STF quer veto a caminhões na Esplanada dos Ministérios no 7 de Setembro

Uma das prioridades da segurança do STF (Supremo Tribunal Federal) nas manifestações de 7 de Setembro deste ano é impedir que caminhões entrem na Esplanada dos Ministérios, como fizeram nos atos de teor golpista do ano passado.

Na ocasião, os veículos foram usados para pressionar pela derrubada dos bloqueios que davam acesso ao Supremo e ao Congresso Nacional.

A segurança do Supremo vê as manifestações deste ano como de risco elevado à corte, com a expectativa de que manifestantes de diversos locais do país se encontrem no ato da capital.

Há seis meses, há reuniões entre as equipes que cuidam da segurança do STF com as da Câmara, do Senado, além da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal e do Detran.

A intenção é identificar quem são as pessoas de fora do DF que se deslocarão para Brasília, quais meios de transporte utilizarão e onde irão ficar paradas.

Uma das hipóteses é de arranjar um local específico e seguro para que os veículos dos manifestantes possam estacionar, e que ninguém seja pego de surpresa com tentativas de derrubada de bloqueios.

No ano passado, na noite anterior ao 7 de Setembro, caminhões e ônibus derrubaram duas barreiras montadas pela PM e invadiram a Esplanada.

Já no dia seguinte à comemoração da Independência, mais de cem caminhões ocuparam a Esplanada dos Ministérios, sendo usados para pressionar pela derrubada dos bloqueios que davam acesso ao STF e ao Congresso.

Uma das medidas que o STF tem tomado por meio de sua equipe de segurança é uma espécie de “triagem ideológica”, para que não sejam admitidos terceirizados contrários aos trabalhos da corte e de seus ministros.

O Supremo também tem colocado como prioridade a segurança digital. Entre novembro de 2021 e maio de 2022, os sistemas do Supremo sofreram quase 2,5 milhões de ataques hackers considerados críticos pelos técnicos da corte.

Se efetivados, esses ataques poderiam causar algum comprometimento na segurança digital do Supremo.

Os dados são os mais recentes compilados pelo STF e indicam que as ameaças aos sistemas do Supremo se tornaram mais perigosas nos últimos anos.

Todas essas tentativas de invasão, porém, foram identificadas e barradas antes de quebrarem qualquer camada das barreiras de segurança digital. A parte técnica do Supremo compara essa série de camadas à casca de uma cebola.

Embora esse não seja o maior número de ataques hackers em períodos similares, é o de maior quantidade sob o rótulo de “críticos”, de maior gravidade.

Caso os ataques fossem bem-sucedidos, haveria roubo de dados do STF, “pichação” na página da corte (quando o invasor escreve uma mensagem na página) ou, na pior hipótese, sequestro de dados (quando há cobrança de um “resgate” para a devolução de um ambiente virtual).

Nos sete meses compilados, os ataques críticos representaram 94% das ameaças aos sistemas do STF, contra 2,5% de grau de risco alto e 3,5% de risco médio.

A corte tem reforçado a segurança dos seus sistemas após um ataque hacker ocorrido no ano passado que conseguiu quebrar a primeira barreira de segurança do STF. No entanto, dados do tribunal não chegaram a ser acessados.

À época, o STF retirou o site da corte do ar e acionou a Polícia Federal para investigar o caso. Os suspeitos de invadirem os sistemas foram presos.

O tribunal não tem atribuído essas tentativas de invasão às investigações que tramitam na corte contra o presidente Jair Bolsonaro (PL) e aliados, que têm feito críticas públicas à corte.

Trata como uma tendência mundial de aumento de ameaças digitais.

Em 2020, o STJ (Superior Tribunal de Justiça) sofreu um ataque hacker e ficou alguns dias fora do ar, sem que servidores e ministros conseguissem acessar processos digitalizados, emails e outros sistemas internos da corte.

No episódio do ano passado do STF, o tribunal informou que o acesso não teve o intuito de “sequestro” do ambiente virtual, mas apenas de obtenção de dados.

José Marques/Folhapress

‘O Lula de hoje é o pior dos últimos 40 anos’, diz Ricardo Lacerda, do BR Partners

Sócio do banco de investimento
BR Partners, Ricardo Lacerda está “moderadamente otimista” com as perspectivas econômicas. Para ele, independentemente do vencedor das eleições, vários fatores que atravancavam o crescimento começam a se resolver e há grandes chances de haver um ciclo de retomada “modesta”.

Modesto porque o Brasil é um país “condenado ao baixo crescimento”, entre outros motivos, pelo freio provocado pelo tamanho do Estado. Segundo ele, a iniciativa privada é a última barreira de proteção e o que faz o País andar. Assim, ele afirma que o candidato Lula visto hoje “é o pior dos Lulas dos últimos 40 anos”. Isso porque as propostas no programa do PT ao governo são antigas e desmontam políticas macroeconômicas que Lacerda encara como conquistas da sociedade.

“Inflação baixa e política fiscal responsável não têm a ver com se posicionar à direita ou à esquerda no campo político”, diz ele, para quem os ganhos macro não estão garantidos. Ao ser perguntado se seriam apenas discursos de campanha, ele diz: “Eu estou lendo o programa do partido e não votaria num candidato assim.” Leia, a seguir, os principais trechos da entrevista:

Como o sr. está vendo as perspectivas futuras do País?

Estou moderadamente otimista com o cenário econômico, independentemente do vencedor das eleições. Estamos saindo bem da pandemia, com recuperação econômica e as empresas têm balanços saudáveis. Há certa deterioração do consumo, mas numa margem ainda aceitável e que não causa preocupação à saúde financeira das empresas, dos bancos e da economia como um todo. Também estamos chegando ao fim do ciclo de aperto monetário, com os números de inflação mais benignos. Devemos completar este ano com crescimento próximo de 2% e, o ano que vem, um pouco abaixo disso, mas também num ambiente positivo. Tudo isso leva a um cenário moderadamente otimista, ganhe quem ganhar as eleições, o que nos leva a crer que pode haver um rali dos mercados, logo após as eleições. Mas temos de lembrar sempre que o Brasil é um país fadado a um crescimento macroeconômico baixo.

Por que?

Seja por conta do tamanho do Estado a outras ineficiências causadas por falta de infraestrutura, qualidade da educação e questões demográficas, por exemplo, não há condições para o crescimento macroeconômico ser alto. Será sempre um país de crescimento baixo, no qual o grande motor da economia é o setor privado. De certa maneira, os candidatos sendo de esquerda ou de direita tendem a ter uma política mais ao centro, sendo acompanhados de um Congresso muito ao centro. Nossa grande bandeira de defesa tem de ser a do setor privado - a última fronteira antes de destruírem o País -, que foi sequestrado pela classe política, pelo tamanho do Estado, pela ineficiência e pelos programas de gastos mais diversos. Temos de proteger o motor da economia. O setor privado é o que gera riqueza nesse País e o que está constantemente sendo atacado e desafiado.

Como ficam os líderes das pesquisas eleitorais em relação a esse tema?

Os candidatos têm defeitos e qualidades. Num cenário de eleição de Jair Bolsonaro, a despeito de um discurso mais radical e de declarações que chocam na questão ambiental e de instabilidade institucional, não tem sido um mau governo nesse sentido. No lado da infraestrutura, da economia e da agricultura, houve políticas que têm ajudado o setor privado. O programa de redução do tamanho do Estado foi inferior ao que ele havia sinalizado na eleição de 2018, mas ainda assim positivo. Vimos a reestatização da Eletrobras, a venda do controle da BR Distribuidora pela Petrobras e inúmeras concessões. Tudo isso ajuda a fomentar a atividade privada e desenvolver ainda mais o empreendedorismo no Brasil.

E o Lula?

O Lula tem essa questão como (um aspecto) negativo. Não sou antipetista, já votei no PT e já votei no próprio Lula. Mas o Lula que estou vendo hoje é o pior dos Lulas que já vi ao longo dos últimos 40 anos. Tem um discurso que parou no tempo e está totalmente defasado sobre Petrobras, sobre Banco do Brasil e sobre o tamanho do Estado. Esse não é o caminho. O caminho não é pegar o BNDES e fazer voltar a emprestar a grandes empresas. O Brasil tem um custo de capital de X e tem um banco estatal emprestando para grandes empresas a um custo abaixo disso. Isso está saindo do bolso da população. O Lula tem uma grande capacidade de se adaptar e se reinventar. Temos de torcer para que, se eleito, ele tire a fantasia de campanha e enfrente os problemas do País de forma mais responsável, sem determinar o lucro da Petrobras, ou do Banco do Brasil ou a quanto o BNDES vai emprestar, erros que já vimos.

Há risco de retrocesso da presença da iniciativa privada em áreas como infraestrutura?

Não acredito em grandes retrocessos porque a visão da população, dos investidores e do Congresso está mais sedimentada. Mas no programa do PT estão o fim do teto de gastos, a revogação das reformas trabalhista e previdenciária, da privatização da Eletrobras e da BR Distribuidora, fim da independência do Banco Central.

O sr. não encara essas propostas como discurso de campanha?

Depende do grau de cinismo que cada um está disposto a enfrentar. Eu estou lendo o programa do partido e não votaria num candidato assim. Obviamente é um processo político, de campanha eleitoral e que vai passar por uma acomodação que já vimos muitas vezes. Lula fez um primeiro mandato muito bom, com pessoas competentes, de diferentes setores. Quando o peso do fisiologismo e da ideologia petista começaram a permear o governo, porém, no segundo mandato, a gente viu no que deu. Se ele for eleito, temos de torcer para que não cometamos os mesmos erros do passado, que vai custar muito caro para o País. Vamos cometer erros novos.

Mas é a mesma torcida para o governo Bolsonaro, não? Afinal, ele se elegeu defendendo, entre outras coisas, a responsabilidade fiscal e acabou com o teto de gastos…

Obviamente, há espaço para melhorar. É preciso entender que fundamentos de política econômica são conquistas da sociedade: inflação baixa e política fiscal responsável não têm a ver com se posicionar à direita ou à esquerda no campo político. Trata-se do mesmo raciocínio com o qual administramos nossas finanças em casa ou nas nossas empresas: o dinheiro é finito, tem dono e alguém paga essa conta. Independentemente de o governo ser de esquerda ou de direita, temos de defender as conquistas da sociedade. Já sabemos aonde a inflação alta e o descontrole fiscal leva: ao desastre. Hoje, com inflação alta, todo mundo perde. Se o Lula ganhar as eleições, é legítimo que ele não faça privatizações, está no programa dele. Agora, rediscutir coisas básicas, leva-se a um retrocesso para a sociedade. Os desafios do próximo governo tem de ser fazer as reformas que o País precisa, para voltar a crescer, para destravar e tirar um pouco do peso do tamanho do Estado que, ou por ineficiência, ou por corrupção ou por políticas equivocadas está sufocando o setor privado que é o que gera riqueza e sustenta a economia.

As conquistas macroeconômicas estão garantidas?

A situação macro não está blindada. Está estabilizada, mas há risco de pessoas quererem reinventar a roda. Deveríamos tomar alguns ganhos como valores da sociedade, como a responsabilidade fiscal. Não estou sugerindo que a gente zere o déficit público no ano que vem, mas temos de saber se há uma meta razoável e inatingível. Ter certa disciplina fiscal que aponte para a estabilidade orçamentária, a defesa do poder da moeda, com uma política monetária responsável e uma inflação básica. São conquistas da sociedade e deveriam fazer parte do programa de qualquer governo. Nos outros aspectos, haverá nuances e vieses mais à esquerda ou à direita, o que é legítimo. Agora, querer reinventar o básico, como meta de inflação e de orçamento, não dá.

E nas políticas microeconômicas?

Aí percebe-se claramente a diferença da gestão do PT com a da política econômica atual, em relação às estatais, ao Banco Central, ao BNDES. Essas mudanças foram percebidas objetivamente nos resultados das empresas. Quando ouço o Lula no rádio falando que o Banco do Brasil ‘tem de ser bonzinho’, me assusta. Não deveria caber ao presidente da República a gestão de bancos e empresas estatais. O mal que o BNDES fez às finanças públicas brasileiras e para a gestão do mercado de capitais foi enorme. Se voltar, seria muito ruim.

As reformas irão andar?

É difícil as reformas andarem, mas obviamente qualquer governo eleito ou reeleito, terá capital político para decidir as apostas iniciais. Ganhe quem ganhar, se pudermos alocar esse capital político para uma mínima reforma tributária e uma reforma política, o benefício ao País será muito grande. Uma coisa é discurso político para se eleger, isso é legítimo e cada um tem o seu. A outra coisa é que já vimos o que dá certo e o que dá errado. Já vimos que o BNDES criar campeão nacional e deturpar completamente os preços do mercado de capitais no Brasil é um erro. Vamos cometer o mesmo erro do passado? Eu espero que não.

Mas houve novos erros muito graves, como na condução de políticas em relação ao meio ambiente e à Amazônia, não?

Esse é o grande lado negativo desse governo: na questão ambiental e de saúde pública deixou a desejar. O discurso foi horroroso e estamos pagando um preço caro.

Esse discurso atrapalhou os negócios?

Lógico que sim. Hoje, o espectro de investidores que olha para o Brasil é muito mais reduzido. Estão assustados com a violência do discurso desse governo nesses temas ambientais, sociais e de costumes.

Como o capital estrangeiro está vendo Lula e Bolsonaro na liderança das pesquisas?

Desde que perdemos o investment grade (grau de investimento, que permite a grandes fundos estrangeiros investir em uma nação considerada boa pagadora) em 2015, restringimos o universo de quem olha para o Brasil. Esse grupo já reduzido conhece o País e tem mais estômago para tentar filtrar discurso de política, mas está preocupado com o discurso ambiental, social, de minorias e de costumes. O que ouvimos no exterior é uma perplexidade em relação a declarações do presidente, comentários e até mesmo políticas. Isso tem um custo.

E o Lula?

Soa melhor aos ouvidos dos investidores internacionais, porque ele tem o histórico como um presidente de momento que foi bom para o Brasil. Todo o aspecto de gestão do Estado e até mesmo de corrupção do PT é uma coisa nebulosa, que as pessoas tendem a dar menos importância.

E as conversas no Brasil?

Na margem, enxergo que o empresariado brasileiro é ainda majoritariamente bolsonarista. O mercado financeiro brasileiro está dividido entre Bolsonaro e Lula porque busca uma nova narrativa e o Lula pode dar esse caminho para o mercado andar. Já no internacional, tanto nas grandes corporações quanto entre investidores, a rejeição ao Bolsonaro é muito alta. Isso leva a uma preferência ao Lula, em função do que o Bolsonaro representa.

Qual seria uma boa narrativa?

A de uma eleição, acirrada, mas tranquila do ponto de vista institucional e que, após a escolha, houvesse mais união no País em torno do objetivo de crescimento econômico e recuperação pós-pandemia. O Brasil sempre teve eleições acirradas, mas uma vez decidido, virava-se a página e a coisa andava. Agora fica todo mundo parado, metade para um lado e outra para outro e isso atrapalha muito. Uma boa narrativa seria que, quem quer que vença, faça um mínimo esforço para unir o País e não dividir.

O sr. enxerga riscos ao processo eleitoral?

O grande risco é ter uma ruptura institucional em função de eleição (com resultados) muito próximos e questionamento de resultado, semelhante ao que vimos nos Estados Unidos, mas com mais fragilidades que temos aqui institucionais.

O sr. vê esse cenário se formando?

Hoje, eu não vejo.

O manifesto dos empresários e o discurso do ministro Alexandre de Moraes, na posse do TSE, foram importantes para marcar essa reação da sociedade civil?

Nunca se sabe de onde as defesas institucionais vão surgir. Uma hora é o povo nas ruas, uma hora é o Supremo tomando medidas, pode ser o empresariado se manifestando. Não assinei o manifesto, porque acho que tem um caráter político-partidário com o qual não queria estar associado, mas respeito quem assinou e o próprio manifesto. É uma iniciativa louvável. O questionamento da democracia virou parte do discurso político de alguns integrantes desse jogo, que é ruim e tem de ser combatido com as instituições. A despeito do discurso, não temos visto nenhum movimento que coloque em risco as eleições ou transição política.

Por que o sr. enfatiza essa preocupação?

Porque ela está na pauta e numa escala maior ou menor, o questionamento de temas institucionais passou a fazer parte do discurso dos candidatos. Não vejo ninguém indo para a rua para fechar o Congresso ou o Supremo. Se isso acontecer, o País tem formas de se defender. Não é porque não assinei o manifesto que sou contra a democracia.

Em quem o sr. irá votar?

Vou votar no Luis Felipe D’Ávila (Partido Novo), que é o candidato do meu partido. No segundo turno, anulei meu voto em 2018 e provavelmente vou anular de novo. Vou avaliar na hora, mas pelo o que estou vendo, vou anular de novo.

O sr. se arrependeu de ter anulado?

Tenho de ter um mínimo de identificação com o candidato ou com o programa de governo, senão prefiro me abster, pelo menos é um voto de protesto.

Ipiaú: Saiu o cronograma de entrega da Cesta Básica para as famílias cadastradas no Social.

Zona urbana: a entrega é organizada por letra inicial do nome do titular e será realizada no Ginásio de Esportes, de 24 a 26 de agosto, sempre das 08h às 15h.

Em breve será divulgado o cronograma da zona rural.

Prefeitura de Ipiaú/Cidade do Desenvolvimento

Coração de dom Pedro 1º chega a Brasília; órgão está preservado em formol há 188 anos

Uma molécula composta por quatro átomos responde pelos quase 188 anos de conservação do coração de d. Pedro 1º, morto em 24 de setembro de 1834 em decorrência da tuberculose. O órgão, recebido no Brasil nesta segunda (22) em cerimônia como as organizadas para chefes de Estado, está imerso em uma solução de metanal (H2CO) e água, o famoso formol.

“Não é mágica, é formol em um recipiente fechado, que impede o contato com o ambiente externo”, diz Luís Otávio Carvalho de Moraes, professor de anatomia na Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).

No caso do coração do imperador, o recipiente é um suporte de vidro que, tradicionalmente, fica trancado a cinco chaves na Igreja da Lapa, na cidade do Porto, em Portugal. O órgão foi trazido ao Brasil para as comemorações dos 200 anos da Independência e retornará ao solo português em 8 de setembro.

O formol é utilizado por sua capacidade de impedir a destruição de células e tecidos. Assim que o indivíduo morre ou um fragmento de tecido é retirado de um indivíduo vivo, o processo de respiração celular cessa, iniciando um processo que leva à destruição da célula e do tecido que ela compõe, como explica a professora Silvia Lacchini, coordenadora do Museu de Anatomia Humana Prof. Alfonso Bovero, da USP (Universidade de São Paulo).

“Para parar ou prevenir esse processo, é necessário usar algum tipo de fixador, e o mais conhecido e usado é o formol. Como ele é capaz de entrar na célula e se ligar a proteínas, mudando a sua estrutura, realiza um processo chamado de coagulação ou denaturação, prevenindo a autólise [destruição celular]”, complementa a professora.

Além disso, o formol tem efeito sobre microrganismos, prevenindo sua ação sobre a decomposição de tecidos. Ele, contudo, não consegue garantir a manutenção de certas características do material. “Os órgãos nunca terão a coloração original anterior à morte porque não há circulação sanguínea, oxigenação, alimento”, comenta o professor da Unifesp Sergio Ricardo Marques.

Para manter a capacidade de preservação, os docentes explicam que a solução precisa ser trocada com certa periodicidade. No caso do Museu de Anatomia Humana Prof. Dr. Renato Locchi, da Unifesp, Moraes conta que a substituição ocorre a cada seis meses ou anualmente, aproveitando a oportunidade para limpeza dos recipientes de vidro e acrílico em que as peças ficam expostas. Nessas ocasiões, a equipe utiliza água, sabão e, algumas vezes, álcool.

Antes da deposição do órgão no recipiente, porém, é realizada uma técnica que consiste na injeção de formol. “Quando chega o cadáver, primeiro fazemos a fixação por formol. Retira-se todo o sangue e injeta-se formol pela via femoral. Ele passa horas nesse processo de fixação e, caso esteja prevista a retirada de algum órgão, também injetamos formol diretamente nesse órgão. Depois disso é que colocamos esse material em um recipiente fechado”, detalha Moraes.

Ele ressalta, porém, que não é possível garantir que esse tenha sido o processo em d. Pedro 1º. Como o uso exclusivo do formol na preservação de corpos foi descrito em 1859 —25 anos após a morte do imperador—, é possível que a fixação tenha sido realizada com uma mistura com outra substância. “A cultura de preservação de corpos é algo muito antigo na história humana, o método é que vai mudando”, explica.

Stefhanie Piovezan/Folhapress

O contribuinte em débito tem até o próximo dia 31 para aderir ao REFIS


Termina no próximo dia 31 de agosto o prazo para adesão ao Programa de Recuperação Fiscais - REFIS. O programa tem a finalidade de promover a regularização dos débitos fiscais dos contribuintes, de natureza tributária e não tributária, dando a oportunidade para evitar que o morador sofra execuções fiscais e restrições no SPC e SERASA, referente aos débitos devidamente inscritos em Dívida Ativa até 31 de dezembro de 2021.

Os débitos fiscais consolidados no REFIS poderão, seguindo critérios, ser parcelados em até 24 vezes, com desconto de até 100% em juros e multas. O pagamento da parcela única ou da primeira parcela deve ser feito até o último dia útil do mês em que ocorre a adesão.

O pedido de regularização pode ser feito no Departamento de Tributos, localizado no prédio do SAC, em frente da praça Ruy Barbosa ou pelo Whatsapp do setor (73) 3531-4185.
Prefeitura de Ipiaú/Dircom

Ipiaú: Campanha de Multivacinação vai até 09 de setembro após Dia D com grande adesão

Com adesão de grande parte da população, a Secretaria de Saúde realizou o Dia D de Multivacinação e da vacinação contra a Poliomielite no último sábado, 20. A secretaria comemora o número expressivo de crianças protegidas contra a paralisia infantil, que na mesma oportunidade atualizaram a caderneta de vacinação. Cerca de 400 pessoas entre crianças e adolescentes foram vacinadas.

As campanhas continuam até 09 de setembro para crianças menores de cinco anos para vacinação contra poliomielite e menores de 15 anos para atualização da caderneta de vacinação.

Para receber as doses da vacina basta se dirigir ao Posto de Saúde mais próximo da sua casa munido de documento pessoal com foto ou registro da criança e cartão do SUS, além da caderneta de vacinação.
Prefeitura de Ipiaú/Dircom

Gasolina já é encontrada a menos de R$ 5 em 13 estados

O litro da gasolina já pode ser encontrado a menos de R$ 5 em postos de 13 estados, segundo a pesquisa semanal de preços da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis) divulgada na última sexta-feira (19).

Na média nacional, o combustível foi vendido a R$ 5,40 por litro, queda de 1,8% em relação à semana anterior. Foi a oitava semana consecutiva de queda, resultado dos cortes de impostos aprovados pelo Congresso no fim de junho e de reduções do preço nas refinarias da Petrobras.

A ANP encontrou o litro da gasolina a menos de R$ 5 em postos do Amapá, Bahia, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo.

A gasolina mais barata do país foi encontrada em Jaú (SP), a R$ 4,50 por litro. O município com menor preço médio do combustível na semana passada foi Guarapuava (PR), com R$ 4,79 por litro. O estado com menor preço médio foi o Amapá, com R$ 4,97 por litro.

A tendência é que os preços apresentem nova queda esta semana, como reflexo do corte de 4,8% no preço de refinaria anunciado pela Petrobras na última segunda (15), cujo repasse ainda não foi totalmente captado pela pesquisa da ANP na semana passada.

A queda do preço da gasolina é comemorada pelo governo, que tenta reverter danos à imagem do presidente Jair Bolsonaro (PL) provocados pela escalada dos preços dos combustíveis no primeiro semestre.

Com os cortes de impostos e, depois, a queda nas cotações internacionais do petróleo, os preços dos principais combustíveis vêm caindo há semanas nas bombas. O etanol hidratado, por exemplo, voltou a custar menos do que R$ 4 por litro, em média, na semana passada.

Já o diesel, menos afetado pelos cortes de impostos, caiu 5% em agosto, sob efeito de cortes promovidos pela Petrobras em suas refinarias. Na semana passada, o produto tinha um preço médio de R$ 7,05 por litro nos postos brasileiros.

O presidente disse na semana passada esperar novos cortes e voltou a prometer que o Brasil terá uma das gasolinas mais baratas do mundo. Os cortes são esperados pelo mercado, já que o preço do petróleo segue em queda.

Na abertura do mercado desta segunda (22), o preço médio da gasolina nas refinarias brasileiras estava R$ 0,27 por litro acima da paridade de importação, conceito usado pela Petrobras em sua política de preços. O litro do diesel estava R$ 0,36 mais caro.

Nicola Pamplona, Folhapress

Conselho de Pastores de Ipiaú participou da Marcha para Jesus em Nova Ibiá neste domingo (21)

A Paz do Senhor Bispo Antônio Carlos: Meus agradecimentos pela belíssima presença de todos do Conselho de Pastos de Ipiaú.

A convite do Pr. Edilson Leal, presidente do Conselho de Pastores de Nova Ibiá, o Conselho Nacional de Pastores Evangélicos de Ipiaú, representado pelo seu presidente, Bispo Antônio, Pr. Alessandro Santos, Vice-Presidente, Pr. Erenésio, Diretor de Eventos, Evangelista Claudemir, Tesoureiro e José Gomes da Silva, 2º Secretario e Diretor de Comunicação, participaram da (Marcha Para Jesus) na tarde deste domingo (21) no Município de Nova Ibiá,
A concentração teve inicio às 14:00h no entroncamento da BA 650, com a participação de evangélicos de muitas Igrejas em vários municípios vizinhos que chegaram em caravanas de ônibus, vans e veículos particulares, saindo às 16:00h, percorrendo 11 KM até a Sede do Município de Nova Ibiá, quando todos se juntaram de mãos dadas e firam um grande clamor, pelo Pais, pelas autoridades governamentais, e pela a igreja
                  
O Pr. Edilson Leal, Presidente do Conselho de Pastores Evangélicos de Nova Ibiá, em sua fala agradeceu a presença do Conselho de Pastores de Ipiaú, na pessoal do seu presidente Bispo Antônio Carlos, ressaltando sempre a necessidade da união das Igrejas Evangélicas que é o Corpo de Cristo, e sendo um corpo seus membros jamais poderão vencer o mau se estiverem divididos.
O Bispo Antônio Carlos, falou da sua satisfação em receber o convite para que o CNPEI estivesse presente neste momento tão importante para o Reino de Deus, "Sentimo-nos honrados ao receber este convite do Pastor Edilson para estarmos hoje compartilhando com nossos irmãos do Conselho de Pastores aqui em Nova Ibiá dessa festa linda de adoração e reconhecimento do Senhorio do Senhor Jesus, esse é um momento de muita alegria, estamos aqui celebrando, e mais que isso vendo que os pastores precisam mais que nunca trazer a igreja para as ruas, em um ato público de louvou e adoração ao nosso Deus, Obedecendo ao IDE, em um ato de evangelização, a Igreja precisa apresentar ao povo um deus vivo que salva e liberta e não faz acepção de pessoas> Finalizou o Bispo.
Por: José Gomes: Ascom/CNPEI

Ipiaú Mulher é presa pela Polícia Militar em Ipiaú por tráfico de entorpecentes


Por volta das 11h50min desse sábado (20/08/22), após denúncia, via 190, a guarnição da 55ª CIPM/ROTAM foi deslocada até a Rua David de Souza, bairro Democracia, em Ipiaú, a fim de verificar situação de tráfico de entorpecentes.

Ao se aproximar do local, a guarnição visualizou uma mulher na porta da residência denunciada. Assim, os policiais militares abordaram a suspeita, sendo encontrada com ela uma porção de substância análoga a cocaína e uma balança de precisão.

A suspeita e todo o material encontrado foram encaminhados a delegacia de Jequié, para as providências cabíveis.

Autora: E. G. M. dos S., Idade: 24 anos; Endereço: Rua David de Souza, Democracia, Ipiau/BA

Materiais apreendidos: Aproximadamente 41g de substância análoga a Cocaína; 01(Uma) Balança de precisão; 01(Um) aparelho de celular de marca LG K41S;

Informações: ASCOM/55ª CIPM /PMBA, uma Força a a serviço do cidadão.

Itagibá: Homem é preso pela Polícia Militar por crime de trânsito (conduzir veículo em visível estado de embriaguez e desacato.

Por volta das 15h25min desse domingo (21/08/22), a guarnição da 55ª CIPM/Itagibá foi solicitada via telefone funcional, sendo informada que um indivíduo estava conduzindo um veículo Honda/HRV, cor Grafite, placa PJH8H21, em visível estado de embriaguez, pondo em risco os transeuntes.

A guarnição deslocou à captura do infrator, sendo encontrado na Rua Lot Maria Rosa, já próximo a sua residência.

Foi mantido contato com o infrator, que se identificou, em visível estado de embriaguez alcoólica. Foi mantido contato com a sua companheira, sendo orientada para que mantivesse o infrator em casa e não permitisse que saísse de novo.

Ao informar o condutor que ele não deveria conduzir veículo sob o efeito de álcool, pois configurava crime, este passou a confrontar a guarnição, dizendo que várias pessoas dirigem veículo após a ingestão de bebida alcoólica e por que ele não poderia, e que pudesse prendê-lo pois ele ia continuar dirigindo o veiculo após ingerir bebida alcoólica .

A guarnição, pela segunda vez tentou dissuadi-lo da ideia, orientando a família para que o mantivesse em casa e que não o deixasse conduzir o veículo em tal estado. Ainda assim, o infrator, mais uma vez confrontou e desacatou a guarnição.

Diante dessa situação foi dada voz de prisão, e condutor e veículo foram conduzidos ao Plantão Central, na Delegacia de Ipiaú, para os procedimentos de polícia judiciária.

Autor: R. L. dos S. (Masculino), Nasc: 03/02/1977, END: Rua Lot Maria Rosa, Bairro Lot Maria Rosa, Itagibá, Veículo apreendido: Honda/HRV, cor Grafite, placa PJH8H21

Informações: ASCOM/55ª CIPM /PMBA, uma Força a a serviço do cidadão.

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