Datafolha SP: Tarcísio tem 50%, e Haddad, 40%; indecisos são 4%, e brancos e nulos, 6%
Tarcísio de Freitas (Republicanos) lidera a eleição para o Governo de São Paulo, com 50% das intenções de voto. Fernando Haddad (PT) tem 40%, de acordo com pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta (7).
Brancos e nulos somam 6%. Há ainda 4% que não sabem.
O novo levantamento, contratado pela Folha e pela TV Globo, ouviu 1.806 pessoas, de quarta-feira (5) a esta sexta, em 74 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. A pesquisa foi registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) com o número SP-09303/2022.
Considerando os votos válidos, Tarcísio tem 55%, e Haddad, 45%. A totalização de votos válidos, que exclui da conta brancos, nulos e indecisos, é o critério usado pelo TSE para contabilizar o resultado do pleito.
Candidato de Jair Bolsonaro (PL), Tarcísio terminou o primeiro turno na liderança, com 42,32% dos votos válidos. Haddad, apoiado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), obteve 35,7%.
Numa derrota histórica para o PSDB, que governa São Paulo desde 1995, o governador Rodrigo Garcia (PSDB) ficou em terceiro, com 18,4%. Na terça-feira (4), ele anunciou apoio a Tarcísio.
O Datafolha perguntou ainda se os eleitores estão decididos sobre a escolha ou se o voto pode mudar: 88% se dizem convictos, e 12% admitem alterar seu candidato. Entre eleitores de Tarcísio, 90% estão decididos e 10% podem mudar. Já entre quem vota em Haddad, 88% estão decididos e 12% podem mudar.
Tarcísio também lidera como segunda opção de voto, com 19%, ante 13% de Haddad. A maioria, porém, cogita votar branco ou nulo (61%) se não votar no escolhido; 7% afirmam não saber sua segunda opção.
Nesta semana, Tarcísio saiu na frente na corrida por apoios. Além de Rodrigo, recebeu a adesão do candidato derrotado do Novo, Vinicius Poit, e dos partidos PP, MDB, União Brasil e Podemos.
Já Haddad somou o PDT e o Solidariedade em sua campanha.
Carolina Linhares/Folhapress
Neto é neutro, mas eu apoio Bolsonaro, diz João Leão
O vice-governador e deputado federal eleito, João Leão (PP), disse nesta sexta-feira (7), em entrevista em Barreiras, no Oeste da Bahia, que vai apoiar o presidente Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno das eleições presidenciais.
“Agora é Bolsoneto. Neto está de um lado e do outro, eu estou com Bolsonaro. ACM Neto não quer se envolver na política nacional, aqui para nós, ele está certo, porém, eu estou com Bolsonaro”, disse João Leão, ao salientar que “nós vamos fazer uma campanha de primeiríssima qualidade, para botar esse Brasil para frente”.
Mourão defende mudanças no STF para limitar decisões, mudar composição e mandato
O vice-presidente da República e senador eleito, Hamilton Mourão (Republicanos-RS), fez críticas nesta sexta-feira (7) ao STF (Supremo Tribunal Federal) e propôs reformas na corte com mudanças no número de magistrados, duração de mandatos e da idade de aposentadoria dos ministros, além de limitações às decisões monocráticas.
“Olha, o que eu deixo muito claro, e vejo hoje, é que a nossa Suprema Corte tem invadido contumazmente aquilo que são atribuições do Poder Executivo, do Poder Legislativo e, algumas vezes, rasgando aquilo que é o processo legal”, afirmou Mourão em entrevista à GloboNews.
Mais cedo, o presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que recebeu propostas para aumentar o número de ministros do STF e que pode discutir o tema após as eleições.
Segundo o mandatário, chegou para ele o projeto para incluir mais cinco magistrados na corte —atualmente, o tribunal tem 11 assentos.
Mourão endossou a proposta e sugeriu que o Congresso discuta também o tema. Segundo ele, os parlamentares não poderão se omitir ao debate sobre a corte “sem paixões ideológicas” e “sempre buscando aquilo que é o melhor para o sistema democrático”.
“Não é só uma questão de aumentar o número de cadeiras na Suprema Corte. Eu vejo que a gente tem que trabalhar em cima do que são as decisões monocráticas, temos que trabalhar em cima do que vem a ser um mandato para os mandatários da Suprema Corte. Eu acho que não pode ser algo até os 75 anos, né? Ou 10, 12 anos, tem que ser discutido”, afirmou Mourão.
O vice-presidente afirmou também que os senadores têm o dever de julgar crimes de responsabilidade, insinuando a possibilidade de processos de impeachment contra magistrados da corte.
“E temos até a questão de crimes de responsabilidade que são deveres do Senado Federal de julgar. Então eu acho que nós temos uma ampla gama de assuntos a serem tratados e que não podemos nos omitir”.
O aumento no número de ministros seria uma forma de Bolsonaro ampliar o poder de influência no Supremo, que impôs limites à atuação do presidente durante seu mandato, principalmente na gestão da pandemia da Covid-19.
A alteração na composição do STF, que tem a palavra final para decidir se medidas do Executivo e do Legislativo respeitam a Constituição e podem vigorar, já foi feita, por exemplo, pela ditadura militar iniciada em 1964 no Brasil e por presidentes autoritários de outros países.
O próximo presidente do país terá o direito de indicar dois ministros do STF no lugar de Ricardo Lewandowski e Rosa Weber, que irão fazer 75 anos em 2023, idade limite para atuar no tribunal.
Folhapress
Itagibá: Homem é preso por policiais militares por agredir sua companheira (Lia Maria da Penha)
Por volta das 14h10min dessa sexta-feira (07/10/2022), a guarnição da 55ª CIPM/Itagibá foi solicitada, via telefone funcional, para atender uma situação na Rua Otávio Mangabeira, Centro da cidade de Itagibá, numa oficina, o de estava havendo agressão contra uma mulher.
Ao chegar no local, a guarnição constatou a veracidade do fato, mantendo contato com suposto agressor, que ao ser indagado sobre as agressões à sua companheira, disse que eles estavam apenas discutindo, mas que não havia a agredido.
Foi mantido contato com a vítima, que relatou ter vindo da cidade de Dário Meira pegar um dinheiro com o seu companheiro para pagar o conserto do celular que o mesmo havia quebrado dias atrás em outra briga do casal, porém, ele não gostou e começou a agredi-la com socos, puxões de cabelo, empurrões, chegando a arremessar tinta sobre a mesma.
Assim, foi dada a voz de prisão ao agressor, que foi, juntamente com a vítima, conduzido à Delegacia de Itagibá, para os procedimentos de polícia judiciária.
Autor: R. S. G. Nasc: 25/02/2000; END: Rua da Lapinha, Centro de Dario Meira. Vítima: K. S. de S. Nasc: 15/07/1999; END: Rua da Lapinha, Centro de Dario Meira
Fonte: Ascom/55ª CIPM / PMBA, uma Força a a serviço do cidadão.
Ibirataia: Homem é preso por policiais militares por posse de uma submetralhadora artesanal de fabricação caseira.
Por volta das 16h30mim dessa sexta-feira (07/10/2022), a guarnição da 55ª CIPM/Ibirataia, em rondas em Operação conjunta com a CIPPA (Companhia Independente de Polícia de Proteção Ambiental) - Porto Seguro, no Distrito de Algodão, município de Ibirataia, avistou numa residência localizada na rua Jaime Vasconcelos, 03 (três) pássaros silvestres, sendo eles um CARDEAL e dois PAPACAPIM.
Após o recolhimento dos animais e acompanhamento no interior da residência, foi encontrada, pelos policiais militares, dentro de uma máquina de lavar inutilizada,
uma submetralhadora, de fabricação caseira, calibre 9mm.
Segundo o suspeito, a arma pertencia a uma facção criminosa, com envolvimento de mais dois integrantes, sendo eles um de nome Rebert, que já foi apresentado por suspeita de tentativa de homicídio e o segundo elemento seria Rian, menor de idade.
Diante dos fatos, o bandido, e todo material apreendido, foram encaminhados e apresentados na Delegacia de Ibirataia.
OBS:
No dia 26 de abril deste ano, em Ibirataia, foram presos 4 bandidos e foram apreendidas 8 armas de fabricação caseira, entre elas, uma submetralhadora calibre 9mm. Os presos foram soltos após pagarem fianças.
No dia 06 de agosto deste ano, foi preso um bandido em Ibirataia, portando uma submetralhadora calibre 9mm, de fabricação caseira.
Autor: R. da C. S. NASC: 14/03/1996. Residente: Rua: Jaime Vasconcelos, Distrito de Algodão, Ibirataia.
Objetos apreendidos: 01 submetralhadora artesanal fabricação caseira), calibre 9mm, 01 celular Philco P10, 09 munições calibrem 9mm, 01 munição calibre .32 (picotada).
Fonte: Ascom/55ª CIPM /PMBA, uma Força a a serviço do cidadão.
Bolsonaro diz que recebeu proposta para expandir STF e que discutirá tema
O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta sexta-feira (7) que já recebeu propostas para aumentar o número de ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) e que pode discutir o tema após as eleições.
Segundo o mandatário, já chegou para ele o projeto para incluir mais cinco magistrados na corte —atualmente, o tribunal tem 11 assentos.
“Não posso passar [sozinho] para mais cinco [ministros]. Se quiser passar, tem que conversar com o Parlamento. Isso se discute depois das eleições. Essa proposta não é de hoje, há muito tempo outros presidentes pensaram em fazer isso daí”, disse durante almoço com jornalistas.
O aumento no número de ministros seria uma forma de Bolsonaro ampliar o poder de influência no Supremo, que impôs limites à atuação do presidente durante seu mandato, principalmente na gestão da pandemia da Covid-19.
A alteração na composição do STF, que tem a palavra final para decidir se medidas do Executivo e do Legislativo respeitam a Constituição e podem vigorar, já foi feita, por exemplo, pela ditadura militar iniciada em 1964 no Brasil e por presidentes autoritários de outros países.
O próximo presidente do país terá o direito de indicar dois ministros do STF no lugar de Ricardo Lewandowski e Rosa Weber, que irão fazer 75 anos em 2023, idade limite para atuar no tribunal.
Além disso, caso leve a ideia de ampliação do tribunal adiante, Bolsonaro poderia nomear outros cinco nomes. Em entrevista à revista Veja, o presidente foi questionado sobre o tema e também evitou rechaçar a ideia.
“Já chegou essa proposta para mim e eu falei que só discuto depois das eleições. Eu acho que o Supremo exerce um ativismo judicial que é ruim para o Brasil todo. O próprio Alexandre de Moraes instaura, ignora Ministério Público, ouve, investiga e condena. Nós temos aqui uma pessoa dentro do Supremo que tem todos os sintomas de um ditador”, disse.
Em 2021, aliados do presidente já haviam retirado da gaveta da Câmara dos Deputados uma proposta de emenda à Constituição que reduz as competências do Supremo e aumenta o número de integrantes da corte.
O projeto, porém, ainda está em discussão. A aposta de aliados é que, se for reeleito, Bolsonaro fará uma ofensiva contra o Supremo.
O presidente protagonizou inúmeros embates com o tribunal durante o mandato e a avaliação é que, uma vez reconduzido na chefia do Executivo, pode usar a força política da vitória nas urnas para tentar fragilizar o STF. Ele já pediu, por exemplo, o impeachment de Moraes.
A deposição de magistrado da corte é responsabilidade do Senado. Como o presidente elegeu diversos aliados para a Casa neste ano, poderá forçar sua base a abraçar a ofensiva contra o tribunal.
Em 2018, Bolsonaro chegou a prometer ampliar as vagas no Supremo, mas depois recuou e evitou tocar no tema durante seu mandato.
Matheus Teixeira//Folhapress
Lula diz que Tebet terá papel que quiser na campanha e ouve recado sobre responsabilidade fiscal
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se encontrou nesta sexta-feira (7) com Simone Tebet (MDB), terceira colocada na disputa à Presidência, e recebeu a promessa de “total apoio” da senadora.
Em seu discurso, Tebet disse as suas propostas apresentadas foram aceitas pela campanha do petista e mencionou a “responsabilidade fiscal que o momento exige”.
“Temos as nossas diferenças políticas e econômicas, mas elas são infinitamente menores do que aquilo que nos une”, afirmou. “Este não é um encontro agendado pela história, mas, sem dúvida nenhuma, é exigido por ela.”
Lula agradeceu o apoio e, questionado sobre o papel de Tebet na campanha, disse que ela “vai fazer o que ela quiser”.
Foi o primeiro encontro público dos dois. Na quarta-feira (5), Lula e Tebet almoçaram juntos na casa da ex-prefeita Marta Suplicy, em São Paulo, e selaram o acordo para o segundo turno.
Nele, a senadora apresentou e o petista concordou em incorporar ao seu plano de governo propostas encampadas por ela no primeiro turno.
Após o almoço, Tebet declarou apoio ao candidato petista dizendo não reconhecer no atual mandatário, Jair Bolsonaro (PL), compromisso com a democracia. Ela afirmou também que o que está em jogo é “muito maior do que cada um de nós”.
Na quarta à noite, à imprensa, Lula afirmou que quer a senadora em viagens e comícios ao seu lado e que o apoio de Tebet é “programático”.
Desde que recebeu o apoio de Tebet, Lula tem acenado com o acolhimento de propostas caras à senadora. Em encontro com parlamentares do PSD na quinta (6), o petista falou de renegociação da dívida das famílias, com a criação de um fundo que serviria de avalista para credores.
Esse foi um dos cinco itens apresentados por Tebet como condição para participação da campanha.
Pela manhã, em discurso após caminhada em São Bernardo do Campo, Lula mencionou outra proposta da emedebista: paridade salarial para mulheres que exerçam a mesma função que homens dentro da mesma empresa.
Em entrevista à Folha na quinta, Tebet afirmou que o “erro fatal” que custou a vitória no primeiro turno das eleições ao petista foi não ter detalhado seu plano de governo e ter apenas focado seus feitos do passado. Agora, ela espera que esse erro seja corrigido.
Catia Seabra e Victoria Azevedo, Folhapress
ACM Neto volta a apontar fila da regulação e critica Jerônimo: “Foi testado e reprovado e está dizendo que vai resolver”
O candidato a governador ACM Neto (União Brasil) voltou a ressaltar nesta sexta-feira (7) que a longa espera na fila de regulação na saúde estadual é um dos maiores dramas enfrentados pela população que vive no interior da Bahia. Em entrevista à Andaiá FM, de Santo Antônio de Jesus, ele ainda criticou o candidato Jerônimo Rodrigues (PT), que agora, durante a disputa eleitoral, diz que vai resolver o problema, mesmo após os 16 anos de governos petistas na Bahia.
“É lamentável ouvir o candidato Jerônimo (Rodrigues, do PT) dizer que vai resolver o problema da regulação. Poxa, mas tiveram 16 anos para resolver e não resolveram? Foram justamente eles que criaram esse problema, e agora o cara que foi testado e reprovado como secretário de Educação, considerado o pior do Brasil, está dizendo que vai resolver”, apontou em entrevista à Rádio Andaiá FM, de Santo Antônio de Jesus.
“Hoje, infelizmente, quando a gente conversa com os baianos, principalmente os que moram no interior, a gente ouve o relato dos dramas daquelas pessoas que quando precisam de um internamento hospitalar ou de um tratamento médico entram na fila da regulação. Começam com uma longa e interminável espera e, muitas vezes, acabam morrendo sem conseguir ter acesso ao atendimento médico”, destacou o candidato.
Neto falou aos ouvintes sobre três pontos essenciais do seu projeto para resolver o buraco assistencial vivido hoje pelos baianos de diversas regiões do estado. Primeiro, serão retirados da fila de espera os tratamentos urgentes – como infarto, AVC, partos de emergência ou acidentes com politraumatismos.
“Essas pessoas não podem esperar na fila. Para esses casos, nós vamos ter que ter atendimento imediato em toda a Bahia. Quantos casos eu ouço de pessoas que tiveram acidente, que sofreram politraumatismo, e que estão esperando há mais de um ano por uma cirurgia ortopédica. Isso não existe”, criticou.
O ex-prefeito de Salvador também pretende construir hospitais regionais em diversas localidades para desafogar espaços que hoje têm dificuldade de atender toda a demanda. Além disso, serão implementados hospitais microrregionais, em parceria com as prefeituras de cidades que contam com hospitais municipais para aumentar a oferta de serviços, o quadro de profissionais e a capacidade de atendimento.
Neto defendeu ainda o investimento em tecnologia para auxiliar na melhor distribuição dos casos entre as regiões a fim de agilizar o atendimento à população. “Tem um sistema que é utilizado no estado de São Paulo que funciona muito bem. Nós vamos trazer para cá profissionais e tecnologia para fazer a fila andar. Não dá para acabar com a regulação, tem que ser sincero, tem que dizer isso, não dá para acabar, mas não precisa ter fila, não precisa ter essa longa espera”, avaliou.
“A prioridade do nosso projeto é levar a saúde para o interior, desafogar essa demanda que existe hoje sobre Feira de Santana e Salvador. Para isso, tem que organizar o sistema, a rede, e ampliar a quantidade de hospitais. Vai ter que botar mais dinheiro na saúde, priorizar a saúde e mudar a gestão da saúde na Bahia”, finalizou o candidato.
Caixa e 11 bancos poderão fazer empréstimo para Auxílio Brasil e BPC
A pouco mais de 20 dias do segundo turno das eleições, o Ministério da Cidadania autorizou a Caixa e mais 11 bancos a realizar empréstimos consignados para beneficiários do Auxílio Brasil e do BPC (Benefício de Prestação Continuada). De acordo com o ministério, os financiamentos podem ser liberados a partir da próxima segunda-feira (10). As prestações serão descontadas diretamente do benefício junto às fontes pagadoras.
A contratação está liberada para as seguintes instituições:
Caixa Econômica Federal, Banco Agibank S/A, Banco Crefisa S/A, Banco Daycoval S/A, Banco Pan S/A, Banco Safra S/A, Capital Consig Sociedade de Crédito Direto S/A, Facta Financeira S/A Crédito, Financiamento e Investimento, Pintos S/A Créditos, QI Sociedade de Crédito Direto S/A, Valor Sociedade de Crédito Direto S/A e Zema Crédito, Financiamento e Investimento S/A.
O crédito tem sido alvo de críticas pela possibilidade de levar a população mais vulnerável ao endividamento, mas há duas situações em que o empréstimo pode ajudar: para empreender e para pagar parcelas da casa própria, caso haja alto risco de perder o bem.
O empréstimo é limitado a 40% do valor permanente de R$ 400 do Auxílio Brasil. Não é considerado o valor extra de mais R$ 200 programado para ser pago somente até dezembro deste ano. Com isso, o desconto máximo é de R$ 160 mensais em até 24 meses. É possível, portanto, contratar até R$ 2.569. A taxa de juros é de até 3,5% ao mês, o equivalente a 51% ao ano.
Os valores são depositados pela instituição financeira na mesma conta onde é feito o pagamento do benefício, em até dois dias úteis após a contratação do empréstimo, segundo o ministério.
Eduardo Cucolo, Folhapress
Operação Maria da Penha efetua mais de 12 mil prisões em um mês
Em apenas um mês, policiais civis e militares dos 26 estados e do Distrito Federal prenderam 12.396 pessoas acusadas de matar ou agredir mulheres em todo o país. O cumprimento dos mandados e as prisões em flagrante ocorreram entre os dias 29 de agosto e 27 de setembro, no âmbito da segunda edição da chamada Operação Maria da Penha.
Durante o período, foram requeridas e/ou concedidas 41,6 mil medidas protetivas para coibir e prevenir a violência doméstica e familiar contra mulheres e registrados 75.525 boletins de ocorrência policial.
Os resultados finais da ação foram divulgados hoje (7), em Brasília, pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública. Responsável por coordenar, em âmbito nacional, a ação que envolveu cerca de 220 mil profissionais de segurança pública federais das 27 unidades federativas, o ministério informou que os estados onde o Disque 190 mais recebeu denúncias de casos de feminicídio e agressões domésticas foram São Paulo e Rio de Janeiro – respectivamente, 9.416 e 5.197.
“Os números demonstram que conseguimos salvar vidas e tiramos mulheres deste ciclo de violência”, disse o coordenador da operação, Julian Rocha Pontes. Em 2021, durante a primeira edição da Operação Maria da Penha, foram efetuadas 14,1 mil prisões e requeridas e/ou expedidas 39,8 mil medidas protetivas.
Em nota, o Ministério da Justiça e Segurança Pública destacou que, além do aspecto repressivo, a operação tem o objetivo de conscientizar a sociedade e fomentar e induzir a aprovação de políticas públicas destinadas a proteger as mulheres, além de estimular que as boas práticas implementadas pelos estados na proteção e acolhimento de mulheres vítimas de violência sejam reproduzidas.
A Lei Maria da Penha (11.340/2006 configura violência doméstica e familiar contra a mulher e qualquer ação ou omissão baseada no gênero que resulte na morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial à vítima.
Como denunciar
O ministério também recomenda que, em caso de suspeita ou em que os direitos de qualquer mulher sejam violados, a vítima ou denunciante procure a delegacia de polícia especializada mais próxima. Ou ligue para os números de telefone 180, 190 ou 197. A ligação é gratuita e o serviço funciona 24 horas, todos os dias da semana.
O Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), que apoia a Operação Maria da Penha, também mantém a Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180, que oferece escuta e acolhida qualificada às mulheres em situação de violência, registrando e encaminhando denúncias, reclamações, sugestões ou elogios aos órgão competentes.
Estados e organizações sociais também oferecem auxílio às mulheres em situação de violência. Clique aqui e saiba onde mais é possível encontrar apoio.
Agência Brasil
Eleição invade escolas, vira bate-boca entre crianças e desafio para professores
“O Bolsonaro é ruim porque não quis comprar vacina.” “O Lula foi preso porque roubou.” Frases como essas, que parecem ter saído da boca de adultos debatendo política, têm sido ouvidas dentro de salas de aula de crianças de até 4 anos.
Sempre atentas ao que veem e ouvem em casa e na rua, crianças têm reproduzido na escola embates políticos que se tornaram frequentes no Brasil durante a campanha eleitoral deste ano.
Professores e especialistas relatam surpresa pelo fato de o conflito político ter alcançado crianças tão pequenas, mas também avaliam ser natural que elas se interessem e queiram participar de um debate que está presente em todos os cantos.
Até certo ponto, os conflitos infantis são uma boa oportunidade para explicar na prática às crianças princípios democráticos, como direito à participação política e respeito ao diferente.
Os especialistas, no entanto, dizem que as escolas e as famílias precisam ficar atentas para que as discussões e as angústias da disputa eleitoral não gerem um estresse que as crianças ainda não têm maturidade para assimilar.
Na manhã desta quinta-feira (6), a reportagem esteve na Peak School by Colégio Itatiaia, na Bela Vista, região central de São Paulo. Depois do primeiro turno das eleições, a escola registrou alguns atritos entre alunos do segundo ano do ensino fundamental, no qual estudam crianças de 7 anos.
Duas meninas contaram que estavam no recreio cantando uma música a favor do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) quando foram interrompidas por uma colega. A terceira garota disse não gostar do petista porque seus pais afirmaram que teriam sido roubados por ele. Por não concordarem com a acusação, as duas disseram que se afastaram da amiga.
Em outra discussão, presenciada pela reportagem , dois meninos da sala discordaram da atuação de Jair Bolsonaro (PL). Um deles argumentou que o presidente não comprou vacina contra a Covid-19 e “deixou queimarem as florestas”. O outro disse que ele cuidava melhor do país por “não roubar dinheiro”.
“As crianças reproduzem o que ouvem em casa, o que os pais defendem. Nós não podemos e nem queremos impedir que elas se manifestem na escola, mas precisamos explicar a elas que se trata de opiniões e valores de cada família”, disse a professora Catarina Prado.
Um dos garotos, por exemplo, contou à reportagem que ele e seu pai gostam do presidente Bolsonaro porque ele não obrigou as pessoas a tomarem vacina contra Covid ou a usarem máscara. Nem ele nem seus pais se vacinaram, porque o “presidente não é mandão”.
Ao ouvir a justificativa de preferência do colega, outro menino saiu em defesa da vacina e disse que eles só puderam voltar para a escola porque a população foi imunizada. Ele ainda argumentou que o “presidente não cuida do país e defende a violência e o machismo”.
“As crianças estão expostas a temas muito complexos, como machismo e racismo, e nós precisamos ajudá-los a entender do que se trata. Explicamos de uma forma que seja adequada para a idade, porque elas estão ouvindo sobre isso na televisão, no YouTube, em casa”, afirmou a professora Jerusa Silva.
Há algumas semanas, a escola iniciou uma série de atividades com as crianças dessa faixa etária para explicar o que é a democracia, a república e o processo eleitoral. Como tarefa de casa, pediram aos alunos que conversassem com os pais sobre os valores e visões políticas da família.
“Nós, como educadores, temos o dever de ensiná-los como funciona a nossa sociedade e nosso sistema político. Mas a questão partidária precisa ser trabalhada pela família, porque é algo muito individual. Por isso, fizemos essa proposição para os pais”, afirmou Prado.
A maioria das famílias aproveitou a oportunidade para conversar com os filhos, mas uma mãe questionou a escola por defender que “política não é assunto para criança”.
“Nós explicamos a essa mãe qual era o nosso objetivo com a atividade, explicamos que as crianças têm curiosidade, escutam e reproduzem o discurso na escola. Se a família não tratar sobre isso, elas vão procurar outros espaços para falar “, diz Silva.
Na semana depois do primeiro turno, a escola Tarsila do Amaral, na Água Fria, zona norte da capital, também registrou casos em que alunos de 4 e 5 anos tiveram embates por causa da eleição.
“Uma criança de 4 anos começou a cantar uma música a favor do Bolsonaro e outras crianças passaram a cantar uma do Lula. A professora, ao ver aquela situação, chamou os alunos para uma roda de conversa”, contou Patrícia Bignardi, coordenadora da educação infantil da escola.
“Ela explicou a eles que a escola não é um espaço para esse tipo de atitude. Disse que é como torcer para um time de futebol, que devemos fazer dentro de casa. É uma forma de mostrar a eles quais são os espaços e a forma adequada para esse tipo de manifestação.”
Bignardi também avalia que as crianças não têm compreensão da polarização que tomou conta do país.
“Nós queremos desenvolver cidadãos críticos e participativos, mas também empáticos e respeitosos. É um trabalho que começa cedo, por isso, precisamos agir assim que aparecem as primeiras confusões”.
A pesquisadora Elvira Pimentel, membro do Gepem (Grupo de Estudos e Pesquisa em Educação Moral) da Unicamp, disse que as situações vivenciadas pelas escolas mostram o equívoco que é tratar política como um assunto inapropriado para crianças.
“Crianças são cidadãs, estão inseridas no contexto social da sociedade e não é possível blindá-las. Elas estão vendo essa situação de muita violência e desrespeito, mas o nível de compreensão delas é ainda muito abstrato. Por isso, escolas e famílias precisam ajudá-las a entender o que está acontecendo”.
Para Pimentel, uma forma de fazê-las compreender as eleições e discordâncias é promover espaços em que possam opinar sobre temas de seu interesse. Por exemplo, fazer assembleias em que elas decidam qual brincadeira vão fazer no recreio ou uma votação sobre qual livro vão ler em sala de aula.
“Assim, elas se familiarizam com a ideia de escolha, entendem que é preciso aceitar a decisão da maioria e as opiniões divergentes das suas. É o que falta a muitos adultos neste momento”, avaliou.
Ela também destacou que os pais precisam estar atentos à forma como manifestam suas angústias e medos perto dos filhos. Ainda que a violência e a intolerância preocupem as famílias, a especialista disse que esse temor pode não ser bem assimilado por crianças pequenas e gerar estresse e ansiedade.
Nas conversas que a reportagem teve com crianças, um menino de 7 anos relatou que não teria acompanhado os pais na votação do último domingo (2) porque “bolsonaristas estão batendo em quem vota no PT”. Outro disse torcer pela vitória de Bolsonaro, porque o “Lula vai roubar as casas” se for eleito.
“As famílias estão com dificuldade de lidar com esse sentimento de medo, mas precisam tomar cuidado com a forma como comunicam isso às crianças. Para elas, tudo que está acontecendo ainda é muito abstrato e pode se transformar num terror, em uma ansiedade que não conseguem assimilar”, disse Pimentel.
Isabela Palhares/Folhapress
Brasil recebe o primeiro lote de vacinas contra a varíola dos macacos
Já está no Brasil o primeiro lote importado de vacinas contra a Monkeypox, doença que é mais conhecida como varíola dos macacos. Segundo o Ministério da Saúde, a remessa de 9,8 mil doses desembarcou nesta terça-feira (4) no Aeroporto de Guarulhos (SP).
Cerca de 50 mil doses já foram compradas via fundo rotatório da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). Os próximos lotes estão previstos para serem entregues até o fim de 2022.
De acordo com o ministério, os imunizantes serão utilizados para a realização de estudos, conforme recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). “É importante ressaltar que as vacinas são seguras e atualmente são utilizadas contra a varíola humana ou varíola comum. Por isso, o estudo pretende gerar evidências sobre efetividade, imunogenicidade e segurança da vacina contra a varíola dos macacos e, assim, orientar a decisão dos gestores”, informou a pasta.
A coordenação da pesquisa ficará a cargo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) com o apoio da OMS e financiamento do ministério. O estudo foi discutido pela pasta, em conjunto com a Opas, pesquisadores e especialistas da área.
“O objetivo é avaliar a efetividade da vacina Jynneos/MVA-BN contra a varíola dos macacos na população brasileira, ou seja, se a vacina reduz a incidência da doença e a progressão à doença grave. A população-alvo do estudo será formada por pessoas mais afetadas e com maior risco para a doença”, detalhou o ministério ao informar que inicialmente os grupos a serem vacinados serão de pessoas que tiveram contato prolongado com doentes diagnosticados ou em tratamento com antirretroviral para HIV.
Ainda segundo o ministério, em breve serão divulgados quais centros de pesquisa serão incluídos “considerando as cidades com elevados números de casos confirmados da doença e a infraestrutura disponível para a condução do estudo”.
Edição: Fernando Fraga
Por Agência Brasil - Brasília
Bolsonaro escala aliado para bloquear investida de Lula em evangélicos no Nordeste
Dentro de uma estratégia defensiva para o Nordeste, o presidente Jair Bolsonaro (PL) escalou aliados para não perder votos de evangélicos na região. O deputado federal reeleito Otoni de Paula (MDB-RJ), pastor e cantor gospel, fará um tour em igrejas nordestinas para evitar que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) avance nesse eleitorado.
Bolsonaro gravou um vídeo ao lado do aliado pedindo para “os amigos do Nordeste” que acreditam em Deus darem atenção a Otoni. “Você que preza pela sua liberdade, você que preza pelo respeito, vamos conversar com o Otoni de Paula. Ele tem uma mensagem toda especial para você”, diz.
De acordo com as estimativas da própria campanha, 20% dos evangélicos votaram em Lula no Sudeste. No Nordeste, o percentual sobe para 30%. Neste segundo turno, a avaliação é de que os eleitores de Lula e Bolsonaro têm o voto muito consolidado, dado o ambiente polarizado. O esforço será para buscar os indecisos e os que se abstiveram.
Há a percepção de que o estrato mais vulnerável a mudar de opinião seria justamente o das classes D e E, tanto para um lado quanto para o outro. Por isso, aliados do presidente farão a investida para não perder o que já tiveram no primeiro turno.
Os estrategistas bolsonaristas defendem que o chefe do Executivo “jogue parado” na região. Lá, dada a preferência pelo ex-presidente Lula, seus aliados acreditam que Bolsonaro ganha mais com a abstenção. A prioridade segue sendo a região Sudeste.
Fábio Zanini, Folhapress
Irará: Após explosões, moradores terão se deslocar por até 50 km para conseguir serviços por Francis Juliano
Usuários de serviços bancários de Irará, no Portal do Sertão, terão apenas uma agência bancária nos próximos dias. Na madrugada desta sexta-feira (7), um grupo armado explodiu as unidades do Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Bradesco (ver aqui e aqui), situadas na Praça da Bandeira e na Rua Pedro de Lima, no Centro do município.
A situação afeta também moradores de outras cidades do entorno de Irará, como Ouriçangas, Santonópolis e Coração de Maria, que costumam ir até o município atingido para dispor de serviços bancários. Por conta disso, a alternativa seria o deslocamento para Feira de Santana, a cerca de 50 km de irará.
Imagens enviadas ao Bahia Notícias mostram o estrago causado na ação. Uma barraca, que fica na Praça da Bandeira, ao lado do Bradesco, que funcionava como ponto de encontro de moradores, também foi destruída
Com as explosões, apenas a agência do Sicoob ficou intacta. No entanto, o local atende uma pequena parcela de moradores. Uma lotérica e outro correspondente bancário poderão minimizar os transtornos, já que oferecem alguns serviços.
As explosões ocorreram por volta das 2h40 em uma ação que durou quase uma hora. A suspeita é que pelo menos 15 acusados atuaram na ação criminosa. Há relatos de diversos disparos e destruição de câmeras de segurança. Até o momento não há relato de feridos nem de quantia levada pelo grupo.
Na fuga, os assaltantes abandonaram na BA-084 quatro carros que foram incendiados e espalharam "miguelitos", objetos perfurantes, como forma de evitar perseguição policial. Bananas de dinamite também foram encontradas. Os acusados também não foram localizados até o início da tarde desta sexta.
Eleições 2022: confira resultados detalhados do 1º turno no sistema Divulga e nas estatísticas do TSE
Informações também estão disponíveis para consulta no Portal de Dados Abertos
Os resultados do primeiro turno das Eleições Gerais de 2022 podem ser acessados por diversas ferramentas da Justiça Eleitoral. São elas: o site Divulga, o site e o aplicativo Resultados, o Portal de Dados Abertos e o Sistema de Estatísticas Eleitorais, todos desenvolvidos pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para dar ainda mais transparência ao processo eleitoral.
O Divulga e o site Resultados disponibilizam informações como candidatos eleitos, candidatos que concorrerão também no segundo turno, detalhes da totalização dos votos (votos válidos, em branco, nulos, anulados e apurados em separado), comparações de porcentagens e números. Nas páginas, é possível também visualizar e salvar os candidatos favoritos para acompanhar a apuração da votação. A diferença entre as ferramentas é que a primeira apresenta dados detalhados, enquanto a segunda traz informações resumidas.
Em dispositivos móveis, a pesquisa pode ser feita pelo aplicativo Resultados, que está disponível para download nas lojas Play Store e Apple Store.
Tanto nos sites quanto no app, os dados da eleição ficam na opção “Resultados”, na área principal, onde são apresentadas as informações da eleição mais recente ou da selecionada. Para acompanhar a totalização dos pleitos, o usuário deve acessar o menu superior dos sites ou inferior do aplicativo. Caso queira acessar o resultado de outras eleições, basta acessar o filtro no topo da página e pesquisar a opção desejada.
No Divulga, há ainda outros parâmetros de consulta pelos quais se pode conferir, como a votação nominal por cargo, abrangência, município e zona eleitoral, além de consultar Boletins de Urna por seção.
Todas essas ferramentas estarão habilitadas para uso também no segundo turno.
Sistema de Estatísticas Eleitorais e Portal de Dados Abertos
O Sistema de Estatísticas Eleitorais (SEE) reúne os dados das eleições no módulo “Resultados”, que permite a consulta por candidaturas eleitas, quocientes eleitoral/partidário, comparecimento e votação, votação por candidaturas e candidaturas com recurso.
Na aba “Votação”, são apresentados estatísticas e gráficos sobre votos válidos, nominais, em branco, nulos e pendentes. É possível acessar os dados completos em “tabelas detalhadas”. O sistema também permite o cruzamento dos dados de votação por candidatos mais votados, cor/raça, estado civil, faixa etária, gênero e ocupação, entre outras opções.
Já o Portal de Dados Abertos do TSE disponibiliza grupos de dados com arquivos de resultados das Eleições 2022 e anteriores. Cada conjunto de planilhas traz detalhes como apuração por município, zona e seção; votação nominal/partido por município e zona; votação por seção eleitoral; e Boletins de Urna.
As informações podem ser extraídas do Portal por meio de softwares estatísticos e editores de planilhas, que possibilitam comparações entre anos e outras análises. O download dos arquivos acompanha um documento com a descrição das variáveis.
Fonte: TSE
2º turno: propaganda eleitoral em rádio e TV começa nesta sexta-feira (7)
Programas serão exibidos duas vezes ao dia em cada meio de comunicação. Candidatos também terão direito a inserções de 30 e 60 segundos ao longo da programação das emissoras
O horário eleitoral gratuito para presidente da República e governadores dos estados em que haverá segundo turno começa nesta sexta-feira (7) em rádio e televisão. Diferentemente do primeiro turno, agora, o tempo de propaganda é dividido igualmente entre os candidatos a cada cargo.
Conforme prevê a Resolução TSE nº 23.610/2019, as propagandas para presidente da República serão veiculadas na televisão de segunda a sábado, das 13h às 13h10 e das 20h30 às 20h40. No rádio, a propaganda vai ao ar das 7h às 7h10 e das 12h às 12h10.
De acordo com o artigo 62, o candidato que obteve maior votação no primeiro turno será o primeiro a se apresentar, seguindo a alternância da ordem para cada programa ou inserção. Entre os candidatos à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) obteve 57.259.504 votos (48,43% do total de votos válidos), e Jair Messias Bolsonaro (PL) recebeu 51.072.345 votos (43,20%).
Nos 12 estados em que a disputa para governador será definida no segundo turno, os candidatos poderão veicular propaganda no rádio das 7h10 às 7h20 e das 12h10 às 12h20. Na televisão, o horário eleitoral para governador será das 13h10 às 13h20 e das 20h40 às 20h50.
Além disso, as emissoras devem reservar, de segunda a domingo, 25 minutos para cada cargo em disputa e para cada candidato/coligação para a veiculação das inserções de 30 e 60 segundos ao longo da programação.
Tanto os programas quanto as inserções serão exibidos até o dia 28 de outubro.
Propaganda nas ruas e na internet
Desde segunda-feira (3), também está liberada a propaganda eleitoral por alto-falantes ou amplificadores de som – das 8h às 22h –, além da distribuição de material gráfico, caminhada e carreata ou passeata, acompanhada ou não por carro de som ou minitrio. Ainda estão liberados os comícios e a propaganda na internet.
Fonte: TSE
Maçons admitem força do bolsonarismo e se dizem alvo de preconceito
Enquanto Jair Bolsonaro (PL) acusava a esquerda de fazer “estardalhaço” com imagens suas numa loja maçônica, grupos maçons compartilhavam outro vídeo, que fazia um escarcéu sobre a possibilidade de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltar ao poder.
Gravado pelo locutor Fábio Dub, um entusiasta do presidente, o material diz que, se optarem pelo PT, professores não podem reclamar de levar tapas e chutes de alunos, tampouco valem queixas do agricultor que tiver sua propriedade invadida pelo MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), ou do comerciante que for assaltado.
A peça termina lembrando, em tom de desprezo, artistas que endossam o petista: “Caetano Veloso, Daniela Mercury e Anitta —isso, Anitta”.
Opositores têm usado a visita a uma reunião de maçons, em 2017, contra o presidente, que entrou na defensiva sobre o tema, um tanto indigesto para sua principal base religiosa. Evangélicos, em geral, veem a maçonaria como uma seita incompatível com a fé cristã, posição compartilhada pelo Vaticano.
Bolsonaro virou “Maçonaro” nas redes sociais, e sua tropa de choque correu para reduzir danos. O pastor Silas Malafaia divulgou vídeo minimizando a confraternização do presidente com maçons, e a deputada Carla Zambelli (PL) rogou: “Coloquem a mim na fogueira”. Ela se casou numa loja maçônica em 2020, com Michelle Bolsonaro entre os convidados, o que virou munição contra o mandatário.
Também foi recuperada pelas redes uma nota recente, publicada pela revista Veja, sobre a participação de Bolsonaro no 2º Encontro de Lideranças Empresariais Maçônicas. O evento aconteceu no dia 15 de setembro, na Associação Comercial de São Paulo, mas o presidente acabou não indo.
“Segundo informações que recebemos, foi por conta do falecimento da rainha [Elizabeth], aí a agenda dele acabou sendo ajustada”, diz o presidente em exercício da entidade, João Bico.
Bolsonaro não foi convidado por ser candidato, e sim por ser a autoridade máxima do país, ele afirma. Lula também o seria, se presidente fosse.
Bico é membro da Sagrada Família, loja sob guarda da potência maçônica Grande Oriente de São Paulo. Não acha “justo nem ético” dizer em quem vota, dada sua posição hierárquica, mas sinaliza que em ao menos um ponto concorda com Bolsonaro: a política do “fique em casa”, que se estendeu por meses durante a pior pandemia em gerações, desemparou a classe empresarial.
“Milhares de negócios foram fechados porque fomos obrigados a ficar presos. Acho que isso foi, de certa forma, uma certa arbitrariedade que prejudicou”, diz.
A Folha conversou com cinco maçons para esta reportagem. Fora Bico, que não se posicionou abertamente, dois são bolsonaristas e os outros dois não gostam nem do atual presidente nem do ex.
Um maçom que não quis ter o nome divulgado diz que uma grande maioria é Bolsonaro. Afirmou ter votado em Ciro Gomes (PDT), mas que não sabe quem será seu candidato no segundo turno.
Ele e outros três concordam que, a despeito das preferências pessoais, a maçonaria pode até ser um ambiente plural, mas a inclinação ao bolsonarismo no segundo turno é patente.
O deputado Coronel Tadeu (PL-SP) está num dos grupos de WhatsApp onde circularam o vídeo anti-PT. A repórter, por ser mulher, jamais poderia fazer parte dele. A maçonaria tradicional só acata membros homens.
“Em geral, são pessoas que não aceitam comportamentos de esquerda, como ideologia de gênero, drogas e aborto”, afirma o bolsonarista Tadeu, não reeleito para a Câmara. “Até tem petistas, mas eles são minoria.”
Não se trata de um filtro ideológico a priori, mas consequência do perfil mais habitual das lojas maçônicas, segundo o parlamentar. O maçom médio é branco e de classes mais altas. “Onde o PT tem mais voto? Nas classes de baixa renda.”
É preciso ter algum poder aquisitivo, diz, para ser um deles. Tadeu paga R$ 200 de mensalidade para pertencer à sua ordem. Dá um exemplo de gasto: viúvas recebem, após uma vaquinha de irmãos maçons do falecido, uma espécie de seguro de vida, que pode chegar a R$ 100 mil.
Outro maçom, que prefere o anonimato, ratifica a ideia de que esquerda e maçonaria não são o melhor match. São os liberais e os conservadores que mais procuram as lojas, diz.
Ao menos dois aliados de Lula nesta eleição fizeram o mesmo que Bolsonaro: discursar num encontro maçônico sobre projetos políticos. Um deles é Geraldo Alckmin (PSB), na época governador pelo PSDB, hoje vice do petista com quem já disputou a Presidência. Outro é Márcio França (PSB), também ex-governador, recém-derrotado na eleição para o Senado.
Ele lembra de outros irmãos políticos: Michel Temer (MDB) e Hamilton Mourão (Republicanos).
Algumas jovens lideranças vieram da Ordem DeMolay, uma espécie de pré-escola da maçonaria, para jovens de 12 a 21 anos. O ex-prefeito Bruno Covas (PSDB), morto em 2021, passou por lá.
Na segunda (3), um grupo de WhatsApp do DeMolay-SP recebeu a mensagem de que estará “muito bem representado pelos irmãos Seniores Baleia Rossi, na Câmara, e Matheus Coimbra, na Assembleia Legislativa de São Paulo”. Tenente Coimbra é do PL de Bolsonaro, e Rossi preside o MDB nacional.
Políticos da “esquerda radical”, como esse maçom define o PT, ele nunca viu discursar na maçonaria. Já a “esquerda moderada”, como enquadra Alckmin, França e o deputado Aécio Neves (PSDB-MG), tiveram a palavra em encontros passados.
Maçons pasmaram por terem virado arma contra Bolsonaro. Um dos que conversou com a reportagem disse que a maçonaria é alvo de preconceito e que, como aconteceu com os comunistas, ganhou fama infundada de pactuar com o demônio, comer criancinhas.
João Bico, o empresário que não pôde recepcionar Bolsonaro em setembro por conta do funeral da rainha da Inglaterra, aposta que os políticos não vão deixar de procurar as lojas maçônicas.
“A maçonaria é uma entidade muito importante e participou de vários momentos importantes do país. Nunca pode estar fora do contexto de discussão para o Brasil, seja o presidente que for.”
Anna Virginia Balloussier/Folhapress
João Roma pede voto para ACM Neto em evento em Conquista; veja
O deputado federal João Roma (PL), que disputou o governo da Bahia e ficou em terceiro lugar, pediu votos para ACM Neto (União) em evento com os senadores eleitos Damares Alves (Republicanos-DF) e Magno Malta (PL-ES), na noite desta quinta-feira (06), em Vitória da Conquista. O ex-prefeito de Salvador disputa o segundo turno com Jerônimo Rodrigues (PT).
“Estou tratando do futuro da Bahia e do Brasil. Portanto, nesse segundo turno, é Bolsonaro presidente e ACM Neto governador. Vamos somar os esforços […] Para uma Bahia grandiosa que queremos”, disse Roma, no discurso.
O parlamentar foi auxiliar e aliado de primeira hora Neto, mas rompeu com o carlismo após aceitar o convite de Bolsonaro para chefiar o Ministério da Cidadania. Nesta semana, Roma já havia dado um apoio tímido ao herdeiro carlista ao dizer que lutaria para que o PT perdesse as eleições.
Política Livre
TRE-BA lembra que eleitor que não votou no primeiro turno pode votar no segundo
Eleitores que não votaram no primeiro turno das Eleições 2022, ocorrido no último domingo (2), podem votar no segundo turno, em 30 de outubro, caso esteja em situação regular com a Justiça Eleitoral. O Tribunal Regional Eleitoral (TRE-BA) lembra que cada turno de votação é uma eleição independente, e o não comparecimento à primeira etapa de votação não impede a ida às urnas no segundo turno.
O eleitor que não compareceu no primeiro turno é obrigado a justificar a ausência no prazo de 60 dias. A mesma regra vale para o cidadão que não votar no segundo turno. Ou seja, quem não comparecer às urnas nos dois turnos, deverá apresentar duas justificativas à Justiça Eleitoral. De qualquer forma, o eleitor que ainda não tiver justificado sua ausência no primeiro turno não está impedido de votar no segundo turno.
Pool formado por Folha, UOL e TVs define data do primeiro debate dos presidenciáveis no 2º turno
Folha, UOL, TV Bandeirantes e TV Cultura definiram a data do primeiro debate entre os candidatos à Presidência no segundo turno. Será em 16 de outubro, um domingo, com início às 20h.
Haverá uma reunião com as campanhas dos candidatos Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) na próxima terça-feira (11) para definir as regras do encontro.
Em agosto, o mesmo pool de veículos promoveu o primeiro debate entre os presidenciáveis do primeiro turno, que contou com a presença de Lula, Bolsonaro e outros quatro candidatos.
O segundo turno da eleição será realizado no próximo dia 30.
No último domingo (2), o petista recebeu 48,4% dos votos válidos, ante 43,2% do presidente.
Folhapress
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