Ipiaú: Homem é baleado na cabeça em tentativa de homicídio na Rua da Banca

 


Vítima foi socorrida para o HGI (Foto: Giro Ipiaú)

Uma tentativa de homicídio ocorrida por volta das 21h dessa quinta-feira (11) resultou em um homem baleado na cabeça. O caso foi registrado nas imediações da Rua da Banca, bairro Euclides Neto. A vítima foi identificada pelo prenome de Gledson. Populares socorreram o homem baleado e o encaminharam até o Hospital Geral de Ipiaú. Conforme as informações apuradas pelo GIRO, a bala atingiu de raspão a cabeça da vítima. Não foram informadas as circunstâncias do atentado.

 Essa é a segunda tentativa de homicídio registrada essa semana em Ipiaú. Na noite da última terça-feira (09), um homem de 28 anos foi baleado durante uma tentativa de homicídio ocorrida por volta das 20h, na Rua Jardim Alvorada. Ao menos um dos tiros teria atingido a cabeça de Uallas Santos da Silva, apelidado de “Toloco”. Ele foi sorrido por uma guarnição da PM até o HGI, de onde foi transferido para o Hospital Geral Prado Valadares, em Jequié. Não há informações atualizadas sobre o seu estado de saúde. Os atentados serão investigados pela Polícia Civil. (Giro Ipiaú)

Neto afirma que Cacá Leão terá o mesmo perfil do ex-senador ACM no Congresso Nacional

Em Abaré, o candidato ao governo ACM Neto (UB) disse nesta quinta-feira (11) que Cacá Leão (PP), candidato ao Senado, é um dos deputados federais mais atuantes e reconhecidos do país e o mais preparado para representar a Bahia no Senado Federal. Neto afirmou ainda que Cacá terá no Congresso o mesmo perfil do ex-senador Antonio Carlos Magalhães em defesa dos interesses da Bahia.

“A Bahia precisa de alguém que, assim como ACM, tenha coragem para brigar por cada um de nós. Um cara jovem, que chegue lá com disposição, garra e vontade. O nosso futuro governo vai precisar muito de alguém parceiro, presente, que o ajude. Por isso, vamos estar todos mobilizados pela eleição do senador mais jovem da história da Bahia: Cacá Leão”, completou o candidato a governador pelo União Brasil.

Neto disse também que muitas pessoas não têm ideia do que um senador faz e de como ele é importante para o estado. “A partir do ano que vem, quando formos buscar recursos e viabilizar investimentos, eu vou precisar ter um aliado com quem eu possa contar para defender o estado”, afirmou.

Após Macururé e Abaré, Neto, Ana Coelho, candidata à vice, e Cacá seguem para Rodelas e Glória. Até sábado (13), o trio completará uma maratona composta por 15 municípios do Norte e Semiárido baiano.

Conselho de Ética da Câmara do Rio aprova cassação de Gabriel Monteiro

O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara do Rio de Janeiro aprovou, por unanimidade, o parecer do vereador Chico Alencar (PSOL) que recomenda a cassação de mandato de Gabriel Monteiro (PL) por quebra de decoro parlamentar.

Monteiro, 28, foi denunciado em junho sob acusação de assédio e importunação sexual contra uma ex-assessora de seu gabinete. Eleito em 2020, o ex-policial militar e youtuber é investigado sob suspeita de praticar sexo com uma menor de idade e gravar em vídeo, de forjar filmagens para seu canal no YouTube e de assediar ex-funcionários. A reportagem não conseguiu localizar a defesa do vereador.

Com a decisão do Conselho de Ética por 7 votos a 0, o processo de cassação de Gabriel Monteiro deve ser votado na próxima terça-feira (16), em sessão no plenário, se não houver recurso por parte dos advogados de defesa.

A perda de mandato acontece caso 34 dos 50 vereadores votem a favor, o que representa dois terços da Câmara. Carlos Bolsonaro (Republicanos) é o único vereador que não poderá votar, já que pediu licença do mandato até o dia 30 de setembro.

Ao comentar a aprovação do parecer, o vereador Chico Alencar lembrou a leitura da Carta às Brasileiras e aos Brasileiros, feita nesta quinta-feira em diversas cidades do país.

“O parecer não é mais meu, o voto pela perda do mandato do vereador Gabriel Monteiro é do Conselho, e se dá em um dia simbólico no Brasil, quando se celebra o Estado Democrático de Direito. Essa decisão que tomamos é pelo Estado democrático de Direito”, afirmou.

O presidente do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, Alexandre Isquierdo (União Brasil), disse não se preocupar com uma possível manobra de Monteiro para convencer outros vereadores a não comparecerem à sessão de terça.

“O relatório tem muita consistência, robustez e está à disponível de cada um dos vereadores. Cada voto terá uma sentença e consciência, disse Isquierdo.

A vereadora Teresa Bergher (Cidadania) afirmou que a decisão de avançar com o processo de cassação é “uma resposta às mulheres e às crianças”. “Eu não estou feliz de estar aqui hoje votando. Gostaria que nós nunca tivéssemos nenhum colega respondendo no Conselho de Ética. Mas me vem um pouco de satisfação pela decisão dos membros”.

A defesa do vereador Gabriel Monteiro, representada pelos advogados Pedro Henrique dos Santos e Sandro Figueredo, enviou na quarta-feira (10) as alegações finais sobre o processo.

A defesa pede o indeferimento e o arquivamento do relatório que recomenda a cassação, afirmando que há um “complô de ex-funcionários que passaram a trabalhar para pessoas diretamente ligadas à chamada máfia do reboque”, sem explicar do que se trata. A defesa diz também que a atuação parlamentar de Monteiro agiu “sempre em defesa dos mais pobres, o que causa a revolta de poderosos”.

Na tarde desta quinta, Monteiro publicou nas suas redes sociais um vídeo em que afirma que um ex-assessor foi à delegacia para desmentir um depoimento que incriminava o parlamentar.

A reportagem procurou a Polícia Civil sobre o episódio, mas não obteve resposta.

Yuri Eiras/Folhapress

Quaest: Bolsonaro avança e tem empate técnico com Lula no estado de São Paulo

O presidente Jair Bolsonaro (PL) empatou tecnicamente com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas intenções de voto para os dois turnos no estado de São Paulo, segundo pesquisa Quaest divulgada nesta quinta-feira (11).

A preferência dos eleitores no atual mandatário no primeiro turno oscilou de 32% para 35% com relação ao início de julho, enquanto o petista permaneceu com 37%. A diferença entre eles, portanto, diminuiu de 5 para 2 pontos percentuais, dentro da margem de erro.

O mesmo aconteceu no segundo turno, em que Bolsonaro variou de 37% para 40% e Lula, de 46% para 44%. A análise considera a pesquisa estimulada, ou seja, em que os entrevistadores leem os nomes dos concorrentes para o entrevistado.

Foram ouvidas 2.000 pessoas acima de 16 anos presencialmente de 5 a 8 de agosto, com margem de erro de 2,4 pontos percentuais.

O levantamento da Quaest é financiado pela corretora de investimentos digital Genial Investimentos, controlada pelo banco Genial, e foi registrado sob os números SP-05318/2022 e BR-03964/2022.

A sondagem mostra que o crescimento de Bolsonaro entre os paulistas desde o início do ano é generalizado, mas foi puxado principalmente pelos homens. O presidente agora ultrapassou Lula nesse público fora da margem de erro: tem 40%, contra 34% do rival.

O aumento também aparece entre a população de renda familiar mais baixa (até 2 salários mínimos) e mais alta (mais de 5 salários), entre os evangélicos (onde o mandatário tem 22 pontos de vantagem sobre o petista) e entre os que recebem o Auxílio Brasil.

Nesse último grupo o presidente subiu de 20% para 29% no mês, enquanto o petista oscilou negativamente de 54% para 51%, indicando que o aumento do valor do benefício pelo governo pode estar surtido efeito no cenário eleitoral nacional.

Já na corrida estadual, a situação é de estabilidade no primeiro turno, de acordo com a Quaest. O ex-prefeito Fernando Haddad (PT) segue à frente na disputa marcando 34%, contra 14% de Tarcísio de Freitas (Republicanos) e de Rodrigo Garcia (PSDB).

Considerando as pesquisas desde março, quando tinha 6%, o atual governador cresce continuamente, talvez fruto de uma melhora na avaliação de seu governo. Os que o consideram regular subiram de 36% para 41%, e os que o avaliam como negativo oscilaram de 20% para 17%.

No segundo turno, tanto Rodrigo quanto Tarcísio (candidato de Bolsonaro) reduzem a distância para Haddad. O primeiro cresceu de 27% para 32% no último mês, contra os 41% estáveis do petista. O segundo oscilou positivamente de 28% para 31%, ante 44% do ex-prefeito.

Ambos são desconhecidos por sete em cada dez eleitores do estado, mas, por outro lado, o petista é muito conhecido e muito rejeitado. Rodrigo tem como vantagem o fato de que a maior parcela do eleitorado prefere que vença um candidato independente, sem aliança com Lula ou Bolsonaro.

A pesquisa mostra ainda que o ex-governador Márcio França (PSB) pode ter acertado na decisão de abrir mão da candidatura ao Executivo. Ele tem 29% das intenções de voto ao Senado e larga vantagem sobre o ex-ministro Marcos Pontes (PL), com 12%.

Júlia Barbon, Folhapress

PSB pede para STF autorizar vacinação compulsória contra varíola dos macacos

O deputado federal Israel Batista (PSB-DF), por meio do PSB, protocolou uma ADPF (Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental) com pedido de liminar para obrigar o governo federal a adotar as medidas necessárias para o combate à varíola dos macacos e para os estados serem autorizados a adotar ações que julgarem necessárias, inclusive, a vacinação compulsória.

Segundo argumenta o partido, a inexistência de um plano nacional efetivo e operacional de combate à doença por parte do governo federal ferem o princípio da saúde e da proteção à vida, além da dignidade da pessoa humana.

“Apesar da disseminação da varíola dos macacos, há total inércia por parte da União Federal sobre o tema, inexistindo, até o presente momento, um Plano Nacional eficiente e operacional, endossado por autoridades sanitárias e científicas, no intuito de coordenar esforços contra a potencial epidemia de Monkeypox. Aliás, frise-se que, nesse sentido, o Governo Federal determinou, inclusive, o fechamento da Sala de Situação para monitoramento da monkeypox”, justifica, fazendo referência ao nome em inglês da enfermidade.

Na peça, os advogados pedem para o STF autorizar as unidades da federação a adotarem as medidas necessárias para o controle da doença, inclusive, a vacinação compulsória. “Veja-se que somente com a possibilidade de que os entes federados atuassem concorrentemente acerca do controle da contaminação, bem como do regime de aplicação da vacina é que pôde-se ver uma melhora progressiva no quadro de saúde pública no Brasil”, justificam, fazendo referência à pandemia de coronavírus.

O partido solicita ainda a vacinação da comunidade LGBTQIA+, tendo em vista matérias revelando vulnerabilidade maior do grupo, que a União se abstenha de promover ou divulgar tratamentos não autorizados pela comunidade científica e, ainda, divulgar informações falsas sobre a doença.

Entre os pedidos consta também que o governo federal arque financeiramente com as vacinas, e que União e estados promovam campanhas de vacinação e, por fim, que a Sala de Situação da Varíola dos Macacos seja reaberta.

Com mais de 1.300 casos confirmados de varíola dos macacos, o Brasil enfrenta falta de estrutura laboratorial para diagnóstico rápido, baixa capacidade de identificação de casos pelos serviços de vigilância, capacitação insuficiente dos profissionais de saúde e dificuldades de isolamento de contatos em tempo oportuno.

A análise é de um grupo de epidemiologistas de seis instituições de ensino, entre as quais a Fiocruz e a Abrasco (Associação Brasileira de Saúde Coletiva), e foi publicado em 1º de agosto em artigo preprint na Revista Brasileira de Epidemiologia.

Bahia registra 1.304 novos casos de Covid-19 e mais 12 óbitos

Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registrados 1.304 casos de Covid-19 e 12 mortes. De acordo com a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), de 1.672.849 casos confirmados desde o início da pandemia, 1.640.332 são considerados recuperados, 2.018 encontram-se ativos e 30.499 pessoas foram a óbito confirmado.

Segundo a Sesab, o boletim epidemiológico desta quinta-feira (11) contabiliza ainda 1.975.375 casos descartados e 359.223 em investigação. Ainda de acordo com a secretaria, na Bahia, 68.014 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.

Vacinação

A Sesab ainda informa que a Bahia contabiliza 11.650.884 pessoas vacinadas contra a Covid-19 com a primeira dose, 10.819.750 com a segunda ou dose única, 6.920.054 com a de reforço e 1.635.909 com o segundo reforço. Do público de 5 a 11 anos, 1.016.956 crianças foram imunizadas com a primeira dose e 628.066 tomaram também a segunda. Do grupo de 3 e 4 anos, 17.733 tomaram a primeira dose.

Bolsonaro chama queda do diesel de ‘ato importante em prol do Brasil’ após receber críticas em ato pela democracia

Em meio à mais significativa manifestação de defesa da democracia sob o governo de Jair Bolsonaro (PL), o presidente da República usou as redes sociais para comemorar a redução do preço do diesel.

O chefe do Executivo evitou comentar o encontro na USP para leitura da carta em defesa do Estado Democrático de Direito. Ele disse, no entanto, que “hoje aconteceu um ato muito importante em prol do Brasil e de grande relevância para o povo brasileiro: a Petrobras reduziu, mais uma vez, o preço do diesel”. A queda anunciada pela estatal petrolífera nesta quinta-feira (11) foi, em média, de R$ 0,22 nas refinarias, de R$ 5,41 para R$ 5,19.

A elaboração da carta surgiu após Bolsonaro fazer seu maior ataque ao sistema eletrônico de votação e à Justiça Eleitoral, ao ter convidado embaixadores do mundo todo para fazer uma apresentação com acusações infundadas de fraude nas urnas eletrônicas. Diversos artistas, intelectuais, atores do setor econômico e da sociedade em geral assinaram o manifesto, que já tem mais de 960 signatários.

Nesta quinta, o manifesto foi lido em um evento na Faculdade de Direito da USP, com discursos contra o autoritarismo e ameaças do mandatário às instituições. Bolsonaro já atacou o movimento diversas vezes e chamou os signatários de sem caráter e caras de pau e afirmou que entre eles há “empresários mamíferos”.

O ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP), foi mais direto nas críticas à carta nesta quinta-feira e também usou a redução no preço do combustível para abordar o assunto. “Estamos escrevendo a Carta que muda o Brasil para melhor. Combustível mais barato, redução do preço do diesel! Deflação, aumento do emprego! Economia forte, Democracia forte! Parabéns Democrata Jair Bolsonaro!”.

Além da carta organizada por integrantes da USP, também teve repercussão a manifestação em defesa da democracia assinada por entidades como a Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) e a Febraban (Federação Brasileira de Bancos). Diante do isolamento pelo movimento que envolveu diversos atores da sociedade civil, Bolsonaro se convidou para ir à Febraban nesta semana.

Pelo menos três interlocutores de Bolsonaro, das áreas econômica e política do governo, procuraram dirigentes da alta cúpula da federação para marcar um encontro dele com os banqueiros. A ida do mandatário à entidade ocorreu na última segunda-feira (8). Na ocasião, apesar de ter criticado o sistema eleitoral, não ofendeu nem agrediu os convidados, e dispensou o uso de adjetivos como “mamíferos”.

Matheus Teixeira/Folhapress

Bolsonaro recebe Moraes e diz que vai à posse dele no TSE

O presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu nesta quarta-feira (10) o ministro Alexandre de Moraes e disse que participará da posse dele no comando do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Moraes assume a corte no próximo dia 16, em meio a insinuações golpistas e ataques de Bolsonaro às urnas.

Relator de inquéritos no STF (Supremo Tribunal Eleitoral) que tem Bolsonaro, filhos e aliados como alvos, o próximo presidente do TSE também já foi chamado pelo mandatário de “canalha” e “parcial”.

Além de Moraes, o futuro vice-presidente do TSE, Ricardo Lewandowski, acompanhou a reunião com Bolsonaro no Planalto. Também participaram do encontro, que durou mais de uma hora, os ministros Ciro Nogueira (Casa Civil), Paulo Guedes (Economia), Célio Faria (Secretaria de Governo) e Bruno Bianco (AGU).

O futuro secretário-geral do TSE José Levi também foi ao encontro. Levi foi advogado-geral da União durante o governo Bolsonaro, mas saiu após divergências com o presidente.

A relação do ex-ministro com Moraes, porém, é antiga e não remonta à gestão Bolsonaro. Levi foi secretário-executivo do magistrado quando este foi ministro da Justiça durante o governo Michel Temer.

Um dos temas da reunião no Planalto nesta quarta-feira (10) foi a necessidade de serem realizadas eleições seguras, transparentes e tranquilas, segundo relato de um dos presentes. As urnas não teriam entrado na pauta.

Segundo integrantes do Planalto e do STF, Bolsonaro deu uma camisa do Corinthians a Moraes, que é torcedor do clube paulista. A reunião ocorreu de maneira tranquila, de acordo com as mesmas fontes.

Em fevereiro, quando o ministro Edson Fachin assumiu a presidência do TSE, e Moraes a vice-presidência, Bolsonaro não compareceu à posse.

Agora, o ministro Alexandre de Moraes decidiu ir com Lewandowski ao Planalto após receber sinalizações de integrantes do governo de que Bolsonaro poderia ir à cerimônia em deferência à Justiça Eleitoral, mas gostaria de ser convidado pessoalmente. Moraes relatou a aliados ter considerado importante a entrega do convite do ponto de vista institucional, e por isso, fez o gesto.

O governo quer usar a presença do mandatário como gesto para tentar apaziguar as relações com a corte. A expectativa de ministros de Bolsonaro é que a posse de Moraes facilite este diálogo.

Horas antes de aceitar o convite, porém, Bolsonaro havia atacado ministros do STF e dito que não perderia as eleições para “narrativas”. Sem citar nomes, o presidente havia dito que há “ameaça à liberdade” no Brasil e que a população tem o dever de “aperfeiçoar as instituições, desconfiar”.

Bolsonaro tem ainda pressionado o TSE para acatar todas as sugestões das Forças Armadas para as urnas eletrônicas.

A menos de dois meses das eleições, ministros vem tentando construir uma ponte de interlocução do Planalto com Moraes, apesar dos ataques de Bolsonaro.

Da última vez em que Moraes esteve no Planalto, foi para entregar convite à posse de fevereiro, com Fachin.

Tenso, o encontro no começo do ano durou cerca de 10 minutos, e contou com a presença do alto escalão das Forças Armadas, para a surpresa dos ministros do TSE. Estiveram presentes naquela reunião os três comandantes das Forças Armadas e o então ministro da Defesa, Braga Netto.

Marianna Holanda/Julia Chaib/Mateus Vargas/Idiana Tomazelli/José Marques/Folhapress

Prefeitura de Ipiaú auxilia pacientes que necessitam de tratamentos em outra cidade

Até o último mês de junho a Secretaria de saúde de Ipiaú havia contabilizado que 11.378 pessoas haviam utilizado, neste município, os serviços do Tratamento Fora do Domicílio – TFD - que é um instrumento legal do Ministério da Saúde com o objetivo de garantir atendimento médico-hospitalar de média e alta complexidade, através do SUS, a pacientes portadores de doenças não tratáveis no município de origem. Para o deslocamento desses pacientes em Ipiaú ocorreram 1.339 viagens.
 Paciente utilizando o serviço para realizar tratamento em Jequié
O serviço é oferecido em duas categorias: intermunicipal e interestadual, custeados pela gestão municipal e estadual, respectivamente. Os pacientes e seus acompanhantes recebem uma ajuda de custo destinada a alimentação durante os deslocamentos e pernoites, sendo que o valor é determinado pelo Ministério da Saúde. A secretária de Saúde, Laryssa Dias informou que 156 pacientes estão cadastrados no serviço, sendo que a maioria deles são submetidos a tratamento oncológicos, seguindo daqueles que fazem hemodiálise e apresentam outros diagnósticos.
 Paciente deve realizar pedido de serviço na Central de Regulação, no prédio da secretaria de saúde - Av Juracy Magalhães, centro
Na modalidade intermunicipal a viagem para tratamento tem, dentre outros destinos, as cidades de Jequié, Ilhéus, Vitória da Conquista, Nazaré, Feira de Santana e Salvador. Na modalidade interestadual, a cargo da Sesab, estão incluídos destinos fora do estado da Bahia, a exemplo de São Paulo. As viagens são feitas de ônibus, ambulância e automóveis. A escolha pelo meio de transporte é definida pelos médicos de acordo com a morbidade de cada paciente. Os deslocamentos dos pacientes da modalidade interestadual são feitos por via aérea.

A secretária ainda explicou que o paciente também precisa estar amparado legalmente por uma avaliação médica e encaminhado pelo médico especialista habilitado para ser atendido pelo serviço em outro município ou estado, além de estar cadastrado no SUS. “A partir desta avaliação, o paciente precisa preencher o formulário TFD do município, anexar o laudo médico do especialista correspondente e dar entrada no serviço, para ser atendido e submetido por um especialista médico da regulação, que vai avaliar o quadro clínico e indicar o transporte necessário”, acrescentou.
José Américo / DIRCOM Prefeitura de Ipiaú

Petrobras reduz preço do diesel em R$ 0,22 nas refinarias

A Petrobras anunciou nesta quinta-feira (11) uma nova redução nos preços do óleo diesel nas refinarias. A baixa é a segunda consecutiva neste mês.

A partir desta sexta, o preço médio do litro para as distribuidoras passará de R$ 5,41 para R$ 5,19. A queda é de 4,1% –ou R$ 0,22 a menos.

“Essa redução acompanha a evolução dos preços de referência, que se estabilizaram em patamar inferior para o diesel, e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado global, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio”, disse em nota a estatal.

Leonardo Vieceli/Folhapress

Marco Aurélio diz que vota em Bolsonaro contra Lula: ‘Buscou dias melhores’

O ex-ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Marco Aurélio Mello disse hoje ao UOL Entrevista que votará no presidente Jair Bolsonaro (PL) em um eventual segundo turno contra o ex-mandatário Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Na avaliação do jurista, o governo federal buscou “dias melhores”.

“Não imagino uma alternância para ter como presidente da República aquele que já foi durante oito anos presidente e praticamente deu as cartas durante seis anos no governo Dilma Rousseff (PT). Penso que potencializaria o que se mostrou no governo atual e votaria no presidente Bolsonaro, muito embora não seja bolsonarista”, disse Marco Aurélio Mello, ex-ministro do STF.

Marco Aurélio também ressaltou a candidatura à Presidência da senadora Simone Tebet (MDB), mas disse que votaria em Ciro Gomes (PDT) no primeiro turno, caso ele apareça como mais viável na disputa. “Reconheço que ninguém conhece mais o Brasil do que Ciro Gomes. Eles, às vezes, é um pouco açodado na fala, […], mas, paciência, creio que é um bom perfil”.

Pesquisa do Instituto FSB contratada pelo banco BTG Pactual e divulgada na segunda-feira (8) aponta Lula liderando a corrida presidencial, com 41% das intenções de voto na apuração estimulada, seguido por Bolsonaro, que obteve 34%. Em seguida, aparece Ciro, com 7% das intenções, empatado tecnicamente com Tebet, que registrou 3%.

Segundo a última pesquisa Datafolha, divulgada em 28 de Julho, Lula tem 47% das intenções de voto na simulação para o primeiro turno da pesquisa estimulada. Bolsonaro tem 29%; Ciro, 8%, e Tebet, 2%.

Marco Aurélio apontou a escolha de ministros como ponto positivo do governo Bolsonaro. “Cito, por exemplo, a atuação, que é digna de elogio, do ministro da Fazenda, Paulo Guedes. Se formos realmente fazer um levantamento, vamos ver que houve práticas de atos positivos buscando dias melhores.”

ENCONTRO DE MORAES E BOLSONARO
Durante a entrevista, Marco Aurélio Mello também comentou a escolha do atual ministro Alexandre de Moraes de entregar pessoalmente a Bolsonaro o convite para sua posse na presidência do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

“Eu chamaria meu secretário-geral, e ele entregaria no Palácio do Planalto o convite, mas não levaria. Mas cada qual tem seu perfil, sua forma de proceder, e eu respeito a postura do ministro Alexandre de Moraes”, disse.

A conversa de cerca de 50 minutos entre Moraes e Bolsonaro no Palácio do Planalto foi uma tentativa de apaziguar os ânimos entre os dois. Em um aceno pela paz, o presidente presenteou o ministro com uma camisa do Corinthians e prometeu comparecer à cerimônia.

Inicialmente, Moraes não tinha a intenção de entregar pessoalmente a Bolsonaro o convite para a posse. Interlocutores do presidente entraram em campo para dizer ao ministro que o presidente gostaria de ir à posse, como demonstração de respeito à Justiça Eleitoral, mas gostaria de ser convidado pessoalmente. Os emissários da mensagem foram os ministros Ciro Nogueira (Casa Civil), Paulo Guedes (Economia) e Fabio Faria (Comunicações).

UOL/Folhapress

Cabrália: homem que matou sucuri durante pescaria é preso pela polícia ambiental

O pescador artesanal que aparece em um vídeo tirando o couro de uma sucuri no quintal de casa para aproveitar a carne, foi preso no fim da tarde desta quarta-feira (10), na cidade de Santa Cruz Cabrália.

Ele foi localizado por policiais militares da Cippa, a Companhia Independente de Polícia de Proteção Ambiental, em um bar no bairro Campo Verde, perto da sua residência.

Desde que vídeo foi divulgado pelo RADAR 64 e ganhou repercussão na região, a polícia e fiscais da Secretaria Municipal de Meio vinham vinham procurado o homem.

Após a prisão, os policiais voltaram à residência e encontraram o couro da cobra, que tinha cerca de cinco metros de comprimento.

Uma vizinha, que nas imagens ajuda o pescador a carnear a serpente, ainda não foi localizada.

ALEGOU QUE COBRA IRIA ATACÁ-LO – Segundo apurou a reportagem do RADAR 64, o pescador alegou, durante a prisão, que matou a cobra a pauladas no domingo (07), pois o animal iria atacá-lo.
No vídeo, gravado pelo próprio pescador e compartilhado no grupo da família no WhatsApp, o homem afirma que abateu a sucuri durante uma pescaria no Córrego Iaiá.

Na gravação, que acabou vazando, ele chega a dizer que a “carne vai dar uma boa moqueca”, mas ao ser detido não confirmou se chegou a comer a carne da serpente.
CAÇA É PROIBIDA – A caça de animais silvestres, como a sucuri, é proibida no Brasil, com pena prevista de seis meses a três anos de detenção, além de multa.
Por: Radar64

Extrato do INSS mostrará nova margem do consignado em setembro

Aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) ainda não conseguem consultar os valores exatos que podem comprometer com as novas regras do empréstimo consignado no extrato do Meu INSS. O órgão informou que a adaptação dos extratos para mostrar a margem com os 5% adicionais do cartão de benefício está em implantação, com previsão de conclusão até o final de setembro.

Com a lei sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) no dia 3 de agosto, o novo limite é de 45% do benefício. Foram mantidos os 35% que podem ser usados exclusivamente para empréstimos, financiamentos e arrendamentos mercantis e os 5% para cobrir gastos do cartão de crédito consignado. A novidade é que os segurados poderão comprometer 5% exclusivamente com despesas e saques com o chamado cartão consignado de benefício.

A taxa de juros será a mesma do cartão de crédito, de até 3,06% ao mês, informou o INSS.

Mesmo sem a adaptação completa, aposentados podem encontrar informações importantes no site ou aplicativo Meu INSS, como o número de empréstimos ativos e os valores que já foram descontados e que estão sendo debitados de seu benefício.

COMO CONSULTAR O EXTRATO DO CONSIGNADO DO INSS​
Acesse o Meu INSS com seu CPF e senha
Se for necessário, informe email para receber um código de validação
Clique em “Extrato de Empréstimo”; se o serviço não estiver nesta aba, role a página e procure em “Outros Serviços”. Se necessário, clique em “Ver mais”, no canto inferior direito
Se recebe mais de um benefício previdenciário, consulte um por vez
A tela vai mostrar o número do benefício e o banco onde ele é pago, além da margem consignável
O sistema informará se o benefício está bloqueado para empréstimo, a quantidade de empréstimos ativos, suspensos, excluídos e encerrados, se for o caso. Também há um campo específico para o empréstimo feito por meio de cartão
Quando a pessoa não possui empréstimo e não está com empréstimos bloqueados, a margem aparece na tela inicial do extrato de consignados do Meu INSS. Se a pessoa tiver o benefício bloqueado, os valores não aparecerão
Ao clicar sobre o empréstimo ativo, o sistema mostrará data da solicitação, número do contrato, valor total emprestado, total de parcelas, valor da parcela e previsão de quitação
Para quem tem empréstimo, clique em “Baixar PDF”, no canto inferior direito da página, para ver o extrato completo. Na primeira página do extrato de consignações aparecerá uma tabela com os valores consignáveis

De acordo com o INSS, o máximo é de nove contratos de empréstimo pessoal. No caso do cartão de crédito, o limite é de uma contratação.

O QUE É O EMPRÉSTIMO CONSIGNADO DO INSS?
O empréstimo consignado desconta parcelas da dívida diretamente da folha de pagamento. No caso do consignado do INSS, as parcelas são descontadas diretamente do benefício de aposentados e pensionistas.

As taxas cobradas pelas instituições financeiras costumam ser mais baixas do que as de outros tipos de empréstimo, já que o risco das dívidas não serem quitadas também é baixo. Segundo o INSS, o número de parcelas deve ser acordado entre o banco e o contratante, mas a taxa de juros máxima atual é de 2,14% ao mês nas operações de empréstimos consignados e 3,06% ao mês no cartão de crédito.

Natalie Vanz Bettoni/Folhapress

Contra falta de remédio, Brasil busca reduzir dependência de importação de insumos farmacêuticos

A falta de IFA (Insumo Farmacêutico Ativo) para a fabricação de vacinas durante a pandemia de Covid-19 e mais recentemente o desabastecimento de medicamentos essenciais expôs a dependência do país às importações dessa matéria-prima e tem mobilizado o setor farmacêutico a buscar soluções.

O Brasil só produz 5% desses insumos, o restante (95%) é importado da China e da Índia, segundo a Abiquifi (Associação Brasileira da Indústria de Insumos Farmacêuticos). Até o final dos anos 1980, o país produzia 50% dos IFAs consumidos.

Com a queda das proteções tarifárias à importação de produtos no início dos anos 1990, os insumos asiáticos passaram a ser ofertados a preços muito baixos e dominaram o mercado, diante da ausência de políticas de incentivo à indústria farmoquímica nacional.

O fechamento das fronteiras na China e na Índia durante a pandemia, e, neste ano, a guerra na Ucrânia e a alta do petróleo, provocaram uma corrida dos países em busca de alternativas para evitar futuras crises. Atualmente, o desabastecimento dessa matéria-prima afeta desde a produção de vacinas contra a varíola dos macacos até medicamentos essenciais, como antibióticos e analgésicos.

Na semana passada, a visita de Nancy Pelosi, presidente da Câmara dos Deputados americana, à Taiwan, reacendeu o temor de uma guerra comercial entre China e Estados Unidos. “Isso é perigosíssimo. Uma eventual mudança geopolítica deixa os países de cabelo em pé”, afirma Norberto Prestes, presidente da Abiquifi.

Os Estados Unidos, que também dependem de importação de IFA dos países asiáticos, anunciaram que vão fabricar 180 moléculas consideradas estratégicas para manter a soberania da produção e sinalizou que tem interesse em parcerias com países aliados, entre eles o Brasil.

“Os EUA precisam trazer para mais perto deles, para os vizinhos, amigos, essa produção de IFAs que eles não conseguem ter controle. O Brasil tem uma capacidade produtiva boa, tem técnicos bons, mas é preciso fazer uma reforma dos custos que se tem hoje no país”, diz Nelson Mussolini, presidente-executivo do Sindusfarma (Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos).

A Abiquifi já entregou aos ministérios da Saúde e da Ciência e Tecnologia um levantamento das 50 moléculas estratégicas para a saúde pública no Brasil a partir de um recorte do consumo privado de medicamentos, que representa 30% do mercado. Entre eles, estão antibióticos, anti-hipertensivos e medicamentos para os sistemas nervoso e respiratório.

Agora, segundo Prestes, será feito um segundo relatório, a partir do consumo do SUS, para definir quais são os insumo prioritários. “A partir dessas informações, vamos começar a discutir um plano estratégico, assim como foi feito em relação aos fertilizantes. A indústria de base [química fina] para o fertilizante e agrotóxico é a mesma do medicamento.”

A estimativa é que será preciso investir de R$ 2 bilhões a R$ 4 bilhões para ampliar a produção de IFA no Brasil. “Há coisas que dão para resolver mais a curto prazo, tipo 3 anos. Outras vão demandar 5, 10, 20 anos. Mas não dá mais para adiar essa discussão.”

Outra estratégia tem sido uma parceria de empresas brasileiras com farmoquímicas da Argentina. Segundo Prestes, de 350 insumos produzidos nos dois países, apenas 20 são comuns a ambos. Entre as propostas estão a produção conjunta ou transferência de tecnologia.

Para Mussolini, do Sindusfarma, são necessárias uma reforma tributária e uma revisão do chamado “custo Brasil”, conjunto de dificuldades estruturais, burocráticas, trabalhistas e econômicas, para que o país desperte interesse de empresas para a produção nacional de IFA.

“Se hoje você pega um empréstimo para construir uma fábrica, antes do depósito do dinheiro cair na sua conta você já está pagando imposto, o IOF. Você paga imposto antes de comprar o primeiro tijolo.”

Ricardo Pacheco, CEO do laboratório Cristália, explica que produzir IFA no Brasil é muito mais desafiador do que fabricar na China e na Índia. “São múltiplas questões, entre elas, a regulatória, a falta de investimentos, de linhas de financiamentos e o custo da importação de equipamentos e da pesquisa. Só o que não nos falta são cientistas de ponta.”

No Cristália, localizado em Itapira (SP), 68% da fabricação de IFA dos cerca de 350 medicamentos disponíveis são de produção própria. A empresa tem três farmoquímicas, uma delas oncológica, e duas plantas de biotecnologia que produzemos IFAs biológicos e os medicamentos finais.

“Foi esse histórico consistente, que nos ajudou a garantir o abastecimento dos hospitais brasileiros no auge da pandemia”, diz ele. A produção vem desde 1983, com a inauguração da primeira fábrica.

A empresa tem planos de expandir a produção, mas não persegue a autossuficiência total. “Nenhum laboratório farmacêutico, em nenhum país do mundo, produz 100% dos insumos que precisa. Isso depende também de vocações específicas e de matérias-primas”, diz o executivo.

Na opinião de Pacheco, é necessário criar um marco legal que possa dar segurança jurídica e estimular a indústria química em geral. “A melhor forma de fazer isso é impulsionar a articulação entre universidades, centros de pesquisa, órgãos do governo e setor produtivo privado.”

Marcelo Mansur, CEO da Nortec Química, maior fabricante de IFAs da América Latina, com cerca de 350 toneladas, diz que o Brasil precisa olhar para o complexo industrial da saúde, em especial a farmoquímica, como uma política de Estado, assim como fizeram a China e a Índia, que investiram em várias frentes.

“No momento de crise, todo mundo fala, mas quando a crise passa, tudo retorna para a questão do preço, o que é compreensível porque [menor] preço significa [ampliar o] acesso. Mas a pior coisa que pode acontecer na saúde é a falta. Existem maneiras de equacionar essas duas questões, passa pela nacionalização de tecnologias.”

Ele lembra que não há respostas rápidas neste setor. “Você não constrói uma fábrica em menos de cinco anos, você não consegue registrar um IFA em menos de dois anos. Mas é uma discussão que tem que ter em tempos de crise e de calma. Não estamos falando mais de [falta] de kit intubação, mas estamos com falta de antigripais, até de soro fisiológico para diálise.”

Cláudia Collucci/Folhapress

Movimentos contra Bolsonaro decidem não disputar 7 de setembro com ele

Lideranças de movimentos e partidos que encabeçam a campanha Fora, Bolsonaro concordaram que não devem tentar medir forças com os atos bolsonaristas de 7 de setembro. Em 2021, eles se juntaram ao tradicional Grito dos Excluídos e fizeram manifestações contra o presidente na data.

“O Grito dos Excluídos vai ocorrer normalmente, coordenado pelas pastorais sociais, mas não tem o objetivo de medir força com os atos do bolsonarismo, até porque nos parece que vão fazer do dia 7 um dia D para eles”, diz Raimundo Bomfim, da Central de Movimentos Populares.

Ainda que tenham a intenção de reforçar o Grito, realizado pela primeira vez em 1995 e que terá sua 28ª edição em 2022, esses grupos pretendem dar resposta simétrica ao bolsonarismo em manifestações pelo país em 10 de setembro.

Nesta quinta-feira (11), eles farão manifestações contra Bolsonaro em todas as capitais. O principal dos atos será realizado em São Paulo, a partir das 17h, com concentração no vão do Masp, na avenida Paulista.

Fábio Zanini/Folhapress

Mulher é detida em Rondonópolis transportando cerca de 30kg de maconha

Uma mulher foi detida transportando cerca de 30Kg de maconha dentro de uma bagagem em um ônibus. A prisão e apreensão do entorpecente aconteceram nesta terça-feira (09), pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Rondonópolis-MT.

Conforme informações do PRF Donizete, as equipes tem intensificado o policiamento tático, com cães farejadores em abordagens de rotina e na data hoje, um ônibus que vinha de Foz do Iguaçu-PR foi parado.

Uma das passageiras que iria para o Acre apresentou grande nervosismo e ao verificar as bagagens foi encontrado cerca de 30Kg de maconha.

Diante das circunstâncias, a mulher foi presa e a droga apreendida.


 notícias do AgoraMT.

Nove pessoas morrem e sete estão desaparecidas após tempestades

Nove pessoas morreram e sete são consideradas desaparecidas na Coreia do Sul após as fortes chuvas que inundaram estradas, estações de metrô e casas, anunciaram as autoridades nesta quarta-feira.

As chuvas iniciadas na segunda-feira são as mais intensas nos 115 anos de registros climáticos da Coreia do Sul, segundo o presidente Yoon Suk-yeol.

Imagens divulgadas nas redes sociais mostram estações de metrô inundadas e pessoas caminhando nas ruas com água na altura da cintura.

O bairro de luxo de Gangnam, na capital Seul, também foi muito afetado.

“Há 16 vítimas, novo mortos e sete desaparecidos”, confirmou à AFP um funcionário do ministério do Interior.

Quase 600 pessoas foram obrigadas a abandonar suas casas.

Entre as vítimas fatais, três morreram bloqueadas em um apartamento de subsolo, conhecidos como banjiha, de acordo com o ministério.

A imprensa local informou que as vítimas são uma adolescente, sua mãe e sua tia.
O presidente Yoon afirmou que os sul-coreanos sofreram muitos danos e pediu ao governo que preste mais assistência aos vulneráveis.

“Os que lutam financeiramente ou enfrentam dificuldades físicas são mais vulneráveis aos desastres naturais”, disse.

Yoon foi criticado por não ter comparecido ao centro governamental de controle no início das fortes chuvas.

AgoraMT

Destaques