Ipiaú: Colégio realiza Semana Literária e faz homenagem a Euclides Neto

Colégio de Ipiaú está realizando uma semana Literária homenageando Euclides Neto, escritor, jornalista e prefeito do município de Ipiaú , conhecido por suas obras literárias, particularmente seus romances regionalistas ambientados no Bahia.

A Semana Literária começou na última terça-feira(19), e vai até o próximo sábado (22), e objetivo geral incentivar os estudantes à leitura e a uma visão mais analítica sobre as diferentes temáticas da sociedade.
O estilo de escrita do homenageado da SEMALIT refletia a vida rural e a dinâmica social do nordeste brasileiro, e ele ganhou reconhecimento por suas contribuições à literatura brasileira. O romance "O Menino do Engenho" é uma de suas obras mais conhecidas e faz parte de uma trilogia ao lado de "Doidinho" e "Banguê".
O autor Euclides Neto possui 14 obras publicadas. entre elas uma póstuma, O Tempo é a chegada, publicado no ano de 2001.
De acordo com os organizadores da primeira semana literária, a SEMALIT, os estudantes foram orientados pela Profª Mestra Camila Araújo que atua nas disciplinas de Literatura e Redação, e produziram desde o início do ano banners, poemas, folders, apresentações artísticas, oficinas, minicursos para que pudessem celebrar a vida e a obra deste grande autor.

Segundo a Profª Mestra Camila Araújo, durante este evento, os alunos poderão assistir aos Colóquios de Críticas e Estudos Literários apresentados pela 3ª série do Ensino Médio. Dessa forma, orientados pela Profª Mestra Ytátilla Kelly, os estudantes apresentarão discussões que dialogam com a contemporaneidade e que fazem parte do universo dos adolescentes, na oportunidade, serão avaliados por uma banca composta por professores do Colégio Aprovado.

Ainda de acordo com os organizadores do evento, a professora de Educação Física, Lorruama Aquino, colocará em prática uma megaprodução artística que envolve histórias literárias e ginástica, que desafia os seus estudantes a trabalharem a sua criatividade e imaginação frente às linguagens verbais e cinematográficas.

“Para as professoras orientadoras, o projeto só foi possível de ser concretizado e chegar a essa culminância, pois o grupo docente estava completamente envolvido, sobretudo, Eliana Matos e Edna Bacelar que também são professoras de Linguagens da instituição. Vale ressaltar o papel importante de Meire e Nalli, coordenadoras do Colégio Aprovado, e dos diretores André Souza e Etiene Paulo que contribuíram para que a Semana de Literatura fosse um marco na história do Colégio Aprovado. “ declarou a Profª Mestra Camila Araújo

As obras literárias de Euclides Nero, vem sendo objeto de estudos acadêmicos; apesar de sua erudição, o estilo faz-se simples e, por vezes, coloquial. repleto de sensibilidade e reflexões sobre as questões sociais.

Nesta sexta-feira (21), aconteceu

uma Mesa Redonda “Tributo à Euclides Neto” mediado pela professora Camila, com a participação dos familiares do autor

Confira a programação da SEMALIT de Sábado:

19:00: Encerramento com Show de Apresentações de Ginástica (Tema: Livros):

SALA 901 - The Umbrella Academy.

SALA 902 - Percy Jackson.

SALA 903 - Jogos Vorazes.

SALA 1001- A Fantástica Fábrica de Chocolates.

SALA 1002 - As Crônicas de Nárnia.

SALA 2001 - Aladdin.

SALA 2002 - A Rainha de Copas.

CNJ terá canal para receber denúncias de abusos de magistrados e servidores contra mulheres

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) passará a ter um canal específico para receber denúncias feitas por mulheres que se sintam ofendidas, desrespeitadas ou assediadas, seja moral, psicológica ou sexualmente, por magistrados e servidores do Judiciário e de cartórios.

Uma norma assinada pelo corregedor nacional de Justiça, o ministro Luis Felipe Salomão, cria uma política permanente de enfrentamento à violência de gênero. A medida determina, por exemplo, a criação de um formulário para as queixas e um protocolo para o tratamento dessas representações junto à Corregedoria Nacional de Justiça.

A ideia é que os casos sejam julgados a partir de uma perspectiva que leve em consideração as questões de gênero, sem que se exija a apresentação de provas de antemão para que uma ação seja recebida. Em casos de crimes contra a dignidade sexual, como assédio e estupro, esse tipo de requisito costuma ser um entrave para o prosseguimento das investigações.

A norma ainda prevê que as mulheres sejam consultadas antes da instauração de qualquer procedimento, caso queiram detalhar os fatos reportados pessoalmente —e que, de preferência, sejam ouvidas por uma juíza auxiliar da Corregedoria.

Se necessário, as vítimas poderão ser encaminhadas para o atendimento psicossocial de órgãos judiciais.

O provimento assinado pelo corregedor nacional de Justiça também versa sobre a necessidade de que magistrados e servidores sejam capacitados para o enfrentamento de diferentes formas de violência contra a mulher.

“É atribuição do poder público desenvolver políticas para garantia dos direitos fundamentais das mulheres nas relações domésticas e familiares, resguardando-as contra práticas de discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão”, afirma Salomão, no provimento.

“Há necessidade de adequação do recebimento de denúncias de violência contra a mulher, pela Corregedoria Nacional de Justiça, à Política Judiciária Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres e às diretrizes adotadas pelo Protocolo para Julgamento com Perspectiva de Gênero”, completa.

Mônica Bergamo/Folhapress

Vinte e um desembargadores de Goiás receberam salários de R$ 9,4 milhões em três meses

Desde a publicação da lei que turbinou os salários dos juízes e desembargadores de Goiás, a cúpula do Tribunal de Justiça do Estado – que propôs ao Legislativo excluir penduricalhos do corte do teto do funcionalismo – já recebeu um montante acumulado de R$ 9,4 milhões – ou R$ 7,9 milhões líquidos. Os magistrados contemplados integram o Órgão Especial da Corte goiana, que, em janeiro, por unanimidade, aprovou o rascunho da norma que foi enviada à Assembleia e resultou no aumento exponencial do holerite dos integrantes do TJ de Goiás.

Nos últimos três meses, a Corte estadual repassou R$ 7,9 milhões, em valores líquidos, para abastecer os contracheques dos 21 desembargadores que participaram da votação da minuta de lei remetida ao Legislativo estadual.

O valor corresponde ao total de rendimentos dos magistrados entre abril e junho – R$ 9,4 milhões, subtraídos descontos de Imposto de Renda, Previdência e retenção pelo teto que somaram no período R$ 1,5 milhão.

Do total dos rendimentos dos magistrados – R$ 9,4 milhões – só R$ 2,3 milhões (25%) correspondem à verba relativa aos subsídios de R$ 37,5 mil mensais. Os outros 75% correspondem a ‘direitos pessoais’ (R$ 305 mil), ‘indenizações’ (R$ 2,6 milhões) e ‘direitos eventuais’ (R$ 4,1 milhões).

O Tribunal de Justiça de Goiás estudou, em um processo sigiloso, a classificação como verba ‘indenizatória’ devida a servidores que exercem ‘atividade extraordinária’. A análise se deu após o governo do Estado aprovar uma norma de mesmo teor, beneficiando os servidores do Executivo goiano.

Nessa linha, a Diretoria-Geral da Corte rascunhou minuta de projeto de lei para ‘busca a paridade/extensão de direitos’ – recebimento de verba ‘indenizatória’ como ‘contraprestação pelo exercício de cargos comissionados e de funções de natureza administrativa ou de representação, de caráter temporário ou eventual’.

Ao encaminhar o texto à Assembleia, a Corte goiana apontou ‘necessidade de fazer valer direito isonômico’ aos integrantes do Judiciário.

O Tribunal sustenta a necessidade de ‘corrigir distorções de ordem discriminatória’. Argumenta ainda que foi estudado o ‘impacto orçamentário’ da lei que turbinou os salários dos desembargadores. Segundo a cúpula da Corte goiana, havia ‘disponibilidade orçamentária e financeira já para 2023′. O teor do estudo não foi encaminhado à Casa Legislativa.

Em sessão ordinária no dia 25 de janeiro, o rascunho do projeto de lei foi aprovado pelo Órgão Especial do TJ de Goiás.

Votaram os desembargadores: Carlos Alberto França (presidente), Beatriz Figueiredo Franco, Leobino Valente Chaves, Gilberto Marques Filho, João Waldeck Felix de Sousa, Carlos Escher, Kisleu Dias Maciel Filho, Zacarias Neves Coelho, Alan Sebastião de Sena Conceição, José Paganucci Júnior, Carmecy Rosa Maria Alves de Oliveira, Nicomedes Domingos Borges, Sandra Regina Teodoro Reis, Guilherme Gutemberg Isac Pinto, José Carlos de Oliveira, Delintro Belo de Almeida Filho, Marcus da Costa Ferreira, Anderson Máximo de Holanda, Maurício Porfírio Rosa, Jeová Sardinha de Moraes e Sebastião Luiz Fleury.

Desse grupo de magistrados quem mais recebeu, desde abril, foi Carmecy Oliveira – R$ 508,4 mil. Outro desembargador que recebeu mais de meio milhão no período é Marcus da Costa Ferreira (R$ 501,7 mil). Nove outros magistrados ganharam entre R$ 405 mil e R$ 479 mil, entre abril e junho – entre eles o presidente da Corte goiana, desembargador Carlos Alberto França.

A lei que turbinou os salários dos magistrados goianos foi contestada pelo procurador-geral da República Augusto Aras no Supremo Tribunal Federal. O chefe do Ministério Público Federal pediu à Corte máxima que suspenda, liminarmente, os pagamentos. O caso está sob análise do ministro André Mendonça.

No centro do processo está o expediente que classifica como verba ‘indenizatória’ valores devidos a servidores que exercem ‘atividade extraordinária’. Normalmente, esses montantes estariam sujeitos ao abate teto – corte no pagamento de funcionários públicos quando o valor do holerite ultrapassa o limite do funcionalismo público, que é o contracheque dos ministros do STF.

Leis sancionadas pelo governo de Goiás preveem a exclusão desses valores da régua do teto e acabaram turbinando o holerite de servidores.

No Supremo, Aras contestou cinco leis, aprovadas em sequência. A primeira beneficiou servidores do Executivo goiano. Depois, veio o efeito cascata: o Tribunal de Justiça de Goiás, o Tribunal de Contas do Estado e o Tribunal de Contas dos Municípios também quiseram entrar no jogo e pediram as mesmas regalias.

Enquanto Mendonça não decide, os pagamentos seguem caindo na conta dos magistrados de Goiás. Não há expectativa de que os valores já percebidos pelos magistrados possam ser devolvidos – uma vez que os pagamentos encontram amparo em lei estadual, mesmo se ela for declarada inconstitucional.

No último dia 12, o Tribunal defendeu os supersalários pagos a seus magistrados, argumentando que não se pode exigir que os juízes e desembargadores trabalhem de forma ‘graciosa’. O presidente do TJ, desembargador Carlos Alberto França, alega que os magistrados não podem ‘extrapolar suas funções’ usuais de graça, devendo ser remunerados ‘de modo proporcional e compatível’ com as atividades ‘imprescindíveis’ que exercem para o funcionamento da Corte estadual.

Por Pepita Ortega/Rubens Anater/Estadão

Lula propõe prisão por até 40 anos para quem ‘atentar’ contra vida de ministros do STF ou presidente

O governo Luiz Inácio Lula da Silva lançou nesta sexta-feira, 21, um pacote de projetos de leis enviado ao Congresso que inclui o endurecimento do combate a criminosos que atentarem contra o Estado Democrático de Direito. As propostas foram articuladas pelo ministro da Justiça, Flávio Dino, e batizadas de “Pacote da Democracia”.

Um dos projetos de leis enviados ao Congresso quer aumentar a pena para quem cometer crimes contra o Estado Democrático de Direito. Isso envolve aumentar de 6 para 12 anos, o que transformaria em pena de prisão em regime fechado, a punição para quem organizar ou liderar movimentos antidemocráticos.

Se aprovado, o projeto de lei também vai aumentar de 8 para 20 anos a pena de prisão para quem financiar movimentos antidemocráticos. O financiamento dos ataques golpistas em 8 de janeiro é uma das principais dificuldades no combate aos criminosos envolvidos na depredação das sedes do Executivo, do Legislativo e do Judiciário em Brasília.

A proposta aumenta também de 6 para 12 anos a punição para quem atentar contra a integridade física e a liberdade do presidente da República, do vice-presidente, do presidente do Senado Federal, do presidente da Câmara dos Deputados, dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Procurador-Geral da República (PGR). A medida é lançada uma semana depois do ministro Alexandre de Moraes, do STF, sofrer hostilidades de bolsonaristas no Aeroporto de Roma, na Itália, em episódio no qual seu filho de 27 anos foi agredido fisicamente.

Ainda ao tratar de crimes contra essas autoridades acima, o projeto aumenta a pena de 20 para 40 anos de prisão para quem atentar contra a vida desse grupo de autoridades, se for caracterizado que havia finalidade de alterar a ordem constitucional democrática.

Na apresentação dessas medidas, o governo federal disse que os ataques golpistas de 8 de janeiro “demonstraram que o tratamento penal aos crimes contra o Estado Democrático de Direito precisa ser mais severo a fim de que sejam assegurados o livre exercício dos Poderes e das instituições democráticas, o funcionamento regular dos serviços públicos essenciais e a própria soberania nacional”.

O governo argumenta ainda que esse endurecimento penal reforça o “caráter preventivo” das leis e reafirma “a existência e eficiência do direito penal brasileiro”.

Endurecimento de penas e sanções
Segundo o governo, um dos projetos de lei altera o Código Penal, para dispor sobre as causas de aumento de pena aplicáveis aos crimes contra o Estado Democrático de Direito. O texto prevê penas de reclusão:

De 6 a 12 anos para quem organizar ou liderar movimentos antidemocráticos;
De 8 a 20 anos para quem financiar movimentos antidemocráticos;
De 6 a 12 anos, mais pena correspondente à violência, para crimes que atentem contra a integridade física e a liberdade do Presidente da República, do Vice-Presidente da República, do Presidente do Senado Federal, do Presidente da Câmara dos Deputados, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal e do Procurador-Geral da República, com fim de alterar a ordem constitucional democrática;
De 20 a 40 anos para crimes que atentem contra a vida das autoridades citadas acima, com fim de alterar a ordem constitucional democrática.
A versão atual do Código Penal prevê:
Pena de reclusão de 4 a 8 anos para quem tentar, com emprego de violência ou grave ameaça, abolir o Estado Democrático de Direito, impedindo ou restringindo o exercício dos poderes constitucionais;
Pena de reclusão, de 4 a 12 anos, além da pena correspondente à violência, para quem tentar depor, por meio de violência ou grave ameaça, o governo legitimamente constituído.

Daniel Haidar/Estadão ConteúdoBRASIL




O governo Luiz Inácio Lula da Silva lançou nesta sexta-feira, 21, um pacote de projetos de leis enviado ao Congresso que inclui o endurecimento do combate a criminosos que atentarem contra o Estado Democrático de Direito. As propostas foram articuladas pelo ministro da Justiça, Flávio Dino, e batizadas de “Pacote da Democracia”.

Um dos projetos de leis enviados ao Congresso quer aumentar a pena para quem cometer crimes contra o Estado Democrático de Direito. Isso envolve aumentar de 6 para 12 anos, o que transformaria em pena de prisão em regime fechado, a punição para quem organizar ou liderar movimentos antidemocráticos.

Se aprovado, o projeto de lei também vai aumentar de 8 para 20 anos a pena de prisão para quem financiar movimentos antidemocráticos. O financiamento dos ataques golpistas em 8 de janeiro é uma das principais dificuldades no combate aos criminosos envolvidos na depredação das sedes do Executivo, do Legislativo e do Judiciário em Brasília.

A proposta aumenta também de 6 para 12 anos a punição para quem atentar contra a integridade física e a liberdade do presidente da República, do vice-presidente, do presidente do Senado Federal, do presidente da Câmara dos Deputados, dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Procurador-Geral da República (PGR). A medida é lançada uma semana depois do ministro Alexandre de Moraes, do STF, sofrer hostilidades de bolsonaristas no Aeroporto de Roma, na Itália, em episódio no qual seu filho de 27 anos foi agredido fisicamente.

Ainda ao tratar de crimes contra essas autoridades acima, o projeto aumenta a pena de 20 para 40 anos de prisão para quem atentar contra a vida desse grupo de autoridades, se for caracterizado que havia finalidade de alterar a ordem constitucional democrática.

Na apresentação dessas medidas, o governo federal disse que os ataques golpistas de 8 de janeiro “demonstraram que o tratamento penal aos crimes contra o Estado Democrático de Direito precisa ser mais severo a fim de que sejam assegurados o livre exercício dos Poderes e das instituições democráticas, o funcionamento regular dos serviços públicos essenciais e a própria soberania nacional”.

O governo argumenta ainda que esse endurecimento penal reforça o “caráter preventivo” das leis e reafirma “a existência e eficiência do direito penal brasileiro”.

Endurecimento de penas e sanções
Segundo o governo, um dos projetos de lei altera o Código Penal, para dispor sobre as causas de aumento de pena aplicáveis aos crimes contra o Estado Democrático de Direito. O texto prevê penas de reclusão:

De 6 a 12 anos para quem organizar ou liderar movimentos antidemocráticos;
De 8 a 20 anos para quem financiar movimentos antidemocráticos;
De 6 a 12 anos, mais pena correspondente à violência, para crimes que atentem contra a integridade física e a liberdade do Presidente da República, do Vice-Presidente da República, do Presidente do Senado Federal, do Presidente da Câmara dos Deputados, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal e do Procurador-Geral da República, com fim de alterar a ordem constitucional democrática;
De 20 a 40 anos para crimes que atentem contra a vida das autoridades citadas acima, com fim de alterar a ordem constitucional democrática.
A versão atual do Código Penal prevê:
Pena de reclusão de 4 a 8 anos para quem tentar, com emprego de violência ou grave ameaça, abolir o Estado Democrático de Direito, impedindo ou restringindo o exercício dos poderes constitucionais;
Pena de reclusão, de 4 a 12 anos, além da pena correspondente à violência, para quem tentar depor, por meio de violência ou grave ameaça, o governo legitimamente constituído.

Daniel Haidar/Estadão Conteúdo

Ibama fará análise ‘sem pressa’ de pedido da Petrobras sobre Foz do Amazonas

Quase dois meses depois de a Petrobras apresentar novo pedido para explorar petróleo na Foz do Amazonas, o Ibama diz que a intenção é analisar a solicitação “sem pressa” e de forma técnica.

A justificativa é evitar qualquer decisão que possa trazer riscos ambientais. Além disso, o órgão cita a falta de braços para avaliar os muitos processos que chegam.

A Petrobras apresentou em 25 de maio solicitação para que o Ibama reanalisasse o pedido para obter licença ambiental para explorar a bacia da Foz do Amazonas. A primeira demanda da petrolífera foi negada pelo órgão ambiental em 17 de maio.

Além da justificativa técnica, já manifestada publicamente pelo presidente do órgão, Rodrigo Agostinho, faltam funcionários para dar conta da demanda.

Hoje o Ibama tem cerca de 2.800 servidores, sendo 470 com idade para se aposentar. Ao mesmo tempo, tem uma lista de 3.200 processos de licenciamento ambiental pendentes de análise e 2.200 de registro de agrotóxicos na mesma situação.

O órgão ficou de fora da última leva de vagas em concursos públicos anunciados pela ministra Esther Dweck (Gestão) na terça-feira (18). Apesar disso, a pasta autorizou a nomeação de 257 aprovados em concurso anterior.

Danielle Brant/Folhapress

Prefeita entrega material esportivo à Seleção da Copa das Comunidades

Maria entregando o kit de material esportivo
Entusiasta da pratica esportiva, a prefeita Maria das Graças tem feito o possível para que o futebol de Ipiaú se fortaleça e ganhe, cada vez mais, a projeção que merece nos cenários regional e estadual, e continue sendo um potencial centro revelador de talentos. Além do apoio à Seleção que disputará o Campeonato Intermunicipal deste ano e incentivado o escrete da Copa das Comunidades que se estrutura para competições no âmbito territorial. 
Prefeita dialogando com os atletas

Recentemente a gestora esteve no Estádio Pedro Caetano para fazer a entrega de material esportivo41 e equipamentos necessários a um melhor condicionamento físico dos atletas, a exemplo de cones, escada de agilidade, bastões, etç. A equipe é treinada por Giba que brilhou nos gramados como um grande artilheiro ipiauense.

Na oportunidade a prefeita que estava acompanhada do secretário Caio Braga, elogiou a iniciativa da Secretária de Cultura, Esportes, Turismo e Evento, pela iniciativa de promover a Copa das Comunidades e dialogou com os atletas, direcionando aos mesmo uma palavra de incentivo. “Ver essa garotada dos bairros participando dessa copa é algo que nos deixa muito feliz”, comentou Maria. 

A prefeita destacou o bom trabalho que vem sendo realizado pela Coordenação de Esportes, confiada ao desportista Iran de Souza e reafirmou o compromisso de continuar apoiando o setor. Graças ao trabalho da prefeita Maria e sua equipe, Ipiaú vem ganhando importantes praças esportivas e com isso garantido que a juventude tenha a opção de uma vida saudável e feliz.

Teto-José Américo Castro/Fotos-Janaina Castro ( DECOM-Prefeitura de Ipiaú).

Chocolat Bahia Festival de Ilhéus é aberto nesta quinta (20); governador participa do evento

Até domingo (23), a cidade de Ilhéus, no Sul do estado, um dos destinos turísticos mais procurados da Costa do Cacau, vai se tornar a capital do chocolate. É que foi aberta, oficialmente, nesta quinta-feira (20), a edição especial número 30 do Festival Internacional do Chocolate, a 14ª realizada na Bahia. Reconhecido internacionalmente como o maior encontro de chocolate e cacau da América Latina, o evento tem patrocínio do Governo do Estado.
O governador Jerônimo Rodrigues participou do ato e visitou os estandes instalados no Centro de Convenções da cidade. “O festival está a cada ano mais amadurecido, com novas marcas e diversidade dentro das marcas. Aqui tem geração de renda, de emprego e valorização de um produto que no passado era só amêndoa do cacau. Agora, tem toda uma cadeia produtiva envolvida, desde a plantação até a comercialização dos produtos”, apontou o Jerônimo.
De acordo com Marco Lessa, organizador do festival, a expectativa é que 70 mil pessoas visitem a feira até domingo (23), movimentando R$ 20 milhões em negócios.  “Temos aqui 200 marcas de chocolate que existem no estado. Temos também outros negócios. Temos o desenvolvimento de tecnologia em cima de uma matéria prima que é o símbolo da sustentabilidade brasileira, que é o cacau”, afirmou.
No local, estarão reunidos pelos próximos dias, produtores, chefs e apreciadores do cacau e do chocolate da Bahia, de diversos estados brasileiros e de outros países. A programação inclui palestras, cozinha show, degustação, oficinas e rodadas de negócios. Também é possível adquirir chocolates finos e artesanais, além de produtos produzidos por cooperativas da agricultura familiar da região, como nibs, barras, mel de cacau e licor de mel de cacau.
 
Apoio estadual

O governo do estado também conta com alguns estandes no Festival, como o da Fábrica-Escola de Chocolate Deize Silva Santana, ligada ao Centro Estadual de Educação Profissional (CEEP) Nelson Schaun, em Ilhéus, que conta com 243 estudantes no curso de Agroindústria; o do Centro Público de Economia Solidária (Cesol), da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte da Bahia (Setre), com a presença de diversos empreendimentos apoiados pelo governo baiano; e o da Secretaria do Turismo da Bahia.

Para o titular da Setur, Maurício Bacelar, é uma boa oportunidade para atrair mais visitantes para a Bahia. “Além de estimular a indústria cacaueira, gerando emprego e renda nas fazendas de cacau, estamos fazendo uma diversificação da oferta turística. O chocolate é um atrativo a mais para que o turista venha em outras épocas do ano, sem ser alta estação, e permaneça mais tempo no destino”, disse o secretário.

Economia solidária

Em março deste ano, foi inaugurada, em Ilhéus, a ChocoSol – primeira fábrica de chocolates da economia solidária do Brasil. A unidade teve investimento de R$ 523 mil da Setre e tem capacidade para produzir até 1,2 tonelada de chocolate.

Serviço

O festival ocorre todos os dias das 14h às 22h, exceto no domingo, que encerra às 21h. A entrada é gratuita para visitar os estandes e participar das demais atividades programadas, sendo que as vagas são limitadas de acordo com a lotação do espaço.

Secom  - Secretaria de Comunicação Social - Governo da Bahia

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