Eleição presidencial na Argentina tem participação mais baixa em 40 anos

As urnas se fecharam às 18h deste domingo (22) na Argentina e registraram a participação mais baixa para uma eleição geral em primeiro turno desde 1983, segundo a Direção Nacional Eleitoral.

Entre os eleitores habilitados a votar, 74% compareceram às urnas, contra 80% no pleito de 2019. O número, porém, foi mais alto do que nas primárias de agosto, quando o índice ficou em 70%.

E isso apesar de haver grande expectativa quanto ao desfecho, com a possibilidade de haver segundo turno em 19 de novembro —sem que se saiba entre quem— ou de um dos três candidatos a presidente ser eleito já no primeiro. Os resultados oficiais devem ser publicados a partir das 21h30.

Além do presidente, os argentinos elegerão neste domingo metade da Câmara de Deputados, um terço do Senado e alguns governadores importantes, como o da Província e o da cidade de Buenos Aires. O voto é obrigatório para quem tem de 18 a 70 anos e opcional para quem tem de 16 a 18.

Na disputa presidencial, o deputado ultraliberal Javier Milei, vencedor das primárias e favorito de acordo com as pesquisas, tenta alcançar os 45% dos votos válidos ou 40% mais 10 pontos de diferença para vencer diretamente. Líder do A Liberdade Avança, ele se apresenta como uma rara terceira via na Argentina.

Contra ele concorrem Sergio Massa, que é ministro da Economia e cabeça de chapa da coalizão peronista União pela Pátria, e Patricia Bullrich, ex-presidente do partido de Mauricio Macri (PRO), da oposição republicana Juntos pela Mudança.

Mesmo com o caráter histórico da disputa, a votação deste domingo se deu de forma tranquila, sem grandes incidentes e com menos tensão do que nas eleições primárias de agosto. Naquela ocasião, uma regra que impôs o voto eletrônico para candidatos ao governo da cidade de Buenos Aires causou longas filas e brigas em diversos locais.

Agora, pequenos incidentes foram registrados durante o voto de Milei, em Buenos Aires. A multidão que o acompanhou teve empurra-empurra, pessoas passando mal e bate-boca com jornalistas, além de cantos de torcida e “Parabéns para Você”. O candidato completa 53 anos no mesmo dia em que pode, eventualmente, ser eleito.

Ele chegou de carro por volta das 13h na Universidade Tecnológica Nacional, no bairro de Almagro, onde apoiadores, além de jornalistas, o esperavam havia mais de uma hora, quase todos com celulares em mãos. Eles entoavam gritos de “primeiro turno” e “se sente, se sente, Milei presidente”.

Ao votar, Milei repetiu frases que costuma dizer: “Hoje estamos concorrendo às eleições mais importantes das últimas décadas. Decidiremos se queremos voltar a construir uma Argentina potência ou nos converter na maior favela do mundo”.

Mais tarde, do lado de fora do Hotel Libertador, de onde o deputado ultraliberal deve acompanhar os resultados, dezenas de apoiadores com bandeiras e bonés entoavam gritos criados durante a campanha, como “a casta tem medo”, “que se vão todos [os políticos], que não fique nenhum” e “viva a liberdade, caralho”.

O peronista Sergio Massa, principal cotado para disputar um eventual segundo turno com Milei, votou em Tigre, cidade nos arredores de Buenos Aires da qual foi prefeito.

Ele lembrou os 40 anos de democracia no país e afirmou: “Temos a enorme tarefa a partir de 10 de dezembro de, governe quem governe, resolver os inúmeros problemas da Argentina”.

A macrista de direita Patricia Bullrich, terceira colocada nas pesquisas, exerceu o direito no centro de convenções La Rural, no bairro turístico de Palermo, e disse que já se imagina festejando.

“É uma sensação muito impressionante ser candidata da [coalizão] Juntos pela Mudança. Estou feliz com o que temos feito”, declarou.

Com o governo pressionado pela crise econômica, a atual vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, aproveitou a a votação para criticar o presidente Alberto Fernández e disse que, após o resultado, espera encontrar um país mais sensato, em que exista consenso e diálogo.

Questionada sobre qual será o legado da atual administração, Cristina buscou distanciamento de Fernández, lembrou que sua gestão se encerrou em 2015 e que o presidente é o responsável pelas decisões do país, segundo o jornal Clarín.

Quando Fernández votou pela manhã em Porto Madero, ele foi questionado por jornalistas sobre o legado de sua gestão. Ele disse que aguardaria o resultado eleitoral para fazer qualquer tipo de autocrítica.

Júlia Barbon/Folhapress

Argentina tem ameaça de bomba na Casa Rosada em dia de eleições, diz jornal

O Esquadrão Antibomba e a Polícia Federal da Argentina foram acionados neste domingo (22) devido a uma ameaça de bomba na Casa Rosada, sede da Presidência da República. A informação é do jornal Clarín.

A suspeita, contudo, ainda não foi confirmada. Buscas são realizadas na Casa Rosada.

O Esquadrão Antibomba e a Polícia Federal da Argentina foram acionados neste domingo (22) devido a uma ameaça de bomba na Casa Rosada, sede da Presidência da República. A informação é do jornal Clarín.

A suspeita, contudo, ainda não foi confirmada. Buscas são realizadas na Casa Rosada.

Folhapress

Ação conjunta da PM erradica plantação de maconha e apreende 17kg da erva

A roça foi localizada por equipes das 54ª CIPM e 75ª CIPMs, além da Rondesp Norte, em Campo Formoso.
Guarnições das 54ª e 75ª Companhias Independentes da Polícia Militar (CIPMs), além da Rondesp Norte apreenderam 17 quilos de maconha, erradicaram quatro mil pés da droga e localizaram duas armas de fogo, na localidade de Bebedouro, em Campo Formoso. O flagrante ocorreu na sexta-feira (20).
A plantio foi encontrado após investigações dos setores de inteligência, com apoio de drones. No local não foram localizados suspeitos. O combate ao crime organizado faz parte da ‘Operação Terra Limpa’, que erradicou 820 mil pés de maconha em 2023.

O comandante da 54ª CIPM, major Gil Santana, contou que o trabalho conjunto foi fundamental. “O trabalho de combate ao tráfico é prioridade na região”, finalizou o oficial.

Texto: Jeferson Silva

85ª CIPM desarticula laboratório de drogas e apreende 32 kg de entorpecentes

Os militares patrulhavam na região quando foram acionados por populares, na madrugada deste domingo (22).


Equipes da 85ª Companhia Independente da Polícia Militar apreenderam mais de 32 quilos de drogas (maconha, cocaína e crack), 200 comprimidos de ecstasy, 790 papelotes menores de cocaína, em um laboratório ilícito no bairro de Cidade Alta, na cidade de Luis Eduardo Magalhães, na madrugada deste domingo (22).

Esse foi o 15º laboratório de refino localizado pelas Forças de Segurança este ano.

As equipes patrulhavam na localidade, quando foram acionadas por populares que relataram um cheiro forte vindo de uma residência. Na casa os militares encontraram todo o material.

O major Pedro Paulo Fiuza, comandante da 85ª CIPM, contou que além das drogas, duas armas foram encontradas. “Essa é mais uma grande ação da PM no combate ao tráfico de drogas, em nosso estado. Encontramos no local também um revólver calibre 38, uma espingarda, materiais de acondicionamento de entorpecentes, caderno com anotações e um rádio comunicador”, finalizou o oficial.

Texto: Jeferson Silva

Rondesp Meio Oeste intercepta veículo e apreende R$ 459 mil em espécie

Equipes da unidade patrulhavam a BR – 346, quando receberam denúncias de um veículo modelo Honda Civic transitando com o dinheiro oriundo do tráfico de drogas.

Guarnições da Rondas Especiais (Rondesp) Meio Oeste interceptaram um veículo modelo Honda Civic, cor branca, com R$ 459.920 mil em espécie, na BR – 346, no sábado (21), em Bom Jesus da Lapa. Dois homens foram presos em flagrante.

A interceptação do veículo ocorreu em um posto de abastecimento na localidade da Vila Formoso. Os policiais tinham recebido a informação da circulação do carro com o dinheiro oriundo do tráfico de drogas e partiram para a captura dos suspeitos.

O capitão Éder Pereira do Carmo, comandante da unidade, esclareceu que as notas estavam em uma caixa de papelão, no porta-malas do veículo.

A dupla foi apresentada na Delegacia Territorial (DT) de Bom Jesus da Lapa, onde permanece custodiada à disposição da Justiça.

Texto: Jeferson Silva

PM apreende quase 475 kg de drogas em ônibus vindo São Paulo

Os militares do Tático Ostensivo Rodoviário (TOR), ao abordarem um ônibus de turismo na BA – 262, encontraram sob […]

Uma guarnição do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv) apreendeu quase meia tonelada de drogas em um ônibus interestadual, que vinha de São Paulo com destino à Salvador, na madrugada deste domingo (22), no município de Brumado.

Os militares do Tático Ostensivo Rodoviário (TOR), ao abordarem um ônibus de turismo na BA – 262, encontraram sob os bancos dos passageiros caixas térmicas e de papelão com uma grande quantidade maconha, haxixe e cocaína.

O motorista e o proprietário do veículo informaram que desconheciam o teor das embalagens e que viram uma mulher colocando os objetos no interior do ônibus. Dentro das caixas foram encontrados 392 tabletes de maconha, 79 tabletes de cocaína, 3 porções de maconha, uma porção de haxixe, R$ 190,00 e dois aparelhos celulares.

O condutor do veículo, proprietário e o material apreendido foram conduzidos à delegacia da Polícia Civil, em Brumado, para as medidas cabíveis.

Texto: Polícia Militar/ DCS

Equipes da FICCO encontram cerca de 70 kg de cocaína

Ocorrência foi iniciada após interceptação de traficante na Linha Verde, próximo a Arembepe.

O trabalho de inteligência da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO), composta por equipes das polícias Federal, Militar e Civil, resultou na apreensão de aproximadamente 70 kg de cocaína, na noite de sábado (21).

Ocorrência foi iniciada após interceptação de um traficante na Linha Verde, próximo a Arembepe. O criminoso dirigia um veículo modelo Idea, quando foi alcançado. Durante abordagem foram localizados 23 tabletes do entorpecente.

As equipes realizaram uma consulta e descobriram que o traficante possuía um outro carro no seu nome. O veículo estava no bairro de Pernambués. No automóvel as equipes da FICCO acharam mais 47 tabletes de cocaína.

O criminoso, as drogas e os veículos foram apresentados na sede da PF, no bairro de Água de Meninos.

Texto: Alberto Maraux

PF e BPFRON realizam apreensão de 430kg de Maconha em Pato Bragado/PR

Com o auxílio dos cães de faro, a equipe localizou um carreiro contendo vários fardos de maconha. Os fardos, após serem pesados, totalizaram 430kg.

Guaíra/PR. Na noite desta sexta-feira (20/10), a Polícia Federal (PF) e as forças de segurança do Batalhão de Polícia de Fronteira (BPFRON), em uma operação conjunta no âmbito da Operação Hórus, realizaram uma apreensão significativa de drogas na região.

As equipes estavam conduzindo uma operação de reconhecimento em uma área de mata no município de Pato Bragado/PR, quando ocorreu a descoberta.

Com o auxílio dos cães de faro, as equipes localizaram um carreiro contendo vários fardos de maconha. Os fardos, após serem pesados, totalizaram 430kg.

Todo o material ilícito foi escoltado pelas equipes integradas até a Delegacia de Polícia Federal de Guaíra-PR, onde serão tomadas as devidas providências legais.
PF/Guaíra/PR

Disque denúncia: (44) 3642-9131

BPFRON/PMPR

Disque denúncia: (44) 99985-2726

Babá brasileira é presa nos Estados Unidos sob suspeita de matar homem a tiros

Uma brasileira de 23 anos foi presa na última quinta-feira (19) no condado de Fairfax, em Virgínia, nos Estados Unidos, sob suspeita de matar um homem a tiros.

Juliana Peres Magalhães morava na casa de um casal americano em Reston, na Virgínia, e cuidava da filha deles. No dia do crime, um homem, Joseph Ryan, 39, teria invadido o imóvel e, depois, foi encontrado morto pela polícia. Ela é acusada pela morte desse homem.

Além de Ryan, Christine Banfield, de 37 anos, a mulher do casal que empregava Magalhães, também foi encontrada morta.

O crime ocorreu em 24 de fevereiro, mas o Departamento de Polícia do Condado de Fairfax só concluiu a investigação, que levou à prisão de Magalhães, na última quinta. A dinâmica exata do crime ainda não foi tornada pública.

De acordo com a nota oficial divulgada pela polícia, Magalhães foi presa sob acusação de homicídio doloso de Joseph Ryan. Ela foi levada ao Centro de Detenção de Adultos do condado e está sob custódia, sem possibilidade de fiança. Não há previsão de um julgamento até o momento.

A reportagem tentou contato com o advogado de Magalhães, Ryan Campbell, mas não conseguiu resposta até a publicação deste texto.

De acordo com o comunicado oficial, a polícia recebeu uma ligação às 7h53 do dia 24 de fevereiro, mas a chamada foi desligada abruptamente. Segundo a polícia, o telefonema foi feito pelo celular de Magalhães. Em uma nova ligação, cerca de 13 minutos depois, Magalhães informou à atendente de polícia que alguém havia machucado sua amiga. Nesta hora, Brendan Banfield, marido de Christine, pegou o telefone e disse que encontrou sua mulher “no quarto, após levar facadas”, e que ele “atirou em Ryan”.

A polícia foi ao local, uma casa em um bairro de alto padrão em Reston avaliada em aproximadamente US$ 1 milhão (cerca de R$ 5,2 mi), e encontrou Ryan já sem vida. Christine foi levada ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. No local também estava a filha do casal, de 4 anos, mas ela não sofreu nenhuma agressão.

Ainda segundo a nota oficial da investigação, a polícia realizou um inquérito com dados de perícia, ligações telefônicas e depoimentos, e concluiu que Magalhães atirou diversas vezes no tórax de Ryan, mas que ela não foi responsável pela morte de Christine Banfield. A polícia ainda investiga a causa da morte da mulher, mas disse ter “certeza de que a vítima e Ryan se conheciam”, já que não houve sinais de arrombamento na casa. O marido, Brendan, se recusou a prestar depoimento à polícia.

A reportagem procurou o Itamaraty e o Ministério das Relações Exteriores para falar sobre o caso, mas não obteve resposta até o momento.

Marina Peres Souza, mãe de Magalhães, conversou com a reportagem por telefone e afirmou que a filha mora há dois anos nos Estados Unidos —ela foi com o objetivo de trabalhar como babá (au pair) enquanto fazia intercâmbio. A mãe da suspeita disse estar muito abalada e se mostrou bem preocupada com a situação da jovem. Disse, também, que, até o momento, não conseguiu contato com o advogado e não foi procurada pelo Itamaraty ou pelo governo brasileiro para prestar apoio.

Ainda segundo a mãe, a filha disse que estava chegando em casa para o trabalho, quando viu o homem entrando. Assustada, ligou para Brendan e informou sobre a invasão.

Ao entrarem no imóvel, Banfield e Magalhães teriam encontrado Christine ferida. Foi nessa hora que uma disputa teria acontecido entre Ryan, Magalhães e Banfield, quando ela teria atirado contra ele para “se defender e defender a família”.

A reportagem falou por telefone com a polícia de Fairfax, mas não conseguiu confirmar se a hipótese de legítima defesa foi considerada durante a investigação. Segundo Souza, a jovem disse à mãe que o caso tinha sido encerrado há aproximadamente três meses.

“Ela me falou que o caso tinha sido arquivado, e que a polícia tinha concluído que quem matou a Christine foi o Ryan, porque eles eram ex-companheiros. E aí a gente ficou sabendo uns dois dias antes da prisão que eles estavam investigando [ela]. Eles emboscaram ela na quinta-feira antes do trabalho”, disse a mãe, com a voz embargada. Ela informou que está desde a última sexta-feira sem ter notícias da filha.

De acordo com o portal de notícias NBC Washington, Brendan Banfield é agente do FBI (Escritório de Investigação Federal, na sigla em inglês) e se recusou a prestar depoimento à polícia, apesar de ter confirmado que não atirou em Ryan –uma versão diferente do que disse na primeira ligação inicial ao 911.

Ainda segundo Souza, a filha queria voltar ao Brasil. O visto dela venceu há quinze dias, mas ela tinha acabado de entrar com o pedido de renovação. “Estão falando coisas horríveis da minha filha, que ela só fez isso para permanecer no país, mas não é verdade. Ela não faria mal a uma mosca. Espero que essa história se resolva”, disse.

Ana Bottallo/Folhapress

Entenda em 10 pontos o furto de armas do Exército

O furto de 21 armas do Arsenal de Guerra de São Paulo, em Barueri, na região metropolitana paulistana, mobiliza outros quartéis do estado e do país.

No total, 21 armas desapareceram da unidade em Barueri, na região metropolitana, sendo 13 metralhadoras de calibre .50 e oito fuzis de calibre 7,62.

As polícias do Rio de Janeiro e de São Paulo já recuperaram 17 das armas furtadas. Faltam ainda serem encontradas quatro metralhadoras. Segundo o Exército, esses armamentos são inservíveis e a recuperação não é compensadora.

QUAL A FUNÇÃO DO ARSENAL DE GUERRA

O Arsenal de Guerra de São Paulo recebe armamentos de outras unidades militares para manutenção. Caso sua recuperação não valha a pena economicamente –ou não possa mais ser reformada–, ela é inutilizada e retirada do patrimônio do Exército. Também podem ser usadas em instruções de soldados, mas sem efetuar disparos.

ONDE ESTAVAM AS ARMAS FURTADAS

Segundo o Exército, elas estavam em um local lacrado e fechado com cadeado, chamado de reserva de armamento, por serem inservíveis. A suspeita é que o lacre e o cadeado tenham sido trocados. Havia sinais de arrombamento de porta também.

QUANDO FORAM FURTADAS

O desaparecimento das metralhadoras e dos fuzis foi notado no último dia 10 de outubro. A suspeita é que tenham sido retiradas a partir de 6 de setembro –quando houve a última conferência. Na véspera, o local foi aberto para retirada de armas, devolvidas no dia seguinte, quando o local foi lacrado e fechado com cadeado, não sendo aberto até a data da descoberta do crime (10 de outubro).

COMO ELAS FORAM LEVADAS

O Exército mantém o caso sob sigilo e abriu um inquérito policial militar para averiguar. Em entrevista coletiva na última quinta-feira (19), o general de Brigada Maurício Vieira Gama, chefe do Estado-Maior do Comando Militar do Sudeste, afirmou que, na investigação da retirada do armamento, estão sendo analisadas imagens de câmeras e croquis do local.

A linha de investigação mais provável é de que as armas foram desviadas mediante furto com participação de militares do Arsenal de Guerra de São Paulo. O Exército também admite a participação de civis.

“O que temos certeza é de que a subtração ocorreu por furto. Se foi uma vez só ou várias vezes, isso está no curso das investigações”, afirmou o general Gama.

O QUE É UMA METRALHADORA CALIBRE .50

Em pleno funcionamento, as metralhadoras .50 são capazes de derrubar helicópteros e até furar a blindagem de tanques. Elas atiram até 550 projéteis por minutos e têm alcance de dois quilômetros.

De acordo com o Exército, é uma arma pesada, para uso coletivo.

Já os fuzis recuperados são visados por criminosos para roubos a carro-forte, em ações diretas de combate terrestre. Possui um carregador com 20 cartuchos e pode ser disparado com tiro único ou como uma rajada de metralhadora.

O QUE ACONTECERÁ COM OS RESPONSÁVEIS PELO CRIME

Os militares que tinham funções de fiscalização e controle poderão ser responsabilizados na esfera administrativa e disciplinar por eventuais irregularidades.

Ao final, os militares temporários serão expulsos e os militares de carreira serão submetidos a conselhos de justificação ou disciplina. Os julgamentos serão feitos pela Justiça Militar, inclusive de civis envolvidos, por ser um crime militar, de acordo com o Exército.

“A investigação não se resume aos militares que podem estar envolvidos, mas todos aqueles que intermediaram e receberam esse armamento”, disse o chefe do Estado-Maior do Comando Militar do Sudeste.

Conforme o Exército, há dezenas de pessoas investigadas, mas a força não confirmou nenhuma prisão até este domingo (22). Porém, disse que podem ocorrer a qualquer momento.

MUDANÇA NA SEGURANÇA DAS ARMAS APÓS O FURTO

Segundo o Comando Militar do Sudeste, todos os processos da organização militar estão sendo revistos, para se verificar como ocorreu a falha que permitiu o furto e a retirada do pesado armamento do local, pois o controle era considerado rígido –nenhum armamento, explicou o general, saía do quartel sem autorização.

Uma das mudanças está no comando da unidade de Barueri. Por ordem do comandante do Exército, general Tomás Paiva, o então diretor do Arsenal de Guerra de São Paulo, o tenente-coronel Rivelino Barata de Sousa Batista, foi exonerado e será transferrido. Para o seu lugar, foi nomeado o coronel Mário Victor Vargas Júnior que comandou, entre outros, o 28º Batalhão Logístico de Dourados (MS).

O QUE SERIA FEITO COM AS ARMAS

Segundo Guilherme Derrite, secretário da Segurança Pública de São Paulo, as armas do Exército recuperadas em uma região de mata em São Roque estavam sendo negociadas com o PCC e com o Comando Vermelho, facções que comandam o crime organizado em São Paulo e no Rio de Janeiro.

“Muitas vidas foram salvas com a recuperação dessas armas. Vidas de policiais, vidas de cidadãos brasileiros —paulistas, cariocas— porque o poder de fogo dessas armas destrói qualquer tipo de blindagem convencional que nós estamos acostumados, sem contar que é uma exposição muito grande para as forças de segurança”, disse Derrite.

INVESTIGAÇÃO UNE MILITARES E CIVIS

Segundo o Exército, as ações estão sendo conduzidas pelo Comando Militar do Sudeste com o apoio dos órgãos de segurança pública, agências e com orientação do Ministério Público Militar e da Justiça Militar da União

Apesar de as armas já recuperadas terem sido encontradas pela Polícia Civil, o Exército está mobilizado para agir. Segundo apurou a reportagem, um pelotão da 2ª CiaComMec (Companhia de Comunicações Mecanizada), de Campinas, viria na sexta-feira (20) para o 8º Batalhão de Polícia do Exército para reforçar as operações.

Segundo levantamento do Instituto Sou da Paz, o furto das armas do Arsenal de Guerra de Barueri é o maior desde o ocorrido em 2009 em um batalhão do Exército em Caçapava (a 100 km de São Paulo). Em março daquele ano, o batalhão foi atacado por homens armados. Dois soldados foram rendidos pelos criminosos, que levaram sete fuzis.

Folhapress

Israel aumenta bombardeios em meio a risco de conflito regional

Fumaça em Gaza em meio a bombardeios israelenses

Enquanto aumenta os bombardeios na Faixa de Gaza numa preparação para uma ofensiva terrestre, o governo de Israel —assim como os de outros países— vê crescerem os riscos de uma conflagração regional no Oriente Médio.

Os movimentos mais recentes foram ataques de mísseis que atingiram os dois principais aeroportos da Síria neste domingo (22) e um alerta do primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, para o Hizbullah de que se o grupo abrir uma nova frente de guerra, levaria “devastação” ao Líbano.

Entre as reações a uma possível escalada, o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, avisou que o país não hesitaria em agir para se defender na região. “Se algum grupo ou país tem a intenção de aumentar o conflito e tirar proveito dessa situação infeliz, nosso aviso é: não tentem”, afirmou à ABC News.

Austin disse ainda que Washington está reforçando as tropas na região com 2.000 fuzileiros navais, dois porta-aviões, sistemas de defesa aéreos e mísseis Patriot.

As tentativas de mediação, por outro lado, enfrentam dificuldades, como a da cúpula do Egito, realizada no sábado. Após a troca de críticas e ausências de lideranças expressivas do Ocidente, o encontro fracassou em chegar a uma declaração conjunta para tentar evitar o aumento da violência.

Com ao menos 1.400 mortos do lado israelense e mais de 4.800 entre palestinos, a guerra ainda parece distante da conclusão prometida por Netanyahu de aniquilar o Hamas, responsável pelo massacre de 7 de outubro em território israelense.

A anunciada entrada por terra em Gaza pelo sul de Israel, precedida pela retirada de comunidades israelenses e por avisos para que palestinos se desloquem para o sul, também arrisca a operação humanitária na fronteira com o Egito, no outro extremo do território.

Os 20 caminhões de ajuda humanitária que tiveram entrada autorizada no sábado e os 17 que cruzaram a passagem de Rafah neste domingo estão muito aquém do que se considera necessário para a população estimada de 2,23 milhões de habitantes em Gaza. A ONU tem reiterado pedidos para que Israel permita a entrada de comida, água, medicamentos e de combustível, fundamental para o funcionamento de hospitais —há, por exemplo, 120 crianças em incubadoras correndo risco de morte, segundo o Unicef, devido à falta de combustível.

Além do tratamento aos feridos, a falta de energia elétrica e de estruturas com refrigeração para manutenção de corpos tem obrigado palestinos a enterrarem os mortos —muitos já em decomposição ou sem identificação— em valas comuns.

Antes da negociação de duas semanas para acertar o envio de ajuda humanitária, a passagem de Rafah havia sido bombardeada. E neste domingo, as Forças de Defesa de Israel (IDF) afirmaram que atingiram acidentalmente um posto de controle no lado egípcio da fronteira. Um número incerto de pessoas ficou ferido, sem gravidade, mas o episódio ilustra o cenário delicado da região.

Pior ainda segue sendo a situação em Gaza, onde palestinos disseram ter recebido folhetos e mensagens de áudio para deixar o norte do território sob risco de serem identificados como cúmplices e simpatizantes de uma organização terrorista.

Na manhã deste domingo, o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, informou que 266 palestinos morreram em decorrência de ataques israelenses nas 24 horas anteriores. Do total, 117 eram crianças.

Enquanto os países se organizam para uma possível escalada, os embates acontecem também nos limites dos territórios. O Hizbullah, grupo libanês apoiado pelo Irã —assim como o Hamas— disse que quatro integrantes foram mortos neste domingo em combate com forças israelenses, num total de 24 óbitos desde 7 de outubro. Israel, por sua vez, contou cinco mortes na região no mesmo período.

O aumento dos embates levou o estado de Israel a incluir 14 comunidades na fronteira com o Líbano e a Síria em seu plano emergencial de retirada.

Folhapress

Segundo comboio de ajuda humanitária, com 17 caminhões, segue a caminho de Gaza

Caminhão carregado com ajuda humanitária se prepara para entrar em Gaza, no lado egípcio da fronteira

Um segundo comboio de caminhões de ajuda humanitária entrou no lado egípcio do cruzamento de fronteira de Rafah neste domingo (22), em direção à Faixa de Gaza, de acordo autoridades de segurança e trabalhadores humanitários egípcios.

Cerca de 17 caminhões carregando suprimentos médicos e alimentares foram inspecionados pela UNRWA, a agência de refugiados palestinos da ONU, disseram as fontes.

O primeiro comboio de suprimentos, com 20 caminhões, entrou em Gaza no sábado (21). A ajuda, no entanto, ainda é pouca perto das necessidades dos palestinos afetados pelo conflito. A Faixa de Gaza abriga cerca de 2 milhões de habitantes e, no passado, já chegou a receber cerca de 100 caminhões de ajuda humanitária por dia.

Israel impôs um bloqueio total e lançou ataques aéreos em Gaza em resposta a um ataque mortal do Hamas em solo israelense em 7 de outubro. Estradas, prédios e até hospitais foram danificados. O cruzamento de Rafah, a única conexão do território não controlada por Israel, fechou pouco depois.

Folhapress

Israel diz ter matado um alto comandante do Hamas em ataque noturno a Gaza

De acordo com o porta-voz do Exército de Israel, Daniel Hagari, um alto comandante do Hamas foi morto durante um ataque aéreo na Faixa de Gaza, na madrugada deste domingo (22).

“Não vamos parar”, afirmou Hagari sobre a ofensiva na região. Segundo ele, as forças israelenses mataram dezenas de terroristas, incluindo o vice-comandante do Hamas, durante bombardeios na noite de sábado para domingo.

O aumento no número de ataques aconteceu após anúncio do Exército, no sábado (21), de que o país estaria se preparando para a “próxima fase” da guerra, disse Hagari, referindo-se a uma possível incursão terrestre.

Segundo o Hamas, ao menos 80 pessoas foram mortas em decorrência dos ataques israelenses durante a madrugada.

Folhapress

Traficante solto na Bahia é fundador de facção e suspeito de lavar dinheiro com empresas

Traficante Ednaldo Freire Ferreira, o Dadá, foi solto em 1º de outubro após decisão de desembargador

A prisão aconteceu da forma trivial: Ednaldo Freire Ferreira, 43, o Dadá, dirigia na BR-232 um veículo utilitário de luxo quando foi abordado em uma ação de rotina da Polícia Rodoviária Federal.

Era madrugada de 5 de setembro, e o veículo foi parado na altura de Sertânia, cidade do sertão pernambucano a 315 km do Recife. O motorista apresentou uma habilitação falsa aos policiais, que suspeitaram do documento e logo descobriram que estavam diante de um dos traficantes mais procurados da Bahia.

Menos de um mês depois, em 3 de outubro, Dadá sairia pela porta da frente do presídio Itaquitinga, em Pernambuco. Seu alvará de soltura foi expedido dois dias antes pelo desembargador Luiz Fernando Lima, do Tribunal de Justiça da Bahia, que transformou sua prisão preventiva em domiciliar.

A decisão irritou a cúpula da segurança da Bahia, foi criticada por membros do governo federal e resultou no afastamento do desembargador pelo Conselho Nacional de Justiça na última segunda-feira (16).

Natural de Irecê, cidade de 74 mil habitantes do Centro-Norte da Bahia, Ednaldo Freire Ferreira é um dos fundadores do BDM (Bonde do Maluco), uma das maiores e mais violentas facções criminosas da Bahia.

O grupo criminoso foi criado em 2015 no Complexo Penitenciário da Mata Escura, em Salvador, a partir de um desmembramento de outra facção conhecida como Caveira. Na época, seu principal líder era o assaltante de banco José Francisco Lumes, o Zé de Lessa.

A facção passou a dominar territórios em Salvador e, aos poucos, intensificou sua atuação em cidades do interior do Estado. Em 2019, Zé de Lessa já era o ás de ouro do baralho do crime, arquivo da Secretaria da Segurança da Bahia (SSP-BA) que elenca os criminosos mais procurados em um formato de jogo de cartas.

Em dezembro de 2019, Lessa foi morto pela polícia em Mato Grosso do Sul, de onde estabelecia a conexão com traficantes que atuavam na fronteira com o Paraguai. Desde a morte de Lessa, Dadá passou a ser o principal nome dentre os líderes da facção.

O BDM, que atua em aliança com o PCC (Primeiro Comando da Capital), protagoniza desde 2020 uma ferrenha disputa por territórios com o Comando Vermelho, facção carioca com atuação nacional que se associou com o grupo criminoso baiano Comando da Paz.

O embate está na raiz da recente escalada de violência enfrentada pela Bahia nos últimos anos. Dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública apontam que o Estado tem o maior número absoluto de mortes violentas do Brasil desde 2019 e fechou o ano de 2022 com 6.659 assassinatos.

Dadá foi investigado por tráfico de drogas e organização criminosa por sua atuação na sua cidade natal, Irecê, e em municípios do oeste baiano como Barreiras e Luís Eduardo Magalhães. Com o tempo, expandiu sua área de atuação e passou a controlar o tráfico em parte do estado de Tocantins.

Foi preso pela primeira vez em 2008, no âmbito da Operação Magalhães. A ação, que investigava tráfico de drogas no oeste da Bahia, cumpriu dez mandados de prisão e deteve outras cinco pessoas em flagrante. Na época, Dadá tinha 27 anos.

Em abril de 2016, quando cumpria pena de sete anos de prisão por tráfico de drogas, foi beneficiado com uma saída temporária e não voltou para a cadeia. Foi recapturado em setembro de 2016 em meio a uma ação da Polícia Federal em Palmas (TO).

Dias depois da prisão, a Polícia Civil e o Ministério Público do Estado da Bahia deflagraram a operação Cronos/Hades, que investigava uma quadrilha que teria movimentado cerca de R$ 21 milhões por meio de empresas que serviam como fachada para lavagem de dinheiro do tráfico de drogas.

Na época, Dadá foi apontado pelas autoridades como o líder da quadrilha. Sua companheira, também presa no Tocantins, seria a gerente do esquema e responsável pela criação de empresas fictícias para a lavagem de dinheiro, incluindo duas concessionárias de veículos.

A partir da prisão no Tocantins, em 2016, Dadá cumpriu pena em regime fechado até janeiro de 2022, quando obteve progressão de pena e deixou a cadeia.

Meses depois, foi um dos alvos da operação Tarja Preta, da Polícia Federal, que mirou membros de facções suspeitos de crimes como homicídios, tráfico de drogas e armas. Na ocasião, acabou não sendo encontrado pela polícia.

Seria novamente preso apenas em setembro deste ano em Pernambuco, em uma fiscalização de rotina da Polícia Rodoviária Federal.

O seu alvará de soltura foi expedido pelo desembargador Luiz Fernando Lima em uma noite de domingo, 1º de outubro, em meio ao plantão judiciário. O magistrado acatou o argumento da defesa, que alegou que Dadá possui um filho com transtorno do espectro autista e que é o responsável pela criança.

A decisão foi revertida dois dias depois, após pedido do Ministério Público, mas o traficante não foi mais encontrado e é considerado foragido.

Procurado nesta sexta-feira (20), o advogado de Dadá, Luiz Henrique Gesteira Gonçalves, não atendeu às ligações, nem respondeu aos contatos da reportagem.

Em relação ao afastamento pelo CNJ, o desembargador Luiz Fernando Lima disse, por meio de sua defesa, que “está empenhado em sua defesa técnica e focado em demonstrar que nada de errado foi feito por ele, o que apenas confirma uma vida pública ilibada de 40 anos”.

O governador Jerônimo Rodrigues (PT) não comentou a decisão do desembargador, afirmou que as polícias têm desempenhado seu papel e defendeu uma atuação em parceria entre os Poderes no combate ao crime organizado.

João Pedro Pitombo/Folhapress

Entrada do Hizbullah na guerra causaria devastação no Líbano, afirma Netanyahu

O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu

O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, alertou o Hizbullah, no domingo (22), que a abertura de uma segunda frente de guerra traria contra-ataques de magnitude “inimaginável” que levariam a “devastação” no Líbano.

“Não posso dizer neste momento se o Hizbullah decidirá entrar totalmente na guerra”, escreveu Netanyahu em um relatório enviado aos comandos israelenses no norte, próximos da fronteira com o Líbano. A região já é alvo de bombardeios lançados por terroristas do grupo islâmico aliado ao Hamas e pelo Exército de Israel.

A guerra, lançada após o ataque do Hamas, em 7 de outubro, deve ser considerada como “tudo ou nada”, afirmou Netanyahu.

Folhapress

Prefeitura de Ipiaú celebra Dia dos Evangélicos com grande público presente

A Prefeitura de Ipiaú celebrou o Dia dos Evangélicos nesse sábado (21), com uma grande multidão de pessoas que tomou conta da Praça Álvaro Jardim, para vê de perto as atrações de renome da música gospel, além de artistas do segmento evangélico do município. 

Fernandinha abriu o show e cantou para o público de todas as idades. Sendo ela ex The Voice, e com uma bagagem musical de grande talento, além de filha de Ipiaú, deu orgulho aos munícipes com sua linda apresentação. Em seguida, o ipiauense Darlan Gomes com seu estilo musical bastante juvenil, louvou, dançou e cantou com bastante ênfase, realizando um show bastante animado. 

Houve também a participação de Simone Barbosa, e, em seguida, uma das atrações mais esperadas e de renome nacional, a cantora Damares, embalou o público com seus louvores bastante conhecidos, a exemplo de Sabor de Mel, Terceiro Céu, Um novo Vencedor, entre outros. Damares realizou um espetáculo de show e foi esperada por uma multidão de fãs após sua apresentação. 
E pra finalizar a noite, a banda Som e Louvor fechou com chave de ouro o Dia do Evangélico em Ipiaú, animando o público gospel com seu ritmo de forró bastante dançante. O que fez um grande público esperar até o final pra assistir a grande apresentação.

A prefeita Maria das Graças esteve presente durante todas as apresentações e agradeceu a todo público ipiauense presente que prestigiou o evento e aos que vieram de vários municípios circunvizinhos. Também parabenizou a Secretaria de Cultura, Esporte, Lazer e Turismo, em nome do Secretário Caio Braga e toda sua equipe, aos pastores das igrejas evangélicas e a AME (Associação de Ministros Evangélicos de Ipiaú). 

“Que evento fantástico! Estou muito feliz em ter visto cada apresentação e pelo sucesso dessa linda festa dos evangélicos. Parabéns a todos os envolvidos e, em especial, a cada pessoa presente que veio prestigiar”, comentou a prefeita Maria. 

A Prefeitura de Ipiaú reconhece o trabalho desempenhado pelas igrejas evangélicas do município e atribuído a isso, deu total apoio para a realização do evento, o que significou um ato de amor, fé e reconhecimento pela comunidade evangélica. 

Danny Muniz: DECOM/ Prefeitura de Ipiaú 

Argentinos elegem presidente sem conseguir prever o dia de amanhã

O  peronista Sergio Massa, o ultraliberal Javier Milei e a macrista Patricia Bullrich, candidatos à presidência da Argentina

Os argentinos vão às urnas neste domingo (22) sem conseguir prever o dia de amanhã. “Não tenho ideia do que vai acontecer na segunda [23], mas sei que estaremos piores, e não melhores”, diz o comerciante Juan González, 52, enquanto remarca os preços dos alfajores em um dos típicos “kioscos” de Buenos Aires.

O clima no país vizinho é de profunda incerteza diante de uma eleição que pode mudar drasticamente, ou não, o dia a dia da população. O pleito ocorre depois de meses de uma aflitiva espera vendo o dólar e os preços subirem, enquanto o governo tenta segurar as pontas até que se defina quem será presidente a partir de 10 de dezembro, no lugar do ausente Alberto Fernández.

São três as principais possibilidades consideradas, prevendo sempre uma vantagem do ultraliberal Javier Milei, que completa 53 anos neste sábado (21). Candidato mais votado nas primárias de agosto, ele tem como promessas centrais trocar os pesos por dólares, acabar com o Banco Central e diminuir drasticamente o Estado num país habituado há 20 anos com subsídios.

Uma das expectativas, pelas pesquisas feitas até a última semana, é que ele vá a um segundo turno em 19 de novembro com o atual ministro da Economia, Sergio Massa, 51. O candidato governista e peronista carrega o feito de ainda estar entre os favoritos mesmo gerindo sucessivas corridas cambiais e uma inflação de 138% ao ano, uma das maiores do mundo.

Considerando, porém, o nível de ineditismo e indefinição dessas eleições no país —que até o surgimento de Milei era marcado pela polarização—, a macrista Patricia Bullrich, 67, ainda tem chances. Se ela conseguir desbancar Massa, será a primeira vez em quatro décadas de democracia que o peronismo não chega a um segundo turno ou ganha no primeiro.

Isso também ocorrerá caso a terceira possibilidade se confirme e Milei vença já no primeiro turno, como seus apoiadores passaram a entoar em atos de campanha nas últimas semanas. Para isso, ele precisa atingir 45% dos votos válidos, ou 40% e 10 pontos percentuais de diferença para o segundo colocado. Nas primárias, ele alcançou 30%.

Para o Brasil, que tem a Argentina como terceiro maior parceiro comercial, está em jogo uma relação de proximidade com Lula, embora seja improvável que Milei corte totalmente o vínculo com seu principal importador e exportador. A equipe do ultraliberal defende rever o Mercosul e se opõe à entrada no Brics, mas diz que o setor privado pode “comercializar com quem quiser”. Fernando Haddad admitiu que está preocupado.

Para os argentinos, as principais preocupações são a inflação, há um ano e meio em primeiro lugar, e depois a violência. O país atravessa sua terceira grande crise econômica recente, com um déficit fiscal insistente, alta dívida externa, moeda sem credibilidade e falta de dólares nos cofres públicos, o que engrossa as filas da pobreza.

Agora, não se sabe o que vai acontecer com o dólar, e consequentemente com os preços, a partir desta segunda, por isso a vida cotidiana se dividiu em “antes das eleições” e “depois das eleições” nos últimos tempos.

Quem podia adiantou o pagamento de bens mais caros e correu para adquirir a moeda americana nos bancos, no mercado financeiro ou nas casas de câmbio paralelas —muitas paralisaram a venda nos últimos dias, ameaçadas por controles do governo e guardando suas cédulas para uma eventual explosão da divisa após o pleito.

Quem não podia muitas vezes teve que reduzir o consumo, sufocado pelo aumento dos preços impulsionados pela vitória de Milei e por medidas de Massa desde as primárias. Diante das incertezas, importações estão paradas nos portos, e parte dos vendedores decidiu segurar seus produtos duráveis.

Empresas também anteciparam salários e 13º, para se livrar dos pesos e permitir que funcionários façam o mesmo. “Meu chefe nos chamou nesta quinta [19] e disse que nos pagaria metade do salário de novembro. Anunciaram como uma medida positiva, mas não é, não é normal”, conta a advogada Sofía, 28, que não quis ter o sobrenome divulgado.

A corrida ao dólar é um movimento comum na Argentina antes de eleições, mas dessa vez se acentuou diante de um candidato com propostas cujos efeitos são imprevisíveis.

Até agora, avaliam analistas, um eventual caos social tem sido contido por uma taxa de desemprego baixa, por um consumo e atividade econômica que não vão mal —apesar de começarem a dar sinais de esgotamento— e pela ligação histórica do governo atual com a maioria dos sindicatos e movimentos sociais.

Há temor, porém, de que a situação saia do controle de alguma forma a depender do que ocorra nas urnas e depois que um novo governo assumir, como se ensaiou depois das primárias. Naquela semana, o dólar explodiu, muitas vendas se paralisaram e uma onda de saques atingiu supermercados e pequenos comércios, sendo contida em poucos dias.

Na reta final, Massa lançou mão de fortes restrições para tentar conter o dólar e não prejudicar sua candidatura. Apesar de ser o rosto de uma economia em crise e parte de um governo reprovado por oito em cada dez argentinos, o economista e ex-deputado é visto como viável por não ser um peronista tradicional e estar mais ao centro.

Já Milei tentou reforçar seu discurso “anticasta” e anticorrupção, seu “plano motosserra” contra os gastos públicos e sua dolarização, o que desperta tanto o voto de protesto quanto de esperança no eleitor. Com uma carreira construída no mundo acadêmico, o também economista ganhou fama bradando suas opiniões radicais em programas de TV, que o catapultaram a deputado e depois a presidenciável em 2021.

Bullrich, por sua vez, deu uma guinada ao centro depois do susto das primárias, chamando seu rival interno Horacio Larreta para fazer parte da equipe. Deixou de dar tanta ênfase ao seu lado linha-dura na segurança, ministério que comandou sob Mauricio Macri (2015-2019), inverteu os papéis e passou a se apresentar como terceira via ao peronismo e o “louco” Milei.

Ela tem nas mãos o futuro da até então principal força opositora da Argentina, que a depender dos resultados deste domingo pode mostrar sobrevida ou afundar-se na irrelevância. Nenhuma hipótese está descartada.

Júlia Barbon/Folhapress

Bombardeios deixam aeroportos sírios em Damasco e Alepo fora de serviço

Bombardeios destruíram os dois principais aeroportos da Síria, em Damasco e Alepo, informa a agência de notícias local Sana, citando uma fonte militar, enquanto o Ministério dos Transportes diz que os voos foram desviados para Latakia, cidade costeira no noroeste do país

É a segunda vez desde o início do conflito que a Síria acusa o Exército de Israel de atingir simultaneamente os dois aeroportos, alvos recorrentes dos ataques contra áreas sob controle governamental.

Os episódios elevam o risco de uma conflagração regional na esteira do mortífero ataque do grupo terrorista palestino Hamas e da declaração de guerra israelense

“O inimigo israelita realizou um ataque aéreo contra os aeroportos internacionais de Damasco e Alepo”, disse uma fonte militar num comunicado divulgado pela agência.

Essas ações “mataram um trabalhador civil no aeroporto de Damasco e feriram outro”, disse a fonte militar. “Os danos materiais nas pistas do aeroporto deixaram-nas fora de serviço”, acrescentou o comunicado.

A fonte explicou que os ataques “simultâneos” foram “dirigidos do Mediterrâneo para o oeste de Latakia e das Colinas de Golã ocupadas”.

No dia 12 de outubro, ações simultâneas de Israel deixaram essas duas infraestruturas fora de serviço, disseram as autoridades sírias.

Além disso, no fim de semana passado, bombardeios israelenses feriram cinco pessoas no aeroporto de Alepo, disse uma organização de monitoramento da guerra, e paralisaram o aeroporto, segundo as autoridades locais.

Durante mais de uma década de guerra na Síria, Israel lançou centenas de ataques aéreos contra o país vizinho, principalmente contra posições de tropas governamentais, forças pró-Irã e combatentes do grupo libanês Hezbollah.

Israel raramente relata estes ataques em solo sírio, mas tem argumentado repetidamente que não permitirá que o seu inimigo iraniano aumente a sua presença no país vizinho.

Folhapress

Ipiaú enfrenta Itamaraju neste domingo em busca de vantagem crucial para próximo confronto

Foto: Nailton Borges/Giro Ipiaú

Neste domingo (22) o estádio Pedro Caetano, em Ipiaú, será palco do aguardado confronto entre a seleção de Ipiaú e Itamaraju, válido pelas quartas de final do Campeonato Intermunicipal Ednaldo Rodrigues Gomes 2023. Após uma vitória expressiva sobre a seleção de Cachoeira no último domingo, a equipe ipiauense está motivada e determinada a conquistar um resultado positivo em casa.

O time de Ipiaú, comandado pelo técnico Guto Chalup, dedicou-se intensamente aos treinos nesta semana, visando obter um excelente desempenho diante de sua torcida. A vitória no jogo de ida é crucial para que a equipe viaje até Itamaraju com uma vantagem considerável, tornando a disputa da partida de volta mais favorável.

A torcida ipiauense está empolgada e promete lotar o estádio Pedro Caetano para apoiar sua seleção. Entretanto, devido ao incidente ocorrido no jogo contra Cachoeira, a Polícia Militar determinou novas medidas de segurança, incluindo a revista minuciosa de todos os torcedores, proibição de cerveja e outras bebidas em latas e garrafas, assim como fogos de artifícios com torcedores.

Essas medidas visam garantir a tranquilidade e a integridade de todos os presentes no estádio. As seleções entram em campo às 15h, mas a Polícia Militar solicita que os torcedores cheguem mais cedo no estádio que terá os portões abertos às 13h.  (Giro Ipiaú)

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