Na COP27, Brasil lista ações de sustentabilidade dos últimos 4 anos

O governo federal lançou nesta terça-feira (15), durante a 27ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP27), a Agenda Brasil + Sustentável. O documento apresenta medidas adotadas nos últimos quatro anos que estariam alinhadas com os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU), um apelo global para acabar com a pobreza e proteger o meio ambiente. Ao todo, foram listados mais de 800 ações.

Segundo o governo, a produção da Agenda Brasil + Sustentável se deu de forma colaborativa e mobilizou a participação de todos o ministérios. O documento, com 80 páginas, também está acessível ao público. São citadas as contribuições de iniciativas variadas como o Auxílio Brasil, o Plano Safra, o Marco Legal do Saneamento e a Operação Acolhida, entre outros.

A conferência, que este ano está sendo realizada no Egito, ocorre anualmente desde 1995 e foi criada a partir da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima pactuada três anos anos. O evento reúne todos os países signatários da convenção. Durante duas semanas, representantes dos signatários da convenção avaliam as mudanças climáticas no planeta e discutem mecanismos para lidar com a situação. Entram na pauta diversos temas relevantes, como geração de energia limpa, mercado de carbono e agricultura sustentável.

O ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, é o chefe da delegação brasileira. Em discurso proferido hoje, ele também apresentou programas e políticas públicas implementadas pelo país nos últimos anos. “Desde 2019, trabalhamos junto com o setor privado para encontrar soluções climáticas e ambientais lucrativas para as empresas, as pessoas e a natureza. Invertemos a lógica dos governos anteriores que só agiam para multar, reduzir e culpar. Este governo faz políticas para incentivar, inovar e empreender, criando assim marcos legais para uma robusta economia verde com geração de emprego e renda para todos os brasileiros”, disse o ministro.

Leite reconheceu que o país tem desafios para enfrentar, como o desmatamento ilegal na Amazônia, os 100 milhões de brasileiros sem acesso a redes de esgoto e os mais de 2,6 mil lixões a céu aberto.

Agência Brasil

Médicos cobram que Anvisa aprove ‘rápido’ vacina de 2ª geração contra a Covid

Foto: Bruno Concha / Secom / Arquivo
O aumento de casos de covid-19 no Brasil nas últimas semanas vem mobilizando associações médicas, que fazem um apelo para que a Anvisa (Agencia Nacional de Vigilância Sanitária) aprove “rapidamente” as vacinas de segunda geração da covid-19, mais eficazes porque foram desenvolvidas para atacar não apenas a cepa original do coronavírus, mas também a variante ômicron, dominante no Brasil e em outros países do mundo.

Como é a vacina de 2ª geração? As farmacêuticas Moderna e Pfizer desenvolveram as chamadas vacinas bivalentes. Ao contrário dos imunizantes utilizados no Brasil, criados a partir da cepa original, a nova opção ataca também a variante ômicron, a principal responsável pelas infecções atualmente.

As duas vacinas utilizam RNA mensageiro: em vez de usar o vírus atenuado ou inativo, essa tecnologia induz o organismo a sintetizar uma proteína que impele o sistema imunológico a combater o coronavírus.
Além disso, essas vacinas podem ser atualizadas mais rapidamente, permitindo adaptá-la às novas subvariantes da ômicron, com a BQ.1, que desembarcou no Brasil recentemente, é mais transmissível e já matou uma mulher idosa em São Paulo.

Aprovação da Anvisa se arrasta. A Moderna abriu negociações com a Anvisa para aprovação de seu imunizante ainda em março, há oito meses, enquanto a Pfizer fez o mesmo em agosto. Procurada, a agência ainda não se manifestou.

Ao jornal Folha de S.Paulo, afirmou que o processo segue em análise e “solicitou o apoio de sociedades médicas para a avaliação dos dados e emissão de parecer”.

Já o Ministério da Saúde afirmou ao UOL que a “as vacinas fornecidas pelo Ministério da Saúde são as últimas versões aprovadas pela Anvisa” e que “o atual contrato com os fornecedores contempla a entrega de vacinas com cepas atualizadas, desde que aprovadas pela Anvisa”.

Diante da demora, a SBI (Sociedade Brasileira de Infectologia) pediu em comunicado desta semana para a Anvisa acelerar a avaliação e aprovação da vacina atualizada. Agora, a AMB (Associação Médica Brasileira) reforçou o pedido em seu mais recente boletim: “[É preciso] promover rapidamente a aprovação e acesso às vacinas covid-19 bivalentes de segunda geração, que estão atualmente em análise pela Anvisa.”

Vacinas já são aplicadas no exterior. A vacina bivalente já é aplicada nos Estados Unidos, no Canadá e na Europa. No mês passado, o Chile passou a utilizar o novo imunizante para reforço em pessoas imunossuprimidas e profissionais de saúde.

UOL / Folhapress

PL vai pedir a anulação da eleição

O presidente do PL (esq), Valdemar da Costa Neto, e o presidente Jair Bolsonaro (dir), durante a filiação do chefe do Executivo ao PL - 30/11/2021 | Foto: Divulgação/PL
O Partido Liberal (PL), do presidente Jair Bolsonaro, vai pedir ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a anulação da eleição. Publicada pelo site O Antagonista, a informação foi confirmada por Oeste com fontes palacianas.

A ação, a ser finalizada, considera duas auditorias sobre as urnas. Um dos relatórios de fiscalização conclui não ser “possível validar os resultados gerados em todas as urnas eletrônicas de modelos 2009, 2010, 2011, 2013 e 2015”.

“O objetivo do trabalho técnico apresentado neste relatório foi encontrar a causa que teria gerado os resultados dos estudos estatísticos, que mostraram uma interferência indevida nos porcentuais de votação dos candidatos, pelas urnas eletrônicas de modelos antigos, não funcionaram corretamente”, informa trecho do documento. “Para encontrar evidências de que este grupo de urnas não teria funcionado corretamente, foi realizada uma análise inteligente dos dados contidos nos arquivos Log de Urna de todos os modelos de urna eletrônica, utilizados nas eleições de 2022.”
-Publicidade-

A auditoria é assinado pelo engenheiro Carlos Rocha, do Instituto Voto Legal (IVL), contratada pelo PL. A equipe do IVL argumenta que adotou procedimentos do Tribunal de Contas da União, como auditoria de conformidade, auditoria operacional, inspeção, acompanhamento e monitoramento.

Em parceria com a Gaio.io, uma empresa de Tecnologia da Informação, construiu-se uma base de dados com todos os arquivos de Boletim de Urna e Log de Urna dos mais de 472 mil equipamentos usados na votação.

“O IVL vem utilizando a plataforma Gaio, para validar estudos estatísticos que nos são apresentados, com descobertas de indícios de funcionamento incorreto do sistema eletrônico de votação e das urnas eletrônicas, que justifiquem uma investigação aprofundada”, afirma trecho do documento do PL. “Há estudos que mostram indícios fortes de interferência nos percentuais de votação dos dois candidatos, favorecendo um candidato em detrimento do outro, especialmente nos estados do Nordeste. A pedido do IVL, os estudos foram validados pela Gaio.io e a imagem a seguir apresenta os resultados da validação, para municípios com menos de cem mil eleitores em todas as UFs.”

Informaões: Revista Oeste

Villas Bôas adota tom golpista e diz que atos "antidemocráticos" são contra atentados à democracia

Foto: Gabriela Biló / Folhapress
O general da reserva Eduardo Villas Bôas defendeu nesta terça-feira (15) as manifestações promovidas por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) que rejeitam a vitória eleitoral de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em publicação feita no Twitter, o militar disse que os atos são contra “atentados à democracia” e que também tratam das “dúvidas sobre o processo eleitoral”, repetindo um tom golpista adotado por parte dos apoiadores de Bolsonaro.

Em 2018, quando era comandante do Exército, Villas Bôas usou as redes sociais para ameaçar o STF (Supremo Tribunal Federal) na véspera da votação de pedido para evitar a prisão de Lula. Esse episódio se tornou um marco da intromissão de militares em assuntos civis desde a redemocratização de 1985.

Apoiadores de Bolsonaro realizam manifestações em diversas cidades pedindo que as Forças Armadas impeçam a posse de Lula. Em Brasília, o ato com pedido de golpe ocorre em frente ao quartel-general do Exército. Os ministros do STF e do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) também são alvos frequentes dos manifestantes.

Villas Bôas disse na publicação desta terça-feira (15) que esses apoiadores de Bolsonaro estão aglomerados nas portas de quartéis “pedindo socorro às Forças Armadas”.

“Com incrível persistência, mas com ânimo absolutamente pacífico, pessoas de todas as idades, identificadas com o verde e o amarelo que orgulhosamente ostentam, protestam contra os atentados à democracia, à independência dos Poderes, ameaças à liberdade e as dúvidas sobre o processo eleitoral”, afirmou o militar no Twitter.

O general também elogiou a fiscalização feita pelos militares no processo eleitoral. Apesar de não ter encontrado nenhum indício de fraude nas eleições, o Ministério da Defesa afirmou que não descarta a possibilidade de fraudes no pleito.

Villas Bôas disse que os comandantes da Marinha, Exército e Aeronáutica ainda demonstraram “apego aos princípios e valores militares, bem como ao texto constitucional” ao assinarem uma nota conjunta que apresenta recados indiretos ao Judiciário em meio aos protestos antidemocráticos.

“Não pode deixar de ser destacada a liderança, o equilíbrio, a serenidade e a autoridade dos atuais comandantes e do Ministro, condições com as quais asseguram a disciplina e a coesão de seus subordinados”, afirmou ainda Villas Bôas nessa terça.

O general foi comandante do Exército de 2015 ao começo de 2019. Bolsonaro chegou a afirmar, em 2019, que ele foi “um dos responsáveis” pela sua chegada ao Palácio do Planalto.

Villas Bôas também ocupou cargo no governo Bolsonaro até junho de 2022, quando deixou o posto de assessor especial do ministro do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República.

Na publicação desta terça, o general também disse que a imprensa tenta esconder as manifestações bolsonaristas.

“Talvez nossos jornalistas acreditem que ignorando a movimentação de milhões de pessoas elas desaparecerão”, escreveu Villas Bôas. No protesto feito em Brasília nesta terça, uma equipe da rádio Jovem Pan precisou ser escoltada por soldados depois de ser hostilizada e ameaçada por bolsonaristas.

Os atos antidemocráticos em Brasília chegaram nesta terça ao 15º dia. Caravanas gratuitas de pelo menos oito cidades foram anunciadas pelas redes sociais.

As manifestações na capital federal têm contado com caminhoneiros convocados por empresários do agronegócio para permanecerem em Brasília.

Nesta sexta-feira (11), o ministro do STF Alexandre de Moraes determinou que a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal e as Polícias Militares dos estados adotem medidas imediatas para a desobstrução de vias públicas bloqueadas por manifestantes bolsonaristas em protestos antidemocráticos.

Mateus Vargas / Folhapress

Bolsonaristas protestam contra resultado das eleições em frente a Quartel do Exército, na Mouraria

Bolsonaristas se reuniram na manhã desta terça-feira (15), quando se celebra a Proclamação da República, em frente ao Quartel do Exército, na Mouraria, para pedir intervenção das Forças Armadas após a derrota do presidente Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno das eleições realizado em 30 de outubro.

“Se for preciso a gente acampa, mas o ladrão não sobe a rampa”, escreveu o ex-vereador de Salvador, Cézar Leite, referindo-se ao presidente eleito Lula (PT). Os manifestantes enfrentaram até a chuva para realizar o protesto contra o resultado das eleições – alguns entendem que houve fraude nas eleições, o que não fica comprovado sequer em relatório apresentado pelo Ministério da Defesa.

Barroso responde a manifestante em NY: ‘Perdeu, mané, não amola’

Após três dias de hostilidades por parte de bolsonaristas contra integrantes do STF (Supremo Tribunal Federal) presentes a uma conferência em Nova York, o ministro Luís Roberto Barroso perdeu a paciência com um manifestante e disse: “Perdeu, mané, não amola!”.

Ele entrava com Alexandre de Moraes, o presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que é o principal alvo dos apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) na cidade americana, no Harvard Club, onde ocorre encontro do Lide —o grupo empresarial fundado pelo ex-governador paulista João Doria.

A cena foi gravada e postada no Instagram por Allan dos Santos, o foragido da Justiça brasileira investigado no inquérito das fake news coordenado por Moraes. Ele se diz jornalista e tem participado dos atos na rua 44, onde fica o local do evento e também o Sofitel, hotel que hospeda seus convidados.

Uma pessoa grita para Moraes e Barroso que “vocês precisam abrir o código-fonte”, um dos fetiches conspiratórios da turma bolsonarista, que considera que as urnas eletrônicas são passíveis de fraude e que Bolsonaro não perdeu por 50,9% a 49,1% para Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nos segundo turno do pleito deste ano.

Moraes, por sua vez, deu um tchauzinho e manda um beijo para os poucos manifestantes presentes ao local. Os manifestantes têm frequentado a rua 44 desde domingo (13), quando os convidados começaram a chegar. Na segunda (14), houve protestos mais intensos em barulho e agressividade, com muitos xingamentos a todos que entravam e saíam do hotel. Ministros foram seguidos —Barroso foi filmado jantando com Luiz Zanin, advogado de Lula que é cotado para o Supremo.

Houve cenas pitorescas. Um grupo integrado pelo ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles, que falou na sessão sobre economia do evento nesta terça (15), foi abordado na turística Times Square por bolsonaristas que tratou as pessoas como “ministros do Supremo”, que precisariam “abrir o código-fonte”.

“Eu disse para ele falar 1, 2, 3, 4”, brincou o ex-ministro do Desenvolvimento Luiz Fernando Furlan, que é presidente do Lide, ao relatar o episódio.

Santos, por sua vez, voltou à rua do evento, que está bastante policiada. Na segunda à noite, ele entrou no Sofitel e tomou uma cerveja no bar do hotel. A segurança do local foi alertada e, antes de alguém o abordar, o bolsonarista deixou o prédio —que passou a controlar a entrada de pessoas em seu lobby.

Igor Gielow / Folhapress

Leão critica possibilidade de indicação da primeira-dama ao TCM: “É alguma brincadeira”

Na entrevista que concedeu ao canal bolsonarista Brado, na manhã de ontem (14), o vice-governador João Leão (PP) não perdoou nem a primeira-dama do Estado, Aline Peixoto, cujo suposto interesse em disputar uma vaga de conselheira no Tribunal de Contas do Município (TCM-BA) passou a circular com intensidade desde que o governador Rui Costa fez o petista Jerônimo Rodrigues seu sucessor (veja aqui).

Leão afirmou que a informação “só pode ser alguma brincadeira”, ao alegar que o currículo de Aline não indica experiência jurídica ou contábil, como prevê a Constituição da Bahia, no artigo 94, onde diz que “só poderão ser investidos no cargo de Conselheiro” aqueles que possuem conhecimento “jurídicos, contábeis, econômicos, financeiros ou de administração pública, com mais de dez anos de exercício da função ou atividade profissional”.

“Será que é verdade que querem colocar (a primeira-dama) no TCM? Botar uma enfermeira para ser conselheira? Vai ter que passar pela Assembleia… Ela é enfermeira, tem uma história em Jequié, e tão falando que ela vai para o TCM. Eu estou achando que é alguma brincadeira, só pode ser”, ironizou o vice-governador, que ainda distribuiu vários outros petardos contra os ex-aliados durante a entrevista.

Leia também:



Jerônimo Rodrigues anuncia composição da equipe de transição governamental para a próxima gestão

O governador eleito Jerônimo Rodrigues (PT) anunciou a composição completa da sua equipe que ficará responsável pela transição de governo. O petista dividiu em “Equipe de Transição”, “Conselho Político” e Estruturação dos Subgrupos” aqueles que estarão com a responsabilidade de levantamento de dados e análise do cenário atual da gestão do governador Rui Costa.

Na Equipe de Transição compõem: Luiz Caetano (Serin), Carlos Mello (Casa Civil), Marcus Cavalcanti (Seinfra), Fabya Reis (Sepromi), Roberta Silva (Sesab), Adolpho Loyola e Felipe Freitas. Já no Conselho Político estão presidentes de siglas que apoiaram o governador eleito no segundo turno: Éden Valadares (PT), o senador Otto Alencar (PSD), Alex Futuca (MDB), a deputada federal Lídice da Mata (PSB), Davidson Magalhães (PCdoB), Ivanilson Gomes (PV), Tum Torres (Avante), Elze Facchinetti (PSOL), Iaraci Dias (Rede), Héber Santana (PSC) e Alexandre Marques (Patriota).

Os partidos devem encaminhar para a Equipe de Transição indicações para composição dos subgrupos de Povos Tradicionais; Indústria, Comércio e Serviço; Infraestrutura; Mobilidade; Trabalho, Emprego e Renda; Sustentabilidade Ambiental; Saneamento e Recurso Hídrico; Desenvolvimento Rural; Agronegócio; Ciência e Tecnologia; Turismo; Saúde; Cultura; Habitação; Segurança Pública; SJDHDS; Criança e Adolescente; Educação; Política para Mulheres; Sistêmicas e Entidade Metropolitana.

Os subgrupos têm o objetivo de analisar e compatibilizar as propostas do Programa de Governo Participativo (PGP) e organograma, que demandem mudança no desenho institucional.

Portugal facilita visto para estrangeiros que buscam emprego no país

Em vigor desde o dia 30 de outubro, as novas regras na lei de estrangeiros em Portugal facilitam a entrada de pessoas que pretendem morar no país.

Os estudantes estrangeiros que quiserem obter visto de residência terão, a partir de agora, seu processo analisado e aprovado em menos tempo – em média, dois meses, em comparação ao modelo anterior.

A facilitação nos processos de visto também valerá para os cidadãos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), o que inclui o Brasil.

Mas a alteração mais significativa foi a criação do visto para estrangeiros que buscam emprego em Portugal. Para morar lá, o visto terá validade de 120 dias, podendo ser estendido por mais 60 dias.

A pessoa terá que comprovar renda para se manter no país no período de busca por emprego, além de outros requisitos.

De acordo com dados de 2021 do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras de Portugal, são quase 700 mil estrangeiros no país. Os brasileiros correspondem a mais de 29% desse total, sendo a maior comunidade estrangeira em solo português.

Outras informações sobre as categorias de visto, documentos e formas de obtenção podem ser conferidas no site do Ministério dos Negócios Estrangeiros do governo português.

Agência Brasil

Eleições nos EUA: Republicanos estão a um assento do controle da Câmara; Democratas levam Senado

Foto: Jim Urquhart/Reuters
Apuração de votação, que ocorreu há uma semana, está próximo da conclusão nesta terça-feira (15).

resumo

  • Nos EUA, não há um órgão oficial de contagem nacional dos votos. A Associated Press faz as principais projeções:

  • Câmara: Democratas 205 x 217 Republicanos (projeção da AP às 08h03).

  • Senado: Democratas 50 x 40 Republicanos (projeção da AP às 08h03).

  • São necessários 218 deputados e 51 senadores para controlar cada uma das Casas.

  • No Senado, apenas 1/3 é renovado; democratas já tinham 36 senadores e republicanos, 29.
Últimas atualizações

Republicanos perto da vitória na Câmara

O Partido Republicano está a um assento do controle da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos. Os republicanos conquistaram duas vitórias na Califórnia e uma em Nova York.

Agora, os republicanos têm 217 assentos na Casa - é preciso ter 218 para obter a maioria e, portanto, o controle da Câmara.

A vitória representa o principal revés do atual presidente Joe Biden, democrata. Com o controle dos rivais políticos na Câmara, a segunda parte de sua gestão
Há 2 horas

Disputa pelo comando da Câmara de Representantes ainda segue nos EUA, e os republicanos precisam de 7 cadeiras para tirá-la dos democratas.
Há 2 dias

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Democratas comemoram vitória no Senado e republicanos se culpam pela derrota. "Quem teria pensado há dois meses que aquela 'onda vermelha' se tornaria uma gota muito pequena", disse Nancy Pelosi, líder dos democratas na Câmara dos Representantes. Já Donald Trump, que se prepara para uma possível nova candidatura presidencial em 2024, culpou Mitch McConnell, líder dos republicanos no Senado, pela derrota. Leia mais aqui.
Nancy Pelosi em entrevista ÀBC neste domingo (13). (Foto: Reprodução/Reuters)
Democratas mantêm controle do Senado

A candidata do Partido Democrata, Catherine Cortez Masto, foi reeleita senadora pelo estado de Nevada, segundo a Associated Press. Com a vitória dela e do ex-astronauta Mark Kelly, no Arizona, os democratas garantem maioria no Senado após uma apertada disputa com os republicanos. Leia a reportagem.

Para alcançar a maioria no Senado, um partido precisa ter pelo menos 51 votos (são 100 assentos ao todo). A vitória de Catherine garante 50. Nos EUA, quando uma votação empata no Senado, quem entra para decidir é o vice-presidente. Hoje, quem ocupa o cargo é Kamala Harris, do Partido Democrata. Desta forma, os aliados de Biden já teriam 51 votos assegurados.
Vitória de Catherine Cortez Masto garante ao Partido Democrata manter o controle do Senado na segunda parte do mandato do presidente Joe Biden (Foto: David Swanson/Reuters)

Por que o resultado de Nevada é importante?

O Senado americano é composto por 100 cadeiras. Os Democratas e os Republicanos estão empatados com 49 vagas cada.

Uma vitória da democrata Catherine Cortez Masto em Nevada pode garantir a maioria para o Partido Democrata, que ficaria com 50 vagas. Só que nos EUA, o vice-presidente do país tem direito a um voto de desempate no Senado. Como Kamala Harris é democrata, o partido poderia contar com 51 votos.

Caso o republicano Adam Laxalt ganhe em Nevada, aí a disputa continua, só que na Georgia. Isso porque lá não foi atingido o mínimo de votos para eleger um candidato e haverá segundo turno no dia 6 de dezembro. Se os republicanos ganharem nos dois estados, ficam com 51 cadeiras.

A disputa no Alaska ainda não está definida, mas a concorrência é entre dois candidatos republicanos e a vaga deles já está na contagem atual de 49 cadeiras.
Há 3 dias

Filho de brasileiros será deputado no Congresso dos EUA
George Santos faz campanha em Nova York, Estados Unidos, no dia 5 de novembro de 2022 (Foto: Mary Altaffer/AP)
Filho de pai mineiro e mãe fluminense, George Santos nasceu e cresceu no Queens, em Nova York. Ele conquistou uma cadeira na Câmara dos Representantes nas eleições de meio de mandato nos Estados Unidos, em uma disputa histórica entre dois candidatos abertamente gays concorrendo à mesma vaga.

O republicano George Santos venceu o democrata Robert Zimmerman pela vaga deixada pelo democrata Tom Suozzi no 3º Distrito do Congresso de Nova York.

No entanto, Santos não é um defensor dos direitos LGBTQIA+. Suas propostas estão mais voltadas para a questão econômica e em defesa dos direitos dos imigrantes no país. Leia aqui o perfil de George Santos.
Há 3 dias

Astronauta democrata vence no Senado, e disputa volta a cenário de empate
O astronauta e senador democrata dos EUA Mark Relly, que venceu a disputa pelo Senado no Arizona, durante comício no início de novembro de 2022. (Foto: Alberto Mariani/ AP )
Os democratas levaram outra disputa crucial no Arizona: um astronauta que já participou de quatro missões espaciais venceu a disputa no estado para o Senado - onde o cenário é mais incerto, derrotando o republicano Blake Masters, um empresário do mercado de capital de risco.

Mark Kelly, que também serviu a Marinha, sobreviveu a um tiro na cabeça durante uma tentativa de assassinato em 2011 e virou um forte crítico da posse de armas. Foi uma vitória, portanto, simbólica, mas que também indicou a chance de os democratas vencerem no Senado.

Isso porque a corrida pelo controle da Casa ficou empatada - agora, segundo projeções da AP, republicanos e democratas têm, cada um, 49 votos. Faltam Nevada e Georgia.

Porém, no Senado, a vice-presidente do país - a democrata Kamala Harris - tem direito a voto de desempate.
Há 3 dias

Democrata derrota negacionista para posto de autoridade máxima das eleições no Arizona

Em meio a disputas apertadas, contagens lentas e avanço de negacionistas, uma vitória do Partido Democrata na madrugada deste sábado (12) chamou a atenção.

O democrata Adrian Fontes, ex-fuzileiro naval, conquistou o principal cargo em jogo nas eleições do Arizona - o de secretário de Estado, responsável por determinar as regras das eleições e, principalmente, certificar o resultado por lá.

O destaque, neste caso, é que ele derrotou um dos principais negacionistas que concorriam nestas eleições dos EUA: o republicano Mark Finchem, que era visto como uma das maiores ameaças à democracia norte-americana.

O motivo: Finchem foi um dos participantes da invasão ao Capitólio dos EUA em 6 de janeiro de 2021. Até hoje, ele contesta a vitória do presidente Joe Biden nas urnas naquele ano.
Fonte: G1

Organizada por Jules Rimet, Copa do Mundo chega à 22ª edição no Catar

                                Competição surgiu após o sucesso do futebol nos Jogos Olímpicos

A história do futebol é recheada de personagens, mas alguns nomes são pouco conhecidos apesar da sua importância. Um deles é Carl Anton Wilhelm Hirschman. O banqueiro holandês foi um dos idealizadores da Copa do Mundo, segundo secretário geral da Fifa e até mesmo presidente interino da organização por cerca de três anos, período no qual a entidade maior do futebol mundial operou de um dos escritórios de Hirschman (Amsterdam).

Foi após o mandato dele que Jules Rimet assumiu, como terceiro presidente, o comando da Fifa, e por mais de 30 anos esteve à frente da entidade, marcando seu nome na história. Foi ele quem fortaleceu a ideia de desvincular o futebol dos Jogos Olímpicos, após o sucesso da modalidade em 1924 e 1928, quando o Uruguai se sagrou bicampeão olímpico.

Ainda em 1928, na Holanda de Hirschman, foi decidido que haveria um Mundial de futebol. Em Zurique, a decisão foi ratificada, e no ano seguinte, em Barcelona, o Uruguai foi indicado como primeira sede, superando as candidaturas de Hungria, Itália, Holanda, Espanha e Suécia. Nesse primeiro Mundial, 13 seleções tomaram parte: Bélgica, Romênia, Iugoslávia, França, Estados Unidos, México, Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Paraguai, Peru e Uruguai, que, favorito, foi o campeão.

A Copa do Mundo do Catar terá 32 seleções, mas já há a proposta de serem 48 no Mundial de 2026, previsto para acontecer em três países: Canadá, México e Estados Unidos.

Só a partir da Copa de 1954 é que houve uma definição no número de seleções em cada torneio. Nos anteriores, ele variou: 16 em 1934, 15 em 1938 e 13 em 1950. Quatro anos depois, e até 1978, o Mundial passou a ter 16 seleções, número ampliado para 24, de 1982 a 1994. A partir do Mundial disputado nos EUA, em 1994, a competição passou a ter 32 equipes.

A Fifa divide suas associadas em seis zonas continentais, cada uma com sua própria confederação e com direito a determinado número de vagas, que serão disputadas nas Eliminatórias de cada continente: África (5), Ásia (4,5), Oceania (0,5), Europa (13), América do Norte, Central e Caribe (3,5) e América do Sul (4,5). Essas vagas pela metade são, na verdade, vagas decididas em repescagens.

Outra mudança importante aconteceu em 2006. A partir daquele ano apenas o país-sede tem direito a uma vaga. O campeão da Copa anterior, atualmente, também precisa disputar as Eliminatórias, se quiser defender seu título.

* Sergio du Bocage é apresentador do programa No Mundo da Bola, da TV Brasil.

Edição: Fábio Lisboa
Por * Sergio du Bocage - Rio de Janeiro
Unlabelled

União Brasil deve apoiar Lula, mas com exceção para Moro e outros opositores

A direção do União Brasil deve se reunir nesta semana para decidir a posição do partido com relação ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A maioria da bancada federal defende apoiar o novo presidente, e aceitaria compor o governo com cargos de primeiro e segundo escalões. O partido elegeu 59 deputados federais e terá dez senadores a partir de 2023. Essa é também a posição do presidente da legenda, Luciano Bivar.

O partido, no entanto, tem quadros importantes que fazem oposição a Lula, como o senador eleito Sergio Moro e o secretário-geral da legenda, ACM Neto. A tendência é que o partido abra exceções nesses casos, para que possam continuar se manifestando contrariamente ao futuro governo.

Fábio Zanini / Folha de S. Paulo

Destaques