Grupo Parceiros do Bem e doadores de sangue realizam entrega de donativos.

Grupo Parceiros do Bem e doadores de sangue realizou a entrega de alimentos e roupas no centro de recuperação em Ipiaú tendo início no começo do mês de julho a 7° campanha de doação de sangue e junto os voluntários pediram a ajuda dos doadores e amigos 1 kg de alimento e roupas que foi doado no centro de recuperação impacto localizado no antigo colégio Cetan o grupo arrecadou mais de 100 kg de alimentos e dezenas de roupas.
Nosso objeto foi alcançado além de termos levado cerca de 60 pessoas para doar sangue em Jequié ainda conseguimos esses donativos para ajudar outras pessoas que precisam de apoio e incentivo, esse é o intuito dos Parceiros do Bem que vem ao longo de 3 anos realizando várias ações de solidariedade e amor ao próximo acrescentou um dos organizadores.

PF apreende 326kg de skunk no Ceará

Fortaleza/CE. A Polícia Federal apreendeu nesta sexta-feira (28), na cidade de Paracuru/CE, 326 kg de skunk, uma espécie de maconha. A carga ilícita estava ocultada em um compartimento sob assentos de um ônibus, que era conduzido pelo preso em flagrante.
O ônibus vinha de Belém/PA e foi inspecionado por policiais federais em Paracuru/CE. Após desconfiança sobre as informações fornecidas pelo preso e com ajuda dos cães farejadores da PF, os polícias federais localizaram a droga acondicionada em um fundo falso sob o assoalho do veículo, instalado no corredor e nos assentos do ônibus, em 315 tabletes.

O preso foi indiciado por tráfico interestadual de drogas, crime com penas de até 15 anos de reclusão e encaminhado ao sistema prisional, onde permanecerá à disposição da Justiça.

Comunicação Social
(085) 33924867/98970-0624

Uma pessoa foi presa em flagrante

 

Leandro de Jesus protocola ação contra resolução que promove a legalização do aborto, drogas e tratamento hormonal em adolescentes e AGU se manifesta

Após o deputado estadual Leandro Jesus (PL) ajuizar uma ação popular na Justiça Federal de Brasília contra a resolução nº 715/2023, do Conselho Nacional de Saúde, colegiado vinculado ao Ministério da Saúde, que, entre outras “orientações estratégicas” para o Plano Plurianual e para o Plano Nacional de Saúde, previa a legalização do aborto, das drogas e o tratamento de hormônio para adolescentes de 14 anos, a Advocacia-Geral da União se manifestou alegando que a resolução “não traz dano à moralidade administrativa”.

No item 49 da resolução é possível conferir que um dos objetivos do Conselho seria “garantir a intersetorialidade nas ações de saúde para o combate às desigualdades estruturais e históricas, com a ampliação de políticas sociais e de transferência de renda, com a legalização do aborto e a legalização da maconha no Brasil”.

Na ação popular protocolada por Leandro, o parlamentar baiano alega que o ato ofende a moralidade administrativa e recai em desvio de finalidade ao tratar de matérias que não são da competência do órgão, como a legalização do aborto e da maconha.

Além disso, o parlamentar afirma que a redução da idade de início de tratamento hormonal para 14 anos, prevista na resolução do Conselho Nacional de Saúde, põe em risco a integridade física e os direitos das crianças e dos adolescentes, que possuem proteção integral pelo ECA.

“Não podemos admitir que uma das prioridades do Conselho Nacional de Saúde e do Ministério da Saúde seja acabar com vidas de bebês e legalizar as drogas. Observem quantas famílias sofrem com o tráfico, com a dependência química de seus entes. O tratamento hormonal para adolescentes de 14 anos é outro absurdo. Uma criança de 14 anos tem condições de fazer uma escolha de vida desse tipo? Por isso, ajuizamos esta ação popular, que, ao que parece, incomodou a União, que se manifestou no processo. Não vamos deixar isso batido”, disse o deputado estadual.

Lula atiça oposição e se contradiz sobre pacificação com bolsonaristas

Falas do presidente Lula (PT) e de aliados contra Jair Bolsonaro (PL) e apoiadores do ex-presidente têm colocado em xeque o discurso de pacificação adotado na campanha e após a eleição.

O mesmo Lula que na posse prometeu responder ao ódio com amor contribui hoje para alimentar a tese de que pratica revanchismo e estimula perseguição à direita, como argumentam setores da oposição.

Eleito na disputa mais apertada da história do país –apenas 1,8 ponto percentual à frente do rival–, o petista deu declarações sobre os suspeitos da hostilidade contra Alexandre de Moraes na Itália que foram vistas como generalização dos eleitores de Bolsonaro.

Lula chamou de animal selvagem um dos envolvidos na confusão com o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) no dia 14. Disse ainda que o homem “não é um ser humano” e que “essa gente que renasceu no neofascismo colocado em prática no Brasil tem que ser extirpada”.
Dias depois, reiterou: “Nós derrotamos o Bolsonaro, mas não derrotamos os bolsonaristas ainda. Os malucos estão na rua, ofendendo pessoas, xingando pessoas”.

O tom foi mal recebido por expoentes do campo destro, como o ex-vice-presidente e atual senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS), que enxergou na expressão “malucos” uma referência “aos 58 milhões de brasileiros que votaram no projeto da direita, conservadora e liberal”.

Mourão, em uma publicação, disse que “a democracia não será defendida com discriminação, deboche, agressões e criminalização das pessoas que discordam do seu pensamento político”.

Outros gestos soaram como provocação a Bolsonaro e seus eleitores, intenção que a Presidência nega.

Cotado para assumir um cargo na comunicação do governo com o apoio da primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, o ex-deputado Jean Wyllys instaurou uma crise ao promover o que foi visto como um ataque gratuito ao governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB).
Wyllys chamou o tucano de gay homofóbico após Leite manter no estado as escolas cívico-militares, desestimuladas pelo governo federal. O gaúcho –que foi ao Ministério Público contra o ex-deputado por homofobia– faz oposição, mas mantém uma relação cordial com a gestão petista.

Ao mesmo tempo, o Planalto sofreu críticas por sugerir penas de até 40 anos para crimes contra o Estado democrático de Direito, punição qualificada por especialistas como excessiva. A proposta, lançada para responder aos ataques golpistas de 8 de janeiro, despertou rumores de censura.

O governo, por sua vez, argumenta que a gravidade da invasão às sedes dos Poderes justifica o endurecimento de penas para proteger a democracia e autoridades. O ministro da Justiça, Flávio Dino, defendeu combater o “perigosíssimo nazifascismo do século 21”.

Dino coleciona embates com a oposição e já fez troça de “quem acha que a Terra é plana” em audiência na Câmara dos Deputados, atrelando o governo anterior ao negacionismo científico.

O deboche foi usado também em páginas oficiais para alfinetar o antecessor. Quando o ex-presidente se tornou inelegível, o perfil do governo no Twitter publicou o título “grande dia” e um emoji de “joinha” –elementos usados por Bolsonaro contra desafetos.

Janja foi outra que recorreu à fórmula na manhã em que Bolsonaro foi alvo de operação da Polícia Federal por suspeita de fraude no cartão de vacinação, em maio. “Bom diaaaaaaaaaaaaaaa”, postou ela.

O estilo contrasta com a mensagem de conciliação evocada por ministros do próprio governo, alinhados à pregação de Lula sobre administrar para todos.

O titular da Agricultura, Carlos Fávaro, incorporou como mantra a ideia de que “a eleição passou”, frase repetida por ele em encontros e entrevistas para abrir canais com o agronegócio, majoritariamente refratário a Lula. O petista já chamou alas do segmento de fascistas.
Outro ministro que repisa a necessidade de deixar as divergências no passado é Márcio Macêdo (Secretaria-Geral da Presidência). “Nós viramos essa página da eleição”, disse ele em entrevista à Folha de S.Paulo neste mês. “Estamos trabalhando para incluir todos que queiram ser incluídos.”

Lula evita pronunciar o nome de Bolsonaro e usa substitutos como “titica” (excremento de galinha), vagabundo, “sabidinho que não quis aceitar o resultado eleitoral” e “cidadãozinho que quis dar golpe” –assimilados como ofensas não só ao adversário, mas também à sua militância.

Parlamentares do PL como os deputados federais Carla Zambelli (SP), Júlia Zanatta (SC) e Bibo Nunes (RS) e os senadores Rogério Marinho (RN) e Jorge Seif (SC) se manifestaram contra as declarações.

“Precisamos lembrar ao presidente que […] não somos inimigos do Brasil nem indignos de todas as garantias constitucionais, concedidas a todos os cidadãos”, escreveu Seif em rede social.

Perfis bolsonaristas ecoam a ideia de que a proposta de extirpar radicais seria “criminalização do anticomunismo” e que a menção a animal feita por Lula representaria desumanização de opositores.

A postura de acirramento mereceu reprovação também de Roberto Freire, que apoiou Lula no segundo turno. O presidente nacional do Cidadania disse que “extirpar não é linguajar de quem deseja instaurar civilidade alguma” e que o país não terá paz enquanto persistirem declarações do tipo.

Para a cientista política Argelina Cheibub Figueiredo, “é perfeitamente compreensível” que detratores vejam como represália ou vingança falas mais acaloradas de Lula, mas o presidente não tomou medidas que indiquem tratamento diferenciado.

A professora da Universidade Estadual do Rio de Janeiro concorda que extirpar “não foi um bom termo”, embora considere legítimo reagir a uma oposição que atue fora dos marcos democráticos e civilizatórios.

“Não acho que ele esteja criticando os eleitores de Bolsonaro de forma geral”, diz Argelina, distinguindo aqueles que votaram no ex-presidente por razões como pauta moral e política econômica daqueles que ela classifica como bolsonaristas puros, por operarem em vias autoritárias e violentas.

A pesquisadora lembra que pesquisas mostram aprovação razoável do governo –o que leva a crer que parte dos que avaliam a gestão positivamente tenha votado no outro candidato– e que Lula está dialogando com políticos e partidos que sustentaram Bolsonaro.

O governo, em nota à reportagem, diz que o presidente “reafirma, como fez nessas falas e em muitas outras ocasiões, ser contra ofensas e agressões políticas” e que ele “não fez generalizações”.

Segundo o texto, “as declarações são especificamente sobre quem ofende as pessoas, muitas vezes acompanhadas de familiares, em espaços de convivência. A diferença é bastante clara”.

Joelmir Tavares / Folhapress

Petrobras prepara renovação de frota com preferência por conteúdo nacional

Objetivo é substituir unidades que estão atingindo o fim de sua vida útil nos próximos anos

A Petrobras prepara um plano de renovação de sua frota de barcos de apoio a plataformas de petróleo, com encomendas para afretar até 36 embarcações que devem gerar negócios para a indústria naval brasileira.

O objetivo é substituir unidades que estão atingindo o fim de sua vida útil nos próximos anos, disse à reportagem o diretor de Engenharia, Tecnologia e Inovação da estatal, Carlos Travassos.

São navios menores, usados para levar insumos às plataformas ou para serviços especializados, como o lançamento de dutos no fundo do mar. Em estudo preliminar, a empresa identificou a necessidade de substituir 28 embarcações até 2029 e outras 8 depois disso.
Travassos estima que os contratos podem gerar até 35 mil empregos diretos e indiretos nos estaleiros nacionais. Os projetos devem considerar tecnologias que reduzam as emissões de gases poluentes, acrescentou.

As licitações não indicam onde os prestadores de serviço devem construir os navios, mas a lei brasileira dá preferência a embarcações de bandeira nacional: elas têm prioridade sobre estrangeiras na fila de contratos da Petrobras.

Por isso, a frota atual é majoritariamente nacional. Segundo a Abeam (Associação Brasileira das Empresas de Apoio Marítimo), das 408 embarcações do segmento em operação no país em maio, 363 tinham bandeira brasileira.

A frota de apoio marítimo chegou a ter 500 embarcações em 2014, quando começou a crise do setor de petróleo provocada pela queda das cotações internacionais e pela Operação Lava Jato, que incluiu investigações sobre contratos na indústria naval.

Entre 2017 e 2018, a Abeam calcula que o número de barcos de bandeira brasileira sem contrato chegou a 80. A partir daí, as contratações passaram a crescer, acompanhando o desenvolvimento de projetos no pré-sal.

As encomendas recentes da estatal contemplaram navios que estavam disponíveis no mercado. Agora, a avaliação é que novas embarcações terão que ser construídas para a renovação da frota.

A Petrobras planeja também um plano de contratação de navios de maior porte, por meio da sua subsidiária Transpetro, mas os estudos ainda não foram concluídos.

A demanda da estatal junto a estaleiros nacionais nos próximos anos inclui ainda a construção de módulos para plataformas de petróleo e o desmantelamento de plataformas que atingiram o fim da vida útil.

Neste último caso, o primeiro contrato foi assinado este mês com a Gerdau, que reutilizará todo o aço da plataforma P-32 após desmonte no Estaleiro Rio Grande, no Rio Grande do Sul. Outras 26 unidades terão de ser desmanteladas até 2027. Entre 2028 e 2030, há mais 27.
A retomada de investimentos na indústria naval brasileira é promessa de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em seus primeiros mandatos, o governo criou uma série de incentivos à construção local, fomentando a abertura de novos grandes estaleiros no país.

Entre eles, estava o Prorefam (Programa de Renovação da Frota de Embarcações de Apoio Marítimo), que encomendou mais de 120 embarcações sob o comando do primeiro delator da operação, o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa.

O processo de encomendas foi interrompido após o início da Lava Jato, que identificou pagamentos de propina e superfaturamento em obras de construção naval, levando à prisão executivos e políticos. Então presidente da Transpetro, o ex-senador Sergio Machado fez acordo de delação premiada.

O setor de apoio marítimo, porém, sofreu mais com a queda do preço do petróleo e a consequente redução de encomendas do que com denúncias de corrupção, que envolveram principalmente estaleiros de grande porte.

Nesse caso, a Petrobras contrata a prestação do serviço, que é feita por empresas privadas, e não a construção dos navios. Ganham as licitações aqueles que oferecem as menores tarifas diárias.

Com a falta de encomendas nos últimos anos, muitos desses estaleiros deixaram de operar ou migraram para outros segmentos, como pequenos reparos navais, ou atividades portuárias, principalmente ligadas à indústria do petróleo.

Nicola Pamplona / Folhapress

Rondesp Central e 48ª CIPM intensificam policiamento em Sussuarana

                              Equipes da PC e do Gêmeos também fazem buscas por suspeitos.
O policiamento no bairro de Sussuarana foi reforçado por equipes da Rondesp/Central e da 48ª Companhia Independente da Polícia Militar e do Batalhão de Policiamento de Prevenção a Furtos e Roubos em Coletivos Gêmeos para garantir a rotina dos moradores da região. Equipes da Polícia Civil também estão no bairro e já iniciaram a investigação para identificar os autores da queima de ônibus ocorrida no início da manhã de hoje. Ninguém ficou ferido.
As chamas foram rapidamente debeladas por militares do 3º Batalhão de Bombeiros Militar.
“As primeiras informações colhidas dão conta de que uma dupla de homens parou o coletivo, retirou os passageiros e ateou fogo”, disse o comandante de Policiamento Regional da Capital/Central, coronel Sérgio Simões.

Ainda segundo ele, nada foi levado das vítimas, que não tiveram ferimentos físicos. A região também receberá o envio de tropas especializadas.

O coronel esclareceu ainda que, próximo ao local do crime, o desentendimento entre dois motoristas terminou com um micro-ônibus atingido por pedras e que o evento não tem relação com a ação anterior.

Câmeras da região serão analisadas para auxiliar na identificação dos autores. Qualquer informação sobre os criminosos pode ser transmitida via Disque Denúncia (181), de forma anônima.

Ascom/ Poliana Lima

Polícia federal prende em flagrante quatro pessoas pela prática de fraude previdenciária

São Paulo/SP - A Polícia Federal prendeu em flagrante, nesta sexta-feira (28/7), quatro pessoas em razão do cometimento de fraudes em benefícios previdenciários.

Os criminosos foram surpreendidos pelos policias federais em agência bancária nesta capital, quando tentavam receber a quantia de aproximadamente R$ 270 mil decorrentes das fraudes.

A Polícia Federal atuou em cooperação com o Núcleo de Inteligência da Coordenação-Geral de Inteligência Previdenciária e Trabalhista (CGINT) do Ministério do Trabalho e Previdência (MTP) e com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Os investigados foram indiciados pelos crimes de estelionato previdenciário majorado (art. 171, §3°, do Código Penal) e Associação Criminosa (art. 288 do Código Penal), sem prejuízo de eventuais outros delitos a serem apurados no curso das investigações.

Comunicação Social da Superintendência da PF em SP
(11) 3538-5013
scs.srsp@pf.gov.br

Força-Tarefa cumpre mandado para investigar suposto químico de facção criminosa

Há suspeitas de que o investigado fabricava entorpecentes para uma facção criminosa atuante no estado do Amapá
Macapá/AP. A Força-Tarefa de Segurança Pública do Amapá, com o apoio do GAECO-MP/AP, deflagrou na manhã desta sexta-feira (28/7), a Operação Heisenberg, com o cumprimento de um mandado de busca e apreensão na capital amapaense.
Foi identificado um homem que estaria fabricando e comercializando entorpecentes em sua residência. Ele contaria com a ajuda de seu filho para realizar a prática delitiva.

O suposto “químico” já fora preso por tráfico de drogas e posse ilegal de arma de fogo. A Força-Tarefa identificou que o investigado possui uma grande influência diante da facção criminosa para qual atua.

O local onde o investigado reside é uma espécie de “boca de fumo” e conta como uma movimentação atípica para uma residência convencional, tendo como frequentadores indivíduos que possuem uma extensa ficha criminal, além de possuírem ligação com a facção criminosa.

O investigado poderá responder pelos crimes de tráfico de drogas e por integrar organização criminosa. Em caso de condenação, poderá pegar uma pena de até 23 anos de reclusão mais pagamento de multa.

Fazem parte da Força Tarefa de Segurança Pública (FTSP) a Polícia Federal, PRF, PM, PC, IAPEN e SEJUSP.

Há suspeitas de que o investigado fabricava entorpecentes para uma facção criminosa atuante no estado do Amapá

Comunicação Social da FTSP – Amapá

(96) 3213-7500

PF e PM/PR apreendem 470kg de cocaína em fundo falso de piscinas de fibra em Medianeira/PR

Piscinas estavam em um caminhão guincho onde seriam transportadas para o estado de Santa Catarina.
Foz do Iguaçu/PR - Em uma ação integrada entre a Polícia Federal e a Polícia Militar/PR, foram apreendidos mais de 470kg de cocaína dissimulados na estrutura de piscinas de fibra que estavam prontas para serem levadas para o estado de Santa Catarina.
Denúncia anônima indicou que haveria uma carga de entorpecente a ser transportada, e os policiais federais e militares iniciaram um patrulhamento na região buscando movimentações suspeitas de veículos de grande porte.

O veículo procurado foi localizado na BR-277 próximo a Medianeira/PR. Nas piscinas havia fundos falsos onde estavam diversos tabletes envoltos por sacolas plásticas contendo cocaína.

Foi necessário o apoio do Bombeiros para descarregar completamente a droga escondida nas três piscinas de fibra que estavam no caminhão-guincho.

O veículo e toda a carga de entorpecente foi encaminhado para a Delegacia de Polícia Federal em Foz do Iguaçu/PR, onde foi lavrada a apreensão e iniciadas as investigações para identificar os responsáveis pelo crime.

Comunicação Social da Polícia Federal em Foz do Iguaçu/PR
CS/PF/Foz
cs.foz@pf.gov.br

Disque-Denúncia
(45) 99116-8691 (telefone/WhatsApp)

Mendonça decide que G.Dias deve ir à CPI do MST, mas pode ficar em silêncio

Foto: José Cruz/Agência Brasil/Arquivo
O ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal, negou nesta sexta-feira, 28, o pedido do ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Gonçalves Dias para não comparecer a depoimento na CPI do MST, marcado para o dia 1º de agosto.

O magistrado entendeu que o comparecimento de G Dias à comissão era impositivo, uma vez que ele foi convocado como testemunha. De outro lado, Mendonça assegurou que ele poderá ficar em silêncio diante de questões que possam incriminá-lo.

Mendonça ainda garantiu o direito do ex-chefe do GSI à assistência de advogado, durante a oitiva, e o direito de ‘não sofrer constrangimentos físicos ou morais’ na CPI.

G Dias acionou o Supremo sob alegação de que sua convocação ao colegiado configuraria ‘constrangimento ilegal’. Ele considerou que sua convocação era de ‘natureza política’ e tinha como objetivo constrangê-lo ‘notadamente em virtude do que ocorrido nos atos do último dia 8 de janeiro’.

A CPMI o convocou a depor para que ele relate ações realizadas pela Agencia Brasileira de Inteligência (ABIN) ‘no monitoramento de invasões de terra ocorridas de 01 de janeiro até 02 de março de 2023′.

O colegiado justificou que as ‘invasões de terra atingiram nível recorde’ e daí a necessidade de analisar as atividades da Abin, como ‘monitoramento das atividades de invasão de terra e análise das informações de inteligência’.

Os parlamentares dizem querer saber ‘quais medidas que o GSI adotou para informar às autoridades competentes e possibilitar que medidas cabíveis fossem tomadas a fim de coibir as invasões de terras’.

Pepita Ortega/Estadão

Saúde e Educação respondem por metade do novo bloqueio no Orçamento de 2023

Foto: Fábio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil/Arquivo

Metade do novo bloqueio de R$ 1,5 bilhão em recursos no Orçamento de 2023 vai recair sobre os ministérios da Saúde e da Educação, segundo decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e publicado nesta sexta-feira (28) em edição extra do Diário Oficial da União.

A Saúde teve R$ 452 milhões travados, enquanto a Educação, R$ 333 milhões. Ao todo, dez ministérios foram atingidos pelo corte temporário.

A necessidade de bloquear despesas discricionárias, que incluem custeio e investimentos, foi anunciada pelo Ministério do Planejamento e Orçamento na última sexta (21), diante da constatação de nova alta nos gastos obrigatórios.

Na ocasião, o governo também piorou sua projeção de déficit para R$ 145,4 bilhões, equivalente a 1,4% do PIB (Produto Interno Bruto), apesar dos esforços do ministro Fernando Haddad (Fazenda) para restringir o rombo nas contas deste ano a 1% do PIB.

O valor está dentro da meta de déficit primário, mas a limitação decorre do teto de gastos, que ainda está em vigor, mesmo com a expansão de R$ 169 bilhões em despesas aprovada em uma PEC (proposta de emenda à Constituição) aprovada no fim de 2022.

Com o novo bloqueio, o total de recursos travados no Orçamento deste ano está em R$ 3,2 bilhões, distribuídos em 12 pastas.

Em maio, o governo já havia segurado R$ 1,7 bilhão, atingindo Fazenda, Planejamento, Integração, Desenvolvimento Social, Transportes e Cidades.

Agora, a lista foi ampliada e alcançou ministérios antes preservados da tesourada. Os maiores bloqueios foram em Saúde e Educação, seguidos por Transportes (R$ 217 milhões), Desenvolvimento Social e Cidades (ambos com R$ 144 milhões cada).

Também foram atingidos Meio Ambiente (R$ 97,5 milhões), Integração (R$ 60 milhões), Defesa (R$ 35 milhões), Cultura (R$ 27 milhões) e Desenvolvimento Agrário (R$ 24 milhões).

Somando o novo bloqueio ao que havia sido feito em maio, o Ministério das Cidades, responsável por políticas como o Minha Casa, Minha Vida, é o que lidera o rol, com um total de R$ 835,3 milhões travados.

O tamanho do bloqueio em cada pasta é decidido pela JEO (Junta de Execução Orçamentária), formada pelos ministros Rui Costa (Casa Civil), Fernando Haddad (Fazenda), Simone Tebet (Planejamento e Orçamento) e Esther Dweck (Gestão).

A trava nos gastos incide apenas sobre as chamadas despesas discricionárias, que incluem custeio e investimentos, e não interfere no pagamento de gastos obrigatórios, como benefícios sociais e salários.

A partir do decreto, cada ministério pode escolher quais ações terão os gastos limitados e quais serão preservadas.

Em avaliações futuras do Orçamento, o governo poderá desbloquear os recursos, caso perceba que há espaço disponível.

Idiana Tomazelli/Folhapress

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