‘O sentimento de mudança já tomou conta do coração do povo da Bahia’, diz Cacá Leão em São Gabriel.

Em viagem pela região de Irecê, no município de São Gabriel, o pré-candidato ao Senado, deputado federal Cacá Leão (PP), ao lado de ACM Neto, foi recepcionado por lideranças locais com mensagens de apoio e elogios ao seu histórico de entregas. “O sentimento de mudança já tomou conta do coração do povo da Bahia, e o povo daqui de São Gabriel também abraçou”, afirmou Cacá.

“Está igual um foguete, só anda para cima. Nós vamos fazer você senador da República, para, juntamente com ACM Neto (União Brasil), representar a Bahia e mudar essa realidade triste”, declarou Zé Carlos da Cebola (PMDB), ex-prefeito da cidade e pré-candidato a deputado estadual.

Também contribuiu no discurso o deputado federal Elmar Nascimento (UB). “Fomos buscar um dos mais competentes deputados federais do Brasil, foi meu colega, líder na Câmara dos Deputados e será o mais jovem senador do Brasil, o meu amigo Cacá Leão”.

Após Ibipeba e São Gabriel, Cacá e Neto seguem para João Dourado e, no sábado (30), iniciarão o dia em Lapão, indo, em seguida, para mais quatro municípios da região. Até domingo (31), serão 15 ao todo.

Acordo com União Brasil para eleição presidencial não tem relação com disputa na Bahia, diz PT

O Partido dos Trabalhadores negou, na noite desta sexta-feira (29), que diálogos mantidos com o União Brasil tenham qualquer relação com a disputa para o Governo da Bahia, como divulgou mais cedo o site O Antagonista.

Em nota, a presidente nacional do partido, Gleisi Hoffman, e o presidente estadual, Éden Valadares, reafirmam que a tática eleitoral do PT, aprovada pela sigla e pela Federação Brasil da Esperança, é eleger Jerônimo Rodrigues governador, Geraldo Júnior vice e Otto Alencar Senador.

“Toda e qualquer notícia que seja diferente disso, trata-se de pura e leviana especulação”, diz trecho da nota.

Clique aqui e leia a nota na íntegra.

Ciro cita ‘gabinete do ódio do PT’ e diz que Lula se corrompeu

Terceiro colocado na última pesquisa do Datafolha, Ciro Gomes (PDT) afirmou nesta sexta-feira (29) que, assim como Jair Bolsonaro (PL), o PT também administra o seu próprio “gabinete de ódio”. Por outro lado, disse que, diferentemente o atual presidente, o petista Luiz Inácio Lula da Silva é uma boa pessoa.

“Você tem uma imensa maioria calada, porque um ambiente de lacração, de cancelamento, de violência política que é só o Bolsonaro que promove, não. O comportamento da militância, do gabinete do ódio do PT e do Lula, é um dos mais fascistas e execráveis do Brasil, não tenha dúvida”, afirmou.

O candidato à Presidência esteve no fórum da Sociedade Brasileira pelo Progresso da Ciência (SBPC), onde discursou para membros da comunidade científica e conversou com a imprensa.

“Que ele [Lula] é uma boa pessoa, eu não tenho a menor dúvida. Porque o Bolsonaro não é uma boa pessoa. Agora, o Lula se corrompeu, é um grande corrupto e um grande corruptor da vida brasileira, e o grande responsável por essa tragédia que o Brasil está vivendo”, continuou Ciro.

“O Lula fica posando de bonzinho, mas a canalhice, a falta de respeito e a falta de escrúpulo, os insultos, as agressões, as mentiras que o Lula promove no Brasil são tão graves quanto aquelas que o Bolsonaro promove”, afirmou, ao acrescentar que o petista repete atualmente os conchavos políticos que o corromperam anteriormente.

O gabinete do ódio ao qual Ciro se refere é a estrutura, montada por Bolsonaro no Palácio do Planalto, para atacar seus adversários políticos pelas redes sociais.

O gabinete é alvo da PF (Polícia Federal), que investiga a ação orquestrada de bolsonaristas na difusão de desinformação e ataques à instituição.

Segundo a PF, em despacho enviado ao STF (Supremo Tribunal Federal), o modelo orquestrado teria como finalidade criar e deturpar dados para “obter vantagens para o próprio grupo ideológico e auferir lucros diretos ou indiretos por canais diversos”.

A atuação seria por meio do “autodenominado gabinete do ódio”, que produz conteúdos para atacar pessoas previamente escolhidas pelo grupo.

Ciro Gomes afirmou ainda que Bolsonaro é efeito, e não causa do que chamou de “colapso histórico do pensamento progressista da prática democrática”.

A causa dessa tragédia seria, para ele, o modelo econômico adotado desde a redemocratização.

E segundo o pedetista, Lula repetiu o erro de Fernando Henrique Cardoso ao manter uma política neoliberal no país. Por isso, defendeu que não é apenas necessário “derrotar o fascismo”, mas mudar a estrutura econômica para conseguir superar o momento que o Brasil vive atualmente.

“Quem inventou [o modelo econômico] foi o Fernando Henrique. A esquerda brasileira, com Lula e Dilma [Rousseff], manteve”, afirmou.

Sobre a última pesquisa do Datafolha, na qual aparece com 8% das intenções de voto, o pedetista afirmou que, para conseguir angariar eleitores, acredita na eficácia de sua campanha e no eleitorado que não vota em Lula para tirar Bolsonaro do poder e o que vota em Bolsonaro porque não quer Lula de volta no poder.

No evento da SBPC, Ciro também disse que, se eleito, irá trocar a atual direção do Banco Central, que o Brasil precisa ser líder mundial no combate às mudanças climáticas e defendeu “converter a Petrobras em uma empresa de economia limpa”.

A SBPC chamou os três presidenciáveis com mais pontos nas pesquisas de intenção de votos para participar de debates, e Lula, que lidera segundo o último Datafolha, foi o primeiro, e participou do evento na última quinta-feira (18).

Segundo a organização do evento, Jair Bolsonaro não respondeu ao convite.

Os presidenciáveis receberam do presidente da entidade, o ex-ministro Renato Janine Ribeiro, um documento com propostas de políticas públicas.

Nele, a SBPC trata de 12 temas, que “devem estar inseridos na construção, consolidação e fortalecimento da democracia e na necessidade de inclusão social”.

O documento traz propostas para a condução da ciência, da educação, saúde, meio ambiente, das mudanças climáticas, da segurança pública, da diversidade de gênero e raça, da questão indígena, da cultura e dos direitos humanos.

“O objetivo é exigir dos atores que desejam ingressar ou permanecer no cenário político após as eleições de 2022 o comprometimento com essas pautas, por meio da assinatura dos candidatos”, afirma o texto.

João Gabriel/Folhapress

Paulo Azi parabeniza TCE por suspender licitações do governo: ‘O PT perdeu qualquer senso de responsabilidade’

O deputado federal Paulo Azi (União Brasil) parabenizou, nesta sexta-feira (29), a atuação do Tribunal de Contas do Estado (TCE), que determinou a suspensão de duas licitações do governo por indícios de irregularidades. Em publicação no Twitter, o parlamentar ressaltou que é preciso atenção redobrada dos órgãos de controle até o final do atual governo.

“Quero parabenizar a atuação do TCE, que determinou a paralisação da licitação da Ceasa e já havia suspendido o pregão do governo para operação de ônibus elétricos. Os órgãos de controle cumprem um papel essencial para garantir que os recursos públicos sejam aplicados com lisura”, destacou o deputado.

A primeira licitação suspensa foi na semana passada e foi relacionada aos ônibus elétricos para a Região Metropolitana de Salvador (RMS). Segundo o TCE, a modalidade licitatória escolhida – pregão eletrônico – é incompatível com o tipo de prestação de serviço. A segunda suspensão foi o processo da Ceasa, com suspeita de direcionamento da licitação.

“É preciso ter atenção redobrada nestes últimos dias de gestão do PT, pois sabem que vão sair em janeiro e perderam qualquer senso de responsabilidade. Essas ações do governo precisam ser acompanhadas de perto para que a irresponsabilidade do PT não resulte em prejuízo para a Bahia”, salientou Azi.

Saúde confirma primeira morte relacionada à varíola dos macacos

O Ministério da Saúde confirmou, hoje (29), a primeira morte relacionada à varíola dos macacos no Brasil. Em nota, a pasta informou que a vítima era um homem, de 41 anos de idade, que já tratava outras doenças, incluindo um câncer, o que ocasionou o agravamento do seu quadro de saúde. 

Ainda de acordo com o ministério, o homem, cujo nome não foi divulgado, estava hospitalizado em um hospital público de Belo Horizonte, onde sofreu um choque séptico, agravado pela varíola dos macacos. De acordo com o ministério, "a causa do óbito foi o choque séptico".

Também em nota, a Secretaria de Saúde de Minas Gerais reiterou que o paciente, que residia na capital mineira, já estava internado devido a “outras condições clínicas graves”. Segundo a secretaria, além dos casos confirmados, existem, no estado, outros 130 em investigação. Apenas em Belo Horizonte, foi registrado um caso de transmissão comunitária, ou seja, quando não há mais como identificar o local onde a pessoa foi infectada – um indício de que o vírus já circula entre as pessoas daquela localidade.

Até a tarde desta quinta-feira (28), o Brasil já contabilizava 978 casos confirmados da varíola dos macacos. Até então, os casos estavam concentrados nos estados de São Paulo (744), Rio de Janeiro (117), Minas Gerais (44), Paraná (19), Goiás (13), Bahia (5), Ceará (4), Rio Grande do Sul (3), Rio Grande do Norte (2), Espírito Santo (2), Pernambuco (3), Tocantins (1), Mato Grosso (1), Acre (1), Santa Catarina (4) e no Distrito Federal (15).

Causada pelo vírus hMPXV (Human Monkeypox Virus, na sigla em inglês), a varíola dos macacos foi declarada emergência de saúde pública de interesse internacional pela Organização Mundial de Saúde (OMS). A decisão foi tomada com base no aumento de casos em vários países, o que aumenta o risco de uma disseminação internacional.

Especialistas a classificam como uma doença viral rara, transmitida pelo contato próximo com uma pessoa infectada e com lesões de pele. O contato pode ser por abraço, beijo, massagens ou relações sexuais. A doença também é transmitida por secreções respiratórias e pelo contato com objetos, tecidos (roupas, roupas de cama ou toalhas) e superfícies utilizadas pelo doente.

Não há tratamento específico, mas os quadros clínicos costumam ser leves, sendo necessários o cuidado e a observação das lesões. O maior risco de agravamento acontece, em geral, para pessoas imunossuprimidas com HIV/Aids, leucemia, linfoma, metástase, transplantados, pessoas com doenças autoimunes, gestantes, lactantes e crianças com menos de 8 anos de idade.

Matéria atualizada às 12h59 para acréscimo de informações enviadas pela Secretaria de Saúde de Minas Gerais.

Edição: Fernando Fraga
Por Alex Rodrigues - Repórter da Agência Brasil - Brasília

Varíola dos macacos: entenda a transmissão, os sintomas e a vacina.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou, há seis dias, a varíola dos macacos como emergência de saúde pública de interesse internacional. Conhecida internacionalmente como monkeypox, a doença, endêmica em regiões da África, já está atingiu neste ano 20.637 pessoas em 77 países.

No Brasil, já são 978 casos, sendo 744 apenas em São Paulo. Considerando a importância da informação para combater o avanço do surto, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) realizou nesta quinta-feira (28) um encontro onde especialistas apresentaram o que já se sabe sobre a doença e também responderam dúvidas de participantes presenciais e online.

“Esse vírus nós conhecemos e sabemos como lidar com ele. Temos todos os elementos para fazer sua erradicação”, disse o médico Amilcar Tanuri, coordenador do Laboratório de Virologia Molecular da UFRJ e consultor do Ministério da Saúde.

Segundo ele, como já existem muitos estudos sobre a monkeypox, é uma situação diferente da covid-19, que surgiu como uma doença nova. No entanto, o pesquisador alerta que o sucesso no combate ao surto dependerá do compromisso do poder público.

A monkeypox é causada por um poxvírus do subgrupo orthopoxvírus, assim como ocorre por outras doenças como a vaccinia, a cowpox e a varíola humana, erradicada em 1980 com o auxílio da vacinação. O quadro endêmico no continente africano se deve a duas cepas distintas.

Uma delas, considerada mais perigosa por ter uma taxa de letalidade de até 10%, está presente na região da Bacia do Congo. A outra, com uma taxa de letalidade de 1% a 3%, encontra-se na África Ocidental e é a que deu origem ao surto atual.

No entanto, segundo o médico, o vírus em circulação sofreu um rearranjo gênico que contribuiu para sua capacidade de transmissão pelo mundo. “Ele teve uma evolução disruptiva. Ele sofreu uma mutação drástica”, afirmou. O pesquisador afirmou que casos graves não são recorrentes. A preocupação maior abrange os grupos de risco que incluem imunossuprimidos, crianças acima de 13kg e gestantes.

“A taxa de letalidade tem relação com o sistema de saúde local. No surto atual, até o momento não tivemos óbitos fora das áreas endêmicas. Isso mostra que o vírus da monkeypox é de baixa letalidade”, salientou a virologista Clarissa Damaso, chefe do Laboratório de Biologia Molecular de Vírus da UFRJ e assessora da OMS.

Transmissão e sintomas

A varíola dos macacos foi descrita pela primeira vez em humanos em 1958. Na época, também se observava o acometimento de macacos, que morriam. Vem daí o nome da doença. No entanto, no ciclo de transmissão, eles são vítimas como os humanos. Na natureza, roedores silvestres representam o reservatório animal do vírus.

“Não há reservatórios descritos em locais fora da África. Uma das maiores preocupações no surto atual é impedir o vírus de encontrar um reservatório em outros países. Se isso acontece, é muito mais difícil a contenção”, garantiu Clarissa.

Sem um reservatório animal, a transmissão no mundo vem ocorrendo de pessoa para pessoa. A infecção surge a partir das feridas, fluidos corporais e gotículas do doente. Isso pode ocorrer mediante contato próximo e prolongado sem proteção respiratória, contato com objetos contaminados ou contato com a pele, inclusive sexual.

O tempo de incubação do vírus varia de 5 a 21 dias. O sintoma mais característico é a formação de erupções e nódulos dolorosos na pele. Também pode ocorrer febre, calafrios, dores de cabeça, dores musculares e fraqueza.

“As lesões são profundas, bem definidas na borda e há uma progressão: começa como uma mancha vermelha que chamamos de mácula, se eleva tornando-se uma pápula, vira uma bolha ou vesícula e, por fim, se rompe configurando um crosta”, explicou o infectologista Rafael Galliez, professor da Faculdade de Medicina da UFRJ.

Pelo protocolo da OMS, devem ser considerados suspeitos os casos em que o paciente tiver ao menos uma lesão na pele em qualquer parte de corpo e se enquadrar em um desses requisitos nos últimos 21 dias: histórico de viagem a país com casos confirmados, contato com viajantes que estiveram nesses país ou contato íntimo com desconhecidos.

Diagnóstico e tratamento

O Laboratório Molecular de Virologia da UFRJ se firmou como um dos polos nacionais para diagnóstico da doença. O primeiro caso no estado do Rio de Janeiro foi detectado em 14 de junho, cinco dias depois da primeira ocorrência no país ser confirmada em São Paulo. De lá pra cá, já são 117 resultados positivos no estado do Rio. Outros estados também têm enviado amostras para análise na UFRJ.

Essas análises são realizadas em fluidos coletados diretamente das lesões na pele, usando um swab [cotonete estéril] seco. Existe a expectativa de que a população tenha, em breve, acesso a testes rápidos de detecção de antígenos, similar aos que foram feitos para a covid-19.

Mesmo nos quadros mais característicos, o exame é importante para confirmar análise clínica. Um desafio para a detecção da doença é a semelhança de suas lesões com as provocadas pela varicela, doença popularmente conhecida como catapora e causada por um vírus de outro grupo. A mudança de perfil dos sintomas também tem levantado um alerta de especialistas. Na varíola dos macacos as erupções costumavam surgir mais ou menos juntas e evoluíam no mesmo ritmo.

“Começamos a ver casos com lesões únicas, às vezes na região genital ou anal, às vezes no lábio, às vezes na mão. E também vemos lesões que aparecem em momentos diferentes, de forma mais parecida com a catapora. Esse padrão é diferente do que se estudava sobre monkeypox”, disse o infectologista Rafael.

Uma vez detectada a doença, o tratamento se baseia em suporte clínico e medicação para alívio da dor e da febre. Um antiviral chamado tecovirimat, que bloqueia a disseminação do vírus, já é usado em alguns países, mas ainda não está disponível no Brasil.

Segundo o médico, 10% dos pacientes têm sido internados para o controle da dor, geralmente quando há lesões no ânus, nas partes genitais ou nas mucosas orais, dificultando a deglutição.

Prevenção e vacinas

A vigilância para a rápida identificação de novos casos e o isolamento dos infectados são fundamentais para se evitar a disseminação da doença. Pode ser necessário o período de até 40 dias para a retomada das atividades sociais. Mesmo que o paciente se sinta melhor, deve se manter enquanto ainda tiver erupções na pele. “Na catapora, a lesão com crosta já não transmite o vírus. Na varíola dos macacos, essa lesão transmite”, acentuou Rafael.

O infectologista alertou para a importância de se evitar contato com as pessoas que integram os grupos de risco. Segundo ele, embora existam poucos estudos de casos envolvendo gestantes, os resultados não são bons. “Há uma letalidade pediátrica alta. Existe o que a gente chama de transmissão vertical, isto é, o acometimento do feto com danos graves: perda das estruturas da placenta e abortos espontâneos. Com o pouco que se sabe, é considerada uma doença obstétrica grave. Suspeitos de estarem contaminados devem ser orientados a evitar contato com qualquer pessoa que possa estar grávida”, alertou.

Os especialistas da UFRJ também observaram que o uso de preservativo não previne a infecção, já que o intenso contato e a troca de fluidos corporais durante o ato sexual oferece diversas oportunidades para a transmissão do vírus. Por outro lado, há indícios de que as pessoas vacinadas contra a varíola humana tenham proteção contra a monkeypox.

Também sabe-se que sistema imunológico desenvolve proteção cruzada contra os diferentes orthopoxvírus. Isso significa que quem já foi contaminado com a varíola humana ou com a vaccinia, por exemplo, e possivelmente possui imunidade para a varíola dos macacos. Foi com base nesse conhecimento que se criou a vacina antivariólica. Embora voltado para combater a varíola que acometia exclusivamente humanos e possuía uma alta taxa de letalidade entre 30% e 40%, o imunizante foi desenvolvido a partir do vírus da vaccinia, doença que costuma infectar o gado leiteiro e os ordenhadores.

Com a erradicação da varíola, a vacinação foi suspensa em todo o mundo por volta de 1980. No Brasil, campanhas mais robustas ocorreram até 1975, mas até 1979 o imunizante era aplicado nos postos de saúde. Os indícios apontam que quem nasceu antes dessa data e foi vacinado está protegido contra a monkeypox. A média de idade dos contaminados está abaixo dos 38 anos.

Embora já existam vacinas para ajudar no combate ao surto da varíola dos macacos, não há previsão quanto a uma campanha para imunização em massa.

A OMS orienta que se garanta a proteção de profissionais de saúde e pesquisadores laboratoriais. Para os demais grupos populacionais, a imunização deve ser após a exposição. Segundo a virologista Clarissa, trata-se de usar a estratégia de vacinação em anel: são vacinadas pessoas que vivem e que tiveram contato com um paciente positivo na tentativa de bloquear a disseminação do vírus. “Essa vacina funciona muito bem até quatro dias pós-infecção”, observou.

Clarissa acrescenta que não há nesse momento vacina para todos e a produção mundial vai levar tempo. “Os fabricantes não tinham previsão de produção para uma doença que afetasse o mundo todo. A produção era exclusivamente para estoque estratégico de países que tem programas de biodefesa. O Brasil, como várias outras nações, não tem isso”, explicou. Segundo Rafael, estudos já mostraram a eficácia da estratégia de vacinação em anel em determinados cenários de surto.

Perfil dos infectados

Homens com menos de 40 anos representam a grande maioria dos infectados. Estudos no Reino Unido constataram que muitas vítimas se declaram homossexuais ou bissexuais. Os especialistas, no entanto, alertam que a varíola dos macacos pode acometer qualquer pessoa e não apenas aquelas do sexo masculino com vida sexual ativa. Mulheres e adolescentes já foram diagnosticados com a doença pelo Laboratório Molecular de Virologia da UFRJ.

O diretor da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, aconselhou esta semana que homens que fazem sexo com homens reduzam, neste momento, o número de parceiros sexuais. Ao mesmo tempo, alertou que “estigma e discriminação podem ser tão perigosos quanto qualquer vírus e podem alimentar o surto”.

Segundo o médico Amilcar Tanuri, a desinformação pode deixar a sociedade despreparada para lidar com o surto. “Isso nos remonta à história da AIDS e do HIV. No começo, ficou um estigma que só atrapalhou a prevenção da doença. Isso ocorre porque quando o vírus entra por um grupo inicial leva um tempo até se disseminar para outros grupos. Com o HIV começou assim. Depois se percebeu que os hemofílicos estavam com HIV, que as crianças nasciam com HIV. Não existe nenhuma evidência biológica de que o vírus da varíola dos macacos seja específico para um sexo. Aliás, não sei que vírus tem essa especificidade”, finalizou.

Agência Brasil

Ipiaú: Homem é preso pela Polícia Militar por, posse de entorpecentes e munição calibre 38.

Por volta das 12h30min dessa quinta-feira (28/07/22), quando em rondas nas proximidades do bairro Santa Rita, a guarnição da 55ª CIPM/PETO avistou um carro que, segundo denúncia estaria "abastecendo" aquela localidade com drogas e armas.


A guarnição mandou o veículo parar, no entanto, o condutor empreendeu fuga, sendo interceptado na avenida Getúlio Vargas, próximo ao ginásio de esportes.

No momento da abordagem foi identificado o condutor, conhecido pelo vulgo de "tripé". Foi feita busca pessoal e revista no veículo, onde foi encontrada uma quantidade de substância análoga a cocaína e uma munição calibre .38 intacta.

O infrator, juntamente com o veículo, foi apresentado a Delegacia de Ipiaú, para os procedimentos de polícia judiciária.

Autor: D. N. dos S. (Masculino), End: Rua Norberto Vieira, Bairro São José operário, Ipiaú-Bahia.
Materiais apreendidos: 01 munição infecta cal. 38 cbc, 01 trouxinha de cocaína, 01 celular Samsung A32, 01 carro Ford Focus prata. Placa ENA5F81, R$ 990,00 novecentos e noventa reais.

Informações: ASCOM/55ª CIPM / PMBA, uma Força a serviço do cidadão!

Dário Meira: Homem é preso pela Polícia Militar por agredir companheira (Lei Maria da Penha)

Por volta das 21h dessa quinta-feira (28/07/22), a guarnição da 55ª CIPM/Dário Meira foi acionada por populares, que informaram que uma mulher estava sendo agredida pelo seu companheiro dentro de uma residência na rua Alto do Sumaré, Centro de Dario Meira.

A guarnição deslocou, onde entrou em contato com a vítima, que relatou que encontrava-se em casa amamentando seu bebê, recém nascido (09 meses), quando seu companheiro chegou do trabalho agressivo, adentrou à residência falando palavras de baixo calão, agredindo-a com empurrões e socos no tórax. Fato que foi presenciado por transeuntes que passavam pela rua.

Após ouvir a vitima, a guarnição conduziu vitima e autor para a delegacia de Jequié, afim de realizar o registro de violência doméstica.

Na delegacia de Jequié, após a vitima conversar com a delegada plantonista, mudou de postura e disse que não queria representar contra seu companheiro.

Autor: G. J. S. de J. (Masculino), nasc.:* 25/10/2003, vitima, J. O. de J. (Feminino), nasc.:* 27/07/2002

Informações: ASCOM/55ª CIPM / PMBA, uma Força a serviço do cidadão

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