Ministro pede aposentadoria antecipada do STJ, e escolha do sucessor ficará para Lula
O ministro Jorge Mussi anunciou nesta terça-feira (13) que se aposentará antecipadamente do STJ (Superior Tribunal de Justiça).
O ministro tem 70 anos e poderia ficar até 2027 na corte. No entanto, decidiu que a partir de 2023 não será mais ministro. Ele deve atuar na iniciativa privada como consultor jurídico de uma grande empresa brasileira.
Mussi fez o anúncio em sessão da 5ª Turma. No discurso de despedida, agradeceu pela convivência com os colegas e disse que “gostou muito de trabalhar no STJ”.
Além da 5ª Turma, também deixa um assento vago na 3ª Seção da corte.
Indicado em 2007 para o STJ, chegou à corte devido à nomeação de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que estava em seu segundo mandato na chefia do Executivo na época.
“Eu gostei muito de trabalhar aqui no STJ, mas já completei 70 anos. Chegaria, por antiguidade, à presidência. Mas acho que é hora de retornar a Santa Catarina, à minha cidade, àquele meu amor pela ilha da magia, rever amigos e, de vez em quando, vir aqui, quem sabe, incomodar”, disse nesta terça.
O STJ tem 33 ministros, e os assentos são destinados de forma dividida para juízes de tribunais federais, integrantes de cortes estaduais, membros do Ministério Público e advogados de carreira.
Oriundo do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, Mussi ocupa uma cadeira reservada a desembargadores estaduais.
Agora, o STJ deverá formar uma lista tríplice de magistrados de segunda instância da Justiça estadual. Depois da votação, a relação de nomes é enviada para o presidente da República, que tem que escolher apenas um deles.
Mussi foi vice-presidente do tribunal entre 2020 e 2022, na gestão do ministro Humberto Martins, que homenageou o colega nesta terça e disse que ele tem “capacidade técnica e perfil humanístico”.
“Mussi trouxe muitas luzes ao STJ, com seu notável saber jurídico. É um magistrado impecável, exemplo para as atuais e as futuras gerações”, afirmou.
Matheus Teixeira/Folhapress
Haddad anuncia Bernard Appy como secretário especial para a reforma tributária
Futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT) anunciou nesta terça-feira (13) que o economista Bernard Appy será secretário especial para a reforma tributária.
Ele é diretor do CCiF (Centro de Cidadania Fiscal) e foi secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda na gestão anterior de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). É um dos principais especialistas em tributação do país.
“[Appy] Reuniu um conjunto muito grande de informações a respeito do sistema tributário e desenhou a proposta que tem servido ao Congresso Nacional de base para uma discussão ao país”, disse Haddad ao anunciar a escolha.
O futuro ministro tem dito que a reforma tributária é uma prioridade da sua gestão e dará força para a proposta de novo arcabouço fiscal, que impeça o crescimento da dívida pública como proporção do PIB. A perspectiva de que o governo Lula 3 aumente os gastos de forma descontrolada e perca o controle da dívida tem levado turbulência ao mercado financeiro.
Alexa Salomão/Fábio Pupo/Mateus Vargas/Folhapress
Festa de líder do MST em Brasília tem ministeriáveis, frango à passarinho e ‘cerveja de esquerda’
Foto: Arquivo pessoal |
“Você chegava numa mesa e dizia: ‘Boa noite, ministro’. E todos se viravam”, brinca João Paulo Rodrigues, citando uma piada recorrente durante o processo de transição de governo. O próprio líder do MST é cotado para ocupar a Secretaria-Geral da Presidência.
Inicialmente organizado para 20 pessoas, o evento acabou reunindo mais de 150 convidados no bar Encontro à Mineira, na Asa Norte, segundo o dirigente. No cardápio, havia frango à passarinho, caldos e cerveja.
“Mas cerveja da esquerda, Heineken”, destaca Rodrigues. “É a única que não utiliza transgênico e é, de fato, de trigo. A esquerda um pouco mais politizada toma Heineken”, brinca.
Entre os convidados havia nomes como o deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP), o deputado estadual Emidio de Souza (PT-SP), o advogado e coordenador do grupo Prerrogativas, Marco Aurélio de Carvalho, o professor de direito constitucional Lenio Streck, o deputado estadual Edegar Pretto (PT-RS) e o deputado federal Valmir Assunção (PT) —estes dois últimos, também cotados para a Secretaria-Geral da Presidência.
Muitos dos que compareceram haviam se encontrado mais cedo na cerimônia de diplomação de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ou no convescote organizado na casa do advogado Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, para celebrar a solenidade.
“Brinquei com o Lula que ele marcou a diplomação para o dia do meu aniversário”, afirma Rodrigues, que se reuniu com o petista antes da diplomação na corte eleitoral.
Sobre ser cotado para a Secretaria-Geral da Presidência, João Paulo Rodrigues afirma que o MST não pleiteou nenhuma vaga junto ao governo eleito, mas que seu nome acabou sendo lembrado. “Toda hora aparece uma lista de nomes”, contemporiza.
“Tem duas pastas que estão pendentes, a do Ministério do Desenvolvimento Agrário e a da Secretaria-Geral da Presidência. Ambas têm relação com o movimento popular mais radicalizado. Acertar nos nomes é parte importante para a reorganização do Palácio do Planalto”, finaliza.
Mônica Bergamo/Folhapress
Mais de 131 mil pessoas são atingidas pela chuva na Bahia
Foto: Divulgação/Sudec |
Ainda segundo a Sudec, os números correspondem às ocorrências registradas em 71 municípios afetados pela chuva, sendo que deste total 51 estão em situação de emergência. São eles: Aiquara, Alcobaça, Arataca, Baixa Grande, Barro Preto, Buerarema, Cachoeira, Canavieiras, Caravelas, Cardeal da Silva, Cícero Dantas, Coaraci, Dário Meira, Euclides da Cunha, Eunápolis, Fátima, Ibicaraí, Ibicuí, Iguaí, Ilhéus, Inhambupe, Ipiaú, Itabuna, Itaju do Colônia, Itajuipe, Itambé, Itapé, Itapebi, Itapicuru, Itaquara, Itarantim, Itororó, Jussari, Lafaiete Coutinho, Medeiros Neto, Nova Itarana,Nova Soure, Nova Viçosa, Olindina, Pau Brasil, Porto Seguro, Prado, Ribeira do Pombal, Ribeirão do Largo, Santa Cruz Cabrália, Santa Luzia, São Félix, Teodoro Sampaio, Ubaitaba, Vereda e Wenceslau Guimarães.
De acordo com a Sudec, os municípios afetados são pela chuva são Aiquara, Alcobaça, Arataca, Baixa Grande, Barro Preto, Buerarema, Cachoeira, Canavieiras, Caravelas, Cardeal da Silva, Cícero Dantas, Coaraci, Dário Meira, Euclides da Cunha, Eunápolis, Fátima, Ibicaraí, Ibicuí, Iguaí, Ilhéus, Inhambupe, Ipiaú, Itabuna, Itaju do Colônia, Itajuipe, Itambé, Itapé, Itapebi, Itapicuru, Itaquara, Itarantim, Itororó, Jussari, Lafaiete Coutinho, Medeiros Neto, Nova Itarana, Nova Soure, Nova Viçosa, Olindina, Pau Brasil, Porto Seguro, Prado, Ribeira do Pombal, Ribeirão do Largo, Santa Cruz Cabrália, Santa Luzia, São Félix, Teodoro Sampaio, Ubaitaba, Vereda, Wenceslau Guimarães, Aurelino Leal, Belo Campo, Catu, Cipó, Floresta Azul, Gandú, Guaratinga, Ibotirama, Itamaraju, Itanhém, Itapetinga, Jitaúna, Juazeiro, Jucuruçu, Maragojipe, Marcionílio Souza, Santo Antônio de Jesus, Sátiro Dias, Teixeira de Freitas e Almadina.
Rodovias afetadas pela chuva
Nos últimos dias não houve atualização nos números das intervenções realizadas pela Secretaria de Infraestrutura da Bahia (Seinfra). A execução de serviços emergenciais, de acordo com secretaria, permitiu o restabelecimento do tráfego de veículos em 24 pontos de rodovias baianas afetados pelas chuvas das últimas semanas. As intervenções também contam com o apoio dos Consórcios Intermunicipais de Infraestrutura.
Lula anuncia Mercadante como novo presidente do BNDES e diz que vai acabar com privatizações
O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou nesta terça-feira (13) como presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social) o ex-ministro e ex-senador Aloizio Mercadante.
“Aloizio Mercadante, vi algumas críticas sobre você, sobre boatos que você vai ser presidente do BNDES. Eu quero dizer para vocês que não é mais boato: o Aloizio Mercadante será presidente”, disse Lula.
O presidente também declarou que “vai acabar a privatização nesse país”.
Lula participou de evento para encerramento das atividades dos grupos técnicos do gabinete de transição, na tarde desta terça-feira (13). Ele estava em uma mesa ao lado do vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB), das primeiras-damas Janja e Lu Alckmin, da presidente do PT, Gleisi Hoffmann, de ministros já indicados para o futuro governo e outros coordenadores da transição, como o próprio Mercadante.
“Estamos precisando de alguém que pense em desenvolvimento, alguém que pense em reindustrializar esse país, alguém que pense em inovação tecnológica. Que pense na geração de financiamento ao pequeno, grande, médio empresário para que esse país volte a gerar emprego”, disse Lula, exaltando o futuro presidente do banco.
Coordenador dos grupos técnicos do gabinete de transição, o ex-ministro já era tido entre petistas como certo para comandar o BNDES. Os rumores envolvendo seu nome, no entanto, vinham provocando reação do mercado.
Para investidores, a nomeação de Mercadante sinalizaria uma política econômica mais desenvolvimentista do governo eleito, com possível expansão do gasto público para impulsionar o crescimento.
Aliado a isso, rumores de mudanças na Lei das Estatais também foram citadas por agentes financeiros como um dos motivos para a forte queda do Ibovespa nesta segunda.
Como Mercadante atuou na campanha de Lula, sua indicação para uma estatal poderia entrar em conflito com a legislação.
Em outro recado que pode ser mal recebido pelo mercado, Lula também afirmou que seu governo não vai promover privatizações de empresas estatais. Acrescentou que as empresas públicas vão poder “mostrar a sua rentabilidade”.
“Não haverá chuva, sol, nada nesse mundo, a não ser Deus que me proíba, de fazer esse país voltar a sorrir, fazer o povo voltar a ser alegre, e acreditar que esse país acabou o complexo de vira lata. Não somos inferiores a ninguém, somos iguais a todo mundo e queremos ser donos do nosso território”, afirmou o presidente diplomado.
“Vai acabar as privatizações nesse país. Já privatizaram quase tudo, mas vai acabar e vamos provar que algumas empresas públicas vão poder mostrar a sua rentabilidade”, completou Lula.
Mateus Vargas/Renato Machado/Victoria Azevedo/Folhapress
Elmar Nascimento será o relator da PEC de Lula
O líder do União Brasil na Câmara dos Deputados, Elmar Nascimento (BA), será relator da proposta da emenda constitucional (PEC) da Transição, aprovada no Senado na última quarta-feira (7).
De acordo com o site O Antagonista, o martelo foi batido durante reunião de lideranças na Residência Oficial da presidência da Casa, com Arthur Lira (PP-AL). O anúncio ocorre de forma oficial em uma entrevista coletiva, marcada para esta terça-feira (13), às 18h.
Homem é preso após atear fogo e matar companheira em Canarana
O acusado atear fogo e matar Yllcare Goncalves dos Anjos, de 24 anos, na cidade de Canarana, no último domingo (13), foi preso em flagrante nesta terça-feira (13), por policiais do Núcleo Especial de Atendimento à Mulher (Neam) e da Delegacia Territorial de Irecê. A vítima era companheira do acusado.
De acordo com o delegado Alex Nunes Rocha, responsável pelas investigações, o autor do crime arremessou uma substância inflamável e ateou fogo na vítima durante uma discussão, no domingo (11), causando-lhe queimaduras graves na região da cabeça, pescoço e tórax. A mulher foi encaminhada para uma unidade hospitalar, mas não resistiu aos ferimentos e morreu nesta terça-feira (13).
Ainda segundo o delegado, de acordo com testemunhas o homem já havia agredido a mulher outras vezes. “Depois de praticar o crime ele fugiu para a casa dos pais, local onde foi preso pelas equipes policiais”. Autuado por feminicídio, o homem foi submetido ao exame de lesão corporal e está à disposição da Justiça.
Fonte: Ascom l PC
Submetralhadora e drogas são apreendidas em Itaberaba
Uma submetralhadora foi encontrada com traficantes por equipes da Rondesp Chapada, na segunda-feira (12), em Itaberaba. Uma pistola calibre 380, um revólver calibre 38, munições, carregadores, além de drogas (cocaína e maconha) também foram apreendidos.
O flagrante ocorreu durante patrulhamento no bairro de Irmã Dulce. Quatro criminosos atiraram contra os PMs e houve confronto. "Um deles conseguiu fugir, enquanto os outros três foram atingidos, socorridos para uma unidade de saúde, mas não resistiram", contou o comandante da unidade, major Ronalde Fiuza.
Além das armas, 181 porções de crack, cocaína e maconha, duas balanças, dois rádios comunicadores e três celulares também foram encontrados.
No Sul da Bahia, militares da 71ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM/Canavieiras) flagraram um trio com drogas. Uma guarnição do Pelotão de Emprego Tático Operacional (Peto) realizava rondas na rua Sócrates Rezende, no bairro de Birindiba, quando notou três homens dentro de um bar, tentando se esconder.
Os PMs abordaram os suspeitos e encontraram porções de maconha, crack e cocaína, um celular, caderno com informações sobre a comercialização dos entorpecentes, embalagens e R$ 286.
O trio foi apresentado na Delegacia Territorial (DT) de Ilhéus, onde foi autuado pelo crime de tráfico de drogas.
Fonte: Ian Peterson/ Ascom SSP
Relator do Orçamento diz que ‘país para’ se PEC da Gastança não for aprovada
O relator-geral do Orçamento, senador Marcelo Castro (MDB-PI), afirmou nesta terça-feira (13) que, se a PEC (proposta de emenda à Constituição) da Gastança não for aprovada, o país enfrentará um “caos orçamentário” e corre o risco de parar no primeiro mês do governo do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Castro deu entrevista nesta terça no Senado, em meio a uma tensão com a Câmara para garantir a aprovação do texto nos moldes em que foi aprovado pelos senadores, na quarta-feira passada (7).
A expectativa de aliados de Lula era que o texto fosse aprovado sem alterações pela Câmara nesta semana. No entanto, partidos do centrão começaram a defender uma redução do valor e também que o prazo fosse de apenas um ano, e não dois, como aprovado no Senado.
Nesta segunda, Castro apresentou o relatório do Orçamento de 2023 com a incorporação dos R$ 145 bilhões em gastos adicionais autorizados pela PEC aprovada pelos senadores. Outros R$ 23 bilhões em investimentos fora do teto de gastos também estão previstos na PEC. O texto, no entanto, ainda está sem previsão de votação na Câmara dos Deputados.
O senador foi questionado sobre a inclusão no Orçamento de despesas que dependem da PEC, antes mesmo da validação dos deputados. “Eu precisava fazer o meu trabalho porque o prazo estava expirando”, disse. “Então meu trabalho está feito e eu estou contando que Câmara vai agir com o mesmo espírito que o Senado agiu, aprovando.”
Castro disse que construiu o relatório contando com o cenário de aprovação do texto pelos deputados. “Se ela não for, que Ave Maria de uma coisa dessa aconteça ao Brasil, seria o caos do ponto de vista orçamentário e o país pararia. Acredito que, no primeiro mês do governo do Lula, nós já estaríamos com dificuldade de o país continuar rodando.”
O relator também sinalizou que o prazo ideal para aprovação da PEC pelos deputados é até quarta-feira (14), para que seu parecer seja analisado na CMO (Comissão Mista de Orçamento) na quinta (15) pela manhã e aprovado no Congresso na quinta à tarde.
“Esse seria o melhor dos mundos. Mas se isso não for possível, nós ainda temos a próxima semana para a gente votar”, afirmou.
Conforme as mudanças feitas por Castro, o programa Bolsa Família e as ações de Saúde e Educação serão as maiores contempladas na distribuição de recursos extras no Orçamento de 2023.
O Ministério da Cidadania, que poderá trocar de nome no futuro governo, terá recomposição em R$ 75 bilhões —dos quais R$ 70 bilhões serão destinados à manutenção do benefício mínimo de R$ 600 do Bolsa Família e ao adicional de R$ 150 por criança de até seis anos. Os outros R$ 5 bilhões vão financiar demais ações da pasta.
O senador também falou sobre reajuste para servidores do Executivo, que vai ter o mesmo percentual do aplicado ao Judiciário e ao Ministério Público. “São 9% que vai ser dado para a Justiça e para o MP. Esse mesmo percentual, do mesmo jeito que a Justiça vai ter esse aumento, o servidor do Executivo vai ter também”, afirmou.
“Não é justo que aqueles que já ganham mais tenham aumento de 9% e os servidores que ganham menos tenham aumento menor”, acrescentou. Segundo ele, o valor para o reajuste gira em torno de R$ 11 bilhões.
Castro também falou sobre a possibilidade de o Supremo Tribunal Federal declarar a inconstitucionalidade das emendas de relator, usadas como moeda de troca por apoio político no Congresso.
“Hoje, eu não vejo mais motivo de o STF, não estou ensinando a eles o que fazer, longe de mim, eu não sou nem jurista, sou psiquiatra, mas não vejo razões para o supremo determinar a inconstitucionalidade das emendas de relator”, afirmou.
O senador afirmou que, para diminuir a resistência aos recursos, será apresentado às mesas da Câmara e do Senado um projeto de resolução com mudança na distribuição das emendas.
O texto deve estipular que 80% dos recursos sejam distribuídos conforme o tamanho das bancadas partidárias. Além disso, 7,5% ficariam a cargo da Mesa Diretora do Senado e outros 7,5% seriam distribuídos pela Mesa Diretora da Câmara, hoje comandadas, respectivamente, por Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e Arthur Lira (PP-AL). Os 5% restantes teriam distribuição feita pela CMO.
A ideia é que esse projeto seja votado na sessão do Congresso na quinta-feira.
A PEC da Gastança tem preocupado economistas e o mercado financeiro porque uma ampliação de despesas na magnitude pretendida pelo PT, sem compensação com elevação de receitas ou corte de outros gastos, teria como consequência a elevação do déficit das contas em 2023.
O Orçamento projeta oficialmente um rombo de R$ 63,5 bilhões, mas o atual governo atualizou essa estimativa para um número menor, embora ainda negativo em R$ 40,4 bilhões.
A existência de déficits públicos indica que o governo está financiando despesas por meio de emissão de um volume maior da dívida brasileira. O custo fica próximo da taxa básica de juros da economia, a Selic, hoje em 13,75% ao ano.
Danielle Brant/Idiana Tomazelli/Folhapress
CNJ determina suspensão das redes sociais de desembargadora que exaltou golpistas
O corregedor nacional do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) determinou nesta terça-feira (13) a suspensão dos perfis no Twitter e Instagram da desembargadora do TRF-1 (Tribunal Regional Federal da 1° Região) Maria do Carmo Cardoso.
De acordo com o jornal Correio Braziliense, a magistrada publicou mensagem exaltando manifestantes golpistas que estão na frente dos quartéis e criticando a imprensa e a seleção brasileira de futebol.
“Copa a gente vê depois, 99% dos jogadores do Brasil vivem na Europa, o técnico é petista e a Globolixo é de esquerda. Nossa seleção verdadeira está na frente dos quartéis”, dizia a publicação.
Para Salomão, há urgência na suspensão porque a declaração aconteceu na data da diplomação do presidente e vice eleitos Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Geraldo Alckmin (PSB) “sendo necessária a manutenção da harmonia institucional e social até a data da posse”. Segundo ele, a publicação vai no sentido oposto.
Maria do Carmo, sustenta o corregedor, violou o dever funcional de se abster de atividades político-partidárias. Ele destaca ainda que o Marco Civil da Internet autoriza a remoção de conteúdo que violem a legislação interna.
“Evidentemente, a manifestação de pensamento e a liberdade de expressão são direitos fundamentais constitucionais dos magistrados, dentro e fora das redes sociais. Não são, no entanto, direitos absolutos. Tais direitos devem se compatibilizar com os direitos e garantias constitucionais fundamentais dos cidadãos em um Estado de Direito, em especial com o direito de ser julgado perante um magistrado imparcial, independente e que respeite a dignidade do cargo e da Justiça”, justifica o corregedor.
Adicionalmente, o ministro determina também a abertura de reclamação disciplinar contra a magistrada.
A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal informou que fechou a praça dos Três Poderes após o vandalismo de bolsonaristas nesta segunda-feira (12) e disse que o hotel onde está hospedado Lula tem vigilância reforçada. Manifestantes praticaram atos de vandalismo na área central de Brasília após a prisão do indígena bolsonarista José Acácio Serere Xavante.
A coluna entrou em contato com o TRF-1, mas não houve resposta até a publicação da reportagem.
Juliana Braga, Folhapress
País descumpre metas e entra em rota de insegurança jurídica na indústria, diz CNI
O país não só deixou de cumprir metas para melhorar o ambiente de negócios como piorou no ranking da segurança jurídica no setor industrial. É o que revela o Mapa Estratégico da Indústria, elaborado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Prestes a lançar as metas para os próximos quatro anos, a entidade concluiu o balanço do período compreendido entre 2018 e 2022. De acordo com ele, o país caiu no ranking dos países, passando da 41ª para a 51ª -a meta era subir para a 34ª colocação.
Esse índice avalia a estabilidade das leis, em todas as esferas, e normas de agências reguladoras que afetem setores da indústria. Serve como referência na hora do investidor decidir onde alocar recursos. Países mais seguros tendem a atrair a preferência.
Houve estagnação em outros indicadores relacionados à segurança jurídica. Nas medidas necessárias para a melhoria na aplicação de normas -continuou na 64ª em vez de subir para a 55ª posição no ranking dos países.
Também andou de lado o compromisso de redução da quantidade de normas editadas por ano, de 207 mil para 48 mil.
O Brasil só avançou no aprimoramento de mecanismos de solução de conflitos entre empresas, subindo da 72ª para a 45ª colocação.
“Há uma crescente percepção das empresas sobre o agravamento da insegurança jurídica no Brasil e o resultado negativo no estímulo aos negócios”, diz Robson Braga de Andrade, presidente da CNI.
“Qualquer país que almeje crescimento precisa de um ambiente de confiança no cumprimento das suas regras. Cabe ao Estado promover a estabilidade jurídica e, também, evitar ser, ele próprio, um agente de insegurança.”
Julio Wiziack/Folhapress
Quem é Margareth Menezes, que será ministra da Cultura no governo Lula
Margareth Menezes será a próxima ministra da Cultura no governo de Luiz Inácio Lula da Silva, que prometia desde a campanha alçar a atual secretaria ao status de ministério de novo.
A cantora confirmou a informação durante entrevista coletiva no Centro Cultural Banco do Brasil, sede da transição, na manhã desta terça (13).
Seu nome ganhou tração para o cargo com o apoio de Rosângela Silva, a Janja, logo antes de o presidente eleito começar a divulgar seus futuros ministros.
Desde o começo do governo de transição, a artista também fez parte do grupo de cultura ao lado da atriz Lucélia Santos, o ex-ministro da Cultura Juca Ferreira, o secretário nacional de Cultura do PT, Márcio Tavares, o músico e poeta Antônio Marinho e a deputada federal Áurea Carolina.
Ela também se apresentará no festival com artistas como Pabllo Vittar, Valesca Popozuda e Paulinho da Viola, organizado para a posse de Lula, em 1º de Janeiro.
Menezes, nascida em Salvador, começou a carreira como atriz nos anos 1980. Ela se apresentou em peças como “Máscaras”, de Menotti Del Picchia, e “Inspetor Geral”, de Nikolai Gogol.
Foi na música, porém, que a baiana despontou. No fim dos anos 1980, a cantora deu voz à música “Faraó (Divindade do Egito)”, um clássico do Carnaval no país.
Desde então, ela se tornou uma das grandes intérpretes do samba-reggae, o ritmo surgido nos blocos afro baianos -como Olodum e Ilê Ayê- que depois veio ser a base da axé music.
A cantora se consolidou nos anos seguintes, fazendo pontes entre a música negra baiana e a jamaicana, gravando com Jimmy Cliff, e absorvendo temas de religiões de matriz africana em sua estética. Desde o começo da década de 1990, Menezes tem uma carreira fora do Brasil, tendo feito shows de abertura e cantado na banda de David Byrne, ex-vocalista do Talking Heads, além de ter sido indicada ao Grammy, nos Estados Unidos, e se destacado no nicho da world music.
Menezes chegou a se apresentar com gigantes da música mundial, como os guitarristas Jimmy Page, do Led Zeppelin, e Ron Wood, dos Rolling Stones, além das frequentes parcerias com os conterrâneos tropicalistas Caetano Veloso e Gilberto Gil, entre muitos outros.
Nos anos 2000, Menezes firmou o conceito de afro-pop brasileiro, gravando um de seus maiores sucessos até hoje, “Dandalunda”, de Carlinhos Brown. Entre os grandes nomes do axé e do samba-reggae que saíram da Bahia, Menezes é uma das pioneiras, além de ser a mais reconhecida no exterior e quem mais tem ligações com a música e a cultura negra.
O último álbum de inéditas lançado pela cantora é “Autêntica”, de 2019. Com 13 faixas, o disco é produzido por Tito Oliveira, tem foco na ancestralidade afrobrasileira e traz canções autorais e de outros artistas, como “Capim Guiné”, do BaianaSystem.
Na sexta (9), mesmo dia em que foi nomeada ao Ministério da Cultura, a artista lançou “Macaco Sessions com Margareth Menezes”, projeto audiovisual gravado numa festa embalada por sucessos de sua carreira.
Menezes ocupa a pasta numa tentativa da gestão petista de repetir a fórmula de Gilberto Gil, que comandou o ministério entre 2003 e 2008 -embora o cantor já tivesse uma vivência na política institucional quando assumiu a pasta.
Em 2004, Menezes criou a Associação Fábrica de Cultura, organização cultural voltada aos moradores da Ribeira e expandiu o trabalho com quatro sedes na Península de Itapagipe, em Salvador. Ela também é a embaixadora brasileira da Iov-Unesco, que visa preservar e promover a produção cultural no país.
Depois do convite de Lula a Menezes vazar, o presidente ouviu ponderações de interlocutores sobre as dificuldades para recriar a pasta e as vantagens de um quadro mais técnico.
A artista não foi a primeira opção de Lula. Antes de convidá-la para seu governo, o petista fez a proposta à atriz Marieta Severo e ao rapper Emicida, mas nenhum deles aceitou o convite. A nomeação da cantora dividiu opiniões na classe artística.
O fotógrafo e produtor de cinema Luiz Carlos Barreto, por exemplo, criticou a escolha do presidente. À Folha de S.Paulo, ele disse que o Ministério deve ser chefiado por um “gestor que conheça bem as entranhas de Brasília”, não um artista.
“Como diz a Fernanda Montenegro, quando ela foi convidada por Sarney para ser ministra da Cultura -eu a fui sondar-, o lugar de artista é na trincheira da criatividade, não é nos gabinetes das repartições públicas, oficiais”, disse Barreto, acrescentando que preferia ver o retorno de Juca Ferreira, que chefiou a pasta nos governos de Lula e Dilma.
Algumas alas do PT também se opuseram à escolha e defendiam, por exemplo, que a deputada federal Jandira Feghali fosse indicada para o cargo.
Já o músico Caetano Veloso celebrou a nomeação de Menezes. “Acho ela muito boa. Se ela foi convidada, então tem que ser mantido o convite”, afirmou ele a este jornal.
A cantora Maria Gadú também comemorou. “Margareth vem como um respiro e um símbolo. Mulher, preta, baiana. Passou por teatro, atuou internacionalmente como movimentador cultural. Fez turnê com David Byrne. Não é só esse lance de ser artista. Ela circula há tantos anos colocando o Brasil em outro panorama. Chegou a hora de o Brasil recolocar Magareth no panorama.”
Na sexta, Menezes jantou, em Salvador, com amigos da área cultural. Apesar de confirmar que será a próxima ministra cultural do país, a cantora ainda não se pronunciou sobre os planos para o setor.
CAROLINA MORAES, LUCAS BRÊDA E MARINA LOURENÇO/FOLHAPRESS
Rui Costa cobra punição a envolvidos em atos de vandalismo em Brasília, diz coluna
Futuro ministro da Casa Civil do governo Lula, o governador Rui Costa (PT), de acordo com a colunista Daniela Lima, da CNN Brasil, entrou com ação após os atos de vandalismo registrados em Brasília na noite desta segunda-feira (12).
Segundo a colunista, o petista baiano teria conversado com o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, que deu a garantia de que a segurança foi reforçada para restabelecer a ordem pública na capital federal.
“Não é possível que pequenos grupos de arruaceiros instalem o caos na capital federal”, teria dito Rui, cobrando punição aos envolvidos.
Fundamental para manutenção e geração de investimentos’, diz Rui após reunião com Rosa Weber sobre arrecadação
O governador Rui Costa (PT) classificou como “fundamental” que o Supremo Tribunal Federal (STF) julgue no plenário presencial ações que tratam do diferencial de alíquota (Difal) do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
Ontem, 15 governadores se reuniram com a presidente da Corte, ministra Rosa Weber. Diante disso, o STF informou que a presidente se comprometeu em pedir destaque das ações no julgamento virtual e levar o caso para o plenário físico, como foi defendido pelos chefes de Estado.
“Em mais uma agenda nesta segunda-feira em Brasília, participei ao lado de Jerônimo Rodrigues e de outros governadores eleitos e atuais chefes do executivo de uma audiência sobre a arrecadação dos estados com a ministra e presidente do Supremo Tribunal Federal, Rosa Weber”, escreveu Rui, no Twitter.
E continuou: “O tema é fundamental para a manutenção e geração de investimentos nos estados e, consequentemente, para o crescimento do Brasil e por isso seguiremos trabalhando na articulação entre poderes para somar forças em nome do desenvolvimento do país”.
Aeronave apreendida antes de ser carregada com cocaína estaria em nome de ‘laranja’
Avião foi apreendido - Divulgação/PCMS |
Conforme a delegada Ana Cláudia Medina, do Dracco (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado), o piloto está preso em Fátima do Sul e permaneceu em silêncio no interrogatório.
O suspeito deve passar por audiência de custódia ainda nesta segunda-feira (12) e é natural de São Paulo. O avião apreendido estaria em nome de uma mulher, apontada inicialmente como laranja no esquema de tráfico.
A suspeita seria moradora na região de fronteira e é investigada.
Piloto foi preso
O piloto da aeronave foi detido no sábado, com a licença vencida. Ele também estaria sob efeito de drogas e faria o transporte de cocaína no avião.
Conforme a Polícia Civil, também atuaram na ação a Delegacia de Fátima do Sul e a Força Tática da Polícia Militar. As equipes foram informadas que o avião bimotor tinha sido interceptado pela FAB (Força Aérea Brasileira).
Os policiais então foram até o local do pouso e encontraram o piloto, que declarou ter pego a aeronave em Campo Grande, de onde decolou sentido à fronteira. No entanto, no meio do caminho, pousou em Fátima do Sul para abastecer e logo decolou novamente.
À polícia, o piloto disse que aguardava o carregamento de cerca de 300 quilos de cocaína, sendo que receberia por volta de R$ 80.000,00 pelo transporte. A droga seria levada até São Paulo.
Porém, o suspeito acabou decolando com urgência, sem o entorpecente embarcado, após ser avisado que teria sido flagrado por forças policiais e seria interceptado.
Flagrado com drogas
Os policiais verificaram as licenças do piloto e constataram ainda que estavam vencidas desde 2018. Ele também informou que a aeronave que pilotava, prefixo PT-WKZ, encontra-se suspensa para operações, o que foi confirmado nos sistemas da agência reguladora.
Ao ser submetido a uma busca completa, a polícia localizou um pedaço de maconha em suas partes íntimas. A droga encontrada pesava 15 gramas, comprovando ainda a gravidade do atentado à segurança de voo ao comandar aeronaves irregulares, com licença vencida e ainda, sob influência de entorpecentes.
O piloto foi preso em flagrante por associação ao tráfico e por ter praticado atentado à segurança de voo. Ainda foi lavrado um termo circunstanciado de infração penal em razão do porte de drogas para consumo pessoal.
Por: Jornalmidiamax
Preso confessa morte e diz que marcou programa com mãe de menina estuprada em Campo Grande
Preso em flagrante nesta segunda-feira (12), homem de 31 anos acusado de matar a menina de 11 anos no Bairro Nossa Senhora das Graças confessou o crime. Ele disse ainda que assassinou a criança após ter combinado um programa sexual com a mãe dela, que também está presa.
Conforme os delegados Roberto Carlos Morgado e Gustavo Henrique Barros, da DEPCA (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente), o suspeito confessou o homicídio. Ele foi detido poucas horas após o crime.
Ainda segundo os delegados, o suspeito foi até a casa da vítima porque marcou um programa sexual com a mãe dela, que é garota de programa. No entanto, na casa estavam apenas as crianças, já que a mulher as deixou sozinhas e foi até um bar.
Como já conhecia a casa, o suspeito entrou pela porta dos fundos, já que a da frente estava fechada. No interrogatório, ele alegou que a menina se assustou e começou a gritar e, por isso, a matou.
Porém, os delegados entendem que a morte seria uma forma de acobertar os estupros. Exames iniciais da Perícia já identificaram que houve crime de estupro. A criança também tinha vários ferimentos pelo corpo, como mordidas.
Além disso, a morte foi causada por traumatismo craniano. O autor confessou que bateu a cabeça da vítima várias vezes no chão. Também foi constatado que o irmão mais novo, de três anos, presenciou todo o crime.
Ele foi ouvido na DEPCA em depoimento especial, com acompanhamento de psicóloga. Já o autor está preso em flagrante pelo homicídio qualificado por motivo fútil, por meio cruel, para ocultar ou garantir impunidade de outro crime (que seria o estupro) e contra menor de 14 anos. Ele também responde por estupro de vulnerável.
Após estupro e morte, suspeito foi para casa dormir
Conforme os delegados Roberto Morgado e Gustavo Barros, o suspeito teria estuprado a menina, a assassinado e depois foi para casa. Ele é morador na mesma região e lavou as roupas que usava no momento do crime.
Depois, dormiu. Nesta segunda-feira, ele foi encontrado pelas equipes da Polícia Civil, a caminho do trabalho. O homem logo confessou o crime informalmente.
Na casa, foram encontradas as roupas que ele lavou e as peças foram apreendidas. Inicialmente o caso foi registrado pela Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), no plantão.
Também atuou na investigação o GOI (Grupo de Operações e Investigações). A partir das investigações iniciais, o suspeito foi identificado e agora está preso aguardando audiência de custódia.
Mãe foi presa por abandono de incapaz
A mãe prestou depoimento por cerca de 40 minutos na Deam. Segundo a delegada Karen Viana de Queiroz, ela seria garota de programa.
Na noite do crime, a mãe teria ido para um bar ingerir bebidas alcoólicas e deixado as crianças sozinhas, trancadas dentro de casa. A delegada explicou que a menina de 11 anos estava com diversos ferimentos pelo corpo, mordidas e com as partes íntimas dilaceradas.
Segundo vizinhos que também prestaram depoimento, a situação é recorrente. Além disso, esta não seria a primeira vez que a mãe deixou os três filhos sem a companhia de um adulto, aos cuidados da irmã mais velha, de 11 anos. A menina foi encontrada seminua após um vizinho ouvir o choro do irmão mais novo.
Equipes de resgate do Corpo de Bombeiros e Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) tentaram reanimação por cerca de uma hora, mas a criança já estava morta. O crime chocou até mesmo os socorristas, e os policiais que atenderam à ocorrência.
Testemunhas também confirmaram que a mãe estava no bar citado, o que faz com que a polícia não trabalhe com a hipótese de que ela esteja envolvida no crime. Os irmãos menores da vítima ficaram aos cuidados do Conselho Tutelar.
A delegada representou pela prisão preventiva da mãe. Segundo Karen, no imóvel não tinha alimento para as crianças, que viviam em situações precárias.
Segundo a delegada, durante o depoimento, ela chegou a ficar abalada, mas tentava culpar terceiros por não ter visto o autor entrar no imóvel. O pai da menina faleceu há cerca de dois anos.
Vizinhos ouviram choro de bebê
Um homem relatou que encontrou a mãe da vítima em um bar, por volta das 19h30, e por volta das 22h foram até a residência dela. Ao chegarem, a mãe chamou a filha para que abrisse a porta e ela não respondia, momento em que ela deu a volta na casa e entrou pela porta dos fundos.
A mãe teria encontrado a filha caída no chão da cozinha e começado a gritar por socorro. O homem que a acompanhava chamou um vizinho, que arrombou a porta, e em seguida acionaram a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros.
No entanto, a mãe não soube precisar que horas saiu e deixou a vítima e seus outros filhos sozinhos. Segundo os policiais, ela aparentava estar embriagada e agressiva, e tentou sair do local, mas foi algemada e encaminhada para a Deam para prestar esclarecimentos.
Duas testemunhas, vizinhas da residência, informaram que a mãe foi até a casa delas pedindo socorro, pois teria encontrado a filha no chão da cozinha, e parecia ter sido estuprada e morta. Outro vizinho informou que o suposto autor estaria com calça jeans desbotada, camiseta preta e boné verde.
O vizinho relatou que havia discutido com a mãe da criança há alguns meses, e por isso não teria pedido ajuda. Entretanto, ele disse ter ouvido quando o suspeito chamou a mãe da menina no portão dizendo que precisava entregar um dinheiro a ela, mas a filha teria atendido e dito que a mãe não estava em casa.
Cerca de 15 minutos depois, o vizinho disse ter ouvido o irmão da vítima chorando, ter saído no portão e visto o homem saindo da residência, andando rápido e olhando para trás. O Conselho Tutelar também foi acionado.
O caso foi registrado como estupro de vulnerável, abandono de incapaz e homicídio majorado contra pessoa menor de 14 anos.
Fonte: Joranalmidiamax
Novo governo Lula assume envelhecido e retoma ‘nós contra eles’, diz Aécio
Para o deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG), o discurso de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao ser diplomado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) nesta segunda-feira (12) passou a impressão de que o governo “já assume envelhecido”.
O tucano diz ter visto nova versão da crítica petista à “herança maldita” de Fernando Henrique Cardoso (PSDB) nas menções ao “legado perverso” de Jair Bolsonaro (PL).
“Impossível não sentir um certo tom nostálgico ao ouvir o discurso do presidente agora diplomado. O ‘nós contra eles’ parece retornar com força, assim como uma nova versão da ‘herança maldita’ dos anos FHC, agora intitulado ‘legado perverso'”, afirma o ex-presidente do PSDB.
Herança maldita foi um termo cunhado em 2003 para definir o que seriam problemas deixados para trás pelos anos tucanos na Presidência (1995-2002).
Para Neves, o maior dos equívocos de Lula é, segundo ele, acreditar que todos que “não votaram no 13 na última eleição são bolsonaristas”.
Ele completa que a PEC da Transição “não é um bom começo” e que o petista também se equivoca em crer que todos que votaram nele estarão dispostos a “apoiar aventuras econômicas como as conduzidas pelo seu partido no passado.”
Guilherme Seto/Folhapress
Reforma administrativa de Jerônimo pode ser votada nesta terça (13) na Assembleia
O líder da maioria na Assembleia Legislativa da Bahia, deputado Rosemberg Pinto (PT), espera chegar a um entendimento com a bancada de oposição para que o projeto de reforma administrativa do governador eleito Jerônimo Rodrigues (PT) seja votado ainda nesta terça-feira (13), em plenário. O texto, elaborado pela equipe de transição, foi encaminhado ao Legislativo pelo governador Rui Costa (PT) no último final de semana.
“Estou conversando com a oposição e creio que não teremos dificuldades em fazer um acordo para votar a reforma. São só ajustes pontuais, com a extinção e criação de cargos, de secretarias, e não há nada polêmico”, disse Rosemberg ao Política Livre.
Antes, os deputados precisam, no entanto, votar o projeto que trata das pensões dos policiais militares, que tem prioridade na pauta. O presidente da Assembleia, Adolfo Menezes (PSD), colocou esta proposta e a que trata das contas do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) na convocação da sessão desta terça. Se houver acordo, no entanto, outros itens podem ser inseridos, o que inclui a reforma administrativa.
A bancada do governo espera limpar a pauta até sexta-feira (19) para que a Casa entre em recesso e só retorne em fevereiro. Entre os projetos do Executivo que tramitam na Assembleia estão, ainda, dois pedidos de autorização para empréstimos e a proposta orçamentária para 2023. Também deve entrar na pauta um projeto da Mesa Diretora do Legislativo propondo aumento salarial para o governador, como antecipou nesta segunda-feira (11) o Política Livre.
Política Livre
Prisão do indígena causou protestos e depredações em Brasília
O Cacique Serere Xavante foi preso por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. O pedido de prisão foi realizado pela Procuradoria-Geral da República (PGR), que determinou a detenção do indígena como forma de garantir a ordem pública.
"A restrição da liberdade do investigado, com a decretação da prisão temporária, é a única medida capaz de garantir a higidez da investigação", afirmao pedido da PGR.
Na decisão, a PGR afirma que o Cacique utilizou da posição de líder indígena do Povo Xavante para realizar manifestações de cunho antidemocrático. "A manifestação, em tese, criminosa e antidemocrática, revestiu-se do claro intuito de instigar a população a tentar, com emprego de violência ou grave ameaça, abolir o Estado Democrático de Direito, impedindo a posse do presidente e do vice-presidente da República eleitos".
A prisão do indígena foi o motivo para o início de vandalismos, na noite desta segunda-feira (12), em Brasília. Manifestantes depredaram os arredores da sede da Polícia Federal e atearam fogo em um ônibus e em outros veículos.
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