Maria entrega mais uma praça à população de Ipiaú

A prefeita Maria das Graças entregou à população de Ipiaú, no final da tarde da última da última sexta-feira, 14, mais um espaço de lazer e convivência social. Com nova denominação a antiga Praça da Rua da Granja foi totalmente requalificada através de um convenio entre o município com o Governo do Estado, recebendo piso intertravado, iluminação a led, parque infantil, academia ao ar livre, pista de cooper, bancos em alvenaria com acabamento em mármore, bancos de ferro, arborização, plantio de gramas e rampa com acesso para deficientes.
No ato de inauguração, a prefeita Maria das Graças destacou que a praça recebe o nome de José Souza de Assis, o popular “Zé di Assis”, como uma forma de homenagear esse saudoso cidadão, por uma vida dedicada à música e por consequência ao fortalecimento da cultura artística nesta cidade e região, sobretudo na difusão do reggae e sua mensagem de paz.
 
Da solenidade também participaram as secretárias municipais de Infraestrutura e Saúde, respectivamente Andrea Suzart e Larissa Dias e os vereadores Naciel Ramos e Andreia Novaes, autora do Projeto de Lei que resultou na denominação do equipamento.
Familiares e amigos do homenageado, em especial representantes da nação requeira em Ipiaú, além de moradores da praça e ruas adjacentes, marcaram presença na inauguração e teceram elogios à gestora pelos investimentos que vem fazendo em favor do desenvolvimento do município.
Alguns lembraram que Maria tomou a inciativa de pavimentar a maioria das ruas no entorno da praça e que a única que não se encontra calçada já está em projeto para receber o benefício. “Maria já fez muitas melhorias e continua com diversas ações para garantir uma melhor qualidade de vida para o nosso povo”, acrescentou um dos depoentes.
O bom trabalho da prefeita Maria das Graças tem rendido em centenas de obras, dentre outras realizações, inclusive a requalificação de 12 praças e construção de outras seis, totalizando 18 equipamentos.
Brevemente serão inauguradas as praças do Bairro Dois de Dezembro e do distrito de Córrego de Pedras. Também se encontra em via de inauguração a obra do frigorífico do município que terá a capacidade de abater 100 bovinos por dia e outros animais de médio porte como suínos, caprinos e ovinos, e será favorável à cadeia produtiva circunvizinha, viabilizando o abate em cidades onde não há inspeção municipal, empresa ou indústria sob regime de inspeção estadual. (José Américo Castro).

Brasileiro se interessa mais por investimentos, e influencers da área explodem

Influenciadores digitais voltados ao mercado financeiro (da esq. p/ dir.): Carol Dias, Thiago Nigro, Gustavo Cerbasi e Charles Mendlowicz
Os influenciadores digitais voltados às finanças se tornaram um dos principais canais de informação do mercado com o aumento explosivo no interesse dos brasileiros pelo tema dos investimentos nos últimos anos.

O número de investidores que são pessoas físicas na Bolsa saltou de aproximadamente 700 mil CPFs em meados de 2018, para 4,4 milhões em junho de 2022, em um período em que a Selic, a taxa básica de juros, encostou na mínima histórica de 2% ao ano, embora já tenha voltado aos 13,75% ao ano.

Para atender a demanda crescente por assuntos relacionados a finanças e investimentos, os influenciadores se dedicam à produção de vídeos, postagens e interações com milhões de seguidores.

Estudo elaborado pela Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) para dimensionar a atuação dos influenciadores mostra que os seis canais digitais de maior alcance nas redes sociais —O Primo Rico, Me Poupe!, Riqueza em Dias, Nathália Arcuri, Gustavo Cerbasi e Bruno Perini— somam cerca de 37,4 milhões de seguidores, que foram conquistados ao longo dos últimos anos. O canal O Primo Rico, por exemplo, foi criado em 2015 e o de Gustavo Cerbasi surgiu no ano seguinte.

Os dados da Anbima identificaram 255 influenciadores digitais voltados à temática financeira no primeiro semestre de 2022, que alcançam cerca de 94,1 milhões de seguidores. O número, contudo, não significa necessariamente 94,1 milhões de pessoas, uma vez que cada usuário pode seguir o mesmo personagem em diversas redes sociais.

“Não tem como a gente negar que eles vieram para ficar e têm um papel bastante relevante nesse cenário”, diz Amanda Brum, gerente executiva de comunicação, marketing e relacionamento com associados da Anbima. Ante o primeiro levantamento realizado pela associação, em setembro de 2020, houve um crescimento de 27% no número de seguidores.

Segundo o levantamento, ao todo, os influenciadores fizeram quase 190 mil publicações no primeiro semestre deste ano, ou cerca de 31,3 mil posts por mês, com uma média de 1,3 mil interações a cada postagem feita. O estudo mostra também que, em termos de volume de publicações, o mercado de ações é o líder absoluto, com 48,2% do total, quase cinco vezes maior do que o segundo mais popular, que são as criptomoedas.

CVM ACOMPANHA MERCADO PARA EVITAR PRÁTICAS IRREGULARES

Frente ao crescimento do mercado de influenciadores digitais, a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) entendeu ser necessária uma fiscalização sobre a atividade, de modo a coibir práticas que possam ser consideradas irregulares, como a recomendação de investimentos por pessoas que não tenham certificação.

“Há situações em que é possível observar, por exemplo, influenciadores digitais atuando de forma a realizar análises de investimento e recomendações. Esta ação pode, inclusive, promover disfunções no funcionamento do mercado de capitais”, aponta a CVM em nota enviada à Folha.

Segundo a autarquia, a intenção não é tolher o exercício da liberdade de expressão de ninguém, desde que não sejam invadidos os perímetros de atuação dos agentes regulados do mercado. Os influenciadores disseram que a atuação da CVM no universo digital é positiva.

“A CVM não quer que se fale em recomendações e quer evitar que o investidor seja enganado com pirâmides absurdas que vemos na internet. Não vejo a atuação da autarquia como algo ruim”, diz Carol Dias. Gustavo Cerbasi afirma que considera a atuação da CVM “necessária, urgente e fundamental para que a educação financeira tenha mais qualidade no Brasil”.

“O aumento expressivo de influenciadores digitais é positivo, ao disseminar conteúdos sobre educação financeira para um universo maior de pessoas, mas também traz riscos, com influenciadores que talvez não tenham o preparo necessário para divulgar os conteúdos para milhões de seguidores”, diz o especialista.

RANKING DOS 10 PRINCIPAIS INFLUENCIADORES DE FINANÇAS
Estudo da Anbima considera critérios como número de seguidores, engajamento, frequência de postagens e propriedade na abordagem dos temas

1 – Economista Sincero
2 – Fernando Ulrich
3 – Tiago Guitián Reis
4 – Rafael Balboa
5 – Bruno Perini – Você Mais Rico
6 – O Primo Rico
7 – Ports Trader
8 – Riqueza em Dias
9 – Me Poupe!
10 – Felippe Hermes

Lucas Bombana / Folhapress

Debate da Band: Confira as regras do 1º confronto entre Lula e Bolsonaro no segundo turno

Os candidatos que disputam a corrida pelo Palácio do Planalto se encontram pela primeira vez no segundo turno das eleições 2022 na noite deste domingo, 16. Em parceria com pool de veículos de comunicação, a Band TV realiza a partir das 20 horas debate entre Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL). As regras foram definidas em comum acordo entre as coordenações das campanhas e os organizadores.

O debate terá uma hora e 40 minutos de duração. No primeiro e terceiro blocos, Lula e Bolsonaro farão perguntas um ao outro, com direito a réplica e tréplica. No segundo bloco, os candidatos responderão a perguntas dos jornalistas representantes do pool de veículos de comunicação.

O debate é realizado pelo Grupo Bandeirantes em parceria com a TV Cultura, o portal UOL e o jornal Folha de S. Paulo. Veja o que analistas consultados pelo Estadão dizem sobre o que esperar do confronto.

Ao contrário de debates anteriores, que reuniram até sete concorrentes, o modelo do segundo turno deixa os adversários mais livres para circular no palco enquanto se pronunciam.

Veja as regras de cada bloco:

1º bloco

No início do debate, os candidatos responderão a uma pergunta de um dos mediadores, os jornalistas Eduardo Oinegue e Adriana Araújo, da Band. Por ordem definida em sorteio, Bolsonaro será o primeiro a responder.

Em seguida, eles farão perguntas um ao outro. O candidato do PT será o primeiro a perguntar. Ambos terão de administrar o tempo disponível, que é de 15 minutos, para resposta, réplica e tréplica.

2º bloco

Lula e Bolsonaro responderão a perguntas de jornalistas dos veículos que compõem o pool. O presidente e candidato à reeleição será o primeiro a responder. Ambos responderão às mesmas questões, sendo que cada um terá 1 minuto e meio para a resposta, sem direito a comentários ou réplicas.

3º bloco

No último bloco, ambos os candidatos responderão a uma mesma pergunta de um dos mediadores do debate. Lula responderá primeiro. Em seguida, voltarão ao confronto direto, iniciando por Bolsonaro, com 15 minutos para resposta, réplica e tréplica. Por fim, cada um terá um minuto e meio para suas considerações finais, Bolsonaro primeiro.

Guerra da Ucrânia e Covid mostram que ONU precisa de reformas, diz Papa Francisco

Em novo livro que será lançado em breve, o Papa Francisco, que tem dedicado muitos de seus discursos a pedir o fim da Guerra da Ucrânia, defende que a ONU, ainda que primordial, tem deixado claros os limites de sua atuação e precisa de reformas. Trechos da obra do pontífice, intitulada “Vos peço em nome de Deus”, foram divulgados neste domingo (16) pelo jornal italiano La Stampa. Nela, Francisco se dedica a analisar as mazelas da guerra.

“A Guerra da Ucrânia coloca mais uma vez em evidência a necessidade de que a atual estrutura multilateral encontre caminhos mais ágeis e eficazes para a resolução de conflitos”, diz, referindo-se à ONU. “O mundo de hoje já não não é mais o mesmo do que tínhamos após a Segunda Guerra Mundial”, segue ele. “As instituições internacionais devem ser fruto do maior consenso possível.”

Francisco menciona especificamente o Conselho de Segurança, mais alto colegiado da ONU. O espaço tem sido alvo de críticas da Ucrânia e de outras nações do Ocidente uma vez que, ali, resoluções críticas a Moscou, na prática, serão sempre anuladas —a Rússia, afinal, é um dos cinco membros permanentes, com poder de veto. “São necessárias reformas para que as organizações internacionais recuperem sua vocação primordial de servir à família humana.”

O primeiro papa latino-americano da história diz também que, além da guerra, a pandemia de coronavírus ajudou a evidenciar os desafios da ONU. “O atual sistema multilateral demonstrou seus limites; com o compartilhamento das vacinas tivemos um exemplo de que, às vezes, a lei dos mais fortes pesa mais que a solidariedade.”

Enquanto todas as outras regiões do mundo têm mais de 65% de sua população com esquema vacinal completo contra a Covid, na África apenas 24% da população recebeu as duas primeiras doses ou a dose única do imunizante, de acordo com dados do Our World in Data.

Esta não é a primeira vez que Francisco pede mudanças na ONU. Em 2015, ao discursar antes da abertura da agenda de desenvolvimento sustentável, em Nova York, ele pediu a reforma do Conselho de Segurança.

Ele afirmou que era necessária a modernização de instrumentos para que se mantenham eficazes. Isso ajudaria a “limitar o abuso e a usura” de países desenvolvidos sobre outros e a conteria a “submissão asfixiante aos sistemas crédito de organismos internacionais”.

O Brasil, hoje membro rotativo do colegiado, é um dos países que também defendem uma saída para melhorar a atuação prática do Conselho e uma reforma para ampliar o número de assentos.

Folhapress

Secretários estaduais dizem que piso da enfermagem é insuportável para as finanças BRASIL

O Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) levou novo alerta ao STF (Supremo Tribunal Federal) na sexta-feira (14) para manifestar a preocupação de que o piso nacional da enfermagem venha a causar uma avalanche nos gastos públicos e afetar o SUS, com a demissão em massa de funcionários.

Segundo o Conass, o impacto dos aumentos salariais é financeiramente insuportável pelos estados. Com base em dados de dezembro de 2021, o custo total projetado com os quase 800 mil funcionários da categoria nos estados e municípios é de R$ 54 bilhões.

O conselho afirma que a situação de caixa tem ficado “sistematicamente mais agravada” com o impacto provocado pela alteração de tributações em ramos como energia elétrica e combustíveis, que reduz a arrecadação dos estados. O impacto pode chegar a R$ 30 bilhões por ano, para saúde e educação, diz o Conass.

Os hospitais terão de escolher entre remunerar seus funcionários ou promover melhorias tecnológicas e de instalação para atender a população, ainda segundo o conselho.

O Conass diz que também enviou comunicado aos ministérios da Economia e da Saúde solicitando informações sobre o lastro orçamentário para o pagamento dos salários, mas não obteve resposta.

O piso salarial da enfermagem foi aprovado pelo Congresso e sancionado pelo presidente Bolsonaro em agosto. A regra foi suspensa no STF enquanto se discutem as fontes de custeio.

Joana Cunha, Paulo Ricardo Martins e Diego Felix

Roberta Roma diz que missão dos apoiadores do presidente Bolsonaro na Bahia é ‘reverter votos’

A deputada federal eleita Roberta Roma (PL/BA) declarou que o Brasil precisa seguir no rumo do progresso iniciado com o governo do presidente Jair Bolsonaro e que, por isso, é necessário que os baianos e baianas votem em quem luta pelo desenvolvimento do nosso estado. A deputada federal, que participou neste domingo (16) do movimento Mulheres com Bolsonaro, em Feira de Santana, pediu aos apoiadores do presidente na Bahia que tenham a missão de reverter um voto em favor do presidenciável do PL.

“Vamos sair daqui com a missão de reverter apenas um voto. Não vamos brigar com ninguém, a gente vai plantar a paz, a gente vai falar do que o nosso presidente fez para o nosso Brasil e para a nossa Bahia. São os indecisos, é que votou nulo, é o vermelhinho do lado de lá”, discursou Roberta, no Ária Hall, ao lado da primeira-dama Michelle Bolsonaro. “Vamos conversar com eles, vamos conversar com cada um, vamos falar com a nossa família, vamos mostrar o que foi que o nosso presidente fez e a nossa primeira-dama, que foi a que mais fez pela social nesse Brasil todo de meu Deus”, declarou.

Também participaram as senadoras eleitas Tereza Cristina (PP/MS) e Damares Alves (Republicanos/DF), a vice-governadora eleita do Distrito Federal Celina Leão (PP), e as médicas Raíssa Soares (PL) e Leonídia Umbelina (PMB), além de outras lideranças femininas que apoiam a presidente. “Gente, vamos fazer isso: é um voto só, a gente consegue. Somos um exército aqui, nós somos a seleção do capitão, porque lá tem timinho, tem um timinho do lado de lá. Aqui é a seleção do 22”, disse Roberta Roma, que esteve acompanhada pelo deputado federal João Roma (PL).

“Somos mulheres com Bolsonaro, unidas, aguerridas e dedicadas ao propósito de ver o nosso Brasil seguir no rumo do progresso e do desenvolvimento sob a condução do nosso capitão Jair Bolsonaro”, disse a parlamentar eleita. Ela salientou que foi um prazer realizar uma edição dessa mobilização nacional que tem rodado diversos estados com um time de mulheres guerreiras e inspiradoras. “Um movimento encabeçado pela nossa primeira-dama Michelle Bolsonaro para unir mulheres patriotas à nossa caminhada pela liberdade, democracia e amor à pátria. Obrigada, meu povo feirense, que marcou presença nesse domingão para prestigiar esse encontro especial”, destacou Roberta Roma.

Em Feira de Santana, primeira-dama convoca mulheres a votar em Bolsonaro

A primeira-dama do Brasil, Michelle Bolsonaro, declarou que está feliz em ver “a onda verde e amarela no Nordeste” e que “o presidente Jair Bolsonaro trabalha pela ideologia do bem” que verdadeiramente traz desenvolvimento para a região. “Quem não conseguiu trazer água para o Nordeste não merece voto”, disse Michelle, durante a edição do movimento “Mulheres com Bolsonaro”, realizado na manhã deste domingo (16), no Ária Hall, em Feira de Santana.

O evento, que contou com as presenças das ex-ministras e senadores eleitas Damares Alves (Republicanos/DF) e Tereza Cristina (PP/MS), da vice-governadora eleita do Distrito Federal, Celina Leão (PP), da deputada federal eleita Roberta Roma (PL), das médicas Raíssa Soares (PL) e Leonídia Umbelina (PMB), e do deputado federal João Roma (PL), passou por nove capitais em dois dias e meio antes de chegar a Feira.

Ao falar do presidente, a primeira-dama destacou: “ninguém é perfeito, perfeito só Jesus. Mas Bolsonaro batalha pela família, pátria e liberdade”. Michelle Bolsonaro disse que o candidato do PT, Lula, é amigo e apoiador do ditador da Nicarágua, Daniel Ortega, que persegue opositores e a Igreja Católica.

A primeira-dama lembrou que Bolsonaro abriu as portas do Brasil para padres, freiras e bispos perseguidos pelo ditador nicaraguense. Michelle Bolsonaro ainda destacou o acolhimento aos refugiados venezuelanos, que chegam principalmente por Roraima. “São vítimas da Venezuela que não tinham mais o que comer e estão vindo pedir socorro no Brasil”, descreveu.

“O Brasil é a última barreira contra o comunismo”, disse Michelle, ao lembrar que a quase totalidade dos países vizinhos elegeram governantes de esquerda que estão arruinando a economia e cerceando a liberdade do povo e de opositores. “Com essa ameaça que o Brasil sofre, é importante a reeleição de Bolsonaro”, disse a primeira-dama.

Michelle ainda destacou que o PT ficou quase 16 anos no poder e nada fez pelo Nordeste brasileiro. Ao citar a Transposição do Rio São Francisco, concluída na gestão Bolsonaro, ela sentenciou: “quem quer fazer, faz”. A primeira-dama ressaltou que o presidente Jair Bolsonaro continuará governando para quem mais precisa.

Geddel faz ofensas sexistas em mensagens privadas a psolista

O ex-ministro Geddel Vieira Lima (MDB) dirigiu ofensas sexistas em troca de mensagens privadas com Célia Regina Arouca, ex-vice-presidente do PT na Bahia que se filiou ao PSOL após Jerônimo Rodrigues (PT-BA) oficializar aliança com o MDB na disputa pelo governo do estado.

Geddel é aliado de Jerônimo e tem articulado por sua candidatura no estado. Geraldo Júnior, do MDB, é o vice da chapa. Na troca de mensagens, Geddel pergunta “vamos fazer um acordo”, e Célia diz que não faz com acordo com ele. “Eu calo a boca e você vai dar meia hora de c*. Difícil vai ser achar quem queira comer. Pela foto você está uma velha bem caidinha. Então, sem acordo mesmo, vai dar o c*”, escreveu Geddel.

O ex-ministro diz à coluna que vinha sendo xingado de “merda” por Célia e que ela havia dito em mensagem privada que ele deveria calar a boca. Os comentários da psolista teriam sido feitos em vídeo em que Geddel aconselhava Jerônimo a não participar de debates.

“Essa senhora entrou, postou card dizendo ‘cala a boca, seu merda’, coisas desse tipo, e aí você responde e cria esse tipo de coisa. É o velho ditado: ‘quem fala o que quer, ouve o que não quer'”, afirma o ex-ministro.

Célia compartilhou nas redes sociais um print com as mensagens de Geddel. “As pessoas não podem sair por aí agredindo todo mundo e depois se abespinhar com o tipo de resposta que se dá. Ela deveria ter dignidade intelectual de publicar tudo que ela manda no meu direct”, completa.

“Quer fazer uma crítica? Faça. Quer fazer um posicionamento? Faça. Agora, não dá para sair agredindo por aí. Não fui condenado a ser agredido. E nem vou. Essa história de agredir e depois se vitimizar, tenha santa paciência”, diz.    
Confira:

Ipiaú: Homem é preso por policiais militares por ameaçar companheira (Lei Maria da Penha)

Por volta de 01h35min desse domingo (16/10/22), após ligação via 190, a guarnição da 55ª CIPM/Ipiaú deslocou até a Rua do Honório, bairro Democracia em Ipiaú, para averiguar uma possível situaçao de ameaça.

Ao chegar ao local, foi constatada se tratar de uma ocorrência de violência doméstica, onde o autor estava ameaçando a sua companheira, com uma faca de cozinha.

Os envolvidos foram conduzidos para Delegacia de Ipiaú, onde foi lavrado auto de prisão em flagrante.

Autor: M. D. dos S. (Masculino), Nasc. 13/11/1986, Vitima V. F. S. (Feminino), de 17 anos Material apreendido, 01 faca de serra

Informações: Ascom/55ª CIPM-PMBA, uma Força a serviço do cidadão!

ITA terá primeiro vestibular com candidato com deficiência física

O vestibular do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) será realizado pela primeira vez neste domingo (16) com possibilidade de inclusão de candidatos com deficiência física. O edital do concurso foi retificado em setembro, e as inscrições foram excepcionalmente reabertas entre os dias 19 e 27.

Segundo a instituição, um candidato com deficiência visual se inscreveu e solicitou prova tamanho A3 com fonte Arial tamanho 18, o que será atendido. Ao todo, são 9.364 candidatos, que vão disputar 150 vagas, sendo 36 para os optantes pela carreira militar.

O candidato com deficiência pode tentar uma vaga na modalidade civil, que não faz parte da formação aliada à carreira militar. Caso seja reprovado na fase de inspeção de saúde do concurso, poderá solicitar isenção para o comandante da Aeronáutica e, assim, ingressar no curso de preparação de oficiais da reserva (CPOR).

O requerente será avaliado por uma equipe multidisciplinar que vai analisar “se o projeto pedagógico do ITA tem condições de atender às necessidades educacionais especiais do candidato reprovado, de forma individualizada, de maneira que não decorra incompatibilidade para o desempenho das atividades escolares”.

Números

Dos mais de 9 mil inscritos, 2.218 são mulheres. Para as 36 vagas da carreira militar, são 3.691 candidatos. Os não optantes são 4.330. Há ainda 1.343 treineiros, que fazem o concurso como um teste. Os locais de prova com mais inscritos são: São Paulo (1.302), Fortaleza (1.242) e Rio de Janeiro (1.170).

Quanto às especialidades escolhidas, engenharia aeroespacial foi a primeira opção de 33% dos inscritos. Em seguida, aparecem engenharia de computação, com 32%; engenharia aeronáutica, com 16%. engenharia mecânica-aronáutica, com 9%; engenharia eletrônica, com 6%; e engenharia civil aeronáutica, com 4%.

Quanto à procedência dos candidatos inscritos, 21% vieram de escolas estaduais, 11% de federais, 1% de municipais e 67% de escolas particulares. Do total de inscritos, 34% fizeram curso preparatório.

Provas

As provas serão aplicadas neste domingo (16) a partir das 13h (horário de Brasília), e terão duração de cinco horas. A primeira fase terá questões de física, português, inglês, matemática e química. A segunda fase terá questões dissertativas e ocorrerá em dois dias: em 8 de novembro, as provas serão de matemática e química; e, no dia 9 de novembro, de física e redação. O início também será às 13h e a duração, de quatro horas.

A relação dos classificados para a segunda fase será divulgada no dia 4 de novembro. No dia 16 de dezembro, serão conhecidos os candidatos classificados para a terceira fase, que é a inspeção de saúde.

Edição: Nádia Franco
Por Camila Maciel - Repórter da Agência Brasil - São Paulo

Suspeito de bater em companheira é agredido a pauladas no distrito do Japomirim

Foto: Giro Ipiaú

Um homem conhecido popularmente pelo apelido de ‘Léo Gaso’ foi agredido a pauladas no início da noite desse sábado (15), no distrito do Japomirim, próximo a ponte que liga os municípios de Itagibá e Ipiaú. Conforme informações colhidas no local pela reportagem do GIRO, mais cedo tinha ocorrido um desentendimento entre Léo Gaso e sua companheira. Populares relataram que ele chegou a agredi-la.

Foto: Giro Ipiaú

Pouco tempo, um jovem que seria parente da mulher, agrediu Léo Gaso a pauladas. A vítima foi atingida inclusive na cabeça. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência realizou os primeiros socorros e encaminhou o rapaz para o Hospital Geral Prado Valadares, em Jequié. O agressor não foi localizado pela Polícia Militar.

Foto: Giro Ipiaú

Ainda de acordo com populares, as brigas e agressões entre Léo e a companheira são constantes e mútuas. Em uma ocasião, após ele agredi-la, acabou sendo esfaqueado. O rapaz também é conhecido por se envolver em confusões com outras pessoas, inclusive já sofreu uma tentativa de homicídio no distrito do Japomirim. O caso será investigado pela Polícia Civil. (Giro Ipiaú)

Lula quer rever norma de Bolsonaro e limitar tempo de militar em cargo político

A campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) planeja rever um decreto do presidente Jair Bolsonaro (PL) que liberou militares da ativa para ocupar cargos públicos por tempo indeterminado, caso o petista vença a eleição. A ideia é determinar um período máximo em que o fardado possa ocupar uma vaga de natureza civil, sob pena de ter de ir para a reserva caso queira permanecer na função.

Não há uma fórmula fechada sobre como seria a nova regra, mas a ideia é não dar prejuízo às Forças Armadas em áreas finalísticas —isto é, que os militares priorizem a atuação em temas ligados à Defesa. Na prática, a ideia do PT é retomar, pelo menos em alguma medida, o antigo Estatuto dos Militares, segundo o qual os oficiais teriam de passar para a reserva se ficassem por mais de dois anos em cargos de natureza civil.

A mudança ocorreria em meio a uma lógica já propagada em discursos por Lula de “despolitizar” as Forças. O ex-presidente já afirmou que quer um civil no comando do Ministério da Defesa a pretende tirar “quase 8.000 militares de cargos comissionados”. “Eu sou favorável a um civil como ministro da Defesa. [Isso é] muito claro […] Pode ficar certo que será um ministro da sociedade civil, não será um militar”, disse em 27 de julho.

Apesar da atuação nessa frente, a campanha trata as pautas ligadas a militares com cautela e não pretende fazer mudanças em temas considerados sensíveis aos fardados em um eventual início da gestão petista. Pelo contrário, existe uma preocupação na campanha de Lula com a necessidade de manter a harmonia com as Forças.

Generais da ativa e da reserva ouvidos pela Folha afirmam que existe um temor nas Forças Armadas de que Lula, se eleito, realize mudanças em três pontos cruciais para os fardados: as regras de aposentadoria, o currículo de formação dos militares e os critérios para promoção de oficiais.

A avaliação do generalato, no entanto, não tem como base conversas com interlocutores da campanha petista, que são escassas. O principal argumento é que um documento do PT de 2016, quando o partido tentava analisar a conjuntura política para a queda de Dilma Rousseff, incluiu como falhas dos mandatos petistas a manutenção dos currículos e as escolhas para promoção de oficiais.

“Fomos igualmente descuidados com a necessidade de reformar o Estado, o que implicaria […] modificar os currículos das academias militares e promover oficiais com compromisso democrático e nacionalista”, diz trecho do documento. Apesar da análise de 2016, articuladores da campanha de Lula afirmam que não há nenhuma discussão sobre os pontos levantados pelos generais e classificam os receios expressados pelos militares como “espantalhos”.

O Ministério da Defesa terá de atualizar a Estratégia Nacional de Defesa em 2024, e a avaliação de interlocutores da campanha petista é que qualquer discussão mais profunda será feita nesse contexto. Os aliados de Lula ligados às Forças Armadas avaliam que uma das primeiras e principais medidas será recuperar a capacidade de investimento da Defesa –seja por meio do orçamento discricionário das Forças Armadas ou por linhas de crédito via BNDES específicas para investimento na Base Industrial de Defesa brasileira.

Nesse contexto, a campanha petista elenca como prioridade aumentar o investimento em projetos considerados estratégicos às Forças Armadas, como o Sisfron (Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras), o KC 390 e acelerar o calendário de entrega dos caças Gripen.

A avaliação no comitê petista é que os militares passaram a servir de mão de obra para o Executivo e perderam o sentido estratégico inerente às próprias Forças Armadas. A ideia entre os aliados de Lula é manter um clima harmônico com os militares. A escolha do ministro da Defesa, por exemplo, é considerada estratégica.

Um dos nomes mais citados para chefiar a pasta é o de Geraldo Alckmin (PSB). O fato de ele ser candidato a vice-presidente é visto como uma forma de prestigiar os militares e repetir a fórmula de José de Alencar, que ocupou a pasta enquanto era vice de Lula, considerada bem-sucedida.

Além disso, por ter sido do PSDB, Alckmin se aproveita da boa relação estabelecida entre o tucanato e setores das Forças. Os nomes dos generais do Alto Comando do Exército Richard Nunes (comandante Militar do Nordeste) e Tomás Miguel Paiva (comandante Militar do Leste) costumam ser citados, já que foram ajudantes de ordens da Presidência nas gestões tucanas.

A campanha, porém, não tem mantido interlocução com o Alto Comando do Exército. O comandante da Força, general Freire Gomes, deu ordem aos demais pares para que não se envolvam em conversas com campanhas políticas. O nome de Alckmin é defendido para ocupar o ministério por uma ala de aliados de Lula e também por ex-ministros da pasta, como Raul Jungmann. Este chegou a conversar com o ex-governador e disse que ele seria um bom ministro da área.

Há entre aliados do ex-presidente e do próprio ex-governador, porém, quem rechace essa proposta, por avaliar que o ideal é mantê-lo livre, atuando em várias frentes. A ideia de que Lula nomeie Alckmin na Defesa já foi levada ao ex-presidente que, segundo relatos, não se manifestou –nem disse concordar, nem rechaçar a possibilidade.

Julia Chaib e Cézar Feitoza / Folhapress

Bolsonaro diz que ‘PT ultrapassou todos os limites’ ao mencionar vídeo sobre venezuelanas em que fala ‘pintou um clima’

O presidente Jair Bolsonaro (PL) foi às redes sociais na madrugada de domingo (16) numa live iniciada logo após a meia-noite, onde se justifica sobre relato de um encontro com adolescentes venezuelanas em que usa a expressão ‘pintou um clima’.

“O PT ultrapassou todos os limites. Vinham falando há pouco barbaridades… mexem com a minha vida particular, fazem barbaridade. Agora fizeram uma que extrapolou todos os limites”, afirmou Bolsonaro ao se defender e dizer que as declarações foram deturpadas pelo PT.

Explicou que o vídeo transmitido ao vivo foi para mostrar sua indignação ao ver “meninas humildes, bem arrumadas, num sábado de manhã, venezuelanas que fugiram da fome do seu país” estavam com dificuldade para ganhar a vida.

Bolsonaro salientou que “sempre combateu a pedofilia, sempre foi contra o regime venezuelano” e que o PT recortou pedaços da live que era para mostrar sua indignação e inverteu o sentido. “O PT está tentando me desqualificar, distorceu, como se eu fosse uma pessoa que entrasse naquela casa com outros interesses”.

Por 10 minutos, Bolsonaro repetiu diversas vezes a frase “o PT extrapolou (ultrapassou, passou) de todos os limites” e se mostrou inconformado com a reprodução das afirmações dadas em entrevista a um podcast que viralizou nas redes sociais, causou muita indignação e gerou comentários de repúdio de personalidades do meio político, cultural e de diversos setores da sociedade.

Repetiu, também, que mostrou o que estava acontecendo naquela casa (das meninas venezuelanas), que entrou no local acompanhado de outras pessoas e a live feita ali, há dois anos, foi transmitida pela CNN. “Se fosse outros interesses, por que eu teria feito uma live ao vivo?”

Os termos utilizados por Bolsonaro na transmissão: ‘pintou um clima’ com “menininhas de 14 e 15 anos’, ficaram entre os mais comentados e a expressão “Bolsonaro pedófilo” chegou a ser a mais usada no Twitter no sábado (15), após o trecho da entrevista ao podcast viralizar.

Bernadete Druzian / Folhapress

Mudança na Câmara reconfigura centrão, e PP de Lira age para manter poder

Após o PL de Valdemar Costa Neto e Jair Bolsonaro eleger quase cem deputados federais e se tornar a maior bancada da Câmara, o PP de Arthur Lira (AL), presidente da Câmara, e de Ciro Nogueira (PI), ministro da Casa Civil, aposta todas as fichas na reeleição do presidente da República na tentativa de preservar seu atual poder no governo e dentro do centrão.

Isso explica, segundo interlocutores, a ofensiva liderada por Lira para criminalizar institutos de pesquisa do país sob argumentos, sem comprovação, de que haveria manipulação de resultados para enganar os eleitores. Os ataques contra os institutos são pauta prioritária do presidente Jair Bolsonaro.

Em paralelo, o PP tenta engrossar a bancada somando-se à União Brasil, que teve 59 deputados eleitos. O PP teve o pior desempenho geral entre a tríade do centrão —também formada pelo PL e pelo Republicanos— na eleição para deputado federal de 2022.

O partido perdeu 11 assentos na Câmara em comparação com a bancada atual, saindo de 58 para 47. Considerando a mesma base, o PL saltou de 76 para os atuais 99 eleitos. O Republicanos, de Marcos Pereira, caiu de 44 para 41.

O resultado deixou o PP em desvantagem em relação aos outros dois colegas da base de Bolsonaro, em especial quando se analisam outros dados das eleições. O PL elegeu oito senadores, frente a três do PP e dois do Republicanos.

Nos estados, a situação atual também é desfavorável ao PP. O partido de Bolsonaro elegeu Cláudio Castro no Rio de Janeiro e tem a possibilidade de conquistar mais quatro estados, entre eles Santa Catarina e Rio Grande do Sul. O PP ganhou os governos de Acre e Roraima, enquanto o Republicanos é favorito para levar São Paulo, o maior colégio eleitoral do país.

Além de endossar os ataques de Bolsonaro contra os institutos, algo que já vinha fazendo desde antes do primeiro turno, Lira passou a usar suas redes sociais para fazer campanha para o mandatário.

Nesta sexta-feira (14), postou um vídeo do presidente pedindo apoio de eleitores de Maceió (AL) —única capital do Nordeste em que Bolsonaro teve mais votos que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Para Lira, o resultado do segundo turno tem um papel crucial em seu futuro na Câmara. Mais votado deputado de Alagoas, feito amparado pela distribuição das chamadas emendas de relator —recursos públicos destinados a políticos alinhados com o governo—, o parlamentar tem como principal entrave à sua reeleição justamente uma possível vitória de Lula.

Mesmo antes do fim da eleição, o presidente da Câmara já faz movimentos mirando a disputa na Casa. Na semana passada, por exemplo, reuniu deputados eleitos para um primeiro mandato em churrasco na residência oficial.

Se Bolsonaro for reeleito, uma recondução de Lira para chefiar a Câmara é praticamente certa, de acordo com parlamentares ouvidos. Ele foi eleito em fevereiro de 2021 com ajuda do governo, que prometeu cargos a congressistas e acenou com a liberação de recursos de emendas parlamentares em troca de apoio.

Desde então, Lira tocou a pauta econômica e também encaminhou propostas de cunho conservador, como a que estabelece o ensino domiciliar, e que fragilizam a proteção ao ambiente, como o licenciamento ambiental e a regularização fundiária. A atuação alinhada aos interesses do governo asseguraria novo apoio de Bolsonaro a seu nome na disputa pelo comando da casa legislativa, marcada para 1º de fevereiro de 2023.

Uma vitória de Lula mudaria esse cenário. Os dois políticos têm trocado farpas com frequência, em especial quando o petista reitera sua promessa de acabar com as emendas de relator.

Não à toa, o PP busca aumentar sua influência no Congresso e articula juntar-se à União Brasil, que teve 59 deputados eleitos —hoje, a hipótese tida como mais provável é que ambos se juntem em federação, mas a formação apenas de um bloco parlamentar também está em análise.

Juntos, ambos teriam 106 parlamentares na Câmara, mas a expectativa é a de superar 114 ao atrair congressistas eleitos de outras legendas que não atingiram a cláusula de barreira.

As tratativas entre PP e União Brasil começaram já no primeiro turno diante da possibilidade de que Lula vencesse o pleito.

A reunião dos partidos tem como foco, segundo integrantes de ambas as legendas, ter força na Câmara e no Senado para garantir que o comando de ambas as Casas fique com um aliado dessas siglas.

Ainda no ano passado, o PL firmou um acordo para apoiar a reeleição de Lira numa próxima legislatura, independentemente de quem seja o presidente do país.

A leitura de parlamentares do PP, do PL e da União Brasil, porém, é que o partido de Valdemar Costa Neto saiu das urnas muito grande e difuso —com membros do centrão e aliados convictos de Bolsonaro— , o que tornaria também a legenda mais imprevisível.

Lira relatou a aliados ter conversado com Valdemar recentemente e disse que o presidente do PL garantiu a ele que cumprirá o acordo seja quem for o eleito.

No cenário de vitória de Lula, aliados do petista avaliam haver uma chance concreta de as emendas de relator, principal cacife na mão de Lira, serem declaradas inconstitucionais pelo STF (Supremo Tribunal Federal) até o final do ano.

Assim, o petista poderia negociar um nome de consenso com outras forças de centro, como União Brasil, PSD, MDB e até mesmo Republicanos. A ideia do PP, por exemplo, de amarrar a União Brasil em federação ou anteriormente, numa fusão, seria também garantir que a legenda caminhasse em conjunto com o partido.

Segundo deputados ouvidos reservadamente, dificilmente um candidato de oposição conseguiria reunir força suficiente para barrar a reeleição de Lira.

Nomes como o da ex-governadora Roseana Sarney (MDB), o do presidente do MDB, Baleia Rossi, do deputado Aguinaldo Ribeiro (PP) e do presidente do Republicanos, Marcos Pereira, são citados como potenciais candidatos de centro, com condições mais viáveis de enfrentar o atual chefe do centrão.

Antes de tomar uma decisão, no entanto, Lula teria que ponderar se teria mesmo, caso eleito, força política para comprar briga com Lira, um inimigo a ser evitado no Congresso.

No Senado, a situação muda um pouco de figura. O senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), também eleito com apoio de Bolsonaro, tem retardado a tramitação de muitos dos projetos aprovados por Lira de forma açodada na Câmara, o que gerou críticas tanto do presidente como do deputado.

Com a maior bancada no Senado, o PL de Bolsonaro poderia indicar um nome mais alinhado a seus propósitos em caso de reeleição do mandatário. Num cenário de Bolsonaro reeleito, despontam os das ex-ministras Tereza Cristina (Agricultura) e Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos).

Existe uma avaliação, no entanto, de que uma reeleição de Bolsonaro levaria os parlamentares a manterem pelo menos uma Casa afastada da influência do Executivo, o que reforçaria a possibilidade de vitória de Pacheco em fevereiro. O senador mineiro também contaria com o apoio de Lula, segundo parlamentares.

Ranier Bragon, Danielle Brant e Julia Chaib / Folhapress

Casal de empresários morre em acidente envolvendo seis veículos na Chapada Diamantina

Um grave acidente envolvendo seis veículos deixou, ao menos, duas pessoas mortas, na BR-242, no trecho entre Itaberaba e Seabra, na Chapada Diamantina, na Bahia. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o acidente aconteceu no final da manhã, no km 244 da rodovia.

A prefeitura de Itaberaba divulgou nota onde lamenta a morte das vítimas do acidente. De acordo com a nota, as vítima foram os empresários da cidade Rodrigo Matta Pires e Leia Neves. Eles eram casados e proprietários de uma pousada na cidade. Não há informação sobre o sepultamento das vítimas, nem sobre outros feridos.
Por conta do acidente, até o começo da noite, o trecho seguia totalmente interditado nos dois sentidos.

Veja a nota divulgada pela prefeitura de Itaberaba

“A Prefeitura de Itaberaba lamenta profundamente o falecimento de Rodrigo Matta Pires e Leia Neves, ocorrido de forma trágica nesse sábado (15), na BR 424. Itaberaba perde dois itaberabenses, empresários na cidade, um casal muito querido por todos. Rodrigo e Leia deixam duas filhas.

Neste momento de grande tristeza, o Governo Municipal se solidariza com a dor da família e amigos, e manifesta o mais profundo sentimento de pesar pela precoce perda. Que Deus conforte o coração de todos”.
Fonte: g1 Bahia

Mulher é agredida após se negar a fazer sexo com o companheiro

Vítima foi encontrada com vários hematomas pelo corpo e uma ferida no lábio superior; casal tem um filho de 8 meses
Uma jovem, de 24 anos, denuncia que foi agredida pelo companheiro neste sábado (15), no bairro São Cosme, em Santa Luzia, na região metropolitana de Belo Horizonte.

Segundo a Polícia Militar, a agressão teria ocorrido depois da mulher se recusar a fazer sexo com o homem, de 23 anos, que também estaria sob o efeito de drogas. De acordo com o sargento Anastácio, a vítima tinha vários hematomas pelo corpo e uma ferida no lábio superior que pode ter sido causada por uma mordida.
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A mulher foi levada para receber atendimento médico da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) São Benedito, em Santa Luzia, e depois encaminhada para a Delegacia de Atendimento à Mulher Vitima de Violência Doméstica, em Belo Horizonte, onde solicitou medida protetiva contra o companheiro.

O casal tem um filho de oito meses. Com a possibilidade de ser novamente agredida, a vítima e o bebê foram encaminhados para o Sistema de Acolhimento às Vítimas de Violência.

Após o caso, o homem fugiu do local. A Polícia Militar tentou fazer um rastreamento na área, mas ele não foi encontrado.
AgoraMT 

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