Generais endossam críticas de Bolsonaro a Moraes e ao TSE, mas rejeitam ingerência
As críticas de Jair Bolsonaro (PL) contra o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e o ministro Alexandre de Moraes, presidente da corte, têm encontrado respaldo entre oficiais-generais das Forças Armadas.
Cinco generais ouvidos pela reportagem fazem eco ao discurso de perseguição de Bolsonaro e afirmam reservadamente que Moraes tem extrapolado em decisões, chegando a cometer ilegalidades. Eles citam decisões do TSE sobre direitos de resposta concedidos ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a tese apresentada pela campanha bolsonarista sobre um suposto boicote de programação eleitoral do mandatário que teria sido promovido por rádios no Nordeste.
Existe a percepção entre os militares que as denúncias sobre as rádios não deveriam ser descartadas antes de uma apuração mais extensa. Para eles, não é razoável que Moraes tenha rejeitado o caso em cerca de 24 horas e mandado investigar a campanha de Bolsonaro sem antes abrir uma apuração sobre o suposto boicote.
Apesar da opinião dos militares, a tese bolsonarista tem uma série de fragilidades. As próprias rádios citadas nos relatórios que compõem a denúncia contestam a afirmação de boicote. Além do mais, o ministro Fábio Faria (Comunicações) disse estar arrependido de ter participado da apresentação à imprensa que lançou a tese do suposto boicote.
“Me arrependi profundamente de ter participado daquela entrevista coletiva. Se eu soubesse que [a crise] iria escalar, eu não teria entrado no assunto”, disse Faria à coluna da jornalista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S.Paulo.
De acordo com o ministro, a iniciativa desandou quando bolsonaristas passaram a usar o fato para pedir o adiamento das eleições.
Apesar das queixas contra Moraes, militares ouvidos afirmam que o assunto é de responsabilidade dos partidos e da Justiça Eleitoral e que as Forças Armadas não devem embarcar em qualquer tipo de tese de adiamento de eleições.
Há também no Ministério da Defesa uma insatisfação com a resposta dada por Moraes ao ofício do ministro Paulo Sérgio Nogueira que sugeria ajustes na fiscalização do segundo turno das eleições, especialmente no teste de integridade.
O presidente da corte eleitoral disse que só analisará as sugestões dos militares e da CGU (Controladoria-Geral da União) após a entrega, pelos militares, dos relatórios da fiscalização do pleito —o que no caso da Defesa está prevista para o início de 2023.
Mesmo reconhecendo contrariedade com o chefe do TSE, os oficiais-generais dizem que o único foco das Forças Armadas no período eleitoral é organizar as operações de GVA (Garantia de Votação e Apuração), como fazem tradicionalmente em apoio à Justiça Eleitoral.
No primeiro turno, 34 mil militares atuaram em 585 municípios espalhados em 13 estados para o apoio logístico, com o envio das urnas e auxílio à segurança dos eleitores.
A gestão de Moraes vem, até este momento, decepcionando militares de alta patente. Havia expectativa no Ministério da Defesa que a interlocução com o TSE melhorasse com a chegada do ministro à presidência do tribunal, após um período de embates entre as Forças e o ex-presidente Edson Fachin.
Moraes assumiu o TSE em agosto deste ano, assim que começaram as eleições.
As Forças Armadas foram incluídas pelo TSE na lista de entidades fiscalizadoras da eleição. Bolsonaro costuma fazer ataques sem provas às urnas eletrônicas e afirma que irá aguardar relatório dos militares sobre a lisura do pleito para aceitar o resultado da eleição.
Nesta semana, Bolsonaro tentou mais uma vez envolver os militares em suas acusações contra a lisura das eleições.
Bolsonaro alterou sua agenda de campanha, na noite de quarta-feira (26), para fazer um pronunciamento e uma reunião no Palácio da Alvorada. Ele chamou para a reunião sobre o tema comandantes das Forças e ministros do governo.
Em sua declaração, ele disse ter provas “contundentes” de que foi prejudicado por supostamente terem sido transmitidas mais inserções de Lula do que dele.
“Certos lugares que achava que iria bem e poderia até ganhar, nossa análise —pode ter havido outros fatores— vimos que perdemos. Com toda a certeza, as inserções de rádio fizeram a diferença ou poderiam ter feito a diferença. Não existe outro fator que a gente possa levar em conta nesse momento”, disse o chefe do Executivo, que no momento do pronunciamento estava acompanhado apenas pelos ministros Anderson Torres (Justiça) e Augusto Heleno (Segurança Institucional).
A ida dos comandantes das três Forças para a reunião com Bolsonaro no Palácio da Alvorada foi uma surpresa para oficiais-generais dos Altos Comandos do Exército, da Marinha e da Aeronáutica.
O convite foi feito às pressas. O assunto, segundo um general ouvido pela reportagem, era o que foi classificado por militares próximos ao presidente como as últimas ilegalidades cometidas por Moraes.
A manifestação de Bolsonaro foi feita logo após Moraes rejeitar a ação apresentada pela campanha de reeleição sobre o suposto boicote de rádios na veiculação de propaganda eleitoral.
Na decisão, o presidente do TSE afirma que Bolsonaro não tem provas e se baseia em levantamento de empresa “não especializada em auditoria”.
O ministro apontou possível “cometimento de crime eleitoral com a finalidade de tumultuar o segundo turno do pleito em sua última semana” e mandou o caso para ser avaliado dentro do inquérito das “milícias digitais”, que é relatado por ele mesmo no STF (Supremo Tribunal Federal).
Moraes também encaminhou a decisão à Procuradoria-Geral Eleitoral e ao corregedor-geral do TSE. “Para instauração de procedimento administrativo e apuração de responsabilidade, em eventual desvio de finalidade na utilização de recursos do fundo partidário dos autores.”
Um dia após a reunião dos comandantes, Paulo Sérgio Nogueira se reuniu virtualmente com os comandantes de Operações Conjuntas das Forças para receber os relatos de como está o andamento das soluções logísticas para o transporte das urnas pelo Brasil.
Também na quinta (27), Paulo Sérgio teve uma nova reunião com os comandantes Freire Gomes (Exército), Baptista Júnior (Aeronáutica) e Almir Garnier (Marinha). Os encontros são periódicos e tratam de assuntos de interesse das três Armas.
Um dos principais pilares do bolsonarismo sempre foi a proximidade com os fardados, o que cunhou o apelido de ala militar aos integrantes do seu entorno que são egressos das Forças Armadas.
Cézar Feitoza/Marianna Holanda/Folhapress
Bahia registra 241 casos de Covid-19 e mais dois óbitos nas últimas 24 horas
Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registrados 241 casos de Covid-19 e mais duas mortes. De acordo com a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), de 1.703.419 casos confirmados desde o início da pandemia, 1.671.802 são considerados recuperados, 830 encontram-se ativos e 30.787 pessoas foram a óbito.
Segundo a Sesab, o boletim epidemiológico desta sexta-feira (28) contabiliza ainda 2.049.252 casos descartados e 358.948 em investigação. Na Bahia, conforme a secretaria, 68.734 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.
Vacinação
A Sesab ainda informa que a Bahia contabiliza 11.722.443 pessoas vacinadas contra a Covid-19 com a primeira dose, 10.861.231 com a segunda ou dose única, 7.465.944 com a de reforço e 2.479.567 com o segundo reforço. Do público de 5 a 11 anos, 1.062.282 crianças foram imunizadas com a primeira dose e 715.918 também com a segunda. Do grupo de 3 e 4 anos, 58.265 tomaram a primeira e 18.079 a segunda dose.
“Estamos preparados para o segundo turno”, diz ministro da Justiça
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, declarou hoje (28) que, do ponto de vista da segurança, o Brasil está preparado para garantir aos cidadãos o direito ao voto neste domingo (30), no segundo turno das eleições deste ano. A afirmação foi feita na sede da Polícia Rodoviária Federal (PRF), em Brasília, em entrevista coletiva convocada para falar sobre a Operação Eleições 2022.
“Estamos preparados para o segundo turno das eleições, do ponto de vista da segurança pública. O povo brasileiro poderá, com tranquilidade, votar no próximo domingo”, disse o ministro. Segundo ele, o objetivo da operação é “manter a tranquilidade e garantir que o povo possa exercer livremente o direito do voto”. Nesse sentido, todas as forças de segurança – federais e estaduais – “estão em sintonia”, ressaltou.
Perguntado sobre a possibilidade de adiamento das eleições, Torres disse que o assunto não foi abordado nas conversas que teve com o presidente Jair Bolsonaro, candidato à reeleição. “Não houve essa conversa”, afirmou.
Crimes eleitorais
“As forças federais estão prontas, com planejamento em andamento fazendo parte da prevenção a crimes eleitorais em todo o país”, disse Torres ao destacar que as autoridades estão com foco “em dois crimes que chamaram atenção” durante o primeiro turno: a boca de urna e a compra de votos.
“Tivemos mais de R$ 10 milhões apreendidos pelas policias no primeiro turno. As informações são de que eram recursos utilizados para a compra de votos, um tipo de crime que fere de morte o direito de livre voto dos brasileiros. Isso não será tolerado”, disse o ministro, ao informar que disporá de um efetivo de cerca de 500 mil policiais, entre militares, civis e policiais federais e rodoviários federais.
Torres garantiu que as forças de segurança atuarão também no sentido de cumprir a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de garantir o transporte gratuito e seguro de eleitores.
O ministro informou que, além dos tradicionais canais de denúncia, foi disponibilizado o telefone 191, da Polícia Rodoviária Federal. “Este canal está aberto para todo tipo de denúncia.”
“Os policiais estaduais têm seus planejamentos, em especial nos grandes centros. Nós daremos todo apoio que for possível, como sempre fizemos aos estados, para conter todo tipo de violência e de manifestação ilegal”, acrescentou.
Segundo Anderson Torres, no dia das eleições, a partir das 9h, serão divulgados boletins a cada duas horas atualizando as ocorrências registradas em todo o país. Sobre o período pós-eleitoral, o ministro disse que, geralmente, a resolução de qualquer tipo de tumulto fica a cargo das policias estaduais, que estão preparadas para isso. “PRF e PF também estarão preparadas para eventuais acionamentos”, acrescentou.
Agência Brasil
ACM Neto realiza maior evento de campanha e destaca confiança na vitória: “Vai prevalecer o sentimento de mudança do povo baiano”
Uma multidão foi às ruas do Centro de Salvador, nesta sexta-feira (28), para participar de uma caminhada do candidato a governador ACM Neto (União Brasil), com direito a trio elétrico que saiu do Campo Grande até a praça Castro Alves, ao som do Pagodão de Oh Polêmico.
A dois dias da eleição que definirá o segundo turno na Bahia, Neto realizou o seu maior evento na capital baiana, contando inclusive com os que ocorreram no primeiro turno. Prova da mobilização crescente em Salvador, onde o agora candidato do União Brasil governou por oito anos, avaliado em todos como o melhor prefeito do Brasil.
“Neste segundo turno a gente começou atrás, mas está construindo uma virada histórica que, se Deus quiser, vai ser confirmada com a vitória no próximo domingo. Chego à reta final com o sentimento de dever cumprido e com o coração muito confiante. Fizemos uma campanha que mexeu com a Bahia. Acho que no domingo vai prevalecer o sentimento e o desejo de mudança do povo baiano.”, disse ACM Neto em entrevista no local.
“É a pipoca do 44” e “de virada é mais gostoso”, dizia o locutor do evento, de cima do trio. “Meu governador”, gritou o povo que seguia o trio, e “vai Neto”, cantou a galera no mesmo ritmo de um dos jingles, em pagode, que mais viralizaram na campanha.
Por falar em virada e em pagode, a caminhada foi o primeiro evento ao som do “Samba da Virada”, jingle gravado por Oh Polêmico para a reta final do segundo turno. Deu certo: a música foi hit e o povo sambou pela Avenida Sete. O jingle gravado por A Dama do Pagode também estreou nesta sexta, e igualmente embalou a multidão.
ACM Neto começou o evento em cima de um carro pequeno, mas na altura da Praça Piedade desceu e completou o percurso no meio do povo. Deputados federais e estaduais, além de vereadores e lideranças, que acompanharam a caminhada, também seguiram entre os apoiadores. Como, por exemplo, Cacá Leão (PP), candidato a Senador na chapa.
O percurso, que saiu do Campo Grande às 10h, em frente ao Teatro Castro Alves, e seguiu pela Avenida Sete, estava previsto para terminar na Praça Castro Alves, mas de tanta animação se estendeu até o Terreiro de Jesus, no Pelourinho. E, mesmo depois que Neto seguiu para a próxima agenda, a festa com o trio continuou por lá.
Ainda nesta sexta-feira, ACM Neto cumpre mais duas agendas na Região Metropolitana de Salvador, com caminhada em Lauro de Freitas e caminhada e comício em Mata de São João.
Parceria com o Governo do Estado leva ao bairro Irmã Dulce Creche, Arena Esportiva e Pavimentação
Desde a sua primeira gestão até a atual que caminha para a metade do mandato, a prefeita Maria das Graças já investiu na pavimentação de mais de 100 logradouros públicos do município de Ipiaú, a maioria deles na cidade. Desse elenco grande parte já está concluída, outra em andamento e poucas a serem iniciadas. Muitas outras ainda irão acontecer.
O bairro Vila Irmã Dulce está recebendo muitas obras fruto da parceria da prefeitura com o Governo do Estado que por convênio está com a pavimentação de nove ruas em andamento, uma creche, e uma areninha esportiva com alambrado, rede de proteção, grama sintética e sistema de iluminação em LED, além de pavimentação ao redor do equipamento. Das nove ruas a serem beneficiadas na Irmã Dulce os serviços de pavimentação já foram iniciados em três. Na localidade também foi construída uma praça.
São as seguintes as ruas a serem pavimentadas na Vila Irmã Dulce: Celso Lago, Angélica Teixeira, Cosme Peron Teixeira, Emídio Barreto, Joaquim Rodrigues, Irmãos Vila Nova, Aurélio Albuquerque, Helvécio Cardoso e Luís Andrade. As obras acontecem em parceria com o Governo do Estado.
NOVOS NOMES
Por recomendação do Ministério Público essas ruas ganharam novas denominações. A rua Helvécio Cardoso passará a ser chamada de rua Alexandrina Porto; a Angélica Teixeira recebeu o nome de Basílio Cerqueira; a Cosme Perón Teixeira ganhou o nome de Vadinho da Serraria, enquanto a Celso Lago, agora se chama Rui Cesar Costa Silva e a rua Aurélio Albuquerque recebeu a denominação de Rua Pacífica Suzart.
José Américo Castro
Prefeitura de Ipiaú/Dircom
Em Feira de Santana, Estado entrega 126 viaturas da PM e anuncia ações de infraestrutura, abastecimento de água e saúde
Uma série de iniciativas nas áreas de infraestrutura, segurança pública e abastecimento de água foram levadas pelo Estado da Bahia a diversos municípios baianos na manhã desta sexta-feira (28). Em evento no 1º Batalhão de Ensino, Instrução e Capacitação da Polícia Militar (Beic), com a presença do governador Rui Costa, a segurança pública foi reforçada em 89 municípios com a entrega de 126 viaturas e dez motocicletas para a Polícia Militar.
Foram assinadas também ordens de serviço para que a Secretaria da Infraestrutura (Seinfra) dê início às obras de pavimentação da BR-052 até o Povoado de Jaguará, investimento da ordem dos R$ 13,5 milhões, da BR-116 até o povoado de Tiquaruçu, com mais R$ 14,1 milhões investidos, e do trecho da Rodovia BA-499 até Bonfim de Feira, onde estão sendo investidos mais R$ 6,6 milhões. A Seinfra foi autorizada ainda a fazer uma nova licitação para a BA-499, do povoado de Poço a Bonfim de Feira.
A Secretaria de Infraestrutura Hídrica e Saneamento (Sihs) foi autorizada a dar início às obras de ampliação do sistema de abastecimento de água, com investimento de R$ 75,3 milhões, para os municípios de Feira de Santana, Santanópolis, Conceição da Feira, São Gonçalo dos Campos, Tanquinho e Santa Bárbara. A Sihs também foi autorizada a iniciar as obras de melhoria do sistema integrado de abastecimento de água de Feira de Santana, ação que vai receber recursos da ordem dos R$ 3,7 milhões. E a Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) foi autorizada a licitar as obras de construção da Casa da Gestante, Bebê e Puérpera de Feira de Santana.
Viaturas
Os 126 automóveis das categorias picape média e suv serão empregados em áreas urbanas e também nas zonas rurais, pois são adaptados para os dois tipos de terreno. Já as motocicletas foram adquiridas com a fonte de recursos do tesouro estadual e representam um investimento total de R$ 840 mil.
Além de Feira de Santana, os veículos de quatro rodas serão enviados para os seguintes municípios: Araci, Alagoinhas, Araçás, Amélia Rodrigues, Adustina, Antônio Cardoso, Aporá, Água fria, Anguera, Acajutiba, Aramari, Barrocas, Biritinga, Cachoeira, Conde, Capela do Alto Alegre, Crisópolis, Coração de Maria, Conceição do Jacuípe, Cipó, Cícero Dantas, Conceição do Almeida, Castro Alves, Conceição do Coité, Cruz das Almas, Catu, Candeal, Cardeal da Silva e Dom Macedo Costa.
Também receberam veículos os municípios de Esplanada, Euclides da Cunha, Elísio Medrado, Entre Rios, Governador Mangabeira, Heliópolis, Inhambupe, Ipecaetá, Irará, Itapicuru, Ichu, Jandaíra, Jaguaripe, Jiquiriçá, Lamarão, Laje, Maragogipe, Monte Santo, Muniz Ferreira, Muritiba, Mutuípe, Nova Fátima, Nova Soure, Olindina, Ouriçangas, Paripiranga, Pé de Serra, Pedrão, Quijingue, Rafael Jambeiro, Retirolândia, Riachão do Jacuípe, Ribeira do Pombal, Santaluz, Santa Bárbara, Santanópolis, Santa Teresinha, Sátiro Dias, Santo Amaro, Santo Estêvão, São Domingos, São Felipe, São Gonçalo dos Campos, São Miguel das Matas, Saubara, Serra Preta, Serrinha, Tanquinho, Teofilândia, Terra Nova, Teodoro Sampaio, Tucano, Ubaíra, Valente e Varzedo.
Secom - Secretaria de Comunicação Social - Governo da Bahia
MP-BA agenda mais de 300 audiências para reconhecimentos de paternidade de crianças e adolescentes na região de Ipiaú
O Ministério Público da Bahia (MP-BA), por meio do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça Cíveis, Fundações e Eleitorais (Caocife), promoveu entre os dias 24 e 27, uma série de palestras nos municípios de Ipiaú, Barra do Rocha, Itagibá, Dário Meira, e Aiquara. No total, foram agendadas 328 audiências para reconhecimento ude paternidade de crianças e adolescentes da região.
Somente em Ipiaú, a equipe dos projetos ‘Paternidade Responsável’ e ‘Viver com Cidadania’ agendou 85 audiências para o dia 7 de novembro. Durante as audiências, os supostos pais já podem fazer o reconhecimento espontâneo de paternidade ou o exame de DNA. A equipe do MP estará nos dias 7 e 8 de novembro em Ipiaú; dia 9 de novembro, o mutirão ocorrerá em Itagibá, onde serão realizadas as audiências de Itagibá e Aiquara; e dia 10, o mutirão ocorrerá no município de Dário Meira.
O “MP Comunidade’ é uma iniciativa do MP estadual que percorre cidades baianas oferecendo os serviços de reconhecimentos de paternidade, exame de DNA, acordos de alimentos, regularização de registro civil, entre outras orientações jurídicas, por meio do ‘Paternidade Responsável’ e ‘Viver com Cidadania’. Os atendimentos iniciam com um levantamento nas escolas municipais e estaduais para identificar crianças e adolescentes sem o nome do pai no registro de nascimento. Em seguida, as assistentes sociais e psicólogas da Instituição fazem palestras de conscientização com essas mães e convidam os supostos pais para comparecerem durante as audiências, onde já podem fazer o reconhecimento espontâneo ou o exame de DNA.
CNJ suspende perfis de juízes favoráveis a Bolsonaro e Lula nas redes sociais
O corregedor do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), ministro Luis Felipe Salomão, determinou a suspensão de perfis de dois magistrados nas redes sociais que manifestaram posicionamento político-partidário a favor do presidente Jair Bolsonaro (PL) e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), adversários na disputa ao segundo turno presidencial.
Um dos juízes, que apoiou Bolsonaro, é reincidente e já responde a um procedimento disciplinar que pode resultar em perda do cargo. Sob determinação do ministro, uma juíza que se manifestou a favor de Lula também responderá a um procedimento.
As determinações de remoção de conteúdo, da última quarta-feira (26), são inéditas no âmbito da Corregedoria do CNJ.
Salomão ainda oficiou ao ministro Alexandre de Moraes para que os magistrados entrem em inquérito relatado por ele no STF (Supremo Tribunal Federal).
Um dos magistrados que teve os perfis no Facebook e no Twitter suspensos é o desembargador do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro Marcelo Buhatem, presidente de uma entidade de classe da categoria, chamada Andes (Associação Nacional de Desembargadores).
Segundo a decisão, ele compartilhava em sua lista de transmissão no Whatsapp materiais contendo fake news contra Lula, associando o ex-presidente à facção Comando Vermelho.
Também publicava em suas redes sociais, segundo Salomão, conteúdo que “em tese, violam normas proibitivas aplicáveis à magistratura nacional”.
Buhatem, por meio da associação, distribuiu uma nota em que se solidarizava com a ministra do Supremo Cármen Lúcia após ela sofrer ataques do ex-deputado Roberto Jefferson (PTB), aliado do presidente Jair Bolsonaro.
No entanto, a nota acrescentava que “recentemente idênticos impropérios foram duramente lançados por uma jornalista contra uma criança, menina de 11 anos de idade, com a nítida intenção de atingir o senhor presidente da República, mas que parece não ter sofrido críticas de setores da sociedade civil, tampouco qualquer reprimenda por parte dos legitimados”
Em sua decisão, Salomão afirmou que “o conteúdo da nota está a sugerir, em princípio, que o sindicado aproveitou o lamentável episódio envolvendo a Min Carmen Lúcia -noticiado amplamente na imprensa- para enxertar, no meio do texto, manifestação de apoio ao Presidente da República, atualmente candidato à reeleição”.
O segundo caso é o da juíza Rosália Sarmento, do Tribunal de Justiça do Amazonas. Na decisão, Salomão afirma que ela veiculou em suas redes sociais publicações com conteúdo político-partidário.
Um dos posts da magistrada foi dizia “vote 13 e ajude a impedir que os réus decidam se devem ser presos ou não”.
O ministro afirma que ela publicou “mais de 70 mensagens com conteúdo político-partidário, chegando, em várias delas, a declarar sua intenção de voto e a conclamar seus seguidores a votar no mesmo candidato de sua preferência. Em outras tantas, profere juízos depreciativos contra o candidato adversário”.
Nas duas decisões, Salomão diz que, “a manifestação de pensamento e a liberdade de expressão são direitos fundamentais constitucionais dos magistrados, dentro e fora das redes sociais”, mas “não são, no entanto, direitos absolutos”.
“Tais direitos devem se compatibilizar com os direitos e garantias constitucionais fundamentais dos cidadãos em um Estado de Direito, em especial com o direito de ser julgado perante um magistrado imparcial, independente e que respeite a dignidade do cargo e da Justiça.”
As redes sociais já cumpriram a decisão do ministro e suspenderam os perfis das redes sociais.
José Marques/Folhapress
Em Jequié, Jerônimo garante investimentos para geração de emprego e renda
Em Jequié, cidade onde viveu na adolescência, para estudar no Ensino Médio, o candidato a governador Jerônimo Rodrigues (PT) foi recebido por uma grande festa, na reta final da campanha do segundo turno. “Tenho muito a agradecer”, disse o candidato, emocionado, às milhares de pessoas que ocupavam as vias da cidade na noite desta quinta-feira (27) – e a dezenas de familiares, amigos de infância e pessoas importantes nos primeiros anos da vida de Jerônimo, que também marcaram presença no evento. “Estou aqui na minha terra, onde passei a minha adolescência. Agradeço a Deus por me dar a condição de encerrar esta caminhada vitoriosa nesta terra, depois de sete meses correndo a Bahia.”
A vice-prefeita de Jequié, Polliana Oliveira, foi uma a dar as boas-vindas ao candidato de Lula na Bahia ao município. “Que festa mais linda! Esta festa é a festa da democracia, da gratidão ao governador Rui (Costa) e por Jerônimo, que vai continuar a fazer Jequié crescer cada vez mais”, afirmou. “No domingo vamos digitar 13 duas vezes: É 13 para Jerônimo governador e 13 para Lula presidente.”
O candidato lembrou que Jequié e região têm destaque em seu programa de governo. “Vamos ter, em Jequié, uma agenda forte, intensa, de geração de emprego”, afirmou. “Jequié é um polo importante. Por aqui passará a Fiol (Ferrovia de Integração Oeste-Leste) e vamos fazer, aqui, uma central de logística e um centro industrial, com a captação de novas empresas, para gerar emprego e renda. Além disso, temos a possibilidade de, em parceria com o presidente Lula, de duplicar a BR (116).”
Jerônimo ressaltou que os investimentos em infraestrutura estarão acompanhados por fortalecimento da rede de educação na região. “Vou garantir o fortalecimento da oferta de educação em tempo integral e da educação profissionalizante na região, que está bem servida em termos de infraestrutura de escolas”, destacou. “Além disso, vou reforçar a parceria com os municípios para a educação infantil e fundamental, bem como com as universidades estaduais.”
O candidato de Lula na Bahia também convocou a população a votar no próximo domingo. “Não podemos relaxar: não vamos tirar o chinelo do pé, não vamos baixar a bandeira, não vamos tirar o 13 do peito até domingo (dia da eleição)”, convocou. “Vamos nos juntar, virar votos, buscar os votos dos indecisos.”
Corregedoria investiga suposta recusa de policiais de prender empresários bolsonaristas
A Corregedoria-Geral da Polícia Federal investiga suposta recusa de policiais em realizar diligências que resultariam na prisão de empresários bolsonaristas envolvidos na promoção da “picanha mito” a R$ 22 e no anúncio em jornal de caminhonete a R$ 222.222,22 —em referência ao número de Jair Bolsonaro (PL) nas urnas.
Segundo a Procuradoria Regional Eleitoral de Goiás, eles são suspeitos de praticar crimes eleitorais, como propaganda irregular, boca de urna e aliciamento de eleitores.
A Superintendência da Polícia Federal informou à Folha que recebeu o pedido do Ministério Público Estadual para apuração dos faltos e realizou diligências que instruirão os inquéritos policiais, mas não se posicionou sobre as acusações contra os policiais.
“Uma vez que a investigação esteja em curso, pela política da Coordenação Geral de Comunicação Social da PF, neste momento, ficamos impossibilitados de fornecer pormenores e/ou detalhes sobre os referidos expedientes”, informou a superintendência, em nota.
De acordo com o documento da Promotoria encaminhado à PF na última terça-feira (25), o primeiro caso ocorreu em 2 de outubro, data do primeiro turno das eleições.
O órgão identificou suspeitas de crimes eleitorais supostamente praticados pelo Frigorífico Goiás, que naquele dia comercializava carne nobre, chamada de “picanha mito”, a R$ 22.
A promoção foi realizada nas cidades de Goiânia e Aparecida de Goiânia, na região metropolitana. No mesmo dia, segundo a Promotoria, os procuradores pediram que a PF agisse por causa da suspeita de crime eleitoral, como boca de urna, que é considerada ilegal.
Na primeira vez, de acordo com o MPE, a equipe da PF informou que não havia sido identificado qualquer tipo de irregularidade na ação.
No entanto, os procuradores constataram que a promoção continuava sendo feita de forma irregular e, pela segunda vez, chamou a PF para que realizasse a prisão em flagrante dos empresários responsáveis pelo frigorífico.
Logo depois, uma equipe da PF teria ido até a Procuradora Regional Eleitoral de Goiás para tentar fazer os procuradores desistirem das prisões em flagrante.
Segundo o documento, o grupo era formado por “número de quatro ou cinco” policiais. Os nomes deles não foram divulgados. Por isso, a reportagem não conseguiu identificar seus advogados.
Um dos policiais federais teria tentado dissuadir os outros policiais federais e os membros do Ministério Público da ação contra os empresários.
“De forma emocional, ultrajante e insistente, levantou diversos argumentos estranhos à lei penal (tais como: diligência geraria desemprego, ‘porque a empresa iria fechar’; o frigorífico estava no livre exercício da atividade comercial; estava havendo politização dos procuradores do MPE etc.) para não realizar a diligência, inclusive a prisão dos envolvidos em flagrante delito”, diz o documento.
Em seguida, os procuradores teriam insistido na necessidade de a equipe da PF ir até a empresa, mas já eram 15h, e a ação promocional havia acabado, o que, segundo o Ministério Público, impediu a efetivação do flagrante.
No último sábado (22), a procuradoria solicitou à PF de Goiás a instauração de inquérito para apurar crimes eleitorais em uma ação publicitária das concessionárias de veículos Navesa e Ciaasa, que naquele dia anunciaram veículos da marca Ranger pelo valor de R$ 222.222,22.
Mesmo assim, de acordo com a Promotoria, a PF informou que não verificou a veiculação da promoção.
Logo depois, os procuradores mandaram uma equipe própria realizar uma diligência na concessionária para confirmar se a versão dos policiais era verdadeira.
“Novamente, fomos surpreendidos por fotografias da sede da aludida empresa em Goiânia, onde diversas caminhonetas Ranger apresentavam ostensivamente o valor de oferta de compra da ordem de ‘R$ 222.222,22’. E, de novo, não se teve notícia da realização da prisão em flagrante dos responsáveis”, registrou um trecho do ofício enviado à corregedoria.
De acordo com o Ministério Público, o caso do Frigorífico Goiás é mais grave por ter ocorrido no dia da eleição, o que pode configurar propaganda boca de urna, entre outras ilegalidades.
Segundo o órgão, as concessionárias poderiam ser denunciadas pelo crime que proíbe a utilização de estabelecimento comercial para propaganda e aliciamento de eleitores.
A reportagem ligou para o Frigorífico Goiás e para as concessionárias de veículos, mas não obteve retorno até a publicação da reportagem.
Cleomar Almeida/FolhapressBRASIL
A Corregedoria-Geral da Polícia Federal investiga suposta recusa de policiais em realizar diligências que resultariam na prisão de empresários bolsonaristas envolvidos na promoção da “picanha mito” a R$ 22 e no anúncio em jornal de caminhonete a R$ 222.222,22 —em referência ao número de Jair Bolsonaro (PL) nas urnas.
Segundo a Procuradoria Regional Eleitoral de Goiás, eles são suspeitos de praticar crimes eleitorais, como propaganda irregular, boca de urna e aliciamento de eleitores.
A Superintendência da Polícia Federal informou à Folha que recebeu o pedido do Ministério Público Estadual para apuração dos faltos e realizou diligências que instruirão os inquéritos policiais, mas não se posicionou sobre as acusações contra os policiais.
“Uma vez que a investigação esteja em curso, pela política da Coordenação Geral de Comunicação Social da PF, neste momento, ficamos impossibilitados de fornecer pormenores e/ou detalhes sobre os referidos expedientes”, informou a superintendência, em nota.
De acordo com o documento da Promotoria encaminhado à PF na última terça-feira (25), o primeiro caso ocorreu em 2 de outubro, data do primeiro turno das eleições.
O órgão identificou suspeitas de crimes eleitorais supostamente praticados pelo Frigorífico Goiás, que naquele dia comercializava carne nobre, chamada de “picanha mito”, a R$ 22.
A promoção foi realizada nas cidades de Goiânia e Aparecida de Goiânia, na região metropolitana. No mesmo dia, segundo a Promotoria, os procuradores pediram que a PF agisse por causa da suspeita de crime eleitoral, como boca de urna, que é considerada ilegal.
Na primeira vez, de acordo com o MPE, a equipe da PF informou que não havia sido identificado qualquer tipo de irregularidade na ação.
No entanto, os procuradores constataram que a promoção continuava sendo feita de forma irregular e, pela segunda vez, chamou a PF para que realizasse a prisão em flagrante dos empresários responsáveis pelo frigorífico.
Logo depois, uma equipe da PF teria ido até a Procuradora Regional Eleitoral de Goiás para tentar fazer os procuradores desistirem das prisões em flagrante.
Segundo o documento, o grupo era formado por “número de quatro ou cinco” policiais. Os nomes deles não foram divulgados. Por isso, a reportagem não conseguiu identificar seus advogados.
Um dos policiais federais teria tentado dissuadir os outros policiais federais e os membros do Ministério Público da ação contra os empresários.
“De forma emocional, ultrajante e insistente, levantou diversos argumentos estranhos à lei penal (tais como: diligência geraria desemprego, ‘porque a empresa iria fechar’; o frigorífico estava no livre exercício da atividade comercial; estava havendo politização dos procuradores do MPE etc.) para não realizar a diligência, inclusive a prisão dos envolvidos em flagrante delito”, diz o documento.
Em seguida, os procuradores teriam insistido na necessidade de a equipe da PF ir até a empresa, mas já eram 15h, e a ação promocional havia acabado, o que, segundo o Ministério Público, impediu a efetivação do flagrante.
No último sábado (22), a procuradoria solicitou à PF de Goiás a instauração de inquérito para apurar crimes eleitorais em uma ação publicitária das concessionárias de veículos Navesa e Ciaasa, que naquele dia anunciaram veículos da marca Ranger pelo valor de R$ 222.222,22.
Mesmo assim, de acordo com a Promotoria, a PF informou que não verificou a veiculação da promoção.
Logo depois, os procuradores mandaram uma equipe própria realizar uma diligência na concessionária para confirmar se a versão dos policiais era verdadeira.
“Novamente, fomos surpreendidos por fotografias da sede da aludida empresa em Goiânia, onde diversas caminhonetas Ranger apresentavam ostensivamente o valor de oferta de compra da ordem de ‘R$ 222.222,22’. E, de novo, não se teve notícia da realização da prisão em flagrante dos responsáveis”, registrou um trecho do ofício enviado à corregedoria.
De acordo com o Ministério Público, o caso do Frigorífico Goiás é mais grave por ter ocorrido no dia da eleição, o que pode configurar propaganda boca de urna, entre outras ilegalidades.
Segundo o órgão, as concessionárias poderiam ser denunciadas pelo crime que proíbe a utilização de estabelecimento comercial para propaganda e aliciamento de eleitores.
A reportagem ligou para o Frigorífico Goiás e para as concessionárias de veículos, mas não obteve retorno até a publicação da reportagem.
Cleomar Almeida/Folhapress
Caminhoneiro morre após ser esfaqueado pela namorada no Jardim das Paineiras
Conforme informações, a mãe da vítima, uma idosa de 79 anos testemunhou toda a ação
Um caminhoneiro identificado como Edesio Silva Arantes de 52 anos morreu após ser esfaqueado na noite desta quinta-feira (27), no bairro Jardim das Paineiras, em Rondonópolis (MT). A principal suspeita é a namorada da vítima que fugiu após o crime.
Conforme informações, a mãe da vítima, uma idosa de 79 anos testemunhou toda a ação.
A idosa informou para a Polícia Militar que o filho chegou na casa dela junto com a namorada onde iniciaram uma discussão, momento em que a suspeita pegou uma faca de serra e esfaqueou a vítima na região peitoral. Em seguida a suspeita fugiu do local em uma moto Titan.
A equipe do SAMU foi acionada e encaminhou a vítima para o Hospital Regional. Momentos após dar entrada no Hospital, Edesio não resistiu aos ferimentos. Um Boletim de Ocorrência foi registrado e o caso está sendo investigado.
AgoraMT
Homem atira para o teto do apartamento e mata mulher que dormia no andar de cima
- Foto: Reprodução/ |
De acordo com informações da imprensa local, o rapaz estava em seu apartamento quando, em meio a uma briga, disparou com sua pistola repetidas vezes na direção do teto.
A polícia foi chamada para a ocorrência e deteve o responsável pelos tiros, identificado como A'Monte Zariq Jones, de 20 anos, mas o corpo de Alia Matti Balola, de 37, foi localizado somente na manhã seguinte.
Alia foi atingida pelas balas que atravessaram o piso de seu apartamento. Seu corpo estava ao lado da cama, enrolado em um cobertor, com um ferimento por tiro no torso.
Zariq foi levado para uma cadeia da região e autuado por homicídio. Como possuía uma extensa ficha criminal, o rapaz teve o pedido de fiança negado.
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