Itagibá: Homem é preso pela Policia Militar no Distrito do Japumirim, por porte ilegal de arma de fogo e ameaça

Por volta das 20h, desde sábado (13/05/23), após denúncia via 190, a guarnição da 55ª CIPM/Ipiaú deslocou até a rua Leandro F. Almeida, Distrito do Japomerim, em Itagibá para averiguar uma denúncia de ameaça na casa de um cigano.

Ao chegar no local, a guarnição manteve contato com o dono do imóvel, que confirmou a denúncia e informou que um senhor a bordo de uma caminhonete Fiat/Strada, branca, placa com numeração final 17, chegou em sua residência perguntando por ele, se intitulando Rocão policial militar, e que queria resolver um assunto com ele.

Enquanto a guarnição saiu em rondas na intenção de encontrar o autor, este retornou armado com uma faca, a residência da vítima, onde os familiares conseguiram lhe tomar a faca, e o autor evadiu rapidamente dizendo que retornaria.

A guarnição retornou ao local, recolheu a faca e saiu pela segunda vez a procura do autor, e não o encontrou.

Retornando pela terceira vez ao endereço da vítima, os policiais militares se depararam com o autor em frente a residência com uma arma de fogo em punho.

Foi determinado ao autor que largasse a arma no chão, o qual atendeu e largou junto um coldre e seis munições excedentes. A arma estava municiada com seis cartuchos intactos do mesmo calibre.

Foi dada a voz de prisão ao autor, e todos os envolvidos, juntamente com os materiais apreendidos, foram apresentados no plantão central, na delegacia de Ipiaú, para lavratura do auto de prisão em flagrante.

Autor: R. R. da S. (Masculino), nascido em 16/08/1968, endereço: Rua Mestre Tota, Japumerim, Itagibá.

Vitima: 01- A. A. R. (Masculino), nascido em 28/05/1972, endereço, Rua Leandro F. Almeida, Japumerim, Itagibá

02-R. D. R. (Masculino), nascido em 22/06/2001, endereço Rua Leandro F. Almeida, Japumerim, Itagibá
Objetos apreendidos: 01 Revólver marca Taurus, Calibre .38, com numeração suprimida, 12 Cartuchos calibre.38 Intactos. 01 Coldre de couro, 01 Faca tipo Artesanal com bainha, 01 veículo FIAT/Strada, de cor branca, placa RCY8H17.

Fonte: ASCOM/55º CIPM/PMBA, uma Força a serviço do cidadão!

Secretaria de Saúde de Ipiaú realizará triagem oftalmológica nesta segunda e terça-feira

A Secretaria Municipal de Saúde de Ipiaú realizará nesta segunda e terça-feira, 15 e 16, mais uma triagem de oftalmologia, objetivando posteriormente a realização de exames.

Segundo Laryssa Dias, Secretária de Saúde, para facilitar o atendimento, a triagem ocorrerá na zona urbana e zona rural. Serão dois dias de triagem, na segunda-feira (15), no Complexo de Saúde Adilson Duarte das 8h às 17h, e, na terça-feira (16), será na zona rural em Córrego de Pedras, às 8h manhã. Já na Fazenda do Povo será a partir das 14h. 

O agendamento para a triagem na zona urbana ocorreu na Secretaria de Saúde no setor de regulação, e os agendamentos da zona rural ocorreram nos postos de saúde de Córrego de Pedras e da Fazenda do Povo. Os exames serão realizados posteriormente com data agendada na próxima semana. 

Fonte: Danny Muniz- DECOM /Departamento de Comunicação da Prefeitura de Ipiaú.

Dia das Mães foi assim na residência de Andreia Novaes na Zona Rural de Ipiaú-Bahia

Para comemorar o dia das mães dia na residência do casal Francisco Xavier (São Jorge) e Vereadora Andreia Novaes na Zona Rural de Ipiaú, o dia começou com um Culto de ação de graças celebrado pelo Evangelista Claudemir, obreiro Irmão Zé Gomes da Igreja Pentecostal Assembleia do Santo, Pastor Normando da Igreja Batista Fazenda do Povo. A mensagem ministrada pelo o Evangelista Claudemir foi sobre o julgamento de duas mulheres por Salomão: 1 Reis 3:16-28, em o pastor Normando pregou obre a importância do ensinamento da mães e o cuidado com as palavras com seus filhos. finalizando a vereadora Andreia falou do seu trabalho como legisladora em defesa dos direitos das mulheres e das crianças se colocando a disposição de todas como sempre fez em todo seus mandatos, abrindo a porta do seu gabinete dando assistência em tudo que for possível principalmente as solteiras e de situação de vulnerabilidade social.

Também foi servido um delicioso café da manhã e distribuição de uma lembrança para cada mão presente na confraternização
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Arcebispo do Rio é assaltado e perde batina, cajado e anel episcopal

O arcebispo do Rio de Janeiro, dom Orani Tempesta, foi vítima de um assalto na noite de sexta-feira (12), na zona norte da cidade. Os bandidos levaram o carro em que o religioso estava e deixaram ele e o motorista na avenida Brasil. Os dois foram socorridos por um casal que trafegava pela via.

Além do veículo, os ladrões levaram celulares, um anel episcopal, uma batina, cajado, livros e relógios. O caso foi registrado na 40ª Delegacia de Polícia.

Dom Orani retornava do evento Terço pela Paz, organizado pela Igreja Católica em Bangu (zona oeste). Em vídeo publicado nas redes sociais da Arquidiocese, o arcebispo agradeceu ao casal que o socorreu na avenida Brasil.

“Mesmo em situações adversas, encontramos pessoas boas, fraternas, com o coração aberto”, disse ele. Esse é o terceiro assalto sofrido pelo arcebispo. Em 2015 ele foi assaltado por duas vezes. Numa das ações, o ladrão pediu desculpas, mas levou os pertences de dom Orani.

Folhapress

Petrobras confirma discussão sobre mudança em política de preço para diesel e gasolina

A Petrobras publicou um comunicado ao mercado na tarde deste domingo, 14, confirmando que está discutindo internamente alterações em suas políticas de preço para diesel e gasolina, que serão analisadas pela diretoria executiva no início da semana e que poderão resultar em uma nova estratégia comercial para definição de preços desses combustíveis.

No comunicado, a Petrobras afirmou ainda que eventuais mudanças estarão pautadas em estudos técnicos, em observância às práticas de governança e os procedimentos internos aplicáveis.

Na última sexta-feira, 12, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, já havia dito que a companhia iria reavaliar o preço dos combustíveis nesta semana e divulgar informações sobre a sua nova estratégia de preços, conforme mostrou o Estadão/Broadcast.

Na ocasião, Prates declarou que: “o critério (dos preços) vai ser de estabilidade versus volatilidade. Não precisamos voltar ao tempo em que não houve nenhum reajuste, como em 2006 e 2007, mas também não precisamos voltar à maratona de 118 reajustes no ano em um único combustível, como em 2017, o que levou à greve dos caminhoneiros”, disse, durante entrevista coletiva à imprensa.
Circe Bonatelli / Estadão

TSE manda partidos devolverem R$ 40 milhões, e Congresso corre com anistia


O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) concluiu neste mês o julgamento das contas dos partidos relativas a 2017 e determinou a devolução aos cofres públicos de ao menos R$ 40 milhões, a título de ressarcimento e multa, valor que ainda precisa ser corrigido pela inflação.

A Folha consultou todos os acórdãos e votos relativos aos 35 partidos existentes à época —hoje são 31—, documentação que mostra uma extensa lista de desvios que podem ser perdoados caso o Congresso aprove a PEC da Anistia, proposta de emenda à Constituição que pretende passar uma borracha em todas as irregularidades ocorridas.

A medida conta com o apoio de governo e oposição e deve ser aprovada na terça-feira (16) pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara, o primeiro passo da tramitação.

Ao todo, o TSE reprovou 19 das contas partidárias de 2017 e aprovou com ressalvas as outras 16. A morosidade da Justiça, aliada à pequena estrutura de fiscalização, faz com que as contas sejam julgadas com atraso de quase cinco anos.

Os julgamentos mostram gastos sem relação com a atividade partidária e em benefício de dirigentes, como pagamentos de remuneração em valor acima do teto constitucional e para empresas ligadas a eles, assim como uma generalizada falta de comprovação da destinação das verbas.

Apenas o PSD não foi condenado a devolver valores públicos, além do Novo, que só neste ano decidiu que passará a usar as verbas públicas e que deverá restituir R$ 39 mil recebidos em 2017 de pessoas jurídicas e físicas.

Nos últimos anos, o Congresso turbinou o repasse de dinheiro público para os partidos, que só em 2022 receberam R$ 6 bilhões. Na contramão disso, tem promovido uma série de alterações para tornar a lei mais branda, apesar do longo histórico de malversação de dinheiro público, que inclui gastos em restaurantes de luxo, compra de helicópteros, imóveis e carros de mais de R$ 100 mil.

Em abril de 2022, por exemplo, deputados e senadores aprovaram uma PEC anistiando as legendas pelo não cumprimento nas eleições anteriores das cotas de estímulo à participação de negros e mulheres na política.

Desde a proibição do financiamento empresarial a políticos, os partidos têm como principal fonte de recursos os cofres públicos —o Fundo Partidário, que destinará a eles R$ 1,185 bilhão em 2023, e o Fundo Eleitoral, que em 2022 distribuiu R$ 5 bilhões.

Assinada por 184 deputados, incluindo os líderes do governo, José Guimarães (PT-CE), e da oposição, Carlos Jordy (PL-RJ), a PEC proíbe qualquer punição a ilegalidades cometidas até a sua promulgação, incluindo o desrespeito ao repasse mínimo de verbas a mulheres e negros nas eleições.

Se avançar no Congresso, porém, há risco de judicialização, porque algumas entidades consideram que só poderia haver anistia de casos ainda não julgados até a promulgação.

Em relação a 2017, o TSE desaprovou as contas de PHS (incorporado ao Podemos), PTB, Pros (incorporado pelo Solidariedade), PMN, Cidadania, Avante, PCB, Solidariedade, PRTB, PCO, PSC, PPL (incorporado ao PC do B), Agir, PRP (incorporado ao Patriota), PV, PMB, DC, PSTU e Rede.

Proporcionalmente ao que recebeu dos cofres públicos, o caso mais grave é do nanico PHS, que em 2019 foi incorporado ao Podemos.

O tribunal concluiu no dia 24 de março que o partido aplicou de forma irregular cerca de 60% do que recebeu dos cofres públicos em 2017, determinando a devolução de R$ 4,2 milhões, atualizados pela inflação, além de multa de 12%.

No parecer sobre o caso, o Ministério Público tabulou 31 irregularidades, entre elas a afirmação de que o partido gastou R$ 1,5 milhão em verba pública sem ter apresentado qualquer documentação fiscal comprobatória, demonstração de vínculo com atividades partidárias ou prova da execução dos serviços.

O segundo partido com maior volume de recursos a serem devolvidos é o PTB de Roberto Jefferson —R$ 3,2 milhões, mais correção monetária e multa de 12%.

O TSE considerou excessivos e irregulares os gastos com hospedagem —mensalidade no Hotel Nacional, ao custo de R$ 390 mil ao ano— e com remuneração a dirigentes, em especial os R$ 33,8 mil mensais a Jefferson, na época presidente da legenda, valor superior ao teto constitucional.

O ministro Ricardo Lewandowski, que relatou o julgamento em fevereiro, escreveu em seu voto que a remuneração dos dirigentes partidários somou R$ 1,6 milhão no ano, constituindo “falha grave” diante da “falta de definição de critérios transparentes que fixem valores condizentes com o mercado e com as atribuições e responsabilidades”.

De acordo com o ministro, esses gastos são incompatíveis com o princípio da economicidade. “Devemos ser rigorosos com a prestação de contas de recursos públicos, pois não é um dinheiro dos partidos, mas, sim, da sociedade brasileira.”

Jefferson está em prisão preventiva desde outubro de 2022, quando resistiu à bala ao cumprimento de ordem de recolhimento expedida pelo STF.

Já o DC teve como uma das irregularidades apontadas o gasto de R$ 69 mil da verba com abastecimento de carros no posto do presidente do partido, José Maria Eymael.

“Mantenho a irregularidade das despesas com aquisição de combustíveis no Centro Automotivo Caminho Certo, de propriedade do presidente do partido, seja em função de conflito de interesses, haja vista a influência direta desse dirigente partidário na transação, seja pela impossibilidade de se comprovar a economicidade da contratação, além do questionável montante despendido no exercício de 2017”, afirmou em seu voto o relator, ministro Carlos Horbach.

Entre os partidos que tiveram as contas aprovadas com ressalvas, o PT é o responsável pela maior fatia a devolver, R$ 4,86 milhões, boa parte por ausência de documentação comprobatória do gasto.

A sigla de Lula foi a que recebeu a maior verba em 2017, R$ 93,5 milhões. As irregularidades apontadas pelo TSE somaram, portanto, cerca de 5% desse valor.

“É importante ressaltar que mesmo com uma série de limitações, sobretudo de recursos tecnológicos, todos os anos a Justiça Eleitoral identifica uma série de fraudes e irregularidades, nas quais muitas vezes os partidos reincidem”, afirma Marcelo Issa, diretor-executivo do Transparência Partidária.

“Mais desvios seriam identificados caso esse trabalho fosse aprimorado. A PEC, no entanto, caminha exatamente no sentido oposto. Estar a favor dessa proposta significa realizar um ataque grave à Justiça Eleitoral e a eleições limpas, transparentes e democráticas.”

Para ser aprovada, uma PEC precisa do apoio mínimo de 60% dos parlamentares (308 de 513 na Câmara e 49 de 81 no Senado), em dois turnos de votação em cada Casa. Caso isso ocorra, ela é promulgada e passa a valer, não havendo possibilidade de veto do Poder Executivo.

PARTIDOS NEGAM IRREGULARIDADES NO USO DA VERBA PÚBLICA
Todos os partidos que se manifestaram conclusivamente na fase final dos julgamentos negaram as irregularidades pelas quais tiveram as contas desaprovadas.

Em alguns casos, afirmam que os órgãos técnicos do TSE não deram margem ao contraditório e se recusaram a analisar esclarecimentos.

À Folha o DC afirmou, em nota, que a decisão do partido de abastecer seus veículos no posto de propriedade de Eymael atendeu ao princípio da economicidade e também observou a qualidade do produto.

“O abastecimento dos veículos do partido no Centro Automotivo Caminho Certo obedeceu rigorosamente aos preços de mercado, sem nenhuma vantagem escusa tanto para o partido como para a revenda de combustível.”

O Podemos afirmou que a incorporação se deu em 2019 e, portanto, as ações relativas a exercícios anteriores dizem respeito aos dirigentes à época, ocasião em que o PHS estava envolto em disputas judiciais pelo seu comando.

“O Podemos, ao incorporá-lo, acaba herdando esse passivo do ponto de vista técnico, mas do ponto de vista prático não teve gestão ou responsabilidade sobre o que foi feito com os recursos do fundo naquele ano”, afirmou Alexandre Bissoli, advogado do Podemos.

A Folha não conseguiu contato com a assessoria do PTB nem com a defesa de Jefferson.

Em suas alegações finais, o PT disse ter apresentado farta documentação que mereceria ser reexaminada pela corte.

“O que se destaca é a solene recusa em examinar o acervo acostado e até inovações sobre as quais não se oportunizou ao Prestador [partido] a devida manifestação”, diz a peça, afirmando ainda, por exemplo, que um documento digital foi recusado pelos técnicos sob o argumento de que não foi possível abri-lo.

Ranier Bragon / Folhapress

Ministros de Lula pregam conciliação de interesses do MST e do agro em feira do movimento

 

Três ministros do governo Lula (PT) participaram da feira nacional do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) na manhã deste domingo (14) e defenderam uma conciliação das pautas do movimento social e do agronegócio.

Estiveram no evento, realizado em São Paulo, os ministro Paulo Pimenta (Secom), Luiz Marinho (Trabalho) e Márcio Macêdo (Secretaria-Geral), o governador da Bahia Jerônimo Rodrigues (PT) e congressistas petistas.

A feira foi aberta na sexta (12) sem a presença de ministros petistas, mas desde o sábado aumentou a presença de representantes da legenda e do governo no evento realizado no parque da Água Branca, na zona oeste da capital paulista.

Paulo Pimenta falou à imprensa antes de discursar e foi indagado sobre qual a estratégia do governo para conciliar as pautas do MST e do agronegócio.

“O governo do presidente Lula é um governo plural, em todas as áreas. O desafio nosso é criar uma síntese, que seja a mediação entre diferentes visões. O Lula é um conciliador, que busca a unidade, e não vai ter nenhuma dificuldade para chegar nesse ponto de equilíbrio “, respondeu Pimenta.

Após discursar no evento, o ministro Marinho disse que “há espaço para o agro e há espaço para a pequena produção e movimentos que trabalham com a terra, como o MST. Não há nenhuma preocupação de nossa parte com essa agenda. O agro vai ter o seu espaço, como está tendo, o Banco do Brasil, as ações de governo, o próprio BNDES trabalhando essas agendas. Mas precisamos cuidar bem do agro e cuidar bem dos movimentos e da pequena produção”.

O secretário-geral da Presidência, Márcio Macêdo, reforçou o posicionamento conciliador do governo.

“Não vejo nenhuma contradição entre as pautas. É muito mais disputa política, é muito mais incentivo ao ódio que foi feito no país. Cada um tem um papel na economia do país”, afirmou.

Flávio Ferreira / Folhapress

Festa bombada do Avante mostra digital do governo Jerônimo para construir alternativa a aliados tradicionais como PP e PSD

A bombada festa realizada ontem para a filiação do ex-deputado Ronaldo Carletto ao Avante mostrou que o governo Jerônimo Rodrigues (PT) tem planos auspiciosos para o ex-nanico partido, que só ontem, segundo os organizadores, teria recebido 40 prefeitos.

Aliás, a primeira parte do plano se consagrou ali mesmo na solenidade como resultado da entrega do comando da legenda ao ex-parlamentar, aproveitando-se do seu desligamento do PP do deputado federal João Leão, num movimento estimulado pelo próprio governo.

Desde o rompimento do PP com o PT, no ano passado, para apoiar a candidatura ao governo de ACM Neto (União Brasil), a articulação política do governo passara a discutir a necessidade de, encerradas as eleições, ‘construir’ um aliado que pudesse substituí-lo.

Pleito concluído, a maioria do PP voltou à base mas sem a mesma confiabilidade de antes. A insegurança em relação aos planos da sigla aumentou com o veto à eleição de Carletto como sucessor de Leão, que acabou substituído pelo deputado federal Mário Negromonte Jr.

Negromonte Jr. nunca pretendeu levar a agremiação de volta para a oposição, mas – é público e notório -, pelo perfil independente, não estava disposto a estabelecer uma relação simplesmente de submissão ao governo, projeto a que Carletto está dedicado.

Por isso, ele se tornou o aliado ideal para ajudar o governo na tarefa de fortalecer uma legenda que atue como força auxiliar do PT, um partido ao qual Jerônimo tem dificuldades de filiar candidatos a aliados, não importa de que direção eles surjam, e que ficou também mais engessado com a federação com PCdoB e PV.

A prova é que, na solenidade de ontem – e na ofensiva deflagrada já há algum tempo, para viabilizar o crescimento do Avante -, não estavam apenas os prefeitos historicamente ligados a Carletto da época em que esteve no PP.

A articulação política de Jerônimo, que se mistura com a do ministro da Casa Civil e ex-governador Rui Costa, se mexeu – e mexeu forte – para engrandecer a festa com a filiação de prefeitos e lideranças que não eram exclusivas de partidos oposicionistas.

O trabalho de atração de prefeitos para o Avante naturalmente não passou despercebido de outros partidos aliados, que viram, nos últimos dias, nomes com que já vinha namorando há tempos serem assediados pela secretaria estadual de Relações Institucionais para se filiar à nova legenda de Carletto.

Por trás de toda a movimentação, estão as eleições municipais do ano que vem, nas quais Jerônimo quer se fortalecer com o maior número de aliados eleitos a fim de chegar em 2026 com mais facilidade para se reeleger.

No evento de ontem mesmo, já se dizia que, apesar de ter mirado no PP, o governo tem outro parceiro sob alvo. Seria o PSD, do senador Otto Alencar, uma liderança tipicamente municipalista que não cansa de usar os instrumentos disponíveis, mas principalmente os disponibilizados pelo governo, para se fortalecer.

“Sempre sentimos que o governo não quer que o PSD passe de grande para enorme”, afirma um parlamentar do partido, resumindo o sentimento de cobiça que, segundo ele mesmo, a legenda de Alencar desperta não só no governo, mas em todo o mundo político.

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