Por que a Bahia comemora a independência em 2 de julho?
Embora praticamente desconhecida em outras regiões do país, festa de 2 de julho é a segunda maior da Bahia, apenas atrás do carnaval.
Um turista desavisado que desembarque em Salvador no dia 2 de julho pode pensar que fez uma viagem no tempo e chegou à cidade em pleno Carnaval, alguns meses antes de ter partido. Mas não, ele desembarcou na data certa. A festa é outra.
Embora praticamente desconhecida em outras regiões do país, é uma das maiores da Bahia. Nela, os baianos comemoram a expulsão das tropas portuguesas e a independência do Estado, ocorrida no mesmo dia de 1823, depois de um ano e cinco meses de uma guerra sangrenta, que envolveu de 10 a 15 mil soldados de cada lado e causou mais de duas mil mortes em combate.
A festa remete à chegada a Salvador, em 2 de julho de 1823, do exército — se é que a palavra se aplica a uma tropa maltrapilha — libertador brasileiro, que havia expulsado os portugueses. Os primeiros soldados começaram a chegar pela manhã. Não pareciam fazer parte de um exército vitorioso. Estavam descalços, quase nus, fracos e cansados.
Situação bem diferente da cena do quadro Entrada do Exército Libertador, do artista Presciliano Silva, pintado em 1930 e hoje exposto no Memorial da Câmara Municipal de Salvador. Ele mostra o comandante brasileiro, o então coronel Joaquim de Lima e Silva, tio de Luiz Alves de Lima e Silva, o futuro Duque de Caxias, montado num belíssimo cavalo alazão, seguido por um exército de homens muito contentes, alegres e saudáveis.
De acordo com o escritor, historiador e autor de vários livros sobre a história da Bahia, Luiz Henrique Dias Tavares (1926-2020), em entrevista publicada pela revista Pesquisa Fapesp, em janeiro de 2006, a obra "não representa a verdade". Segundo Laurentino Gomes, em seu livro 1822, os moradores, que já sabiam que os portugueses haviam partido de madrugada, receberam os soldados com festa naquele dia. "E com festa ainda são lembrados todos os anos no dia 2 de julho."
Festa popular
Diferentemente das comemorações de 7 de setembro, que têm caráter mais militar em todo o Brasil — e na própria Bahia — os festejos de 2 julho têm maior participação popular, com desfiles pelas ruas e festas nas casas de Salvador, que duram o dia todo.
A data marca o fim de uma guerra que começou em 1822.
"A Guerra de Independência na Bahia começou dois meses e meio antes do Grito do Ipiranga, quando a câmara da cidade de Cachoeira aclamou D. Pedro como príncipe regente, desligando-se das Cortes de Lisboa", conta o historiador e escritor Paulo Rezzutti, autor do livro Independência, a história não contada: a construção do Brasil de 1500 a 1825.
Os portugueses não gostaram dessa decisão e, com o auxílio de um navio, atacaram pessoas que estavam saindo de uma missa em celebração, mas a população e os soldados reagiram, até que a embarcação se rendesse.
Mas antes disso, houve vários eventos que levaram a esse combate. De acordo com o historiador Francisco Eduardo Torres Cancela, da Universidade do Estado da Bahia (Uneb), a guerra no Estado aconteceu num contexto geral de grandes transformações, a chamada era das revoluções.
"Em agosto de 1820, eclodiu na cidade do Porto uma revolução liberal que, entre outras coisas, defendia o retorno do rei d. João 6º para Portugal e a elaboração de uma constituição para o país", explica.
Segundo Cancela, a recepção dos ideais constitucionalistas na Bahia alimentou uma expectativa de mudança, ainda que sem uma perspectiva de ruptura imediata com o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, levando a uma rápida adesão da província às Cortes Gerais, Extraordinárias e Constituintes da Nação Portuguesa, que era uma espécie de parlamento na época.
"No entanto, as medidas delas referentes ao Brasil começaram a restringir a autonomia anteriormente conquistada, gerando tensões entre diferentes grupos e alterando o jogo de equilíbrio de poder", explica Cancela.
"Foi nessa conjuntura que as divergências sobre a autoridade política acabaram se transformando em conflito armado na Bahia."
Do ponto de vista factual, os antecedentes da guerra começaram em 10 de fevereiro de 1821, quando houve um levante contra o governador local, que levou à criação de uma junta de governo provisória.
"Por meio de decretos, com o intuito de desarticular qualquer iniciativa de implantação de um poder executivo no Brasil, em setembro de 1821, o governo português alterou o comando militar do Brasil subordinando-o a Lisboa", conta o historiador Walter Silva, diretor do Centro de Memória da Bahia (CMB), unidade gerida pela Fundação Pedro Calmon (FPC) da Secretaria de Cultura da Bahia. "Além disso, determinaram o retorno do príncipe d. Pedro para Portugal."
Segundo Rezzutti, a junta provisória, que obedecia diretamente a Lisboa, e não ao príncipe regente no Rio de Janeiro, passou a ter brasileiros em altos postos, entre os quais o militar Manuel Pedro de Freitas Guimarães, que assumiu o comando de armas da província.
As Cortes Constitucionais de Lisboa não gostaram da situação. Por isso, determinaram eleições para uma nova junta de governo em janeiro de 1822, que tomou posse em 2 de fevereiro e parecia mais propensa a aceitar a liderança de d. Pedro, em vez da de Lisboa.
Essa junta confirmou Guimarães como comandante de armas, no entanto, o que gerou conflito com os militares portugueses, especialmente a partir de 11 de fevereiro, quando chegou de Portugal a nomeação, por meio de um decreto de 9 de dezembro de 1821, do militar português Inácio Luís Madeira de Melo para o posto.
E foi aí que a guerra começou de fato. Veterano das guerras de Portugal contra Napoleão Bonaparte, semianalfabeto e autoritário, o general Madeira de Melo tentou subjugar a Bahia pelas armas. Como não poderia deixar de acontecer naquele contexto, houve reação. No dia 19 de fevereiro daquele ano, logo de manhã, militares brasileiros se rebelaram contra a decisão das Cortes, no forte de São Pedro, onde ainda hoje funciona uma unidade militar, e nos quartéis da Palma e da Mouraria.
Madeira de Melo exigiu a rendição dos rebelados, mas eles não o atenderam. Então ele mandou bombardear o forte e os quartéis. Sem condições de resistir, no dia seguinte os brasileiros abandonaram as instalações e foram para a cidade. De acordo com o historiador Johny Santana de Araújo, a partir desse dia, tropas portuguesa e forças baianas passaram a lutar abertamente nas ruas de Salvador.
"Foi ficando cada vez mais evidente que havia dois partidos com interesses antagônicos, um português e um brasileiro, o que acabou criando uma tensão cada vez maior e levando a província a uma guerra civil", diz.
Saques e tumultos
Os combates duraram quatro dias. De acordo com Gomes, em seu livro 1822, saques, tumultos e quebra-quebras tomaram conta da cidade, nos quais de 200 a 300 pessoas foram mortas. Entre elas, estava a primeira mártir da guerra, Joana Angélica de Jesus, superiora do Convento da Lapa, em Salvador. Ela foi assassinada com por soldados portugueses, que queriam invadir o local em busca de munição e dos nativistas contrários ao general Madeira de Melo.
Soror Angélica tentou impedir que os soldados entrassem no claustro, que era vedado para os homens, e acabou sendo morta com golpes de baioneta. O capelão Daniel Nunes da Silva também foi ferido no ataque, mas não morreu.
Segundo Araújo, entre maio e junho de 1822, nas câmaras municipais da região do Recôncavo, começaram a se fazer conclamações a d. Pedro para se tornar defensor perpétuo do Brasil, título oferecido em 13 de maio ao príncipe pelo Senado da Câmara do Rio de Janeiro. "Essas ações eram abertamente contrárias às vontades das Cortes de Lisboa, de levar o príncipe regente de volta a Portugal, e acabaram provocando a reação das tropas portuguesas estacionadas em Salvador", acrescenta.
Rezzutti lembra que, na época, as vilas do Recôncavo, que sustentavam a economia da Bahia, cada vez mais se voltavam para o Rio de Janeiro. Os baianos passaram a considerar a ideia de um Brasil unido ao redor do príncipe regente, como a única maneira de evitar a recolonização do país. "Em 25 de junho, a Câmara da Vila de Cachoeira, com a presença de oficiais brasileiros, do clero e do povo, aclamou D. Pedro como regente do Reino do Brasil, e os cidadãos decidiram não obedecer mais a Madeira de Melo", conta.
Eles pagaram um preço por isso, no entanto. Os portugueses, a bordo de uma canhoneira ancorado do Rio Paraguaçu, que banha a cidade, abriram fogo contra a vila em festa. "Após a aclamação, seguiu-se um cortejo para uma missa, que foi atacado a partir do rio, assim como a vizinha cidade de São Félix", conta Araújo. "Esse ataque marca oficialmente o início da Guerra da Independência na Bahia."
Mas os brasileiros de Cachoeira reagiram e reverteram a situação. Gomes relata que no amanhecer do dia seguinte, uma improvisada flotilha de canoas e pequenos barcos de pesca cercou a canhoneira de todos os lados.
"Na falta de equipamentos mais modernos, os brasileiros usavam espingardas de caça e um canhão antiquíssimo, exibido até então como relíquia na praça da cidade. Sem comida e munição, na tarde do dia 28 o comandante português e seus 26 marinheiros finalmente se renderam. Foi a mais singela, e talvez a mais heroica, de todas as batalhas navais da independência brasileira."
De acordo com Silva, instaurado o conflito e eclodida a guerra, a população em sua grande parte composta por homens negros escravizados, vislumbrando a possibilidade de garantir sua liberdade aderiu à causa. "É fundamental reafirmar a importância da participação do povo (o índio, o caboclo, o negro africano escravizado, o livre) em busca de sua liberdade", diz.
"Porque foi em nome da liberdade que o povo majoritariamente das vilas da região do Recôncavo baiano, munido de armamento improvisado (facão, foice, enxada e outros) foi para o front, para as trincheiras, formando diversos batalhões patrióticos."
Entre eles, Silva cita o dos Voluntários do Príncipe Dom Pedro, que ficou conhecido dos Periquitos, por causa da cor da farda, os Voluntários da Vila de São Francisco e a Companhia dos Caçadores de Santo Amaro, por exemplo.
"Num segundo momento, esses batalhões formaram o Exército Pacificador, comandado pelo general francês Pierre Labatut", acrescenta Silva. "Hoje, o povo que é representado nas comemorações em diversos municípios da Bahia pelas figuras da Cabocla e do Caboclo."
Veterano como Madeira de Melo das guerras napoleônicos, só que pelo lado francês, Labatut foi contratado por d. Pedro para organizar as forças brasileiras na Bahia em um exército regular. Em 3 de julho de 1822, ele foi nomeado pelo príncipe regente como comandante das forças brasileiras, o chamado Exército Pacificador, que combateu as forças de Madeira de Melo. Em 17 de julho ele partiu do Rio de Janeiro para Salvador, levando armas, munições e cerca de 300 homens, entre soldados e oficiais.
Ele deveria desembarcar na capital, mas foi impedido por navios de guerra lusos, que patrulhavas as águas ao largo. Sua esquadra rumou até Maceió, onde ele e suas tropas desembarcaram, em 21 de agosto. Dali, ele foi por terra até o Recife e de lá iniciou a marcha de volta a Salvador, alistando combatentes pelo caminho, numa difícil viagem de três meses.
Neste ínterim, os portugueses receberam reforços na capital baiana. "Em agosto, chegaram 620 soldados enviados pelas Cortes e, em outubro, 10 navios de guerra, levando o total de tropas portuguesas na Bahia a 15 mil homens", conta Rezzutti.
A maior e mais decisiva batalha entre os dois exércitos aconteceu no mês seguinte. "Madeira de Melo começou a tentar furar o bloqueio feito pelos brasileiros em torno de Salvador e avançar para o norte, enquanto as tropas de Labatut marchavam para o sul, na direção da cidade", diz Rezzutti.
"Os dois exércitos se encontraram em 8 de novembro em Pirajá, na periferia de Salvador." Durante 10 horas, cerca de 10 mil soldados combateram com ferocidade.
Esse combate consagrou uma heroína e deu origem a um mito. A primeira é Maria Quitéria de Jesus, então com 30 anos. Nascida em Feira de Santana, em 27 de julho de 1792, ela foi a primeira mulher nas forças armadas brasileiras. Mas para isso, se disfarçou de homem - cortou, amarrou os seios e vestiu roupas masculinas - e se alistou como soldado Medeiros. Pouco depois o pai dela descobriu o estratagema e foi até o quartel para levá-la de volta para casa.
Não conseguiu. Os colegas, impressionados com sua pontaria, coragem e habilidade nos combates, pediram para Maria Quitéria ficar. O comandante concordou, mas exigiu que a partir dali ela usasse um saiote. "Maria Quitéria esteve envolvida em vários combates, juntamente com a sua unidade o Batalhão de Voluntários do Príncipe, do qual fazia parte", conta Araújo.
Em fins de outubro de 1822, ela já estava ativamente participando da defesa da ilha de Maré e na sequência seguiu para as localidades de Conceição, Pituba, e a cidade de Itapuã. Neste caso, ela foi citada na ordem do dia por sua valentia em atacara uma trincheira inimiga, fazendo vários prisioneiros.
"Em abril, avançando com água até os seios, impediu o desembarque de tropas inimigas na barra do Paraguaçu", diz Rezzutti. "Foi recebida em júbilo em Salvador, junto com o exército que libertou a cidade dos portugueses, em 2 de julho de 1823."
No dia 20 de agosto, ela foi recebida no Rio de Janeiro pelo já então imperador d. Pedro I, que pessoalmente a condecorou com a Imperial Ordem do Cruzeiro do Sul. Também lhe foi concedida, pelo resto da vida, uma pensão militar, pela sua bravura em combate. "Maria Quitéria teria, na ocasião, pedido ao imperador que escrevesse ao seu pai para perdoá-la", revela Rezzutti.
O mito é a história do corneteiro Luís Lopes. Os brasileiros estavam em menor número e começaram em desvantagem, tanto que o comandante das tropas decidiu dar ordem de retirada. Mas Lopes, ao invés de dar esse toque, se confundiu e deu o de "cavalaria, avançar e degolar". Os portugueses se assustaram, porque não estavam vendo cavalaria nenhuma, e recuaram em pânico.
Na verdade, não havia cavalaria mesmo. Isso deu espaço aos brasileiros para avançar e derrotar o inimigo. Alguns dizem que a história, outros que não. O certo é que não há documentação sobre ela.
Em fins de outubro de 1822, ela já estava ativamente participando da defesa da ilha de Maré e na sequência seguiu para as localidades de Conceição, Pituba, e a cidade de Itapuã. Neste caso, ela foi citada na ordem do dia por sua valentia em atacara uma trincheira inimiga, fazendo vários prisioneiros.
"Em abril, avançando com água até os seios, impediu o desembarque de tropas inimigas na barra do Paraguaçu", diz Rezzutti. "Foi recebida em júbilo em Salvador, junto com o exército que libertou a cidade dos portugueses, em 2 de julho de 1823."
No dia 20 de agosto, ela foi recebida no Rio de Janeiro pelo já então imperador d. Pedro I, que pessoalmente a condecorou com a Imperial Ordem do Cruzeiro do Sul. Também lhe foi concedida, pelo resto da vida, uma pensão militar, pela sua bravura em combate. "Maria Quitéria teria, na ocasião, pedido ao imperador que escrevesse ao seu pai para perdoá-la", revela Rezzutti.
O mito é a história do corneteiro Luís Lopes. Os brasileiros estavam em menor número e começaram em desvantagem, tanto que o comandante das tropas decidiu dar ordem de retirada. Mas Lopes, ao invés de dar esse toque, se confundiu e deu o de "cavalaria, avançar e degolar". Os portugueses se assustaram, porque não estavam vendo cavalaria nenhuma, e recuaram em pânico.
Na verdade, não havia cavalaria mesmo. Isso deu espaço aos brasileiros para avançar e derrotar o inimigo. Alguns dizem que a história, outros que não. O certo é que não há documentação sobre ela.
A segunda e última tentativa de os portugueses de furar o cerco de Salvador pelos brasileiros ocorreu em 7 de janeiro de 1823. Segundo Gomes, foi um ataque cerrado à ilha de Itaparica, com "40 barcas, dois brigues de guerra e lanchas canhoneiras contra a fortaleza de São Lourenço e o povoado". Mas os baianos resistiram heroicamente e depois de três dias de combates, derrotaram os inimigos, que tiveram cerca de 500 mortes. A batalha era decisiva, pois se eles vencessem teriam rompido o bloqueio brasileiro.
Mesmo cercado e com escassez de alimentos e de tudo, Madeira de Melo se recusou a se render. Em vez disso, embarcou suas tropas, num total de cerca de 10 a 12 mil, e zarpou rumo a Portugal, 300 anos depois da chegada de Pedro Álvares Cabral.
Segundo o historiador Pablo Antonio Iglesias Magalhães, da Universidade Federal do Oeste da Bahia (UFOB), a expulsão dos militares portugueses da cidade do Salvador impediu que Portugal mantivesse um porto estratégico no Atlântico sul. "Além disso, possibilitou, nos anos seguintes, a formação do território sob uma unidade constitucional", diz. "Um enclave militar português na segunda maior cidade do Brasil poderia ser um fator de instabilidade."
Para Araújo, a vitória brasileira consolidou a derrota política e militar dos portugueses na Bahia. "Isso contribuiriam para a independência da Bahia, considerada por muitos pesquisadores e comentadores como marco para a efetiva e prática independência do Brasil", diz.
Seja como for, os baianos estão comemorando até hoje. "As comemorações pela Independência do Brasil na Bahia, popularmente conhecida como 2 de Julho, teve início poucos anos depois da data magna do 2 de julho de 1823", diz Silva. "Ela é marcada por um desfile que remonta a entrada do Exército Pacificador na cidade de Salvador, após a fuga dos português vencidos por uma estratégia, que lhes cercou dentro da cidade restringindo o acesso aos mantimentos necessários no front."
As comemorações começam em Cachoeira, de onde sai a tocha simbólica em direção a Pirajá, em Salvador. Além disso, é realizado o Te Deum, cerimônia religiosa em uma igreja de grande relevância da capital (este ano, na Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, no dia 1º de julho,), uma homenagem da Câmara Municipal aos heróis da Independência e uma cerimônia cívica do 2º Distrito Naval.
O desfile realizado no dia 2 de julho tem percurso entre a Lapinha e o Campo Grande, e conta com a presença do Caboclo e da Cabocla, símbolos da guerra pela independência baiana e da cultura local. "No caminho, grupamentos militares, fanfarras e grupos culturais fazem um lindo cortejo nos turnos da manhã e da tarde que mostra a diversidade presente na Bahia", orgulha-se Fernando Guerreiro, presidente da Fundação Gregório de Mattos, órgão municipal responsável pelas festividades do 2 de Julho, em Salvador. "Ao final do desfile, a tocha é acesa por um atleta de destaque no estado, em cerimônia no Campo Grande, com a presença das forças armadas e autoridades públicas."
Festa rica e emblemática
Para ele, a festa do 2 de Julho é a comemoração mais rica e emblemática da cidade. "Ela une espírito cívico, religiosidade e viés profano", explica. "O caboclo e a cabocla voltam às ruas, podendo ser reverenciados e marcarem seu espaço no nosso território. O 2 de julho precisa da rua e do povo para ser comemorado e reverenciado. Muita alegria com essa volta à normalidade, depois da pandemia, e a ocupação de nosso território e nosso espaço."
Apesar de sua grandeza, poucas pessoas de outras regiões conhecem ou já ouviram falar na guerra da independência na Bahia e nas comemorações de 2 de julho na Bahia. "A História do Brasil é feita na perspectiva do Centro sul do país, notadamente instituições no Rio de Janeiro e São Paulo", diz o historiador Pablo Antonio Iglesias Magalhães, da Universidade Federal do Oeste da Bahia (UFOB). "A busca do projeto de unidade constitucional conduziu a um pagamento da história de forças políticas provinciais, sendo que muitos personagens foram absorvidos pelos gabinetes políticos de D. Pedro 1º."
Segundo ele, com exceção dos estudos de Braz do Amaral e de Luís Henrique Dias Tavares, muitos elementos foram omitidos, proposital ou por ignorância, da guerra de independência do Brasil na Bahia. Mas aos isso começa a mudar, no entanto. "Hoje, as universidades do interior do estado da Bahia, por meio dos seus professores e programas de pós-graduação, começam a desempenhar papel estratégico na recuperação dessa história", explica. "E fazem mesmo com poucos recursos para pesquisas sérias."
Lula divulga foto com apoiadores duplicados e vira alvo nas redes
A pré-campanha de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) divulgou em redes sociais uma foto de uma passeata realizada neste sábado (2) em Salvador na qual pessoas aparecem duplicadas, o que levou a acusações de adversários sobre uma suposta montagem para aumentar o público da agenda do candidato.
A equipe de Lula admitiu que a foto contém imagens repetidas, mas diz que isso ocorreu em razão de um efeito no modo de registro panorâmico do drone utilizado para fazer a foto.
A campanha enviou à reportagem uma foto e um vídeo em estilo convencional para defender que a passeata contou com um grande público. Imagens feitas por profissionais de imprensa mostram que a agenda foi acompanhada por um grande número de apoiadores.
A foto com as pessoas duplicadas virou alvo de congressistas bolsonaristas nas redes sociais.
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do presidente, escreveu: “Eu tô achando que foi uma passeata de gêmeos!”. A deputada Carla Zambelli (PL-SP) publicou um vídeo da agenda de Jair Bolsonaro (PL) em Salvador com os dizeres “Aqui não tem Photoshop!”.
Folhapress
Bahia registra 3.480 casos de Covid-19 e mais 5 óbitos
Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registrados 3.480 casos de Covid-19 (taxa de crescimento de +0,22%), 2.029 recuperados (+0,13%) e 5 óbitos. Dos 1.584.287 casos confirmados desde o início da pandemia, 1.540.832 já são considerados recuperados, 13.410 encontram-se ativos e 30.045 tiveram óbito confirmado. Os dados ainda podem sofrer alterações.
O boletim epidemiológico deste sábado (02) contabiliza ainda 1911502 casos descartados e 345522 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até às 17 horas deste sábado. Na Bahia, 65.112 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.
Vacinação
Até o momento a Bahia contabiliza 11.614.886 pessoas vacinadas com a primeira dose, 10.694.821 com a segunda dose ou dose única, 6.320.978 com a dose de reforço e 751.261 com o segundo reforço. Do público de 5 a 11 anos, 972.437 crianças já foram imunizadas com a primeira dose e 556.749 já tomaram também a segunda dose.
Elon Musk rompe silêncio no Twitter e posta foto com o papa
Elon Musk quebrou na sexta-feira (1º) à noite seu silêncio de nove dias no Twitter, a plataforma de mídia social que ele está tentando comprar por US$ 44 bilhões (R$ 233,7 bilhões), postando uma foto de seu encontro com o papa Francisco que aconteceu na quinta-feira (2).
O homem mais rico do mundo postou uma foto em que estava ao lado do papa, com a legenda: “Honrado em conhecer @pontifex ontem”.Elon Musk quebrou na sexta-feira (1º) à noite seu silêncio de nove dias no Twitter, a plataforma de mídia social que ele está tentando comprar por US$ 44 bilhões (R$ 233,7 bilhões), postando uma foto de seu encontro com o papa Francisco que aconteceu na quinta-feira (2).
O homem mais rico do mundo postou uma foto em que estava ao lado do papa, com a legenda: “Honrado em conhecer @pontifex ontem”.
Os quatro filhos adolescentes de Musk também estão na foto, mas não sua filha transgênero, 18, que, em 20 de junho, tentou mudar de nome e romper os laços com ele. O CEO da Tesla tem oito filhos no total.
O bilionário não especificou o local ou os detalhes da reunião, e o Vaticano não informou esta visita privada do papa.
No mês passado, Musk disse que “ainda havia alguns assuntos não resolvidos” na negociação para comprar o Twitter, incluindo o número de usuários spam no sistema e o resultado da parte da dívida do acordo.
Rachna Dhanrajani / Folhapress
‘Ao lado de ACM, vamos fazer a Bahia cada dia mais independente’, diz Professora Dayane Pimentel.
A deputada federal Professora Dayane Pimentel (União Brasil) disse neste sábado (02), durante as comemorações da Independência da Bahia em Salvador, que o ex-prefeito da capital baiana, ACM Neto, é o político mais competente para a administrar o Estado.
“ACM Neto vai colocar a Bahia no mesmo patamar que colocou Salvador. Além de ser um dos melhores políticos do Brasil em quesito de gestão, é o mais querido pelo povo baiano”, ressaltou Dayane.
A deputada também comentou sobre a polarização política nas eleições a nível nacional e estadual: “Buscamos acabar com essa ideia de que só temos a extrema esquerda ou extrema direita como opções. Somos aquilo que a Bahia carrega em seu hino: ‘com tiranos não combinam brasileiros corações’. Ao lado de ACM Neto, que é o nosso líder, vamos fazer a Bahia cada dia mais independente”, disse a parlamentar.
A deputada chegou na comitiva de ACM Neto e se uniu às suas lideranças de Salvador e Feira de Santana que a aguardavam no local.
Brasileiros são bem-vindos em Portugal, diz presidente português
Os brasileiros são bem-vindos em Portugal, inclusive dispondo de novas leis que facilitam a entrada e a procura por trabalho, afirmou o presidente português, Marcelo Rebelo de Souza. Ele participou, neste sábado (2), de cerimônia alusiva ao centenário da primeira travessia aérea do Atlântico Sul, pela expedição Lusitânia, em homenagem ao então Centenário da Independência do Brasil.
“[Tem uma nova lei] que permitiu até mais uma geração adquirir a nacionalidade portuguesa. E o brasileiro tem hoje hipóteses mais amplas para poder ter a residência, para ter os seus documentos formais e poder circular na Europa”, disse o presidente, ao final da cerimônia, que contou também com a participação do prefeito do Rio, Eduardo Paes.
Rebelo de Souza destacou ainda um novo tipo de visto, que permitirá aos brasileiros entrarem em Portugal para procurar emprego: “Vai entrar em vigor o novo visto para procurar trabalho, muito brevemente”.
Perguntado como os brasileiros estão sendo recebidos em Portugal, o presidente disse que da melhor forma possível.
“Muito bem [recebidos] nos últimos anos. Cresceu o número de brasileiros para bem mais de 200 mil. Há uma cidade, que não é Lisboa ou Porto, se chama Braga, que em menos de dez anos cresceu 137% o número de brasileiros”, frisou Rebelo de Souza.
O prefeito do Rio, Eduardo Paes, destacou em seu discurso as ligações históricas entre os dois países e deu boas-vindas, em nome do povo brasileiro, ao presidente português e sua comitiva.
“Quero deixar as boas-vindas calorosas do povo brasileiro, que tanto admira o povo português, que tanta identidade tem, e dizer que o senhor é muito bem-vindo a este país. Recebemos o senhor de braços abertos”, disse Paes, durante a cerimônia, no 1º Distrito Naval, onde houve o descerramento de uma placa alusiva.
Travessia
Um marco para a navegação aérea mundial, de 30 de março a 17 de Junho de 1922, os aviadores portugueses Gago Coutinho e Sacadura Cabral empreenderam a primeira travessia aérea do Atlântico Sul. Partindo do Rio Tejo, em Lisboa, onde a aeronave balizada por Lusitânia, um hidroavião mono-motor especialmente concebido para a ocasião, realizou o primeiro voo ligando Portugal ao Brasil, repetindo, assim, pelo ar, a viagem marítima do navegador português Pedro Álvares Cabral, alguns séculos antes.
Ao todo, a missão aérea durou 62 horas e 26 minutos, percorrendo cerca de 8.300 quilómetros, fazendo escalas em Las Palmas, Gando, São Vicente, São Tiago, Penedos de São Pedro e São Paulo, Fernando de Noronha, no Recife, em Salvador, Porto Seguro, Vitória e, por fim, no Rio de Janeiro, que na época era a capital brasileira.
Edição: Valéria Aguiar
Por Vladimir Platonow - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro
Roma destaca ‘mar de motocicletas’ que conduziu Bolsonaro do Farol ao Parque dos Ventos
Um mar de motocicletas cruzou a terra firme entre o Farol da Barra e o Parque dos Ventos, em Salvador, na motociata que reuniu o pré-candidato a governador da Bahia, João Roma (PL), e o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), nas celebrações do 2 de Julho, neste sábado.
“Sabemos, sem dúvida, que precisamos reafirmar nossos valores e nossas conquistas como a liberdade, a independência e a nossa democracia. Mas dói no nosso coração ver o Brasil avançando com esse velho amarelo e o governo da Bahia remando para os lados”, discursou o ex-ministro da Cidadania e deputado federal, João Roma, que esteve também acompanhado pela pré-candidata ao Senador, Raíssa Soares (PL).
O pré-candidato a governador disse que o 2 de Julho é dia de celebrar os heróis do passado, nossos ancestrais. “Aqueles que se sacrificaram e derramaram seu sangue, quando cada brasileiro e cada brasileira tinha no coração o sentimento de um país livre, de um país independente. A consolidação da independência do Brasil se deu aqui, com o sangue do povo baiano”, disse Roma.
O presidente Jair Bolsonaro destacou a unidade do povo brasileiro ao discursar. “Hoje aqui nesse 199º aniversário da expulsão dos portugueses daqui, foi um prazer muito grande me encontrar com vocês e dizer que o Nordeste tem uma parte importantíssima do nosso Brasil. Somos um só povo, uma só raça. Cada um tem o seu credo, mas mais de 90% do nosso povo acredita em Deus”, discursou Bolsonaro.
Bolsonaro, Roma e Raíssa mantiveram contato direto com o povo em todo o trajeto entre a Barra e o Parque dos Ventos. Ainda em seu discurso, o presidente destacou que o Brasil passou de 13ª para a 10ª economia do mundo, superando os impactos da pandemia que ceifou vidas.
“Vocês sabem que todos nós passamos recentemente por essa pandemia que ceifou muitas vidas, mas sabem também que nós não paramos, fizemos todo o possível pra que a economia não parasse e o Brasil despontasse realmente como país do futuro. A economia vem mostrando qual é o nosso potencial, mas o grande potencial nosso é o povo”, destacou Bolsonaro. Jair Bolsonaro disse que sua gestão encarna a luta do bem contra o mal. “O bem vencerá com certeza. Nós defendemos a família brasileira e esse governo deve lealdade ao seu povo”, ressaltou o presidente.
Lula cobra militares comprometidos com democracia e diz que não irá tolerar ameaças BAHIA
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) cobrou militares comprometidos com democracia e disse que não irá tolerar ameaças ou tutela sobre as instituições. “É preciso superar o autoritarismo e as ameaças antidemocráticas. Não toleraremos qualquer espécie de ameaça ou tutela sobre as instituições representativas do voto popular”, afirmou o petista neste sábado (2) em Salvador.
O ex-presidente ainda afirmou que as Forças Armadas devem estar comprometidas com a democracia e devem cumprir estritamente o que está definido na Constituição. “O Brasil independente e soberano que queremos não pode abrir mão de suas Forças Armadas. Não apenas bem equipadas e bem treinadas, mas sobretudo as Forças Armadas comprometidas com a democracia.”
O petista ainda destacou que o Brasil precisa de normalidade institucional para sair da crise e disse que as Forças Armadas estarão ao lado da população. “Tenho certeza que as forças armadas estarão ao lado do povo brasileiro na nossa luta por uma nova independência, como estiveram em momentos importantes da nossa história”, disse.
O petista participou de ato com a militância na Arena Fonte Nova com a presença de Geraldo Alckmin (PSB), do governador da Bahia, Rui Costa (PT), e do pré-candidato a governador Jerônimo Rodrigues (PT). Lula esteve em Salvador para participar da celebração da Independência da Bahia, data que também teve a presença de outros três presidenciáveis: o presidente Jair Bolsonaro (PL), do ex-ministro Ciro Gomes (PDT) e da senadora Simone Tebet (MDB).
Lula, Ciro e Simone caminharam nas ruas do Centro Antigo de Salvador ao lado de apoiadores, mas apenas os dois últimos se encontraram. Bolsonaro, por sua vez, optou por participar de uma motociata com apoiadores saindo do Farol da Barra. O ato, que acontece faltando três meses para a eleição presidencial, foi encarado como primeiro grande teste da campanha presidencial, com militantes nas ruas e preocupação adicional com a segurança.
O ex-presidente Lula se uniu ao cortejo na altura do Largo da Soledade e caminhou por cerca de um quilômetro, contrariando a expectativa inicial de que não participaria do ato cívico. O petista estava sob forte esquema de segurança e não foi hostilizado no percurso. Cercado de apoiadores, ouviu gritos de “Lula guerreiro do povo brasileiro” e “Olê, olê, olá, Lula, Lula”.
Durante a caminhada, o petista falou sobre a receptividade e o clima civilizado no cortejo em Salvador. “A gente está fazendo uma caminhada com milhares de pessoas e não houve um incidente sequer. Ou seja, em uma demonstração de que o povo não só é democrático como gosta de demonstrações democráticas”, afirmou.
Também destacou a importância do 2 de Julho: “Aqui, a Independência foi feita com sangue e com morte de negro, de indígena, de padre, de freira, e do povo trabalhador que lutou para expulsar os portugueses. Então, é isso que você vê: não é um desfile militar, é um desfile do povo. Isso significa Independência”.
Lula andou no cortejo ao lado da sua mulher, Rosângela Souza, do governador da Bahia, Rui Costa (PT), do pré-candidato a governador Jerônimo Rodrigues (PT). Mais atrás, sozinho, veio o pré-candidato a vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB). A Folha apurou que Lula havia sido desaconselhado de participar do cortejo do 2 de Julho por questões de segurança. O petista, contudo, decidiu participar de um trecho para fazer um contraponto a Bolsonaro, que preferiu se unir a apoiadores em uma motociata.
João Pedro Pitombo / Folhapress
2 de Julho: ‘João Roma é quem vai comandar esse Estado’, diz Raissa Soares em discurso na orla de Salvador BAHIA
Em discurso ao lado do presidente Jair Bolsonaro, na manhã deste sábado (2), na orla de Salvador, a médica e pré-candidata ao Senado Raissa Soares (PL), afirmou que João Roma é quem vai governar o Estado da Bahia a partir de 2023.“João Roma é o nosso nome, é o homem que vai liderar e comandar esse Estado com a mão justa e com o coração de amor”, disse a ex-secretária de Saúde de Porto Seguro.
Separados por um ponto, Santos e Flamengo duelam pelo Brasileiro
O Santos recebe o Flamengo neste sábado (2), às 19h (horário de Brasília), pela 15ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro. O Peixe ocupa a sétima colocação na tabela, com 19 pontos, um a mais que o Rubro-Negro, que está em nono. A partida na Vila Belmiro, em Santos (SP), será transmitida ao vivo pela Rádio Nacional, com narração de André Marques, comentários de Waldir Luiz, reportagem de Rodrigo Ricardo e plantão de notícias com Wagner Gomes.
Na última quinta-feira (30), o Alvinegro Praiano anunciou que os cerca de 15 mil ingressos colocados à venda foram vendidos. A torcida vive a expectativa de o time voltar a vencer em casa, o que não ocorre desde 18 de maio, quando bateu o Union La Calera (Chile) por 1 a 0, ainda na primeira fase da Copa Sul-Americana. De lá para cá, foram cinco partidas como mandante, sendo quatro na Vila (três empates e uma derrota).
Ao contrário de quarta (29) passada, quando teve dez desfalques no empate por 1 a 1 com o Deportivo Táchira (Venezuela), fora de casa, pelas oitavas de final da Sul-Americana, o técnico Fabián Bustos terá boa parte do elenco à disposição. Os atacantes Marcos Leonardo (poupado) e Léo Baptistão (que estava suspenso no torneio continental), o zagueiro Eduardo Bauermann e o meia Ricardo Goulart (ambos realizaram trabalhos físicos específicos durante a semana) estão entre os retornos.
No Flamengo, a novidade em relação à última quarta (29), quando o time superou o Deportes Tolima (Colômbia) por 1 a 0, pelas oitavas de final da Libertadores, é a volta de Dorival Júnior. O treinador não dirigiu o time no meio de semana, pois teve de cumprir uma suspensão de quanto ainda treinava o Ceará. A equipe foi comandada pelo auxiliar Lucas Silvestre.
O volante João Gomes, que levou o terceiro amarelo na vitória por 3 a 0 sobre o América-MG, há uma semana, no Maracanã, no Rio de Janeiro, desfalca o Rubro-Negro, assim como o zagueiro David Luiz e o atacante Bruno Henrique, contundidos. Há, ainda, atletas que dependem de resultados negativos nos testes de covid-19 para que Dorival defina quem vai a campo na Vila Belmiro.
Edição: Cláudia Soares Rodrigues
Por Lincoln Chaves - Repórter da EBC - São Paulo
Eleições 2022: restrições para agentes públicos começam a valer hoje
Restrições para servidores públicos e pré-candidatos às eleições de outubro passam a valer a partir de hoje (2), três meses antes do primeiro turno.
As medidas estão previstas na Lei nº 9.504/1997, conhecida como Lei das Eleições, e objetivam manter o equilíbrio entre os candidatos.
Políticos estão proibidos de autorizar a veiculação de publicidade estatal sobre os atos de governo, realização de obras, campanhas de órgãos públicos federais, estaduais e municipais, exceto no caso de grave e urgente necessidade pública. Nesse caso, a veiculação deverá ser autorizada pela Justiça Eleitoral.
Eles também não podem fazer pronunciamento oficial em cadeia de rádio de televisão, salvo em casos de questões urgentes e relevantes, cuja autorização também dependerá de autorização da Justiça Eleitoral.
A participação em inaugurações de obras públicas também está vedada, além da contratação de shows artísticos com dinheiro público.
Durante o período eleitoral, funcionários públicos não podem ser contratados, demitidos ou transferidos até a posse dos eleitos.
No entanto, estão liberadas a exoneração e a nomeação de cargos em comissão e funções de confiança, além das nomeações de aprovados em concursos públicos homologados até 2 de julho de 2022.
Em julho, o calendário eleitoral também prevê outras datas importantes para o pleito.
De 20 de julho até 5 de agosto, os partidos deverão realizar suas convenções para escolher oficialmente os candidatos que vão disputar as eleições.
A partir do dia 20, candidatos, partidos políticos, coligações e federações terão direito à solicitação de direito de resposta por afirmações consideradas caluniosas, difamatórias ou sabidamente inverídicas que forem publicadas por veículos de comunicação social.
O primeiro turno será realizado no dia 2 de outubro, quando os eleitores vão às urnas para eleger o presidente da República, governadores, senadores, deputados federais, estaduais e distritais. Eventual segundo turno para a disputa presidencial e aos governos estaduais será em 30 de outubro.
Edição: Maria Claudia
Por André Richter - Repórter da Agência Brasil - Brasília
O 2 de Julho mais concorrido politicamente da década e as especulações sobre o Lula-Neto.
O politicamente mais concorrido 2 de Julho de que se tem notícia na década ocorre amanhã pelas ruas do Centro de Salvador sob a especulação de que ainda não foi descartada uma aliança velada para as eleições de Outubro entre os grupos do ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, candidato do União Brasil ao governo da Bahia, e do presidenciável Luis Inácio Lula da Silva, cujo partido apresentou à sucessão estadual o nome do petista Jerônimo Rodrigues.
Aliados do ex-prefeito de Salvador continuam garantindo que não cessam as propostas do grupo de Lula para uma acordo pelo qual o petista, hoje favorito à Presidência segundo as pesquisas, tenha dois palanques no Estado – o representado pelo candidato de seu partido e aquele liderado pelo próprio Neto. Segundo eles, a proposta só não tem ido à frente porque os correlegionários do ex-prefeito fazem uma outra exigência.
Para concretizar o plano, o ex-presidente teria que se contentar com um palanque único no Estado, comandado pelo candidato a governador do UB. Trata-se de uma precaução dos netistas, que temem ver uma repetição do que ocorreu em 2010, quando o governador Jaques Wagner disputava a reeleição e Lula prometeu apoiar também a candidatura do seu ex-ministro Geddel Vieira Lima (MDB) para o PT não perder votos na Bahia.
Mas como a presidenciável Dilma Rousseff (PT) disparou na preferência popular, o ex-presidente acabou priorizando Wagner e se esquecendo de Geddel, que foi fragorosamente derrotado pelo petista no Estado. Pelo partido do ex-presidente, as tratativas sobre um possível entendimento entre os grupos de Neto e de Lula são conduzidas pelo ex-prefeito Fernando Haddad, hoje favorito ao governo de São Paulo.
Ele vem conversando regularmente não apenas com deputados ligados ao ex-prefeito como com o próprio Neto, que evita, no entanto, dar gás às especulações sobre os contatos. A Haddad, inclusive, eles atribuem a influência para que, em entrevista hoje à rádio Metrópole, Lula tenha confirmado que apoia o partidário Jerônimo Rodrigues, mas também lembrado que nunca olhou a posição ideológica do governador quando era presidente da República.
Política Livre
Rui Costa chega ao cortejo do 2 de Julho; Lula é aguardado
O governador da Bahia, Rui Costa (PT), chegou agora pouco à concentração para o Cortejo do 2 de Julho, na Lapinha. Acompanhado por apoiadores, o petista cumprimentou o público e tirou fotos.
O ex-presidente Lula, pré-candidato ao Palácio do Planalto, está em Salvador e informou ontem que também irá ao evento. Ele ainda não apareceu no local.
2 de Julho: Capitão Alden critica ausência da PM em motociata de Bolsonaro BAHIA
O deputado estadual Capitão Alden (PL) disse na manhã deste sábado (2) que estava surpreso com a ausência da Polícia Militar na motociata do presidente Jair Bolsonaro em Salvador. “Eu acho que a Polícia Militar é uma instituição apartidária e tem que zelar pela segurança das pessoas que vão acompanhar o evento”, disse o parlamentar, ao salientar que “o governador Rui Costa deveria fazer aquilo que ele não faz, que é prover a segurança para os baianos e para as pessoas que vem curtir em paz o Dia da Independência”.
Sobre o apoio do PTB à pré-candidatura de ACM Neto ao governo do Estado, anunciada na noite de sexta-feira (1) pelo presidente estadual do partido, Gean Prates, Alden afirmou que a adesão da sigla é algo pessoal. “Ele não está pensando na política da Bahia, ao contrário do discurso que ele fez e do discurso do próprio Roberto Jefferson, que dizia que o ACM Neto não era nenhuma novidade. Então acho que é mais uma visão pessoal do que política essa de Gean Prates. Ele, inclusive, chegou a tentar ser vice na chapa de João Roma”, revelou Alden.
Estatais federais tiveram lucro de R$ 187,7 bi em 2021, triplo do ano anterior
As companhias controladas diretamente pela União tiveram um lucro líquido de R$ 187,7 bilhões em 2021, contra R$ 60,6 bilhões registrados no ano anterior, informou o Ministério da Economia nesta sexta-feira (1°), ressaltando que o valor é o maior desde 2008.
No ano passado, segundo relatório da pasta, as estatais pagaram R$ 101 bilhões de dividendos e juros sobre capital próprio, sendo R$ 43 bilhões para o governo federal. O número engloba repasses relativos ao lucro de anos anteriores e antecipação por conta do resultado de 2021.
O lucro no ano foi majoritariamente gerado por Petrobras, BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Eletrobras, representando 98% do total.
Os dados consolidados mostram que as estatais federais investiram R$ 57,5 bilhões em 2021. Do total, 90,3% foram no setor de petróleo e gás. No total, os ativos das 47 companhias somaram R$ 5,482 trilhões em 2021. O faturamento total ficou em R$ 999,8 bilhões.
Bernardo Caram / Folhapress
Bahia volta a reduzir ICMS sobre combustíveis. Prejuízo chega a R$ 2,4 bilhões
Decreto publicado pelo Governo do Estado nesta sexta-feira (1°) reduziu, mais uma vez, as bases de cálculo do ICMS ((imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual, intermunicipal e de comunicação) sobre combustíveis na Bahia, ao tomar como parâmetro os preços médios de referência dos últimos 60 meses. As bases de cálculo sobre as quais incide o imposto estadual, que estavam congeladas desde novembro de 2021, passam a vigorar já a partir de julho com valores ainda mais baixos.
O preço de referência para o litro de gasolina, que era R$ 6,5000 até a quinta-feira (30), agora está fixado em R$ 4,9137, o que representa uma redução de 24,4%. Para o litro de diesel S10, o valor reduziu-se de R$ 5,4100 para R$ 3,9963 (queda de 26,24%). Já o valor por quilo do gás de cozinha (GLP) saiu de R$ 5,8900 para R$ 5,3451 (queda de 9,33%).
Com as reduções, de acordo com a Secretaria da Fazenda do Estado (Sefaz-Ba), os preços ao consumidor final devem ser reduzidos pelo mercado em R$ 0,46 na Gasolina, R$ 0,25 no Óleo Diesel e R$ 0,78 no botijão de gás de cozinha.
A redução está sendo promovida pelo governo baiano após a publicação dos convênios ICMS 81/22, 82/22 e 83/22 pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), definindo as bases de cálculos do imposto para fins de substituição tributária a partir dos critérios estabelecidos pela Lei Complementar 192/22. As bases de cálculo do etanol hidratado e do GNV seguem com os valores congelados em 1° de novembro.
Perda de arrecadação
Apenas a nova redução dos preços de referência para cobrança do ICMS nos combustíveis representa uma perda de arrecadação de R$ 400 milhões mensais para o Estado da Bahia, ou R$ 2,4 bilhões até o final de 2022. Esta perda, de acordo com o secretário da Fazenda, Manoel Vitório, soma-se às que já vinham sendo contabilizadas pelo Estado desde o início do congelamento.
A Petrobras segue promovendo sucessivos reajustes nos preços das refinarias, impedindo na prática que os preços caiam de forma sustentável nos postos de combustíveis.
Secom - Secretaria de Comunicação Social - Governo da Bahia
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