Irã ameaça intervir na guerra caso Israel mantenha operação militar de entrada na Faixa de Gaza

Alerta foi enviado por meio da Organização das Nações Unidas enquanto Israel tem apertado o cerco militar na região, uma semana após o ataque orquestrado pelo grupo terrorista que deflagou a guerra na região
O Irã enviou uma mensagem de alerta a Israel por meio da ONU (Organização das Nações Unidas) para se posicionar sobre a operação militar que os israelenses preparam contra o grupo palestino Hamas na Faixa de Gaza. “Teremos de intervir na guerra se a operação das Forças de Defesa de Israel em Gaza continuar”, afirma a mensagem entregue neste sábado, 14, ao conselheiro de Segurança Nacional de Israel, Tzachi Hanegbi. Alerta foi emitido enquanto Israel tem apertado o cerco militar na região, uma semana após o ataque orquestrado pelo grupo terrorista que deflagou a guerra na região. De acordo com o comunicado do Exército israelense, o país prepara uma ampla ofensiva por “terra, mar e ar”, com o intuito de chegar “ao coração de Gaza”. A incursão terrestre teve seu início ainda enquanto os palestinos cumpriam o ultimato dado por Israel, para que 1,1 milhão de pessoas deixassem a porção norte da região em 24 horas – o prazo acabou às 18h (horário de Brasília) desta sexta-feira, 13, e foi estendido até a manhã deste sábado, 14. Ação foi pequena, tendo como objetivo a busca pelos reféns do Hamas, mas significativa para o contexto da guerra que já deixou ao menos 3,5 mil mortos entre israelenses e palestinos.
Fonte: Jovem Pan

PF apreende mais de 6,5 toneladas de maconha em Joinville/SC

A apreensão foi realizada em conjunto com a PRF.
Joinville/SC. A Polícia Federal, em operação conjunta com a Polícia Rodoviária Federal, prendeu em flagrante um homem e apreendeu aproximadamente 6,5 toneladas de maconha na nesta sexta-feira (13/10) na cidade de Joinville/SC.

Após levantamentos de inteligência e troca de informações com a PRF, o motorista de um caminhão foi abordado na BR-101 transportando a grande quantidade de maconha.

O homem e o veículo foram conduzidos à Delegacia da Polícia Federal em Joinville, onde foi lavrado o auto de prisão em flagrante e a droga apreendida.

O crime de tráfico de drogas tem penas de reclusão de 5 a 15 anos e pagamento de multa.
Comunicação Social da Polícia Federal em Santa Catarina/SC

Lula fala ao telefone com presidente da Autoridade Palestina e defende ajuda humanitária a Gaza

Foto: Ricardo Stuckert/Divulgação/Arquivo
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva conversou por telefone com o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, na tarde deste sábado, 14, na iminência de um ataque por terra protagonizado por Israel à Faixa de Gaza. No telefone, Lula defendeu o envio de ajuda humanitária à região.

Segundo a agência de notícias palestina Wafa, Lula “afirmou a solidariedade dele e do povo brasileiro com os palestinos em sua busca pela restauração de seus legítimos direitos à liberdade e à independência, enfatizando a necessidade de levar ajuda médica e de socorro à Faixa de Gaza, apelando à paz e segurança na região”. O Palácio do Planalto confirma que Lula conversou com Abbas nesta tarde.

Ainda segundo a agência de notícias palestina, Abbas agradeceu Lula pelas “posições de apoio à causa palestina e ao direito do povo palestino de concretizar o seu Estado independente no seu solo nacional” e “destacou a necessidade de abrir corredores seguros para a entrada de materiais essenciais, e também trabalhar na saída de cidadãos estrangeiros, incluindo famílias brasileiras residentes em Gaza”.

Atualmente, o Brasil negocia com Israel, Egito e com a Autoridade Palestina a saída de brasileiros, através da fronteira com o Egito, que desejam embarcar em uma aeronave brasileira de repatriação.

Estadão

Após atrito com Congresso, STF deve se desgastar com governo por FGTS

Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil/Arquivo
Depois de ser alvo de uma ofensiva do Congresso nas últimas semanas, o STF (Supremo Tribunal Federal) se prepara para se desgastar com o Executivo por causa da retomada do julgamento sobre a revisão da correção do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), marcada para o dia 18.

A ADI (ação direta de inconstitucionalidade) apresentada pelo Solidariedade questiona a atual correção do saldo das contas do fundo —TR (Taxa Referencial) mais 3% ao ano. O partido afirma que a fórmula prejudica o patrimônio do trabalhador por não repor perdas inflacionárias.

Presidente do STF, o ministro Luís Roberto Barroso, relator da ação, defende que os recursos dos trabalhadores no fundo tenham pelo menos a remuneração da poupança.

A caderneta é remunerada em 0,5% ao mês mais TR (Taxa Referencial) se a taxa Selic for maior que 8,5% ao ano. Se o juro básico for menor que esse patamar, rende 70% da Selic mais a TR. Para depósitos até 3 de maio de 2012, a remuneração é de 0,5% ao mês mais TR.

Em apresentação de agosto que acompanha memorial da AGU (Advocacia-Geral da União) sobre a ação, a Caixa Econômica Federal argumenta que, caso o FGTS passe a remunerar as contas vinculadas pela poupança, “haverá a inversão da lógica da gestão do Fundo, que passará a privilegiar a rentabilidade ao invés da promoção da aplicação nas áreas prioritárias de desenvolvimento da infraestrutura, do saneamento básico e da moradia de interesse social.”

Segundo estimativas do Ministério das Cidades validadas pela Caixa, se o FGTS deixar de cumprir esse papel, o custo para os cofres públicos seria de aproximadamente R$ 17 bilhões ao ano.

A pasta afirma que o fundo perderia “capacidade de financiar o público de menor renda, maioria dos cotistas, deixando-o sem alternativa de crédito para a aquisição da moradia própria.”

Nos bastidores, Barroso argumenta que, para minimizar o impacto sobre a política habitacional, o governo poderia estudar novas fontes de financiamento ao setor sem precisar prejudicar recursos do trabalhador.
Danielle Brant, Folhapress

Jerônimo lidera reunião da base aliada, que avança para candidatura em Salvador

Foto: Divulgação /Encontro aconteceu neste sábado

Demonstrando forte articulação com a base de apoio, o governador Jerônimo Rodrigues reuniu líderes de partidos, deputados estaduais, federais e vereadores de Salvador neste sábado (14), na capital baiana. O encontro faz parte do processo de afunilamento das discussões em torno do nome que representará o grupo nas eleições municipais do próximo ano.

À frente da articulação, Jerônimo já afirmou em outros momentos a importância da coesão do grupo e consolida cada vez mais a ideia de que o conjunto de partidos da base saia unido para disputar a prefeitura de Salvador.

Doze deputados, nove vereadores, presidentes e lideranças partidárias marcaram presença no encontro. Além do PT, partido do governador, MDB, Avante, PSB, PSD, PV, PCdoB, Podemos, Rede, PP e Cidadania estiveram representados ou tiveram integrantes na reunião. Depois de Salvador, a articulação mobilizando toda a base deve se repetir nas maiores cidades do estado.

Prefeita convoca torcida a comparecer em massa ao Pedro Caetano para incentivar Seleção de Ipiaú.

Fotos- Janaina Castro /Decom-Prefeitura de Ipiaú).
A torcida de Ipiaú promete comparecer em massa ao Estádio Pedro Caetano , na tarde deste domingo, 15para incentivar a Seleção de Futebol local a obter um bom resultado contra o time de Cachoeira pelo Campeonato Intermunicipal.  

Junto aos inúmeros  torcedores que estarão  empurrando a  equipe ipiauense rumo à vitoria  serão notadas as presenças de  muitos membros da gestão municipal.

 A prefeita Maria das Graças torce pelo sucesso do time e convoca os desportistas a marcarem presença nesse grande espetáculo futebolístico. Ela é puro otimismo pela continuidade da nossa seleção na competição.

Fotos- Janaina Castro /Decom-Prefeitura de Ipiaú).
O secretário  Caio Braga também se mostra otimista  e adianta que o mesmo sentimento reina entre os demais membros da  sua pasta, assim como de toda a turma da Prefeitura. A Secretária de Saúde, Laryssa Dias, nunca deixa de comparecer e torcer.

 “A classificação para a próxima fase do campeonato  é possível e depende  muito de nós, torcedores. Eu acredito! Vamos  vencer  e continuar na campanha rumo ao tetra”, assegurou Caio Braga.

Através da Secretaria de Cultura, Esporte, Lazer e Turismo, a Prefeitura de Ipiaú vem dando todo o apoio necessário para que a Seleção de Ipiaú triunfe neste Intermunicipal e resgate  a sua condição e um dos melhores elencos do futebol baiano.

Para se manter na competição a  Seleção de Ipiaú precisa derrotar Cachoeira por uma diferença de  três gols, já que no jogo de ida perdeu por 2 X 0. Uma vitoria pelo mesmo placar levará a decisão para a cobrança de pênaltis.

(José Américo Castro/Decom-Prefeitura de Ipiaú).

Ipiaú: inicia-se os primeiros serviços na estrada da Fazenda do Povo para a pavimentação asfáltica

Fotos: Maicon Alves/Decom Prefeitura Ipiaú 
Um projeto de grande magnitude está prestes a transformar a vida dos moradores em Ipiaú, inclusive para os da Fazenda do Povo e região, com a pavimentação asfáltica de 10 quilômetros de estrada. A iniciativa, fruto de uma parceria entre o Governo da Bahia e Prefeitura de Ipiaú, já está em pleno andamento.
Fotos: Maicon Alves/Decom Prefeitura Ipiaú 

A primeira etapa desse empreendimento abrangente é a realização de limpeza e serviços preliminares ao longo do trajeto. Esses passos iniciais são fundamentais para garantir uma pavimentação asfáltica de alta qualidade que irá beneficiar a população de Ipiaú.
Fotos: Maicon Alves/Decom Prefeitura Ipiaú 
A prefeita Maria das Graças ressalta a parceria entre o Governo da Bahia e a Prefeitura de Ipiaú como um exemplo do compromisso contínuo em melhorar a infraestrutura da região. “Os benefícios desse projeto vão além do simples asfaltamento da estrada, pois impactará positivamente a vida dos residentes locais, melhorando o acesso a serviços essenciais e impulsionando o desenvolvimento econômico”, afirma a gestora. 

Michel Querino / Decom Prefeitura Ipiaú 

Israel inicia incursão terrestre em Gaza enquanto palestinos fogem para o norte cumprindo ultimato

Primeira movimentação israelense foi para buscar os reféns capturados pelo Hamas durante o ataque do dia 7 de outubro
Foto: MOHAMMED ABED / AFP
A Faixa de Gaza teve uma sexta-feira movimentada, para além dos bombardeios que se fazem presentes na região desde o dia 7 de outubro, quando grupo Hamas atacou Israel, o que resultou em uma retaliação do governo de Benjamin Netanyahu. Este foi o mais letal da História do país e o mais bem-sucedido da organização. Enquanto os palestinos cumpriam o ultimato dado por Israel, de deixar a região em 24 horas – o prazo acabou às 18h (horário de Brasília) – os israelenses começaram a realizar a incursão terrestre que eles prometiam desde o começo da semana. Ação foi pequena, tendo como objetivo a busca pelos reféns do Hamas, mas significativa para o contexto da guerra, que chegou ao seu sétimo dia nesta sexta-feira, 13. Estima-se que os milicianos tenham sequestrado cerca de 150 pessoas. Essa operação tem sido prepara há tempos e gera alarde na comunidade internacional, já que, caso ocorra, deve provocar um derramamento de sangue ainda maior do que os mais de 3.200 mortos que a guerra já deixou, sendo 1300 do lado de Israel, e 1.900 na Faixa de Gaza, sendo 614 crianças, segundo o Ministério da Saúde do Hamas, que desde 2007 governa este paupérrimo e conturbado território 362 km².

Em meio a essas movimentações, em um raro ato, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, fez um pronunciamento televisionado onde disse que este é apenas o começo de algo muito maior e prometeu extinguir o Hamas. “Nossos inimigos apenas começaram a pagar o preço. Não posso divulgar o que vem em seguida, mas vou dizer-lhes que isto é só o começo”, declarou Netanyahu em discurso à nação. “Estamos lutando pelo nosso lar como leões”, acrescentou, enfatizando que o país conta com a ajuda militar dos Estados Unidos. Netanyahu prometeu destruir o Hamas, mas adiantou que vai levar tempo, porém, garantiu que “terminaremos esta guerra mais fortes”. Enquanto Israel prepara seu ataque, milhares de palestinos fugiam do norte da Faixa de Gaza, depois que o governo israelense deu um prazo para que se retirassem desta região ante a iminência de uma possível invasão do enclave, em mais uma escalada do conflito, que ameaça se tornar, segundo a ONU, uma “catástrofe humanitária”.
De acordo com a ordem israelense, cerca de 1,1 milhão de habitantes do norte de Gaza (quase metade da população do enclave) deveriam deixar “de imediato” suas casas, “para sua própria segurança e proteção”. As bombas israelenses destroem Gaza ininterruptamente desde a incursão lançada a partir deste enclave pelo movimento islamita palestino Hamas. “Vamos lutar como leões pelo nosso lar. Não vamos perdoar e não esqueceremos nunca a barbárie dos nossos inimigos e não deixaremos que ninguém no mundo se esqueça dos horrores infligidos ao povo judeu”, disse o premiê ultraconservador, que antes desta escalada bélica enfrentava um forte movimento opositor da sociedade civil israelense.

O Hamas rechaçou “a ameaça dos líderes israelense e seus apelos para os palestinos deixarem suas casas e fugirem para o sul ou para o Egito”. No entanto, a ordem de evacuação levou milhares de moradores do norte de Gaza a fugir de carro ou a pé rumo ao sul, mas sem esperanças de sair do enclave pelo lado israelense, nem pela única passagem com o Egito, reticente em ter que administrar uma crise de refugiados. Além disso, a população de Gaza está ficando sem água, alimentação e energia elétrica, devido ao “cerco total” imposto por Israel. Ainda assim, muitos moradores do enclave se negam a partir. O exílio é uma questão dolorosa em Gaza, onde mais de 80% de seus habitantes são refugiados ou descendentes de refugiados, que abandonaram seus povoados e cidades ou foram expulsos deles quando o Estado de Israel foi criado, em 1948. O presidente palestino, Mahmud Abbas, comparou o deslocamento maciço de palestinos a uma segunda Nakba (“catástrofe” em árabe), como os palestinos denominam o exílio de 760 mil pessoas durante a guerra de 1948. Seu primeiro-ministro, Mohammed Shtayyeh, acusou Israel de levar adiante um “genocídio”

O secretário-geral da ONU, António Guterres, pediu para Israel “evitar uma catástrofe humanitária” e pediu um “acesso humanitário imediato a Gaza, para poder levar combustível, alimentos e água a todos que precisarem”. O presidente americano, Joe Biden, reiterou seu compromisso de dar a Israel “o que precisar para se defender e responder a estes ataques”, mas se distanciou da ira vingativa de Netanyahu. “Não podemos perder de vista o fato de que a esmagadora maioria dos palestinos não teve nada a ver com o Hamas e os ataques atrozes do Hamas e que também está sofrendo como resultado disso”, disse Biden em um discurso na Filadélfia. Anteriormente, seu secretário de Estado, Antony Blinken, havia pedido para Israel adotar “todas as precauções possíveis” para evitar a morte de civis. O ataque sangrento do Hamas contra Israel não justifica a “destruição ilimitada” do enclave palestino, advertiu, por sua vez, o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV).
Nesta sexta, o Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) realizou uma reunião para discutir as questões humanitárias em Gaza e os problemas ocasionado pelo conflito entre Israel e Hamas. Mas, o encontro, que foi presidido pelo Brasil, que está na presidência no mês de outubro, não chegou a um acordo. Contudo, o chanceler brasileiro, Mauro Vieira, em entrevista aos jornalistas ao fim da reunião, disse que o país continuará trabalhando para conseguir chegar a soluções para a região e enfatizou que o objetivo principal é “prevenir mais derramamento de sangue e garantir acesso humanitário urgente para as áreas mais atingidas. Questões humanitárias são urgentes, assim como criação de corredor para retirada de civis” e reforçou a posição brasileira sobre a necessidade de um cessar-fogo, ele também voltou a defender o apoio do país para a criação de dois Estados com fronteira acordadas, e garantiu que o país vai continuar acompanhando a situação da região e mantendo diálogo.
Fonte: Jovem Pan/Noticias

Influenciadora Karol Eller morre aos 36 anos

© Reprodução- Fecebook- Karol Eller
A influenciadora e assessora parlamentar Karol Eller, apoiadora do ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL), morreu na quinta-feira, 12, em São Paulo, aos 36 anos. A informação foi confirmada por políticos da direita e por uma publicação feita horas depois nas próprias redes sociais da influenciadora.

Karol Eller esteve em Brasília durante o 8 de Janeiro, quando fez transmissão dos atos golpistas pela internet.

Ela negava taxativamente envolvimento ou apoio às ações vandalismo. Era conhecida pela militância em favor de Jair Bolsonaro. Também tinha relação próxima com os filhos do ex-presidente.

A presença nos atos rendeu a ela a perda do cargo que tinha em escritório da agência da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) no Rio de Janeiro. Posteriormente, em março de 2023, foi admitida como assessora especial do deputado estadual paulista Paulo Mansur (PL).

Abertamente homossexual, Karol costumava ser citada por políticos à direita para negar acusações de homofobia.

Em julho, ela se filiou ao PL em evento na Alesp que contou com a participação de Bolsonaro.

A influenciadora tinha planos para as eleições municipais de 2024. O partido a tratava como "destacada liderança jovem em defesa da política de direita e do governo Bolsonaro".

No mês passado, a jovem se converteu à fé cristã e divulgou uma nota afirmando ter renunciado à "prática homossexual, aos vícios e aos desejos da carne para viver Cristo". O anúncio foi feito após um retiro religioso.

A morte gerou consternação entre lideranças políticas bolsonaristas. "Recebi com muita tristeza a notícia da morte da Karol Eller, uma pessoa de coração gigantesco, uma grande mulher. Peço respeito pela história da Karol e orações pela alma dela e pelo conforto de todos. Que Deus a receba!", escreveu o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) publicou uma foto em preto e branco com a influenciadora. "Com muito pesar mesmo acabei de receber a notícia do falecimento da Karol Eller. Que Deus em sua infinita bondade conforte familiares e amigos, vai fazer falta por aqui!", disse.

O deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) foi um dos primeiros a confirmar a morte. "Escrevo isso praticamente sem forças, mas infelizmente Karol Eller veio a óbito. Que o Senhor conforte a vida de seus familiares", afirmou Ferreira.

Ataque em quiosque

Em dezembro de 2019, Karol foi agredida em um quiosque na praia da Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio. A influencer estava acompanhada da namorada e teria sido vítima de um ataque homofóbico. O agressor a atacou com socos e pontapés, deixando a jovem com o rosto desfigurado.

Como mostrou o Estadão, inicialmente, a Polícia Civil investigava o caso como homofobia, entretanto o rumo da apuração virou quando a delegada do caso, Adriana Belém, concluiu que foi a youtuber que iniciou as agressões após ouvir os envolvidos no caso.

Antes de confirmada a morte, o perfil de Karol Eller no Instagram publicou mensagens com afirmações como "perdi a guerra" e "lutei pela pátria".

Obras na BA-612 entre Candiba e Guanambi são inauguradas, beneficiando quase 100 mil baianos

Fotos: Feijão Almeida/GOVBA
Ainda na região de Guanambi, nesta sexta-feira (13), o governador Jerônimo Rodrigues cumpriu agenda de compromissos na cidade de Candiba, onde inaugurou o trecho de 16 quilômetros da BA-612, entre Candiba e o distrito de Mutãs (Guanambi), que passou por obras de recuperação no valor de R$ 19.322.981,39, beneficiando 98 mil habitantes dos dois municípios, ajudando a escoar agricultura, minério e pecuária. As obras foram executadas pela Secretaria da Infraestrutura (Seinfra), autorizada a celebrar convênio com a prefeitura para realizar a pavimentação entre o centro da cidade e a BA-612.
Fotos: Feijão Almeida/GOVBA
“Eu autorizei aqui a prefeitura a fazer um convênio com a Conder (Companhia de Desenvolvimento Urbano da Bahia) para a gente repassar o dinheiro e licitar essa obra. Eles pediram que pudéssemos fazer a pavimentação do acesso da cidade e eu pedi ao prefeito para fazer isso através da prefeitura, e teve consenso”, explicou o governador sobre o trecho autorizado, que possui cerca de um quilômetro e investimento previsto em torno de R$ 1 milhão.
Fotos: Feijão Almeida/GOVBA
Superintendente de infraestrutura de transportes da Seinfra, Saulo Pontes destacou que a recuperação da rodovia facilita o escoamento da produção agrícola, principalmente, do milho, mas também forma um anel, uma rota, para essa atividade. “Com a inauguração de hoje em Pindaí e com essa em Candiba, o governo chega a 146 ações de melhorias e ampliação da infraestrutura rodoviária do Estado”, acrescentou.

O governador aproveitou a passagem pela cidade para visitar as obras de construção da escola estadual de tempo integral, que tem previsão de conclusão para 2024. Já no Parque de Exposições José Vaqueiro, o governador deu por entregue as obras do Sistema de Abastecimento de Água no Povoado de Dourados, que beneficia 170 habitantes, com um investimento de R$ 505.214,55, além da requalificação de uma cozinha comunitária no loteamento Jardim Paraíso e de uma unidade de beneficiamento de mandioca, na Comunidade Lagoa do Morro.

O secretário de Desenvolvimento Rural, Osni Cardoso, destacou a importância de investir na agricultura familiar. “Eu visitei as duas unidades. Fizemos um investimento de R$ 1,4 milhão. A gente se sente orgulhoso de poder contribuir com a agricultura familiar do município de Candiba. Teremos novidade na quantidade de títulos que serão entregues ano que vem. Isso nos anima muito, porque a gente sabe a felicidade que é para o homem do campo receber o título definitivo de sua área”, afirmou o titular da SDR.

Houve ainda a entrega de seis títulos de terra do Projeto Bahia Mais Forte Terra Legal, executado pela Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR). O agricultor Osvaldino Pereira comemorou a oficialização da posse. “Estou muito feliz, porque agora tenho a segurança de que a terra é minha e ninguém vai tirar. Agora, vou ter alguma coisa para deixar para os meus netos”, ressaltou.
Secom - Secretaria de Comunicação Social - Governo da Bahia

Fufuca é único ministro de Lula a chamar Hamas expressamente de terrorista nas redes sociais

Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil /O ministro do Esporte, André Fufuca (PP-MA)

O ministro do Esporte, André Fufuca (PP-MA) foi o único integrante do primeiro escalão do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a classificar o Hamas diretamente como terrorista nas redes sociais. O próprio presidente e alguns outros ministros usaram expressões como “ataques terroristas” e “atos terroristas”, mas sem associá-las expressamente à organização responsável pelos ataques com assassinatos e sequestros de civis, incluindo crianças, em Israel nos últimos dias.

O Brasil tem adotado uma linguagem cautelosa para se referir ao conflito com o argumento de que tenta atuar como mediador entre os dois lados e também repatriar cidadãos brasileiros que estão tanto em Israel como na Faixa de Gaza, administrada pelo Hamas. O governo e o PT relutam em classificar o Hamas como terrorista e falham em alinhar o discurso sobre o tema, o que segundo especialistas se deve à influência ideológica do assessor de assuntos internacionais Celso Amorim e da própria legenda.

“Expresso minha total solidariedade ao povo israelense, que enfrenta ataques brutais prospectado [sic] pelo grupo terrorista Hamas. Vamos orar pelas vítimas, e orar para que Deus conforte o coração de todos os familiares e amigos por suas perdas”, escreveu o ministro na rede social X (antigo Twitter) no último sábado, 7, horas após o início do ataque.

A declaração de Fufuca é diversa da posição adotada pelo Itamaraty. O Brasil só considera terroristas entidades e pessoas que estão incluídas na lista do Conselho de Segurança da ONU, o que não é o caso do Hamas, responsável pelos ataques em território israelense. “A prática brasileira, consistente com a Carta da ONU, habilita o país a contribuir, juntamente com outros países ou individualmente, para a resolução pacífica dos conflitos e na proteção de cidadãos brasileiros em zonas de conflito”, disse o Itamaraty em nota divulgada na quinta-feira, 12.

Em publicação nas redes sociais na noite do mesmo dia, Lula disse ter reafirmado “a condenação brasileira aos ataques terroristas” em conversa com o presidente de Israel, Isaac Herzog. Ao mesmo tempo, pediu que não falte água, luz e remédios em hospitais. “Transmiti meu apelo por um corredor humanitário para que as pessoas que queiram sair da Faixa de Gaza pelo Egito tenham segurança”, escreveu o presidente, sem citar o Hamas em nenhum momento. Na mesma linha, Simone Tebet (MDB) falou em “ataques terroristas” e Alexandre Padilha (PT) declarou que o Brasil repudia o terrorismo “em todas as suas formas”.

Quem destoou do discurso oficial, assim como Fufuca, foi a ministra de Ciência e Tecnologia, Luciana Santos (PCdoB). No seu caso, porém, ela reproduziu nas redes sociais uma carta de seu partido, que considera que o Hamas contra-atacou Israel. O documento lamenta as mortes de vítimas israelenses e palestinas, mas atribui maior responsabilidade pelo conflito ao Estado israelense devido à ocupação de território palestino por meio de “assentamentos ilegais”.

“Esta guerra já está em curso há muitos anos e há três décadas os palestinos fizeram concessões importantes, nos chamados Acordos de Oslo, nunca cumpridos por Israel, que garantiam negociações pacíficas como caminho para o estabelecimento de um Estado Palestino independente, com fronteiras internacionalmente reconhecidas”, diz trecho da carta do PCdoB republicada pela ministra.

Ministros destacam operação de repatriação

A estratégia das lideranças do governo nas redes sociais, nos últimos dias, passa por destacar o esquema de repatriação de brasileiros em áreas de conflito e atribuir o rótulo de “estadista” ao presidente Lula. Dois ministros do governo, Camilo Santana (PT) e Paulo Teixeira (PT), publicaram a mesma mensagem no Instagram nesta sexta-feira, 13, contendo dados da operação.

“Decolou há pouco, de Tel Aviv, em Israel, o quarto voo da Operação Voltando em Paz. Embarcaram no avião 207 repatriados brasileiros e quatro pets. Ao todo, a operação coordenada pelo governo federal já repatriou mais de 700 cidadãos e cidadãs”, escreveram.

“Esses devem ser os dois grandes objetivos do Brasil: promover a paz e trazer de volta com segurança as famílias de brasileiros e brasileiras que estão lá. Nós não devemos nos distanciar desse foco”, resumiu Paulo Pimenta (PT), da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, em um vídeo publicado em seu perfil do Instagram também nesta sexta.

Pedro Augusto Figueiredo/Samuel Lima/Natália Santos/Estadão

Em reunião do Conselho de Segurança, Vieira chama ataques de ‘terrorismo’

Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, referiu-se duas vezes aos “ataques terroristas” realizados em Israel no último sábado (7), durante a reunião fechada do Conselho de Segurança da ONU, em Nova York (EUA).

Uma delas foi quando mencionou os três brasileiros mortos pelos massacres do Hamas. O Brasil exerce a presidência rotativa do órgão.

O chanceler, no entanto, não usou o termo para chamar a organização palestina de “terrorista”. O Itamaraty diz que se abstém do uso da expressão com relação ao Hamas pelo fato de a entidade não ser considerada terrorista pela ONU.

A reunião terminou sem uma resolução do Conselho de Segurança. O Brasil defendeu que fossem aprovados corredores humanitários na faixa de Gaza. Haverá novas reuniões na semana que vem.

Fábio Zanini/Folhapress

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