EUA derrubam mais um Ovni; é o terceiro em três dias, diz agência
SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - O exército dos Estados Unidos derrubou neste domingo (12) outro objeto voador não identificado, desta vez sobre o Lago Huron, nas proximidades da fronteira com o Canadá, de acordo com a agência de notícias Reuters. Este é o terceiro ovni abatido no país desde sexta-feira (10), e o quarto neste mês.
A informação foi confirmada à agência por duas autoridades dos EUA, sob condição de anonimato. Ao mesmo tempo, o deputado do estado de Michigan, Jack Bergman, disse que um objeto foi "desativado".
Horas antes, o país havia fechado temporariamente o espaço aéreo sobre o Lago Michigan, no norte do país, por motivos de "defesa nacional". A medida foi tomada neste domingo por um curto período de tempo, e o anúncio da liberação foi feito pela Autoridade de Aviação Civil americana.
As "restrições temporárias de voo" sobre um dos grandes lagos nas proximidades da fronteira entre os EUA e o Canadá foi ordenado por uma "anomalia de radar".
No sábado e na sexta-feira (10), ovnis foram derrubados entre os EUA e o Canadá. Os governos consideraram os objetos uma ameaça. Segundo o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos EUA, John Kirby, o objeto abatido na sexta tinha o tamanho aproximado de um "carro pequeno" e voava a cerca de 12 mil metros.
Vídeo relacionado: Estados Unidos investigam mais de 500 supostos avistamentos de OVNIs (BANG Showbiz)
Neste domingo (12), autoridades de segurança dos Estados Unidos disseram acreditar que os objetos voadores derrubados por caças norte-americanos eram balões. O líder da maioria no Senado, senador Chuck Schumer, disse em entrevista à ABC neste domingo (12) que os ovnis derrubados na sexta-feira e no sábado eram muito menores do que o balão espião chinês, derrubado no dia 4 de fevereiro.
Balão chinês
Os Estados Unidos reportaram que o objeto estava "inequivocamente", equipado com dispositivos para coletar dados de Inteligência. Pequim, por outro lado, diz que se tratava de um balão "civil utilizado para fins de pesquisa, principalmente meteorológicas".
Um caça americano derrubou o objeto sobre o Atlântico no dia 4. O dispositivo chegou a atravessar grande parte dos EUA, incluindo áreas onde o país armazena mísseis nucleares em silos subterrâneos e bases de bombardeiros estratégicos.
Depois disso, os EUA acrescentaram ontem seis empresas chinesas à sua lista de restrições. Estes grupos ficarão proibidos de ter acesso a tecnologias e bens americanos sem autorização.
Governo Lula prepara programa de câmeras em uniformes policiais para o 1º semestre
O foco da medida são polícias estaduais |
O secretário de Acesso à Justiça, Marivaldo Pereira, avalia que essa é uma das políticas mais eficientes para redução da letalidade policial e para a proteção do próprio agente de segurança.
“As experiências verificadas no Brasil e no exterior foram bem-sucedidas no sentido de reduzir a letalidade policial, proteger os policiais e, mais ainda, tiveram impacto direto na própria instrução processual, uma vez que, ao invés de você ter apenas a declaração do policial, agora você tem áudio e vídeo do que aconteceu”, disse.
Pereira diz que a experiência no estado de São Paulo, que lançou o programa, está se mostrado exitosa. A ideia é mapear práticas como essa e também outras para definir que política vai ser adotada.
O programa está sendo desenhado pelas secretarias de Acesso à Justiça e a Senasp (Secretaria Nacional de Segurança Pública), ambas do Ministério da Justiça e Segurança Pública, sob o ministro Flávio Dino.
“A ideia é mapear quais são as boas práticas e buscar mecanismos que incentivem os estados a implementar essa política. O caminho ainda está sendo elaborado. Por exemplo, [discute-se] se vai ser uma medida só, um modelo só”, disse. “Pode ser que em um estado um modelo pode ser mais eficiente, em outro estado pode ser outro. Por isso a importância de mapear os modelos existentes e colocá-los à disposição”, explicou.
A intenção de Pereira é que o programa já esteja pronto no primeiro semestre, assim como as primeiras implementações. As conversas com a PRF também estão em andamento.
A PRF disse, em nota, que tem um grupo de trabalho que estuda a eventual adoção de câmeras corporais nos uniformes dos agentes. Por gerar implicações práticas em diversas áreas da instituição, não há data definida para a conclusão dos estudos.
“Mais do que proteção para o próprio agente, os equipamentos servem para fortalecer a prova produzida, além de recurso para garantir a qualidade do serviço prestado por servidores públicos”, disse a instituição, em nota.
Pereira acrescenta que há vários formatos possíveis para a implementação dessa política no Ministério da Justiça e Segurança Pública, entre eles um que use o Fundo Nacional de Segurança Pública. Pelo fundo, há possibilidade desde a aquisição centralizada dos equipamentos e a doação para os estados, como é feito com viaturas, até a realização de convênios.
“O fundo não é único caminho, a gente está pesquisando outros caminhos também que possam incentivar essa política diante da relevância que ela tem para a sociedade. Então pode ser que a gente encontre outros mecanismos”, disse.
Especialistas ouvidos pela Folha avaliam que a proposta de câmeras em uniformes de policiais é boa, mas o programa precisa ser bem desenhado e será necessário avaliar se todas as polícias devem ser contempladas.
Renato Sérgio de Lima, diretor-presidente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, disse que o programa de câmeras corporais na tropa em São Paulo, o “Olho Vivo”, é apontado com grande avanço na política de redução de mortes praticadas por policiais.
Na sua visão, o programa de São Paulo pode ser considerado um caso de sucesso porque, a partir do que foi visto nas câmeras durante as abordagens, foi possível mudar a cultura organizacional da corporação.
“Não é que a polícia vai reprimir menos, mas usa os meios adequados para preservar a vida das pessoas. Por exemplo, passou a usar menos armas de fogo para evitar mortes e aumentou o uso de armas de choque”, explicou.
Como a Folha mostrou, o uso de armas de choque do tipo taser pela Polícia Militar de São Paulo cresceu 25% no primeiro mês no governo Tarcísio de Freitas (Republicanos).
O crescimento do uso de pistolas de choque é apontado por integrantes da corporação como um dos motivos para que o estado conseguisse manter a letalidade policial nos mesmos patamares do início do ano passado.
Para ele, o programa precisa avaliar onde será a implementação, diante do alto custo, porque não há necessidade de fazer isso onde há baixas taxas de vitimização e letalidade policial.
Felippe Angeli, gerente do Instituto Sou da Paz, avaliou que não se pode confundir o instrumento com a metodologia. Ele acrescenta que é preciso ter uma política completa para reduzir a letalidade.
Em São Paulo, por exemplo, o custo para a manutenção desse programa é alto e envolve um processo amplo de gestão, armazenamento e transmissão.
Angeli diz que é uma possibilidade interessante tirar o recurso do Fundo Nacional de Segurança Pública porque uma das críticas é que a maior parte dos pedidos de acesso ao fundo pelos estados é para comprar armas e viaturas.
“Associar o fundo a um programa de redução da letalidade policial apoiado em câmeras é interessante. Mas a gente tem uma polícia que está extremamente politizada e, a depender do estado, tem que ver como a polícia vai receber isso”, disse.
Raquel Lopes / Folhapress
Mortes em terremoto passam de 33 mil, e Turquia se aproxima de sua pior marca desde 1939
O número de mortos do terremoto que abalou a Turquia e a Síria na segunda-feira (6) subiu para 33.179 neste domingo (12), conforme dados oficiais.
O tremor de magnitude 7,8 deixou 29.605 mortos no sul da Turquia, anunciou hoje a agência pública de gestão de catástrofes do país, aos quais se somam 3.574 óbitos registrados na Síria.
Com a marca, a Turquia se aproxima de seu recorde histórico 33 mil perderam suas vidas no terremoto de 1939.
Quase uma semana após a tragédia, as equipes de resgate ainda tentam encontrar pessoas com vida sob os escombros, e as autoridades turcas iniciaram ações legais contra empreiteiros de prédios que desabaram.
A qualidade das construções em um país localizado em várias falhas sísmicas entrou na pauta do dia após o terremoto.
O vice-presidente Fuat Oktay disse que até agora 131 suspeitos foram identificados como responsáveis pelo desabamento de alguns dos milhares de edifícios destruídos nas dez províncias afetadas.
“Vamos acompanhar isso meticulosamente até que o processo judicial necessário seja concluído, especialmente para edifícios que sofreram danos pesados e edifícios que causaram mortes e feridos”, afirmou.
Num cenário em que cidades viraram pó, os sobreviventes montaram barracas o mais próximo possível de suas casas danificadas ou destruídas para evitar que fossem saqueadas.
Gizem, um socorrista na província de Sanliurfa, no sudeste turco, afirmou ter visto saqueadores na cidade de Antakya. “Não podemos intervir muito, já que a maioria dos saqueadores carrega facas.”
Um morador idoso de Kahramanmaras disse que joias de ouro em sua casa foram roubadas, enquanto na cidade portuária de Iskenderun a polícia se posicionou em cruzamentos de ruas comerciais com muitos telefones e joalherias.
Recep Tayyip Erdogan, o presidente turco, alertou que os saqueadores serão severamente punidos.
Ao longo da estrada principal que leva à cidade de Antakya, onde os poucos prédios que restaram tinham grandes rachaduras ou fachadas desmoronadas, o tráfego ocasionalmente parava enquanto as equipes de resgate pediam silêncio para detectar sinais de vida remanescente sob as ruínas.
O terremoto ocorreu às prévias das eleições presidenciais e parlamentares de junho, na qual Erdogan concorre a um novo mandato. Mesmo antes do desastre, sua popularidade estava caindo devido ao aumento da inflação e à queda da moeda turca.
Algumas pessoas afetadas pela tragédia e políticos da oposição acusam o governo de lentidão nos esforços de socorro. Críticos questionaram por que o Exército, que desempenhou um papel fundamental após o terremoto de 1999, não foi convocado antes.
Erdogan reconheceu os problemas, como o desafio de entregar ajuda apesar das estradas e ruas danificadas, mas disse que a situação foi controlada. Ele pediu solidariedade e condenou a politicagem “negativa”.
Enquanto isso, na Síria, rebeldes da guerra civil que assola o país há 12 anos agora atrapalham o trabalho de socorro. A ajuda enviada de regiões controladas pelo governo para áreas sob o comando de grupos radicais de oposição foi retida por problemas de aprovação com o grupo islâmico Hayat Tahrir al-Sham (HTS), responsável por grande parte da área afetada pelo terremoto, disse a ONU neste domingo.
Uma fonte do HTS em Idlib afirmou à agência de notícias Reuters que o grupo não permitiria nenhuma carga vinda do governo e que a ajuda viria da Turquia pelo norte. Segundo a fonte, a Turquia abriu todas as estradas e o grupo não vai permitir que o regime sírio se aproveite da situação para mostrar que está ajudando.
O enviado da União Européia para a Síria instou neste domingo as autoridades em Damasco a “se envolverem de boa fé” com os trabalhadores humanitários. “É importante permitir o acesso desimpedido para que a ajuda chegue a todas as áreas onde ela é necessária”, disse Dan Stoenescu.
O terremoto é o sétimo desastre natural mais mortífero do mundo neste século. Na Turquia, segundo dados oficiais, 80 mil estão internados em hospitais e mais de 1 milhão de pessoas está em abrigos temporários.
Folhapress
Rui Costa promete entregar 170 mil imóveis em parceria com estados e municípios
Ministro da Casa Civil Rui Costa |
O ministro visitou neste sábado (11) um condomínio em Santo Amaro da Purificação, no Recôncavo Baiano, reformado por iniciativa da União e do governo baiano, sob gestão do petista Jerônimo Rodrigues.
“Quando estive aqui em janeiro, vi esse condomínio que estava concluído há seis anos, iniciado ainda no governo Dilma, e que foi deixado de lado. Retiraram até a segurança do local e aí furtaram quadro de luz, vaso sanitário, entre outras coisas”, afirmou Costa, que foi governador da Bahia pelo PT.
A equipe do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) discute uma solução jurídica para que estados e municípios executem os serviços de reforma, já que em geral são mais ágeis nisso. “Queremos, até o final do ano, entregar essas 170 mil unidades a que me referi. Retornamos com a faixa 1 e esse será o carro chefe do programa”, disse o ministro.
A faixa 1 é destinada a famílias com baixa renda e recebe condições mais favoráveis de financiamento, que foram extintas pela gestão anterior de Jair Bolsonaro (PL). O governo planeja concluir o desenho da reformulação do Minha Casa, Minha Vida até o próximo dia 15 e extinguir o nome Casa Verde e Amarela, criado por Bolsonaro.
Uma das novidades deve ser que, a pedido do presidente Lula, os novos empreendimentos do programa terão varandas para os moradores.
A Folha de S.Paulo mostrou que o novo Minha Casa, Minha Vida herda um passivo de 130,5 mil moradias cujas obras estão atrasadas ou paralisadas.
O levantamento do Ministério das Cidades, obtido pela Folha de S.Paulo em janeiro, mostra que são 1.115 empreendimentos atrasados ou paralisados, todos ainda do Minha Casa, Minha Vida. O mais antigo teve o contrato assinado em 2009, ano em que ele foi lançado, mas a maioria foi contratada entre 2014 e 2018.
Juntos, os empreendimentos já receberam aportes de R$ 4,8 bilhões, sendo que a maioria (R$ 3,8 bilhões) foi para obras paralisadas.
Pedro S. Teixeira / Folhapress
Morre Amazonino Mendes, ex-governador do Amazonas, aos 83 anos
O ex-governador do Amazonas Amazonino Mendes morreu neste domingo (12) em São Paulo, aos 83 anos.x-governador do Amazonas Amazonino Mendes
“Foi uma vida vitoriosa dedicada com muito amor à família e ao povo do Amazonas. Amazonino deixa um Legado incomparável, como homem e político. Lutou bravamente como poucos, mas agora descansa em paz!”, diz post em página no Facebook do ex-governador. Ele estava internado no Hospital Sírio-Libanês.
Folhapress
Julgamento de militares acusados de golpismo tem incerteza e pode opor Moraes e governo Lula
Ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal) |
A indefinição é a respeito da tramitação dos casos dos fardados na Justiça comum ou na Justiça Militar.
Relator das investigações no STF, Moraes tem afirmado a pessoas próximas que pretende manter todos os casos na corte. Ou seja, na visão do ministro, militares envolvidos nos ataques antidemocráticos devem ser julgados pela Justiça comum.
No governo, houve uma avaliação inicial de que os casos deveriam ficar na Justiça Militar, mas a posição contrária de Moraes fez com que o entendimento fosse reavaliado. A expectativa é que o tema seja novamente discutido nos próximos dias.
A palavra final sobre a competência para investigar os militares é do Supremo, caso provocado restando ao governo exercer influência nos bastidores ou eventualmente se manifestar nos processos.
A dúvida sobre quem vai julgar esses casos se dá em um cenário de incertezas sobre quando militares podem ser investigados pela Justiça comum e em quais situações devem ser alvo da Justiça Militar. A definição dessa competência divide juristas.
No próprio governo, integrantes da Polícia Federal defendem que os enquadramentos indicados por Moraes em suas decisões sobre os ataques antidemocráticos apontam para crimes comuns. Portanto, deveriam ser julgados no STF ou na primeira instância do Judiciário.
Outros membros do governo divergem. Houve um entendimento de bastidores entre representantes dos ministérios da Justiça e da Defesa, além da AGU (Advocacia-Geral da União), segundo o qual as apurações envolvendo fardados deveriam ficar com a Justiça Militar. O tema foi debatido durante reunião de ministros com o presidente Lula há cerca de 20 dias.
Durante a reunião, o ministro Flávio Dino (Justiça) disse que vinha sendo questionado, inclusive pela imprensa, sobre o andamento das investigações sobre militares que participaram nos atos antidemocráticos.
De acordo com relatos, Dino disse que não poderia responder pelo Exército, até porque invadiria as atribuições da Defesa. Traçando uma linha em um pedaço de papel, ele delimitou as incumbências do Ministério da Justiça e afirmou que não poderia passar de determinado ponto, a menos que fosse demandado.
Ao assumir a palavra, o ministro da Defesa, José Múcio, concordou que apurações sobre fardados deveriam ficar com a Justiça Militar. Informou que um inquérito já havia sido encaminhado ao Ministério Público Militar e fez ainda um relato sobre sanções aplicadas contra integrantes das Forças.
Pouco depois, integrantes do governo foram informados que Moraes defendia que o STF analisasse os casos envolvendo tanto civis como fardados. Isso gerou uma mudança na postura de Múcio e Dino.
O ministro da Defesa, por exemplo, passou a dizer a interlocutores que ainda não há uma definição. Ele também afirma que não se opõe a deixar os casos na esfera civil, mas que vai levar o assunto aos comandantes das três Forças.
Na mesma linha, Dino passou a afirmar que o tema da competência ainda não está resolvido.
Como mostrou a Folha, mesmo após repetidas promessas de que todos serão punidos, até o momento nenhuma investigação ou ação da Polícia Federal, Procuradoria-Geral da República ou de órgãos de fiscalização do governo respingou em integrantes das Forças Armadas.
A ausência de militares entre os alvos ocorre mesmo após um oficial da Polícia Militar do Distrito Federal apontar em depoimento à PF que a cúpula do Exército do governo Bolsonaro impediu a desocupação do acampamento golpista em frente ao quartel-general em Brasília.
Jorge Naime, ex-chefe do setor de operações da PM, afirmou que o Exército frustrou todas as tentativas de desmobilização do acampamento ele responsabilizou o então comandante da Força, Marco Antonio Freire Gomes, e o chefe do Comando Militar do Planalto, Gustavo Henrique Dutra. O PM está preso desde 7 de fevereiro, investigado também pelo episódio do dia 8 de janeiro.
O entendimento sobre em qual esfera esses processos relacionados a militares devem ser julgados também divide especialistas. Para a criminalista Carolina Carvalho de Oliveira, o foro correto é a Justiça Militar, já que há uma legislação específica a respeito desse tema: o Código Penal Militar de 1969.
“Todo militar responde pelo Código Penal Militar. No código, a gente tem a relação de crimes, tipificados, que podem ter a mesma pena do Código Penal normal ou não, mas a tramitação é feita na Justiça Militar, com procedimento específico e apuração por inquérito policial militar”, afirma ela.
Já o professor de direito constitucional Lenio Streck afirma que, em regra geral, esses militares devem ser julgados pela Justiça comum. “Não se trata de crimes militares, a menos que o militar que os cometeu estivesse em serviço. Nesse caso, responderia perante a Justiça Militar”, afirma.
O advogado especializado em direito penal Sérgio Bessa diz que a questão “é bastante controversa, especialmente porque a tipificação das condutas apuradas ainda é incerta na fase investigativa”.
“Para que o caso seja julgado pela Justiça Militar, há que se definir, primeiramente, se as abomináveis condutas do fatídico dia 8 [de janeiro] podem ser consideradas crimes militares”, diz ele, que em uma análise prévia entende ser o caso.
“Porém, há, ainda, outro impasse relativo à competência na medida em que há autoridades com foro especial investigadas, o que também gera controvérsia sobre a primazia da Justiça Castrense [militar] em relação à Justiça comum. O tema certamente terá que ser enfrentado pelo Supremo Tribunal Federal”, afirma.
Catia Seabra e José Marques / Folhapress
Itagibá: Homem é preso por policiais millitares após atropelar uma pessoa
Por volta das 00h30min, deste domingo (12/02/23), a guarnição da 55ª CIPM/Itagibá foi acionada, via telefone funcional, onde recebeu a informação sobre um atropelamento ocorrido na rua Mário J. Alves, em Itagibá.
A guarnição deslocou ao local, onde encontrou a vítima, Sr Rogério, que alegava ter sido atropelado após uma discussão com o Sr José Carlos, e que este havia evadido do local, tomando destino ao distrito de Acaraci.
A guarnição deslocou na tentativa de capturar o suspeito, que foi localizado e conduzido ao Plantão Central da Polícia Civil em Ipiaú, juntamente com automóvel GM/Monza, utilizado no ato criminoso, para que fosse tomada as medidas cabíveis.
Autor: J. C. da S. R. J.; Nasc: 08/12/2000, End: Taboão da Serra, São Paulo.. Vitima: R. S. dos S. (Masculino), Nasc. 27/05/1992, 30 anos, End. Baixa do cajueiro, Salvador - BA
Veiculo apreendido: 01 (um) automóvel GM/Monza, Placa CKC 6946, licença de Dário Meira/BA, cor vermelha.
Informações: ASCOM/55ª CIPM /PMBA, uma Força a serviço do cidadão!
Esportes Fluminense e Vasco ficam frente a frente em clássico pelo Carioca
Fluminense e Vasco disputam clássico, a partir das 18h (horário de Brasília) deste domingo (12) no estádio do Maracanã, pela 8ª rodada da Taça Guanabara do Campeonato Carioca. A partida terá transmissão ao vivo da Rádio Nacional.
O Fluminense vive um momento de retomada, após superar o Audax no último domingo (5) para encerrar uma sequência de três jogos sem vitórias (duas derrotas e um empate). O argentino Germán Cano, que ainda não havia marcado na temporada, comandou a vitória tricolor ao anotar os três gols da partida.
A expectativa é que, para o clássico deste domingo, o técnico Fernando Diniz mantenha a mesma formação que bateu o Audax. A exceção é o zagueiro Manoel, que sentiu dores no joelho direito e é desfalque certo.
Já o Vasco da Gama chega à partida confiante, após duas vitórias convincentes (contra o Resende por 5 a 0 e contra o Nova Iguaçu por 2 a 0). O atacante Gabriel Pec vive grande fase, com quatro gols em quatro jogos na temporada, e é esperança de uma boa produção ofensiva da equipe de São Januário, junto com o recém-contratado centroavante Pedro Raul, que já marcou duas vezes no ano.
O técnico Maurício Barbieri tem dois desfalques para o clássico: o zagueiro Robson Bambu e o atacante Figueiredo, ambos com lesão na coxa direita.
Neste domingo, o Vasco tenta quebrar um jejum de jogos sem vitória sobre o Fluminense. O último triunfo cruzmaltino sobre o rival foi no dia 20 de julho de 2019. Desde então foram seis jogos disputados, com três vitórias tricolores e três empates.
Transmissão da Rádio Nacional
A Rádio Nacional transmite Fluminense e Vasco, ao vivo, com a narração de André Luiz Mendes, comentários de Waldir Luiz, reportagem de Rafael Monteiro e plantão de Bruno Mendes. Você acompanha o Show de Bola Nacional aqui:
Colaboração de Pedro Dabés (estagiário) sob supervisão de Verônica Dalcanal.
Edição: Fábio Lisboa
Por * Agência Brasil - Rio de Janeiro
Governo Lula ressuscita programas antigos para marca dos 100 dias
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Passado o primeiro mês de gestão, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) corre para dar um carimbo de eficiência à sua administração no marco de 100 dias.
Nas próximas semanas, ele fará uma série de lançamentos de obras já iniciadas, mas resgatando vitrines simbólicas como Minha Casa, Minha Vida e Água para Todos, além de reviver o Bolsa Família.
A avaliação interna é de que a máquina pública ainda não está rodando a pleno vapor. Impasses com a base aliada atrasam as indicações para os cargos no segundo escalão. Além disso, a própria burocracia dificulta, já que o volume de nomeações é grande.
Outra barreira foi o 8 de janeiro, que paralisou a administração pública por alguns dias. Os ataques às sedes dos Três Poderes acabaram atrasando algumas tratativas em andamento.
Diante desse cenário, concluir ações já iniciadas traz a agilidade necessária para criar essa marca de 100 dias. Também ajuda a consolidar a imagem que o governo, cujo lema é "União e Reconstrução", quer passar: de uma gestão que entrega, eficiente, que está na ponta atendendo às necessidades de quem mais precisa.
O lançamento das unidades do programa habitacional, que acontece na próxima terça-feira (14) em cinco estados, é um retrato dessa situação.
O evento chegou a ser anunciado em janeiro, mas precisou ser adiado porque, quando o ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), foi fazer uma vistoria em Santo Amaro (BA), não havia condições de entrega.
Iniciada no governo de Dilma Rousseff, a obra havia sido depredada e alguns apartamentos estavam sem vasos sanitários e com fios aparentes, por exemplo. Agora serão entregues 6.000 imóveis.
Já no dia seguinte, Lula vai a Sergipe para relançar uma obra na BR-101, dando o início às ações na área de infraestrutura. Depois do Carnaval, há previsão de resgatar o Água Para Todos, em um evento na Paraíba. O programa foi criado ainda em 2011 por Lula, para levar água a regiões com restrição de acesso, especialmente nas zonas rurais.
O Bolsa Família, principal marca das gestões petistas anteriores, também passará por revisão e será relançado ainda em fevereiro.
A ideia é que o programa volte a ter condicionantes como a matrícula de criança nas escolas, e o cartão de vacinação em dia, para não se limitar à transferência de renda.
Ibirataia: Homem é preso por policiais militares por furto de bicicleta em Ipiaú.
Por volta das 07h45, deste sábado (11/02/23), a guarnição da 55ª CIPM/Ibirataia, após receber denúncia, via telefone funcional, relatando que um indivíduo estaria comercializando 01 (uma) bicicleta de valor estimado de R$ 1.800,00 (hum mil e oitocentos reais), por R$ 200 (duzentos reais), na rua Beira Rio.
A guarnição deslocou para o local, onde deteve o suspeito de furto, que assumiu ter efetuado o furto na cidade de Ipiaú, na noite anterior.
Por meio das redes sociais, os policiais militares conseguiram localizar a vítima, que por sua vez, informou que na manhã deste sábado, ao acordar, percebeu o cadeado de seu portão rompido e quando procurou sua bicicleta, não a encontrou.
O autor foi conduzido, juntamente com a vítima e o material apreendido, para a Delegacia Territorial de Jequié, para serem adotadas as medidas de Polícia de Judiciária.
Autor: R. S. da S. (Masculino), Nasc: 16/05/1984. Natural: Ipiau. End: Rua João Mota Fernandes, Bairro Valdemar Santana, Ipiau/BA.
Objeto recuperado: 01 (uma) bicicleta First, aro 29, cor rosa com tifon.
Informações: ASCOM/55ª CIPM /PMBA, uma Força a serviço do cidadão!
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