Comandante a 55ª CIPM é condecorado com a Medalha Tiradentes pea Secretaria de Segurança Pública da Bahia
Na tarde desta quarta-feira (25/05/22), o Comandante da 55ª CIPM/Ipiaú, Major Jocevã Oliveira, foi condecorado pela Secretaria da Segurança Pública do Estado da Bahia, com a Medalha Alferes Joaquim José da Silva Xavier - “TIRADENTES”, pelos relevantes serviços prestados à Segurança Pública do Estado da Bahia.
O evento ocorreu no auditório do Centro de Operações de Inteligência da Secreataria da Segurança Pública, no Centro Administrativo da Bahia (CAB) e contou com a presença de várias autoridades convidadas e agraciadas com medalhas, dentre elas, o Exmº Secretário de Segurança Pública, o Sr. Ricardo Mandarino, o Exmº Comandante Geral da PMBA, Cel Paulo Coutinho (condecorado), o Exmº Comandante Geral do Corpo de Bombeiros Militar da Bahia, Cel Adson Marchesini (condecorado) , o Sub Secretário de Segurança Pública, Sr. Hélio Jorge e a Delegada Geral da Polícia Civil da Bahia, a Drª Heloisa Campos (condecorada), além de outras autoridades civis e militares do Estado da Bahia, de outros Estados e das Forças Armadas.
PMBA, uma Força a serviço do cidadão!
Ganho da Petrobras com petróleo caro compensa perda com trava nos combustíveis, diz banco
Mas, para analistas do banco Goldman Sachs, mesmo que as cotações internacionais voltem a subir e as defasagens aumentem, o lucro da estatal com a venda de petróleo compensa a perda de receita com a venda de combustíveis abaixo da paridade.
A empresa terá, porém, perdas de até US$ 1 bilhão (R$ 4,8 bilhões) por ano se tiver que importar produtos mais caros para cobrir o déficit do mercado brasileiro sem reajustes para acompanhar eventual alta das cotações internacionais.
“O ganho de Ebitda [indicador que mede a geração de caixa de uma companhia] da área de exploração e produção mais do que compensa as menores margens de refino caso os preços da gasolina e do diesel continuem nos níveis atuais”, dizem os analistas Bruno Amorim, João Frizo e Guilherme Costa Martins.
Eles estimam que cada US$ 10 (R$ 48) de alta no petróleo garantem à Petrobras efeito positivo de US$ 2 bilhões (R$ 9,6 bilhões) no Ebitda da companhia, mesmo sem aumentos nos preços da gasolina e do diesel. No fluxo de caixa, o efeito positivo é de US$ 1,3 bilhão (R$ 6,1 bilhões).
Segundo suas projeções, a área de refino da Petrobras passa a ter Ebitda negativo com petróleo a US$ 130 (R$ 624) por barril. Ainda assim, o ganho da área de exploração e produção ajudaria a elevar o Ebitda total da empresa.
Mesmo com o aumento das margens de refino internacionais, os impactos são limitados dentro das projeções de preços, dizem os analistas, considerando que a Petrobras não terá a obrigação de importar para suprir a parcela de mercado que o refino nacional não consegue atender.
A viabilidade das importações é um dos argumentos usados pela direção da Petrobras e pelo setor de combustíveis em defesa de preços alinhados às cotações internacionais. Eles alegam que importadores privados deixam de atuar com defasagens elevadas, o que gera riscos ao suprimento.
Para os analistas do Goldman Sachs, o estatuto da Petrobras e a Lei das Estatais reduzem as chances de que a empresa atue com prejuízo nas importações de combustíveis. Mas, se tiver que fazê-lo sem repasses ao preço final, passará a ter perdas bilionárias.
A conta dos analistas considera que os descontos nos preços internos ficariam no patamar médio deste ano, de 11% para o diesel e 15% para a gasolina.
Segundo dados da Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis), porém, hoje o preço do diesel está alinhado com a cotação internacional e, no caso da gasolina, o desconto é de 6%. A queda das defasagens reflete a valorização do real frente ao dólar e o recuo das cotações internacionais.
A possibilidade de trava nos preços dos combustíveis ganhou força nas últimas semanas, primeiro com a mudança no comando do MME (Ministério de Minas e Energia) e, depois, com a demissão de José Mauro Coelho da presidência da estatal.
A menos de cinco meses das eleições, o assunto passou a ser debatido de forma mais aberta no governo, que vê impactos negativos da alta na avaliação do presidente Jair Bolsonaro (PL). A Folha ouviu de membros do alto escalão que há ao menos duas medidas em estudo.
Uma delas estabeleceria faixas para o preço internacional do petróleo –e, caso o preço do barril varie dentro dos valores delimitados, a empresa não poderia fazer reajustes. Outra ideia citada é de um intervalo mínimo de cem dias para os reajustes.
Para mudar sua política de preços, porém, a estatal precisa alterar seu estatuto, que determina compensação financeira do governo em caso de operações deficitárias para apoiar políticas públicas ou perdas operacionais, como os relativos à venda de combustíveis.
Nicola Pamplona, Folhapress/ Foto: André Motta de Souza/Agência Petrobras/Arquivo
Talita Oliveira condena Projeto Millena Passos: ‘Mais um atentado contra a família’
Foto: Divulgação/Arquivo/Deputada estadual Talita Oliveira (Republicanos) |
A deputada estadual Talita Oliveira (Republicanos) indicou, nesta quarta-feira (25), que irá votar contra o Projeto de Lei nº 22.845/2018, de autoria do deputado Zó (PCdoB), que dispõe sobre penalidades administrativas a serem aplicadas pela prática de atos de discriminação em razão de orientação sexual e identidade de gênero.
Segundo a parlamentar, “como se já não bastasse o tanto que as iniciativas privadas sofreram e ainda sofrem com os efeitos do lockdown do governador Rui Costa, do PT, agora a esquerda quer punir estabelecimentos que desobedeçam o projeto”.
“Ou seja, se um homem ou uma mulher que dizem ser de outro sexo se sentirem discriminados, o estabelecimento, seja ele público ou privado, sofrerá pena no bolso”, disse Talita.
“Isso nada mais é do que mais um atentado contra a família. É uma minoria barulhenta querendo impor suas regras ridículas em cima de uma maioria”, continuou a apoiadora do presidente Jair Bolsonaro.
O PL, que está hoje em pauta no plenário da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), foi batizado como Projeto Millena Passos em homenagem à primeira mulher trans do Brasil a ocupar um cargo na Secretaria de Políticas das Mulheres (SPM).
Partido de Bolsonaro vai ao TSE contra Lula e PT sob acusação de campanha antecipada
Foto: Estevam Costa/PR/Arquivo/O presidente Jair Bolsonaro |
O PL apresentou duas ações ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) contra o PT e o ex-presidente Lula (PT) por campanha eleitoral antecipada.
Estas são as primeiras iniciativas judiciais da sigla do presidente Jair Bolsonaro (PL) contra seu principal adversário nas eleições deste ano.
A sigla contesta os eventos da CUT (Confederação Única dos Trabalhadores) em comemoração ao Dia do Trabalhador e a conferência em que o PSOL formalizou apoio à candidatura do petista no pleito deste ano. A legenda pede que o PT e Lula sejam condenados a pagar uma multa de R$ 25 mil.
Na ação, o PL cita discurso da cantora Daniela Mercury, que fez uma apresentação no evento da CUT e declarou apoio a Lula. O partido afirma que o vídeo dela está no site oficial do Partido dos Trabalhadores, o que demonstra “inequívoca ciência” da sigla em relação às declarações da cantora.
Na peça, eles transcrevem trecho do discurso em que Mercury afirmou que “quem não votar em Lula vai estar votando contra os trabalhadores, contra os artistas, contra a Amazônia”.
As ações são assinadas pela advogada Caroline Lacerda e pelo advogado Tarcísio Vieira de Carvalho, que representam o PL junto ao TSE e deverão atuar na campanha de Bolsonaro.
Em relação ao PSOL, o PL diz que na logomarca feita pelo partido para anunciar apoio a Lula está caracterizada campanha antecipada.
“Além da menção ao pleito expressa pelo número do ano eleitoral, ainda se via a letra ‘A’ no nome Lula substituída por uma estrela, em menção ao partido de filiação do pré-candidato”, diz.
Os advogados também citam as críticas ao chefe do Executivo feitas no evento.
“O teor da reunião transcende qualquer reunião meramente de organização partidária, pois, além da propaganda em favor da candidatura lulista, vislumbra-se em notória propaganda negativa em desfavor do filiado ao PL, Jair Bolsonaro”.
Matheus Teixeira/Folhapress
Bahia não registra óbito por Covid-19 nas últimas 24h
Na Bahia, 63.379 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19 |
Foto: Divulgação/Arquivo/ |
O boletim epidemiológico da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), desta quarta-feira (25), não registra óbito por Covid-19 na Bahia. Nas últimas 24 horas, foram notificados 298 casos da doença.
De acordo com a Sesab, de 1.547.372 casos confirmados desde o início da pandemia, 1.517.010 são considerados recuperados, 440 encontram-se ativos e 29.922 pesoas foram a óbito devido à doença.
O boletim epidemiológico da secretaria contabiliza ainda 1.876.160 casos descartados e 334.536 em investigação. Na Bahia, 63.379 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.
Vacinação
A Sesab ainda informa que 11.611.389 pessoas foram vacinadas contraa Covid-19 com a primeira dose, 10.681.563 com a segunda ou dose única, 5.821.273 com a dose de reforço e 188.477 com o segundo reforço. Do público de 5 a 11 anos, 933.893 crianças foram imunizadas com a primeira dose e 465.447 tomaram também a segunda.
Vitrine das Carnes é a segunda empresa a receber o selo do SIM em Ipiaú
Durante reunião do Consórcio Intermunicipal Médio Rio das Contas (Cimurc), ocorrida na tarde de ontem, terça-feira,24, no auditório do Sindicato Rural de Ipiaú, a empresa Vitrine das Carnes, sediada neste município, foi oficialmente certificada com o selo do Serviço de Inspeção Municipal (SIM).
Com este certificado de garantia de sanidade, também chancelado pelo Cimurc, os produtos da Vitrine das Carnes podem ser vendidos em supermercados e estabelecimentos similares, em todos municípios que integram o Território do Médio Rio das Contas.
O documento foi entregue aos empresários Tadeu Almeida Santana e Iêda Rodrigues, proprietários do empreendimento voltado para o comércio atacadista de carnes bovinas, suínas e derivados. Na oportunidade eles estavam acompanhados de familiares.
Dentre outras autoridades presentes no ato oficial da certificação estavam o vice-prefeito Cezário Costa, secretário Municipal da Agricultura e Meio Ambiente de Ipiaú, Poleandro Silva e a médica veterinária Vanessa Fonseca, técnica do SIM/ Ipiaú. A Vitrine das Carnes é o segundo empreendimento a ser certificado pelo SIM de Ipiaú. O primeiro foi a Queijaria Relíquia de Minas, localizada na Fazenda Santo Antônio, na região dos Bois.
A Prefeitura de Ipiaú está com o Serviço de Inspeção Municipal (SIM) ativo por meio do Decreto de regulamentação n° 5756/2020. Vinculado à Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente, o SIM é responsável pela inspeção e fiscalização de agroindústrias que beneficiam e comercializam produtos de origem animal e vegetal em nível local, além de realizar o registro sanitário dos estabelecimentos e seus produtos. O selo SIM regulariza a produção, emprega valor ao produto e garante a segurança alimentar ao consumidor.
José Américo Castro
Publicada lei que torna hediondo crime contra menor de 14 anos
Com punições duras aos agressores, foi sancionada sem vetos pelo presidente Jair Bolsonaro a Lei 14.344/22, a Lei Henry Borel. A norma estabelece medidas protetivas específicas para crianças e adolescentes vítimas de violência doméstica e familiar e considera crime hediondo o assassinato de menores de 14 anos. O texto foi publicado no Diário Oficial da União (DO) desta quarta-feira (25).
Inspirada em pontos da Lei Maria da Penha, a Lei Henry Borel também estabelece que crimes praticados contra crianças e adolescentes, independentemente da pena prevista, “não poderão ser aplicadas as regras válidas em juizados especiais”. Assim, fica proibida a conversão da pena em cesta básica ou em multa de forma isolada.
Nos casos que houver risco iminente à vida ou à integridade da vítima, o agressor deverá ser afastado imediatamente do lar ou local de convivência. Em qualquer fase do inquérito policial ou da instrução criminal, caberá a prisão preventiva do agressor, mas o juiz poderá revogá-la se verificar falta de motivo para a manutenção.
Homicídio qualificado
Outro ponto da nova lei altera o Código Penal para considerar o homicídio contra menor de 14 anos um tipo qualificado com pena de reclusão de 12 a 30 anos, aumentada de 1/3 à metade se a vítima é pessoa com deficiência ou tem doença que implique o aumento de sua vulnerabilidade.
O aumento será de até dois terços se o autor for ascendente, padrasto ou madrasta, tio, irmão, cônjuge, companheiro, tutor, curador, preceptor ou empregador da vítima ou por qualquer outro título tiver autoridade sobre ela.
Denúncias
Segundo a lei, qualquer pessoa que tenha conhecimento de violência contra crianças e adolescentes ou presencie tem o dever de denunciar a violência, seja por meio do Disque 100 da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos, ou ao conselho tutelar ou à autoridade policial. Quem se omitir também poderá ser condenado. No caso, a pena de detenção de seis meses a três anos, aumentada da metade, se dessa omissão resultar lesão corporal de natureza grave, e triplicada, se resultar morte. Por outro lado, a lei exige medidas e ações para proteger e compensar a pessoa que denunciar esse tipo de crime.
Caso
Segundo a relatora Carmen Zanotto, “houve o reconhecimento do Parlamento brasileiro da dor de todos os pais, mães e familiares que têm um filho retirado do seu convívio de forma brutal”. O caso Henry Borel, teve grande comoção nacional.
O menino, de 4 anos, foi morto em 2021 por hemorragia interna após espancamentos no apartamento em que morava com a mãe e o padrasto, no Rio de Janeiro.
Agência Brasil
Simone Tebet se diz ‘honrada com missão’: ‘O centro democrático vai ganhar essas eleições’
Confirmada como pré-candidata à Presidência pelo MDB, a senadora Simone Tebet (MS) disse nesta quarta-feira, 25, estar “honrada com a missão”. “Estou pronta, estou preparada, estou honrada com essa missão, ciente da responsabilidade e com fé em Deus que vamos para o segundo turno e depois do segundo turno o centro democrático vai ganhar essas eleições”, afirmou ela em entrevista coletiva em Brasília. “Vamos falar menos de Lula e Bolsonaro e vamos falar mais do Brasil real.”
Simone Tebet reconheceu que não tem o apoio de todas as alas do MDB, mas disse que terá “unanimidade” na convenção partidária.
A senadora afirmou ainda que o fato de ser “desconhecida” pode ajudá-la na campanha. “Isso pra mim é algo que me fortalece porque isso me permite dizer ao Brasil aquilo que queremos”, disse.
Nesta terça-feira, 24, a Executiva Nacional do MDB e diretórios estaduais confirmaram a pré-candidatura presidencial da senadora. O encontro não contou com a presença dos diretórios do Ceará, de Alagoas e da Paraíba, que são publicamente contra a legenda ter uma candidatura própria e defendem o apoio da sigla à pré-candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O Cidadania também reuniu sua Executiva nesta terça e decidiu pelo apoio à pré-candidatura de Simone. “Com Simone Tebet, MDB, PSDB e Cidadania dão um passo concreto na direção da manutenção da democracia com um programa comum: projetar o Brasil do Século 21”, disse o presidente do partido, Roberto Freire, por meio de nota.
Apesar da decisão, o Cidadania está atrelado ao que o PSDB vai deliberar. Os dois partidos vão formar uma federação e precisam ter decisões conjuntas nas eleições nacionais, estaduais e municipais por no mínimo quatro anos. A sigla tucana, que também deveria ter divulgado sua decisão nesta terça, adiou o encontro da cúpula para a semana que vem devido a conflitos internos.
Após delegados, 90% dos peritos criminais entregam cargos na Bahia; oposição aponta ‘descaso’ do governo
“Primeiro foram os delegados, agora os peritos criminais. Onde é que vai parar a segurança pública da Bahia?” O questionamento é do deputado estadual Sandro Régis (União Brasil), líder da bancada de oposição na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), ao tomar conhecimento do pedido coletivo de exoneração de peritos criminais da Bahia. O ato acontece há menos de uma semana da decisão de 400 delegados de deixarem os postos comissionados em protesto ao tratamento recebido pelo governador Rui Costa (PT).
Em ofício protocolado nesta segunda-feira (23), o sindicato que representa a categoria diz que a decisão foi tomada após diversas tentativas, sem sucesso, de abrir um canal de diálogo com o governo do Estado sobre os pleitos dos profissionais por melhores condições de trabalho, investimentos e recomposição das perdas inflacionárias acumuladas nos últimos sete anos.
“Os governos do PT negligenciaram os investimentos para proteção da sociedade baiana e ainda deixaram os trabalhadores da segurança pública à míngua. É um desmando completo que a Bahia não aguenta mais”, critica Sandro Régis.
A recusa coletiva dos peritos criminais teve 90% de adesão dos cargos comissionados e afeta 23 das 25 coordenadorias regionais que atendem todas as 417 cidades da Bahia, nas Coordenadoria Regionais de Polícia Técnica (CRPT), coordenações do Laboratório Central de Polícia Técnica (LCPT) e Instituto de Criminalística Afrânio Peixoto (ICAP).
Na última assembleia, os peritos decidiram por unanimidade que os cargos vagos não seriam preenchidos até que a situação seja resolvida.
China abre as portas para Brasil vender produtos com maior valor agregado
Além da liberação das vendas de milho, os chineses estudam uma ampliação das importações de farelo de soja
Maior importadora de milho do mundo, a China agora abre as portas também para o Brasil. Os governos brasileiro e chinês estão definindo uma relação de produtos que serão comercializados entre os dois países.
Bom para os dois. Os chineses conseguem uma diversificação de mercado e diminuem a dependência dos Estados Unidos. O Brasil avança no principal mercado mundial de grãos.
Além disso, é um passo para a agregação de valor nas exportações para a China, quando o protocolo de intenções de ampliação das exportações de farelo de soja for concluído.
As exportações de milho já estão liberadas, assim como as de amendoim, mas a ampliação das de farelo de soja ainda está em negociação.
Outro produto importante na pauta de importações dos chineses é o sorgo. O Brasil ainda tem produção incipiente, mas um mercado grande como o dos chineses poderá incentivar a produção brasileira.
Durante a guerra comercial com os Estados Unidos, um dos principais fornecedores de grãos para a China, os chineses tiveram problemas para o abastecimento interno, inclusive com o sorgo.
Os chineses, maiores importadores mundiais de soja, também vêm sendo os principais nas compras de milho. Na safra 2020/21, a China importou 29,5 milhões de toneladas. Nesta, deverá importar 23 milhões. Na de 2022/23, serão 18 milhões de toneladas. A safra comercial vai de outubro a setembro.
O México cai para a segunda posição, com previsão de compras de 17,7 milhões de toneladas na próxima safra.
O Brasil entra nesse cenário como um mercado alternativo para a China, que reduz a dependência dos EUA e consegue um fornecedor a mais. Os ucranianos, grandes exportadores de milho para a China, atualmente têm problemas para embarcar seu produto, devido à guerra.
Os motivos dessa abertura chinesa ao produto brasileiro podem ser não apenas pela segurança de ter mais um fornecedor, mas devido à menor produção interna e à queda dos estoques. Os números chineses, no entanto, são segredos.
A pressão da demanda interna chinesa pelo cereal está menor neste ano. A recomposição da produção de carne suína está com ritmo fraco, principalmente porque as margens do setor estão negativas.
Os produtores brasileiros de proteína animal não gostaram dessa abertura de exportações de milho para os chineses. Os custos de produção poderão subir ainda mais, na avaliação de um deles.
Se confirmado o patamar de produção da safrinha, 86,3 milhões de toneladas, o Brasil terá uma produção total de 112,3 milhões de toneladas no final da safra, segundo a AgRural.
Com esse volume produzido, o país deverá voltar a ser o segundo maior exportador mundial de milho. Tem potencial para colocar de 36 milhões a 38 milhões de toneladas no mercado internacional, desde que o clima auxilie na produção.
Um dos protocolos interessantes entre os que estão sendo negociados é o aumento das exportações de farelo de soja.
O governo Bolsonaro, com essa política de tentar reduzir os preços dos transportes a qualquer custo, desestruturou a cadeia nacional do biodiesel.
Quando o programa retomar o ritmo normal de mistura, que será de 14% (o governo reduziu para 10%), o país terá de exportar farelo de soja, e a China poderá ser um bom mercado. A soja é responsável por 70% da matéria-prima na fabricação do biodiesel.
Além de agregar valor no farelo de soja, o Brasil poderá agregar valor também em outras farinhas, como a de pescado, que estão sendo negociadas com os chineses.
Estadão
INSS paga a segunda parcela do 13º salário a partir desta quarta
O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) começa a pagar nesta quarta-feira (25) os valores da segunda parcela do décimo terceiro salário de aposentados e pensionistas. Inicialmente, recebem aqueles que ganham um salário mínimo (R$ 1.212). Os que ganham acima disso recebem a partir do dia 1º até 7 de junho. A primeira parcela foi paga em abril.
Para consultar o valor, o beneficiário pode entrar no aplicativo Meu INSS (para dispositivos eletrônicos com tablets ou celulares) ou no portal gov.br/meuinss. Outra opção é a central de atendimento por telefone, pelo número 135. Nesse caso, é preciso informar dados como o número do CPF e outras informações cadastrais. O atendimento por telefone está disponível de segunda a sábado, das 7h às 22h.
Ao todo, com a primeira e segunda parcelas pagas, serão injetados cerca de R$ 56,7 bilhões na economia. Mais de 36 milhões de pessoas vão receber a segunda cota da gratificação, que vai cair na conta junto com o pagamento regular de maio. Este é o terceiro ano consecutivo que os pagamentos do décimo terceiro salário do INSS ocorrem entre abril, maio e junho. O adiantamento foi possível após edição de portaria do INSS, ainda em março.
Quem recebe Benefício de Prestação Continuada (BPC) não tem décimo terceiro.
Edição: Graça
Por Agência Brasil - Brasília
Fiocruz faz 122 anos fabricando vacinas e remédios para todo o país
No início do ano de 1900, a cidade do Rio de Janeiro enfrentava uma epidemia de febre amarela e peste bubônica. Para conter o avanço destas doenças, há exatos 122 anos, em 25 de maio daquele ano, o governo inaugurou o Instituto Soroterápico Federal. Começava ali a história da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Em 1908, o Instituto Soroterápico recebeu o nome de Oswaldo Cruz, em homenagem ao bacteriologista que foi o primeiro diretor científico do Instituto e que depois assumiu a direção-geral da instituição. A transformação do instituto em fundação, reunindo diversas unidades de pesquisas científicas e de produção de remédios e vacinas, ocorreu em 1970, quando um decreto estabeleceu a criação da Fundação Instituto Oswaldo Cruz.
Nos primeiros anos, os cientistas desenvolviam soros e vacinas em um pequeno prédio que ficava na fazenda de Manguinhos. Um local que na época era considerado bucólico, mas que hoje fica ao lado da Avenida Brasil, a principal via de acesso ao centro do Rio de Janeiro, por onde passam cerca de 250 mil veículos por dia.
A historiadora Simone Kropf, da Casa de Oswldo Cruz, unidade responsável pela preservação da história da Fiocruz, conta que no início do século passado a fazenda onde funcionava o Instituto Soroterápico era um local amplo e Oswaldo Cruz decidiu construir um castelo para se transformar em um símbolo da ciência. “O Castelo [Mourisco] é uma marca da instituição e da saúde pública brasileira. Ele é muito mais do que uma construção imponente. É um castelo vivo que está aberto para a sociedade”.
O Castelo Mourisco foi inaugurado em 1918. A construção tem 50 metros (m) de altura e uma arquitetura que mistura estilos, com um toque inglês nas duas torres e inspiração árabe nas paredes e janelas além de mosaicos franceses e azulejos portugueses.
Ao longo do tempo, a fundação cresceu e se expandiu. Ela está presente nas cinco regiões do Brasil, com núcleos em dez estados, além do Distrito Federal, e ainda tem parcerias com instituições científicas de 50 países e com organizações internacionais, como a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Atualmente, cerca de 5 mil pessoas trabalham na Fiocruz. A funcionária Silvia Motta, de 61 anos, entrou na instituição quando tinha 23 anos de idade. Hoje, 38 anos depois, ela dirige a creche da fundação e não consegue imaginar sua vida longe da Fiocruz.
“Trabalhando na fundação eu me sinto fazendo parte do desenvolvimento do sistema brasileiro de saúde. Eu cuido dos filhos e filhas de pesquisadores que criam vacinas e remédios que são distribuídos para todo o país. O trabalho da creche ajuda quem está desenvolvendo uma pesquisa a se concentrar melhor no estudo, porque sabe que o filho está sendo bem tratado".
Este orgulho que Silvia tem de trabalhar na Fiocruz pode ser explicado em números. A fundação é a maior produtora mundial da vacina contra a febre amarela. A instituição também produz vacinas contra diversas doenças, como sarampo, caxumba, rubéola, poliomielite e covid-19, entre outras. Só no ano passado, o complexo tecnológico da fundação entregou 233 milhões de doses de vacinas ao Programa Nacional de Imunização, do Ministério da Saúde.
Expansão
Nos próximos anos, o complexo de produção de vacinas de Bio-Manguinhos vai ganhar uma nova fábrica que está sendo construída em um terreno de Santa Cruz, na zona oeste do Rio de Janeiro.
O diretor de Bio-Manguinhos, Mauricio Zuma, diz que este novo complexo vai ser o maior da América Latina e um dos mais modernos do mundo.
No local, poderão ser fabricados 120 milhões de frascos de vacinas por ano, o que vai aumentar a autonomia do Brasil no setor.
“Vamos incorporar novas vacinas e diminuir os custos com a importação. O complexo vai permitir colocar em práticas novos projetos que estão sendo desenvolvidos pela Fiocruz que visam combater as doenças consideradas negligenciadas, que atingem normalmente a população mais pobre.”
Além das vacinas, a Fiocruz também fabrica remédios. A produção é realizada no laboratório de Farmanguinhos, sediado no Rio de Janeiro e que é o maior fornecedor de medicamentos ao governo federal. Ele tem capacidade para produzir mais de 2,5 bilhões de comprimidos em um ano.
A coordenadora de Desenvolvimento Tecnológico de Farmanguinhos, Alessandra Esteves diz que o laboratório é estratégico para o Ministério da Saúde. A produção nacional serve para atender à demanda do Sistema Único de Saúde (SUS) e ainda impulsiona a economia.
“É muito importante o governo dominar a tecnologia e a produção dos medicamentos. Além da soberania nacional, este processo também ajuda a criar empregos. O trabalho de Farmanguinhos é fundamental para o bem-estar da população e também para o desenvolvimento econômico do país.”
A produção nacional de medicamentos e de vacinas só é possível graças ao trabalho dos pesquisadores da Fiocruz. Todos os anos, cerca 800 artigos científicos são produzidos pela instituição. Estes estudos ajudam a enfrentar doenças como aids, malária, tuberculose, hanseníase, sarampo e meningites.
A diretora do Instituto Oswaldo Cruz, Tânia Araújo, diz que estas pesquisas permitem a criação de novos remédios e vacinas, como uma que está sendo testada para combater a esquistossomose e a fasciolose. “Ao longo da história, tivemos diversas conquistas como a erradicação da varíola e a descoberta da doença de Chagas. O investimento permanente em pesquisa permite que a fundação continue oferecendo medicamentos modernos e de qualidade para a população.”
Assista na TV Brasil
Formação profissional
A Fiocruz também atua na área de formação profissional. Atualmente, a instituição oferece 48 cursos de mestrado e de doutorado e 31 de residência nas áreas médicas de enfermagem e multiprofissional. A vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Machado, diz que a ideia de formar novos profissionais surgiu com o próprio Oswaldo Cruz.
“Ele acreditava que apenas produzir remédios e vacinas não seria suficiente para melhorar a saúde da população. Na visão de Oswaldo Cruz, era preciso preparar os cientistas do futuro e por isso ele decidiu que a instituição também seria um centro de ensino.”
A presidente da Fiocruz, Nísia Trindade, diz que o futuro do Brasil está relacionado com o futuro da fundação. “Esta pandemia mostrou que é fundamental investir de forma continua em ciência, tecnologia e educação. Por este motivo é muito importante o trabalho que a Fiocruz realiza de forma integrada para beneficiar a sociedade.”
Edição: Denise Griesinger
Por Mauricio de Almeida – Repórter da TV Brasil - Rio de Janeiro
A Fiocruz também atua na área de formação profissional. Atualmente, a instituição oferece 48 cursos de mestrado e de doutorado e 31 de residência nas áreas médicas de enfermagem e multiprofissional. A vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Machado, diz que a ideia de formar novos profissionais surgiu com o próprio Oswaldo Cruz.
“Ele acreditava que apenas produzir remédios e vacinas não seria suficiente para melhorar a saúde da população. Na visão de Oswaldo Cruz, era preciso preparar os cientistas do futuro e por isso ele decidiu que a instituição também seria um centro de ensino.”
A presidente da Fiocruz, Nísia Trindade, diz que o futuro do Brasil está relacionado com o futuro da fundação. “Esta pandemia mostrou que é fundamental investir de forma continua em ciência, tecnologia e educação. Por este motivo é muito importante o trabalho que a Fiocruz realiza de forma integrada para beneficiar a sociedade.”
Edição: Denise Griesinger
Por Mauricio de Almeida – Repórter da TV Brasil - Rio de Janeiro
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