 e mais uma morte. De acordo com a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), de 1.546.757 casos confirmados desde o início da pandemia, 1.516.474 são considerados recuperados, 363 encontram-se ativos e 29.920 pessoas foram a óbito devido à doença.
O boletim epidemiológico da Sesa, desta segunda-feira (23), contabiliza ainda 1.872.260 casos descartados e 334.186 em investigação. Na Bahia, 63.356 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.
Vacinação
A secretaria ainda informa que 11.639.489 pessoas foram vacinadas contra a Covid-19 com a primeira dose, 10.675.876 com a segunda ou dose única, 5.784.722 com a dose de reforço e 171.021 com o segundo reforço. Do público de 5 a 11 anos, 930.831 crianças foram imunizadas com a primeira dose e 458.055 tomaram também a segunda.
Brasil quer agregar valor a exportações à China, diz vice-presidente
O Brasil quer agregar valor a produtos exportados para a China, em especial, àqueles ligados a soja, minério de ferro e petróleo. As diretrizes que estão sendo elaboradas nos planos bilaterais com o país asiático devem favorecer a abertura das relações e investimentos em setores como agricultura, saúde e comunicações, além de infraestrutura, comércio, educação e sustentabilidade.
As afirmações foram feitas hoje (23) pelo vice-presidente, Hamilton Mourão, referindo-se ao que foi debatido pouco antes, durante a 4ª Sessão Plenária da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (Cosban) no Itamaraty.
“Queremos agregar valor nas três commodities que mais exportamos para a China: soja e derivados, minério de ferro e petróleo”, disse. “E queremos abertura para novos produtos. Hoje, discutimos a questão do trigo que será produzido na Bahia, no Ceará e e em Roraima”, acrescentou.
O vice-presidente disse também que o Brasil tentará se beneficiar de alguns fundos verdes criados pelos chineses. “Ano passado, eles [os chineses] criaram um fundo de apoio a ações de combate ao desmatamento visando a promoção do desenvolvimento sustentável da Amazônia. Estamos discutindo formas de termos acesso a esse fundo”.
Caminho traçado
Mourão acrescentou que os documentos que estão sendo elaborados – nas reuniões envolvendo os dois países – estabelecem orientações que deverão ser mantidas pelo próximo governo. “Dois planos avançarão independentemente do governo que for eleito: o estratégico, que vai até o final da década; e o executivo, que vai até o final de 2026”, disse.
“O governo que assumir encontrará o caminho traçado, com previsibilidade dos objetivos comuns”, acrescentou, ao detalhar que os planos têm, entre suas prioridades, a participação chinesa em projetos de infraestrutura previstos pelo Programa de Parcerias de Investimento (PPI), em especial visando a construção do corredor bioceânico que ligará o Brasil ao Pacífico a partir da fronteira com a cidade paraguaia de Porto Murtinho.
Agência Brasil
Bolsonaro avalia abrir mão da candidatura de Roma para apoiar ACM Neto, diz Valor
Segundo o jornal, Bolsonaro considera a aproximação com o ex-prefeito de Salvador como estratégico para a sua reeleição
O presidente Jair Bolsonaro (PL) avalia, conforme publicou o jornal Valor Econômico, abrir mão da candidatura de João Roma ao Governo da Bahia para apoiar ACM Neto no pleito, que lidera as pesquisas de intenção de voto.
De acordo com informações do jornal, Bolsonaro considera a aproximação com o ex-prefeito de Salvador como estratégico para a sua reeleição. O presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, se reuniu com o deputado Elmar Nascimento, aliado de Neto, para tratar de uma aliança.
Nascimento disse que um apoio no primeiro turno é pequeno, por causa da força do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Bahia. No entanto, o parlamentar acredita que uma eventual saída de Roma da disputa aumentaria as chances de ACM Neto ser eleito ainda no primeiro turno.
Com isso, ainda segundo o Valor Econômico, o ex-prefeito de Salvador “ficaria mais livre” para associar a sua imagem à de Bolsonaro.
Ipiaú concorrerá mais uma vez ao prêmio Panela de Bairro promovido pela TV Bahia
A equipe do quadro “ Panela de Bairro”, liderada pelo repórter Dalton Soares, da TV Bahia, afiliada da Rede Globo, voltou a Ipiaú para conhecer as delicias da culinária local. Dessa vez foi escolhida a receita do saboroso “Malassado com Purê de Fruta-Pão”, preparado por Dona Piba, da Fazenda Maria Bonita, aconchegante lugar que pelos seus atrativos vem conquistando espaço no roteiro do turismo rural desta região do estado.
A matéria gravada no cenário rural, assim como na Praça Rui Barbosa e outros pontos da cidade, será exibida no dia 25 de junho, em uma edição especial do programa, veiculado no jornal Bahia Meio Dia, da TV Bahia, para homenagear os festejos juninos, focando em Ipiaú a Festa de São Pedro, promovida pela Prefeitura Municipal.
TRADIÇÃO DA FAMILIA
A receita da Fazenda Maria Bonita, é uma tradição da família Lobo e teve como idealizadora a matriarca Vó Binu que era uma grande admiradora de Jorge Amado, o qual muito apreciava o prato. Dona Piba recebeu o conhecimento e vem repassando para os novos membros do clã que se mostram interessados em preservá-lo. Durante a gravação da matéria o casal Nelson e Rita Ribas, proprietários do imóvel e da empresa ZVR, viveu momentos de muita recordação e emoção.
O "Malassado com Purê de Fruta-Pão”, da Fazenda Maria Bonita, concorrerá com receitas de outras localidades do estado. O concurso gastronômico avalia fatores criatividade, originalidade e criação inéditas. A votação terá início logo após a exibição do programa. A Fazenda Maria Bonita conta com o seu voto. A cidade ganhadora receberá o troféu “Panela de Bairro”, cuja entrega será feita ao vivo no telejornal Bahia Meio Dia.
OUTRAS IMAGENS
Sunelma Calhau, decoradora e organizadora de eventos da Prefeitura Municipal garante que a Festa de São Pedro de Ipiaú será muito bem representada no Panela de Bairro. “Montamos uma réplica em miniatura da cidade com todo o clima junino para que a gravação obtivesse boas imagens. Teve quadrilha junina, sanfoneiro e até uma canja de Fernandinha, a menina que está representando Ipiaú no programa The Voice Kids, da Rede Globo de Televisão”, informou a decoradora.
Sunelma acrescenta que a equipe do repórter Dalton Soares também gravou imagens da decoração da festa de São Pedro que vem sendo confeccionada no Galpão Cultural. Ela lembra que os esforços e indicações da Prefeita Maria das Graças e da empresária Flávia Mendonça, contribuíram para que Ipiaú fosse incluído pela terceira vez no concurso. “Isso significa mais divulgação e visibilidade para nossa cidade”, concluiu.
(José Américo Castro/ Dircom Prefeitura)
Policiais realizam parto de jovem que não sabia da gravidez
Uma guarnição da 34ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM/Brumado) realizou um parto dentro de um carro, de uma mulher que não sabia que estava grávida, após uma acompanhante pedir ajuda aos militares, que estavam próximos. A ocorrência foi atendida, neste sábado (21), na cidade de Brumado, sudoeste baiano.
A comandante da CIPM, major Leila Souza Gonçalves Silva, contou que a equipe estava no Hospital Regional de Brumado, aguardando uma policial que estava em atendimento, quando a mãe de uma mulher entrou na recepção para pedir ajuda.
“Quando o soldado Iuri Figueiredo Simões se aproximou do carro, que estava no estacionamento da unidade de saúde, percebeu que se tratava de um trabalho de parto, pois a bebê já estava com a cabeça para fora. Rapidamente, ele pegou um lençol e ajudou a chegada de Maria Vitória ao mundo. Outro PM deu assistência ajudou a levar a dupla para dentro do hospital, para receber a assistência médica ”, disse a oficial.
De acordo com Simões, a mãe do bebê não sabia da gravidez. Ela havia dado à luz a pouco tempo e achou que estivesse com corpo em recuperação do parto anterior.
“Meu lado policial falou mais alto. Eu só queria que a bebê e a mãe estivessem seguras. Foi uma emoção muito grande, cuidei da criança como se fosse minha filha , que nasceu a pouco tempo”, ressaltou o militar, acrescentando que a criança e mãe estão bem, mas seguem no hospital.
Fonte: Ascom / Poliana Lima
Em cinco dias, PM e PC retiram pelo menos 37 armas de fogo das ruas
As polícias Militar e Civil da Bahia apreenderam, em cinco dias, 37 armas, entre elas dois fuzis, além de quatro simulacros, entre os dias 15 a 20 deste mês, em ações realizadas na capital, Região Metropolitana de Salvador (RMS) e no interior do estado.
A última apreensão foi nesta sexta (20), na cidade Alagoinhas, durante uma ação do 4º Batalhão da Polícia Militar (BPM), com apoio das Rondas Especiais (Rondesp) Leste. Com os quatro suspeitos de realizarem assaltos na localidade conhecida como Bananal foram apreendidos dois revólveres calibre 38 e duas pistolas calibres 380 e 9mm.
Outra importante apreensão foi de um fuzil 5.56, com um homem identificado como o líder do tráfico de drogas do bairro de Águas Claras, também suspeito de participação na morte do soldado Alexandre Menezes, policial lotado na 3ª CIPM/ Cajazeiras. Ele foi localizado durante uma ação conjunta das Polícias Militar da Bahia e de Pernambuco, e das Polícias Federal e Rodoviária Federal.
No bairro de Valéria, em Salvador, outro fuzil calibre 5.56 foi apreendido por equipes da 31ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM), durante uma abordagem veicular, com dois homens suspeitos de envolvimento com o tráfico de drogas na região.
As apreensões fazem parte de ações de intensificação no combate ao crime organizado, por meio rondas ostensivas, cumprimentos de mandados e operações interagências, como explica o secretário da segurança pública, Ricardo Mandarino.
“Estamos com todos os esforços voltados para a prevenção. Não tenho dúvidas de que a retirada dessas armas das ruas reflete, diretamente, na redução de crimes”, disse o gestor da pasta, acrescentando que essas operações são de grande importante para a manutenção da ordem pública.
Fonte: Ascom / Poliana Lima
Eleições 2022: prazo para registro de federações partidárias termina dia 31
Possibilidade de criação das federações foi instituída pela reforma eleitoral de 2021
O dia 31 de maio é a data final para que as federações partidárias, que pretendam participar das Eleições Gerais de 2022, obtenham o registro do estatuto no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Essa será a primeira vez que as eleições brasileiras contarão com a possibilidade de candidaturas apoiadas por meio de federações.
A reunião de partidos em federações foi estabelecida pelo Congresso Nacional na reforma eleitoral de 2021 para permitir que as legendas atuem de maneira unificada em todo o país, como um teste para eventual fusão ou incorporação entre as siglas.
Contexto
As coligações partidárias para as eleições proporcionais foram extintas em 2017. Ou seja, para a escolha dos cargos de deputado federal, deputado estadual e distrital e vereador. As coligações somente são permitidas no apoio a uma única candidatura nas eleições majoritárias. Ou seja, para os cargos de presidente da República, senador, governador de estado e prefeito.
Com a possibilidade da instituição de federações, os partidos podem se unir para apoiar qualquer cargo, tanto nas eleições majoritárias quanto nas proporcionais. Porém, é necessário que as legendas permaneçam na federação durante todo o mandato a ser conquistado.
Antes de se unirem em uma federação, os partidos devem constituir uma associação registrada em cartório de registro civil de pessoas jurídicas, com personalidade jurídica diversa do partido. No registro da associação, as legendas federadas deverão apresentar, entre outros documentos, a resolução tomada pela maioria absoluta dos votos dos próprios órgãos de deliberação para criar a federação.
Ideologia e programas
A obrigação legal de permanecerem na federação por pelo menos quatro anos faz com que somente partidos com uma boa afinidade ideológica e de programas busquem se unir para uma atuação conjunta, tanto legislativa quanto nas eleições, por meio desse instituto jurídico.
A federação partidária também diminui o risco de a eleitora e o eleitor elegerem pessoas com pontos de vista contrários aos seus, como ocorria nas coligações em eleições proporcionais. Isso porque os votos das candidatas e dos candidatos também eram contabilizados para os partidos coligados e poderiam eleger uma pessoa de outra legenda.
Direitos e deveres
As federações precisam ter um estatuto próprio, com regras sobre fidelidade partidária e punições a parlamentares que não cumprirem orientação de votação, por exemplo. Elas se equiparam aos partidos em direitos e deveres.
O partido que deixar a federação antes do prazo mínimo de quatro anos estará sujeito a diversas sanções, como a proibição de utilizar os recursos do Fundo Partidário durante o período restante do mandato. Já o parlamentar que sair de um partido que integra a federação estará sujeito às mesmas regras aplicáveis à filiação a um partido político.
Atuação unificada
A federação atuará, tanto na Câmara dos Deputados quanto no Senado Federal, como um partido com bancada própria, líderes escolhidos de acordo com as regras do estatuto da federação e do regimento interno das Casas Legislativas. A atuação da federação como partido se estende, inclusive, à distribuição dos integrantes nas comissões legislativas.
Resolução específica
Em dezembro de 2021, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou resolução específica sobre o funcionamento das federações, com base nos requisitos fixados pelo Congresso Nacional na reforma.
Entre outros pontos, a resolução estabelece que as prestações de contas de candidaturas apoiadas por federações devem ser feitas individualmente por cada partido que a integra. Ou seja, mesmo compondo uma federação, o partido ainda terá de fazer sua prestação de contas demonstrando os recursos arrecadados e as despesas efetuadas com a candidata ou candidato filiado à agremiação.
Por:TSE
Em viagem à Ásia, Biden volta a afirmar que EUA vão defender Taiwan em caso de invasão da China
Fala do presidente reitera posição de Washington em relação a ilha que Pequim considera uma província rebelde
O presidente Joe Biden afirmou nesta segunda-feira (23) que os Estados Unidos usariam a força para defender Taiwan caso a ilha fosse invadida pela China —um comentário que, segundo assessores do democrata, não representa nenhuma mudança na política americana em relação ao território, mas que gera a expectativa de uma reação mais dura no discurso de Pequim.
Biden participava de uma entrevista coletiva ao lado do premiê do Japão, Fumio Kishida, quando foi questionado por um jornalista se os EUA defenderiam Taiwan em caso de ataque.
A resposta do presidente foi direta. “Sim. Esse é o compromisso que assumimos”, afirmou. “Nós concordamos com a política de uma só China, nós aderimos a ela e a todos os acordos feitos a partir daí. Mas a ideia de que [Taiwan] pode ser tomada à força não é apropriada”.
Esta não foi a primeira declaração de Biden indicando uma ação dos EUA em defesa de Taiwan contra uma eventual invasão chinesa. Em outubro de 2021, o democrata concedeu entrevista à CNN americana em que que foi questionado por um membro da plateia sobre o tema e deu resposta semelhante à sua fala desta segunda.
Na ocasião, além de afirmar que os EUA “têm um compromisso” com a defesa de Taiwan, Biden reafirmou o poderio militar americano em uma fala interpretada como uma provocação aos principais adversários geopolíticos de Washington. “China, Rússia e o resto do mundo sabem que somos os militares mais poderosos da história”, disse o presidente.
Folha de S. Paulo
Zelenski é ovacionado em Davos e compara momento a estopins de guerras mundiais
Presidente da Ucrânia instou governos e empresas a redobrarem sanções contra Rússia; Suíça anuncia conferência de doadores
O governo da Suíça anunciou nesta segunda (23), durante o encontro anual do Fórum Econômico Mundial, em Davos, que promoverá uma conferência para reconstrução da Ucrânia na cidade de Locarno, em julho.
O anúncio precedeu o discurso do presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, na abertura das atividades —sinal do status que a guerra iniciada pela Rússia recebe no evento.
Zelenski discursou durante quase 30 minutos por transmissão ao vivo e respondeu perguntas do fundador do Fórum, Klaus Schwab, para uma plateia lotada de executivos, representantes de governos, acadêmicos e integrantes do terceiro setor que o ovacionou por mais de dois minutos.
O presidente da Ucrânia comparou o momento atual àqueles que, em 1914 e 1938, levaram, respectivamente, à Primeira e à Segunda Guerra Mundial. Ele exortou os participantes a pressionarem governos e empresas de seus países a redobrarem as sanções contra a Rússia como forma de evitar um agravamento do conflito, que completa três meses nesta terça (24), e desestimular outras invasões.
“Este é o ponto de virada. Não esperem até que a Rússia use suas armas especiais, suas armas químicas ou mesmo nucleares”, disse Zelenski. “Não deixem que a Rússia pense que não haverá reação. Suspendam os negócios com petróleo russo. Bloqueiem todos os bancos russos. Cortem todo o comércio com a Rússia. Temos que criar esse precedente.”
Os Estados Unidos e outros países ocidentais tomaram uma série de medidas para bloquear parcialmente os russos da economia global, com reverberações políticas e econômicas pelo planeta, sobretudo na inflação. De fora, porém, ficaram o importante mercado de hidrocarbonetos —petróleo e gás— e parte das transações bancárias. Empresas ocidentais têm abandonado o país.
Zelenski ofereceu incentivos àquelas que deixarem a Rússia para se instalarem na Ucrânia. Ele também propôs que governos e empresas assumissem o patrocínio da reconstrução de cidades ou setores econômicos de seu país na conferência de julho.
Segundo o Centro de Pesquisa de Política Econômica (Cepr), a devastação da infraestrutura do país pela guerra e outros impactos econômicos podem custar a Kiev até US$ 1 trilhão (R$ 4,9 trilhões), excluídos os custos relacionados às mortes de cidadãos ucranianos. Até agora, somente em danos à infraestrutura, foram US$ 30 bilhões.
Zelenski chamou a atenção ainda para o bloqueio de portos, saque da produção de grãos e o deslocamento de ucranianos, que tiveram de fugir de suas casas, dentro e fora do país: cerca de 6 milhões de pessoas, ou 13% da população do país.
O Fórum assumiu inequivocamente o lado ucraniano, excluindo os russos, por anos financiadores importantes de programas da entidade. A tradicional Casa da Rússia, que promove negócios no país, foi substituída pela “Casa dos Crimes de Guerra da Rússia”. Além da sessão com Zelenski, parlamentares, jornalistas e políticos locais ucranianos participam de painéis ao longo dos quatro dias de evento.
Luciana Coelho / Folha de São Paulo
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